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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Mitos e verdades sobre a Fertilização in Vitro



  Existem casais que acham possível escolher o sexo, a gravidez múltipla e até a cor dos olhos e cabelos do bebê
 

Um casal jovem e saudável deve tentar a gravidez naturalmente por um ano, durante os períodos em que a mulher está fértil. Segundo médicos especialistas em reprodução humana assistida, sete entre cada oito casais consegue atingir seu objetivo. Mas, quando a gestação não se confirma nesse prazo, vale a pena procurar uma clínica de reprodução assistida, que oferece técnicas que vão aumentar bastante as chances de sucesso. Segundo o Dr. Edson Borges Junior, diretor científico do Fertility Medical Group, a fertilização in vitro é responsável pelo nascimento de milhares de crianças no mundo inteiro desde 1978.

Vale lembrar também que, após os 35 anos, a chance de uma mulher engravidar cai significativamente, e continua se reduzindo com o passar dos anos. Como hoje em dia muitas mulheres buscam a estabilidade financeira e profissional antes de se tornarem mães, também se tornam candidatas à fertilização in vitro.

O processo consiste em estimular os ovários da mulher, com medicamentos hormonais, para produzir mais óvulos. Eles são retirados (sem corte nem dor) e fertilizados em laboratório, com o sêmen do homem. Aqueles que são fertilizados com sucesso, em de três a cinco dias, são transferidos para o útero materno, e se tudo correr bem, a gravidez irá transcorrer normalmente.

Parece simples, mas não é bem assim. O último passo, que é a técnica de transferência de embriões, exige uma série de condições e precauções cruciais para dar certo. “Assim como um casal fértil, aqueles que estão em tratamento de fertilização assistida têm geralmente entre 20% e 25% de chance de engravidar. Por se tratar de um processo desgastante do ponto de vista emocional – e, muitas vezes, financeiro também –, nosso objetivo dentro do laboratório é aumentar consideravelmente essa chance, elevando a taxa de gravidez”, explica o também diretor do Fertility Medical Group Dr. Assumpto Iaconelli.

Além disso, quando a fertilização in vitro é associada a bons hábitos, como não fumar nem beber, fazer exercícios regularmente, combater o stress e ter uma dieta equilibrada e saudável, a gravidez acontece com maior facilidade.

Mas, apesar de a medicina reprodutiva ter avançado muito nos últimos anos, suas técnicas ainda são desconhecidas por uma grande parcela da população. Daí a necessidade de se optar por uma boa clínica especializada, para atingir o objetivo, que é ter um filho. Para fazer essa escolha, o casal deve levar em conta cinco fatores: o histórico da clínica, tipos de tratamentos oferecidos, taxas de sucesso, custo do procedimento e bom atendimento.

O casal deve saber ainda que, nem mesmo as técnicas mais avançadas de fertilização in vitro podem dar todas as respostas sobre como será o bebê. Ainda que exista uma investigação minuciosa dos espermatozoides e óvulos que serão fecundados em laboratório, os pais que passam por este processo não conseguem saber – nem escolher – se a criança será menino ou menina, como serão os cabelos, olhos, cor da pele ou altura. Por mais informação que se tenha, independentemente do grau de escolaridade dos pacientes, a reprodução assistida ainda é uma área médica que desperta muita fantasia, afirma o Dr. Edson Borges.

Completa Iaconelli dizendo: “ainda que existam casais que chegam à clínica querendo filhos gêmeos, ou pensando que podem escolher o sexo, essas duas opções são proibidas pelo Código de Ética do Conselho Federal de Medicina.”

O Código também determina a quantidade de embriões que podem ser transferidos para o útero. Em mulheres com menos de 35 anos, são no máximo dois; entre 35 e 40, três; acima de 40, no máximo quatro.

Cabe ao médico também esclarecer que a gravidez múltipla é uma complicação do tratamento, e não um sucesso. Quanto mais fetos, maior é o risco de complicações na gravidez e de nascimentos de prematuros.

Além disso, transferir um determinado número de embriões não é garantia de que todos se desenvolverão. As taxas de sucesso da fertilização são de 40% – índice que varia de acordo com a idade da mãe –, o que significa que seis em dez casais não conseguem atingir o objetivo da gestação.



O advogado do futuro



 
É inegável que todos nós - pessoas, profissionais e empresas - estamos tendo que nos adaptar ao volume enorme de informações que nos bombardeia diariamente e principalmente à aceleração do ritmo de todas as mudanças que nossa sociedade está enfrentando.

O crescimento exponencial das informações no meio digital, tais como: decisões judiciais, peças processuais, contratos, opiniões, e-mails e outros criam por si só uma dificuldade crescente na busca, identificação correta e análise das informações relevantes para as necessidades de um advogado e, por outro lado, a capacidade de análise das informações, a síntese das ideias e argumentos e a elaboração dos documentos jurídicos ainda dependem de pessoas e de suas limitações humanas.

