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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Altas temperaturas oferecem riscos a animais de estimação





Especialista indica quais são os melhores horários e locais de passeios, além de oferecer dicas para cuidados especiais com o pet durante o período

A chegada do verão não exige cuidados especiais apenas para crianças e adultos. Os animais de estimação também precisam de atenção redobrada, pois não controlam a temperatura corporal como os humanos. O calor intenso e o grau de umidade do ar interferem diretamente no mecanismo de defesa dos pets, o que pode gerar a hipertermia, ou seja, aumento extremo de temperatura corporal. “Caninos e felinos não possuem glândulas sudoríparas, transpiram apenas pelos coxins (almofadinhas das patas) e narinas e realizam a troca de calor pela língua. Por isso, ficam mais ofegantes em dias quentes,” explica o professor do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera de Dourados, Walderson Zuza Barbosa.
Entre as raças que mais sofrem com os efeitos estão: Bernese, Husky Siberiano, Malamute do Alasca e Chow Chow, devido à abundante pelagem. Cães com o focinho curto - como Boxer, Buldogue Inglês, Buldogue Francês e Pug - e gatos persas também são menos tolerantes ao calor. Alguns animais sem pigmentação ou de pelagem mais clara são sensíveis aos raios solares. Neste caso, a sugestão do especialista é utilizar protetores solares específicos para pets.
Para evitar a hipertermia, o médico veterinário indica deixar água fresca e limpa em vários locais. “Vale ainda acrescentar poucos cubinhos de gelo”. Gatos também merecem fontes de água, o que influencia na hidratação e na frequência de banhos.
Para refrescar os caninos, principalmente os de raça com muito pelo, a sugestão é aumentar a quantidade dos banhos: dois por semana caso seu animal já esteja habituado a um banho a cada sete dias, ou um por semana para outras situações.
Se passear com seu cãozinho também faz parte da rotina diária, a chegada do verão exige atenção redobrada aos horários e locais. O professor aconselha evitar ao máximo trafegar em asfalto muito quente. “Para saber a temperatura, faça um teste: fique descalço. Se você não suportar o calor, com seu animal não será diferente”, complementa. Os períodos mais indicados para a caminhada são: antes das 10h e após às 18h, com preferência para locais com grama. “Caso contrário, os coxins podem ser lesionados, gerando dor e, secundariamente, uma infecção bacteriana nas patinhas”, explica.
Outro alerta importante do veterinário é não deixar o animal dentro do carro, já que a temperatura no interior do veículo se eleva rapidamente.  “Como não transpiram e não fazem as trocas de temperatura adequadamente, ficam ofegantes e com dificuldade respiratória, um quadro que pode evoluir para parada cardiorrespiratória”, revela o profissional.
A tosa também colabora indiretamente. É interessante manter a pelagem um pouco mais curta que a habitual. “Isso não vai regular a temperatura, mas diminui a retenção de calor na superfície corporal tanto de caninos, como de felinos”, esclarece Walderson. Essa atitude também colabora para a redução de parasitas como pulgas, carrapatos, piolhos, fungos e bactérias no verão.
Tão úteis para o lazer em dias de calor, as piscinas oferecem riscos, principalmente para os cachorros. Sozinho, o animal pode se cansar e não conseguir sair da água. Cuide também para que ele jamais beba desta água, pois a alta concentração de cloro pode ocasionar lesões na mucosa gástrica, desencadeando uma gastrite, quando o animal apresentara vômitos e até mesmo diarreia.
Sentiu que algo está errado? Utilize um termômetro para avaliar a temperatura retal dos animais.  Nos caninos a variação deve ser de 38ºC a 39,2ºC e em felinos 37,8ºC a 39,2ºC. “Se as temperaturas estiverem acima do indicado e caso a coloração da língua fique cianótica (roxa) deve-se procurar um médico veterinário mais próximo”, alerta o professor.

