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segunda-feira, 10 de junho de 2024

Quer se tornar um profissional no setor da beleza?! Veja 3 dicas para alcançar o sucess

Unsplash

O mercado da beleza terá um crescimento médio anual de 5,7% até 2025, segundo o levantamento da TCP Partners

 

O mercado de beleza é um dos mais dinâmicos do mundo. Mesmo em meio a crises econômicas, o setor de beleza e cuidados pessoais continua a crescer, demonstrando resiliência e uma demanda constante por produtos e serviços. De acordo com dados da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), o Brasil ocupa a 2ª posição entre os países que mais lançam produtos na área e está em 4° lugar entre os que mais consomem produtos de beleza no mundo. 

É por esse motivo que muitas pessoas se interessam cada vez mais em investir em um segmento tão promissor, que só apresenta tendências positivas para uma população que a cada dia preza por produtos que as deixam mais bonitas. Segundo o levantamento da TCP Partners, o mercado da beleza terá um crescimento médio anual de 5,7% até 2025, mantendo a sua posição no ranking de maiores potências mundiais. 

Neste cenário, muitos jovens estão optando por se especializar na área, seja para iniciar suas carreiras, aprimorar seus conhecimentos ou até mesmo empreender. Um exemplo de investimento no setor é o Cebrac da cidade de Lages, em Santa Catarina, que oferece cursos na área de beleza desde 2018. “Os cursos de beleza têm sido os mais procurados e vendidos, pois muitos clientes reconhecem o valor de investir em especializações e certificações para aumentar suas chances de empregabilidade. Muitos dos alunos buscam essa qualificação com o objetivo de trabalhar de forma autônoma, atendendo clientes em domicílio ou em espaços próprios, ou até mesmo para complementar a renda familiar”, expressou com otimismo a Gestora da unidade de Lages, Keli Cristina Santiago Serafim, quanto ao crescimento contínuo do curso, destacando a dinamicidade e as inúmeras oportunidades do setor. 

A especialização na área de beleza oferece oportunidades de carreira, satisfação pessoal e profissional, além de educação contínua. Com seu crescimento constante, o setor demanda profissionais qualificados e atualizados. Além de contribuir para desacelerar o desemprego no Brasil, ela oferece opções de emprego, empreendedorismo e trabalho autônomo, impactando positivamente na economia do país. 

Neste contexto, Keli cita três dicas para alcançar sucesso na carreira de Beleza:
 

1 - Networking: participar de eventos do setor e estabelecer relacionamentos para obter indicações de oportunidades na área e trocar experiências é essencial. Ter uma rede de contatos profissionais pode fornecer suporte emocional e orientação durante os altos e baixos da sua carreira;
 

2 - Especialize-se: quanto mais conhecimento na área e quanto mais atualizado sobre o comportamento das pessoas, bem como quais são os produtos e serviços mais demandados, maior a chance de se tornar um profissional de destaque;
 

3 - Ofereça um serviço excelente ao cliente: um bom atendimento fideliza um cliente, e isso gera divulgação espontânea, levando o nome do profissional a mais pessoas. A área de beleza proporciona um atendimento humanizado para atender às necessidades dos clientes, que frequentemente procuram primeiro a opinião de um profissional da área antes de comprar ou usufruir de um serviço.
 

No curso Profissional de Beleza e Bem-Estar do Cebrac, é garantida uma formação pessoal e profissional de qualidade, com um programa de ensino de aproximadamente 18 meses. Inscreva-se, aqui!

 

CEBRAC


5 motivos comuns de Processos Trabalhistas às grande empresas

 

Presente como um dos assuntos mais trabalhados atualmente na justiça, os processos trabalhistas são a pauta desde reuniões de executivos que planejam o compliance corporativo, até conversas entre colaboradores. Muitas vezes, erros comuns e evitáveis podem levar a processos, trazendo consequências negativas para a reputação da organização, assim como pode afetar suas finanças.

 

Isso também é o que revela um estudo da Neoway, empresa de inteligência de dados, com base em informações dos sistemas de Justiça do país – de acordo com o estudo, os processos trabalhistas custaram R$ 94,5 bilhões para empresas de cinco estados brasileiros. O valor equivale a mais de duas vezes o PIB de Sergipe e supera toda a riqueza gerada em outros oito estados.

