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quinta-feira, 31 de maio de 2018

O que é a transformação digital e como iniciar em minha loja on-line?



Muito se fala de transformação digital em todo o mundo, mas ainda há dúvidas relacionadas aos seus efeitos práticos e aplicabilidade no mercado em geral. No mundo de lojas virtuais não é diferente. A principal questão existente é: como realizar a transformação digital em um produto que já é “digital”?

Daqui em diante, na sua leitura, tenha em mente que a transformação digital é estratégica e deveria estar presente em todos os planos estratégicos das empresas. Seus conceitos e aplicabilidades são tão importantes quanto saber onde fará os investimentos, por exemplo.

Voltando à nossa questão-chave, essa resposta é o motivo para iniciar a transformação digital em e-commerces de qualquer segmento, pois o prisma de ser virtual, vender pela internet, operacionalizar um negócio via web ou até mesmo mobile não é ser digital, pois para ser, precisa ser ágil, ser inovador, atender bem seu cliente, elevar seus indicadores, otimizar processos internos, consequentemente, se destacando frente aos seus concorrentes.

Para atingir essas características positivas, vejo a transformação digital sendo composta por três pilares de evolução: cultural, processual e tecnológica.

A evolução cultural é o mais difícil e o principal dos pilares. Nessa tratativa, os impactados são os colaboradores, funcionários e até prestadores serviços. Ou seja, lida basicamente com pessoas que são a base de qualquer organização. Aqui, você repensará a cultura da sua organização com o objetivo de melhorar o trabalho das pessoas para que reflita em seu resultado corporativo. A frase que norteará suas ações neste pilar é: “pessoas empoderadas e felizes geram resultado”.

As pessoas precisam estar engajadas para a melhoria e transformação na empresa na qual trabalham, pois elas serão diretamente impactadas pela transformação. Aliás, quem faz a transformação são elas.

A evolução processual é o pilar base que sustenta os outros dois pilares. É por ela que o gestor engaja seu time (cultural) e seu produto (tecnológico) a evoluir continuamente. Processos não significam burocracia. Processos bem elaborados e adequados à sua empresa e negócio são fundamentais para a transformação digital. Neste pilar de evolução encaixo os métodos ágeis difundidos no mercado e escalados em todas as áreas da empresa. A frase que norteará suas ações neste pilar é: “o mínimo de processos necessários para que as pessoas façam o melhor trabalho possível a fim de atingir os objetivos”.

A evolução tecnológica para um e-commerce é o pilar de saída (resultado) dos outros dois pilares. Compreender e aplicar a melhor solução tecnológica significa vender mais. Relembrando: não estou tratando a respeito de plataforma do e-commerce, ou sobre a linguagem de programação. Estamos tratando de estratégia. A tecnologia lhe trará inovação. Puxará a sua empresa para se diferenciar em um mercado tão competitivo quando o de lojas on-line. A frase que norteará suas ações neste pilar é: “evoluir em tecnologia é sobreviver, devo testar tendências”.

Toda a aplicabilidade para os pilares descritos acima deve ser refletida em seu produto. Pense sempre em seu produto e não em seus projetos, pois a evolução do produto é contínua. Isso altera significativamente o modelo de sua organização e como todos executarão suas tarefas. Isso fará com que o engajamento das pessoas cresça.
Enfim, terá como resultado uma melhoria contínua em sua eficiência e eficácia.

Atingir a transformação digital não é fácil. Emprega-se muito trabalho, atinge todas as áreas da organização, mas é um caminho necessário e sem volta. Coloque a transformação digital em seus valores corporativos, ou trabalhe para isso. Tenha ao seu lado pessoas que são aderentes a estes valores e conceitos e inicie já a sua transformação digital.





Carlos Eduardo Silva Tabosa - especialista em Sistemas de Informação pela UMC, tem MBA pela FGV-SP e é Gerente de Negócios da OPAH IT Consulting, consultoria de TI especializada em inovação e desenvolvimento de soluções customizadas para as mais variadas áreas de mercado e necessidades apresentadas pelas companhias.

