Pesquisar no Blog

terça-feira, 20 de junho de 2017

Em 30 anos, câncer será a principal causa de morte em diversos estados no Brasil



Estudo do Observatório da Oncologia revela que em 30 anos o câncer será a principal causa de morte em diversos estados brasileiros, como São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Rondônia e Amazonas. No Paraná, tal realidade deve acontecer em 2030, contudo, as doenças do sistema nervoso ultrapassarão o índice em 2044. Já em Goiás, Roraima, Tocantins e Mato Grosso do Sul as neoplasias alcançarão o segundo lugar.

Estimativas alertam para a necessidade de desenvolver medidas efetivas na prevenção e controle da doença em todo o País, com ferramentas de rastreamento e terapêuticas acessíveis a toda a população.  O problema atinge todas as áreas da saúde e em diversas regiões do Brasil: em Minas Gerais, o câncer será a principal causa de morte em 2031 – mas, em 2044, as doenças do aparelho geniturinário estarão no topo desse ranking.

A pesquisa também colocam causas externas (acidentes, suicídios, agressões, complicações médicas e sequelas de outras morbidades, entre outras) como a maior responsável por óbitos em Amapá, Ceará, Maranhão, Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins.

A Sociedade Brasileira de Patologia, que representa o especialista responsável por emitir o laudo diagnóstico do câncer e figura fundamental no momento de desenhar o tratamento, está à disposição para repercutir esses novos dados emitidos pelo Observatório da Oncologia.



Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) 



PESQUISA MOSTRA OS PERIGOS DE TRABALHAR EM PÉ



90% dos trabalhadores não conseguem ficar em pé por mais de 6 horas sem sentir dores

 Uma pesquisa realizada com 2.940 pessoas entre abril e maio deste ano revela o sofrimento dos brasileiros que trabalham muitas horas em pé. O estudo tem 52 páginas com dados que expõem como as dores nos pés, tornozelos e joelhos prejudicam a qualidade e a produtividade.

"O trabalho e a relação com os pés, tornozelos e joelhos" traz dados que fomentam a conscientização e alerta as empresas: 65% das pessoas não aguentam ficar mais de 3 horas em pé sem sentir dores. O número salta para 90% a partir das 6 horas ou mais. "O que preocupa é que 41% das pessoas ficam em pé ou andando por mais de 6 horas. As consequências disso são muito nocivas" alerta o fisioterapeuta Mateus Martinez, co-autor da pesquisa. 



Dados mostram que as mulheres são as que mais sofrem. Em média, aguentam ficar em pé por apenas 2 horas e 45 minutos sem sentir dores. Os homens resistem por 3 horas e 40 minutos. Além da incidência, a intensidade das dores também cresce conforme o tempo que se fica em pé. 

"Trabalhar em pé gera miséria. As consequências são: redução da produtividade, redução da qualidade, absenteísmo e até acidentes de trabalho" afirma Thomas Case, Ph.D., co-autor da pesquisa e fundador da Pés Sem Dor.

Com os resultados da pesquisa, a empresa de Thomas mira conscientizar as linhas de produção, atendentes de Shoppings e outros setores que exigem o trabalho em pé. A solução vem de palmilhas ortopédicas que distribuem o peso e corrigem a biomecânica dos pés, tornozelos e joelhos. "Dores nos membros inferiores são nocivas para o trabalhador e
e causam estragos econômicos para o empregador. Mesmo assim, essas dores são tratadas como algo comum e inerente ao trabalho" conclui Case, alarmado.
 







Posts mais acessados