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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Você sabe, mesmo, o que é arritmia cardíaca?


Quando falamos em arritmia, muitos acreditam que ela é a doença que gera morte súbita. Mas não é bem assim. Pelo menos, nem sempre é assim. O risco de morte súbita associado à arritmia cardíaca, como ocorreu no trágico caso recente do jogador de futebol Juan Izquierdo, existe, mas é preciso entender que esta é uma condição com múltiplos cenários, associada a diferentes doenças e que pode, em alguns casos, não oferecer riscos à vida. 

Em uma definição simples: arritmia é uma alteração do ritmo cardíaco. E há, não apenas um tipo dela, mas três. Bradicardia, quando a frequência cardíaca está muito baixa, taquicardia, quando muito alta e, a última, o ritmo irregular, que altera os batimentos, mas os mantém dentro do aceitável, entre 50 e 100 por minuto. 

E o que muita gente também não sabe é que essas alterações podem ser tanto benignas, geralmente relacionadas ao desenvolvimento, respiração, ações comportamentais e variações de normalidade que realmente não precisam de um tratamento específico. E malignas, mais comumente ligadas às doenças nas artérias do coração e Doença de Chagas. 

Mas como saber se você tem uma arritmia e qual é o tipo? Prestar atenção aos sintomas é um começo, e eles podem ser muitos. Alguns inespecíficos, como tontura, cansaço, falta de ar, indisposição para fazer algumas atividades que antes eram realizadas tranquilamente podem ser indícios. 

A queixa mais comum está normalmente associada à frequência muito alta, porque é o que logo desperta a nossa atenção. Nesses casos, o diagnóstico pode também ser um desafio, pois, fora da crise, os exames costumam ser todos normais. Diante disso, há uma série de estratégias que devem ser adotadas para um diagnóstico correto, inclusive, para conseguir documentar a hora exata da arritmia. Procedimentos como, por exemplo, o estudo eletrofisiológico, que vai atrás do problema ao invés de esperá-lo aparecer, já representam uma evolução muito grande em termos de investigação médica. 

No geral, quando o coração está fora do ritmo, o fluxo de sangue também pode ficar prejudicado. E como ele é o responsável por irrigar todas as partes do corpo, outros órgãos tendem a “reclamar”. No caso do cérebro, ele vai se manifestar deixando a pessoa mais quieta. Se o coração está atrapalhando o fluxo de sangue para o músculo, a pessoa sentirá mais cansaço. 

Falando especificamente das arritmias malignas, é possível ver que elas estão relacionadas com impacto na qualidade de vida, com maior chance de causar um AVC (Acidente Vascular Cerebral), e, aí sim, até com a maior chance de morte súbita. Mas tudo isso depende muito de com qual arritmia estamos lidando. 

Há casos em que essas alterações do ritmo cardíaco são totalmente assintomáticas, por exemplo. O que nos leva à importância de uma avaliação muito ampla do paciente, que considere todos os seus hábitos, o histórico familiar, para investigação de casos de morte súbita na família, bem como de outras doenças, além de uma análise detalhada do eletrocardiograma. 

Às vezes, pequenas variações ditas dentro da normalidade podem prejudicar a qualidade de vida ou evoluir com desfechos muito ruins. 

Por isso é importante estar atento, entender que o quadro arritmo acomete do recém-nascido ao idoso centenário, mas não representa necessariamente um risco de morte. Agora que você já conhece os sinais, esteja em dia com suas consultas de rotina. E, claro, mantenha um estilo de vida saudável, gerencie o estresse. Essas são atitudes que sempre fazem bem, para você e para o seu coração.

 

Dr. Ricardo Ferreira - cardiologista, especialista em Estimulação Cardíaca Artificial e Arritmia Clínica, tem especialização em eletrofisiologia clínica e invasiva e doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Além de ser fundador do Centro Cardiológico


Maus hábitos podem prejudicar a fertilidade feminina

Especialista em reprodução humana traz dicas que podem ajudar mulheres a engravidar

 

Uma vida sedentária, má alimentação, vícios, excesso de peso e outros hábitos ruins, elevam os riscos de problemas de saúde, e também podem afetar o processo de fertilidade da mulher. Além da importância de manter uma rotina de bons hábitos, vale lembrar que a idade também é um fator muito importante para a gestação, ainda mais que a partir dos 35 anos, a reserva ovariana da mulher diminui, reduzindo ano a ano as probabilidades de uma possível gestação. 

“Cada mulher tem um tipo de organismo diferente e isso também pode interferir na hora de começar a incluir novos hábitos na rotina”, explica o especialista em reprodução humana, Dr. Nilo Frantz, da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva.
 

Alimentação 

Uma dieta balanceada e rica em nutrientes essenciais pode melhorar a saúde reprodutiva e aumentar as chances de concepção. Alimentos simples e que facilmente são encontrados são grandes aliados da saúde como as verduras, cereais integrais, frutas ácidas, óleos vegetais ricos em vitamina C e E e gorduras boas que possam ajudar na construção do metabolismo celular e no funcionamento hormonal. Evitar alimentos processados e ricos em açúcar é igualmente importante, pois podem afetar negativamente a saúde hormonal.

 

Vícios 

O consumo excessivo de álcool e o uso de cigarros trazem diversos danos na saúde feminina, o tabaco está associado a uma menor reserva ovariana. Manter um estilo de vida saudável e evitar esses vícios é essencial para preservar a fertilidade e aumentar as chances de uma gravidez bem-sucedida.
 

