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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Brasil Atingirá 8 Milhões de Contas Bancárias Abertas Via Smartphone



(Serviço terceirizado de captura móvel da M2sys já registra cerca de 10 mil documentos para a abertura de contas ao dia. 60% dos usuários preferem capturar os documentos para a abertura de contas à noite ou em finais de semana)


Um estudo da M2sys, líder em plataformas e serviços de processamento de transações por documentos digitais na América Latina, aponta que os bancos brasileiros atingiram, em 2016, um volume superior a 2 milhões de contas bancárias 100% abertas por dispositivos móveis.

O levantamento é uma projeção da própria M2sys, empresa especializada em serviços de documentação digital para vários tipos de empresas, universidades, seguradoras, corretoras de seguro, imobiliárias, bancos, supermercados e órgãos de governo.

Os dados do levantamento foram obtidos com base em informações divulgadas pelos principais bancos tradicionais e dos novos bancos de varejo "sem agência", além de dados do Banco Central.

A própria M2Sys atua como fornecedora de uma plataforma de tecnologia em nuvem, através da qual diversos bancos oferecem formulário para a abertura de contas via smartphone e recebem em seus data centers os pacotes com a documentação digital para estas operações já devidamente conferidos e certificados. Uma das vantagens do sistema é que os usuários não necessitam digitar grandes quantidades de dados, bastando capturar a imagem dos documentos exigidos através da câmera do celular.

Por meio desses serviços, os bancos clientes da M2Sys atingiram, em outubro último, uma média diária de 10 mil contas abertas por smartphone, média esta que vem se mantendo nos primeiros meses de 2017.

Com este tipo de serviço para bancos, a M2sys ampliou consideravelmente o volume de documentos digitais processados em sua plataforma, atingindo em 2016 o montante de 200 milhões de documentos, o que eleva para mais de 1 bilhão o total de transações processadas pela empresa via imagem nos últimos 10 anos.

De acordo com Márcio Guariente, Diretor da M2sys, um dado surpreendente do estudo é o grande número de usuários que usa o horário noturno ou os finais de semana para acessar e usar os formulários de abertura de contas oferecidos pelos bancos clientes da empresa. "No nosso sistema, nada menos de 60% dos documentos são enviados pelo usuário entre as seis horas da tarde às quatro da madrugada ou entre sábado e domingo", afirma o executivo.

Na visão de Guariente, ao longo de 2017 haverá um  crescimento expressivo do modelo de abertura móvel de contas no Brasil, ao mesmo tempo em que se aprofundará a tendência de estagnação ou redução do número de postos de atendimento físico, não apenas dos bancos, mas também de prefeituras, escolas, fóruns etc.

No caso específico dos bancos, pelos dados do Banco Central, a base de agências físicas recuou de 23,12 mil unidades em 2014 para 22,7 no último levantamento, em julho de 2016. "Nossa previsão é de que, ao final deste ano, o Brasil contabilize algo em torno dos 8 milhões de contas 100% digitais que serão abertas só nos cinco maiores bancos de varejo e em outras 5 instituições desse tipo, cujo modelo de negócios é o de relacionamento e transações apenas por internet e por dispositivo móvel", afirma o diretor.

Ainda segundo Guariente, "os bancos clientes da M2Sys já haviam reduzido fortemente a exigência de presença física para a maior parte das transações, mas ainda havia insegurança quanto ao cadastramento remoto, uma restrição que hoje está praticamente abolida", comenta ele.

Na avaliação do especialista, as novas aplicações da M2Sys para a captura de documentos para terceiros, inclusive para a abertura de contas, são mais seguros que as transações com documentos físicos. Isto porque conseguem articular um grande número de recursos de validação, como o uso de "selfies" associadas à análise biométrica, emprego de GPS para determinar a localização do usuário, leitura de códigos gráficos em documentos originais, criptografia na transmissão e leitura digital de assinatura analógica.

"Esse conjunto de validadores chega a superar os níveis de segurança e fidedignidade das informações colhidas no tradicional balcão de cadastramento", assinala Márcio Guariente.




Os smartphones se tornarão o controle remoto do mundo



Sim, existem diversos apps para Android e iOS que "transformam" o smartphone em uma espécie de controle remoto da TV. Mas essa é apenas uma faceta, digamos, inusitada, quase folclórica, desses aparelhos que, a cada dia que passa, se tornam onipresentes no bolso e na bolsa de usuários e usuárias pelo planeta afora.

