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terça-feira, 28 de março de 2023

A (quase) falência do SVB e o potencial em criar uma crise financeira global

Muitos de nós certamente se lembram da crise financeira de 2008, desencadeada por – dentre vários motivos – uma bolha no setor imobiliário dos Estados Unidos. Grandes bancos faliram, e o governo estadunidense foi forçado a intervir. Dentre essas grandes instituições, o maior banco de investimentos do país, o Lehman Brothers, fundado em 1847 e que contava com 25 mil funcionários, faliu. Da mesma forma, o Washington Mutual, um banco de poupança e empréstimos sediado em Seattle, encerrou suas atividades e o governo dos EUA o vendeu para o JPMorgan Chase.

Com sede na Califórnia, o IndyMac foi fechado pelo FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation) em julho de 2008 e vendido para um grupo de investidores; enquanto o quarto maior banco dos EUA à época, o Wachovia, foi adquirido pelo Wells Fargo em outubro do mesmo ano. Ao caso do colapso do sistema bancário 15 anos atrás, seguiram-se aumentos expressivos nos índices de desemprego, empobrecimento de famílias e milhares de pessoas sendo despejadas não só nos Estados Unidos mas no mundo todo. Tudo isso faz com que as imagens e lembranças daquela crise sejam realmente assustadoras.

Agora, o fantasma de 2008 volta a rondar o mundo, mas com outro nome: Silicon Valley Bank, o SVB. Trata-se de um banco fundado em 1983 por Bill Biggerstaff e Robert Medearis e com sede em Santa Clara, na Califórnia. Desde o início, a estratégia focou-se em capital de risco, seja de empresas financiadas por esse tipo de capital ou por investidores e serviços financeiros. A oferta inicial de ações do banco ocorreu em 1988, e, desde a década de 1990, o SVB atendeu uma variedade de grandes empresas, como a Cisco Systems, e startups como o Airbnb, o Twillio ou mesmo o Zoom Video Communications.

No dia 9 de março, as ações do SVB caíram mais de 62% após a proposta da empresa em vender ações para reforçar seu balanço patrimonial. A isso seguiu-se uma corrida dos correntistas ao banco para sacar os valores depositados ali. O Departamento de Proteção Financeira e Inovação da Califórnia alegou risco de insolvência e, no domingo, 12 de março, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou medidas emergenciais para evitar a falência do banco.

O Silicon Valley Bank possui operações em países como Canadá, China, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Israel, Suécia e Reino Unido; e se beneficiou tanto do crescimento do setor de tecnologia na Califórnia e nos EUA nos últimos anos quanto dos empréstimos a juros baixos até meados da pandemia. Entre 2019 e 2022, os ativos do SVB saíram de US$ 71 bilhões para US$ 220 bilhões.

A falência de uma instituição financeira é algo extremamente arriscado não só para a economia de um país como também, dependendo do caso, para a economia de todo o planeta. Primeiramente, pelo papel crítico dos bancos no sistema financeiro: ao armazenar e gerenciar recursos, fornecer empréstimos e financiamentos. Segundo, pela série de efeitos negativos que uma falência bancária pode causar: desde a perda de confiança dos consumidores no sistema financeiro até o efeito dominó. Nesse último caso, trata-se de uma reação em cadeia em que outras empresas e instituições financeiras que possuem relação com o banco em processo falimentar podem tornar-se incapazes de honrar as próprias dívidas. Por fim, a falência de um banco reduz o fornecimento de crédito. Para os EUA, neste exato momento, isso também é muito preocupante: o país está em franca disputa tecnológica e comercial com a China, e a redução na sua capacidade de gerar inovações pode ter severos efeitos geopolíticos.

Embora as diferenças entre o que ocorre agora com o SVB e a crise financeira de 2008 sejam bastante grandes – em especial pois, àquela época, as instituições financeiras possuíam inúmeros ativos sem lastro –, o receio do contágio de uma crise financeira permanece. Estima-se que os ativos do SVB estejam na casa de US$ 209 bilhões. Era o que faltava: após uma pandemia e uma guerra, uma crise financeira.

 

João Alfredo Lopes Nyegray - doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray


3 passos para transformar uma produção artesanal em um negócio lucrativo

Imagem: eduK
Especialista aponta 3 passos para deixar a gestão do negócio mais fácil, dinâmica


Quem já se lançou no mundo do empreendedorismo quebrou muito a cabeça tentando melhorar e otimizar a gestão e a parte financeira do seu negócio. No Brasil, 99% de todas as empresas são micro e pequenas, incluindo os microempreendedores individuais (MEI). Ao todo, são cerca de 20 milhões de empresas, sendo 14 milhões de MEIs. O segredo para aumentar a sua capacidade de lucro é ter controle de todas as etapas de sua produção e saber precificar o seu produto, destaca a especialista parceira da eduK, Vanessa Longo. 

Com base nesses conceitos, ela e o sócio Rafael Longo criaram a plataforma Calcularte, um sistema para precificação e gestão de negócios artesanais. O objetivo é otimizar recursos e fazer seu negócio de confeitaria, artesanato ou beleza decolar. Segundo Vanessa, há 3 passos fundamentais para fazer de uma produção um negócio lucrativo. A eduK fez uma parceria com a empresa Calcularte, e lançou um curso sobre o tema. 


