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quinta-feira, 30 de março de 2023

Doença Renal Crônica: Veterinário do CEUB alerta sobre hidratação dos pets

Cuidados e diagnóstico da Doença Renal Crônica em cães e gatos incluem exames regulares e dieta equilibrada


Quase sempre assintomática, a Doença Renal Crônica (DRC) é uma das principais doenças que afetam os animais de estimação todo o mundo. De acordo com estudo publicado pelo Centro Médico de Minnesota (EUA), 10% dos cães e 30% dos gatos com mais de 15 anos possuem essa enfermidade. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, no entanto, os pets afetados podem continuar a desfrutar de uma boa qualidade de vida. O professor do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Bruno Alvarenga, alerta quanto aos cuidados, desde a prevenção até o tratamento da doença.

Segundo Alvarenga, a detecção precoce da DRC é fundamental para o sucesso do tratamento. Ele recomenda que os pets façam anualmente os exames regulares e monitoramento da saúde. “A doença renal crônica em estágios iniciais é totalmente silenciosa, por isso é necessária a prevenção. Quando presente, dentre sinais que podem indicar que há algo errado estão o aumento da ingestão de água e do volume de urina. Mas geralmente são em momentos de extrema desidratação que ocorrem as injúrias renais”, destaca o especialista.

O veterinário do CEUB explica que os gatos têm mais facilidade de desenvolver a doença, uma vez que a domesticação da espécie levou a uma considerável redução no volume de água ingerida. “Enquanto animal selvagem, os felinos caçavam presas com pelo menos 70% de água. Dentro de casa, os gatos comem ração, que tem mais ou menos 10% do teor de umidade. Para garantir a hidratação dos gatinhos, o ideal é dar ração úmida e disponibilizar fontes e potes de água pela casa”, alerta Alvarenga.

Outro alerta é se o animal parar de beber água, o que deve ser observado. “O exame de urina é um dos principais meios e mais baratos para identificação de problemas renais e para monitorar a DRC, pelo material ser o produto principal do rim. Entretanto o rim tem muitas funções, que vão além de produzir urina, como estimular a produção de hemácias, atuar no controle da pressão arterial e no nível de diversos eletrólitos”, indica.

O estresse também pode ser um fato desencadeador da doença. No gato, por exemplo, que é um animal de muita rotina, a desordem pode ser despertada pela simples mudança de ambiente, uma ida ao pet shop ou a mudança de móveis dentro da casa. “A troca de ração, uma pessoa a mais, uma pessoa a menos, o barulho de uma obra podem desencadear a diminuição na ingestão de água e alimentação no pet, causando problemas renais”.

Para evitar a doença, a dica é simples: o animal tem que se hidratar e a hidratação adequada varia de acordo com o manejo. O especialista do CEUB explica que se um pet faz ingestão de alimentação natural, parte da água necessária para manter a hidratação está inserida na comida. Já aqueles que se alimentam de ração seca e bebem água no pote precisam tomar um volume maior de água. Em resumo, cães e gatos precisam ingerir água tanto pura, quanto nos alimentos, totalizando algo em torno de 100ml de água por quilo. O importante é sempre estimular a ingestão de água e realizar os exames de monitoramento anualmente!

Para tratar um animal diagnosticado com doença renal ou qualquer outra, é fundamental um bom acompanhamento médico veterinário, e que o tutor siga à risca as orientações do profissional. “Por mais que amemos os animais como filhos, não podemos cuidar deles como humanos, devendo respeitar as limitações e metabolismo de cada espécie. E ainda por vezes quando os animais não estão bem, é comum sentir vontade de medica-los, porem além de nem todas as medicações poderem ser feitas em uma espécie, estas podem ser nefrotóxicas e se administradas em um paciente renal pode expô-lo a riscos maiores”, arremata o doutor.


Afinal, faz bem dividir a cama com os pets?

Dormir com animais de estimação pode ter efeitos positivos e negativos sobre a saúde, tanto dos donos quanto dos pets. Emma Colchões desenvolveu um manual sobre o assunto.

Pets adoram tomar conta de todos os espaços da casa. E a cama do dono certamente é um dos seus locais preferidos. Mas, compartilhar nosso leito com os animaizinhos é uma boa alternativa? Quais os prós e contras de ter amigos de quatro patas na cama? Há efeitos em nossa saúde, sejam eles bons ou ruins?

Pensando nessas questões, Theresa Schnorbach, especialista em sono da Emma Colchões, traz importantes informações e respostas sobre ter os pets dormindo com seus tutores.


Vantagens

Quando estamos sem parceiros, dormir com animais de estimação diminui a insônia e melhora a qualidade do sono. A título de exemplo, um estudo de 2018 sobre o sono das mulheres comprovou que cães pouco ou nada perturbavam seus sonos e ainda despertava uma forte sensação de segurança e conforto.

Um outro estudo, conduzido pela National Library of Medicine, descobriu que dormir com animais de estimação ou interagir regularmente com eles pode aumentar a interação social de uma pessoa, além de melhorar sua saúde mental. Não é por acaso que animais são usados em várias técnicas de terapia, constituindo-se num grande apoio para pessoas solitárias ou que sofrem de certas condições de saúde mental.

Por outro lado, dormir com o dono também beneficia os cachorros, porque os ajuda a se sentirem amados e seguros. O cão considera seu tutor como parte da matilha, o que lhes traz fortes benefícios emocionais. Assim, dormir com o animal permite que ele crie um forte apego ao dono, beneficiando seu sono.

