Pesquisar no Blog

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Quem mexeu no meu bom humor? Um guia pessoal para manter a positividade nos negócios



Você já trabalhou em um ambiente tóxico? Se sim, sabe o quão negativo é atuar ao lado de pessoas desmotivadas, constantemente reclamando de suas funções e insatisfeitas com o desenvolvimento de suas carreiras. Quase que inevitavelmente, você acaba sendo influenciado por toda aquela carga negativa que pode transformar, sem meias palavras, seu cotidiano profissional em um verdadeiro inferno.

Quando passamos para o outro lado de uma organização, ou seja, a partir do momento que começamos a liderar uma equipe, dois dos nossos maiores desafios são:

  • Manter nossos colaboradores motivados;
  • Permanecer em um estado de espírito positivo, mesmo diante de dificuldades, visto que, um líder constantemente mal-humorado só irá corroborar para um péssimo ambiente de trabalho.
Além do mais, uma coisa importante jamais deve ser esquecida: pessoas positivas são também muito mais eficientes. Alguns estudos apontam que colaboradores de bom humor são capazes de resolver até 20% mais problemas difíceis do que funcionários mal humorados.

Pensando nisso, listei sete dicas práticas e objetivas que uso no meu dia a dia para continuar com a motivação em alta, mesmo diante dos comuns obstáculos de nossa rotina. Que tal acompanhar? Acredito que as dicas podem ser válidas também para você!


01. Trabalhe a aceitação: as coisas nunca são como você imagina

Qualquer pessoa que já tirou uma ideia do papel e a concretizou na vida real sabe: há sempre mudanças entre aquilo que idealizamos e o que foi, de fato, realizado. Isso ocorre porque tudo que imaginamos, obviamente, só existe no plano das ideias. 

Por isso, um bom líder deve ter serenidade para aceitar as eventuais alterações de rota que ocorrem em várias etapas de nossa vida profissional – da execução de um plano estratégico a fundação de uma empresa. 


Isso não quer dizer, claro, que você não precise ser exigente consigo ou com sua equipe na execução de metas, mas sim, que deve ter a sabedoria para compreender que o objetivo alcançado pode diferir - às vezes em detalhes e em vários casos para melhor - da ideia inicial. 


02. Treine seu cérebro com a mudança de hábitos

Se você é naturalmente tenso ou um mal-humorado crônico, saiba que é possível treinar seu cérebro para adotar uma postura mais positiva. Dentre as técnicas para conquistar tal feito, acredito que não há nada melhor do que adotar certas rotinas mais coerentes com uma visão positiva da vida.

Dentre estes hábitos, cito três que considero bem interessantes:

  • Eventualmente, faça listas diárias com coisas agradáveis que lhe ocorreram: há sempre algo a se valorizar;
  • Incentive alguém: passar um reforço positivo para um colaborador é uma forma de exercitar a empatia;
  • Cuide de sua mente: envolva-se com atividades capazes de tornar a sua rotina mais leve e prazerosa. Escolha uma atividade que seja a sua cara. Muita gente encontra na corrida uma válvula de escape para o stress do dia a dia. O Yoga é uma opção que cuida do físico e do espírito, ou mesmo tocar um instrumento musical pode te levar a relaxar e renovar as energias. Eu encontrei no Muay Thai, a fonte que me garante relaxamento e renovação. 

03. ‘Apaixone’ seus colaboradores e construa boas relações

Do mesmo modo que estar rodeado de pessoas negativas afeta a forma como você enxerga seu trabalho, conviver com colaboradores bem-humorados é uma ótima maneira de manter-se, você também, mais motivado. 

Para tanto, é crucial construir boas relações e, sempre que possível, ser um líder inspirador, capaz de fazer suas equipes se apaixonarem pelo trabalho que estão desenvolvendo. Contratar quem, de fato, ama o que faz facilita em muito a estratégia. Durante um processo seletivo, investigue mais do que os quesitos técnicos e entenda se o candidato caiu de paraquedas na profissão ou, de fato, escolheu aquele caminho para a vida.


04. Seja sincero, mas não perca a empatia

Como você se sente quando alguém lhe faz uma crítica em público? Pode ser sincero, a experiência não é muito agradável, certo? 

Neste sentido, é sempre de bom tom adotar uma prática simples, mas eficaz: elogie em público e aponte as falhas pessoalmente. Deste modo, além de não expor seus funcionários, você estabelecerá uma relação de respeito e confiança para com eles. 


Entenda o contexto de cada situação e seja empático para não perder o controle de suas equipes. 


05. Valorize seus sucessos e não se martirize com as falhas

É muito comum darmos pouco valor as nossas conquistas, sobretudo quando estamos falando de pequenos sucessos do cotidiano. De modo contrário, costumamos dar um peso enorme e desproporcional aos nossos equívocos.
O segrego aqui é alterar essa lógica. Entenda seus erros e procure melhorar, mas de nada adianta alimentar um sentimento de culpa no ambiente de trabalho. Além disso, dê valor para cada ação bem-feita de sua jornada, pois elas podem ser a base de sua motivação para os dias difíceis.