Exercícios 

A falta de exercício pode ter um impacto significativo na fertilidade feminina. Manter o corpo em movimento, além de ajudar no metabolismo, ajuda o sistema reprodutor e digestivo a trabalharem melhor. Quando uma mulher leva um estilo de vida sedentário, pode enfrentar desequilíbrios hormonais, o que pode levar a ciclos menstruais irregulares ou à ausência de ovulação, dificultando a concepção. 

A atividade física regular é essencial para a manutenção do equilíbrio hormonal, que é crucial para o funcionamento adequado do ciclo menstrual e a ovulação. Quando uma mulher leva um estilo de vida sedentário, pode enfrentar desequilíbrios hormonais, o que pode levar a ciclos menstruais irregulares ou à ausência de ovulação, dificultando a concepção. Além disso, a falta de exercício pode contribuir para o ganho de peso excessivo e a obesidade, ambos associados a problemas de fertilidade. Portanto, manter uma rotina de exercícios moderados e regulares é benéfico não apenas para a saúde geral, mas também para a otimização das chances de engravidar.

“Uma rotina de exercícios regulares também contribui na regulação do peso, já que o excesso de peso pode interferir no ciclo menstrual da mulher e trazer riscos para uma futura gestação. Unir a alimentação balanceada e a atividade física já é um grande aliado na fertilidade feminina”, explica Frantz.

 

Sono e saúde mental 

Uma boa noite de sono ajuda na estabilização hormonal e é tão importante quanto a saúde mental. De acordo com o especialista, altos níveis de estresse influenciam na queda da produção de hormônios. Dessa forma é importante que a mulher tenha atividades em sua rotina que possam ajudá-la a fugir do estresse. 

Vale lembrar que manter a saúde sexual ativa também é importante, porém, ela não pode ser vista como um peso. Converse com seu parceiro não só sobre a vida sexual, mas também sobre outros aspectos que possam interferir na vida do casal e no psicológico neste período em que se está tentando uma gestação.

“É de extrema importância procurar um profissional de reprodução humana para ajudá-los nesse processo e acompanhar caso a caso para que se consiga chegar no objetivo principal que é a chegada de um bebê na família”, conclui Frantz.


Por vontade ou por necessidade, cirurgia íntima feminina vem ganhando espaço entre as brasileiras

Procedimento visa a redução dos pequenos lábios vaginais e para você entender melhor, Roberta Simonaggio, ginecologista e obstetra, traz os principais mitos e verdades sobre o assunto

 

No primeiro momento vale a gente destacar que não é de hoje que a cirurgia íntima feminina vem ganhando espaço entre as brasileiras. Desde 2017 que o país lidera o ranking de procedimentos realizados, segundo pesquisa feita pela Isaps (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética), com uma média de 21 mil intervenções anualmente. 

Mas por simples função de melhoria estética ou de fato uma necessidade médica, a cirurgia é indicada para as pacientes que apresentam os pequenos lábios de tamanho desproporcionalmente aumentados e tem como objetivo deixá-los de tamanho normal, sem reduzi-los de forma exagerada e deixando-os mais delicados. 

Pensando nessa procura frequente entre as brasileiras, a ginecologista Roberta Simonaggio explica mitos e verdades acerca do assunto:

 

A cirurgia íntima serve para voltar a ser virgem?

Mito – A cirurgia íntima não traz a virgindade de volta. A ninfoplastia é indicada para mulheres que sofrem com a aparência dos pequenos lábios vaginais hipertrofiados. Em alguns casos o impacto desta alteração é tão grande que pode até mesmo afetar a qualidade de vida das pacientes, resultando emtraumas psicológicos, constrangimento e até mesmo dor e desconforto durante o as relações sexuais.


A cirurgia é um procedimento simples?

Mito – Dificilmente algum procedimento cirúrgico será simples. É algo que exige planejamento e cautela por parte do médico. A ninfoplastia é complexa, mas  considerada uma cirurgia rápida, que dura em torno de 45 minutos. Pode ser feita com anestesia local associada ou não a sedação. Muitas vezes a paciente pode ter alta no mesmo dia da cirurgia.


O pós-operatório é dolorido?

Mito – Costuma ser bastante tranquilo e praticamente sem dor. Na maioria das vezes as pacientes apresentam apenas um pequeno inchaço na região operada e os pontos são absorvíveis.


Existem restrições no pós-operatório?

Verdade – Alguns cuidados são necessários após a cirurgia íntima como por exemplo: não usar roupas justas e calças jeans apertadas por 1 mês; as relações sexuais estarão liberadas após 30 dias da cirurgia; as atividades físicas são permitidas depois de 15 dias; e mar e piscina devem ser evitados nos primeiros 15 a 20 dias.

1.   Mulheres que não iniciaram a vida sexual podem realizar a Ninfoplastia

Verdade - Sim, é verdade. A cirurgia é um procedimento externo, ou seja, não interfere nas futuras relações sexuais da mulher.

1.   O procedimento deve ser agendado após a menstruação

Verdade - o indicado é que a Ninfloplastia seja agendada logo após o final da menstruação para garantir que a mulher não menstrue durante o período pós-operatório e, consequentemente, assegurar que a umidade não atrapalhe o processo de cicatrização e evitar infecções.  

