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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Carreta Novartis da Saúde chega a São Paulo para combate à hanseníase e outras doenças de pele, como o câncer



  • Serviço de saúde está percorrendo o país há 10 anos, oferecendo diagnóstico e tratamento para hanseníase.
  • Estado de São Paulo registrou 1.232 novos casos da doença em 20171.


 Após percorrer diversos estados do Brasil, a Carreta Novartis da Saúde chega em São Paulo no início de outubro para levar atendimento gratuito e exames para o combate à hanseníase e outras doenças de pele, incluindo cânceres, à população local. Além do diagnóstico e tratamento das diferentes doenças de pele, os profissionais de saúde presentes esclarecerão dúvidas sobre hanseníase – doença infecciosa crônica e curável que causa, sobretudo, lesões de pele e danos aos nervos.

A primeira cidade a receber o atendimento gratuito será Franca, que contará com o serviço do caminhão itinerante nos dias 7 e 8 de outubro. Depois de Franca, a carreta segue percorrendo o interior do estado até o fim de outubro, passando por Igarapava, Ituverava, Ipuã e, por fim, pelo município de Sales Oliveira.

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica e curável que causa, sobretudo, lesões de pele e danos aos nervos. A doença já deveria estar erradicada, mas atinge cerca de 30 mil pessoas no país ao ano². Em 2017, foram notificados 1.232 casos novos de hanseníase no estado de São Paulo, um coeficiente de detecção anual de 2,73/100.000 habitantes.

O Brasil está em segundo lugar no ranking de países com novos casos de hanseníase², segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

No entanto, há uma redução de 34,1% no número de novos casos diagnosticados no país entre 2006 e 2015³. A queda é reflexo de uma série de ações implantadas para o enfrentamento da doença, como é o caso da Carreta Novartis da Saúde.


Combate à doença no país

A Carreta Novartis da Saúde está em atividade há 10 anos e já realizou mais de 70 mil atendimentos. Trata-se de um caminhão itinerante com cinco consultórios e um laboratório que percorre estados brasileiros, oferecendo atendimento gratuito e exames, além de esclarecer dúvidas e conscientizar a população sobre a prevenção.

Após o diagnóstico, os pacientes recebem o tratamento completo por meio de medicamentos da Novartis doados à Organização Mundial da Saúde (OMS), que os repassa a países como o Brasil. O tratamento poliquimioterapia (PQT), que está disponível gratuitamente em toda a rede pública do Brasil, cura a hanseníase, interrompe sua transmissão e previne as deformidades.

Além do atendimento à população, a Carreta realiza o treinamento de profissionais da área da saúde pública em parceria com a Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos e Tuberculosos (DAHW).

O projeto é resultado de uma parceria com o Ministério da Saúde, com apoio do CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e do CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), que buscam a erradicação da doença até 2020.

A hanseníase, comumente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que lesiona os nervos periféricos e reduz a sensibilidade da pele. Geralmente, o distúrbio ocasiona manchas esbranquiçadas em áreas como mãos, pés e olhos, mas também pode afetar o rosto, as orelhas, nádegas, braços, pernas e costas.




Novartis




Referência 
  1. Portal da Saúde. Ministério da Saúde. Disponível em: www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/hanseniase/dados/hans_sh_deteccao_prevalencia.pdf. Acesso em 20/09/2019
  2. Portal da Saúde. Ministério da saúde. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/editoria/saude/2017/01/novos-casos-de-hanseniase-registram-reducao-de-34-na-ultima-decada. Acesso em: 09/01/2019.
  3. Portal da Saúde. Ministério da saúde. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/editoria/saude/2017/01/novos-casos-de-hanseniase-registram-reducao-de-34-na-ultima-decada. Acesso em: 09/01/2019.
 

Outubro Rosa: 5 atitudes que ajudam a prevenir o câncer de mama


Neste mês é celebrado o Outubro Rosa, movimento criado com o objetivo de conscientizar a população sobre a prevenção e controle do câncer de mama, que é considerado o mais comum entre as mulheres no mundo. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil terá, até o final deste ano, mais de 57 mil novos casos da doença e pode chegar 14,3 mil óbitos até o período. 

Para diminuir as chances do desenvolvimento da doença, as mulheres devem tomar alguns cuidados com a sua saúde. A ginecologista de São Paulo, Dra. Maria Elisa Noriler, aponta 5 dicas de comportamento que auxiliam na prevenção da doença.


Fique de olho na balança e pratique exercícios físicos – Pessoas que estão acima do peso podem produzir mais estrogênio e esse hormônio pode favorecer o aparecimento do câncer de mama;


Aposte em uma alimentação saudável – Adote uma dieta rica em frutas, vegetais, carne magra e cereais, que ajudam a regular o metabolismo. Já produtos açucarados, industrializados e gordurosos devem ser evitados, pois além de aumentarem o peso da paciente, alteram os hormônios e desregulam as funções do corpo;


Faça o auto-exame – Tocar e observar as mamas cinco dias após o término da menstruação pode ajudar na percepção de mudanças (nódulos, secreções e alterações na cor da pele), que podem indicar algum problema;


Amamente seu filho – Durante a amamentação a mulher deixa de sofrer ações dos hormônios que podem causar o câncer de mama.


