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sábado, 20 de junho de 2015

Fumar durante a gravidez pode causar problemas físicos e psicológicos no bebê





O hábito prejudica o desenvolvimento do cérebro do feto, que perde massa por conta das substâncias tóxicas do cigarro
O tabagismo é prejudicial para todas as pessoas e isso já não é mais novidade. Porém, quando se trata de uma gestante, as consequências são ainda mais graves, podendo causar danos irreversíveis ao feto, que serão apresentados mesmo ao longo da vida da criança. Problemas como o aumento do risco de transtorno de déficit de atenção e até de doenças congênitas são alguns dos exemplos.
Pode até parecer estranho, mas cerca de 24% das mulheres não deixam de fumar após descobrirem a gravidez. De acordo com o obstetra Luiz Fernando Leite, do Hospital e Maternidade Santa Joana, o tabagismo durante a gestação pode prejudicar tanto mãe quanto bebê. "O risco fetal é consequência do tabaco sobre o sistema vascular materno fetal, ou seja, o tabagismo durante a gestação implica em um menor aporte de nutrientes e oxigênio para o bebê, causando assim maior risco de baixo peso ao nascer e ainda prematuridade".
A comunidade científica não para de investigar os impactos do cigarro na saúde e alguns estudos recentes ainda mostraram que as crianças afetadas pelo cigarro, em geral, apresentam um menor volume de massa cinzenta e branca no cérebro. A massa cinzenta é a parte do cérebro que possui o corpo das células nervosas e incluem regiões envolvidas no controle muscular, memória, emoções e fala. E na massa branca existem as fibras que conectam regiões envolvidas no processamento das emoções, decisões e na atenção. Com essas áreas prejudicadas, os filhos de mães fumantes também podem apresentar quadros de depressão e ansiedade.
A quantidade de cigarros fumados pela mãe também influencia no prejuízo ao bebê,  quanto mais a mãe fuma, o bebê recebe mais toxinas e menos nutrientes. "Não existe uma quantidade segura de cigarros que uma mulher possa fumar durante a gestação. Quanto maior o número de cigarros consumidos por dia, maior o risco de alterações no organismo tanto da mãe quanto do feto", afirma o médico.
Entre as piores consequências deste hábito está a possibilidade de a criança nascer com tendência à dependência química do cigarro, como sugerem alguns estudos. E quando esse tipo de vício está associado a estresse por parte da mãe, isso também prejudica o novo membro da família, como alerta Dr. Leite. "Muitas vezes o cigarro está relacionado a alterações de comportamento materno e isso levará a um risco maior do bebê ter alterações de comportamento, já que os bebês são um reflexo do ambiente do lar".
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os filhos de fumantes têm capacidade pulmonar duas vezes menor do que de gestantes que não fumaram durante a gestação e há grandes chances de ocorrer morte repentina do bebê.
O ideal é que as mães parem de fumar e não apenas durante a gravidez e a amamentação, já que esse hábito também prejudica a produção de leite, mas para sempre. E, embora para muitas pessoas largar o vício seja difícil, não é impossível e com a ajuda médica pode ser até mais simples.


Hospital e Maternidade Santa Joana - www.hmsj.com.br

Malefícios causados pelo estresse




Especialista alerta para o mal que o estresse pode gerar no organismo
Pressão no trabalho, problemas com o chefe e preocupação em casa. Até certo ponto, o estresse faz bem para a saúde, nos deixa mais alertas e com energia para completar a rotina. O difícil é notar quando se passa do ponto e precisa desacelerar para não causar prejuízos à saúde. Embora o estresse não esteja categorizado na classificação internacional das doenças, observa-se, já há algumas décadas, que os pacientes têm sido diagnosticados de forma recorrente por esse mal nos consultórios médicos de diversos especialistas.
Considerado uma síndrome que acomete vários órgãos, o estresse é uma defesa natural que ajuda o ser humano a viver, no entanto, o aumento do estímulo estressante acarreta consequências graves ao organismo. “Embora a tendência do indivíduo seja elaborar estratégias para solucionar as causas do estresse, muitas vezes, ele vai se adaptando. E caso não consiga criar essas soluções, seu organismo não vai reagir convenientemente diante dos problemas e dará sinais de cansaço que podem afetar os sistemas imunológico, endócrino e nervoso e o comportamento do dia a dia”, afirma Rafael Munerato, clínico geral do Sérgio Franco Medicina Diagnóstica.
O estresse age no paciente aos poucos e, quando é notado, já danificou vários órgãos, comprometeu o desempenho profissional e o relacionamento dentro e fora de casa. Não importa o que o tenha provocado, ele interfere em todas as áreas.
Para o médico a primeira reação do paciente deve ser tentar resolver o foco do estresse. Caso não consiga, o organismo opõe resistência ao estímulo, produz menos adrenalina e glicose para vencer o obstáculo, entra num processo de falência e surgem as doenças. Por isso, é importante as pessoas estarem alertas ao que compromete a qualidade de vida.
A seguir, o especialista lista sintomas que indicam se você é uma pessoa estressada: 
* não ter disposição para se levantar;
* não ter a mesma energia para desempenhar as atividades diárias;
* se irritar com os outros facilmente;
* ter dificuldade para dormir ou, mesmo dormindo a noite inteira, não acordar descansado, pois o sono não foi tranquilo e reparador;
* tremores leves nas mãos e nos lábios;
* dor de estômago;
* ataques súbitos de pânico;
* desejo sexual diminuído;
* insônia ou sono inquieto;
* suor frequente;
* gripes e resfriados;
* crises recorrentes de alergia.
Para Rafael Munerato, a prática de atividades físicas, sem cobrança de desempenho, e o aproveitamento de alguns hobbies, desde que não estejam relacionados com o trabalho do dia a dia, podem ser boa opção para quem precisa relaxar e desestressar um pouco.