Dicas para o consumo equilibrado do doce na infância





O açúcar pode fazer parte do cardápio, desde que de forma balanceada;
Os pais devem estar atentos no momento certo de dizer sim ou não

As crianças gostam muito de comer alimentos açucarados, pois o paladar doce é inato, isto é, o bebê já nasce apreciando esse sabor. Para os pais, muitas vezes, fica difícil administrar o consumo das guloseimas. A alimentação infantil deve ser composta de todos os nutrientes e o segredo está no consumo equilibrado e variado, inclusive, das opções com açúcar.
Segundo a pediatra Dra. Fernanda Ceragioli, os primeiros anos de vida determinam muitas características, hábitos futuros e também o sentido de uma alimentação saudável. “A forma como os pais lidam com os filhos faz com que estimulem o habito e o prazer por comer. Pensando que o ser humano precisa de todos os nutrientes para funcionamento adequado do organismo, os adultos devem assumir a postura de incentivar uma alimentação variada, mas sendo firmes quando necessário”, explica a pediatra.
O açúcar é uma rápida fonte de energia e está associado ao prazer e ao bem-estar, pois libera serotonina no cérebro – neurotransmissor responsável por estas sensações.  Além disso, os doces são parte das melhores memórias da infância.
Veja as dicas da especialista para o consumo equilibrado de açúcares durante a infância:
  • Adote horários específicos - Ajuste os horários das refeições. Isso auxilia os pais a incentivarem a alimentação saudável, além de facilitar o controle do tipo de alimento que deve ser ingerido. Fica mais fácil dizer que não é hora de comer doce, pois não é momento de ingerir qualquer outro alimento;
  •  Utilize os horários das refeições - Nenhum alimento deve ser proscrito da alimentação de uma criança ou considerado “vilão”. A alimentação deve ser um momento de tranquilidade e prazer. O doce pode fazer parte de um momento social, nas sobremesas ou como parte do lanche. Um pedaço de bolo caseiro de frutas, por exemplo, é saudável e pode ser utilizado no período entre refeições;
  • Combine o Dia do Doce – Faça acordos e preste muita atenção nas refeições em família. Todo mundo precisa ter um prato balanceado e comer de acordo com o que é orientado pelo especialista. Escolha junto com o seu filho um dia específico para comer a sobremesa preferida;
  • Respeite os intervalos das refeições - Os pais devem evitar dar doces aos filhos fora dos horários combinados para as refeições. Deste modo, toda criança deve fazer um desjejum, lanche matinal, almoço, lanche da tarde, jantar e uma ceia e todo tipo de alimento deve ser ingerido nos horários estabelecidos;
  • Para crianças de dois a cinco anos – Pode consumir açúcares até 10% do valor energético total. Isso significa 35 gramas por dia, considerando uma dieta de 1500 Kcal. Na prática, pode ser uma colher de sopa cheia (30 g) diária, somando todos os açúcares do dia ingeridos.
  • Para crianças entre seis e dez anos – Tem necessidade energética de 1800 Kcal. Nesse caso, a quantidade recomendada de açúcares diária aumenta para, em média, 45 gramas, o que corresponde a uma e meia colher de sopa cheia.
  • Oriente a criança nas festas de aniversário – Celebrações são sazonais e não é correto proibir alimentos, mas ensinar a criança a limitar o consumo, estabelecendo regras antes de chegar à festa. Um consumo equilibrado pensando em aniversários pode ser um pedaço razoável de bolo, um copo de suco ou refrigerante, cinco tipos de salgadinhos  pequenos e cinco brigadeiros pequenos. 
Campanha Doce Equilíbrio - http://www.campanhadoceequilibrio.com.br/ - www.facebook.com/campanhadoceequilibrio) - http://instagram.com/campanhadoceequilibrio), o público pode acompanhar e participar interativamente dos conteúdos relacionados ao universo do açúcar. O projeto conta ainda com o apoio da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG), do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (SIFAEG), e do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba (SINDALCOOL).

Endividamento atinge metade das famílias paulistanas em dezembro





Após três recuos consecutivos, número de famílias endividadas voltou a subir no último mês de 2015

O número de famílias endividadas voltou a subir em dezembro após três meses consecutivos de queda. No último mês de 2015, exatamente metade das famílias da capital paulista tinham dívidas - alta de 0,7 ponto porcentual em relação a novembro. Na comparação com dezembro de 2014, quando atingiu 43,1%, a proporção de endividados cresceu 6,9 pontos porcentuais. Em números absolutos, o total de famílias com dívidas passou de 1,546 milhão para 1,793 milhão - aumento de 247 mil famílias em um ano.

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Na avaliação da assessoria econômica da Entidade, o recebimento do 13º salário foi importante para muitos consumidores colocarem as contas em dia, se precaverem das incertezas econômicas e já se prepararem para o acúmulo de obrigações financeiras e tributos no início do ano. Recorrer à poupança também tem sido uma estratégia para quitar débitos.

