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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

A era dos protocolos


         A prática médica exige um conjunto de qualidades e habilidades. Em todos os momentos, deve-se pautar a assistência no humanismo, adotando condutas focadas realmente na saúde e bem-estar do paciente. 

Um bom médico não abre mão de uma anamnese apurada, de ouvir atentamente, de investigar, além de um minucioso exame físico. São premissas essenciais à Medicina; isso desde os tempos dos filósofos. 

Todo o restante é complementariedade: exames de imagem, novas tecnologias etc. Tem de ser utilizados quanto realmente há necessidade. 

O problema é que, em regra, protocolos foram institucionalizados indiscriminadamente na rede hospitalar. Quando um paciente entra, é imposto que uma série de condutas, exames e avaliações sejam realizadas, de forma a possibilitar mais ganho. 

Sendo objetivo: a saúde pouco importa para certos hospitais. Os pacientes são simplesmente ferramentas para fazer mais dinheiro. 

O resultado é que, atualmente, convivemos inclusive com óbitos originados pela falta de análise clínica, pela aberração de priorizar interesses outros que não o atendimento qualificado e a vida humana.

Aliás, faz algumas décadas, os valores da Medicina têm sido vilipendiados. Também por responsabilidade de escolas médicas mercantilistas, sem estrutura adequada à formação, a começar pela carência de um corpo docente de excelência.
Sempre destaco que só existe uma maneira de formar bons profissionais em nossa área. É pelo exemplo, é à beira do leito, transferindo saberes. 

Ao fugir desse caminho, pouco a pouco, abrimos frente para o malfeito. Como constatamos agora nesta era de protocolos abusivos, de ostentação da tecnologia. 

Tecnologia, obviamente, vira ameaça à saúde e à vida, se usada por instituições oportunistas e médicos incompetentes. O risco é agravado pela cultura do dr. Google, com milhões de informações equivocadas, errôneas e sem fundamento científico.

O Brasil precisa abrir os olhos e todos devemos compreender que é obrigação se contrapor à inversão de princípios. Na saúde, aliás, como em todos os campos, a competência, a dignidade, a honestidade e a transparência têm de ser regra. 

Apenas com essa visão e com muito trabalho iremos mudar e conseguiremos deixar de ser um país promessa e nos tornar uma grande nação. 

Prática médica exige raciocínio clínico, hipotético, dedutivo. Cada paciente é único e assim deve ser encarado, analisado e tratado. Não existem iguais entre pessoas. Nem os gêmeos intrauterinos. Nessa área, o médico é e sempre será soberano.




Antonio Carlos Lopes - presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. 



Mofo: quais são os perigos à saúde e como prevenir?


Confira tudo que você precisa saber sobre esse fungo que é um pesadelo dentro de casa

Materiais porosos como gesso, madeira e MDF estão mais propensos a proliferação do mofo


Apesar de ser formado por estruturas microscópicas, o mofo pode ser um enorme pesadelo dentro de casa. Capazes de tirar o sono de qualquer morador, eles impactam diretamente na saúde e na qualidade de vida das pessoas que frequentam os locais onde estão presentes.

No décor, o mofo também é um grande problema, além de deixar o ambiente com uma aparência desagradável, eles atingem com frequência materiais porosos, como a madeira, pedra, gesso e MDF, que facilitam a reprodução desses fungos, principalmente atrás de móveis, guarnições ou rodapés fabricados a partir dessas matérias-primas.
Mas você conhece as principais causas que favorecem o aparecimento desse fungo e todos os riscos à saúde?

Para esclarecer as dúvidas, a Indústria Santa Luzia separou tudo que você precisa saber sobre o mofo e as principais dicas para tratar e prevenir a proliferação dentro de casa. Confira:


Riscos

Os sinais mais comuns em pessoas que convivem constantemente com o mofo são dores de cabeça constantes, sangramento no nariz, fadiga, dificuldade em respirar, sinusite, asma, bronquite, tosse, náuseas e infeções crônicas.


Causas

Facilmente identificado no visual, o mofo se prolifera com facilidade em locais úmidos como cozinhas e banheiros, além de ambientes quentes e escuros. O alerta é dobrado se você residir em uma região onde a combinação entre temperatura e umidade relativa do ar elevadas é frequente. O micro-organismo se espalha pelo ar e, se encontrar condições favoráveis em outros espaços, se multiplica.


Como tratar / prevenir

As principais medidas para evitar a reprodução desses fungos são buscar maneiras de manter os ambientes bem arejados, permitindo a entrada de luz solar, além de tratar e investigar possíveis infiltrações. Realize manutenções periódicas em aparelhos domésticos que podem gerar umidade, como o ar-condicionado.

A higienização do ambiente é fundamental: caso já exista mofo no ambiente, limpe os fungos das superfícies duras com água e detergente, mas não deixe o ambiente molhado por um longo período de tempo. Além disso, evite a concentração de materiais porosos dentro de casa, que são mais propensos a serem afetados pelos fungos, como a madeira, gesso e o MDF.


Alternativa

Para substituir alguns desses materiais uma ótima aposta é optar pelos produtos Santa Luzia. Com um vasto portfólio de rodapés, guarnições, rodameios e rodatetos, as linhas da marca são compostas de perfis decorativos que levam como matéria-prima resíduos plásticos reciclados. O principal insumo é o Isopor®, conhecido tecnicamente como poliestireno expandido ou simplesmente EPS.