O mesmo vale para os gatos que experimentam o mesmo sentimento territorial dos cães. Se decidem dormir com o dono, é porque confiam nele e o sentem como um deles. Portanto, esta é uma boa forma de demonstrarem seu carinho e amor.


Desvantagens

Apesar disso, dormir com pets pode não ser benéfico para os humanos. Animais como gatos, que são mais ativos durante a noite, podem, em consequência, prejudicar a qualidade do sono de seus donos. 

Por outro lado, os pelos desses animais também podem causar incômodo, ao provocar reações alérgicas em pessoas suscetíveis ou ao agravar a saúde de quem sofre de febre do feno. Animais de estimação podem, ainda, espalhar germes ao lamber o rosto ou o corpo de seu dono, aumentando, mesmo que em pequena proporção, o risco de doenças.


Dicas para dormir com animais de estimação

Se você planeja permitir que seu animal de estimação passe a dormir em sua cama, existem várias providências a serem tomadas, garantindo-se, assim, o sono mais seguro e tranquilo possível. Abaixo, algumas orientações do time de pesquisadores da Emma Colchões.

  • Leve seu cachorro para passear à noite, para deixá-lo cansado.
  • Estabeleça limites e domínios com o pet na hora de dormir.
  • Treine os animais para esperar que o deixem na cama.
  • Se o animal de estimação se comportar mal ou de forma agressiva, tire da cama imediatamente.
  • Certifique-se de que seu animal de estimação esteja limpo.
  • Mude regularmente a roupa de cama, para ficar livre dos pelos dos animais.
  • Leve seu pet para visitas regulares ao veterinário para que sejam examinados e vacinados, evitando, assim, a transmissão de germes e doenças.
  • Escolha um colchão como o Emma Original, com tecnologia que bloqueia o movimento e garante uma noite de paz para quem dorme em casal ou, no caso, com o pet. Além de
  • Utilize um bom protetor de colchão, como o da Emma, que é lavável, altamente respirável, tem toque macio, tecnologia AllergyShield, contra os ácaros da poeira e as alergias a pelos de cães e gatos, e é 100% impermeável protegendo o colchão de comidas, bebidas, animais de estimação, e qualquer outro imprevisto! 

 

Emma - The Sleep Company
team.emma-sleep.com/press.

 

Doença Renal Crônica: Veterinário do CEUB alerta sobre hidratação dos pets

Cuidados e diagnóstico da Doença Renal Crônica em cães e gatos incluem exames regulares e dieta equilibrada

 

Quase sempre assintomática, a Doença Renal Crônica (DRC) é uma das principais doenças que afetam os animais de estimação todo o mundo. De acordo com estudo publicado pelo Centro Médico de Minnesota (EUA), 10% dos cães e 30% dos gatos com mais de 15 anos possuem essa enfermidade. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, no entanto, os pets afetados podem continuar a desfrutar de uma boa qualidade de vida. O professor do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Bruno Alvarenga, alerta quanto aos cuidados, desde a prevenção até o tratamento da doença.

Segundo Alvarenga, a detecção precoce da DRC é fundamental para o sucesso do tratamento. Ele recomenda que os pets façam anualmente os exames regulares e monitoramento da saúde. “A doença renal crônica em estágios iniciais é totalmente silenciosa, por isso é necessária a prevenção. Quando presente, dentre sinais que podem indicar que há algo errado estão o aumento da ingestão de água e do volume de urina. Mas geralmente são em momentos de extrema desidratação que ocorrem as injúrias renais”, destaca o especialista.

O veterinário do CEUB explica que os gatos têm mais facilidade de desenvolver a doença, uma vez que a domesticação da espécie levou a uma considerável redução no volume de água ingerida. “Enquanto animal selvagem, os felinos caçavam presas com pelo menos 70% de água. Dentro de casa, os gatos comem ração, que tem mais ou menos 10% do teor de umidade. Para garantir a hidratação dos gatinhos, o ideal é dar ração úmida e disponibilizar fontes e potes de água pela casa”, alerta Alvarenga.

Outro alerta é se o animal parar de beber água, o que deve ser observado. “O exame de urina é um dos principais meios e mais baratos para identificação de problemas renais e para monitorar a DRC, pelo material ser o produto principal do rim. Entretanto o rim tem muitas funções, que vão além de produzir urina, como estimular a produção de hemácias, atuar no controle da pressão arterial e no nível de diversos eletrólitos”, indica.

O estresse também pode ser um fato desencadeador da doença. No gato, por exemplo, que é um animal de muita rotina, a desordem pode ser despertada pela simples mudança de ambiente, uma ida ao pet shop ou a mudança de móveis dentro da casa. “A troca de ração, uma pessoa a mais, uma pessoa a menos, o barulho de uma obra podem desencadear a diminuição na ingestão de água e alimentação no pet, causando problemas renais”.

Para evitar a doença, a dica é simples: o animal tem que se hidratar e a hidratação adequada varia de acordo com o manejo. O especialista do CEUB explica que se um pet faz ingestão de alimentação natural, parte da água necessária para manter a hidratação está inserida na comida. Já aqueles que se alimentam de ração seca e bebem água no pote precisam tomar um volume maior de água. Em resumo, cães e gatos precisam ingerir água tanto pura, quanto nos alimentos, totalizando algo em torno de 100ml de água por quilo. O importante é sempre estimular a ingestão de água e realizar os exames de monitoramento anualmente!

