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quinta-feira, 10 de março de 2016

SAÚDE DA MULHER

Governo federal reforça atendimento às mulheres vítimas de violência

Em ato que teve presença da presidenta Dilma Rousseff, foi assinada portaria que define diretrizes para cirurgias plásticas reparadoras de sequelas e lesões causadas por violência


Para definir as diretrizes e reforçar a realização, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgias plásticas reparadoras de sequelas e lesões causadas por atos de violência contra a mulher, os ministros da Saúde, Marcelo Castro, e das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Nilma Gomes, assinaram, nesta terça-feira (08/03), na presença da presidenta Dilma Rousseff, portaria que regulamenta a Lei nº 13.239/2015. O ato, no Palácio do Planalto, marcou o Dia Internacional da Mulher.

“É uma reivindicação histórica que hoje estamos cumprindo. Porque se trata de resgate da autoestima da mulher vítima de violência. Nada mais justo que a mulher tenha sua condição integral reparada, de forma que seu corpo não fique marcado nem deformado por uma violência completamente injustificada”, afirmou a presidenta Dilma. “É certo que o caráter absolutamente universal do SUS trazia o direito implícito de todas as mulheres a ter acesso ao atendimento. Mas nós achamos importante tornar obrigação do Estado, incluir o dever de informar as mulheres sobre seus direitos e proceder especificamente a essas cirurgias reparadoras”, acrescentou a presidenta.

A ação conta com a parceria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC) que, junto com o governo federal, identificou hospitais que são referência no assunto e possuem residências conhecidas para dar maior velocidade e qualidade no atendimento a este público.

Os procedimentos serão realizados, preferencialmente, nos hospitais da Rede de Cirurgia Plástica Reparadora para Mulheres Vítimas de Violência, constituída em parceria com a SBCP, composta por estabelecimentos de saúde vinculados ao SUS. São aproximadamente 400 serviços, sendo que, desse total, 64 são credenciados pela SBCP. No entanto, todos os serviços de saúde do SUS com expertise podem realizar as cirurgias. “É mais um passo do governo Dilma para reduzir a intolerância, o preconceito e a discriminação, e ao mesmo tempo oferecer acolhimento, resguardo e proteção às mulheres”, frisou o ministro Marcelo Castro.

Entre as cirurgias plásticas reparadoras constantes da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPME, e oferecidas pelo SUS, estão a cirurgia plástica reparadora e reconstrutiva, o tratamento de queimados, cirurgias da pele e tecido celular subcutâneo, cirurgia do sistema nervoso central e periférico, cirurgia das vias aéreas superiores, da face, da cabeça e do pescoço, cirurgia do aparelho da visão, cirurgia do sistema osteomuscular, cirurgia do aparelho geniturinário e cirurgia da mama.

Também integram os procedimentos relacionados à violência contra a mulher os de reconstrução da orelha, tratamento cirúrgico de lesões extensas com perda de substância de pele, tratamento cirúrgico para joelho, cotovelo, mãos e pés, tratamento cirúrgico para os lábios, pálpebras e coro cabeludo, tratamento cirúrgico para fraturas, reconstrução craniana e crânio-facial, reconstrução dos lábios, nariz, mandíbula, maxilar e gengiva e tratamento cirúrgico de fístula reto-vaginal. No entanto, o atendimento às mulheres vítimas de violência não está restrito a esses procedimentos, uma vez que a violência pode causar lesões e complicações que demandem intervenções clínicas e cirúrgicas em outras especialidades médicas e não médicas.

ATENDIMENTO - De acordo com a Lei 13.239/2015, a mulher vítima de violência grave que necessitar de cirurgia deverá procurar a unidade básica de saúde ou unidade de saúde da família mais próxima para solicitar atendimento e encaminhamento para consulta especializada com cirurgião plástico portando o registro oficial de ocorrência da agressão. O termo “registro oficial de ocorrência da agressão”, no entanto, não se remete apenas ao registro de ocorrência policial, uma vez que isso poderia restringir o direito da mulher com idade superior a 18 anos de decidir por sua livre vontade denunciar ou não o fato à autoridade policial, o que limitaria o acesso ao atendimento para as pessoas em situação de violência, configurando como omissão de atendimento.

