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domingo, 9 de junho de 2024

Mau hálito, dentes fracos e amarelados: se seu cão ou gato está assim, redobre os cuidados

 

Médico veterinário fala sobre a importância que tutores devem ter com a saúde oral de seu pet


 

 

Chegou a hora de trazer à tona a necessidade de cuidar da saúde oral de cães e gatos. Conforme o médico veterinário do Centro Universitário Max Planck (UniMAX Indaiatuba, professor Igor Soffo, é preciso sempre estar atento aos sinais e promover regularmente a higiene bucal nos pets.

“Alguns sinais de comprometimento bucal são mau hálito, dentes muito amarelados, placa dentária e dentes enfraquecidos e gastos”, explica Soffo, reforçando que não são apenas os humanos que precisam estar atentos à saúde bucal.


Ele destaca ainda que, a falta de higiene na boca é uma das principais causadoras de problemas e doenças em animais. “Doenças periodontais em cães e gatos de todas as idades não são incomuns, já que a falta de cuidado gera a predisposição ao acúmulo de placa bacteriana, favorecendo a formação de tártaro e consequentemente o mau hálito”, salienta.


Cuidar da saúde bucal dos pets é uma parte essencial da saúde geral e bem-estar, o que envolve escovação regular dos dentes, alimentação adequada, brinquedos mastigáveis apropriados e visitas regulares ao veterinário.

 


Tártaro


É comum, após a alimentação, restos de comidas ficarem presos nos dentes de cães e gatos. Sem a limpeza adequada e regular, bactérias presentes na cavidade oral se acumulam na superfície do dente, formando placas bacterianas. “É mais comum em cães de meia idade e idosos, mas é importante os tutores estarem sempre atentos, evitando assim o tártaro em seus companheiros”, diz.

O acúmulo de tártaro se inicia próximo à gengiva e se estende por todo o dente. Com a evolução da doença, ligamentos e ossos são destruídos, fazendo o dente cair. Manchas amareladas é sinal da doença e, quando se agrava, as bactérias podem cair na corrente sanguínea e atingir demais órgãos, como coração, rins e fígado.


 

Prevenção


A melhor forma de prevenção é a escovação. Instala-se a placa bacteriana em 48 horas após o acúmulo de sujidade (alimento etc.), sendo assim, a escovação dentro deste período reduz consideravelmente os riscos. “A escovação deve-se iniciar quando ainda jovem, desta forma o animal permite, gradualmente, a manipulação e escovação. É difícil a adaptação de animais adultos em relação à escovação”, orienta o veterinário.


Conforme Igor Soffo, a escovação gera atrito e remove a placa bacteriana em curso de instalação e pode resolver boa parte dos problemas. “O uso de pastas específicas para pet reduz a contaminação e melhora o hálito. Petiscos específicos para o cuidado oral também favorecem a limpeza”, frisa.


Existem rações não-terapêuticas disponíveis no mercado que favorecem a saúde oral e servem como manutenção para animais que realizam escovação regularmente ou que foram submetidos à limpeza periodontal por um médico veterinário.

 


Avaliação


A limpeza periodontal pode ser a forma mais efetiva para limpeza a curto prazo e ajuda no diagnóstico de alterações dentárias que necessitem de extração. Para realização da limpeza periodontal o animal deve ser avaliado em relação à saúde geral (estado geral e exames complementares) e submetido a anestesia geral para realização do procedimento.


Durante o procedimento, uma avaliação mais minuciosa é realizada (afinal, o animal está anestesiado) para entender a necessidade de extrações e pôr fim a realização da limpeza e polimento.

 

 


Grupo UniEduK



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