Para tratar um animal diagnosticado com doença renal ou qualquer outra, é fundamental um bom acompanhamento médico veterinário, e que o tutor siga à risca as orientações do profissional. “Por mais que amemos os animais como filhos, não podemos cuidar deles como humanos, devendo respeitar as limitações e metabolismo de cada espécie. E ainda por vezes quando os animais não estão bem, é comum sentir vontade de medica-los, porem além de nem todas as medicações poderem ser feitas em uma espécie, estas podem ser nefrotóxicas e se administradas em um paciente renal pode expô-lo a riscos maiores”, arremata o doutor.


Maus hábitos alimentares já são a principal causa de mortes no mundo

 

Apesar de ser um direito básico, a prática de alimentação saudável é negligenciada pelas pessoas. Nutricionistas falam dos ricos para a saúde ao se trocar o tradicional arroz com feijão pelo salgado, mas defendem que reeducação não é tão difícil quanto se imagina 

 

Peixe morre pela boca já diz o ditado, e nós também. Mas é também a partir da boca, ou o que ingerimos por meio dela, que vivemos bem mais e melhor.  A alimentação adequada e saudável é um direito humano básico que envolve a garantia ao acesso permanente e regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais do indivíduo. Para chamar a atenção das pessoas para essa estreita ligação entre alimentação e saúde, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu o 31 de março como o Dia Mundial da Saúde e Nutrição.

Mas apesar de ser um direito básico, a falta de tempo, a correria do dia a dia, o não interesse pelo assunto e até mesmo a falta de dinheiro da parte muita gente têm levado o mundo a uma pandemia crônica de doenças ligadas a maus hábitos alimentares, que hoje já é a principal causa de mortes em todo o planeta. Segundo uma pesquisa publicada na revista médica The Lancet, com dados de 2017, enquanto o tabagismo matou 8 milhões de pessoas naquele ano, 11 milhões foi o contingente de indivíduos que morreram de algum mal decorrente da má alimentação, com por exemplo, obesidade, diabetes, problemas cardíacos e de deficiências nutricionais que provocam outras doenças. 

A nutricionista Karine Lima, especialista que atende no Órion Complex em Goiânia, ressalta que, mesmo com o dia a dia atribulado que a maioria das pessoas têm hoje, é possível equilibrar a alimentação e garantir uma qualidade de vida melhor. Segundo ela, planejamento da rotina é o segredo. “Fica muito mais fácil seguir uma dieta saudável, comprando com antecedência os alimentos, organizando marmitas e lanches práticos, assim é possível ter uma alimentação equilibrada e saborosa”, argumenta. 

Mas ela lembra que essas boas práticas precisam começar desde cedo, com as crianças aprendendo a comer frutas, fibras e verduras, ao invés  de comida industrializada, excesso de carboidrato e refrigerantes. “Em cada fase da vida (criança, adolescente, adulto ou idoso), o ser humano possui diferentes necessidades nutricionais que devem ser respeitadas e cuidadas, para promoção da saúde integral do corpo”, esclarece.

Neste mês de março foi divulgada uma pesquisa feita pela empresa de consultoria de dados Kantar, que revela que o brasileiro tem trocado o tradicional prato de arroz e feijão no almoço, por salgados, principalmente pelo preço mais em conta, pela praticidade e rapidez.  Mas a nutricionista alerta que essa “praticidade” e “economia” cobra a médio e longo prazo um preço alto para a saúde. “A troca da tradicional comida brasileira (arroz, feijão, proteína, legumes e salada) por comidas rápidas gordurosas altamente palatáveis, vem refletindo em uma população cada vez mais doente, com um enorme números de pessoas acometidas por problemas como esteatose hepática, hipertensão, diabetes tipo 2, obesidade (síndrome metabólica) e colesterol alto”, afirma a especialista.

A nutricionista Tályta Fortuna, outra especialista que atende no Órion Complex, ressalta que essa troca do prato de comida tradicional pelo salgado e outros lanches rápidos, além das doenças já citadas por sua colega Karine, pode contribuir para o surgimento de alguns tipos de câncer, devido à má absorção de nutrientes. Segundo ela, o prato balanceado composto por arroz, feijão, uma proteína e salada fornece aminoácidos essenciais para a nossa saúde e a falta deles traz malefícios para o organismo, além de ser arriscado.  “Você pode até consumir o saldo, mas o recomendado é que isso ocorra no máximo uma vez por semana, mesmo assim em substituição a apenas uma das principais refeições do dia, que são o café da manhã, almoço e jantar.. 


 Rotina saudável

Segundo Tályta, é possível sim ter prática de alimentação saudável com planejamento e reeducação. “Quanto mais colorido melhor é o prato. A base para nossa alimentação deve ser de verduras, legumes e grãos. Esse prato dá mais saciedade e sustentação por muito mais tempo”, explica. Ela também ressalta a necessidade de beber água para ajudar na absorção dos nutrientes. “Não troque a água por refrigerantes, seja de qual tipo for”, alerta. 

Karine Lima lembra que bons hábitos alimentares não passam por uma dieta super restritiva e consumindo coisas que a pessoa não gosta, muito pelo contrário, segundo ela, dá para aliar sabor e nutrição tranquilamente. A nutricionista diz, inclusive, que as pessoas não precisam abrir mão de alguns prazeres da comida, mas sim prestar atenção aos excessos e não trocar todos os dias o que é saudável pelo o que não é.


Confira algumas dicas e atitudes sugeridas pelas duas especialistas que irão fazer toda a diferença à sua saúde:

– Evite o consumo de alimentos ricos em calorias e industrializados, gordurosos e salgados;
– Aumente o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais integrais e feijões;
– Beba bastante água;
– Reduza ou evite o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro;
– Faça exames preventivos e consulte sempre o seu médico;
– Faça exercícios físicos regulares, diariamente ou pelo menos três vezes por semana, após avaliação médica;
– Durma pelo menos 8h num período de 24h.