O registro oficial de ocorrência da agressão corresponde a qualquer tipo de registro emanado pelo governo ou autoridade administrativa reconhecida, como os prontuários de atendimento assinados pelos profissionais médicos nas consultas de saúde.

No setor saúde, não é necessário o registro de boletim de ocorrência para o atendimento. Se a pessoa adulta não deseja registrar o boletim de ocorrência, sua vontade deverá ser respeitada, sem prejuízo ao atendimento integral à saúde e de todas as orientações necessárias sobre seus direitos. Porém, os serviços de saúde devem orientar a vítima no sentido de seus direitos, inclusive o de denunciar o crime por meio de do Boletim de Ocorrência, se assim desejar.

A portaria considera a intersetorialidade entre as políticas de saúde e o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e o Pacto Nacional de Enfrentamento da Violência contra a Mulher da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. Além disso, tratados e convenções internacionais e políticas nacionais que tratam do enfrentamento à violência contra as mulheres ajudaram a nortear as diretrizes.

LIGUE 180 – O Ligue 180 é uma iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), vinculada ao Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. De acordo com a Secretária Especial de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, um balanço dos registros feitos pelo serviço em 2015 demonstrou crescimento de 54,4% em relação a 2014. “É lamentável, porque constatamos que a violência contra a mulher se tornou mais cruel; mas por outro lado é positivo percebermos que nossos serviços estão dando certo, e que as mulheres estão tendo mais coragem para denunciar, resgatar sua autoestima e procurar ajuda”, disse.

De acordo com a secretária especial, aumentaram as denúncias de cárcere privado, tráfico de mulheres e meninas para fins de exploração sexual e comercial e de estupros. Informações acerca da rede de atendimento às mulheres vítimas de violência no âmbito do SUS, bem como da Lei nº 13.239, de 2015, podem ser obtidas por meio da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (
Ligue 180).


Estabelecimentos de Saúde que compõem a Rede de Cirurgia Plástica Reparadora para as Mulheres Vítimas de Violência