Outros dois fatores importantes também pressionam cada vez mais a profissão da advocacia: o primeiro é a pressão exercida por parte dos clientes para que suas soluções sejam cada vez mais rápidas e obviamente corretas; e o segundo é a pressão exercida pela concorrência, forçando os profissionais a gerirem melhor seus custos e oferecerem preços mais competitivos sempre mantendo a qualidade (lembro que a qualidade não é mais o único fator de diferenciação, pois como exemplo cito o fato de o mercado brasileiro ter evoluído de poucos escritórios corporativos para centenas de bons escritórios num período de três décadas).

Como se tudo isso não bastasse, ainda existe a pressão exercida pela própria mudança no comportamento da sociedade, cada vez mais conectada com tudo, todos e ao mesmo tempo, gerando mais e mais a sensação de urgência e expectativa por resultados imediatos em toda ela.

Por conta de todas essas pressões e também das limitações humanas, a profissão de advocacia precisou encontrar um aliado para poder enfrentar todos esses desafios e evoluir e isso se chama tecnologia! Apesar de não parecer (aos olhos de um “não advogado”), a profissão da advocacia é uma das que mais necessita e depende da tecnologia para uma prestação de serviços eficiente e responsiva.

A tecnologia é encarada pelo advogado (e não poderia ser de outra forma) como um meio e não como um fim e deve ser utilizada como uma ferramenta poderosíssima para melhoria da eficiência e eficácia na profissão. 

Dessa forma, o advogado mais completo será mais competitivo e preparado para os desafios de sua profissão, entre eles:

- Conhecimentos mais abrangentes em matérias associadas às relações humanas de modo a gerenciar melhor sua equipe e seus talentos pela adoção de desafios motivadores e utilização “KPI´s” específicos, além de plano de carreira moderno e adaptado as novas gerações.

- Melhores conhecimentos de Marketing institucional e pessoal de modo a incrementar sua participação no mercado por meio das modernas técnicas de participação e projeção na mídia digital.

- Melhor formação em gestão empresarial para gerir econômica, financeira e estrategicamente sua empresa com auxílio de softwares de ERP, BI, etc.

- Familiaridade e utilização das tecnologias de geração de seus documentos por meio de softwares de “documentassembly”.

- As tecnologias necessárias para saber extrair o máximo proveito para: encontrar agilmente as informações necessárias à produção de seu documento jurídico pela ajuda de robôs de busca e/ou softwares de inteligência cognitiva; e gerenciar corretamente seu conhecimento estratégico (explicito e tácito), organizando-o e indexando-o para utilização futura.

- Analisar estatisticamente jurisprudências e decisões anteriores de tribunais e magistrados.

Apesar da tecnologia ser apenas uma ferramenta, todas essas atividades serão concebidas e geridas por advogados por meio de softwares e sistemas inteligentes, que exigirá uma formação muito mais eclética e tecnológica do que a formação puramente técnica a que tais profissionais estão sendo submetidos nas universidades.

Cada vez mais e ao longo da carreira, além da própria atualização especifica no Direito, os advogados serão compelidos a se tornarem profissionais com conhecimentos mais abrangentes tais como: gerenciamento de equipe e pessoas; gestão de empresas; marketing institucional e pessoal; comunicação e principalmente afinidade com a tecnologia e com o mundo digital (para não correr o risco de se tornar um profissional jurássico).




José Paulo Graciotti - consultor e sócio da GRACIOTTI Assessoria Empresarial, é membro da ILTA– International Legal Technology Association e da ALA – Association of Legal Administrators. Há mais de 27 anos implanta e gerencia escritórios de advocacia - www.graciotti.com.br



REGIME DE SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS É MAIS COMUM EM UM SEGUNDO MATRIMÔNIO, AFIRMA ADVOGADA



Uma pesquisa divulgada pelo Colégio Notarial do Brasil (CNB) revelou que o mês de agosto é o campeão de divórcios no Brasil. Segundo a entidade que reúne os cartórios de notas do País, as chances de separação nesse período é o dobro em comparação com outros meses, como janeiro. Como reflexo, ampliam-se as disputas patrimoniais, especialmente nos casos em que o regime de bens não foi bem planejado pelo casal.

De acordo com especialistas, o brasileiro não é muito atento a esse tema. Apenas dão a devida importância depois de sentirem na pele os reflexos de uma separação. “As pessoas que já passaram por um casamento são mais cuidadosas quanto ao regime de bens em um eventual segundo matrimônio. Isso porque não querem correr o risco de sofrer, novamente, os inconvenientes oriundos da divisão de patrimônio”, afirma da Dra. Priscila Corrêa da Fonseca, uma das principais referências brasileiras em Direito de Família.

De acordo com a advogada, esse processo é natural, já que no primeiro casamento as pessoas acabam optando pelo regime matrimonial “mais fácil”, que é o da comunhão parcial.  “Então, essas pessoas, antes de se casarem novamente fazem um pacto antinupcial e, assim, se estabelece a separação absoluta de bens”, afirma.

Para a Dra. Priscila, o tema é muito mais de educação do que jurídico. ‘Costumo dizer aos meus clientes e alunos que o tema “regime de bens” deveria ser ensinado em sala de aula, no colégio. Digo isso porque a maioria das pessoas, ao longo da vida, acaba se casando e precisa saber as consequências de cada uma das modalidades”, argumenta.  


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