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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Como a educação transforma sonhos em vida?



Quantas pessoas conhecemos que vivem distante daquilo que eram seus sonhos e objetivos? Têm esses sentimentos de frustração e acomodação em uma vida que é somente a sombra do que desejavam para si mesmas? A maioria desses indivíduos tem talento e potenciais, mas não sabe como desenvolvê-los, não se sente merecedor e não tem a força interior necessária para fazer acontecer.

A escola é o primeiro lugar que frequentamos independentes dos pais, onde começamos a desenvolver a consciência das nossas capacidades, escolhas, possibilidades, identidade, confiança e objetivos. É a ponte que liga a infância ao início da vida adulta e de suas infinitas possibilidades. 

O desafio da escola é permitir que essa travessia se cumpra de forma saudável e construtiva, equilibrando as exigências de passar conteúdos e conhecimentos, com a necessidade de estimular no aluno a confiança, a autoestima, as competências emocionais e sociais para compreender a si mesmo e, assim, superar os desafios da vida e construir o seu futuro.

A formação do jovem é um direito e um fator estratégico para a sua vida. Ela não se baseia apenas em conhecimentos técnicos e didáticos, mas principalmente, em permitir que obtenha os instrumentos essenciais para administrar mudanças e dificuldades, traçar e realizar objetivos, superar derrotas e frustrações, escolher uma profissão e viver na sociedade de forma autônoma, responsável e feliz.

Mas a instituição de ensino que temos é realmente a escola que pode proporcionar isso? Nela, são construídos os valores que norteiam a vida do ser humano? A escola está passando os conhecimentos fundamentais para o aluno criar seu futuro? Para responder a esses questionamentos, podemos refletir sobre três pontos:


- Permitir ao aluno aprender a pensar: incentivá-lo a questionar e a elaborar as informações, estimular a curiosidade e a perseverança, fortalecer a capacidade de direcionar seus pensamentos naquilo que é importante e manter o foco e a atenção nos seus objetivos;

- Ajudar o aluno a ser ele mesmo: estimulá-lo a descobrir os seus talentos, a se conhecer nas suas emoções e a se realizar nas suas potencialidades, para ir em direção aos seus sonhos com coragem, confiança e respeitar o outro nas suas diversidades;

- O aprendizado acontece quando existe um ambiente acolhedor: um espaço assim, onde o educador e o aluno se abrem para a construção de uma relação verdadeira de confiança, admiração e respeito, permite que a ação educativa aconteça e a motivação seja estimulada. 

Quando trabalhamos para integrar essas reflexões, junto à cultura e ao saber, defendemos a escola na sua missão e visão mais profunda de ser o agente educador e social fundamental na nossa vida.

A escola é o elo entre o passado (nossa história) e a experiência atual, entre o patrimônio cultural e a construção do futuro. Cada vez mais, precisamos reconhecê-la como a nossa base, como o meio que pode transformar sonhos em vida.






Eduardo Shinyashiki - mestre em neuropsicologia, liderança educadora e especialista em desenvolvimento das competências de liderança organizacional e pessoal. Com mais de 30 anos de experiência no Brasil e na Europa, é referência em ampliar o poder pessoal e a autoliderança das pessoas, por meio de palestras, coaching, treinamentos e livros, para que elas obtenham atuações brilhantes em suas vidas. Mais informações: www.edushin.com.br



Aniversário do maior acidente aéreo no Brasil pode disparar gatilho em pessoas com medo de voar



Pesquisa do IBOPE mostrou que 42% dos brasileiros têm medo de viajar de avião. A média mundial é de 30%

Amanhã, dia 17 de julho, marca exatos 10 anos do que é considerado o maior desastre aéreo no Brasil. Trata-se do trágico acidente da TAM em São Paulo, quando a aeronave do voo JJ 3054 não conseguiu pousar na pista principal do aeroporto de Congonhas e acabou colidindo com um prédio na Avenida Rubem Berta. Todas as pessoas que estavam no avião morreram, além de funcionários da companhia que estavam em solo. Dezenas de pessoas ficaram feridas.

A data não só marca uma década do acidente, como também pode ser um gatilho para quem tem fobia de voar. Segundo Fernanda Queiroz e Paola Caselecchi, psicólogas e fundadoras da Voe Psicologia, empresa especializada no estudo e tratamento da fobia de voo, notícias sobre acidentes aéreos, fatais ou não, dispararam o gatilho do medo, levando quem tem esta fobia a se sentir mais ansioso. “É como se essa pessoa tivesse uma confirmação de suas expectativas geradas pelo medo de voar”, explicam. 


A origem do medo

O medo de voar é chamado de aerofobia e se caracteriza por ser um medo intenso, irracional e contínuo de viajar em aviões. “A aerofobia pode ser muito debilitante, a ponto de fazer a pessoa perder compromissos e até mesmo limitar a vida pessoal e profissional. É por isso que as pessoas nessa situação devem procurar ajuda de um profissional especializado”, explica Paola.

