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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Alianças: um símbolo de cumplicidade no casamento



Com vários significados e histórias ao longo do tempo, os anéis se tornaram tradição no matrimônio por representarem o amor de um casal


O casamento é algo muito importante na vida de um casal, e uma etapa emocionante é a escolha das alianças. A própria palavra, por si só, revela que há um acordo, uma cumplicidade e pacto entre duas partes – que é, afinal, o que as alianças representam na união de duas pessoas. São muitas as histórias da simbologia delas neste evento único na vida de um homem e de uma mulher; histórias que remetem a milhares de anos.

Os anéis são cheios de significados. Eram usados como talismãs, transações comerciais, símbolo de status ou promessa de amor. No Egito Antigo eram conhecidos por serem a representação de algo íntimo e eram feitos de tecido ou couro – um círculo que não possui início nem fim, representando a vida eterna e o amor imortal. Eles acreditam que o quarto dedo da mão ligava uma veia especial diretamente com o coração e por isso que esse dedo é, até os dias atuais, o oficial para uso da aliança de casamento.

Na Grécia, o uso de alianças não era restrito somente ao matrimônio, mas era um sinal de cuidado e afeição. Eram confeccionadas em ferro imantado para garantir que os corações dos noivos – o noivado surgiu nesta época – permanecessem conectados para sempre; e para "fugir" das demais, nasceu a tradição de usá-la na mão esquerda. Elas podiam – e ainda podem – ser feitas de diversos tipos de materiais, mas atualmente o mais comum é ouro, devido a sua alta durabilidade. E representam, ao longo da história da humanidade, amor, comprometimento, fidelidade e cumplicidade.

Hoje existem diversos modelos, desde lisas até totalmente cravejadas de pedras preciosas. "A grande variedade de alianças que encontramos hoje se deve ao fato de que cada casal tem a sua história, a sua personalidade. Logo, há opções para todos os gostos", afirma Ana Paula Araújo Soares, da Ourominas Joias. As alianças lisas são clássicas e tradicionais, e pode ser confeccionada em ouro amarelo, ouro rosé, ouro branco ou mesclados. A grande vantagem dela é que pode ser combinada com outros anéis sem atrapalhar o visual.

Já as alianças cravejadas de diamantes não são apenas um mero status. "Os diamantes são associados à eternidade, pois são muito duradouros, e ao amor – simbolizando perfeitamente os sentimentos do casal", conta Paula. Algumas delas podem vir totalmente cobertas com a pedra em formatos diferentes e em diversos tamanhos; outras podem ter apenas uma metade coberta e a outra metade lisa.

Muitas vezes também a noiva deseja uma pedra discreta e bem-feminina, enquanto o noivo quer algo simples e sem muito brilho, e é por isso que também há opções de a aliança da noiva vir com pedras pequenas e delicadas ou apenas posicionadas ao centro, enquanto as do noivo seguem a tradicional toda lisa – como a Madri e a Berlin, da Ourominas Joias (foto).

Ao longo dos anos, esse símbolo de amor e cumplicidade tem ganhado cada vez mais força em sua tradição, e cada vez mais inovação em novas peças que se complementam à moda e aos looks do dia a dia, sem deixar o seu maior significado de lado: de celebrar o amor entre duas pessoas.





Gastos com educação pesam no orçamento familiar. Material escolar têm até 50% de Impostos




O ano mal começou e os pais já se deparam com mais uma preocupação: a compra do material escolar. Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação- IBPT os tributos embutidos nos produtos escolares continuam muito altos,  chegando a até 50% do preço do material. “Mesmo tendo abatimento no Imposto de Renda, os gastos com educação pesam muito no orçamento familiar”, argumenta João Eloi Olenike, presidente executivo do Instituto.

Sem escapatória,  o levantamento da incidência tributária nos itens da lista escolar feito pelo IBPT mostra que nos preços de alguns produtos os tributos equivalem a quase metade do seu valor, como a caneta, que tem (47,49%) de impostos, caderno (34,99%) e a régua com (44,65%).

O leão não está para brincadeira, e só pensa em engordar os cofres do governo, por exemplo, a cola (42,71%), o estojo (40,33%), a lancheira, (39,74%), o fichário (39,38%), o papel sulfite (37,77%), a agenda (43,19%), e  todos esses encargos são apenas para pagar os tributos federais, estaduais e municipais.

Os tributos estão embutidos em todos os itens, à exceção dos livros didáticos. Mas, mesmo assim, apesar de possuírem imunidade de impostos, a incidência de encargos sobre a folha de pagamento e o sobre o lucro da sua venda, faz ainda com que tragam uma carga tributária de (15,52%), ou seja, os consumidores perdem de todos os lados.

“É triste verificar que o governo não dá nenhum incentivo à educação que é uma necessidade básica de todos os cidadãos. No Brasil além do consumidor não receber um serviço de qualidade, ainda é altamente tributado. Os percentuais de tributos sobre os materiais escolares deveriam ser menores já que são indispensáveis para o aprendizado e desenvolvimento das crianças e jovens. Infelizmente, o alto custo dos produtos é um dos fatores que podem dificultar o acesso destes brasileiros à educação”,  comenta o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike.

PRODUTOS
TRIBUTOS %
Agenda escolar
43,19%
Apontador
43,19%
Borracha escolar
43,19%
Caderno Universitário
34,99%
Caneta
49,95%
Cola
42,71%
Estojos para lápis
40,33%
Fichário
39,38%
Folhas para Fichário
37,77%
Lancheiras
39,74%
Lápis
34,99%
Livro escolar
15,52%
Papel carbono
38,68%
Papel Pardo
34,99%
Papel Sulfite
37,77%
Pastas em Geral
39,97%
Pastas Plásticas
40,09%
Plástico 0,15
39,89%
Régua
44,65%
Tinta Guache
36,13%
Tinta Plástica
36,22%
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT





Sobre o IBPT: O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) teve sua origem no ano de 1992. Desde sua fundação, o IBPT se dedica ao estudo do complexo sistema tributário no país, sendo reconhecido pela adoção de uma linguagem clara e precisa à sociedade sobre a realidade tributária brasileira. O IBPT também lançou bases e fundamentos para viabilizar a lógica da transparência fiscal, promovendo conscientização tributária no entendimento sobre um Estado eficiente. 



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