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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Tártaro pode ser a principal causa de doenças crônicas em cães




A saúde bucal dos bichinhos deve ser cuidada com mais atenção por seus donos


Os donos de cãezinhos de estimação se preocupam muito com a saúde de seus amiguinhos, alimentação, higiene, passeios diários. Mas, sabia que uma medida importantíssima para aumentar o tempo e melhorar a qualidade de vida dos cães é a saúde bucal?

Engana-se aquele que não se importa com isso e acha que a falta de saúde bucal pode ocasionar somente amolecimento ou perda dos dentes, mau hálito e gengivite.

Aí quando o cão envelhecer vão dizer: "tadinho é velhinho por isso tem tantos problemas".
"Cães com gengivite grave, acúmulo de cálculo dentário (tártaro) e periodontite certamente viverão menos porque desenvolverão doenças crônicas", explica o veterinário oncologista e nutrólogo Luciano Pasin.

No Brasil cerca de 75% dos caninos entre 4 e 8 anos de idade são portadores de doença periodontal. A existência de bactéria oral predispõe o cão à doenças sistêmicas graves que podem interferir na qualidade de vida do mesmo. 

"Isso acontece porque o trauma oral provoca a introdução de bactéria e suas toxinas na corrente sanguínea no momento da alimentação. O lipopolissacarideo LPS e outras toxinas bacterianas presentes na placa bacteriana tem acesso aos tecidos gengivais e desencadeiam eventos imuno-inflamatorios resultando em produção de altos níveis de citocinas pro-inflamatórias inflamando o organismo", ressalta o especialista.
 
A quantidade de bactérias que penetram na corrente sanguínea provavelmente depende da quantidade de placa bacteriana, que está aumentada nos casos de gengivite severa e periodontite. Portanto, bactérias da placa podem ser desencadeadoras de doenças no fígado, rins, coração, articulação e até câncer.

Para evitar o acúmulo de tártaro nos bichinhos, é necessário o acompanhamento com um profissional da área, ele saberá indicar como cuidar do caso da melhor forma possível.



Imagens: Divulgação




COMO APROXIMAR CÃES E GATOS





A maioria dos cães, especialmente os mais jovens, preferem brincar com outros animais ao invés de atacá-los. Embora alguns considerem cães e gatos como inimigos naturais, há muitos casos onde eles se tornam grandes amigos.


Permitir a esses animais estabelecer limites seguros, limitar o acesso entre eles e trabalhar em etapas para controlar a agressão do seu cão são as chaves para impedir um cão de atacar um gato. Listamos abaixo seis passos:


  1. Apresente o cão para o gato bem cedo — quando ainda são filhotes, se possível. Dê aos animas a oportunidade de se conhecerem na sua presença, independente da idade do cachorro. Permita ao gato gradualmente ficar à vontade perto do cão, o que o tornará menos propenso a atacar.
  2. A castração pode ser útil na redução do comportamento agressivo em relação aos gatos e também a outros cães.
  3. Passeie com seu cão com frequência e brinque o máximo possível para manter os níveis de energia do cão mais baixos quando ele interagir com o gato mais tarde.
  4. Leve o cão para um treinamento de obediência realizado por um treinador profissional. Estabeleça uma série de comandos a serem seguidos pelo cão, assim, mesmo que haja um ataque iminente, você estará preparado para impedi-lo com as vozes de comando praticadas.
  5. Fique no ambiente quando os animais estiverem juntos. Repreenda a animal a qualquer sinal de agressão. Sinais de agressão incluem mostrar os dentes, rosnar e assumir uma postura rígida.
  6. Mantenha áreas separadas em sua casa para cada animal, se possível. Mantenha-os separados sempre que você não estiver por perto para monitorá-los. Deixe os cobertorzinhos ou caminhas de um animal com o outro em áreas separadas, assim eles se acostumam com o cheiro um do outro.


Dicas e Alertas: Nunca tente separar fisicamente uma briga entre seu cão e seu gato, pois você pode ser acidentalmente arranhado ou mordido.




Fonte: Marcello Machado, médico veterinário da Max e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos.




Hipertermia em cães – Como acontece e de que forma prevenir



Entenda o que provoca a hipertermia e cães e saiba como prevenir seu pet deste problema

As constantes mudanças de temperatura do ambiente podem influir no aparecimento de uma série de problemas para os animais e, em climas mais quentes, a hipertermia em cães se torna uma questão bastante preocupante para quem tem um pet como parte da família. Causada pelo aumento extremo da temperatura corporal do animal, a hipertermia pode, além de causar muito desconforto, chegar a levar o animal à morte, em alguns casos mais graves.
Embora o calor possa elevar a temperatura dos animais sem causar problemas maiores ou ser sinônimo de febre, quando esse aumento é muito grande, a situação já pode se tornar preocupante. Tendo em vista que a temperatura normal dos cachorros é, naturalmente, mais alta que a dos humanos (girando em torno de 39°C), é acima dos 40,5°C que a ocorrência já pode ser considerada como uma hipertermia em cães – exigindo a visita a um veterinário para evitar que complicações maiores possam surgir.