 

O trabalhador, por sua vez, além de ser afetado financeiramente, também pode sofrer emocionalmente devido a processos que tendem frequentemente a se tornar exaustivos e demorados.

 

Para entender quais os principais motivos que levam aos processos trabalhistas, veja abaixo os 5 erros mais frequentes e como eles podem ser evitados:


 

1. Horas Extras e Jornada de Trabalho

 

Um dos erros mais comuns é a má gestão das horas extras e a jornada de trabalho. A legislação brasileira, em regra geral, estabelece que a jornada de trabalho não deve exceder 8 horas diárias e 44 horas semanais. No entanto, a falta de registro correto das horas trabalhadas ou a ausência de marcação de ponto pode resultar em processos.

 

Para evitar isso, é essencial utilizar sistemas de controle de ponto eficientes e garantir que todos os funcionários registrem suas horas corretamente, além de outra opções como acordo de banco de horas e compensação, que pode ser uma alternativa para as empresas para diminuir o risco de pagar horas extras.


 

2. Adicional de Insalubridade

 

O não pagamento do adicional de insalubridade é outro motivo frequente de processos trabalhistas. Trabalhadores que operam em ambientes insalubres, como aqueles expostos a ruídos excessivos, poeira ou manuseio de cimento, entre outros, têm direito a este adicional.

 

As empresas devem realizar avaliações regulares, através de empresas especializadas em medicina e segurança do trabalho, das condições de trabalho e assegurar que todos os funcionários expostos a ambientes insalubres recebam o devido adicional, que pode variar entre 10%, 20% e 40% sobre o valor do salário mínimo, a depender das atividades exercidas. 


 

3. Intervalo para Refeição e Descanso

 

A legislação trabalhista prevê um intervalo mínimo de uma hora para refeição e descanso em jornadas superiores a seis horas. A falta desse intervalo ou a inexistência de um local adequado para refeição são causas comuns de processos.

 

Para evitar problemas, as empresas devem garantir que todos os funcionários tenham acesso a pausas regulamentares, com as devidas anotações em cartões de ponto, e a um refeitório adequado no local de trabalho.


 

4. Pagamentos por Fora e Informalidade

 

Realizar pagamentos por fora da folha de pagamento é um erro grave que pode gerar passivos significativos. Este tipo de prática, além de ser ilegal, pode resultar em ações trabalhistas que buscam a regularização dos valores pagos.

 

Adotar uma política transparente de remuneração e incluir todos os pagamentos na folha oficial é essencial para evitar este tipo de problema. Afinal, “quem paga mal, paga duas vezes”, já diz o ditado popular.


 

5. Falta de Benefícios e Respeito à Convenção Coletiva

 

A não concessão de benefícios previstos em convenções coletivas também é uma fonte comum de litígios trabalhistas. Muitos empregadores negligenciam a obrigatoriedade de seguir as convenções coletivas do setor, o que pode levar a processos.

 

É crucial que as empresas estejam sempre atualizadas e cumpram todas as cláusulas das convenções coletivas vigentes para evitar passivos trabalhistas.

 

Prevenir processos trabalhistas requer muito mais dos empregadores, exigindo involuntariamente uma gestão cuidadosa e atenção redobrada para o cumprimento rigoroso das normas trabalhistas.

 

É imperativo que grandes empresas invistam em programas de compliance trabalhista, treinamento contínuo e auditorias regulares para identificar e corrigir possíveis falhas.

 

Dessa forma, além de evitar processos movidos contra a empresa e melhorar muito a reputação da empresa, também haverá a melhora no ambiente de trabalho e a promoção de um relacionamento mais harmonioso com seus colaboradores.


 

Flavia Derra Eadi de Castro - Head de Compliance Trabalhista e LGPD na RGL Advogados



O fim da geração nem-nem está na aprendizagem?

 

A geração “nem-nem” precisa de ajuda. No Brasil, um em cada cinco jovens não estuda nem trabalha, totalizando 9,6 milhões de pessoas de 15 a 29 anos afastadas dos livros e do mercado de trabalho. Esses números alarmantes fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios e colocam o país em uma posição bastante desconfortável. Ainda mais preocupante quando lembramos que já tivemos a maior economia da América Latina, figuramos entre as dez maiores do mundo e alcançamos o 11º lugar globalmente, com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 1,9 trilhão. Mas de que adianta tamanho potencial se estamos soltando a mão da geração mais nova? É preciso correr contra o tempo para encontrar uma solução efetiva, que muito provavelmente passa por políticas públicas focadas nas dificuldades dos jovens de baixa renda.