 



Dra. Roberta Simonaggio - Ginecologista e Obstetra - 𝑪𝑹𝑴 / 146440 - 𝑹𝑸𝑬 / 71435 - 
Médica formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo em 2010. Fez especialização em Ginecologia e Obstetrícia e em Endoscopia Ginecológica também na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo nos anos de 2011 a 2015. Fez especialização em reprodução Humana no Hospital Pérola Byington no ano de 2015. E atualmente atende em consultório e nos principais hospitais e maternidades de São Paulo.
http://robertasimonaggio.com/
https://www.instagram.com/dra.robertasimonaggio/


Tecnologia auxilia no monitoramento de focos de incêndio nas rodovias concedidas

Divulgação: ARTESP


A análise inteligente de vídeo é um dos mecanismos empregados para detectar e prevenir incêndios, além de otimizar recursos operacionais

 

Em mais de 11 mil quilômetros de rodovias concedidas, as concessionárias estão utilizando tecnologia avançada para monitorar e identificar focos de incêndio ao longo da malha viária supervisionada pela ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo, garantindo segurança ao usuário, mobilidade e  fluidez  no trânsito 24 horas por dia. São 3.359 circuitos fechados de TV (CFTV) instalados em pontos estratégicos, auxiliando na identificação de acidentes, interdições e socorro aos motoristas.

 

Entre os equipamentos em operação há o uso da tecnologia de Detecção Automática de Incidentes (DAI), que, além de identificar acidentes e situações anormais, é capaz de detectar focos de fogo nas faixas de rolamento e acostamento com precisão. Esses dados são enviados diretamente para os 20 Centros de Controle Operacional (CCOs) das concessionárias, permitindo uma resposta rápida e eficaz. As informações também são compartilhadas com a Polícia Militar Rodoviária e acompanhadas pelo Centro de Controle de Informações (CCI) da ARTESP.

 

“O sistema DAI é projetado para reconhecer automaticamente incidentes e situações anormais nas rodovias, como, por exemplo, um veículo parado ou na contramão, pane mecânica, pessoas e animais andando na rodovia, e até focos de incêndio nas faixas de rolamento e acostamento. Um recurso de análise inteligente de vídeo que auxilia na prevenção e otimiza o acionamento de recursos às operadoras”, destaca o superintendente do CCI da Agência, Rudyard Paiva.

 

A disponibilização do recurso é uma obrigação contratual, válida a partir de 2017, prevista no Programa de Concessões Rodoviárias de São Paulo. Em rodovias próximas à capital, as concessionárias Ecovias e RodoAnel utilizam a tecnologia das câmeras de túneis. A Entrevias, ViaPaulista, Eixo SP e EcoNoroeste também adotaram o recurso de análise inteligente para o monitoramento das rodovias sob sua responsabilidade, que, dentre outras funções, ajudam na identificação de focos de incêndio.

 

Amplo sistema para atendimento aos usuários

 

Além das câmeras de monitoramento que colaboram para a fluidez e segurança no trânsito, trechos das rodovias concedidas contam com Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs), que divulgam informações sobre condições da rodovia, pontos em obra e orientações aos usuários. São 357 PMVs fixos e 107 móveis instalados ao longo dos trechos.

 

Na integração dessa rede de informações atualizadas em tempo real, as concessionárias também direcionam suas ações e adotam medidas preventivas e operacionais com base nos dados de 34 estações meteorológicas instaladas ao longo da malha viária. 

 

Em termos de serviços e atendimento aos motoristas, as operadoras estão equipadas com 78 bases operacionais, que são locais com infraestrutura completa, como espaço para estacionamento, oficina, guinchos pesados e superpesados, ambulâncias e equipes de resgate. Há ainda 131 postos de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), unidades menores, com foco no atendimento aos usuários, oferecendo banheiros, Wi-Fi, água potável e atendimento presencial.


Entenda o que é o “rosto de Ozempic”

Especialista alerta sobre os efeitos estéticos do uso de medicamento para emagrecimento na face e a importância da prevenção da pele


 

O termo "Ozempic face", que significa "rosto de Ozempic" em português, ganhou destaque nas redes sociais, mobilizando milhares de pessoas no Brasil e no mundo. A expressão se refere ao envelhecimento acelerado do rosto em pessoas que perdem uma grande quantidade de peso em um curto período, associado ao uso do medicamento Ozempic. Aprovado pela Anvisa para o tratamento do diabetes tipo 2, o Ozempic passou a ser utilizado, com ou sem receita médica, por aqueles que buscam emagrecer rapidamente.

Segundo a especialista em harmonização facial Juliana Jardim, essa transformação ocorre devido à perda de gordura subcutânea, que age como suporte natural da pele. “À medida que perdemos essas gordurinhas que ficam logo abaixo da pele, ela começa a perder sustentação, ficando mais flácida e dando a impressão de derretimento”, explica. Esse efeito, que pode acentuar rugas e dar à pele uma aparência envelhecida, tem gerado preocupação entre aqueles que buscam o emagrecimento rápido.

A busca incessante por um corpo magro, alimentada pelas redes sociais e pelos padrões estéticos que elas promovem, tem levado muitos a recorrer ao famoso Ozempic, muitas vezes sem o devido acompanhamento médico. No entanto, o uso indiscriminado do medicamento pode causar não apenas alterações estéticas, mas também sérios riscos à saúde.

A perda dessa camada de gordura subcutânea deixa a pele sem sustentação, levando à flacidez e à sensação de "derretimento" da pele. "Então, se você está em processo de emagrecimento, é importante começar o quanto antes a prevenir a flacidez através dos bioestimuladores de colágeno. Eles atuam melhorando a firmeza e o suporte da pele, e mesmo com a perda de gordura que vai acontecer, evita o derretimento facial", recomenda Juliana.

