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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Tempos de mudanças - O desafio das marcas para manter-se em evidência



“É preciso correr muito para ficar no mesmo lugar. Se você quiser chegar a outro lugar, corra duas vezes mais”. Esta enfática frase está presente no diálogo entre duas personagens na obra de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas.
 Era o presságio da atual situação das marcas. A globalização estimulou a concorrência e, em muitos mercados, as grandes marcas não estão disputando participação com rivais tradicionais, mas com participantes locais emergentes.

 Hoje, é preciso andar muito rápido para manter-se no mesmo lugar.

A barreira responsável por dificultar a entrada de novas marcas no mercado e que, consequentemente, protegia alguns setores da economia, está sendo destruída pela internet. Com a tecnologia, foi possível ampliar os horizontes e abrir espaços para novas marcas contatarem os respectivos consumidores. No entanto, os clientes estão mais céticos a respeito das empresas, principalmente, em relação aos bancos e governos. Uma pesquisa realizada pela agência de marketing Havas constatou que somente um a cada cinco consumidores norte-americanos e um a cada três clientes europeus confia nas marcas.

Compreender os sinais de mudanças e elaborar estratégias, que garantam a relevância da empresa, é primordial para permanecer ativo no mercado. Caso contrário, poderá sofrer a “vaporização”, termo criado para referir-se a empresas que simplesmente desaparecem.

Segundo a premissa de brand equity, teoria criada nos anos 1980 pelo renomado professor de marketing, David Aaker, o valor adicional de um produto ou serviço influencia diretamente na forma como o consumidor age em relação à marca. Ainda de acordo com o autor, três fatores são essenciais: conscientização, adaptação e agilidade para acompanhar o ritmo das mudanças. A conscientização costumava ser direta, ainda que cara. O comercial de TV, se produzido e veiculado corretamente, atingiria até 60% do público-alvo.

Antes, a interação entre empresa e cliente era um monólogo. Atualmente, a internet democratizou a natureza da conversa, possibilitou ao consumidor validar a autenticidade das empresas. As marcas, por outro lado, estão expandindo as atividades e conectam-se ativamente nas redes sociais, mantendo o contato direto com o público. Tendo em vista que cada pessoa está exposta a, aproximadamente, três mil logos por dia, a criatividade e agilidade das empresas necessitam aflorar para estabelecer uma conexão real. A adoção de um diálogo transparente e virtuoso com os clientes não é por si só a solução, porém, é a primeira etapa para conquistar participação no mercado.

As marcas predominantes no “share of mind”, ou seja, aquelas que são facilmente associadas e lembradas pelos consumidores, possuem algo em comum: coragem para inovar e transmitir a essência da empresa nas campanhas. A Apple com a proposta “Pense Diferente” (do inglês, Think Different) colocou a companhia ao lado daqueles que “são loucos o suficiente para achar que podem mudar o mundo”.  Porém, com a globalização e o fácil acesso às informações, as pessoas estão mais sofisticadas e exigentes, por meio de ferramentas e das redes sociais checam a credibilidade do produto e do fabricante.

É possível perceber evidências conflitantes sobre quão profundamente os consumidores comprometem-se com as marcas. O que fica claro é: eles não desejam ter algum vínculo com a marca, pois não se importam. E, neste caso, importar-se com algo é o ponto crucial. Engana-se quem considera uma commodity menos importante, os clientes buscam a experiência da compra, e não apenas o produto final. A Uber transformou um simples serviço em algo inovador, trazendo aos usuários essa nova maneira de consumir.

Em suma, as companhias precisam olhar para o negócio com perspectiva externa e interna. É primordial compreender como a marca e a empresa são percebidas. Deve-se examinar o comportamento, perfil demográfico do cliente, expansão da tecnologia, ponderar o foco das startups e empreendedores. Essas mudanças revolucionárias são inerentes a nossa época. É vital, enfim, atualizar-se duas vezes mais rápido para manter-se, no mínimo, onde está.






Marcio Ikemori - sócio da KPMG no Brasil
Site: kpmg.com/BR
Facebook: facebook.com/KPMGBrasil  




COMO APRENDER INGLÊS COM SUA SÉRIE FAVORITA



Veja algumas dicas de como aprender inglês e se divertir assistindo séries


Falar inglês é algo imprescindível nos dias de hoje, porém, além do estudo da língua, é necessário praticar e compreender os termos utilizados no dia a dia dos americanos.

Mas, como é possível se aproximar do vocabulário mais cotidiano sem a necessidade de realizar um intercâmbio?

Através das novas tecnologias e sistemas de streaming de vídeo, como a Netflix, hoje temos acesso a milhares de séries americanas que nos aproximam do inglês falado no dia a dia. “As séries colaboram muito para o aprendizado da língua inglesa, pois aproxima o aluno da realidade do inglês e traz a oportunidade de expandir o vocabulário, principalmente com as gírias” explica Luis Junior, coordenador da Seven Idiomas.

Mais do que simplesmente assistir às séries com legenda em inglês, Luis Junior dá algumas dicas de como aproveitar ao máximo este momento de descontração para aprender o idioma.


1) Escolha da série: É importante optar por uma série que tenha um contexto mais cotidiano. As séries estilo “sitcom” são uma boa indicação, pois são comédias com situações de rotina. Algumas sugestões de séries são Friends, How I met your mother, Two and a Half Man, entre tantas outras.