 

Dia da Saúde e da Nutrição: saiba como o umami pode contribuir

Pexels
Nutricionista explica benefícios do glutamato para a saúde

 

O Dia Nacional da Saúde e da Nutrição, celebrado no dia 31 de março, surgiu com o objetivo de conscientizar e criar o debate entre as pessoas sobre a importância de ter uma alimentação equilibrada e nutritiva. 

Uma das formas de garantir uma vida saudável é por meio da dieta. “Os alimentos são compostos por nutrientes que agregam à saúde, como os aminoácidos, que são essenciais para nós", afirma a nutricionista do Comitê Umami, Marilia Zagato. Segundo a especialista, os aminoácidos auxiliam em diversas funções do corpo, como produção de hormônios e formação de estruturas internas (músculos) e externas (cabelos e unhas).

 Um dos aminoácidos naturalmente produzidos pelo organismo e presente em diversos alimentos é o ácido glutâmico, o glutamato. “Alguns exemplos ricos em glutamato são tomate, milho, batata, cogumelos secos, ovos, carnes, camarão e queijo parmesão”, destaca Marilia. 

Além da forma natural, o aminoácido glutamato também tem sua versão industrializada, que possui os mesmos princípios do original. Nesse caso, é chamado de glutamato monossódico (MSG) e pode ser usado como realçador de sabor em qualquer tipo de refeição. 

“A utilização do MSG, na proporção indicada, que é substituir o sal utilizado na receita por metade sal e metade MSG, pode reduzir até 37% do teor de sódio das preparações, sendo uma ótima opção para quem busca uma alimentação mais saudável, equilibrada e saborosa”, certifica a nutricionista. 

O glutamato e o MSG proporcionam diversos benefícios para a saúde e também são os responsáveis pela sensação do umami, o quinto gosto básico do paladar humano, ao lado do doce, salgado, azedo e amargo. 

“O umami é um dos primeiros gostos que sentimos, pois o glutamato é o aminoácido mais abundante no leite materno, auxiliando diretamente na saúde do bebê”, explica Marilia. Ela ainda comenta que, com o passar dos anos, perdemos um pouco do paladar. “Por isso é muito comum casos de idosos com perda de apetite”, completa. 

A nutricionista assegura que a inclusão de alimentos com gosto umami na dieta ou de MSG nas preparações, realça os sabores, o que contribui com a nutrição e consequentemente com a imunidade das pessoas mais velhas. O quinto gosto também promove o aumento da salivação e, por isso, é capaz de auxiliar na aceitação alimentar de pacientes em tratamentos contra o câncer, como radioterapia e quimioterapia. 

“Fazer refeições saudáveis é parte do processo de cuidar da saúde como um todo, por isso devemos optar por alimentos que saciam a fome, nutrem o corpo e proporcionam benefícios, como é o caso dos alimentos umami”, conclui a especialista.

 

UMAMI
www.portalumami.com.br


Manter a saúde bucal pode ser a chave para evitar problemas de ereção, dizem especialistas

Segundo pesquisadores, as doenças periodontais são causadas pelo mesmo tipo de inflamação que provoca impotência

 

A disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual, traz como sintomas a dificuldade em obter ou manter uma ereção, desinteresse sexual e dificuldade em manter uma ereção durante a relação sexual. 

A disfunção erétil pode ter diversas causas, incluindo fatores psicológicos (como ansiedade, depressão e estresse), problemas físicos (como doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e tabagismo) e efeitos colaterais de medicamentos. Mas você sabia que a saúde das suas gengivas pode ser uma das principais causas?

O motivo para esse aumento no risco seria a periodontite.
“A periodontite é uma doença inflamatória crônica que afeta os tecidos que sustentam os dentes e pode levar à perda óssea ao redor dos dentes.” explica a cirurgiã-dentista e especialista em periodontia Dra. Bruna Conde. 

Segundo os pesquisadores chineses, os problemas estão conectados porque ambas são causadas pelo mesmo tipo de inflamação que afeta os vasos sanguíneos. 

Acredita-se que a inflamação crônica associada à periodontite possa afetar a função endotelial e prejudicar a circulação sanguínea, incluindo a circulação sanguínea para o pênis. A disfunção endotelial é um problema que afeta a capacidade dos vasos sanguíneos de relaxar e se dilatar, o que pode afetar a função erétil. 

A Dra. Bruna Conde comenta também que, além disso, alguns estudos mostram que bactérias orais associadas à periodontite podem entrar na corrente sanguínea e afetar a função erétil. As bactérias orais podem causar inflamação em todo o corpo e aumentar o risco de doenças cardiovasculares, que também podem afetar a função erétil. 

Segundo a pesquisa, quadros de periodontite e impotência sexual são causados pelo mesmo tipo de inflamação nos vasos sanguíneos: um aumento no nível da proteína C-reativa (CRP, na sigla em inglês) no organismo. A substância é produzida no fígado e indica a ocorrência de processos inflamatórios. 

A CRP também encontra-se elevada em homens com doença cardíaca, o que segure que os danos são causados inicialmente aos vasos sanguíneos menores, como os encontrados no pênis e na boca, antes de afetar as artérias maiores.
 