A especialista reforça a importância de uma abordagem preventiva e consciente ao lidar com o emagrecimento. “Prevenir é sempre melhor do que tratar, a perda de peso deve ser acompanhada por medidas que garantam a saúde da pele e do corpo como um todo,” conclui. 


Violência contra a mulher: Canal Delas, da Hapvida NotreDame Intermédica, registra quase 300 denúncias em um ano de funcionamento

Casos foram relatados de junho de 2023 a junho de 2024. Ferramenta está disponível para todo o Brasil e opera em parceria com a ONG As Justiceiras. Conheça as plataformas de denúncias da Hapvida e saiba como denunciar.

 

O Canal Delas, plataforma disponibilizada pela Hapvida NotreDame Intermédica, registrou, em um ano, 299 denúncias feitas por mulheres vítimas de violências domésticas. Acessível não apenas para colaboradoras e clientes, o projeto é realizado em parceria com a ONG As Justiceiras e tem como objetivo suprir a necessidade de canais e sistemas alternativos para combater e prevenir agressões de diversas ordens. 

Desde 2023, quando houve a expansão do alcance do Canal da Mulher, um aumento considerável de denúncias foi registrado e já desenha um perfil nacional de denunciantes que ajuda agentes de proteção e combate à violência a agir de maneira mais direta e ininterrupta. 

Nas estatísticas mensuradas entre junho de 2023 e junho de 2024, boa parte das 299 denunciantes está nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste, possui entre 31 e 40 anos, tem filhos menores de 16 anos, faz a queixa pela primeira vez e classifica a violência como de média gravidade. Os principais tipos citados são de ordens psicológicas, físicas e patrimoniais, praticadas por atuais ou ex-companheiros, na própria casa em que as mulheres moram. 

A plataforma de denúncia da maior empresa de saúde da América Latina está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana e conta com uma força tarefa voluntária de mulheres para oferecer orientação jurídica, psicológica, socioassistencial, médica, além de rede de apoio e acolhimento. A escolha pela ONG As Justiceiras foi estratégica, justamente pelo fato de ser uma rede que tem parcerias com organizações/signatários, além de fazer parte do acordo público como a ONU Mulheres e da coalizão pelo fim da violência contra as mulheres, o que torna pública a ação diante da sociedade. 

De acordo com Eliana Vieira, vice-presidente de Recursos Humanos da Hapvida NotreDame Intermédica, a ideia de um canal de denúncias surgiu pela realidade da própria empresa, em que 70% do quadro de funcionários é composto por mulheres. A iniciativa é promovida pela área de Diversidade da Companhia com o apoio do setor de Comunicação Corporativa. 

“O Canal surgiu, a princípio, internamente, apenas para colaboradoras, depois expandimos para clientes e, há pouco tempo, deixamos acessível para todas as mulheres. É um canal seguro para apoiar, orientar e direcionar todas as questões relacionadas ao tema. Entendemos como responsabilidade de toda a sociedade promover e conscientizar sobre esse tema. Temos também focado na elaboração de guias de orientação, palestras e treinamentos sobre os vários tipos de violências contra a mulher. Nossa empresa trabalha por um todo de pessoas saudáveis e compreendemos que faz parte dos processos de transformação social ouvir e respeitar as mulheres, para que reconheçam e busquem os seus direitos”, explica. 

Para Gabriela Manssur, idealizadora da ONG Justiceiras e advogada especialista em Direitos das Mulheres, a parceria com a Hapvida vem sendo fundamental. “Ter uma empresa como a Hapvida NDI apoiando essa causa é muito importante para ganharmos mais repercussão em torno de um tema tão importante para toda a sociedade. A ampliação dessa parceria é essencial para que a violência doméstica seja combatida de todas as formas”, destaca Gabriela. 

Neste Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, celebram-se também os 18 anos da Lei Maria da Penha. Para a mulher que deu nome à lei, pela sua própria história de lutas, como vítima da violência doméstica, Maria da Pena Maia Fernandes considera que combater a violência contra as mulheres é combater consequências que trazem impactos negativos para toda a sociedade. “Nessas mulheres, há a perda da saúde mental, da autoestima, da confiança no próprio potencial, da autonomia financeira, da capacidade de sonhar e de ter esperança. Há também crianças órfãs, vítimas invisíveis. A lei é a emancipação de todas as mulheres, é uma bandeira de luta. É um desafio necessário criar instrumentos para combater e prevenir essas violências”, enfatiza.

 

Como fazer as denúncias pelo Canal Delas

Utilizando a tecnologia, a própria vítima pode denunciar uma violência sofrida e/ou a pessoa denunciante pode relatar violência contra uma terceira. As plataformas são intuitivas e de fácil acesso.

 

=> Pelo Portal (Beneficiárias)

Por meio do site https://portal-beneficiario.hapvida.com.br/ e após realizar o login, na coluna à esquerda, clique na aba “Serviços”. Uma série de opções irão aparecer. Clique no comando “Precisa de Ajuda”. Na tela que será apresentada, clique em “Canal Delas”.

 

=> Pelo app Hapvida (Beneficiárias)

Pelo app Hapvida, disponível para Android e iOS, depois do login, busque a opção Benefícios e clique em “Precisa de Ajuda?”. Logo depois, a opção Canal Delas ficará disponível e você pode fazer sua denúncia.

