Pesquisar no Blog

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Quanto mais cedo, melhor! Coaching na vida estudantil evita decepções




A vida estudantil tem seus desafios, sendo o maior de todos a escolha da carreira. É uma decisão  que vai definir toda uma vida e o impacto de uma escolha equivocada neste momento decisivo da vida de todo o estudante é a frustração.

A lista de fatores que remetem às escolhas equivocadas incluem:

- Medo do fracasso

- Incerteza do que querem

- Ansiedade e tomada de decisão por impulso e

- Falta de conhecimento de si mesmo


A Master Coach, Bianca Caselato, aponta esses fatores como os maiores inimigos da escolha certa de uma profissão:

“A falta de confiança em si mesmo gera o medo que gera ansiedade e como consequência a paralisação, correndo um risco muito grande de virar reféns de seus medos caindo em uma poderosa armadilha, a zona de conforto.”

Como fazer então para que estudantes não optem por carreiras que não fazem parte do perfil deles?  Para a especialista não há dúvida que os jovens são influenciados pelo meio em que vivem e não conseguem discernir o que é talento e aptidão do que é pressão social e familiar. Muitas vezes, a decisão por uma carreira é feita para agradar os outros, desagradando a si mesmos justamente por não saberem exatamente quem são e o querem para suas vidas:

O papel da família

E não se engane. A pressão por parte da família influencia nas más decisões, pois a família tem uma função fundamental na vida de um jovem que ainda está se afirmando na sociedade:

“Tudo o que os estudantes precisam é de orientação e autonomia e esta autonomia muitas vezes lhes é roubada na própria infância, gerando as inseguranças e  fazendo com que sintam a necessidade constante de apoio familiar. Acontece que esse suposto apoio muitas vezes lhes é negado em forma de repressão.”


Coaching para jovens é solução

No processo de coaching para jovens,  o profissional coach tem justamente o papel de descobridor de talentos, potencializador e principalmente o de apoiador para que este jovem vá na direção correta de seus objetivos. Bianca lembra que o principal interessado é que viverá naquela profissão é o estudante, e não seus familiares, portanto as consequências de infelicidade ou felicidade profissional serão somente dele e de ninguém mais:

“O que é felicidade para mim nem sempre é para você, sendo assim precisamos dar autonomia aos jovens para que eles saibam quais as consequências que estão dispostos a encarar no futuro. Quando o jovem não se descobre a uma forte tendência a ser um adulto frustrado ou desistir com mais facilidade, o tornando dependente e infeliz.”

Bianca reforça que quando familiares tentam influenciar, geralmente não pensam no mal que podem fazer aquele jovem - mesmo com uma intenção positiva de ajudar, são fatores de grande influência negativa na construção profissional de um jovem em fase de escolha de carreira.


Ajuda profissional 

Quando o estudante começa a ingressar no ensino médio já é interessante a ajuda profissional. Bianca explica que saber com certeza o que este jovem quer ser para o resto de sua vida, o ajuda a ter uma motivação necessária até mesmo nos estudos pré-vestibulares que roubam muita energia:

“Se o estudante não estiver muito certo do que ele quer para vida dele, esse estudo pode ser muito desgastante e até desencadear doenças emocionais. É necessário traçar um objetivo claro e que venha de dentro para fora, para que este jovem encare os sacrifícios necessários para ter uma recompensa para o resto da vida.” conclui  Bianca Caselato.






Bianca Caselato é Master Coach formada em Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior pela Faculdade de Estudos Sociais do Paraná- FESP. É especialista em SELF coaching, Executive Coaching e Master Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching, com certificação internacional, pela ECA - European Coaching Association, GCC- Global Coaching Community, BCI- Behavioral Coaching Institute e IAC – International Association of Coaching. Após uma bem sucedida carreira dentro de instituições bancárias, Bianca Caselato começou a atuar há dois anos em seu escritório Bianca Caselato Coaching com palestras motivacionais, coaching individual e empresarial com acompanhamento e diagnóstico de empresas de todos os portes.


Bianca Caselato Master Coach Trainer
Rua Padre Anchieta, 2540 - Sala 1115, Champagnat - Curitiba, Paraná




Veja erros e acertos na educação alimentar infantil



Nutricionista consultora da Netfarma dá exemplos de como os pais ou responsáveis podem influenciar positivamente na hora de ensinar o filho a comer bem e de maneira saudável



Quais pais nunca sonharam em ver os filhos fazendo uma refeição sem deixar de lado as verduras, legumes e frutas? A alimentação saudável na infância é um dos fatores que mais preocupa os pais e especialistas atualmente. Afinal, estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estão acima do peso, segundo relatório Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) divulgado no início deste ano.
 