Todos os perfis da Santa Luzia oferecem mais vantagens do que materiais como a madeira ou MDF. Por conta das características da matéria-prima de plástico reciclado, eles apresentam grande resistência à umidade, além de um maior tempo de vida útil, pois suas propriedades não estão suscetíveis ao ataque de qualquer tipo de pragas, fungos ou mofo.
 

Quanto à estética, os produtos levam personalidade e elegância aos ambientes sem deixar de lado a praticidade: reproduzem fielmente o efeito da madeira e outros materiais e já saem acabados de fábrica, ou seja, não precisam de nenhum trabalho prévio na superfície antes de instalá-los.




Indústria Santa Luzia
0300 145 1300

Os desafios para a alimentação das crianças


Como se alimentar de maneira saudável é um desafio constante na rotina de todas as famílias. Mas, na prática, não é tão fácil reproduzir o que tanto se sabe na teoria. Tratando-se de crianças então, o desafio é ainda maior. Especialistas ouvidas pelo Ministério da Saúde apontam desafios da alimentação infantil e dão dicas de como melhorar a relação com a comida.

O leite materno é o primeiro alimento da criança. Ele é o alimento ideal, pois é totalmente adaptado às necessidades do bebê nos primeiros anos de vida. Um dos primeiros desafios é iniciar a amamentação exclusiva e mantê-la mesmo quando a mãe retornar ao trabalho ou até mesmo quando a criança for para a creche. O Ministério da Saúde recomenda que a criança seja amamentada já na primeira hora de vida e por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. A dica é contar com uma rede de apoio dentro de casa, no trabalho e na creche para manter esse vínculo.

Marun David Cury, pediatra e diretor titular de Defesa Profissional da Associação Paulista de Medicina (APM), afirma que o leite materno é o alimento mais completo para o recém-nascido e o lactante. Segundo ele “Contém todas as vitaminas necessárias para o desenvolvimento da criança, a quantidade correta de proteína e açúcar e, o mais importante disso tudo, são os anticorpos. Além da dinâmica de sucção no seio é muito intensa e importante para o desenvolvimento neurológica e motor da língua, deglutição, da fala e posicionamento dos dentes”.


Planejamento 

“A chegada da criança é uma oportunidade para a família se conectar mais com a alimentação saudável”, explica a professora associada do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Inês Rugani. Por isso, o planejamento da alimentação deve fazer parte da rotina da casa, pois facilita na hora de oferecer alimentos à criança e à toda família. “A habilidade culinária doméstica não é só saber cozinhar e temperar, é todo esse planejamento, é simplificar, deixar adiantado algumas preparações para que se possa ter um dia a dia tranquilo neste aspecto. Para que a alimentação não seja um problema, mas um espaço de cuidado e de exercício do afeto”, reforça a professora Rugani.


Complementos 

Outro desafio passa pela introdução alimentar. Para a nutricionista e professora da pós-graduação da Pediatria da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Márcia Vitolo, no primeiro ano de vida é importante garantir que a criança receba uma alimentação adequada, pois ela não tem autonomia e depende totalmente da família. A dica é oferecer alimentos naturais, da época e manter a regra de não oferecer açúcar antes dos dois anos de idade. “Não dar açúcar nos primeiros anos de vida retarda o prazer pelo açúcar, a criança não vai dar preferência a esse tipo de alimento”, informa Vitolo.

Elsa Giugliani, Professora titular de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) reforça a importância de começar a alimentação complementar de forma favorável. “Na fase dos dois primeiros anos de vida está se construindo os hábitos alimentares da criança”, destaca. Por isso é importante oferecer alimentos saudáveis para as crianças e evitar a oferta dos não saudáveis.

O hábito da alimentação saudável já na infância é fundamental por refletir definitivamente ao longo de toda a vida da criança. É extremamente importante contar com a orientação e acompanhamento de um pediatra para se informar a respeito da introdução dos alimentos, consistência, textura e o valor nutritivo. Para Marun “a alimentação infantil é um ato de educação alimentar, amor e responsabilidade. Os pais têm o compromisso com a formação intelectual e mental dos filhos. Uma alimentação correta trará tudo isso à criança em desenvolvimento”, enfatiza.

Não substituir as refeições principais por lanche é mais um desafio da alimentação infantil. O recomendado é ofertar comida e garantir que a criança pequena esteja com fome na hora de se alimentar. “Isso quer dizer que a criança não deve ter comido nada antes da refeição e nem ter tomado suco. O suco tira o apetite da criança e recupera a glicose sem muito esforço”, frisa Márcia Vitolo. A família e os cuidadores devem estar atentos aos sinais de fome e de saciedade da criança.


FIQUE LIGADO

Outros desafios também merecem destaque: evitar a exposição a telas durante a alimentação; evitar a exposição à publicidade que estimule o consumo de alimentos ultraprocessados (formulações industriais que normalmente tem pouca comida de verdade na sua composição); ter acesso às informações adequadas sobre alimentação saudável; mudar hábitos familiares que desfavoreçam a alimentação saudável.




Fonte – Ministério da Saúde


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