Passo 1: Entenda que você tem um negócio, e suas preocupações precisam ir além da produção. Mesmo que você trabalhe em um cantinho de casa, compreenda que você tem um negócio e precisa cuidar dele. Ou seja, é necessário ter gestão e controle financeiro, criar e executar ações de marketing, e não só produzir e vender. Se você não olhar para essas outras áreas, você não terá um retorno financeiro. 


Passo 2: Tenha um controle financeiro. Uma ferramenta é o fluxo de caixa. Você precisa saber controlar todas as despesas que tem para produzir e vender. Para ter uma noção se está gastando muito com algum insumo, para controlar pagamentos e valores a receber. Muitas vezes, você vende parcelado e se perde no momento da cobrança, tomando um prejuízo. 

Dentro deste controle de despesas, é importante que a pessoa, mesmo que trabalhe em casa, considere despesas da casa que também são usadas no negócio, como internet, energia, água e gás. “Muita gente deixa de lado essas despesas, mas se provavelmente fizesse só uso pessoal, elas iriam ser mais baixas, e isso, no final, impacta no seu lucro”, observou Vanessa.
 

Passo 3: Precifique seu produto. E tenha em mente os 6 pontos necessários. Para formar o seu preço, você precisa considerar: material usado, mão-de-obra (que compõem o seu salário), lucro (que você irá reinvestir no seu negócio), impostos (caso tenha um CNPJ), custos com meios de venda (taxas de marketplaces, comissão, tarifa da máquina do cartão de crédito) e despesas do negócio. 

Essas são as bases de um negócio. É lógico que é importante ter um bom atendimento, uma boa divulgação, escolher onde vender, testando os melhores canais de venda. Mas se você só tiver uma boa técnica, o seu negócio não se sustenta. Por isso, outra dica importante é saber gerenciar o seu tempo entre estas etapas. E organizar o dia entre produzir, gerenciar e divulgar o seu produto.
 


Vanessa Longo já usou muito a eduK para aprender técnicas e inovar no negócio de papelaria que tinha até 2017. A ideia da Calcularte surgiu pela necessidade de precificar corretamente e de fazer a administração do negócio de forma mais otimizada e organizada, pois na época não existia nenhum sistema de gestão focado em negócios artesanais.

eduK


Especialista do Senac ensina como se tornar DJ

Tocar, mixar e fazer um set list de músicas para animar a festa dos amigos, as pistas das principais casas noturnas ou agitar uma multidão nos grandes festivais é a arte do DJ (disc jóquei), atividade que pode ser encarada como hobby ou carreira cobiçada.

A regulamentação da profissão de DJ ainda está em tramitação no governo federal, mas os profissionais do toca-discos têm amplo mercado de trabalho e poderão comandar as cabines de som em casas noturnas, bares, casamentos, aniversários e eventos corporativos. Além disso, poderão atuar em empresas especializadas em trilhas sonoras e com curadoria musical para lojas, academias e até em desfiles de moda.

“Para se tornar um DJ, o primeiro passo é fazer um curso específico para adquirir o conhecimento básico em áudio, equipamentos de discotecagem, mídias (vinil, CD, MP3) e o princípio básico de percepção musical, o ritmo, diz Paulo Agulhari, DJ e docente da Oficina de DJ e do curso de Disc Jóquei (DJ) do Senac São Paulo, que dá dicas para ativar o DJ que existe em você. 

  • O DJ deve gostar e frequentar festas e eventos, ser uma pessoa carismática para lidar com o público, construir um bom relacionamento e repertório que surpreenda o público.
  • O profissional deve ser versátil e nunca se prender somente aos hits do momento. É imprescindível pesquisar as novidades e tendências musicais e manter um acervo pessoal.
  • Defina o estilo e a área de atuação. Atualmente existem DJs ‘open format’, profissionais que tocam todos os estilos e agradam em diferentes eventos. Porém, em sua maioria, os DJs se especializam nos gêneros musicais que tenham afinidade.
  • Capriche na montagem do set list e conte uma história musical, com começo, meio e fim. Comece com músicas dançantes, mas contidas, para que as pessoas possam se ambientar. Quando a pista estiver enchendo e ‘esquentando’, é a hora de tocar os grandes hits.
  • Invista no visual, moda e música caminham juntos. Ter um visual bacana faz parte da apresentação pessoal. Além disso, é muito importante estar presente e compartilhar vídeos das discotecagens nas redes sociais.