 

=> Pelo Instagram (Todas)

Pelo Instagram @hapvidasaude, clique no link linktr.ee/hapvidasaude , localizado na bio do perfil. Logo depois, clique na opção Canal da Mulher. Por ele, serão oferecidas três possibilidades de escolha, a partir de quem está fazendo a denúncia: “Sofri violência, quero denunciar e preciso de ajuda”, “Quero denunciar uma violência sofrida por outra mulher” e “Quero denunciar uma violência pelo WhatsApp”. A partir de então, um formulário para preenchimento será aberto.


Tudo o que você precisa saber sobre as novas regras de viagem na Europa

A partir do próximo domingo, quem planeja viajar pela Europa precisará estar atento a uma nova legislação que pode impactar suas férias. Entenda as mudanças e prepare-se para evitar contratempos. 

 

Se você está planejando uma viagem para a Europa em breve, prepare-se: a partir da próxima semana, novas regras entram em vigor, impactando diretamente o transporte de líquidos e a bagagem de mão nos aeroportos europeus. Segundo o guia de turismo e especialista em viagens internacionais Pedro Braun (@pedrobraunguia no Instagram), essas mudanças, motivadas pela necessidade de padronização e maior segurança, exigem atenção para evitar surpresas e garantir uma viagem tranquila. 

 

O retorno das restrições de líquidos 

 

Desde 2006, passageiros enfrentam a limitação de 100ml por item para líquidos, géis e cremes na bagagem de mão, e não podem passar de um litro se somados. Recentemente, alguns aeroportos, como os de Birmingham e Dublin, flexibilizaram temporariamente essa regra devido à introdução de novos sistemas de detecção de explosivos. No entanto, com a constatação de que esses sistemas não atendiam plenamente os padrões de segurança, a União Europeia decidiu reverter essa flexibilização. A partir de 1º de setembro, o limite de 100ml volta a ser obrigatório em todos os aeroportos do Reino Unido e Europa. 

 

 

Padronização das regras de bagagem de mão 

 

Além das restrições de líquidos, as regras para bagagem de mão também serão unificadas em toda a Europa. Antes, as companhias aéreas tinham autonomia para definir suas próprias políticas de bagagem, mas agora os limites serão iguais para todos: uma única mala de cabine com peso máximo de 10kg e dimensões de até 55cm x 40cm x 20cm. Será permitido ainda levar um item pessoal menor, como uma bolsa ou mochila, que deve caber sob o assento à frente e não ultrapassar 40cm x 30cm x 15cm. 

 

 

Preparação é essencial 

 

Pedro Braun enfatiza a importância de se preparar para essas novas regras. Segundo ele, o desconhecimento pode resultar em transtornos, como taxas adicionais ou a necessidade de despachar itens inadequados. "Conhecer as novas exigências evita problemas nos aeroportos e garante uma viagem mais tranquila", alerta Braun. Ele também reforça a necessidade de seguir as diretrizes sobre líquidos, acondicionando-os em recipientes de até 100ml, dentro de um saco plástico transparente, que deve ser apresentado separadamente na inspeção de segurança. 

 

“É fundamental também que a soma de todos os líquidos da bagagem de mão não ultrapasse um litro”, complementa Braun 

 

 

O que esperar no futuro? 

 

Essas mudanças entram em vigor em 1º de setembro e permanecerão até novo aviso. Apesar da padronização ser vista como necessária para aprimorar a segurança, a União Europeia não descarta futuras revisões, especialmente à medida que novas tecnologias sejam implementadas. 

 

Portanto, ao planejar sua próxima viagem pela Europa, esteja atento a essas novas regulamentações para garantir que sua experiência seja a mais agradável possível. Afinal, estar bem-informado é o primeiro passo para aproveitar ao máximo sua jornada. 

  

Pedro Braun - guia de turismo desde 1998, registrado no Cadastur do Ministério do Turismo em todas as categorias existentes: guia regional, de excursão nacional/América do Sul e de excursão internacional. É guia certificado pela Disney e um dos poucos brasileiros também certificado pela cidade de Nova Iorque, além do ITMI, International Tour Management Institute, com sede em San Francisco, EUA. Já acompanhou mais de 130 grupos internacionais em mais de 50 países em 5 continentes. É sócio e diretor operacional da agência Braun Turismo, que tem sede em Santos/SP, mas atende clientes de todo o Brasil e já trabalhou no Walt Disney World em Orlando, EUA. É formado em direito pela Universidade Católica de Santos e pós-graduado em Direito das Relações de Consumo pela PUC-SP.


Apenas 7% das representações de violência política de gênero e raça resultaram em ações penais eleitorais, aponta pesquisa do Instituto Alziras

Estudo revela que ainda são necessárias medidas urgentes para garantir eleições mais seguras para as mulheres


O Instituto Alziras lançou, nesta terça-feira (27), o Monitor da Violência Política de Gênero e Raça, um estudo inédito que analisou 175 casos monitorados pelo Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate à Violência Política de Gênero (GT-VPG), do Ministério Público Federal. A pesquisa aponta que apenas 7% das representações resultaram em ações penais eleitorais até janeiro de 2024, e destaca a necessidade de aprimorar os mecanismos de proteção para as mulheres na política brasileira. 

“A nossa análise mostra que a aprovação da lei é um avanço, porém ainda insuficiente para garantir os direitos políticos das mulheres Precisamos de medidas eficazes para promover justiça e proteção, especialmente em ano eleitoral”, explica Tauá Pires, Diretora do Instituto Alziras e coordenadora da pesquisa. 