ESTADO
MUNICÍPIO ESTABELECIMENTO
BA SALVADOR HOSPITAL SÃO RAFAEL
BA SALVADOR HOSPITAL UNIVERSITARIO PROFESSOR EDGARD SANTOS
CE FORTALEZA INSTITUTO DR JOSE FROTA CENTRAL - IJF
CE FORTALEZA HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA - HGF
CE FORTALEZA HOSPITAL UNIVERSITARIO WALTER CANTIDIO
DF BRASILIA HOSPITAL DAS FORCAS ARMADAS
DF BRASILIA HOSPITAL REGIONAL DA ASA NORTE
GO GOIANIA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE GOIANIA
GO GOIANIA HOSPITAL DAS CLINICAS
GO GOIANIA HOSPITAL GERAL DE GOIANIA DR ALBERTO RASSI
MG BELO HORIZONTE HOSPITAL DA BALEIA
MG BELO HORIZONTE HOSPITAL FELICIO ROCHO
MG BELO HORIZONTE HOSPITAL JOÃO XXIII - FHEMIG
MG BELO HORIZONTE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO SÃO JOSE
MG BELO HORIZONTE HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG
MG BELO HORIZONTE SANTA CASA DE BELO HORIZONTE
MS CAMPO GRANDE SANTA CASA
MG JUIZ DE FORA HOSPITAL FACULDADE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
MG MONTES CLAROS SANTA CASA DE CARIDADE DE MONTES CLAROS
MG POUSO ALEGRE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE POUSO ALEGRE
MG UBERABA HOSPITAL ESCOLA DA FACULDADE DE MEDICINA DO TRIÂNGULO MINEIRO
MG UBERLÂNDIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA
RJ NITEROI HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO
RJ RIO DE JANEIRO INSTITUTO NACIONAL DO CANCER
RJ RIO DE JANEIRO HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RJ RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DA UFRJ
RJ RIO DE JANEIRO HOSPITAL MUNICIPAL BARATA RIBEIRO - DR. CLAUDIO REBELLO
RJ RIO DE JANEIRO HOSPITAL DE IPANEMA
RJ RIO DE JANEIRO HOSPITAL FEDERAL DA LAGOA
RJ RIO DE JANEIRO HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
RJ RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
RJ RIO DE JANEIRO HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAI
RS PORTO ALEGRE HOSPITAL ERNESTO DORNELLES
RS PORTO ALEGRE IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICORDIA DE PORTO ALEGRE
RS PORTO ALEGRE HOSPITAL SÃO LUCAS - PUC PORTO ALEGRE
RS PORTO ALEGRE HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE
RS PORTO ALEGRE HOSPITAL CRISTO REDENTOR - GRUPO HOSPITAL CONCEIÇÃO
SC FLORIANOPOLIS HOSPITAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
SP BOTUCATU HOSPITAL DAS CLINICAS DE BOTUCATU
SP CAMPINAS HOSPITAL E MATERNIDADE CELSO PIERRO
SP CAMPINAS HOSPITAL MUNICIPAL DR MARIO GATTI
SP CAMPINAS SOBRAPAR
SP CAMPINAS HOSPITAL DAS CLINICAS DA UNICAMP
SP CATANDUVA HOSP ESCOLA EMILIO CARLOS CATANDUVA
SP MARILIA HOSPITAL DAS CLINICAS UNIDADE CLINICO CIRURGICO
SP SANTOS SANTA CASA DE SANTOS
SP SÃO JOSE DO RIO PRETO HOSPITAL DE BASE DE SAO JOSE DO RIO PRETO
SP SÃO JOSE DO RIO PRETO SANTA CASA DE MISERICORDIA DE SAO JOSE DO RIO PRETO
SP SÃO PAULO HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
SP SÃO PAULO HOSPITAL SAO PAULO HOSPITAL DE ENSINO DA UNIFESP
SP SÃO PAULO HOSP STA CRUZ
SP SÃO PAULO CONJUNTO HOSPITALAR DO MANDAQUI
SP SÃO PAULO SANTA CASA DE SAO PAULO
SP SÃO PAULO HOSPITAL HELIÓPOLIS
SP SÃO PAULO HOSPITAL GERAL DE VILA PENTEADO DR JOSE PANGELLA
SP SÃO PAULO HOSPITAL SANTA MARCELINA
SP RIBEIRÃO PRETO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HC-FMRP-USP
SP SOROCABA PROF. LINNEU MATTOS SILVEIRA
PE RECIFE HOSPITAL AGAMENON MAGALHAES
PE RECIFE INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROF FERNANDO FIGUEIRA - IMIP
PE RECIFE HOSPITAL DAS CLINICAS
PR CURITIBA HOSPITAL DE CLINICAS
PR CURITIBA HOSPITAL EVANGELICO DE CURITIBA - HEC
PR CURITIBA HOSPITAL UNIVERSITARIO CAJURU

Gustavo Frasão

Agência Saúde

Existe vida profissional depois da aposentadoria





Quatro atitudes que o idoso pode e deve tomar para se recolocar no mercado de trabalho

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 9%, segundo pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), realizada pelo IBGE em novembro do ano passado, mais de nove milhões de pessoas encontram-se desempregadas no país. Mas para a parcela da população acima dos 50 anos os dados são otimistas, o mercado de trabalho está aquecido, houve um aumento de 3,2% na oferta de emprego.

Mesmo diante desse quadro animador a realidade brasileira demonstra que as vagas disponíveis para a terceira idade ainda não são suficientes para atender a demanda. No final de 2015, dos 6,6 milhões de idosos economicamente ativos, 170 mil estavam em busca de uma vaga. Este índice de desemprego é significativo para a economia já que quase um quarto dos lares brasileiros é provido por uma pessoa com mais de 60 anos. E a tendência é que este panorama cresça ainda mais em virtude da crise econômica, porque os idosos se deparam com a necessidade de proporcionar assistência financeira aos parentes que perderam o emprego.

 O economista e professor de Administração, André Luiz Sada, de 69 anos, retrata bem o perfil do aposentado brasileiro. Ele começou a trabalhar aos 15 anos, aposentou-se cedo, mas manteve-se no mercado para complementar a renda e criar os três filhos e, também porque sempre acreditou que o trabalho enobrece, cria longevidade e ajuda a enfrentar a vida.