Serasa Experian, em parceria inédita com a Gerando Falcões, vai oferecer bolsas de estudo 100% gratuitas para jovens de favela ingressarem na área de Tecnologia

800 jovens selecionados receberão formação completa em TI e Dados e terão apoio para inserção no mercado de trabalho. A primeira etapa do programa acontece na cidade de São Paulo (zona sul) e São Carlos. As inscrições vão até o dia 18 de abril

 

A Serasa Experian, em parceria inédita com a Gerando Falcões, ONG que tem a missão de transformar a pobreza da favela antes de Marte ser colonizado, vai oferecer, até o final de 2023, mais de 800 bolsas de estudos 100% gratuitas para jovens de baixa renda de todo o Brasil que queiram ingressar no mercado de tecnologia e dados. As inscrições começam hoje, dia 27 de março, e as vagas são destinadas exclusivamente para jovens residentes em favelas e que estejam cursando ou completado o Ensino Médio em instituição pública ou em particular sendo bolsista. 

Na etapa 1 do programa, serão 200 bolsas de ensino destinadas a jovens de 18 a 23 anos da zona sul de São Paulo e de São Carlos/SP. Os interessados poderão se inscrever pelo site www.serasaexperian.com.br/transformese. O programa será presencial, terá a duração de 260 horas e vai abordar informática básica, lógica de programação e programação de sistemas. Além disso, os jovens terão mentoria de carreira com profissionais da Serasa Experian, acompanhamento social e pedagógico personalizado, certificação do Senac ao final do curso e apoio para inserção no mercado. Os alunos terão ajuda de custo de R$ 500 mensais para participação no programa. A iniciativa faz parte do Programa Transforme-se da Serasa Experian, que tem o objetivo de desenvolver pessoas em situação de vulnerabilidade nas áreas de programação e dados, um setor que só cresce e gera oportunidades de emprego. 

As próximas turmas ocorrerão em São Paulo (zona leste), Brasília, Rio de Janeiro, Fortaleza e Florianópolis. 

O gerente executivo de Sustentabilidade da Serasa Experian, Roger Cruz, comenta que o ingresso no mercado de trabalho é um processo árduo para os jovens, especialmente para aqueles que não tiveram oportunidade de ter formação adequada. “Queremos transformar a vida dos jovens da favela por meio da educação, quebrando barreiras para diminuir a desigualdade. Teremos uma abordagem completa, com conteúdo técnico consistente, desenvolvimento humano e atenção diferenciada para cada indivíduo, garantindo que possam extrair o máximo da oportunidade. Ao final, esses jovens estarão aptos a trabalhar em qualquer empresa ou área de tecnologia.” 

"O mercado de tecnologia tem crescido a cada dia, e uma parceria como essa abre caminhos para que jovens moradores de favela tenham suas habilidades valorizadas e possam expandir a consciência, os colocando na trilha da inclusão produtiva. Fico muito feliz porque sei que centenas de oportunidades e possibilidades estão se abrindo para futuros brilhantes", complementa Edu Lyra, CEO e fundador da Gerando Falcões.

 

Como o Transforme-se vai funcionar?

• Bolsa 100% gratuitas para estudar com a metodologia Senac

• Carga horária: 260 horas, 4 meses de aulas presenciais no período da tarde ou noite

• 800 bolsas para o primeiro módulo em Informática Básica e Lógica de Programação com 60h de duração. Os alunos com maior afinidade com a área serão selecionados para receber uma das 400 bolsas para o segundo módulo em Programação de Sistemas com 200h de duração.

• Mentoria com profissionais da Serasa Experian

• Bolsa-auxílio para estudantes de R$ 500 por mês

• Acompanhamento social e pedagógico individualizado

• Etapa 1: 200 bolsas para as cidades de São Carlos e São Paulo (Zona Sul), inscrições abertas até 20 de abril e início das aulas em maio de 2023.

•  Etapas 2 e 3: 800 bolsas para as cidades de Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo (Zona Leste). Inscrições e aulas no 2º semestre de 2023. 

Para se inscrever, clique aqui

Esta é a quarta edição do programa, que já ofereceu 260 bolsas no total. A primeira edição foi exclusiva para mulheres em todo Brasil, a segunda para jovens de baixa renda de São Carlos e a terceira, focada em pessoas em deficiência e está em andamento. Em menos de 6 meses após o curso, mais de 2/3 dos beneficiados conseguiram emprego na área ou aumento de renda. Estima-se que só no Brasil nos próximos cinco anos, teremos falta de mais de 800 mil de profissionais de TI, “ou seja, as oportunidades de carreira em tecnologia são imensas”, reforça o executivo da Serasa Experian.

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br

 

LGPD: dano moral na ótica dos tribunais

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o simples vazamento de dados cadastrais não é capaz de gerar dano moral indenizável, em recurso da concessionária Eletropaulo. A sentença reforma acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que condenou a empresa a pagar R$ 5 mil a um cliente que teve expostas informações como nome, data de nascimento, endereço e documento de identificação. 

O caso em tela se debruçou sobre dois temas de grande relevância para a aplicação prática da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD, ou Lei nº 13.709/2018), no âmbito da responsabilidade civil e na aplicabilidade da legislação pelos tribunais. 

O primeiro tema recai sobre o rol taxativo dos dados pessoais que são considerados sensíveis. Segundo o relator da decisão, o Ministro Francisco Falcão, dados pessoais cadastrais não são acobertados pelo sigilo, e o conhecimento destes dados por terceiros em nada violaria o direito de personalidade do titular. Ele citou como informações sensíveis a origem racial ou étnica, a convicção religiosa e a opinião política, entre outras, estas que estão taxativamente indicadas na LGPD (art. 5º, II, LGPD). 