Monitor da Violência Política de Gênero e Raça é uma ferramenta para acompanhar a implementação da Lei de Violência Política de Gênero (Lei 14.192/2021) e tem o objetivo de  impulsionar uma política mais representativa, justa e inclusiva. Entre os casos analisados, todas as vítimas das ações penais ajuizadas eram mulheres eleitas, enquanto 92% dos acusados eram homens, dos quais 62% eram brancos. Além disso, metade dos episódios de violência ocorreu em ambiente parlamentar. 

Outro dado revela que duas em cada três dessas ações não foram corretamente classificadas como violência política de gênero no sistema de Processo Judicial Eletrônico, comprometendo a identificação adequada dos processos e a produção de estatísticas mais precisas.

Até janeiro de 2024, das 12 ações penais eleitorais por violência política de gênero, nenhuma havia sido julgada em definitivo. Oito processos ainda estavam em andamento, e duas sentenças haviam sido concluídas — uma de condenação e outra de absolvição —, ambas passíveis de recurso. Outras duas ações tiveram a suspensão condicional do processo, aplicada quando o acusado é réu primário e a pena é de até um ano, permitindo um acordo judicial com o Ministério Público que encerra o processo sem necessidade de cumprir pena ou ter registro na ficha criminal.


Recomendações

O relatório também analisa como as casas legislativas estaduais e federais enfrentam a violência política de gênero e raça, por meio da atuação das Procuradorias Especiais da Mulher. Além disso, traz uma série de recomendações para fortalecer a proteção das mulheres no ambiente parlamentar, como a eleição de procuradoras da mulher por suas colegas parlamentares, para garantir uma atuação mais autônoma, especialmente no combate à violência política de gênero e raça. Destaca-se que, em metade das procuradorias analisadas pela pesquisa, a escolha das integrantes é feita por indicação unilateral do presidente da casa, posição ocupada majoritariamente por homens no legislativo brasileiro.

“É fundamental a pactuação e sistematização de fluxos organizados entre os diferentes atores para registro e encaminhamento das denúncias recebidas, tendo em vista os papéis e atribuições institucionais dos diferentes órgãos envolvidos na apuração dos casos, na proteção das vítimas e na responsabilização dos agressores”, conclui Michelle Ferreti, Diretora do Instituto Alziras e coordenadora da pesquisa. 

Financiado pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e apoiado pelo Observatório Nacional da Mulher na Política (ONMP) da Secretaria da Mulher da Câmara Federal, a publicação completa está disponível em: www.alziras.org.br/violenciapolitica.


Sobre o Instituto Alziras

O Instituto Alziras é uma organização sem fins lucrativos com a missão de ampliar e fortalecer a presença de mulheres, em sua diversidade, na política brasileira. Com isso, buscamos qualificar os processos democráticos e aprimorar a construção de soluções para problemas públicos a partir de perspectivas mais plurais. Por meio de um trabalho de advocacy baseado em evidências, atuamos para reduzir os obstáculos institucionais, econômicos, políticos, sociais e culturais que impedem as mulheres de participarem da política em condições de igualdade, livres de discriminação, assédio e violência. Além disso, trabalhamos para fortalecer a liderança feminina nas mais diferentes agendas para influenciar a construção de políticas públicas comprometidos com a justiça climática, os direitos humanos, a transparência, a participação social e a eliminação das desigualdades estruturais de gênero e raça.

Sobre o Observatório Nacional da Mulher na Política da Câmara dos Deputados

Criado há três anos como um dos eixos de trabalho da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, o Observatório Nacional da Mulher na Política (ONMP) é uma estrutura que tem como missão conectar pesquisa e produção legislativa, funcionando como um espaço de fomento à pesquisa e centralização, disseminação e produção de conhecimento sobre participação feminina na política.


Grupo Skill lança solução financeira que impulsiona empresas em crescimento

Invisible Finance integra o portfólio de produtos da empresa


O setor financeiro está se transformando rapidamente. Diante disso, tem crescido a busca das instituições por soluções tecnológicas que permitam, aos clientes, o fácil acesso aos serviços em diversos dispositivos. Pensando em contribuir com esse cenário, o Grupo Skill, empresa especializada na prestação de serviços com desenvolvimento de tecnologias nas áreas de contabilidade, fiscal, financeiro e gestão de pessoas, em parceria com a Nexxera, acaba de lançar o Invisible Finance, nova solução de gestão financeira da empresa.

O Invisible Finance é um pacote de soluções que contempla os serviços de VAN bancária, registro de duplicata escritural, e o DocPay, sistema de gestão financeira da empresa, que permite ampliar a rentabilidade da organização e facilitar o recebimento dos fornecedores, deixando a empresa mais forte e competitiva, visto que passa a operar com menores riscos e melhores taxas. Além disso, com o portal financeiro, é possível aumentar o prazo de pagamentos de clientes, sem comprometer o caixa.

A ferramenta ainda é composta pelas seguintes funcionalidades: conectividade completa, a qual facilita a sincronização e integração, em tempo real e de forma perfeita, de negócios entre empresas, bancos, fundos e outras instituições; crédito estruturado, em que é possível fortalecer o fluxo de caixa de cadeia de negócios, permitindo que os compradores otimizem a data de pagamento e os vendedores negociem condições ideais para recebimento; e o DocPay, com o qual a empresa tem uma gestão  financeira automatizada, com funções como contas a pagar e receber, transferências e relatórios financeiros.