O economista construiu uma sólida carreira como executivo em empresas públicas e privadas por 45 anos e, posteriormente, lecionou por mais de 10 anos em uma das mais conceituadas faculdades de Curitiba e São José dos Pinhais. Mas mesmo sendo um profissional tão preparado, sentiu dificuldade para se recolocar no mercado após perder o emprego no ano passado: “Após 45 anos tive de me esforçar mais na procura de oportunidade, sem perder o vigor, a saúde, a serenidade e, através da minha inteligência, busquei respostas e soluções para todas as etapas de minha vida”, conta.

Após seis meses em busca de recolocação, ele acaba de iniciar uma nova carreira na prefeitura de São José dos Pinhais e, ao olhar pelas dificuldades que enfrentou, afirma: “É importante tirar o "s" da “crise” e transformar em “crie””.

Rosa Maria Maia, Psicóloga e Coach especializada em reinserção de pessoas da terceira idade no mercado de trabalho da Senior Concierge, explica que a tão almejada aposentadoria já não é mais sinônimo de felicidade. Ela conta que é muito comum ouvir pessoas nesta faixa etária se queixando de que estavam no auge da vida profissional quando foram afastadas de suas funções, o que as impacta profundamente. “As dificuldades enfrentadas por elas estão relacionadas diretamente à autoestima e autoconfiança. Muitas vezes, acreditam que por estarem aposentadas, ficaram “velhas” demais para as atividades profissionais, embora internamente sintam-se profissionalmente experientes e em condições de contribuir com o mercado de trabalho. Esta sensação de deslocamento acaba gerando angústia e depressão”, avalia Rosa.

O processo de Coaching especializado para a terceira idade é bastante significativo nessa fase de posicionamento em relação ao mercado de trabalho, pois fortalece o sentimento de pertencimento, eleva a autoestima, trabalha a ansiedade e até mesmo possíveis medos.  A proposta é oferecer um suporte para a busca de objetivos, descoberta de novos projetos de vida a partir das experiências adquiridas durante a trajetória profissional, pessoal ou familiar e propiciar que este ciclo da carreira do idoso seja vivenciado como uma oportunidade para desenvolver novas habilidades, investir no lado empreendedor, ou até mesmo, colocar em prática um sonho que ficou adormecido e pode ser retomado.

O Desembargador Laercio Laurelli, de 80 anos, é um bom exemplo da importância de utilizar a experiência adquirida e de retomar planos e anseios estabelecidos anteriormente. Quando se aposentou no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, foi buscar inspiração na época em que era jovem e trabalhava como ator, para idealizar um programa de TV voltado para o meio jurídico, no qual ele seria o apresentador. O resultado não poderia ser melhor, pois através das entrevistas que conduz, Dr. Laurelli continua prestando serviço para a sociedade, além de conciliar suas duas paixões: a arte e a justiça. A prova de que a iniciativa deu mais do que certo e fez sucesso é que o programa está no ar há oito anos. “Voltei no tempo do teatro quando atuava com Paulo Autran e Tônia Carrero. A aposentadoria não pode significar a exaustão física, já que o cérebro exerce o domínio espiritual no comando do plano sensorial superior”, esclarece o Desembargador.


 


Rosa Maia ressalta que a autoconfiança e a coragem de encarar novos desafios são fundamentais para ser bem-sucedido profissionalmente, seja com o objetivo de recolocar-se no mercado na mesma área de atuação ou iniciar um projeto profissional completamente novo.
Através do processo de busca de objetivos e descoberta das verdadeiras aptidões é possível identificar e despertar no idoso novas formas de compreender a si mesmo e suas possibilidades de atuação profissional. Para ajudar nesse momento tão complexo de traçar novos planos de vida, a Coach da Senior Concierge Rosa Maria destaca quatro atitudes que o idoso pode e deve ter para facilitar sua reinserção no mercado de trabalho:

1- Conheça suas Potencialidades: Reconhecer-se como parte do mundo do trabalho é fundamental, a despeito da idade ou aposentadoria. É importante desenvolver o sentimento de pertencimento, trabalhar a questão do marketing pessoal, autoestima, segurança e crença em si mesmo.