Ainda neste julgado, o Ministro afirmou nos autos do processo que o dano moral não é presumido. Assim, o titular dos dados deve demonstrar ter ocorrido efetivo prejuízo decorrente daquele vazamento e do acesso por terceiros não autorizados. 

A decisão comentada não inova quanto ao entendimento da aplicação da LGPD nos processos em que os titulares buscam reparação por danos morais. Em 2021, a 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo , ao julgar o recurso de Apelação Cível interposto por titular em face de empresa do ramo imobiliário, reformou a decisão de 1ª instância para julgar improcedente o pedido de indenização por danos morais, outrora fixado em R$ 10 mil, em razão do compartilhamento indevido de dados pessoais, assédio e importunação sofrido pelo titular em contato realizado por outras empresas. 

Nesta ocasião, apesar do titular ter demonstrado em juízo a importunação sofrida, foi reconhecido que “1) "as alegadas ligações, mensagens e e-mails recebidos pelo autor, ainda que de forma reiterada e apesar de causar incômodo, não caracterizam, por si só, violação de intimidade", e "nas circunstâncias apresentadas, elas não ultrapassaram a esfera do mero aborrecimento"; 2) o autor "não sofreu nenhum ônus excepcional, a não ser aquele que todo ser humano tem que aprender a suportar por viver numa sociedade tecnológica, frenética e massificada, sob pena da convivência social ficar insuportável"; e 3) trata-se de "episódio do qual não resultou nenhuma interferência excepcional no comportamento do autor e que não rompeu o seu equilíbrio psicológico". 

Vale destacar que neste caso foram enfrentados outros requisitos para deflagração do dano moral, o Tribunal entendeu que as provas trazidas aos autos pelo titular não seriam seguras para comprovar que o compartilhamento indevido dos dados pessoais se deu por meio da empresa ré, ausente, portanto, o nexo de causalidade. 

Em outra decisão semelhante em 2019 , apesar do titular ter sido vítima de fraude decorrente do acesso indevido de seus dados pessoais por terceiros, no âmbito do contrato com empresa do ramo de recuperação de crédito, a indenização por danos morais lhe foi negada, sob o argumento:  “não restaram caracterizados os danos morais, já que a parte autora não comprovou que tivesse tido abalo em algum dos atributos da sua personalidade, em função da situação vivenciada, tratando-se de mero aborrecimento, o que não é capaz de gerar dano moral indenizável, salvo em situações excepcionais"; e 2) "não há possibilidade de condenação em danos morais com pura finalidade punitiva, isso porque os danos morais têm cunho compensatório, não havendo lei que ampare punição patrimonial por danos morais”. 

Diante da jurisprudência que vem se formando, está cada vez mais distante a possibilidade dos tribunais superiores considerarem pela ocorrência do dano moral presumido em virtude da violação de direitos de privacidade e proteção de dados pessoais. Entretanto, a questão não está pacificada e “cada caso é um caso”. A LGPD engloba diversas atividades de tratamento de dados, categorias de titulares, de dados pessoais, de direitos dos titulares e obrigações dos agentes de tratamento que, se não observados com cautela, podem levar a cabo situações excepcionais que extrapolam o mero aborrecimento e podem gerar dano moral indenizável. 

É de salutar importância que estes entendimentos recentes dos tribunais não sejam encarados como um ponto flexibilizador da legislação, embora, representem, para o titular de dados, maior cautela ao buscar a tutela jurisdicional no tocante a indenização por danos morais, visto que será o principal responsável pela demonstração da prática do ilícito, o dano de ordem moral (aqueles que ferem o interior da pessoa, seu psicológico, bem como os direitos da personalidade, como o nome, a honra e a intimidade) e a relação direta entre o ato ilícito praticado pelo agente de tratamento e o dano (nexo de causalidade). 

Além da responsabilização no processo civil, os agentes de tratamento também estão sujeitos ao processo fiscalizador e administrativo sancionador no âmbito da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). 

A instauração e o deslinde do processo sancionador, que resultar na prova cabal de que houve um incidente de privacidade e/ou de segurança, independente da pena imposta, pode servir ao titular de dados para comprovação, em juízo, da prática do ilícito pela empresa. 

Além disso, o titular de dados poderá arguir a inversão do ônus da prova em seu favor a fim de demonstrar o nexo de causalidade entre o vazamento de seus dados, por exemplo, com o dano patrimonial ou moral efetivamente causado, se, no caso concreto, vislumbrar os seguintes requisitos: for verossímil a alegação, houver hipossuficiência para fins de produção de prova ou quando a produção de prova pelo titular resultar-lhe excessivamente onerosa (art. 42, §2º, LGPD). 