5 dicas para praticar a empatia da vida a dois


Certamente você já deve ter ouvido falar de empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro, “calçar os sapatos do outro para sentir onde o calo aperta”. Mas, será que você pratica a empatia no seu dia a dia, especialmente no seu relacionamento amoroso?

Quando seu (sua) parceiro (a) chega mal-humorado depois do trabalho, você costuma criticá-lo (a) por isso ou se colocar no lugar dele (dela) e oferece apoio? E quando sua mulher está de TPM, você costuma entender ou acha que é frescura? De acordo com especialistas no tema, a empatia vai muito além de perceber como o outro está se sentindo.

“A empatia só acontece quando há uma conexão verdadeira com o outro e quando conseguimos deixar o individualismo de lado, assim como as críticas e julgamentos”, comenta a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal e família e cofundadora do Instituto do Casal.

“Para sermos empáticos precisamos pensar muito mais no que é bom para o casal do que para nós mesmos. A empatia nos obriga a entender que nossos interesses e necessidades nem sempre serão os mesmos do nosso (a) parceiro (a), portanto precisaremos ceder em alguns momentos e isso dentro de um casamento é uma constante”, diz Marina.  


Empatia e conexão andam juntas
 
Segundo a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, a conexão é fundamental para praticar a empatia. “O ser humano é um ser gregário, social. Isso significa que precisamos uns dos outros para vivermos. Nós crescemos como indivíduos por meio da conexão e não do isolamento. Portanto, a empatia é fundamental na vida a dois, familiar e social, pois nos ajuda a criar e a fortalecer essa conexão”.

A empatia acontece em alguns aspectos, como o emocional, o cognitivo e o compassivo. “A empatia emocional é quando percebemos o sofrimento, a felicidade, a preocupação do (da) parceiro (a). Mas, não basta notar o que o outro sente. Precisamos de uma compreensão verdadeira do que o outro está passando, assim como precisamos adotar uma atitude de compaixão para que o outro se sinta melhor, se sinta amado e apoiado”, dizem as especialistas.

Curiosamente, na pesquisa realizada pelo Instituto do Casal em 2016, o medo de não se sentir amado e apoiado foi o terceiro no ranking dos principais medos dos casais brasileiros e ficou na frente, inclusive, do medo de ser traído. Assim, esse dado corrobora o fato da empatia ser fundamental na vida a dois.

“Um exemplo é quando o (a) parceiro (a) chega do trabalho mais tarde, estressado (a) e cansado (a). Você sente que há algo errado, que o outro não está bem, mas acaba fazendo um comentário com tom crítico ou julgador, como: “você precisa aprender a dizer não”, “você é muito caxias”, etc. “Neste exemplo a empatia ficou apenas no emocional. O cônjuge não foi capaz de aplicar a compaixão e demonstrar uma atitude de apoio”, cita Denise.

Dicas

 
1- Menos julgamento, mais apoio: Todos nós em certos momentos iremos julgar pessoas e situações, pois isso faz parte de sermos humanos. Entretanto, quanto menos julgarmos, mais empáticos seremos. E quando não julgamos, fica mais fácil não criticar.


2- Ofereça seu melhor estado: a presença. Vivemos na era da hiperconectividade graças aos celulares e outras tecnologias. E isso é um convite à desconexão entre o casal. Como você vai perceber se o outro está bem ou mal com a cara enfiada na tela do celular ou trocando mensagens com aquele grupo divertido do whatsApp? Lembre-se que a tecnologia te afasta de quem está perto para te aproximar de quem está longe.


3- Importe-se de verdade: Evite supor ou imaginar do que o outro precisa, pois isso aumenta a desconexão e afasta a empatia. Ofereça apoio genuíno, pratique a escuta ativa, pratique a tolerância.