Segundo a psicóloga, um número muito pequeno de pessoas que buscam o tratamento tem histórico de situações emergenciais ou de acidentes em aviões. “A fobia de voar está mais relacionada à ansiedade, tanto que está classificada dentro dos Transtornos de Ansiedade. Outro ponto importante é que dentro do avião a pessoa perde o controle da situação e se sente mais vulnerável”, comenta a especialista.


Chance de morrer em queda de avião é mínima

Segundo dados a Voe, em geral, a chance de morrer em um avião é 1 em 11 milhões. Isso torna o transporte por aeronave muito mais seguro do que andar de carro ou ônibus, por exemplo, já que as chances de morte nesses casos são de 1 em 5 mil.

"Porém, o medo de voar não se resolve com as informações ou probabilidades de um avião cair. Embora importantes, não aliviam o quadro de alguém que sofre de aerofobia, pois o fenômeno está geralmente associado a acontecimentos passados, em que a pessoa experimentou uma situação de grande medo e estresse”, explicam Fernanda e Paola.

“Locais, situações e sensações podem remeter a esses eventos passados e assim disparar o gatilho do medo, ativando mecanismos de alerta, que indicam que o episódio traumático está para acontecer novamente, gerando grande desconforto e até desespero”, acrescentam. Na visão da especialista, dizer, portanto, que a probabilidade de um avião cair é menor do que a de um carro bater em nada sensibiliza quem desenvolveu a aerofobia.


É possível vencer o medo?

Segundo Fernanda e Paola, hoje há tratamentos específicos para quem tem medo de voar. O tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogos, psiquiatras e profissionais de aviação. São utilizados diversos recursos, como educação, Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), técnicas para controle da ansiedade, simulação de voo e até voo terapêutico, quando o paciente opta por essa modalidade.

A taxa de sucesso terapêutico é alta, ou seja, quando o tratamento é seguido corretamente, a chance de superar o medo é bem grande, segundo as especialistas.



Devo escovar os dentes do meu cão?



 Especialista da Hercosul Alimentos, Dra. Paula Genuíno, explica os males causados pela placa bacteriana na dentição canina e dá dicas importantes para evitar gengivites e doenças mais sérias.

Você sabia que a saúde do cão está diretamente relacionada com a sua saúde dental? A especialista da Hercosul Alimentos, Dra. Paula Genuíno, é quem faz o alerta e dá dicas de como cuidar dos dentes dos pets, evitando que as bactérias e o tártaro prejudiquem esses animais.
O acúmulo da placa bacteriana, além de prejudicar o hálito do cão, também promove uma série de questões que vão desde a queda dos dentes até problemas sérios com a mastigação. “Alguns cães param de se alimentar por conta da dor que a doença periodontal provoca”, diz a veterinária, que faz parte da equipe da Hercosul Alimentos.
Mas os perigos não param por aí e podem ir além dos problemas mais simples como as gengivites, por exemplo. As bactérias podem chegar à corrente sanguínea e causar danos irreversíveis ao coração, ao fígado, ao rim e a outros órgãos vitais para o animal.
“É fundamental escovar os dentes do cão todos os dias. Há uma série de escovas e pastas dentais no mercado pet que podem ser usadas com segurança, alguns cremes são feitos com sabores diferentes como carne ou peixe”, revela Paula. A especialista ressalta que devem ser utilizados produtos específicos para animais para evitar outros problemas.
Algumas dicas são essências para obter sucesso nesse processo - como a paciência, por exemplo. “É preciso ter calma para acostumar o animal com a prática, mais ainda se não foi iniciada quando ele ainda era filhote. Não forçar o cão abrir a boca, pois ele ficará estressado e isso tornará cada vez mais difícil a escovação”, indica.
Passear com o pet antes da prática e oferecer um petisco depois também funcionam bem. Para evitar problemas dentários há duas formas eficientes. “A primeira é levar o cão ao veterinário ao menos uma vez ao ano para avaliação da necessidade ou não de remoção do tártaro. Se o animal for idoso essa frequência deve ser maior, mas isso varia de acordo com o estado de cada pet e será determinado pelo veterinário responsável”, conta.
A segunda maneira de prevenção é deixar à disposição brinquedos para que os cães mordam e buscar no mercado opções feitas justamente para auxiliar na limpeza dos dentes. Alguns ossos que previnem o tártaro e petiscos também ajudam nesse papel.
Por fim, Dra. Paula alerta para a alimentação do pet e garante que isso faz toda a diferença. “O alimento oferecido para o animal vai influenciar na saúde dele como um todo, inclusive para a saúde odontológica. Hoje em dia temos boas opções para todos os bolsos e não é difícil encontrar um bom alimento para cada pet. Ossos naturais devem ser evitados, pois podem causar problemas sérios, como fratura nos dentes e perfurações no sistema digestivo”, conclui.



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