O posicionamento dos tribunais está caminhando no sentido de se firmar o entendimento da não presunção do dano moral (“in re ipsa” ), quando decorrente de um incidente de privacidade ou de segurança de dados que expor a terceiros não autorizados, as informações pessoais dos titulares. O que não deve afastar a responsabilidade patrimonial dos agentes de tratamento, ou ainda, dos processos de fiscalização e administrativo sancionador decorrente deste mesmo incidente. No entanto, entendemos que a questão ainda é incipiente e carece de decisões judiciais que apreciem outras situações de violação da LGPD, tais como incidentes em atividades de tratamento de dados sensíveis e de crianças e adolescentes, negativa dos direitos dos titulares, transferências internacionais e outros aspectos relevantes que podem superar o mero dissabor sofrido pelo titular.

 

Lucas Anjos - advogado e Data Protection Officer (DPO), pós-graduando em Compliance, Auditoria e Controladoria pela PUC-RS, associado ao escritório Cerveira, Bloch, Goettems, Hansen & Longo Advogados Associados, atuante no consultivo empresarial, cível, consumidor e líder de projetos de adequação de empresas à LGPD

 

Como gerar leads, nutrir e qualificá-los para o seu fluxo de vendas?

Com a estratégia certa, é possível conquistar novos consumidores e manter a fidelidade daqueles que já compraram

 

O lead é uma oportunidade de negócio para a sua empresa, ou seja, com uma boa gestão, é possível alcançar bons resultados com as estratégias de trade marketing digital, marketing digital e vendas. De acordo com o relatório publicado pela HubSpot em 2021, a geração de leads está no topo das prioridades para os próximos anos. Segundo uma pesquisa da BrightTALK, 53% dos profissionais de marketing dedicam metade do seu orçamento para essa finalidade.

 

Com as inovações que os avanços tecnológicos proporcionaram, empresas de diversos segmentos começaram a se beneficiar das estratégias digitais. Entre elas, a automação de processos e a convivência diária com os consumidores. Hoje, as pessoas consomem conteúdos em blogs, sites, redes sociais, aplicativos e lojas virtuais com muita naturalidade e estão dispostas a fazer negócios nestes ambientes.

 

Este tipo de relação com o consumidor acaba gerando uma demanda híbrida, que começa no online e se estende para as lojas físicas, criando uma transformação operacional nas empresas. Além disso, os consumidores agora têm voz ativa no processo de vendas e interagem com as marcas que pretendem fazer negócio. 

 

Por isso, gerar leads (oportunidades de venda a partir de canais digitais) é a melhor maneira para conquistar novos consumidores e manter a fidelidade daqueles que já compraram.

 

Como gerar leads?

 

Geração de leads é transformar as pessoas que tiveram contato com a sua empresa em consumidores interessados pelos seus produtos ou serviços. Ou seja: em potenciais clientes para o seu negócio. Para isso, existe uma estratégia chamada Inbound Marketing, que se baseia na produção de conteúdos relevantes para este público. Nesta estratégia, não basta publicar seus materiais e atrair visitantes para o seu site — eles precisam se transformar em oportunidades para a empresa.

 

Isso acontece quando a sua estratégia de Inbound considera a captação do contato dessas pessoas (e-mail ou telefone), o que pode ocorrer com o uso de “iscas digitais”, que despertem o interesse. Muitas marcas fazem isso por meio da produção de conteúdos relevantes, como textos, vídeos, e-mails e podcasts. Contudo, o fundamental para uma estratégia de geração de leads é despertar o interesse do público em deixar o seu contato, seja por meio de um formulário de inscrição ou dos canais de contato da sua empresa (e-mail, telefone, chat, entre outros).

 

A relação entre leads e o funil de vendas

 

Quando uma empresa está focada na geração de novos leads, um dos efeitos é que grande parte das pessoas que estão conhecendo a sua marca não estão prontas para comprar ou sequer têm o perfil de clientes do seus produtos ou serviços. Nestes casos, elas ainda precisam passar por um processo de amadurecimento da decisão de compra.

 

Esse processo acontece dentro do funil de vendas, que acompanha a jornada de compra e filtra apenas quem representa uma oportunidade real de negócio. Ao longo das etapas do  funil, as equipes de marketing e vendas ficam em contato com os leads, enviando conteúdos e tirando suas dúvidas, até que eles estejam prontos para comprar. Aí sim, a abordagem de venda tende a ser mais efetiva.

 

Nutrição de leads: saiba como fazer

 

Depois de converter os contatos em pessoas que se interessaram pela sua marca, produto ou serviço em leads, é hora de avançar no funil. Neste caso, a equipe responsável deve estreitar o relacionamento, produzindo conteúdos relevantes e oferecendo suporte para que todas as dúvidas sejam sanadas e as necessidades sejam atendidas.

 

A intenção é mostrar que a sua empresa quer ajudar a resolver os problemas do lead, sem se preocupar diretamente com a venda. O processo de nutrição requer conquistar a confiança dos possíveis clientes. Em seguida, quando eles estiverem maduros, prontos para serem abordados pela equipe de vendas, é hora de atacar e apresentar todos os seus argumentos comerciais, vantagens, preços e benefícios.