No labirinto complexo das políticas trabalhistas, há uma série de fatores que merecem nossa atenção. Entre eles, destacam-se os pilares fundamentais que sustentam a geração de emprego e renda: educação, experiência, inovação, tecnologia e gestão financeira. Contudo, é o pilar da formação e qualificação das pessoas que se ergue como o alicerce primordial, não apenas pela sua importância intrínseca, mas por sua capacidade de catalisar os demais aspectos. Até porque, uma educação de qualidade é a luz que ilumina o caminho para um futuro próspero e promissor.

Quando um jovem fica fora do mundo do trabalho por pelo menos dois anos, não apenas perde a experiência profissional, mas também a oportunidade de uma reintegração no mercado. É essa falta de engajamento no estudo que vai tornar ainda mais desafiadora a reinserção. Uma situação que pode acarretar impactos econômicos negativos a longo prazo, já que uma população economicamente inativa não contribui para o crescimento econômico do país. Portanto, é essencial focar em melhorar a qualidade da educação e torná-la mais acessível. Isso requer reformas no sistema educacional, investimentos em infraestrutura e programas de apoio direcionados a alunos em situações vulneráveis. 

Nas antigas páginas da história europeia, já ecoava a relação fascinante do jovem com o aprendizado. Ali, duas diretrizes permeavam o processo de ensino: o aprender fazendo e o aprender ouvindo. A sutileza dessas abordagens ainda está presente nos dias atuais, com programas de aprendizagem que desempenham um papel crucial ao facilitar essa ligação contratual, assegurando que o jovem aprendiz possa se integrar plenamente ao mercado de trabalho. Uma dinâmica que cria laços fortes e duradouros entre o aprendizado prático e teórico, mas também abrange o desenvolvimento das habilidades necessárias para transformar desafios em oportunidades.

Dentro desse mesmo contexto, os trabalhos sociais voltados para a família dos jovens aprendizes também fazem toda a diferença. Porque é quando se estabelece conexões notáveis entre todos os envolvidos - jovens, famílias, instituições de ensino e empresas -, que é possível contribuir para a formação e qualificação do jovem, ao mesmo tempo que a família não fica desamparada. São interações como essas que ajudam a superar as lacunas existentes, construindo pontes sólidas para o futuro. Cada elemento se encaixa de forma harmoniosa e impulsiona a jornada da aprendizagem rumo ao progresso profissional.

O mercado de trabalho passou por uma revolução nas últimas décadas, com uma mudança radical nos seus planejamentos, agora focados em prazos mais curtos e médios. Isso criou um ambiente de constante adaptação, especialmente nas relações de empregabilidade. Entre as políticas que se destacam nesse contexto está a inclusão estruturada no acesso ao ensino superior por meio de cotas para estudantes do ensino médio integral em escolas públicas, buscando reduzir as disparidades sociais e raciais e ampliar o acesso à formação. Além disso, a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) tem ganhado cada vez mais importância por garantir o direito à educação e ao trabalho, especialmente aos jovens. Nos trilhos do aprendizado, os programas de inserção são a locomotiva que conduz os jovens ao mundo profissional, transformando teoria em prática e sonhos em realizações. 

Mas o maior dilema surge no momento em que os jovens se deparam com uma pergunta tão comum: o que quero ser quando crescer? É quando não se tem respostas claras para ela, que vemos muitos se perdendo pelo caminho. Além das incertezas que já fazem parte da juventude, o ponto crítico está na ausência de suporte de qualquer tipo. A falta do sentimento de pertencimento ao mundo profissional e a deficiência de uma educação de qualidade são obstáculos preocupantes. Por isso, é capacitando esses jovens que se contribui de forma significativa em suas próprias vidas, em suas famílias e no contexto social como um todo, reafirmando o compromisso com a equidade e o desenvolvimento socioeconômico.

Não se trata apenas de oferecer direcionamento e corrigir falhas, mas sim de criar um ambiente vibrante e cativante, onde o conhecimento se entrelaça de forma dinâmica com a prática. É preciso desenvolver habilidades que transformem jovens em pensadores críticos, inovadores e prontos para os desafios do mundo moderno. Mas o Estado não vai dar conta disso tudo sozinho. A colaboração entre poder público, sociedade civil e setor privado é fundamental para criar um ambiente propício ao desenvolvimento integral dos jovens. Precisamos de um olhar diferenciado para essa parcela da população que é reconhecida como o futuro do Brasil.