Assim como no caso de muitas doenças, há algumas raças que são mais propensas a ter hipertermia, e as caracterizadas por focinhos mais curtos e porte grande fazem parte do grupo que corre mais riscos de se deparar com a situação. Mas nem só quem é dono de um pet que se classifica entre as raças mais propensas deve se preocupar, já que, a chance de hipertermia em cães aumenta para todas as raças quando o cachorro pratica uma quantidade exagerada de exercícios debaixo do sol quente e numa temperatura mais abafada.

Nesse tipo de situação, nem mesmo a hidratação constante do animal pode evitar o problema, pois, infelizmente, mesmo tendo muita água à sua disposição, o fato de bebê-la não tem a capacidade de influir na diminuição da temperatura interna do pet. Conheça, a seguir, que tipo de comportamento evitar para prevenir o seu cãozinho da hipertermia, saiba quais são as raças mais propensas ao problema e como agir para tentar reverter a situação e manter seu pet com saúde.


Causas da hipertermia em cães

Conforme citado, a exposição dos animais ao sol e a temperaturas muito altas é a principal causa para a hipertermia em cães. No entanto, fatores como obesidade, idade avançada e o excesso de exercícios físicos (principalmente, em climas quentes e úmidos) também podem desencadear o problema. Estes casos citados excluem a hipertermia causada por alguma doença mais conhecida como febre.

Além disso, algumas situações tidas como cotidianas também podem acabar influindo no surgimento deste quadro. Deixar um cão dentro do carro enquanto realiza alguma tarefa, por exemplo, é uma das situações mais favoráveis para o aparecimento da hipertermia – já que, em um período bem curto de tempo, a temperatura de um carro estacionado no sol pode aumentar absurdamente.
Mesmo com vidros ligeiramente abertos, se o cão estiver preso neste espaço, há grandes chances de que a temperatura do seu corpo aumente na mesma proporção que a do veículo – podendo levar o pet ao óbito em poucos minutos.




Sintomas da hipertermia em cães
Além da temperatura corporal elevada – que pode ser detectada facilmente – há uma série de outros sintomas que resultam da hipertermia em cães. Portanto, se o seu pet passou por alguma das situações descritas acima, fique de olho nestes sinais:
  • Respiração difícil e ofegante
  • Salivação em abundância e de textura grossa
  • Vômitos
  • Diarreia
  • Língua azul
  • Tontura e confusão mental
  • Andar cambaleante
  • Olhar vidrado
  • Fraqueza
  • Tremedeira e convulsões


Raças e características mais propensas à hipertermia

As raças braquicéfalas (de focinho mais curto) são, sem dúvida, as que correm os maiores riscos de ter hipertermia, já que o focinho achatado destes cães impede que o ar respirado chegue fresco aos seus pulmões. Entre as raças mais afetadas, podemos citar Pug, Buldogue Inglês, Buldogue Francês e Shih Tzu.
Cães idosos, filhotes com menos de 6 meses, animais com problemas cardíacos, doentes ou que tem a respiração mais difícil por natureza também entram no grupo de risco, assim como os que têm uma pelagem muito espessa ou são de grande porte e praticam exercícios sob o sol quente.


Como agir quando seu cão tem hipertermia

Embora dar um banho de água fria possa parecer uma boa idéia para baixar a temperatura do corpo de um pet com hipertermia, essa ação é completamente contra-indicada; já que o animal pode ter um choque térmico com essa mudança tão brusca de temperatura. O indicado é que, ao perceber uma temperatura exagerada no seu pet, ele seja removido dessa situação que provoca tanto calor – e enrolado em uma toalha molhada com água fria, para que a sua temperatura possa diminuir de maneira gradual.

Usar algum tipo de spray com água gelada também pode ser uma boa ideia para tentar reverter a situação em casa, lembrando que dar água e manter o animal hidratado também é necessário nesse período.

No entanto, esse tipo de providência pode não fazer diferença nos cães em que a temperatura já ultrapassou os 41°C e, portanto, a melhor pedida para tratar do seu cão com hipertermia é se dirigir à clínica veterinária mais próxima de sua casa, para que um profissional possa avaliá-lo e administrar o tratamento necessário.


Fábio Toyota
Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/hipertermia-caes/




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