Isso ajuda a entender a estabilidade em 53,2% da proporção de famílias de baixa renda endividadas entre novembro e dezembro. Entretanto, diante da inflação elevada e do aumento do desemprego, as famílias de baixa renda são as que mais sofrem para manter o padrão de consumo, contratando muitas vezes empréstimos imprevistos para equilibrar o orçamento. Por isso a proporção de endividados com renda de até dez salários mínimos subiu 7,8 pontos percentuais na comparação com dezembro do ano passado, quando estava em 45,4%.

O crescimento da proporção total de famílias endividadas entre novembro e dezembro, assim, foi causado pelo aumento sazonal do endividamento entre as famílias que têm renda superior a dez salários mínimos. A parcela com dívida neste segmento passou de 37,9% em novembro para 40,7% em dezembro. No mesmo mês de 2014, o valor era de 36,4%.

O estudo mostra também que 39,1% dos endividados têm dívidas com prazo superior a um ano; 24,7%, de até três meses; 17,2%, entre três e seis meses; e 16,5%, entre seis meses e um ano.

Inadimplência
O número de famílias inadimplentes, que se mostrou crescente ao longo do ano, recuou na reta final de 2015, favorecido pelo recebimento do 13º e pelo conservadorismo cada vez maior dos bancos e das famílias. Em dezembro, 17,2% das famílias paulistanas informaram estar com as contas atrasadas, número praticamente igual aos 17,1% de um mês antes e inferior aos 18% de outubro, quando a proporção de inadimplentes atingiu o maior valor do ano. Em dezembro de 2014, porém, o valor estava em 10,9%, de forma que o crescimento em um ano revela a dificuldade que muitas famílias encontraram ao longo de 2015 para manter as contas em dia por causa da deterioração do cenário econômico.

Entre as famílias de baixa renda, a proporção de inadimplentes caiu de 20,8% em novembro para 19,7% em dezembro - em dezembro de 2014, o valor era de 13,6%. Já entre as de renda superior, a proporção subiu de 8,5% para 10,8% - em dezembro de 2014, estava em 4,3%.

Entre as famílias com renda superior a 10 salários mínimos, não chama atenção apenas o crescimento da proporção de inadimplentes, mas também a parcela de famílias que não conseguirão pagar as contas no próximo mês, que passou 0,8% em dezembro de 2014 para 2% em novembro e 4,6% em dezembro de 2015. Entre as famílias com renda de até 10 salários mínimos, a proporção passou de 5,4% em dezembro de 2014 para 9,5% em novembro e 8,3% em dezembro de 2015.

Com isso, a proporção total de famílias que não terão condições de pagar as contas atingiu 7,3% em dezembro, o maior valor desde setembro de 2009, evidenciando que o cenário para a inadimplência merece atenção, já que deve se deteriorar ao longo de 2016 principalmente por causa do aumento esperado para o desemprego.

Tipos de dívida
O cartão de crédito novamente despontou como principal tipo de dívida das famílias paulistanas, citado por 71,8% das famílias endividadas, seguido por carnês (17,9%), financiamento de carro (17,8%), financiamento de casa (12,7%), crédito pessoal (12,5%) e cheque especial (8,7%).

A Entidade aponta que, com o acesso restrito a crédito, as famílias de menor renda têm recorrido muitas vezes ao rotativo do cartão de crédito, o que coloca a saúde das finanças em risco por causa dos juros elevados dessa modalidade.

Metodologia
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) é apurada mensalmente pela FecomercioSP desde fevereiro de 2004. A partir de 2010, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) comprou a pesquisa da FecomercioSP, que passou a analisar os dados nacionalmente. A Federação continua divulgando os dados de São Paulo, alinhados com a data de divulgação da PEIC nacional pela CNC. Na capital, são entrevistados aproximadamente 2,2 mil consumidores.

O objetivo da PEIC é diagnosticar os níveis de endividamento e de inadimplência do consumidor. Com base nas informações coletadas, são apurados importantes indicadores: nível de endividamento, porcentual de inadimplentes, intenção de pagamento de dívidas em atraso e nível de comprometimento da renda. Tais indicadores são observados considerando duas faixas de renda.

A pesquisa permite o acompanhamento do nível de comprometimento do comprador com as dívidas e sua percepção em relação à capacidade de pagamento, fatores fundamentais para o processo de decisão dos empresários do comércio e demais agentes econômicos.

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