Tudo isso pode fazer a diferença para a vida deles que ainda vão integrar e tomar a frente da força de trabalho, donos de um potencial que o país não pode mais desperdiçar.   

 

Francisco de Assis Inocêncio - economista e conselheiro do Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR)

 

Como o storytelling pode melhorar a imagem da sua marca?


O storytelling é um conceito bastante conhecido no mercado conhecido como o ato de contar histórias. Inclusive, é bastante investido por grandes marcas como Coca-Cola, Bauducco, Nike, Johnnie Walker, Disney, etc. Muito além de um simples relato, essa é uma ação que pode contribuir significativamente com o marketing da sua empresa, a qual precisa ser compreendida a fundo de modo a resultar em um aumento nas vendas dos negócios no seu dia a dia e, ainda, a construir uma relação mais próxima com seus consumidores.

Segundo dados apresentados em um estudo da Khoros Resource, 83% dos consumidores entrevistados disseram que prestam atenção tanto na forma como a marca os tratam, quanto nos produtos que vendem. E, dentre esse mesmo público, 73% afirmaram estar dispostos a pagar mais se eles amarem a marca. Levando em conta esse cenário, quem teria mais chances de ser considerado “amado” pelo público-alvo: marcas que apresentem uma história, uma narrativa, algo a ser contado, ou aquelas que focam apenas na questão de produto e precificação?

É evidente que os consumidores terão mais apreço pela marca que tente fazer uma boa comunicação com eles, em prol de criar um vínculo cada vez maior. Uma das grandes empresas que podemos citar como um exemplo perfeito de storytelling, pelo menos em território nacional, seria a Coca-Cola. A companhia sempre buscou, através de seus comerciais, focar na questão do compartilhamento da felicidade e da união, seja entre amigos ou familiares. Através desse longo histórico de narrativas contadas, ela se tornou a companhia de refrigerantes mais lembrada pelo público brasileiro.

Em aspecto internacional, podemos analisar a Nike e seu constante lema “Just do it”. Através de vários comerciais e formas de comunicação, ela, por vezes, utiliza o storytelling para conversar com seu público, sejam eles atletas ou não. Apesar de retratar atletas na maioria das vezes, a mensagem de ter um objetivo, um desafio e continuar na luta para superá-lo, é algo típico da marca. E, é claro, não são só atletas que possuem desafios.

Assim, fica nítido como o storytelling pode ser uma ótima forma de conseguir a atenção e afeição do consumidor, principalmente por se tratar de uma forma interessante de se apresentar uma ideia e que entretém o público com as mensagens, o que acaba por ser um pouco diferente de campanhas que apenas “esfregam o preço na cara do consumidor”. Aqui, o objetivo é diferente.

O marketing que utiliza a ideia de trazer entretenimento junto de suas mensagens até possui uma nomenclatura específica, por conta da necessidade de categorizar esses anúncios em alguma área: "advertainment”. Dessa forma, aquelas que incorporarem, fielmente, essa ação em suas estratégias, terão um enorme diferencial competitivo em prol de uma experiência fora do comum.

Afinal, basta relembrarmos de uma frase bem marcante de uma marca que iniciou seu caminho com o storytelling e, hoje, tem parte de seus serviços voltados a tentar trazer essa experiência para seus consumidores: “Onde sonhos se tornam realidade”, lema do Walt Disney World Resort.  



Renan Cardarello - CEO da iOBEE, Assessoria de Marketing Digital e Tecnologia.

iOBEE: https://iobee.com.br/


domingo, 9 de junho de 2024

5 Dicas de como agir em caso de ataque de animais

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 Especialista ensina como preservar vidas e garantir o bem-estar dos animais durante um incidente

 

Nos últimos anos, houve um aumento significativo no número de ataques de animais a humanos em áreas urbanas e rurais. Diante desse cenário, é crucial estar preparado para lidar com essas situações, de forma que proteja tanto os humanos quanto os animais envolvidos. A primeira reação de qualquer pessoa diante de um ataque de animal é de pânico, mas nesse momento, é fundamental manter a calma. 