Vale enfatizar que a solução Docpay é homologada no SAP Business One, sistema de gestão para empresas em crescimento da multinacional alemã, mas também é habilitada para integrar os ERPs de clientes e fornecedores. A plataforma não é excludente, visto que atende a cadeia de valor completa, desde empresas, parceiros e fornecedores, fazendo a gestão completa do ciclo de vida das operações de notas fiscais, boletos e conciliação.

Ainda, para os usuários SAP e do Invisible Finance, a plataforma tem como diferencial o fato de ser a única solução que possui integração com todos os bancos e fundos, sem custos de EDI (Tecnologia usada para padronizar a transferência eletrônica de documentos comerciais) e API (sistema que integra diferentes tipos de aplicativos de software).

A nova oferta é motivo de orgulho para Viviam Posterli, CEO do Grupo Skill. “O Invisible Finance vem como uma solução que acompanha o atual momento do setor financeiro, que está sendo marcado pela chegada de novas tendências, impulsionado pelo avanço da tecnologia. Dessa forma, os nossos clientes e parceiros que já se beneficiam com o DocPay têm a oportunidade de fazer um upgrade e levar ainda mais agilidade e eficiência na gestão financeira”, diz.

Na jornada de desenvolvimento e validação do produto, a empresa contou com o apoio da Nexxera, que tem mais de 31 anos de atuação no mercado de tecnologia na conectividade e automação de processos financeiros. “Estamos felizes em trazer para o mercado mais um resultado proveniente da nossa parceria de sucesso com o Grupo Skill. O Invisible Finance é uma ferramenta que corrobora com o momento de transformação no setor financeiro, o qual trará importantes ganhos na gestão financeira dos nossos clientes e parceiros SAP”, pontua Edson Silva, Presidente e Fundador da Nexxera.

O Invisible Finance já está disponível para todos os clientes do Grupo Skill, que já podem realizar o upgrade para a solução. A expectativa da empresa com essa nova solução é proporcionar para os usuários uma maior eficiência, personalização, segurança avançada, redução de erros e acesso universal. “Sabemos que diversas empresas enfrentam desafios no controle financeiro. Por isso, nos sentimos honrados em ofertar um produto tão relevante que irá ajudar os nossos clientes no processo de transformação digital e a conquista de operações financeiras seguras”, finaliza a CEO.


 Grupo Skill


Prevenção de Acidentes Elétricos: Dicas Essenciais para a Segurança em Residências e Empresas


Acidentes, muito vezes fatais, são causados diariamente em residências e empresas por erros básicos nas instalações elétricas


Acidentes elétricos em residências e empresas, muitas vezes fatais, continuam a ocorrer devido a falhas básicas nas instalações. Problemas como o uso de materiais de baixa qualidade, a ausência de equipamentos de proteção adequados, e a falta de manutenção preventiva são os principais fatores que levam a essas tragédias. 

Eder Perez, Gerente Comercial da Andra Materiais Elétricos, destaca algumas medidas essenciais para evitar esses acidentes:
 

Priorize produtos certificados: Certifique-se de que os materiais elétricos possuem certificação de órgãos competentes, como o INMETRO. Isso garante que atendem aos padrões de segurança e qualidade exigidos.
 

Escolha marcas reconhecidas: Opte por marcas consolidadas no mercado, que oferecem garantia e suporte técnico.
 

Consulte um profissional: Apenas um eletricista qualificado pode indicar os materiais mais adequados para o seu projeto e realizar a instalação de forma correta.
 

Verifique a compatibilidade: Certifique-se de que os materiais escolhidos são compatíveis entre si e com a instalação elétrica existente.
 

Considere a eficiência energética: Prefira produtos que ofereçam maior eficiência energética, como lâmpadas LED e dispositivos inteligentes.
 

Verifique a garantia: A garantia do produto é um indicador da qualidade e confiabilidade do fabricante. A análise periódica dos materiais permite identificar a necessidade de troca ou reposição.
 

Compare preços, mas valorize a qualidade: O preço mais baixo nem sempre é a melhor opção. Avalie o custo-benefício de cada produto.
 

Adquira os produtos em lojas confiáveis: Prefira lojas especializadas em materiais elétricos, que oferecem produtos de qualidade e atendimento especializado.
 

Manutenções periódicas e preventivas são fundamentais para evitar curtos-circuitos e riscos de incêndio em diversos ambientes, desde residências até grandes indústrias. A inspeção regular dos dispositivos, como disjuntores, interruptores, tomadas, fios e cabos, ajuda a prevenir acidentes decorrentes do desgaste natural dos componentes. 

Eder Perez reforça a importância dessa conscientização: "Ao escolher materiais elétricos, nunca deixe de priorizar produtos com certificação, consulte sempre um eletricista qualificado e faça suas compras em lojas especializadas. Esse cuidado é fundamental para garantir a segurança e a durabilidade da instalação elétrica."


ANDRA S.A. Electric Solutions
www.andra.com.br


Exame toxicológico randômico: empresas têm até 15 de setembro para começar a inserir no e-Social os dados dos exames toxicológicos dos seus motoristas de acordo com a portaria do Ministério do Trabalho e Emprego

 Entenda as diferenças entre as exigências do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)

 

As empresas contratantes de motoristas profissionais das categorias C, D e E, sob o regime CLT, devem se atentar à Portaria nº 612/2024 do Ministério do Trabalho e Emprego, vigente desde 1º de agosto deste ano. A medida torna obrigatório o exame toxicológico randômico desses colaboradores, que deve ser custeado pelos contratantes. Ainda, é necessário o cadastro dos testes no eSocial. O prazo para que se adequem à portaria e não sofram as penalidades previstas em lei é até o dia 15 de setembro.