E é justamente na infância que se aprende a “comer bem” ou a “comer mal”. E tudo depende da educação e do exemplo dado pelos pais e responsáveis. “De nada adianta pedir para seu filho comer banana, maçã, ameixa se o próprio adulto não inclui frutas na própria alimentação. O exemplo é a melhor maneira de ensinar”, explica a consultora da megafarmácia digital Netfarma, Stephanie Fontanari, nutricionista clínica e esportiva da clínica SF nutrição.
 
Um dos erros mais comuns é esse: pedir ao filho para comer brócolis mas estar com o próprio prato sem verduras ou legumes. Outro erro é a imposição. “Obrigar a criança a comer determinado alimento, principalmente quando ela não está com fome, só atrapalha. A chance de ela associar a alimentação a algo negativo é grande”, alerta. Recompensar com doces ou guloseimas só para fazer a criança comer o que é saudável tampouco é solução.
 
Não saber impor limites também pode atrapalhar a relação da criança com a comida. É preciso explicar ao filho a hora certa de comer e a hora de parar de comer também. Prato cheio não é sinônimo de saúde. A quantidade de comida deve ser adequada à faixa etária e necessidade de cada criança.

 
O que fazer?

A melhor maneira de fazer com que a criança se interesse pela comida saudável é fazer com que ela participe do processo de preparo dos alimentos. “Sempre que possível, peça ao seu filho para lavar um tomate, pegar uma abobrinha na geladeira, observar como se cozinha um repolho”, sugere. Isso fará com que a criança queira descobrir o gosto daquilo que ela ajudou a preparar.
 
Para os legumes ou verduras “mais odiados”, a dica é ralar ou cortar bem miúdo e misturar com outros alimentos, como carne e arroz. Assim, aquilo que a criança não gosta ficará “mascarado”, facilitando que ela coma tudo o que é saudável.
 
Variedade à mesa também é importante para moldar as escolhas alimentares da criança. Quanto mais alimentos diferentes a criança experimentar, maior será seu repertório de opções saudáveis, e melhor será a sua dieta, rica nos nutrientes de que seu corpo precisa. “Não faça o mesmo tipo de receita de carne e os mesmos acompanhamentos todos os dias. Eliminar a monotonia é também um meio eficaz de chamar a atenção do paladar da criança. Em um dia faça frango com cenoura, no outro, um bife grelhado de carne vermelha e acompanhe com uma salada farta ou uma torta de legumes. O importante é colocar criatividade e amor no prato”, conclui.






Em São Paulo, mais de 1,3 milhão de meninos devem ser vacinados contra HPV



Em anúncio sobre a ampliação da faixa etária de vacinação para meninos de 11 a 15 anos incompletos, o Ministério da Saúde alertou para baixa adesão à vacina 


O estado de São Paulo tem 1,38 milhão de adolescentes do sexo masculino, entre 11 e 15 anos incompletos (14 anos, 11 meses e 29 dias), que devem ser vacinados contra HPV. A meta é imunizar 80% desse público, o que representa cerca de 1,1 milhão de jovens. O total de meninas no estado que fazem parte do público-alvo é 2,2 milhões de crianças e jovens do sexo feminino com idade entre 9 e 15 anos, sendo que a meta também é 80%, correspondendo a 1,8 milhão de meninas. Desde o início da vacinação, em 2014, foram enviados 1,9 milhão de doses ao estado para imunização contra HPV. O Ministério da Saúde alerta para a baixa adesão à vacina. As secretarias estaduais de saúde de todo o país já foram comunicadas pelo Ministério da Saúde sobre a ampliação da faixa etária de vacinação de HPV, que tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal nos adolescentes do sexo masculino.

Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, uma das principais ações para alcançar essa meta é o Programa Saúde na Escola, parceria do Ministério da Saúde com o Ministério da Educação. “É um de nossos grandes aliados nessa frente. Com esse projeto, estamos convocando toda a comunidade escolar, pais e educadores, a atualizarem as cadernetas de vacinação destes jovens”, afirmou o ministro. Como exemplo bem sucedido desta iniciativa, o ministro citou o Estado de Santa Catarina e o município de Niterói que conseguiram, por meio de uma ampla mobilização nas escolares, ampliarem as coberturas vacinais contra o HPV.

A vacina contra o HPV para os meninos passou a ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) em janeiro deste ano, contemplando os meninos de 12 a 13 anos. Até o ano passado, era feita apenas em meninas. O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações.