O instinto de autopreservação muitas vezes pode levar a ações que podem ferir gravemente o animal ou piorar a situação para o humano. Segundo a Dra. Stefanie Passos, professora de medicina veterinária do Centro Universitário Newton Paiva, "A abordagem correta pode salvar vidas e minimizar os danos para ambas as partes".  

Pensando nisso, a profissional preparou uma série de dicas com técnicas de respostas imediatas em caso de ataques de animais:
 

• Avalie a situação calmamente:  manter a calma é crucial para avaliar a situação corretamente. Tente identificar o tipo de animal e a gravidade do ataque. Se possível, observe os sinais de agressão do animal e tente entender o que pode ter desencadeado o comportamento agressivo. Muitas vezes, animais atacam por se sentirem ameaçados ou por estarem protegendo seu território ou filhotes.
 

• Use técnicas de defesa apropriadas:   se a fuga não for uma opção, utilize técnicas de defesa que minimizem o dano ao animal. Por exemplo, usar objetos para criar uma barreira entre você e o animal pode ser eficaz. Evite fazer movimentos bruscos que possam assustar ainda mais o animal. A imobilização deve ser feita com cuidado para evitar ferir o animal ou provocar uma reação ainda mais agressiva.

 

• Chame ajuda imediatamente:  acione os serviços de emergência o mais rápido possível. Informe claramente a situação, a localização e o tipo de animal envolvido. Serviços especializados em manejo de animais têm as ferramentas e o treinamento necessário para lidar com situações de ataque de maneira segura e eficaz, protegendo tanto o humano quanto o animal.
 

• Após o controle do animal, busque atendimento médico:  mesmo que o ataque não pareça grave, é importante buscar atendimento médico imediatamente após o incidente. Animais podem transmitir doenças e infecções graves, e é crucial que qualquer ferimento seja tratado adequadamente. Além disso, relatórios médicos podem ser úteis para as autoridades de controle animal.
 

• Educação e prevenção são fundamentais: educar a comunidade sobre como interagir com animais de forma segura e respeitosa pode reduzir significativamente os incidentes. Programas de conscientização sobre a vida selvagem e a importância da coexistência pacífica entre humanos e animais são essenciais para criar um ambiente mais seguro para todos.
 

"A maneira como respondemos a um ataque de animal pode determinar o desfecho para ambos, humano e animal. Com conhecimento e calma, podemos preservar vidas e promover o bem-estar animal," conclui a especialista.

 

Centro Universitário Newton Paiva


Médica veterinária do Veros Hospital Veterinário alerta sobre raças que têm mais predisposição às enfermidades oculares e quais são as mais comuns nos pets

Divulgação

Conjuntivite e catarata são duas de muitas doenças oculares que podem aparecer tanto nos seres humanos quanto nos animais. Desde 2018, o mês de junho está sendo dedicado para conscientizar sobre as enfermidades oculares em humanos e nada mais justo do que abranger os pets nessa prevenção. Chamado de Junho Violeta Pet, o mês busca prevenir as principais doenças oculares dos pets.

Embora pouco divulgado, as doenças oculares em pets são relativamente comuns e podem variar em gravidade, desde problemas menores que causam mínimo desconforto até condições mais graves que podem levar à perda da visão. Com base nisso, Dra. Elaine Mello, médica veterinária especializada em Oftalmologia do Veros Hospital Veterinário listou algumas doenças oculares mais comuns em cães e gatos:

 

1. Conjuntivite – Para entendermos melhor, a conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, a membrana mucosa que reveste a parte branca do olho (esclera) e a parte interna das pálpebras. Podemos dizer que em pets, como cães e gatos, a conjuntivite pode ser causada por uma variedade de fatores e pode afetar um ou ambos os olhos.

Sintomas: Olhos vermelhos, secreção ocular, piscadas frequentes e coceira.

Causas: ressecamento ocular, infecção viral, alergias, irritantes do ambiente (p.ex. produtos de limpeza voláteis como cloro e formaldeído)

Tratamento: Dependerá da causa inicial da conjuntivite, a qual pode ser descoberta à partir de testes oftálmicos.

 

2. Catarata – É uma condição ocular caracterizada pela opacidade do cristalino, a lente natural do olho, que normalmente é transparente. A catarata impede que a luz passe e chegue até a retina, resultando em visão turva ou perda de visão. A médica veterinária ainda explica que a catarata pode afetar cães, coelhos, aves e em menor frequência os gatos.