Higiene bucal e a disfunção erétil

A Universidade de Jinan na China revisou cinco estudos com mais de 200.000 homens, que mostraram que a periodontite aumenta em 2,85 vezes a probabilidade de disfunção erétil. Pesquisas anteriores também indicam que a má higiene bucal pode afetar a saúde sexual. Em 2016, cientistas turcos descobriram que homens com disfunção erétil tinham três vezes mais chances de desenvolver doença periodontal. À medida que os dentes apodrecem, o sistema imunológico ataca patógenos, permitindo que bactérias entrem na corrente sanguínea e danifiquem o fluxo sanguíneo. 

Conforme a British Dental Health Foundation, 4 em cada 5 homens com disfunção erétil severa têm doença periodontal. A periodontite tem sido associada a outras doenças, como diabetes, AVC e doenças cardíacas.
 

Escovar os dentes pode ser um fator que evite esses problemas?

De acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, quase todos os adultos (homens e mulheres) apresentam algum grau de dano gengival que pode se agravar e se tornar um problema de saúde, caso não seja tratado. A doença tem sido associada a outros problemas de saúde, como diabetes, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças cardíacas. 

“A orientação é que além de manter uma boa higiene, visite o Periodontista pelo menos 2x ao ano, pois é o dentista especialista que trata doenças gengivais. É importante lembrar que a disfunção erétil pode ter diversas causas, e o tratamento adequado deve multidisciplinar e recomendado por profissionais de saúde.” Finaliza a Dra. Bruna Conde. 


Dra. Bruna Conde - Cirurgiã-Dentista.
CRO SP 102038


Vício em medicamentos: entenda o mal do século

Professores dos cursos de Farmácia do Módulo e da UNICID explicam motivos de viciarmos em medicamentos que causam dependência, os riscos e como realizar o tratamento dessa condição 

 

Tem sido cada vez mais comum encontrar jovens e adultos com doenças relacionadas à saúde mental. Em levantamento de setembro de 2019 feito pelo Ministério da Saúde, os atendimentos e internações de pacientes do SUS referentes à depressão aumentaram 52% entre 2015 e 2018. Eram mais de 121 mil pessoas e, dentre a população na faixa dos 15 e 29 anos, o aumento foi de 115%. 

Entre as possíveis razões para isso estão as mudanças que a última década trouxe no campo social, cultural, político, econômico e profissional. Além disso, estamos inseridos em uma realidade de padrões extremos, altas expectativas, muita pressão no trabalho e imediatismo. Esses fatores podem levar as pessoas a ingerirem, por exemplo, medicamentos psicotrópicos para aliviar sofrimentos inerentes à condição humana, como preocupações, frustações, angústias, entre outros. 

Nesse cenário, especialistas da área de saúde se atentam para que a dependência de medicamentos não se instale nas pessoas. Mas, como muitas acabam se automedicando, seja por dificuldade no acesso aos serviços de saúde ou por alguma questão pessoal, elas acabam correndo o risco de ter um vício. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) fez um levantamento da venda anual de analgésicos opioides (medicamentos como a oxicodona, codeína e fentanil para controle de dor oncológica e não-oncológica, que também produzem sensação de euforia e relaxamento e são altamente viciantes): no primeiro semestre de 2021, foram comercializados cerca de 14,5 milhões de embalagens de analgésicos opioides no Brasil. Já em 2020, este número beirou os 22 milhões. 

A farmacêutica Anelise Liduvino Faria Kojo, professora e coordenadora do curso da Farmácia do Centro Universitário Módulo, explica que algumas substâncias ativam o sistema de recompensa do cérebro e esse estímulo faz com que ocorra uma perturbação na pessoa, aumentando a necessidade de ativação e diminuindo o prazer de outros estímulos, por exemplo, comer. 

“O indivíduo fica dependente desse estímulo por não sentir mais prazer em outras coisas naturais do dia a dia e sua interrupção causa sintomas físicos de desconforto, ansiedade e até sintomas graves que podem levar à morte”, considera a especialista. 

Esse sistema de recompensa é modulado pela dopamina, um neurotransmissor envolvido na dependência. Assim, quando ingeridos por um período prolongado, de maneira ininterrupta, normalmente superior a três meses, esses medicamentos podem causar o que se conhece por farmacodependência, explica o Dr. José Artur da Silva Emim, coordenador e docente do curso de Farmácia da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID). 


Principais medicamentos que causam vício 

O vício em medicamentos propaga no cérebro da pessoa uma ação semelhante à de outras substâncias, como bebidas, cigarros, mas com uma capacidade viciante maior. Os analgésicos opioides são os que mais causam dependência porque agem no sistema de recompensa mencionado pelos docentes do Módulo e da UNICID. 

“São exemplos desse tipo de medicamento a codeína, a morfina e o tramadol que são prescritos para casos de dores fortes de um pós-cirúrgico ou de um grande trauma, por exemplo”, destaca a docente do Módulo. 

O Professor José Artur lembra de outros tipos de medicamentos que também atuam o Sistema Nervoso Central (SNC) e que interferem no sistema de recompensa: os psicotrópicos. Esses interferem a capacidade de pensar, analisar, abstrair, julgar e agir (afetam humor e comportamento). 

"Contudo, possuem grande capacidade reforçadora, sendo, portanto, passíveis de autoadministração, ou seja, levam à dependência. Entram nessa categoria os tranquilizantes, os ansiolíticos, os antidepressivos, além dos analgésicos opioides (compostos semelhantes à morfina), entre outros”, exemplifica. 


Perigos da dependência medicamentosa  

O consumo em excesso de medicamentos pode causar uma série de danos ao nosso organismo, inclusive gerar a chamada farmacodependência. E, nesse sentido, acabar tendo abstinência pode se tornar uma realidade, para além de efeitos nocivos como perda da memória, sonolência, irritação e dificuldade de concentração. 