 

Como converter leads em vendas

 

Para fazer uma abordagem de vendas personalizada, a equipe precisa saber com quem está falando, quais conteúdos eles já receberam, quais contatos já fizeram e quais são as principais dores que o produto da empresa vai solucionar para este consumidor.

 

No momento da abordagem, os vendedores precisam ter essas informações em mãos. A partir delas, eles podem montar um roteiro para se preparar antes da conversa, com os principais argumentos que podem usar e as principais perguntas que podem receber. Uma recente pesquisa do Hubspot revela que os consumidores querem ser ouvidos (69%), não querem que o vendedor seja agressivo (61%) e querem receber informações relevantes (61%). 

 

Estes dados podem ajudar a sua abordagem a ser mais efetiva, transformando possíveis compradores em clientes satisfeitos e recorrentes. Em alguns casos, essa aproximação de venda pode ser automatizada com ferramentas digitais e softwares disponíveis no mercado.

 

Gofind

 

Desenvolvimento de pessoas: O fator humano como chave do sucesso

Como a transformação das estruturas corporativas levou a mudanças significativas na carreira e na gestão de pessoas

 

Em um passado não tão distante, com o advento da transformação das estruturas organizacionais, a necessidade de substituição de chefes por líderes, a priorização do profissional como ser humano, com suas motivações, qualidades, potenciais e habilidades, são vistos cada dia mais no ambiente de trabalho. Associado a isso, o desenvolvimento de pessoas passou a ser o tema da vez, e com ele, o nascimento de profissionais e de empresas cada vez mais voltados a essa direção e com objetivos cada vez mais claros.

No Brasil, há um crescimento do tema, e o foco em carreiras movimentou cerca de R$50 milhões de 2019 até o último ano. Para Leila Santos, coach de líderes e empresas, o reflexo foi positivo. "Tive um crescimento que alcançou em média 25% a mais do que em anos anteriores, no que diz respeito à coaching e treinamentos para liderança"

Com mais de 20 anos de experiência como líder de pessoas, e em empresas de grande porte, Leila contextualiza que o que sempre a conectou com os desafios do público foram as suas próprias experiências e sua maneira de conduzir por meio da linguagem do mundo corporativo. "Minhas soluções aceleram a curva de aprendizado porque estão baseadas na transferência para a prática, utilizando ferramentas poderosas do desenvolvimento humano, tais como: perfil comportamental, andragogia e neurociência aplicada ao desempenho", comenta.

Afinal, desde toda a transformação das últimas décadas, o fator humano se tornou a chave do sucesso para qualquer organização. E, para o desenvolvimento das lideranças, o único caminho se tornou o de potencializar os resultados através das pessoas. Com isso, coaching, mentoria, programas de treinamento e palestras, foram ganhando cada vez mais espaço e tornando-se a realidade da nova geração de profissionais. 

Mas, o contrário também é verdadeiro, muitas pessoas têm buscado empresas que veem valor em desenvolvimento de pessoas e que entregam isso através de planos de carreira e treinamentos efetivos. "Através de programas individuais ou em grupo, online ou presencial customizados para os desafios específicos do contratante (profissional ou empresa), é que efetivamente podemos apoiar empresas e pessoas em busca de desenvolvimento da carreira ou de competências de liderança, e como profissional, tenho realizado esse trabalho também em conjunto com empresas e RH’s, buscando o fortalecimento de suas lideranças e desenvolvimento de tais competências, e ajudando-os a pensar nos desafios futuros", explica Leila.

Mas afinal, para quem é o desenvolvimento de pessoas? Para todos os profissionais que se sentem aptos a buscar tal crescimento e evolução de carreira ou de competências de liderança. E para atuar na evolução desses profissionais, seja individualmente ou através das empresas, Leila comenta que é preciso estar preparado, e muitas vezes, ter o suporte e parceria de consultorias maiores que oferecem seus serviços de coaches, além dos anos de estudo e investimentos que proporcionam notoriedade e Know-How no assunto.

Para as pessoas que não sabem por onde começar um plano de ascensão e desenvolvimento profissional, o método coaching pode entregar resultados de 3 a 6 meses, pois a efetividade só se dá quando o profissional passa a transferência para a prática do que se trabalha em cada sessão.

Segundo Leila, a chave para um futuro próspero começa dentro de cada profissional e no olhar das empresas para o valor humano que há nas organizações. “As pessoas e as empresas que souberem atuar frente a esse desenvolvimento, serão muito poderosas em breve, pois não há força de trabalho que suporte a pressão e a rapidez das entregas atuais, sem esse olhar com foco na mudança de cultura", ressalta.

 

Leila Santos - Coach de líderes e empresas há mais de 20 anos, atende clientes com renome no mercado como Grupo WLM, L’Occitane, Grupo Boticário, Sephora, Itaú, Biolab, Pfizer, Roche, Astellas, Ache, AstraZeneca, Farmoquímica, Fitec, Pierre Fabre, Uni2, Gencos, dentre outras. Atua com foco no cliente corporativo, sempre valorizando e investindo em profissionais e empresas que já estão preparados para essa mudança de cultura e mindset. 