Sintomas: Opacidade no centro do olho e dificuldade para enxergar.

Causas: predisposição genética, idade avançada, diabetes.

Tratamento: Cirurgia de remoção da catarata e implante de lente intraocular.

 

3. Glaucoma – O glaucoma é uma condição ocular grave caracterizada, principalmente, pelo aumento da pressão intraocular (PIO) que pode causar danos na retina e nervo óptico, além de resultar na perda da visão. Geralmente os pets são trazidos para o veterinário oftalmologista quando já perderam a visão, mas a doença pode ser diagnosticada precocemente pelo acompanhamento da pressão intraocular e evitar a perda visual. 

Sintomas: olhos vermelhos, visão turva, pupila dilatada, dor nos olhos.

Causas: Existem dois tipos de glaucoma, o primário que ocorre por predisposição genética, e o secundário causado por outras doenças oculares.

Tratamento: Medicamentos para reduzir a pressão ocular, cirurgia.

 

4. Úlceras de Córnea – “Úlceras de córnea são lesões ou erosões na superfície da córnea, a camada transparente que cobre a frente do olho. As úlceras são bastante comuns em pets, especialmente em cães de focinho curto e pálpebras grandes, e podem ser extremamente dolorosas, podendo levar a complicações graves se não tratadas adequadamente”, explica a médica. 

Sintomas: Dor, piscadas frequentes, secreção ocular, opacidade na córnea e olho vermelho.

Causas: Traumas, olhos secos, cílios mal posicionados.

Tratamento: medicamentoso ou cirúrgico a depender da gravidade da úlcera.

 

5. Doenças da Retina – você já deve ter ouvido essa expressão “Descolou a retina”, mas essa é uma entre tantas outras doenças da retina em pets que podem afetar a visão e, em alguns casos, levar à cegueira. A retina é a camada interna do olho que contém células sensíveis à luz, por meio delas os neurônios são responsáveis em transmitir informações visuais ao cérebro. As doenças da retina podem ocorrer por predisposição genética, como os casos de atrofia progressiva, mas pode também ser um sintoma de outras doenças do organismo. Dois exemplos interessantes são, o descolamento da retina que pode ser um sinal de pressão arterial alta e a inflamação da retina, que pode ser um sinal de doença infecciosa. 

Sintomas: Perda gradual ou súbita da visão, dificuldade para enxergar à noite.

Causas: Genéticas, inflamações, traumas, doenças sistêmicas.

Tratamento: depende da causa; algumas formas podem ser tratadas com medicamentos e reverter a perda visual, mas outras são progressivas e o oftalmologista veterinário pode orientar sobre como criar um ambiente acessível para o pet com baixa visão.


Raças mais propensas a doenças oculares

Algumas raças de cães e gatos são mais predispostas a desenvolver doenças oculares devido a fatores genéticos e características anatômicas específicas. Conhecê-las pode ajudar os proprietários a monitorar melhor a saúde ocular de seus pets e a buscar cuidados preventivos adequados.

Cães: Shih Tzu, Pug, Buldogues, Cocker Spaniel, Poodle, Labrador Retriever, Boxer, Schnauzer.

 Gatos: Persa, Maine Coon, Birmanês, Siamês. 

“Nós aqui do Veros explicamos aos tutores, que o monitoramento atento e cuidados preventivos adequados, podem gerenciar ou evitar muitos dos problemas oculares, garantindo a visão e uma melhor qualidade de vida para o pet”, explica a médica veterinária especializada em Oftalmologia.


Veros Hospital Veterinário


Baixas temperaturas com a chegada do inverno: cuidado com seu pet!

Chegada do inverno acende alerta sobre cuidados especiais com cães em dias mais frios

 

Recentemente observamos uma queda de temperatura em diversas regiões do Brasil. Na última semana, cidades como Porto Alegre, Curitiba e São Paulo registraram temperaturas abaixo dos 10°C. Com a chegada do inverno em 21 de junho, o frio deve se intensificar e isso acende um alerta sobre a necessidade de cuidados especiais com os cães em dias mais frios. 

Marcela Barbieri (@marcela.barbieri no Instagram), veterinária especialista em comportamento canino, explica que assim como os humanos "os cães podem sofrer com as baixas temperaturas. É essencial que os donos estejam atentos a sinais de desconforto e tomem medidas para manter os pets aquecidos e saudáveis."

