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segunda-feira, 20 de junho de 2016

É frio ou Calor? Mercur responde




Fisioterapeuta que atua na área de Pesquisa e Desenvolvimento da Mercur irá explicar na fanpage da empresa em quais situações de desconfortos é indicado o uso do frio ou de calor

Há séculos as aplicações de calor e do frio com fins terapêuticos têm sido realizadas. O procedimento auxilia no tratamento de diversas lesões e no alívio de dores em geral.  Porém, sempre surge a dúvida sobre qual fonte térmica é a indicada quando o objetivo é amenizar dores e desconfortos ou até mesmo para auxiliar no tratamento de alguma lesão.
Pensando nisso, a Mercur irá promover em sua fanpage um bate-papo sobre terapias de frio e calor com o fisioterapeuta Regis Severo, que atua no setor de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa. O “Mercur Responde” será realizado na próxima quinta-feira, dia 23 de junho, às 11 horas.

“Sabemos da importância deste assunto para o bem-estar das pessoas. As terapias de frio e calor são ferramentas valiosas para o tratamento de diversas lesões, porém muitas pessoas não conhecem esta alternativa de tratamento ou, muitas vezes, ficam na dúvida entre utilizar o frio ou calor. Além disso, a forma de aplicação, o tempo e a frequência de uso também geram muitas dúvidas, disseminar estas informações é extremamente importante”, comenta Regis.

Para participar do bate-papo, o internauta deve ficar ligado na página do
Facebook da Mercur (https://www.facebook.com/mercuroficial/?fref=ts) no dia e horário combinados.

Confira algumas curiosidades sobre terapias de frio e calor:
 
1. Cólicas em bebês, o uso do calor auxilia?
As cólicas são bastante comuns em bebês. A aplicação do calor através da bolsa para água quente ou bolsa térmica gel ajuda na redução da dor, pois auxilia no relaxamento dos músculos abdominais, que se encontram tensos nestes casos. É extremamente importante o cuidado com a temperatura, que deve ser apenas morna. Uma dica é para que os pais ou cuidadores apliquem antes a bolsa na região do seu antebraço, para verificar se a temperatura está agradável antes de ser aplicada no bebê. Outra dica importante é utilizar sempre a bolsa envolvida por uma toalha e nunca aplicar diretamente sobre a pele. O tempo de aplicação do calor pode ser entre 10 a 20 minutos, e após, uma massagem no local suave e com movimentos circulares leves pode auxiliar ainda mais na redução das cólicas.

2. Dor de dente? Utilizo gelo?
Quem já sofreu com dor de dente sabe o quanto algo gelado ajuda a amenizar essa sensação desagradável. A aplicação do frio de fato ajuda na redução da dor. O uso de bolsas de gelo ou bolsas de gel pode ser utilizada para minimizar as dores de dente, especialmente se a dor estiver associada à um processo inflamatório local. Porém, é importante sempre buscar orientação de um profissional da saúde, neste caso um dentista, para auxiliar na identificação das causas destes sintomas.

3. Dor de cabeça? É recomendável utilizar bolsa para água quente?
As dores de cabeça são bastante comuns, especialmente na população adulta e em fase ativa. Muitas vezes está associado a uma rotina corrida e aos estresses do dia a dia, o que causa tensões musculares que resultam em dor. Por outro lado, pode ser resultado de qualquer outra alteração no nosso organismo e nem sempre o frio ou calor irão ajudar. Porém, ouvimos relatos de pessoas que utilizam o frio para amenizar as dores de cabeça e enxaquecas e também há quem prefira o calor, e isto funciona muito bem! Tanto o frio quanto o calor podem auxiliar nas dores de cabeça. Quando estiver relacionada e acompanhada de dores cervicais ou nos ombros, a dor de cabeça pode ser resultado de uma tensão aumentada nestas regiões. Os músculos quando tensos comprimem nervos e vasos sanguíneos que passam pela região cervical e, nestes casos, o calor tende a relaxar estes músculos, e consequentemente auxilia na redução da dor. O frio pode ser aplicado na região da testa para amenizar a sensação de dor no local. Isto normalmente apresenta bons resultados, pois também relaxa os pequenos músculos localizados nesta região.

Você pode experimentar estas terapias, pois muitas vezes elas podem ser testadas antes da opção de algum medicamento. Já que é comum as pessoas fazerem o uso de analgésicos ou relaxantes musculares mesmo sem indicação médica.




