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domingo, 2 de abril de 2017

Dor na relaçao sexual atinge 1 em cada 10 mulheres



Os dados são de um novo estudo britânico que entrevistou 7 mil mulheres sexualmente ativas. Em São Paulo, já tem a primeira clínica “Especializada em dor na relação sexual” do Brasil, que cura o problema em algumas sessões de fisioterapia pélvica

Antigamente as mulheres eram de alguma forma “usadas” para o prazer masculino e muitas delas sentiam dor e mesmo nos dias de hoje isso não é muito respeitado pela sociedade que encara como “frescura” esse tipo de dor até pelos médicos ginecologistas que deveriam olhar com atenção a queixa das suas pacientes.  Uma grande parte dos médicos vê este problema como frescura e que um vinho resolve! Mas será que as mulheres precisam virar alcoólatras para transar?
Estudos sobre a vida sexual dos brasileiros realizado pela Dra Carmita Abdo mostra que uma porcentagem de médicos não estão prontos para falar sobre sexo com suas pacientes. Como consequência do diagnostico “ frescura” dos médicos tem a resposta dos parceiros que não entendem o problema e simplesmente ignoram a dor de suas parceiras, isso é um absurdo.
Algumas dessas mulheres tem disfunções sexuais classificadas como Vaginismo e Dispareunia e são tratáveis.
"Vaginismo é quando a mulher não consegue permitir a penetração do pênis e muitas também não conseguem realizar exame ginecológico. Já a Dispareunia é quando a mulher tem dor recorrente por mais de 6 meses", comenta Débora Pádua, fisioterapeuta especialista em vaginismo da capital pualista.
Débora conta que atualmente calcula-se que cerca de 30% das mulheres tem algum tipo de disfunção sexual e cerca de 5% tenha Vaginismo que impede a penetração e o resultado disso são mulheres casadas por anos e ainda virgens. "Mulheres com 20 anos de casamento se sentindo discriminadas, com  baixa autoestima, depressivas por se sentirem menos mulheres que outras, mulheres que são traídas e todos acreditam que o motivo é aceitável pois ela não tem relação com o marido e muitas não conseguem ter filhos ou precisam de fertilização para isso já que o pênis não entra no canal", comenta a especialista que ainda afirma que "estas mulheres precisam de ajuda, precisa saber que elas têm o direito de ter uma disfunção e que podem se tratar".

Por muitos anos somente a psicologia tentar tratar estas mulheres, hoje existe também mais uma forma de tratamento que é a Fisioterapia Pélvica que ajuda estas mulheres em praticamente 100% dos casos e com pouco tempo de tratamento. "As mulheres pedem socorro pelo direito de serem encaradas como alguém que tem um problema e precisam de ajuda", finaliza Débora Pádua.




Estar bem consigo mesmo é a chave para o sucesso do relacionamento



Não adianta enganar a si ou ao outro – o que o corpo sente, o corpo fala


A distância que sentimos do outro é a mesma medida da distância que estamos de nós mesmos. Nos relacionamos com o outro na medida em que nos relacionamos conosco. De certo modo, o outro é o espelho de nossos sentimentos mais profundos. Se nos encontramos inseguros na relação, mesmo que aparentemente tentarmos demonstrar segurança, acabamos por revelar de forma sutil o que sentimos de verdade. Por trás da máscara, naquele lugar invisível para os olhos e visível para a alma, nos revelamos e mostramos aqueles sentimentos que fazemos de tudo para esconder.

O corpo fala. Grande parte da comunicação não está mediada pela palavra. Muito do que é percebido e interpretado vem através dos gestos, das frases não ditas, nas entrelinhas. O que ficou guardado em fala é expresso num olhar, num levantar de sobrancelha, num gesto. Quando num determinado contexto sentimos medo, insegurança ou raiva, expressamos esses sentimentos mesmo que não sejam verbalizados em palavras. Quando a relação está baseada na insegurança, na dor, queremos nos afastar e o distanciamento pode levar a rupturas de difícil retorno.