CIGARRO, O PRAZER QUE ARRUÍNA E MATA



É proibido fumar em locais fechados e até nas calçadas em que há mesas de bar - agora é lei; aliás, debaixo de qualquer toldo a fumaça não se dilui e está vetada; fumódromos foram eliminados das empresas; não se pode fumar nos meios de transporte público nem nos táxis. Nos Estados Unidos e em alguns países europeus é proibido também fumar nos parques públicos e até em calçadas.
As restrições vão se alastrando, o cerco se fecha, transformando os fumantes em cidadãos de segunda classe ou portadores de doença contagiosa, pois passivos também podem sofrer as consequências. Sem falar daquelas ilustrações assustadoras estampadas nos maços de cigarro.
Cheiro de fumaça desagrada aos mais sensíveis, principalmente ex fumantes, temerosos de voltar ao vício; em casa, geralmente, nada é proibido. Mas a reação da família costuma ser tão severa, que o melhor é sair à rua para umas baforadas; essa reação costuma ser mais irada por parte dos mais jovens, que hoje em dia recebem as informações mais cedo.
E assim o mundo vai ficando cada vez menor e mais restrito para os fumantes, que não devem se queixar de perseguição ou de preconceito. Trata-se apenas de uma natural manifestação da Humanidade pela preservação da vida. E os próprios viciados sabem disso.
No último dia 31 de maio foi celebrado mais um Dia Mundial sem Tabaco, data criada em l987 pela OMS – Organização Mundial da Saúde, com foco também nos danos que a produção e o uso do tabaco provocam no meio ambiente, na exploração do trabalho infantil e nas consequências do fumo passivo. No Brasil, o tema foi “Fumar: faz mal pra você, faz mal pro Planeta”. 
Uma pesquisa feita pelo IBGE e pelo Ministério da Saúde mostrou que aproximadamente 25 milhões de brasileiros com mais de 15 anos fumam derivados de tabaco. Pior: 93% dos fumantes declararam ter ciência dos males do fumo e 67% perceberam campanhas antitabaco nos meios de comunicação. Apesar disso, apenas 52% tinham planos de parar e só 7% queriam pôr a ideia em prática no mês seguinte à pesquisa.
Como se vê, a luta entre a vontade de parar e a dependência dos componentes químicos do cigarro é de vida ou morte. Alguns medicamentos e uma boa terapia hoje são mais eficientes no combate ao tabaco. Porém, o milagre da cura só depende mesmo da força de vontade do fumante.
Uma ajuda importante certamente está no livro do professor Paulo Frigério, “A insuperável alegria da vitória – Como nocautear o cigarro e evitar tragédias”, da Scortecci Editora. Pouco mais de cem páginas de uma emocionante vitória sobre o vício.
Pois, afinal, os números são alarmantes, segundo a OMS; a cada ano cerca de cinco milhões de pessoas morrem por fatores ligados ao tabaco; em duas décadas, podem ser oito milhões, a maioria em países com menor renda. Alerta da OMS: “O tabaco mata mais que tuberculose, Aids e malária juntas”. No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, 11% das mortes são atribuídas ao cigarro. Entre as provocadas por câncer de pulmão, traqueia e brônquios, 72% devem-se ao tabagismo.
Números semelhantes podem ser relacionados às mortes provocadas por doenças do coração, como AVC`s, hipertensão, ataque cardíaco, aterosclerose e outras. A fumaça do cigarro é uma mistura de mais de 4.700 substâncias tóxicas, todas com alto poder de destruição, como monóxido de carbono, alcatrão ou nicotina.
Por mais que o fumante tenha prazer no seu vício, ele precisa saber que, aos poucos, está também a caminho de um enfarte. O Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue dos Estados Unidos relacionou algumas causas de doenças cardíacas provocadas pelo fumo:
-- Espessamento do sangue, o que dificulta o transporte de oxigênio às extremidades do corpo por meio da circulação;
-- Aumenta a pressão e o ritmo cardíaco, o que força o coração a trabalhar mais;
-- Reduz as taxas de colesterol bom (HDL) e aumenta o colesterol ruim (LDL) na corrente sanguínea;
-- Provoca ritmo cardíaco anormal e aumenta a reação inflamatória do corpo, o que favorece o aparecimento de placas de gorduras nas artérias;
-- Endurece as paredes das artérias, deixando-as mais estreitas e dificultando assim o bombeamento de sangue pelo músculo cardíaco.
Esses são os perigos, embora os males comprovados nem sempre tenham sucesso na luta antitabaco. Esse dado também preocupa: um levantamento do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira mostrou que quase dois terços (65%) dos fumantes atendidos ali não conseguem largar o cigarro. Mesmo com o diagnóstico de tumor.
A verdade é que esse corredor é muito estreito e perigoso - não vale a pena entrar nele. Poucos conseguem atravessá-lo, muitos são abatidos antes por alguma doença; quem insiste sabe que terá terríveis desafios pela frente, com poucas chances de sucesso, pois nada neste caminho favorece – e o final é quase sempre de tristeza. Portanto, arme-se de força de vontade e fuja desse vício enquanto é tempo.
Afinal, viver bem e com boa saúde ainda é a melhor escolha.