“Como qualquer outro vício, faz a pessoa refém do desejo de usar repetidamente a substância e isso atrapalha a vida profissional, social e familiar. Além disso, há o fato de a pessoa poder se envolver em atos ilícitos para continuar adquirindo a substância que só pode ser adquirida licitamente com a prescrição de um profissional de saúde. Em casos extremos pode levar a morte por overdose”, completa Kojo. 

A falta que o corpo sente do medicamento, nesse sentido, faz com que a pessoa perca o controle da quantidade ingerida ou injetada, algo que pode levá-la a óbito. 

“A abstinência é uma reação extremamente incapacitante, a qual, necessariamente, envolve a adoção de um tratamento terapêutico (medicamentoso ou não) para revertê-la. O viciado em medicamentos não consegue abandonar o vício sozinho. Trata-se de uma condição bastante sofrida que gera impactos negativos no viciado, em sua família e em seus amigos”, atenta o professor José. 


Tratamento  

O vício em medicamentos só pode ser abandonado com tratamento especializado e adequado, é o que ressalta Anelise Liduvino Faria Kojo. “Precisa ser tratado como outros vícios, de forma multidisciplinar com equipe composta por médicos, psicólogos e outros profissionais especializados. Em alguns casos são utilizados outros medicamentos para tratar os sintomas de abstinência”, comenta. 

Para evitar que a dependência ocorra, Anelise salienta que é essencial que as pessoas usem apenas medicamentos que foram prescritos por profissionais habilitados e utilizem conforme orientação farmacêutica. 

Por fim, a Ma. Camilla Uzam, professora do curso de Farmácia da UNICID, orienta que não há medicamento isento de risco e que, mesmo que não seja necessária uma prescrição para o seu uso, é preciso evitar tomar remédios por conta própria. 

“A utilização sem o acompanhamento de um profissional qualificado, seja ele médico ou farmacêutico, pode causar sérios danos à saúde individual e, também, coletiva. Um exemplo de impacto do uso indevido de medicamentos é o fenômeno crescente e preocupante da Resistência aos Antibióticos, que é motivo de muita preocupação em nível global, notadamente pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, pontua o Professor José Artur. 


Diagnóstico precoce do câncer de intestino é essencial para a cura da doença

Realização do exame de colonoscopia a partir dos 45 anos e a manutenção de hábitos saudáveis são fatores essenciais para a prevenção do câncer 

 

O câncer do intestino, ou câncer colorretal, é o terceiro tipo de câncer mais frequente do país, perdendo apenas para o câncer de mama e de próstata. Segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), 265 pessoas foram internadas por dia em 2022 (maior número da década) e, apenas em 2021, foram registradas 19.924 mortes pela doença, um crescimento de 5% a cada ano desde 2012. Para os anos de 2023 e 2025 o Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta um total de mais de 45 mil novos casos desse tipo de câncer.

“Por ser um câncer muito relacionado com comportamento e hábitos de vida, tem apresentado incidência muito frequente. Alia-se a estes fatos, a dificuldade de acesso para exames preventivos, especialmente a colonoscopia e a resistência em procurar médicos quando a pessoa apresenta sintomas intestinais, especialmente os sangramentos anais”, afirma a médica proctologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Maristela Almeida.

O médico proctologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Desiderio Kiss, explica que os principais fatores de risco para a incidência do câncer é ter uma alimentação pobre em fibras, como cereais, frutas e legumes, alto consumo de carne vermelha, de gorduras e alimentos processados e ultraprocessados. “Outros fatores como o sedentarismo, consumo excessivo de álcool, tabagismo e obesidade também são significativos. Além disso, a presença desse tipo de câncer na família pode ser um fator de risco”, explica ele, ressaltando que é um câncer mais frequente após os 50 anos mas que tem acometido muitas pessoas mais jovens. Por isso, os médicos ressaltam a importância da realização da colonoscopia a partir dos 45 anos.

“É preciso ter em mente que a prevenção se faz quando não existe sintomas e a colonoscopia tem como objetivo detectar as lesões que são, na maioria das vezes, as precursoras do câncer, os chamados pólipos intestinais. Quando pequenos, esses pólipos não produzem sintomas e geralmente são benignos, mas à medida que crescem e não são retirados, podem se transformar em pólipos malignos. Uma vez retirados, essa progressão não acontece”, destaca Maristela, ressaltando que a periodicidade do exame pode depender do número e tipos de pólipos, pelos antecedentes familiares de câncer e pela presença de doenças que podem aumentar a predisposição a esse tipo de câncer.

Desiderio ainda lembra que é sempre necessário procurar um médico se há a presença de sintomas que podem ser relacionados ao câncer colorretal como o sangramento anal ou sangue nas fezes, anemia por deficiência de ferro em adultos, emagrecimento sem causa aparente, mudança do hábito intestinal por mais de 30 dias e cólicas abdominais. “É claro que estes sintomas não são específicos, podendo ocorrer em numerosas outras eventualidades. A imprescindível procurar o médico que poderá, assim, solicitar a colonoscopia que é o principal método para detectar a possível causa desses sintomas. Quando mais breve for realizada, maior a probabilidade de diagnosticar o câncer mais precocemente. A chance de cura com um diagnóstico precoce pode ser de 90%”, afirma.

Os médicos ainda ressaltam que, em casos de diagnóstico tardio, ainda existem tratamentos adequados, mas que há a chance da doença se espalhar para outros órgãos (pelo desenvolvimento das metástases ou infiltração de órgãos e estruturas adjacentes), diminuindo as possibilidades de cura. 



