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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Universidade auxilia pessoas na elaboração de currículos on-line


Especialistas em recursos humanos ajudarão os candidatos


O primeiro contato que o selecionador tem com o candidato é o currículo. Ele é a porta de entrada para a companhia que se quer trabalhar. Por isso, é muito importante que a apresentação seja bem estruturada e tenha informações precisas e coerentes. Pensando nisso, a Universidade UNG disponibilizará 150 vagas para auxiliar pessoas na elaboração e revisão de currículos.

O currículo é seu cartão de visitas para abrir as portas para a entrevista que sempre desejou. Nele estão contidas informações mais relevantes sobre suas qualificações para a vaga desejada. "Em tempos de pandemia, elaborar um bom currículo pode ter uma grande diferença para o processo seletivo, com vagas tão escassas no mercado de trabalho, e, por isso, não podemos ter poucas informações ou cometer excessos", explica a coordenadora do curso de Recursos Humanos da Universidade UNG, Regina Fernandes.

Segundo ela, um currículo atrativo é aquele que visualmente vai "chamar a atenção do contratante por ter uma boa formatação, informações relevantes e, principalmente, não ter erros de português", ressalta.

Os interessados devem entrar em contato pelo do e-mail: gestaorh.gua@ung.br, até o dia 31 de maio. Após o período de inscrições, professores solicitarão os dados para elaboração ou revisão do currículo. O tempo de devolução do conteúdo é de até 72 horas.


Saúde mental é fundamental para produtividade na pandemia


Empresas devem fornecer um ambiente seguro para os colaboradores


Em tempos de pandemia, surgem muitas incertezas e dúvidas sobre o futuro. O mercado de trabalho mudou e, com a crise, a saúde mental tem sido cada vez mais lembrada no ambiente corporativo. Mas como isso afeta na rotina de produtividade? Na avaliação do médico psiquiatra Luan Diego, um funcionário feliz e motivado, é um profissional mais ativo na empresa. “Estamos vivendo um momento de muita pressão psicológica. Será que vamos ter emprego? Como vai ser depois da pandemia? Essas questões assombram o colaborador e o papel dos gestores é fazer com que os funcionários se sintam seguros e essenciais naquele ambiente”, explica. 
O ideal é que as empresas se adequem a metas, tranquilizem os trabalhadores e incentivem a sensação de pertencimento dentro da companhia. “É importante que os gestores se lembrem que estão lidando com humanos. Pessoas que têm sentimentos, crises, ansiedade, medo e inseguranças. Dar um tratamento mais humanizado, principalmente nesse momento de pandemia, ajuda a tranquilizar os colaboradores”, afirma o psiquiatra. 
O que diz a lei 

É papel das empresas cuidarem do bem estar mental dos funcionários? Na avaliação do advogado trabalhista André Santos, sim. Ele alerta que as companhias podem ser responsabilizadas tanto por ação quanto por omissão. “A empresa é obrigada a manter o ambiente de trabalho seguro e o bem estar de todos (está na CLT). Não existe obrigatoriedade de disponibilizar psicólogos, por exemplo, mas essa é uma medida essencial para tornar o local de trabalho mais acolhedor”, explica. 

A companhia também pode ser responsabilizada se for comprovado que ela causou transtornos mentais ou agravou o quadro de saúde dos funcionários.  “Se for provado que a doença tem relação direta com questões ligadas ao ambiente de trabalho, a empresa é responsabilizada e deverá pagar indenização moral e material”, conclui o especialista.  



Logística urbana ganha força com a pandemia



A logística é responsável pelas atividades de transporte, movimentação, armazenamento, produção e distribuição de produtos, tendo como principal objetivo facilitar o fluxo de materiais na cadeia produtiva, unindo produtos e serviços aos consumidores finais.

A partir da década de 1990, com o advento da internet e a consolidação da globalização, a logística vem passando por grandes transformações e novos termos e metodologias vão sendo incorporados a esta área. Um deles é a logística urbana, também conhecida pelas terminologias city logistics (logística da cidade) e last mile (última milha), a qual trata do processo de otimização das atividades logísticas e de transportes em áreas urbanas.

Tal conceito vem ganhando força nos últimos anos em consequência das evoluções tecnológicas e informacionais e do aumento da demanda de consumo, associado ao sistema de produção puxada e à necessidade de redução de estoques por parte das organizações e da explosão do e-commerce. Fatores estes que alteram a dinâmica de distribuição de cargas nos centros urbanos, onde as entregas passam a ser de volumes cada vez menores, com maior frequência e forma pulverizada.

De acordo com a E-bit, uma empresa Nielsen, os principais produtos comprados no e-commerce brasileiro são artigos de moda e acessórios, com ticket médio de R$ 169,00; juntamente com o setor de perfumaria, cosméticos e saúde, com ticket médio de R$ 197,00 — o que torna as entregas mais fracionadas com volumes de menor porte.

No entanto, neste cenário de pandemia enfrentado atualmente, em que muitas pessoas passaram a realizar isolamento social e teletrabalho (home office) a fim de evitar aglomerações, a logística urbana se tornou ainda mais evidente.  E enquanto presenciamos a redução de veículos e pessoas circulando pelas ruas, vemos o expressivo aumento do uso de aplicativos de delivery de refeições, alimentos e produtos em geral, como forma de evitar idas aos supermercados, restaurantes, farmácias e serviços em geral.

E assim, vemos um novo cenário, pós-pandemia, sendo desenhado também na logística, onde serão necessários cada vez mais profissionais capazes de trabalhar com softwares de roteirização e otimização de entregas/veículo, priorizando entregas por motos, bicicletas e até mesmo a pé.  Pensando neste cenário do “novo normal”, ideias de formas alternativas de entregas que, até então, soavam como futurísticas, começam a ganhar força, como é o caso dos drones e veículos autônomos.





Rafaela Aparecida de Almeida - professora da Escola de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter.



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