06. Concentre-se em você e nas suas atividades

Você já reparou que quando estamos com a cabeça cheia de demandas tendemos a perder o humor e a motivação muito rapidamente? Para evitar o acúmulo de exigências internas, concentre-se em você e na realização de uma atividade de cada vez.

Afinal de contas, é melhor fazer uma atividade bem-feita do que várias tarefas mal executadas. Este processo irá te ajudar, inclusive, a organizar melhor suas obrigações e reduzir o tempo de entrega de qualquer incumbência. 


07. Por fim, descanse!

Ninguém é de ferro, não é mesmo? Sendo assim, qualquer um ficará mal-humorado se não tiver uma boa noite de sono. Recarregue as energias para ser capaz de “contaminar” seu ambiente de trabalho com boas vibrações.
 




Braulio Lalau de Carvalho - CEO da Orbitall, empresa do Grupo Stefanini



Nível de exigência elevado dos processos seletivos preocupa candidatos a estágio, aponta pesquisa



Especialistas indicam caminho para fugir deste efeito adverso da crise do emprego


O número de concorrentes nos processos seletivos aumentou ao mesmo passo em que as vagas no mercado de trabalho diminuíram. Segundo especialistas do setor, o ano de 2017 é um momento de reestruturação de mercado e não de crescimento, isso porque a crise desacelerou, no entanto, a recuperação avança lentamente e ainda não é capaz de enxugar todos os prejuízos causados pelos últimos anos de retração na economia brasileira.

Diante disso, uma pesquisa exclusiva, realizada pela Companhia de Estágios – consultoria e assessoria especializada em programas de estágio e trainee – mostrou que os jovens que ainda frequentam as salas de aulas, buscam nos programas de estágio uma saída para continuarem desenvolvendo suas carreiras. Para eles o pior efeito dos percalços da economia é justamente a falta de oportunidades, mas entre aquelas que surgem no mercado, outros dois fatores preocupam os aspirantes: a maior competitividade e o nível elevado de exigência dos recrutadores.

Crise econômica intensifica os desafios para os mais jovens

A busca por uma colocação já faz parte da rotina de 14 milhões de brasileiros – segundo o IBGE, 13,6% da população do país estava desempregada entre fevereiro e abril de 2017. Entre os jovens, com idade até 25 anos, este cenário é ainda mais preocupante, pois os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) revelam que essa é a faixa etária mais atingida pelo desemprego atualmente. Diante disso muitos buscam alternativas para driblar os desafios e não ficarem à margem do mercado de trabalho.

Efeito colateral

Segundo Rafael Pinheiro, gerente de recursos humanos, um dos principais fatores que contribuem para a maior taxa de desocupação entre os jovens é o fato de que os familiares também perderam seus postos: “O desemprego dos pais acaba fazendo com que os jovens tenham de ir para o mercado, em vista de complementar a renda familiar, no entanto, a falta de experiência e de capacitação dificulta ainda mais a contratação dessa parcela da mão de obra brasileira”. Para o especialista, o aumento da competitividade entre esses candidatos é um efeito colateral do encolhimento do mercado formal “Se existem mais candidatos no mercado celetista, naturalmente ele se tornará mais rigoroso, deixando à margem quem não tem experiência. Tais fatores colaboram para que o jovem tenha uma visão ainda mais pessimista em relação às oportunidades”.

Disputa acirrada

Para aqueles que estudam, o estágio tem sido uma das melhores opções por apresentar números atraentes e oportunidades de desenvolvimento, no entanto, a competitividade também aumentou nesta modalidade – dados internos da Companhia de Estágios mostram que somente no primeiro semestre de 2016, o número de inscritos nos programas de estágio apresentou um crescimento exponencial de 17,6% em comparação com o mesmo período de 2015 – e, naturalmente, o cenário faz com que os processos seletivos fiquem mais criteriosos. Contudo, tal panorama afeta significativamente a percepção dos jovens em relação às oportunidades – é o que aponta um levantamento exclusivo feito pela consultoria.  No estudo, que contou com 2.193 estudantes de todas as regiões do país, 62,7% dos entrevistados alegaram que um dos efeitos mais amargos da crise é a falta de chances de ingressar no mercado. A segunda pior consequência desse período, de acordo com o estudo, é, justamente, a maior competitividade – apontada por 14,7% dos jovens. No mesmo páreo, com 14,7% das respostas, está o maior nível de exigência dos empregadores.

 “Com a queda no número de contratações e a grande procura, os candidatos são escolhidos a dedo, para atender melhor às necessidades da empresa, por isso a seleção se torna mais extensa, porque acaba exigindo um filtro maior por parte dos recrutadores” – justifica Pinheiro. De acordo com o especialista, nesse cenário, é essencial buscar compreender o mercado de trabalho e se adaptar de modo a atender as exigências das empresas: “essas são medidas fundamentais para se tornar um candidato mais competitivo e se destacar nos processos seletivos” – afirma.