Hospital Edmundo Vasconcelos
www.hpev.com.br

Prato do dia: alimentos que previnem o envelhecimento e promovem a longevidade

Especialista aponta os benefícios de alimentos com funções antioxidantes e hidratantes para a saúde


O estresse diário, a má alimentação e o natural avançar da idade são fatores que estimulam o aparecimento de radicais livres em nosso organismo -- moléculas instáveis com grande potencial de acelerar o envelhecimento e causar doenças crônicas como as cardiovasculares, renais, hepáticas e o câncer. Além disso, fatores externos como a poluição, o consumo de bebidas alcóolicas, o fumo, medicações e raios UV também contribuem com o acúmulo dessas moléculas no corpo.  

De acordo com Cintya Bassi, coordenadora de Nutrição e Dietética do São Cristóvão Saúde, os radicais livres promovem a oxidação das células do corpo, interferindo em suas funções, prejudicando seu metabolismo e desacelerando seu processo de regeneração. Segundo ela, as células não são capazes de se defender quando ocorrem aceleração e excesso na produção dessas moléculas, o que pode impactar de várias formas a saúde dos pacientes. 

“É importante incorporarmos à rotina alimentos antioxidantes e que promovam a hidratação do corpo”, diz a especialista. “Além de prevenirem uma série de doenças crônicas, os antioxidantes retardam o envelhecimento celular, pois suas moléculas com carga positiva se combinam com os radicais livres e os tornam inofensivos. Além disso, o consumo insuficiente de água acelera a oxidação celular. Nossos órgãos são formados por células, que, por sua vez, possuem água em sua composição.”  

Além da água, sucos naturais, água de coco e chás como camomila, erva-doce e cidreira, por exemplo, existem outros meios de “prolongar a vida”, mantendo o organismo saudável por meio da ingestão de alimentos que possuem água na composição. Cintya conta que são as frutas e legumes, como melancia, morango, pêssego, abobrinha, pepino e tomate, os alimentos com maior teor de água em sua composição. 

Já em relação aos alimentos antioxidantes, existe uma série de opções, com muitas vitaminas, minerais e fibras, para que as pessoas adaptem de forma prática e versátil ao dia a dia. Confiram algumas:

  • Frutas vermelhas e roxas;
  • Aipo;
  • Linhaça;
  • Chá verde;
  • Cacau;
  • Soja;
  • Cebola;
  • Brócolis;
  • Laranja;
  • Alecrim;
  • Tangerina;
  • Maçã;
  • Kiwi;
  • Repolho roxo;
  • Couve;
  • Rúcula;
  • Couve-flor;
  • Vinho (com moderação: 300ml por dia, o equivalente a uma taça);
  • Sementes oleaginosas, como: nozes, castanhas, amêndoas e amendoim.

Alerta

A coordenadora de Nutrição e Dietética do São Cristóvão Saúde também destaca a necessidade de evitarmos o consumo de alimentos que aumentam a inflamação do nosso organismo. Açúcar, ‘gorduras ruins’ e ultraprocessados, como é o caso de sorvete, biscoito, salgadinhos de pacote, sucos de caixinha e comida industrializada estão entre os itens que devem ser consumidos com muita moderação”, finaliza Cintya Bassi. 

  

Grupo São Cristóvão Saúde


Saiba como ter uma alimentação saudável e cuidar do intestino pode ajudar pessoas com doenças autoimune ou incuráveis

A alimentação e a forma como vivemos - se saudável ou não - diz muito sobre como nosso corpo vai se portar ao longo dos anos. No caso das pessoas com doenças autoimunes isso não é diferente.

Segundo o Ministério da Saúde, a doença autoimune ocorre quando o sistema imunológico reconhece partes / proteínas do próprio organismo corpo como um objeto estranho, perdendo a capacidade de diferenciar o que é próprio do que não é próprio. Levando à aumento da produção de anticorpos contra suas próprias células, tecidos ou órgãos.

Todo o processo de autoimunidade inicia-se  no intestino, e começa com a má alimentação. O que comemos pode ativar ou desativar doenças adormecidas em nós. Tudo começa na infância e está ligado a nossa alimentação.  Por exemplo, alimentos inflamatórios, como açúcar refinado, doces, sucos processados, refrigerantes, carboidratos como farinha branca, glúten, óleos de sementes como os de girassol, soja, canola, milho, alimentos com alto teor de conservantes como glutamato monossódico, são exemplos de alimentos  que contribuem para piorar os sintomas de quase todas as doenças autoimunes conhecidas, como: artrite reumatoide, psoríase, artrose, lúpus, problemas dermatológicos como descamação da pele, dermatites auto imunes e até mesmos alergias inexplicáveis como: rinite, sinusite, e outras doenças sem causas aparentes. Todos esses alimentos podem aumentar a inflamação no corpo e piorar os sintomas causando dores, fadiga, cansaço, desânimo, entre outros.

Uma dieta saudável e antiinflamatória é importante para todos, mas pode ser particularmente importante para pessoas com doenças autoimunes.
Alguns estudos mostram que certos alimentos podem agravar a inflamação e os sintomas das doenças, enquanto outros podem ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a função imunológica.

De acordo como um estudo realizado pelo Centro Nacional de Informações sobre Biotecnologia (NCBI), nos Estados Unidos, um grupo de pessoas com doenças inflamatórias no intestino, incluindo a Doença de Crohn e colite ulcerativa, seguiram uma dieta específica, chamada de protocolo autoimune (AIP), que resultou na diminuição dos sintomas.