Pesquisa da FGV aponta o aumento da arrecadação fiscal e geração de renda como possíveis benefícios da regulamentação das loterias online no Brasil

 

A regulamentação das loterias online no Brasil tem sido um tema de grande importância nos últimos tempos e em discussão no Congresso. Com o crescente uso da internet e a popularidade dos jogos digitais, muitos brasileiros passaram a buscar opções online para apostar. Porém, mesmo com o nítido desenvolvimento desse setor, a falta de regulamentação ainda impede o crescimento e, com isso, uma maior arrecadação de impostos e repasses sociais das loterias, beneficiando toda a sociedade.

Em pesquisa realizada pela Associação dos Intermediadores Digitais de Jogos Lotéricos (AIDIGLOT) em parceria com a divisão de projetos da Fundação Getúlio Vargas,  com a diretriz o setor apresentaria um crescimento de 140%, gerando mais empregos e contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB). “A regulamentação das loterias digitais no Brasil é uma medida de suma importância para que possamos cooperar além do que já fazemos por nossa sociedade. Hoje, o setor já arrecada cerca de R$ 20 milhões em impostos, além dos repasses sociais. Com essa chancela do governo, poderíamos aumentar em muito nossa contribuição”, explica Mirko Mayeroff, presidente da AIDIGLOT.

Para a sociedade, os benefícios diretos e indiretos incluem: aumento da arrecadação fiscal, geração de renda e postos de trabalho, elevação dos montantes disponíveis para transferências sociais e fomento de novos modelos de negócios e estímulos de soluções tecnológicas e inovadoras no mercado de loterias. As vantagens deste tipo de serviço são inúmeras e dentre as verificadas pelo estudo, vale destacar:

  1.  Expansão do número de pessoas com acesso aos jogos de loteria;
  2. Superação dos limites geográficos para venda dos bilhetes;
  3. Potencial de aumento das receitas auferidas pelas unidades lotéricas sem elevação relevante dos custos com logística, vendas e entregas;
  4. d) Aumento da publicidade sobre os jogos sem custo adicional para os controladores dos jogos; 
  5. e) Potencial de expansão de vendas em perfis de consumidores diferentes daqueles que frequentam as lotéricas físicas, tradicionais.

“No Brasil, o serviço de intermediação lotérico ainda se mantém refém de um ‘limbo’ normativo. Dentre os vários obstáculos vale mencionar: restrições nos veículos de propagandas, redução de credibilidade junto ao público, falta de autorização para disponibilizar os aplicativos, restrições no Google Ads e em outras plataformas de mídia, aumento dos custos operacionais e ausência de interface eletrônica (API) para registro dos jogos, o que obriga os intermediários a lidarem com os bilhetes físicos, sendo responsáveis pela guarda/arquivamento e coleta/transporte destes”, finaliza Mayeroff.


5 dicas para usar o simulado de forma efetiva nos estudos

 Crédito: Canva
Os simulados podem ser um grande aliado dos estudantes na hora da revisão; Michel Arthaud, professor de Química da Plataforma Ferretto, lista dicas valiosas de como tirar o melhor proveito dessa ferramenta

 

Engana-se quem pensa que um bom plano de estudos é baseado apenas em conteúdos, e que todos os estudantes devem seguir o mesmo cronograma, a mesma divisão e dedicação a cada disciplina. A individualidade é peça-chave nesse processo, e as necessidades e objetivos de cada vestibulando precisam ser consideradas no caminho rumo à aprovação. 

Entretanto, existe um elemento que não deve ficar de fora da rotina de estudos de nenhum aluno: o simulado. A prática da realização de provas é indispensável para os vestibulandos, de acordo com o professor Michel Arthaud, professor de Química da Plataforma Professor Ferretto - focada na preparação para o Enem e vestibulares, que hoje conta com cerca de 50 mil alunos de todo o Brasil.

“Os simulados são a única forma de você testar se o conhecimento teórico foi realmente absorvido. Mas a ‘prova’ por si só, não quer dizer muita coisa e merece uma atenção extra. Às vezes o aluno está ali, de uma forma imatura escolhendo qualquer alternativa e simplesmente marcando, e só isso não é o suficiente para garantir melhora no desempenho’’, explica o docente.

Pensando nisso, Arthaud listou 5 dicas para ajudar os estudantes que ainda não sabem como usar os simulados de maneira realmente efetiva:


Fortaleça sua base teórica
Para evitar o sentimento de desmotivação ao olhar para as questões e perceber que não se compreende nada - ou muito pouco - do conteúdo, é essencial que a teoria esteja fixa na memória do aluno. Assistir a vídeo-aulas, fazer resumos e mergulhar em leituras são excelentes exemplos de como fortalecer a base teórica. 

‘’Muitas vezes, o treineiro dá um passo maior que a perna ao tentar pular direto para os exercícios. Antes de qualquer coisa, foque no conteúdo, entenda e estude, invista o seu tempo naquilo que está lhe faltando", aconselha o professor.


Cronometre o tempo das provas
O termo ‘’simulado’’ não é à toa. O estudante precisa de fato, simular que está realizando uma prova, e definir um tempo limite é extremamente importante para ir se adaptando a pressão dos vestibulares e também, pegar o ritmo dos exames, que normalmente, disponibilizam uma média de 3 ou 4 minutos por questão. 