4- Não faça uma competição de sentimentos: Quando o outro está angustiado por algum motivo, evite dizer que tudo vai ficar bem, que não é nada, que você passou por algo pior. Todas essas colocações afastam a empatia. Evite querer resolver o problema logo de cara. Se você faz isso, pode levar o outro a encerrar o assunto e ficar ainda pior. A dica é dar espaço para o outro desabar, falar o que sente e sustentar a conversa até que se esvazie.


5- Pratique a tolerância: A tolerância tem tudo a ver com a empatia. Na verdade, uma completa a outra. Você não precisa abrir mão de suas opiniões ou crenças, mas precisa entender que todos são livres para pensarem e agirem de maneiras que nem sempre serão iguais as suas.

Por fim, como disse o poeta inglês John Donne: “Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; cada homem é um pedaço do continente, uma parte do todo”. Assim, como parte de um todo precisamos trazer a empatia para o nosso dia a dia, certamente seremos parceiros melhores, pais melhores e pessoas melhores”, finalizam Denise e Marina.


Você vive na sombra de alguém ou trilha seu próprio caminho?


Para Fernanda Surian, é muito comum escolhermos alguém que admiramos como exemplo ou meta. Mas existe um problema quando essa pessoa acaba se tornando uma imagem forte demais.


 “Ter um posicionamento pessoal assertivo e consciente é a melhor forma de não ficar à sombra de ninguém e trilhar seu próprio caminho”. A frase e da atleta e criadora do primeiro curso de inglês para o mercado de Crossfit, Fernanda Surian. Ela uniu suas duas paixões para trilhar um caminho único e autoral, e reforça: “quando escolhemos ídolos, corremos um risco grande de perdermos a nossa identidade, e de acabarmos construindo um plano de vida que não é exatamente nosso, e pode inclusive estar fora do nosso alcance, um fator de frustração constante”.

Para ela, ter um modelo é bom, faz acreditar, nos faz mais fortes, nos impulsiona. “O problema é quando esse modelo fica grande demais, importante demais, acima das nossas próprias capacidades. E é aí que começamos a perder para a meta. Quando isso acontece, as chances de desistirmos são grandes”. Ela explica como lida com o assunto: “O primeiro passo, no meu caso, para escapar de objetivos inatingíveis, foi o autoconhecimento. Quando a gente se conhece, sabe quais são as nossas capacidades, nossas limitações, nossos traumas, nossas questões pessoais, fica mais fácil planejar de forma consciente”, reforça.

O segundo passo, segundo Fernanda, é o posicionamento pessoal: “se a gente deixar, a sociedade nos engole em segundos, ditando o que temos que fazer, como temos que fazer, quais as melhores oportunidades, quais os melhores resultados. Não! Honestamente, comigo, isso não cola mais. Saber quem a gente é permite que a gente escolha por conta própria, inclusive o que exatamente nos faz feliz. Nem sempre é o que esperam de nós, certo?”

Separar o que é crença pessoal, o que é imposição pessoal, o que é praxe no meio em que estamos inseridos, como é o Crossfit para a atleta, é fundamental para saber reconhecer o que realmente importa: “abrir mão desse posicionamento para agradar aos outros, acredite, é a pior saída e pode trazer muita dor de cabeça lá na frente”, lembra Fernanda.

Por isso, ela enfatiza a importância de sermos nossa “pessoa mais especial”. “Se eu tenho ídolos? Claro. Não ter em quem se espelhar é um pouco triste, né? Sejam pessoas do esporte, do inglês, da vida, tenho modelos nos quais me inspiro para seguir e ir além, para me desafiar e para ser uma pessoa melhor a cada dia”. Mas a atleta explica: “a Fernanda continua sendo meu foco de trabalho, é para ela que busco os melhores treinos, a melhor alimentação, mais qualidade de vida. Sei que é dessa maneira que eu vou deixar minha marca e ser capaz de contribuir de verdade para vida de outras pessoas”.




Fernanda Surian


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