O intestino é um dos órgão mais importante e relevantes quando o assunto é sistema imunológicos e doenças autoimunes.
Alimentos anti-inflamatórios, como fígado de boi, vísceras de animais, coração de galinha, são ricos em vitaminas do complexo B, vitaminas K2 MK7 e poderosos antioxidantes, além de peixes ricos em ômega-3, DHA, além da própria luz solar que esta ligada diretamente a produção de vitamina D3. Todos eles  ajudam a reduzir a inflamação e melhorar a função imunológica.
Esses alimentos contêm vitaminas, minerais e antioxidantes que ajudam a manter o corpo saudável e fortalecem o sistema imunológico, não por ativação do mesmo, mas por um ação antiflalatoria, e adormecimento do sistema imunológico.

“A doença Autoimune é uma desordem do sistema imunológico que se inicia na destruição da mucosa do intestino causada pela ma alimentação, por uma disbiose intestinal, levando a dificuldade do intestino de filtrar/selecionar o que é bom ou ruim para o corpo, é quando o próprio organismo não diferencia as células saudáveis e passa a atacar a si mesmo por uma alteração chamada de mimetismo molecular. Infelizmente, o tratamento com uma visão mais abrangente e integrativa do corpo foi muito pouco disseminada, existe outra maneira de tratar uma doença autoimune que não só com remédios”, explicou o médico clínico geral e especialista em longevidade, nutrologia, homeostase fisiológica e modulação hormonal.

“A alimentação é um fator de risco para ocasionar inflamações no organismo e desencadear patologias diversas com diversas manifestações clínicas. Por isso, há alimentos que devem ser evitados dentro de uma dieta para os portadores de doenças autoimunes, pois eles podem sim, agravar um quadro inflamatório ou beneficiar o tratamento”, finaliza.




Dr. Aurélio Relíquias - médico clínico geral (CRM 79661/MG) pela FAMINAS. É pós-graduado em: longevidade, nutrologia, homeostase fisiológica e modulação hormonal. Dr. Aurélio é criador do Método Hüman, que possui o objetivo de transmitir conhecimento sobre emagrecimento, saúde física e mental. Já mudou a vida de mais de 150 mil pessoas com os atendimentos e impactou mais de 300 mil pessoas através da disseminação de conhecimento nas redes sociais (@dr.aurelior).


Março Borgonha: Mieloma Múltiplo é o segundo tipo de câncer sanguíneo mais frequente no mundo

 

Doença pode ser confundida com outras enfermidades, e diagnóstico
deve ser feito no início para maior taxa de sucesso do tratamento

 

O mês de Março marca o período de conscientização do Mieloma Múltiplo, uma doença que representa 15%¹ dos tumores hematológicos e 1% de todos os tipos de câncer diagnosticados entre a população. A enfermidade se desenvolve quando os plasmócitos tornam-se defeituosos e se acumulam na medula óssea. Essas células são chamadas de células malignas, ou células do mieloma³. Os casos costumam acometer pacientes com mais de 60 anos, mas podem também atingir pessoas mais novas. 

Estar atento a qualquer sintoma que apareça é um fator crucial para a descoberta da doença. Muitas vezes, os sintomas do Mieloma Múltiplo são confundidos com outras doenças, ou até desprezados. “Dores ósseas, fraqueza, infecções por repetição podem indicar o início da doença no paciente. Nestes casos, é importante fazer os exames adequados para rastrear a doença”, afirma o hematologista Angelo Maiolino, professor de Hematologia do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Segundo dados da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), o Mieloma Múltiplo atinge quatro a cada cem mil brasileiros, o que representa, aproximadamente, 8 mil novos casos por ano².
 

Como é feito o diagnóstico para o Mieloma Múltiplo? 

O diagnóstico da doença acontece, muitas vezes, a partir da queixa do paciente de dores ósseas persistentes. O Mieloma Múltiplo pode ser descoberto por meio de exames de rotina, mas a confirmação do diagnóstico requer a combinação de exames mais detalhados. A forma mais precisa de identificar a doença é pela biópsia de medula óssea, que rastreia alterações na produção de plasmócitos¹. 

“O Mieloma Múltiplo é uma doença que atinge predominantemente pacientes com idade mais avançadas. A partir dos 50 anos, já é necessário ficar atento às manifestações clínicas”, destaca o médico hematologista Angelo Maiolino.

 

Quais são os tratamentos disponíveis: 

Atualmente, no Brasil, o tratamento do mieloma múltiplo pode ser feito através de quimioterapia, inibidores do proteassoma, imunoterapia, bisfosfonatos, transplantes de células-tronco hematopoiéticas e imunomoduladores, que regulam o funcionamento do sistema imunológico4

A cada ano, crescem as perspectivas e opções de tratamentos aos pacientes, inclusive para os pacientes recidivados - quando a doença retorna a aparecer nos exames - ou refratários - quando o paciente não consegue responder aos tratamentos disponíveis: “Hoje, um paciente com Mieloma Múltiplo pode viver por mais 15 ou 20 anos com qualidade de vida”, destaca Maiolino.

  

Bristol Myers Squibb




Fontes:

1 Oncoguia - Sinais e sintomas do mieloma múltiplo: Link, acesso em 10.02.2023

2 Abrale - Escassez de dados sobre mieloma múltiplo prejudica elaboração de políticas públicas: Link, acesso em 13.02.2023

3 Abrale -- Mieloma Múltiplo o que é? Link, acesso em 14.02.2023

4 Conitec -- Relatório de recomendação -- Diretrizes Diagnósticas Terapêuticas Link acesso em 14.02.2023



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