Com a inclusão desse público, equivalente a 3,3 milhões de adolescentes no país, a meta para 2017 é vacinar 80% dos 7,1 milhões de meninos de 11 a 15 anos e 4,3 milhões de meninas de 9 a 15 anos. Também terão direito a vacina, a partir de agora, homens e mulheres transplantados e oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia. Além disso, cerca 200 mil crianças e jovens, de ambos os sexos, de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids, também podem se vacinar contra HPV. O anúncio das mudanças foi feito nesta terça-feira (20) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, em coletiva de imprensa.

Para conscientizar os meninos na busca da vacina, o Ministério da Saúde planeja, para o próximo mês de julho, período de férias escolares, campanha direcionada a este público, com o intuito de aumentar a cobertura nessa população. Além disso, a vacina de HPV também fará parte do elenco de vacinas a serem ofertadas na Campanha de multivacinação que acontecerá no período de 11 a 22 de setembro. O Dia D da campanha de vacinação será dia 16 de setembro.


VALIDADE – Dos estoques nacionais da vacina HPV, não existem doses com vencimento em 2017 nem em 2018. Desde o início da vacinação em 2014, o Ministério da Saúde distribuiu 26,3 milhões de doses da vacina a todos estados do país e DF. Destes, cerca de 1 milhão foram encaminhados neste ano. 

Atualmente, existem 2,1 mil doses nos estados e municípios para vencerem em junho e 231 mil doses com vencimento em agosto deste ano. No mês de setembro, o estoque de vacinas por vencer é de 233,7 mil doses. Outras 1,1 milhão de doses têm a validade de vencimento no primeiro semestre de 2018, totalizando 1,6 milhão de doses a vencer até esse período.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI), Carla Domingues, disse que, embora uma perda de 5% das vacinas distribuídas nos postos de vacinação, em função de condições logísticas e operacionais de vacinas, seja considerada aceitável, o Ministério da Saúde trabalha para que não haja qualquer desperdício. “Queremos que as doses atuais nos estoques sejam utilizadas no mais curto espaço de tempo possível, não apenas para que não se percam, mas, principalmente, para que os jovens abaixo de 15 anos se imunizem contra o HPV, evitando, assim, uma série de complicações, principalmente os vários de tipos de cânceres” destacou a coordenadora.  


COBERTURA VACINAL – Desde o início da vacinação em 2014, até 02 de junho deste ano, foram aplicadas 17,5 milhões de doses na população feminina de todo o país. Na faixa etária de 9 a 15 anos, no mesmo período, foram imunizadas com a primeira dose 8,6 milhões de meninas, o que corresponde a 72,45% do total de brasileiras nesta faixa etária. Receberam o esquema vacinal completo, de duas doses, recomendado pelo Ministério da Saúde, 5,3 milhões de meninas, o que corresponde a 45,1% do público-alvo.

Já em relação aos meninos, de janeiro a 02 de junho deste ano, 594,8 mil adolescentes de 12 a 13 anos se vacinaram com a primeira dose da vacina de HPV, o que corresponde a 16,5% dos 3,6 milhões de meninos nessa faixa etária que devem se imunizar.


ESQUEMA VACINAL – Meninos e meninas devem tomar duas doses da vacina HPV, com intervalo de seis meses entre elas. Para as pessoas que vivem com HIV, a faixa etária é mais ampla (9 a 26 anos) e o esquema vacinal é de três doses (intervalo de 0, 2 e 6 meses). No caso dos portadores de HIV, é necessário apresentar prescrição médica.

A vacina disponibilizada no SUS é a quadrivalente e já é ofertada, desde 2014, para as meninas. Confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia para quem segue corretamente o esquema vacinal.

Para os meninos, a estratégia tem como objetivo proteger contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas ao HPV. A definição da faixa etária para a vacinação visa proteger meninos e meninas antes do início da vida sexual e, portanto, antes do contato com o vírus. Vale ressaltar que os cânceres de garganta e de boca são o 6º tipo de câncer no mundo, com 400 mil casos ao ano e 230 mil mortes. Além disso, mais de 90% dos casos de câncer anal e orofaringe são atribuíveis à infecção pelo HPV.

Nas meninas, o principal foco da vacinação é proteger contra o câncer de colo do útero, vulva, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus. O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.


Quantitativo distribuído aos estados de 2014 a 2017
UF
2014
2015
2016
2017
SP
2.155.770
1.654.184
1.193.150
160.000


Vacina HPV no estoque central (SIES) das unidades federada segundo validade a vencer


Unidade Federada
Junho
Julho
Agosto
Setembro
2018
Total
São Paulo
0
0
0
0
19900
19900
Fonte: SIES. Dados coletados em 02/05/2017.
*Dados coletados de Roraima em 02/06/2017.







Nivaldo Coelho
Agência Saúde




Posts mais acessados