 

Para ajudar no planejamento, Marcela fez algumas recomendações para proteger os cães durante a estação mais fria do ano:

 

1. Abrigo adequado: é importante definir um local quente e protegido do vento para que o cão se abrigue. Casinhas de cachorro devem ser elevadas do chão e isoladas com cobertores ou materiais térmicos.

 

2. Roupas para cães: dependendo da raça e do tamanho do cão, pode ser necessário o uso de roupinhas específicas para mantê-lo aquecido. Peças de lã ou algodão são opções ideais. É essencial testar se o pet gosta de usar roupa ou se não se sente incomodado com a peça.

 

3. Alimentação: durante o frio é comum que seu cachorro gaste mais energia para se manter aquecido, o que gera a necessidade de ajustar a quantidade de alimento diária. Antes de fazer isso, vale a pena consultar um veterinário de sua confiança.

 

4. Atividade física: mesmo com o frio e se ele demonstrar preguiça, é importante que seu cão se exercite. Escolha horários do dia em que a temperatura esteja mais confortável e leve-o para um passeio ou para brincar.

 

5. Atenção aos sinais: em dias mais frios, fique atento a sinais de hipotermia, como tremores, letargia e rigidez muscular. Se notar qualquer um desses sintomas, procure um veterinário imediatamente.

 

Além dessas recomendações práticas, Marcela Barbieri enfatiza a importância de entender os comportamentos dos cachorros durante o frio. "Alguns cães podem buscar mais proximidade com os donos ou se esconder em locais quentes da casa. Respeitar esses comportamentos e proporcionar conforto é essencial para a saúde mental e física dos animais", finaliza.

 

 

Marcela Barbieri - veterinária comportamental, zootecnista e adestradora há mais de 8 anos. Dedicada ao bem-estar e ao comportamento canino, ela transformou a vida de centenas de tutores e dos animais deles. Além de atendimentos presenciais e online, ela também compartilha conteúdo sobre comportamento canino nas redes sociais.

 

Como identificar e prevenir doenças renais em pets

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Condição afeta cães e gatos, sendo mais comum em felinos; veterinária ressalta a importância do check-up e do diagnóstico precoce

 

A enfermidade pode ser aguda ou crônica, sendo esta última a mais comum, que afeta entre 0,5% e 1% dos cachorros e de 1% a 3% dos gatos, de acordo com a Sociedade Internacional de Interesse Renal. 

O rim é um dos principais responsáveis por manter o organismo funcionando — entre outras funções, ele evita a desidratação e o acúmulo no sangue de compostos que devem ser eliminados na urina —, crucial para a vida saudável do pet. 

“Saber identificar as causas e sintomas das doenças renais, pode ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento da doença. Uma das formas de prevenção, além do indispensável check-up, é deixar acessível potes com água limpa — e trocar essa água com frequência —, oferecer ração de qualidade e incentivar exercícios físicos. Para os felinos, podemos incentivar brincadeiras que simulam caça, verticalização do ambiente e para aqueles que estão adaptados, um passeio vai super bem também” comenta Melyssa Shimamoto, Médica Veterinária do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo. 

A especialista explica que o avanço da idade, comorbidades pré-existentes, dieta desbalanceada e ingestão de substâncias nefrotóxicas - como uvas, chocolates, alho, cebola e outros, são um dos fatores de risco da DRC. Outras condições que também podem desencadear problemas nos rins são doenças cardíacas, doença periodontal, hipertireoidismo, diabetes e patógenos infecciosos, como a leishmaniose e a leptospirose. 

Portanto, que sinais precisam ser observados? A veterinária do Nouvet pontua que todos os sintomas devem ser levados em consideração, desde os sutis até os mais graves. É preciso redobrar a atenção se o pet estiver ingerindo água em excesso e apresentar vômitos, diarreia, falta de apetite, perda de peso ou apatia. Nesses casos, é preciso encaminhá-lo para um médico veterinário realizar o diagnóstico correto por meio da coleta de exames de urina, sangue e, se necessário, de imagem. 

Outros sintomas também são os da desidratação: dificuldade para urinar, anemia, úlceras e feridas na boca, pelos ressecados, dor abdominal, entre outros. Ainda que não tenha cura, o pet pode ter seus sintomas da doença aliviados por meio de tratamento com medicamentos, soro e dieta específica. 