2- Valorize sua Trajetória: É muito importante perceber que a experiência acumulada ao longo da vida pode contribuir com a sociedade e refletir de que forma fazer isso. Não despreze a sua bagagem profissional, a empresas valorizam pessoas que possam transmitir ensinamentos para os mais jovens.

3- Use o tempo livre a seu favor: Entenda que seu tempo é mais flexível e use esta disponibilidade para desenvolver ou aprimorar habilidades. A busca por capacitação é algo intrínseco no processo de recolocação, aposte no seu desenvolvimento e esteja aberto a novos conhecimentos. Inscreva-se em cursos de graduação, pós-graduação, informática, idiomas, artesanato, culinária, entre tantos outros. O importante é aprender e manter-se atualizado!

4- Comunique-se: Seu espaço é muito importante, seja em sua residência, ou empresa, porém, novos contatos são necessários É uma oportunidade de fazer negócios ou criar um grupo de amigos. A troca com o outro proporciona o alargamento do nosso conhecimento e cria novas oportunidades, sempre alguém tem algo a acrescentar e nós temos algo para aprender.

A especialista finaliza: “Quando o idoso percebe que pode contribuir com o mercado de trabalho, mesmo depois da aposentadoria, ele encontra nova motivação e propósito o que permite olhar para si mesmo de forma mais positiva, atitude que o transforma em um novo profissional, uma pessoa mais segura e feliz”.
 


Rosa Maria Maia - Psicóloga e Coach especializada em reinserção de pessoas da terceira idade no mercado de trabalho da Senior Concierge.
Senior Concierge - www.seniorconcierge.com.br
 

Piolho é problema constante na volta às aulas





Não é apenas o ano letivo que começa em fevereiro: os piolhos também chegam com tudo. Nessa época, em especial, os pais precisam estar atentos às cabeleiras de seus filhos, principalmente as crianças pequenas, para evitar a proliferação de lêndeas. Seu principal sintoma é a coceira e medidas simples podem prevenir a infestação.

Embora seja possível acontecer em qualquer faixa etária, o dr. Fausto Flor Carvalho, presidente do Departamento de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), afirma que a maior frequência está entre dois a dez anos. “A transmissão é facilitada pela concentração e proximidade das crianças dentro das escolas. 

Ainda que o piolho passe pelo contato direto, ele pode passar de pessoa para pessoa por meio de saltos de curtas distâncias”, explica.
Provocando incômodo e alastrando-se rapidamente, o piolho merece especial atenção pela reprodução: em um mês, o parasita pode colocar mais de 100 ovos na cabeça, em geral na região da nuca e orelhas; em poucas semanas tornam-se insetos adultos.

Constatar sua presença é tarefa simples, basta colocar a criança sentada em um local de luz intensa e separar o cabelo em diversas partes; ao pentear, as primeiras lêndeas aparecerão.

Matando o mal pela raiz

Uma vez que o combate não é feito de forma eficiente, o retorno é previsível – isso porque loções e xampus específicos matam os piolhos, mas não as lêndeas. Assim, é fundamental que associe o uso desses produtos ao pente-fino; este, sim, é eficaz na eliminação dos ovos.

O especialista destaca, também, os cuidados fundamentais com a higiene: “As crianças devem ser orientadas a lavar sempre as mãos, por exemplo. Itens pessoais não devem ser compartilhados, como os bonés, tiaras, chapéus, pentes e escovas”, alerta.

Muito se fala sobre receitas caseiras que prometem eliminar de uma vez por todas a pediculose (infestação por piolhos), e algumas são amplamente divulgadas, como a solução de vinagre e água morna. 

Todavia, Carvalho contesta sua efetividade. “Não há provas cientificas de que tais combinações sem competentes para acabar com o problema. O mesmo serve para superstições, sobretudo as quais afirmam que a fixação do inseto é maior em cabelos úmidos e molhados – não é verdade, este fator não altera”.

As madeixas longas atraem mais parasitas, por isso o pediatra recomenda que as meninas mantenham seus fios presos como forma de prevenção. Já nas escolas, é fundamental orientar os pais de crianças que apresentam piolhos para que as deixem em casa, a fim de não contaminar os colegas

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