Mercur: www.mercur.com.br
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 Twitter: @mercuroficial
 Youtube: Mercur S/A
Nas redes sociais, utilize a hashtag: #deumjeitobompratodomundo 

Energia renovável é a resposta para dilema entre crescimento e emissões de CO2





O setor de energia desempenha um papel crucial para o desenvolvimento sustentável do planeta neste século. Em um momento de transição para uma economia de baixo carbono, o principal desafio será equilibrar a demanda crescente por energia com o uso racional dos recursos naturais e a redução das emissões de gases de efeito estufa. Até 2050, a Organização das Nações Unidas estima que dois terços da população global, ou 6,3 bilhões de pessoas, estarão vivendos em centros urbanos. Isso equivale a uma nova cidade com 1,4 milhão de habitantes a cada semana nos próximos 36 anos. Será preciso uma preparação para atender à expansão econômica liderada pelos países emergentes, cujo padrão de consumo é inferior ao das nações desenvolvidas, o que exigirá a adoção de novas soluções sustentáveis para as cidades do futuro.

Diante desse contexto, tornam-se ainda mais relevantes os investimentos em fontes limpas de energia e em eficiência energética. De acordo com relatório da Agência Internacional de Energia Renovável, se a participação dessas fontes fosse dobrada para 36% até 2030 no mix energético global, os gastos ambientais evitados poderiam chegar a US$ 4,2 trilhões. Para alcançar essa realidade, será preciso que os países coordenem seus marcos regulatórios e estimulem o ingresso dessas fontes alternativas em suas matrizes de energia.

No Brasil, onde a média de consumo de energia elétrica per capita está em 2,5 mil kWh por ano, bem abaixo dos 8,2 mil kWh por ano das nações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a matriz elétrica contrasta com boa parte do mundo. Mais de 80% da geração é oriunda de fontes limpas, com ênfase para as hidrelétricas, enquanto em boa parte do mundo o carvão é o principal insumo. Um destaque recente no País tem sido o forte crescimento, apesar de já ter uma matriz limpa, da participação das energias renováveis alternativas, como a eólica, a solar e a biomassa, que já respondem por cerca de 15% da oferta elétrica interna. Isso sinaliza que, à medida que o consumo per capita brasileiro avançar, essa expansão da demanda será atendida por fontes renováveis de energia.

De fato, o futuro brasileiro no campo das renováveis é promissor: em usinas eólicas, o País já é um dos dez maiores geradores do mundo, com 8,6 mil MW, e detém potencial considerável, com mais de 300 mil MW de capacidade podendo ser adicionados nos próximos anos, volume equivalente a 21 hidrelétricas de Itaipu; em solar, a Aneel, o regulador local do setor elétrico, prevê que, até 2024, quase 5 milhões de pessoas produzam sua própria energia. A fonte, cuja participação atual na matriz não chega a 0,1%, poderia responder por 3% em dez anos, sem considerar o imenso potencial para o uso residencial e industrial. Até 2050, o governo brasileiro estima que a geração solar distribuída possa alcançar até 118 mil MW.

O caminho adotado pelo Brasil tem sido o de conciliar a contratação de energia por meio de leilões com participação de agentes privados em que as fontes alternativas têm importante papel. Exemplo está nas usinas eólicas. Em 2004, foi criado o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). Em 2009, estabeleceu-se um leilão anual com foco na contratação de usinas eólicas, para criar demanda firme à indústria fornecedora. O BNDES, banco de desenvolvimento local, passou a conceder empréstimos com juros mais baixos para aquisição de equipamentos com índice de nacionalização da produção superior a 60%.

Em 2009, o preço da energia eólica, que chegou a custar mais de US$ 57,08/MWh (US$ 1 = R$ 3,46) no início da década, despencou para US$ 39,07/MWh; atualmente, o preço está próximo ao patamar de algumas hidrelétricas. O Brasil contava com um fabricante de aerogeradores em 2004 e hoje conta com cerca de dez, com mais de 100 empresas participantes da cadeia produtiva eólica, muitas delas estrangeiras.

Dentro deste contexto global, a CPFL Energia aperfeiçoou, em 2009, o seu planejamento estratégico e reforçou a sustentabilidade em sua plataforma corporativa, priorizando investimento em fontes renováveis, inovação e uso inteligente dos recursos. Essa estratégia está suportada por investimentos em inovação e projetos de P&D direcionados às tecnologias verdes, como mobilidade elétrica. Esta é a nossa contribuição para que o País cumpra as suas metas no Acordo sobre Mudança Climática de Paris, quando se comprometeu, até 2030, a elevar de 10% para 23% o uso de energias renováveis alternativas na sua matriz elétrica.











Luiz Eduardo F. do Amaral Osorio

Vice-Presidente Jurídico e de Relações Institucionais da CPFL Energia

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