The big bang Theory, apesar de ser uma sitcom, utiliza termos técnicos que podem ser de difícil compreensão. As séries com vocabulário muito específico não são muito indicadas para aprender os termos mais cotidianos.

2) Saiba o que está assistindo: O próximo passo é conhecer o conteúdo que será assistido. É importante, antes de iniciar a série em inglês, assistir o episódio com legendas em português. Se a pessoa entende o assunto, fica mais fácil compreender a mecânica do idioma.

3) Siga o seu ritmo. Cada pessoa aprende com sua própria velocidade. Portanto, a pessoa não deve desanimar caso não consiga entender tudo de primeira. É importante também evitar comparações, pois cada um possui um ritmo de aprendizagem.

4) Estabeleça Metas! Elas te auxiliarão a manter o foco. Entretanto, metas muito grande para um curto período de tempo poderão causar frustração. 





10 mandamentos para escrever um currículo em inglês



O mercado de trabalho no Brasil está atravessando um momento muito difícil e os jovens são os que mais sofrem com o desemprego no país, de acordo com a Associação Brasileira de Tecnologia Educacional. Com as dificuldades, o inglês se tornou um diferencial e é tão importante que as empresas exigem, em muitas ocasiões, o curriculum vitae (CV) traduzido para o idioma. Este documento tem uma grande importância, pois pode dar acesso a entrevista de emprego. A redação deve, não só, ser feita com frases sucintas e sem erros ortográficos, como devem ter uma estrutura em consonância com as diretrizes de cada mercado.





A ABA English, escola de inglês online com mais de 15 milhões de alunos, sendo destes 1.5 milhão de brasileiros, elaborou uma lista com os 10 mandamentos para escrever um currículo perfeito em inglês, confira.




1.   Evite a tradução literal do CV brasileiro
Traduzir do português para o inglês de forma literal prova que o seu nível de conhecimento do idioma é mínimo, o que pode ser determinante na hora de selecionarem ou não o seu CV.

2.   Não é necessário incluir fotografia
A menos que a oferta exija expressamente uma fotografia do candidato, regra geral os CV no Reino Unido (UK) e nos Estados Unidos (US) não incluem foto.

3.   Não acrescente dados pessoais (apenas de contato)
Em determinados mercados, especialmente no americano e no britânico, os CV não incluem nem a data de nascimento, nem o estado civil do candidato, a fim de respeitar a legislação contra a discriminação. O que não pode faltar é um contato de celular (cell phone - US; mobile phone - UK) nem o endereço de e-mail.

4.   Utilize uma linguagem apropriada
Recorra a verbos de ação ao redigir o seu CV, para um maior profissionalismo e rigor (analyzed, coordinated, led, organized, supervized), evitando a repetição do pronome pessoal (eu) e alternando o início dos parágrafos com o verbo no gerúndio ou no passado particípio.

5.   Comece com um resumo
No início do seu CV acrescente um parágrafo de três a cinco linhas que descreva o seu perfil profissional e experiência anterior. Este parágrafo inicial será a sua carta de apresentação.

6.   Experiência e formação em ordem decrescente
No Reino Unido e nos Estados Unidos (UK e US), tanto a experiência como a formação devem ser enumeradas de forma decrescente. Ou seja, deve começar pelas experiências ou funções mais recentes até chegar às mais antigas.

7.   Mantenha uma estrutura
A ordem do CV também é levada em consideração. Não se esqueça de que este se trata de um primeiro contato visual da empresa com o candidato. Assim, divida o seu CV em seis partes: Dados pessoais (Personal details); Resumo (Summary); Experiência profissional (Work experience); Formação acadêmica (Education); Idiomas e outras competências (Language & Professional skills); e Outras informações e interesses (Other information & Interests).  Opcionalmente também pode incluir um parágrafo com as Principais Concretizações (Key Achievements), de forma a complementar o Resumo (Summary).

8.   Nunca inclua mentiras ou invente competências
Em muitas ocasiões, os CV incluem experiências profissionais, títulos ou níveis de conhecimento de idiomas elevados. Mentir quanto ao grau de domínio do inglês, dizendo que é fluente, quando tal não é verdade, é uma má estratégia, pois através de uma chamada telefônica com o responsável dos Recursos Humanos da empresa este pode detectar o seu verdadeiro nível.

9.   Limite-se seu CV em no máximo duas páginas
A extensão máxima de um CV em inglês deve ser de duas páginas. Uma boa forma de sintetizar o texto é incluir apenas as experiências e os cursos que valorizem a candidatura a que se propõe.

10.               Sempre revise antes de enviar
Antes de enviar o seu CV, verifique-o uma última vez, lendo tudo com muito cuidado, mesmo que já o tenha feito algumas vezes antes. Caso tenha dúvidas com alguma tradução em inglês, peça a um especialista da língua para rever o seu CV. Não se esqueça que pequenas falhas fazem toda a diferença.

A melhor forma de acompanhar um CV em inglês passa também pela capacidade de se expressar, de forma clara e consistente, numa entrevista de emprego. O aplicativo da ABA English, inclui um método de aprendizagem intuitivo, graças à visualização de filmes. Este aplicativo é uma solução para aqueles que querem atingir um nível avançado de inglês, mas não possuem tempo ou interesse para cursos convencionais.







ABA English
www.abaenglish.com ou para dispositivos móveis: App Store ou Google Play.




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