E essa onipresença tem mesmo razão de ser: hoje, falar ao telefone celular é o que menos se faz; ele vem se transformando em uma carteira eletrônica completa, verdadeira central de serviços financeiros, trabalho e lazer como nunca se viu. Para se ter ideia do que isso representa, basta dizer que algo que há uma década parecia pouco provável já está acontecendo. Segundo recente pesquisa do IBGE, os equipamentos móveis se consolidaram de vez como principais meios de acesso à internet no Brasil. De acordo com o Instituto, 92,1% do acesso à rede são feitos por esse tipo de equipamento no País - batendo, pela primeira vez, os computadores pessoais.

Isso porque o smartphone reúne uma série de características que têm tudo a ver com a geração dos Millennials - que está recebendo o bastão e dará as cartas pela próxima década, no mínimo. Trata-se de uma geração hiperconectada, preocupada com o uso inteligente de seu tempo e com a sustentabilidade em todos os aspectos da vida e que transformou as redes sociais na versão digital (e visceral) do "power to the people".

Atualmente, é possível pagar boletos por meio dos aparelhos móveis (além de gerenciar suas contas bancárias e seus cartões de crédito e débito de forma online), comprar produtos e serviços (como o tíquete do estacionamento no shopping, combustível em postos sem nem sair do carro e diversos meios de transporte urbano), além, claro, de assistir a filmes e séries, adquirir ingressos para cinema, teatro e shows e atualizar seus perfis na web a qualquer hora e em qualquer lugar.

E nem entramos ainda na discussão sobre o que será o smartphone (fisicamente) no futuro próximo. De acordo com o que já estamos testemunhando, sua e-wallet terá formatos cada vez mais ergonômicos, será à prova de quedas, poderá ter opções com tela dobrável e que se pode vestir, como um bracelete high-tech, ou até implantado no corpo. O protótipo de uma versão "gelatinosa", combinação de alumínio com resinas naturais, já está operante, embora ainda não à venda - e ela é capaz, inclusive, de se consertar sozinha.

O smartphone do futuro também reconhecerá (além da impressão digital e da íris) o rosto do usuário, avaliará seu humor, e trabalhará com comandos de voz diretos, sem qualquer tipo de digitação necessária. Ou seja, se tornará orgânico, parte das pessoas. Isso quer dizer que a expressão "estou me sentindo nu sem meu celular" fará sentido quase literal.

De volta à realidade, e aos números do estudo do IBGE, é bom saber que eles vão ao encontro da terceira edição da pesquisa PayPal/Ipsos, divulgada em novembro do ano passado, segundo a qual 17% de tudo o que foi comprado online no Brasil nos 12 meses anteriores teve como ponto de partida um smartphone. Em 2015, o mesmo indicador havia registrado 13%. Ou seja, quem adquire o aparelho passa a usá-lo para tarefas antes mais fáceis de ser executadas à frente de um PC. É, sem dúvida, a revolução dos devices móveis.
Mais uma prova de que o futuro pertence a eles é outro estudo contratado em 2016 pelo PayPal Brasil, este à Euromonitor International. De acordo com ele, até 2020, cerca de 4,5 bilhões de pessoas no mundo inteiro serão assinantes de internet móvel. No Brasil, esse número deve bater os 250 milhões de usuários até o final desta década.

Também segundo a Euromonitor, hoje 100% da população brasileira está coberta por redes celulares; e 94% contam com alguma cobertura de rede 3G. Aliás, o Brasil é o segundo colocado na América Latina em termos de penetração da tecnologia de internet móvel - atrás somente da Costa Rica.

A verdade é que não importa se o smartphone como o conhecemos se transformará em um item vestível ou um holograma ou o que quer que a imaginação humana possa inventar. A única certeza é que ele já está se tornando indispensável como nenhum outro device jamais sonhou ser - e se tornará, cada vez mais, o controle remoto do nosso mundo.