Fique atenta ao seu histórico familiar – Mulheres que tiveram casos de câncer de mama em parentes de primeiro grau devem comunicar seu médico durante as consultas e iniciar precocemente os exames preventivos.






Dra. Maria Elisa Noriler - Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. É Médica Preceptora de Ginecologia e responsável pelo setor de Ginecologia Endócrina InfantoPuberal e Climatério do Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha desde fevereiro de 2010. Facebook.com/dra.mariaelisanoriler

Outubro Rosa: reconstrução de mama renova autoestima depois de câncer


Cirurgia plástica, com uso de próteses ou não, contribui para que a vida da mulher tenha o mínimo de alteração possível após o tratamento


As mulheres que reconstroem as mamas depois de um câncer ganham a autoestima de volta e a sensação de que a fase ruim passou e tudo segue normalmente. Com os contornos e a harmonia do corpo que sempre tiveram, as pacientes levam sua vida com o mínimo de alteração possível após o tratamento, tanto no sentido estético e social quanto no âmbito sexual e emocional. 

De acordo com o cirurgião plástico Dr. Eduardo Lintz, discípulo do Dr. Ivo Pitanguy e docente do Instituto Ivo Pitanguy, todas as técnicas de reconstrução de mama, total ou parcial, com uso de próteses ou não, beneficiam a mulher. “A intenção é que as pacientes sintam-se bonitas e bem com sua imagem e percebam que podem seguir com suas vidas e relacionamentos com naturalidade após o fim do tratamento”, observa o médico.

Dr. Lintz reforça que a prótese não causa nenhum problema de saúde. Segundo o especialista, próteses de boas marcas, confiáveis e com registro em dia não oferecem risco às pacientes e não ampliam a incidência de retorno da doença (recidiva). “Não há aumento do risco de câncer para pacientes que possuem silicone para avolumar esteticamente as mamas”, garante o cirurgião plástico.

 Dr. Lintz reforça que a prótese não causa nenhum problema de saúde. Segundo o especialista, próteses de boas marcas, confiáveis e com registro em dia não oferecem risco às pacientes e não ampliam a incidência de retorno da doença (recidiva). “Não há aumento do risco de câncer para pacientes que possuem silicone para avolumar esteticamente as mamas”, garante o cirurgião plástico.


 Tratamentos indicados para diagnóstico de câncer de mama

 O tratamento do câncer de mama é bastante individualizado. De acordo com Dra. Maria Carolina Coutinho, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e assistente da Clínica Eduardo Lintz, cada caso pode ter uma abordagem completamente diferente do outro. Em linhas gerais, os principais tratamentos são:

 Cirurgia da mama (mastectomia ou conservadora)

Quase sempre indicada, a técnica e a extensão da cirurgia vão depender do tamanho do tumor, de sua localização na mama, do tamanho da mama, do estágio da doença.

 Quimioterapia;

Radioterapia;

Hormonioterapia: indicada para pacientes com tumores que possuem receptores para o hormônio estrógeno. Sua função é tentar prevenir recidivas.

Imunoterapia: indicada para pacientes com tumores que possuem receptores chamados HER2. Esse receptor é muito estudado nos dias atuais e há drogas que agem diretamente no seu bloqueio.


Principais causas do câncer de mama:

 Como todo tipo de câncer, é uma doença que não apresenta uma única causa. No entanto, alguns fatores de risco são observados para a doença:

- menarca (primeira menstruação) precoce e menopausa tardia;

- ausência de gestações;

- ausência de amamentação;

- obesidade;

- sedentarismo;

- tabagismo e consumo de álcool;

- alimentação industrializada e com excesso de gordura;

- estilo de vida muito estressante;

- 5% de incidência provocadas pela genética (por exemplo, caso da atriz Angelina Jolie)


 Idade para iniciar o autoexame e mamografia

 O autoexame deve ser feito a partir da primeira menstruação. Maria Carolina ressalta que há muitas doenças benignas das mamas em que surgem nódulos e cistos, principalmente durante o período menstrual, gravidez e amamentação. Por isso o aparecimento de um nódulo não deve causar pânico. Nesse caso, a mulher deve consultar um ginecologista ou mastologista.

 A mamografia está indicada após os 40 anos de idade. Antes disso o exame de rastreamento é o ultrassom de mamas, e deve ser feito anualmente junto com os preventivos do ginecologista (papanicolau). Em mulheres com parentes de primeiro grau que tiveram câncer de mama (mãe ou irmã), a primeira mamografia deve ser feita aos 35 anos.





Fontes:
 Dr. Eduardo Lintz - Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Sociedade Americana de Cirurgia Plástica; professor assistente do Instituto  Pitanguy e chefe do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital do Coração- SP.

Maria Carolina Coutinho - Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; Vice- Presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras - Regional SP; Médica Cirurgiã Assistente do Serviço de Cirurgia Plástica e Reparadora do Hospital Perola Byington e assistente da Clínica Eduardo  Lintz.


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