Qualificação x percepção do mercado

De acordo com Tiago Mavichian, diretor da Companhia de Estágios, outro ponto a ser considerado é que, em virtude do orçamento mais modesto, muitos estudantes tiveram que adiar ou, até mesmo, desistir de investimentos na carreira durante a crise “A impossibilidade de se aprimorar acaba abalando a autoconfiança e a própria percepção do estudante em relação ao mercado. Para este público que geralmente já não possui experiência profissional, as qualificações são determinantes, pois este é o diferencial que eles podem apresentar no momento da entrevista. Se o jovem, por algum motivo, não consegue apresentar um bom currículo, ficará, além de menos competitivo, menos seguro diante dos recrutadores”. E esta, segundo a pesquisa, é a realidade de boa parte dos candidatos a estágio – mais de 30% dos participantes alegaram não ter apostado em especializações ou cursos extracurriculares no último ano justamente pela falta de recursos financeiros.

Superando os desafios

Para os especialistas, investir em qualificação é a chave para se sobressair nesse momento de grande concorrência. Pinheiro afirma que hoje se buscam competências mais alinhadas com a cultura da empresa, portanto investir em qualificação é essencial para disputar vagas e se sair bem em processos seletivos, que se tornaram mais extensos atualmente. E para aqueles que estão com o orçamento apertado, o consultor dá a dica: “É possível apostar no voluntariado, que além de proporcionar uma vivência de mercado e experiência profissional, ainda agrega valor ao currículo, desenvolvendo e demonstrando qualidades interpessoais altamente desejadas no meio corporativo, participar das empresas juniores e entidades acadêmicas também é uma ótima opção. Além disso, atualmente os jovens podem contar com as ferramentas digitais, tanto na busca por vagas quanto na hora de valorizar o currículo. Sites especializados e fóruns colaborativos, muitas vezes gratuitos, tem se mostrado de grande valia nesse momento”. – finaliza Pinheiro.



Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources





Inteligência emocional deve ser ensinada na escola




A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) - proposta de padronização curricular e de transformação do ensino formal em um processo de troca, de construção de conhecimento mais humanizado - tem potencial para modificar o cenário da educação no Brasil.

A BNCC prevê uma padronização do currículo escolar da Educação Básica (que engloba os Ensinos Infantil, Fundamental e Médio). Trata-se de um documento que servirá como um parâmetro para os educadores e coordenadores pedagógicos, e cuja finalidade é sanar o problema da desigualdade de conteúdos ministrados em território nacional.

Mas como tornar essa mudança possível?

Na medida em que o processo de amadurecimento emocional do ser humano é visto como um desafio a ser trabalhado nas escolas, as dificuldades enfrentadas no ensino da inteligência cognitiva poderão ser vistas e melhoradas de forma transdisciplinar, perpassando por todos os campos do conhecimento, podendo ter influências positivas na formação do indivíduo.

Apesar da educação ter objetivo de desenvolver o ser humano de forma integral, por muito tempo, seu foco estava voltado para o desenvolvimento cognitivo. Vale lembrar que o ensino tradicional, separado por disciplinas, tem se mostrado ineficaz na formação dos estudantes. Muitos alunos ao se depararem com alguma dificuldade ou frustração sobre alguma matéria ou avaliação, ficam desmotivados a buscarem o conhecimento e a enfrentar esse desafio.

A importância das habilidades socioemocionais e comunicativas para a aprendizagem é tamanha que, no texto da BNCC, elas são reconhecidas como as competências necessárias aos indivíduos no século XXI. Essas habilidades atuam diretamente no aprendizado, possibilitando que o indivíduo compreenda melhor o sentido da educação na sua formação.

Não basta saber um conteúdo. É preciso ponderar suas aplicações na construção de uma sociedade mais igualitária. O acesso à educação de habilidades interpessoais contribui para a formação de indivíduos éticos que promovem a cidadania, o respeito, além de desenvolver outras características, como: ser mais seguros, inovadores, questionadores e empreendedores.

Outra vantagem dessa abordagem mais humanista nas escolas é a erradicação do bullying. Realidade na maioria das escolas brasileiras e mundiais, esse fenômeno é responsável pelo baixo rendimento dos alunos e pelo afastamento de jovens da escola, provocando até o suicídio infantil.

Desta forma, a educação voltada também para o desenvolvimento da inteligência socioemocional se faz imprescindível diante das mudanças constantes que a sociedade, bem como as relações humanas, enfrentam. Saber resolver conflitos, ter criatividade para se reinventar diante de crises e conseguir superá-las, buscar construir uma sociedade mais justa, não são habilidades inatas.

Por isso, somente com uma educação voltada para a construção desses valores é que será possível atingir estes objetivos.






Camila Cury - Psicóloga e Diretora da Escola da Inteligência, Programa Educacional idealizado pelo renomado psiquiatra, escritor e pesquisador, Augusto Cury, que tem como objetivo desenvolver a educação socioemocional no ambiente escolar.

Escola da Inteligência:
Facebook: facebook.com/escoladainteligencia   
 Twitter: @programaei 





Posts mais acessados