Uma atenção especial deve ser voltada para os gatos, que têm maior incidência da patologia, principalmente devido a baixa ingestão hídrica. Por serem muito habilidosos em esconder sinais clínicos de desconforto, somado ao receio do tutor em levar o pet ao veterinário devido a um potencial estresse, muitas vezes o diagnóstico da doença é tardio. 

“No caso dos felinos, uma forma de incentivar mais o consumo de líquidos é deixando potes de água à disposição em vários cantos da casa e utilizar bebedouros com modelos de fonte/cascatas. Colocar cubos de gelo nos recipientes para chamar atenção do pet também pode funcionar, além de oferecer sachês de ração úmida. Essas atitudes devem ser tomadas em especial durante os dias com temperaturas mais quentes e tempo mais seco”, complementa a veterinária.
 

 Nouvet


Mau hálito, dentes fracos e amarelados: se seu cão ou gato está assim, redobre os cuidados

 

Médico veterinário fala sobre a importância que tutores devem ter com a saúde oral de seu pet


 

 

Chegou a hora de trazer à tona a necessidade de cuidar da saúde oral de cães e gatos. Conforme o médico veterinário do Centro Universitário Max Planck (UniMAX Indaiatuba, professor Igor Soffo, é preciso sempre estar atento aos sinais e promover regularmente a higiene bucal nos pets.

“Alguns sinais de comprometimento bucal são mau hálito, dentes muito amarelados, placa dentária e dentes enfraquecidos e gastos”, explica Soffo, reforçando que não são apenas os humanos que precisam estar atentos à saúde bucal.


Ele destaca ainda que, a falta de higiene na boca é uma das principais causadoras de problemas e doenças em animais. “Doenças periodontais em cães e gatos de todas as idades não são incomuns, já que a falta de cuidado gera a predisposição ao acúmulo de placa bacteriana, favorecendo a formação de tártaro e consequentemente o mau hálito”, salienta.


Cuidar da saúde bucal dos pets é uma parte essencial da saúde geral e bem-estar, o que envolve escovação regular dos dentes, alimentação adequada, brinquedos mastigáveis apropriados e visitas regulares ao veterinário.

 


Tártaro


É comum, após a alimentação, restos de comidas ficarem presos nos dentes de cães e gatos. Sem a limpeza adequada e regular, bactérias presentes na cavidade oral se acumulam na superfície do dente, formando placas bacterianas. “É mais comum em cães de meia idade e idosos, mas é importante os tutores estarem sempre atentos, evitando assim o tártaro em seus companheiros”, diz.

O acúmulo de tártaro se inicia próximo à gengiva e se estende por todo o dente. Com a evolução da doença, ligamentos e ossos são destruídos, fazendo o dente cair. Manchas amareladas é sinal da doença e, quando se agrava, as bactérias podem cair na corrente sanguínea e atingir demais órgãos, como coração, rins e fígado.


 

Prevenção


A melhor forma de prevenção é a escovação. Instala-se a placa bacteriana em 48 horas após o acúmulo de sujidade (alimento etc.), sendo assim, a escovação dentro deste período reduz consideravelmente os riscos. “A escovação deve-se iniciar quando ainda jovem, desta forma o animal permite, gradualmente, a manipulação e escovação. É difícil a adaptação de animais adultos em relação à escovação”, orienta o veterinário.


Conforme Igor Soffo, a escovação gera atrito e remove a placa bacteriana em curso de instalação e pode resolver boa parte dos problemas. “O uso de pastas específicas para pet reduz a contaminação e melhora o hálito. Petiscos específicos para o cuidado oral também favorecem a limpeza”, frisa.


Existem rações não-terapêuticas disponíveis no mercado que favorecem a saúde oral e servem como manutenção para animais que realizam escovação regularmente ou que foram submetidos à limpeza periodontal por um médico veterinário.

 


Avaliação


A limpeza periodontal pode ser a forma mais efetiva para limpeza a curto prazo e ajuda no diagnóstico de alterações dentárias que necessitem de extração. Para realização da limpeza periodontal o animal deve ser avaliado em relação à saúde geral (estado geral e exames complementares) e submetido a anestesia geral para realização do procedimento.


Durante o procedimento, uma avaliação mais minuciosa é realizada (afinal, o animal está anestesiado) para entender a necessidade de extrações e pôr fim a realização da limpeza e polimento.

 

 


Grupo UniEduK



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