Mario Mello - diretor geral do PayPal para a América Latina






THE ECONOMIST: ÍNDICE DE "TETO DE VIDRO" 2017 MOSTRA OS PAÍSES QUE AINDA SÃO OS MELHORES PARA TER UMA MULHER QUE TRABALHA





De acordo com o Índice de "Teto de Vidro" (GCI, na sigla em inglês) 2017 da The Economist, uma avaliação anual de onde as mulheres têm as melhores e as piores chances de receber tratamento igualitário no trabalho dentro da OCDE, um clube de países majoritariamente ricos, a taxa de participação de 63% das mulheres na força de trabalho cresceu apenas 3 pontos percentuais desde 2005, enquanto a taxa de participação de homens no mercado de trabalho permaneceu a mesma em 80%. Além disso, a diferença salarial entre os gêneros não mudou substancialmente nos últimos cinco anos, com mulheres ainda ganhando cerca de 85% do que ganham os homens.

O GCI, que combina dados sobre ensino superior, participação na força de trabalho, salário, custos com crianças, direitos de maternidade e paternidade, matrículas em escolas de negócios e representatividade em posições sêniores para criar um ranking de 29 países da OCDE, mostra que os países Nórdicos ainda são os melhores para se trabalhar se você é uma mulher. A Islândia lidera o ranking geral e também muitos dos indicadores, inclusive de ensino superior, mulheres em Conselhos de empresas e mulheres no Parlamento. Turquia, Japão e Coreia do Sul ficaram nas três últimas colocações do índice geral.

Em uma análise mais profunda, o gráfico interativo da The Economist revela quais são os vencedores e os perdedores nos diversos indicadores:


•    Ensino superior: Na Islândia, a taxa de conclusão de cursos superiores por mulheres é 14,9 pontos percentuais maior que a de homens; já na na Suíça, a taxa é 9,7 pontos percentuais menor que a de homens

•    Taxa de participação na força de trabalho: A Finlândia tem a menor diferença entre taxas de participação na força de trabalho entre homens e mulheres, enquanto a Turquia tem a maior

•    Diferença salarial entre os gêneros: Mulheres sul-coreanas têm a maior diferença salarial no índice (36,7%) e as belgas a menor (3,3%)

•    Mulheres em posições de gerência: Os Estados Unidos registram a maior porcentagem (43,4%) de mulheres em posições de gerência, enquanto a Coreia do Sul a menor (10,5%)

•    Mulheres em Conselhos de empresas: A Islândia tem a maior fatia de mulheres em Conselhos (44,0%), enquanto a Coreia do Sul tem a menor (2,4%)

•    Vestibular para Cursos de Negócios (GMAT) realizados por mulheres: A Finlândia tem a maior taxa de realização de exames GMAT por mulheres (47,5%), enquanto o Japão tem a menor (21,6%)

•    Mulheres no Parlamento: A Islândia tem a maior porcentagem de mulheres em seu Parlamento (47,6%), ao passo que o Japão tem a menor (9,5%)

•    Custos líquidos com crianças: A Grã-Bretanha tem o maior custo líquido com crianças em 45,7% do salário médio; a Coreia do Sul tem o menor,  de 0%.

•    Licença remunerada para mães: As mães húngaras têm a licença-maternidade mais generosa com 71 semanas de licença-maternidade remunerada, enquanto os Estados Unidos estão na última colocação com zero semanas

•    Licença remunerada para pais: Os homens japoneses têm a licença-paternidade remunerada mais longa com 30 semanas; os EUA ficam na última posição com zero semanas

De acordo com a autora do Índice, Roxana Willis, os dados do GCI deste ano mostram que problemas estruturais e desigualdades de gênero persistem na OCDE: "Com poucas mulheres galgando cargos, e efeitos fortes de redes de contatos exclusivamente masculinas, o Índice "Teto de Vidro' da The Economist mostra que a representatividade em cargos geralmente mais bem remunerados e de status mais elevado fica mais perto de um terço do que da metade". Roxana explica ainda que apesar da primeira colocação no índice, as mulheres islandesas ainda acreditam que têm um longo caminho a trilhar para chegar à igualdade: "Em 24 de outubro do ano passado, em um ato de protesto, muitas mulheres islandesas deixaram seus locais de trabalho mais cedo para refletir sua diferença salarial de gênero de 14%".

Este é o quinto ano em que a The Economist divulga seu Índice "Teto de Vidro". Quando foi lançado em 2013, eram apenas cinco indicadores e 26 países. Hoje, são dez indicadores incluindo licenças-maternidade e paternidade para 29 países da OCDE.





The Economist

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