Muitas vezes criamos situações conflituosas com os outros - cônjuges, filhos, líderes, colaboradores etc. - e quando nos questionamos em relação à razão exata por que aquilo se deu, na maioria das vezes não temos a resposta consciente, mas lá no fundo sabemos que o conflito foi iniciado por nós mesmos. A qualidade do relacionamento está diretamente ligada ao quanto somos eficientes em dizer ao outro o que queremos dizer, de forma clara e específica, de modo a se fazer ouvir e ser entendido. Se quisermos ter uma boa relação, uma boa comunicação com as pessoas, o ponto de partida é a compreensão e a intenção.

Antes de iniciar um diálogo desafiador, tenha a certeza do que quer como objetivo. A intenção por trás da fala pode assegurar que tenhamos êxito em dizer o que queremos sem que sejamos traídos por pequenos gestos e expressões. Se a finalidade da conversa é a harmonia e o entendimento, tenha essa intenção consciente. Se deseja transmitir confiança, vibre na confiança. Se o desejo é espalhar amor, sinta o amor transbordar dentro do próprio corpo. Mesmo que a intenção não seja dita, ela será o condutor invisível da conversa e a comunicação obterá êxito em congruência com o objetivo inicial.





Hilda Medeiros – Transformando Realidades. Coach e Terapeuta, realiza atendimento presencial e on-line. Ministra Palestras, Workshops e Treinamentos em todo Brasil - www.hildamedeiros.com.br




Como identificar e combater o orgulho



Um dos grandes poluidores da consciência, o orgulho é definido como autoadmiração excessiva, convicção de superioridade e baixa autocrítica. Esse sentimento, um dos piores, prejudica muito as relações humanas, principalmente porque afeta a todos ao redor, já que o orgulhoso se alimenta de ilusões e afasta-se gradualmente de si mesmo, caindo facilmente no incompletismo existencial. 

Em minha experiência como pesquisador da consciência, afirmo que existem dois tipos de orgulhosos: os que manifestam esse poluidor da consciência através do exibicionismo e aqueles que são tímidos-orgulhosos, que expressam timidez porque não querem arranhar sua imagem. No entanto, é possível reagir a este sentimento e alcançar uma vida mais leve, mesmo percorrendo um longo caminho. 

Os orgulhosos têm crenças muito arraigadas de que não têm valor, por mais que os fatos da vida mostrem exatamente o contrário, suas memórias sobre si mesmo continuam a reforçar esse cenário, como uma tendência a se automenosprezar e, então, o orgulho entra como mecanismo de defesa e contamina a personalidade. 

Para identificar o orgulho e combatê-lo, é necessário questionar algumas atitudes e começar a enfrentá-las:


1. Autoexposição
Como você se posiciona diante de verdadeiras autoridades? Sente frio na barriga? Medo de falar? Isso é orgulho.


2. Autorretratação
Cometeu um erro e tem vergonha de pedir desculpas ou tocar no assunto? Isso é orgulho.


3. Autoconstrangimento
Quando você é contrariado ao emitir sua opinião sobre um assunto relevante, sente algum mal-estar ou vergonha ou contra argumenta de maneira veemente e tem vontade de mandar às favas o interlocutor crítico? Isso é orgulho.


4. Autoimagem
Assume dívidas além do orçamento, apenas para manter os mesmos hábitos dos seus amigos mais próximos e parecer igual a eles? Isso é orgulho.


5. Autopensenidade
Tem vergonha de expor sua intenção de fato, transparente, sem rodeios? Isso é orgulho.


6. Autodesconfiômetro
Agride verbalmente seus interlocutores, considerando-os errados, burros, incompetentes ou evidenciando a falta de respeito consciencial? Isso é orgulho.


7. Autoassédio
Já se fechou com vergonha de si mesmo por algum erro cometido? Isso é orgulho. 

Todas essas vertentes do orgulhoso demonstram o quão difícil é enfrentar esse sentimento e quanto discernimento é necessário. Uma dica é aprender a se calar e desenvolver um comportamento discreto, se a consciência expressa orgulho com exibicionismo, ou então treinar a saída do silêncio, se o orgulho se manifesta com a timidez ou medo de se expor.

Você percebe que superou de vez o orgulho quando, em conversa entre amigos, não tem mais necessidade de contar alguma vantagem e nem permanece excessivamente calado, alcançando um verdadeiro equilíbrio de expressão e uma vida mais leve e sadia. 





Eduardo Martins Balthazar - médico cardiologista, consciencioterapeuta e autor do livro “Higiene Consciencial – Reconquistando a Homeostase no Microuniverso Consciencial”.




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