Américo Tângari Jr. - médico cardiologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Consulado da Venezuela de verde amarelo em repúdio ao tratamento dado aos senadores brasileiros




Movimento Acorda Brasil faz ato em frente ao Consulado  Venezuela, pintando o asfalto nas cores da bandeira brasileira

A ideia do movimento é ressaltar o desconforto e a forma nada diplomática que nossos representantes governamentais foram recebidos em vista a Venezuela, quando pretendiam visitar o líder opositor venezuelano Leopoldo López, detido há mais de um ano na prisão militar de Ramo Verde. Os senadores também pretendiam ver de perto como está a situação política do país, que vive um momento de profunda instabilidade política.
Apesar do pedido do Itamaraty por esclarecimentos ao governo venezuelano, o Movimento Acorda Brasil relembra da negativa da presidente Dilma Rouseff em receber a esposa de Leopoldo López, Lilian Tintori, além do fato de quando o senador boliviano Roger Pinto Molina foi retirado da Bolívia pelo diplomata Eduardo Saboia, a presidente Dilma criticou e puniu duramente o diplomata por ter colocado em risco a vida do senador boliviano. Ontem, oito senadores brasileiros correram risco de vida e não obtiveram o mesmo tratamento. “A postura da presidente é de quem claramente apoia a ditadura”, comenta Danilo Amaral, um dos organizadores do Movimento Acorda Brasil.



sexta-feira, 19 de junho de 2015

Hora de tirar os cobertores e blusas do armário? Confira algumas dicas para evitar a alergia




Mais comuns durante o inverno, as crises alérgicas podem ser desencadeadas pelo uso de roupas e cobertores que estavam guardados durante o verão
Cobertores, blusas de frio, cachecóis... Tudo isso costuma ser guardado bem no fundo do guarda-roupa quando chega o verão. O problema é que quando o inverno chega, muita gente sofre com alergias decorrentes dos ácaros que se acumularam ao longo dos meses. Segundo a Dra. Silvia Rodrigues, pneumologista que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica, esses sintomas são comuns, mas podem ser evitados com alguns cuidados.
De acordo com a médica, a reação alérgica acontece como uma resposta do organismo aos ácaros que se acumulam nos tecidos guardados. Eles se alimentam de fragmentos da pele humana, e se reproduzem aos milhões quando o ambiente está propício, ou seja, com umidade, pouca luz e sem ventilação.
O primeiro passo para evitar as reações alérgicas é lavar todos os materiais de uso diário, como roupas, travesseiros, ursos de pelúcia e cobertores, antes de armazená-los. “Muita gente se esquece de lavar bem os tecidos antes de guardar, e isso acaba favorecendo ainda mais a proliferação dos ácaros”, reforça a médica.
Além disso, caso não haja a opção de armazenar os tecidos em local mais ventilado e aberto, é importante então envolvê-los em algum material impermeável, como plástico, evitando assim que a umidade comprometa sua conservação.
Dra. Silvia ainda lembra que tanto roupas, como cobertores guardados por muito tempo devem ser lavados, ou colocados ao sol por algumas horas assim que forem retirados do local em que estavam armazenados.
Quem quer mesmo ficar longe das alergias deve tentar manter as portas e janelas da casa abertas quando possível, e se atentar a infiltrações e pontos que podem causar mofo. “Outras coisas presentes no nosso dia a dia também são fontes de ácaros, fungos e poeiras prejudiciais ao nosso sistema respiratório. Alguns especialistas afirmam que depois de cinco anos de uso, um travesseiro pode chegar a ter até 10% de ácaros”, salienta a médica.
As pessoas que já sofrem com alergias, rinites e asma costumam ser as mais afetadas quando entram em contato com materiais comprometidos pelos ácaros. “É preciso se atentar a crises mais intensas, principalmente nos asmáticos. Se os sintomas persistirem por muitos dias e causarem espirros, prurido nasal, coriza, falta de ar, tosse ou chiado no peito, um médico deve ser consultado”, reforça a pneumologista. 

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