 

Diferenças: periódico x randômico 

O exame toxicológico randômico, segundo a Lei Federal nº 14.599/2023 e a Portaria nº 612/2024 do MTE, é uma exigência para empresas que têm motoristas contratados sob o regime CLT. Este exame é realizado após sorteio para seleção aleatória dos profissionais que serão testados e só pode ser feito por laboratórios acreditados pela Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025, sem possibilidade de aviso prévio - uma medida para coibir fraudes. Ainda, as empresas têm de testar todos os motoristas contratados randomicamente a cada 30 meses. A medida contribui para a redução de acidentes nas estradas brasileiras, garantindo que os motoristas estejam livres de substâncias psicoativas que comprometam a segurança no trânsito. 

Já o exame toxicológico periódico, previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), deve ser realizado também a cada 30 meses por todos os motoristas que tenham CNH nas categorias C, D e E. Não realizar o exame no prazo estipulado acarreta infração gravissima, multa de R$1.467,35, além de sete pontos na CNH .
 

Exame randômico e o eSocial 

Além disso, a portaria torna obrigatório que o empregador insira no eSocial um conjunto de informações sobre os exames dos motoristas das categorias C, D e E, que devem ser realizados na admissão, demissão e na seleção randômica, sendo: CPF do motorista, data do exame, CNPJ do laboratório e código do relatório médico. A ausência desse registro pode resultar em multas que variam de R$600 a R$4.000, além de outras penalidades, como a perda de cobertura de seguro em caso de sinistro e restrições na participação de licitações públicas. 

De acordo com Pedro Serafim, presidente da Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox), a combinação dessas duas obrigações é fundamental para manter uma frequência mínima de testagem destes motoristas assecuratória da eficiência da política pública e, consequentemente, reduzir o número de acidentes nas estradas brasileiras. “Ao garantir que motoristas estejam sempre em conformidade com as exigências legais, estamos promovendo um ambiente de trânsito mais seguro e que leve em conta as principais normas trabalhistas,” afirma Pedro.


Quebrando barreiras: a importância da liderança feminina nas organizações

Quebrando barreiras: a importância da liderança feminina nas organizações  

 

Nos últimos anos, a discussão sobre a importância da liderança feminina no ambiente corporativo tem ganhado destaque, especialmente numa realidade competitiva e diversificada. A presença de mulheres em cargos de liderança não só promove a igualdade de gênero, mas também traz diversos benefícios para as organizações, como inovação, empatia e uma maior diversidade de perspectivas.  

No entanto, há também muitos desafios. De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, após 24 meses do período de licença-maternidade, mais da metade das mulheres não está mais no mercado de trabalho, padrão que se repete até 47 meses após a licença. Ou seja, esses dados evidenciam os desafios que muitas mulheres enfrentam para conciliar a carreira com a maternidade. Infelizmente, essa não é uma realidade isolada, pois afeta consideravelmente a participação feminina em cargos de liderança.  

A falta de apoio institucional e cultural contribui para que muitas mulheres abandonem suas carreiras ou não consigam progredir. Estudos apontam que, embora a participação feminina no mercado de trabalho tenha aumentado, os cargos de liderança ainda são majoritariamente ocupados por homens. Por exemplo, uma pesquisa do Instituto Ethos revela que apenas 13,6% dos cargos executivos em empresas brasileiras são ocupados por mulheres.  

Muitas organizações ainda não reconhecem plenamente os benefícios da liderança feminina. Diversos estudos demonstram que a presença de mulheres em cargos de liderança traz vantagens significativas para as empresas. A McKinsey & Company, por exemplo, aponta que empresas com maior diversidade de gênero em suas lideranças têm 21% mais chances de alcançar uma lucratividade acima da média. Além disso, a inclusão de mulheres em posições decisórias contribui para a criação de ambientes de trabalho mais inclusivos e empáticos, beneficiando todos os colaboradores.  

Para que mais mulheres possam trilhar o caminho da liderança, é fundamental que as empresas criem um ambiente de trabalho que apoie e incentive o desenvolvimento profissional feminino. Isso inclui políticas de flexibilidade no trabalho, programas de mentoria e a promoção de uma cultura organizacional que valorize a diversidade. Além disso, é essencial oferecer suporte específico para mulheres que são mães, reduzindo o impacto das jornadas duplas ou triplas e permitindo que elas possam equilibrar suas responsabilidades profissionais e pessoais.  

Assim, a promoção da liderança feminina é também uma estratégia inteligente para o crescimento e sucesso das empresas. Ao criar condições para que as mulheres alcancem posições de liderança, as organizações não só aumentam sua diversidade e inovação, mas também constroem um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo. O caminho ainda é longo, mas com esforços conjuntos, é possível transformar o ambiente corporativo em um espaço onde todas as mulheres possam prosperar.   



Tatiany Martins -vice-presidente comercial e de marketing da Pitzi, empresa que oferece proteção e seguro para smartphones no Brasil, em parceria com varejistas e fabricantes – pitzi@nbpress.com.br

Pitzi
www.pitzi.com.br
@pitzibrasil


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