‘’Se você não testar o tempo do seu simulado, em nenhum momento você vai conseguir fazer a prova do Enem, por exemplo, da forma que é exigida, que é muito rápida e ainda conta com a redação. Ao cronometrar os minutos utilizados para cada questão, o aluno adquire uma experiência bônus que faz toda a diferença lá na frente", destaca o professor.


Analise as questões minuciosamente
Esse ponto é sempre válido de ‘puxões de orelha’, pois é muito comum situações em que o estudante sabe a resposta correta, mas por falta de atenção, acaba marcando a alternativa errada. ‘’Nada de deixar a ansiedade falar mais alto, respire, leia o enunciado, faça uma breve reflexão sobre as alternativas e aí sim, marque a alternativa”, recomenda.

Fazer um simulado “por fazer”, sem se dedicar verdadeiramente ao teste - que não é só de conhecimento, mas físico e psicológico também - não irá te ajudar a evoluir, parece óbvio, mas o aluno precisa depositar toda sua dedicação e seriedade nesse momento.


Invista na correção
Simulado respondido, acabou o trabalho? Não! O professor de química ressalta que a correção é a etapa de maior relevância durante todo o processo. Nesse momento, a cada acerto ou erro, é preciso se questionar o que o fez chegar àquela resposta. 

‘’Essa é a etapa mais trabalhosa, mas é esse ponto de virada que os treineiros precisam para se tornarem cada vez melhores; contabilizar quantas questões tiveram um resultado positivo e negativo, e assim,  mapear onde as dificuldades estão persistindo”, aponta ele.


Se necessário, volte para a teoria 
Após a correção, se o aluno perceber que não atingiu o resultado esperado, é preciso refletir sobre o que pode ter prejudicado. Em alguns casos, o estudante pisa na bola por conta do nervosismo, pressa, ou simplesmente porque algum conteúdo não foi totalmente absorvido. A partir disso, é criada a consciência do que precisa ser aperfeiçoado.

‘’Ao longo da jornada até a aprovação, a teoria será revisitada diversas vezes, e uma frase que tem que ficar guardada na cabeça é: Errar é bom, é no erro que a gente aprende. Se você só acertar, isso não vai te fazer bem, porque você vai acabar tendo a falsa impressão de que sabe de tudo. Agora se você erra e verifica o motivo, é aí que você nota que conseguirá superá-lo e crescer através disso." comenta Arthaud.


Simulado inteligente
Buscando contribuir ainda mais com o processo de aprendizagem dos vestibulandos, a  Plataforma Professor Ferretto oferece o “Simulado Inteligente’’ , uma ferramenta que ajusta simulados de provas diariamente conforme a necessidade do aluno. 

Questões de nível fácil, médio e difícil são geradas e adicionadas ao simulado conforme as respostas do treineiro. “Dessa forma, com o auxílio da tecnologia,  o aluno consegue praticar o conteúdo aprendido de uma maneira muito mais efetiva e de acordo com as próprias particularidades”, finaliza Arthaud. 

 

 Plataforma Professor Ferretto


Quais serão os canais de venda em alta e as inovações on-line em 2023?

Se tem uma coisa que todo mundo concorda é que o modo de vender mudou em todos os setores ao longo dos anos. O avanço da tecnologia já estava dando sinais de que a transformação aconteceria, porém, com a pandemia, isso acabou se intensificando ainda mais rápido do que o esperado.   

O ambiente on-line trouxe diversas ferramentas para que os negócios não deixassem de acontecer em meio às restrições sanitárias. Afinal, foi na internet que o consumidor achou uma saída para fazer suas compras. Assim, diversos canais de vendas digitais se expandiram e, hoje, já se tornaram grandes responsáveis pelas transações financeiras. 

 

O que são canais de venda on-line?  

Para quem ainda não está familiarizado com o ambiente digital no varejo, vale destacar que os canais de vendas on-line são todos que criam espaço virtual entre o consumidor e a loja para que ambos fechem negócios, ou seja, realizem a venda ou a contratação de produtos/serviços.   

A aceleração digital abriu um leque de plataformas para que os negócios se concretizassem por meio da internet. Isso trouxe algumas dúvidas para empresários de diferentes ramos de atuação, como: qual é o melhor canal? Qual opção oferece mais resultados?  

Fato é que não existe uma fórmula mágica. Contudo, a boa notícia é que há estudos que mostram como será o comportamento do consumidor para as compras on-line. Dessa forma, será mais fácil atingir suas expectativas usufruindo dos canais de vendas certos. 

 

4 canais de vendas on-line para você testar em 2023  

Com todas essas informações norteando o varejo digital, é possível analisar os canais de vendas que mais se destacaram nesse último ano e quais devem continuar em alta em 2023. Além disso, vale se atentar às inovações que estão chegando ao mercado para traçar as melhores escolhas. Nesse sentido, listo quatro opções que se mostraram bastante vantajosas: 

 

1 – E-commerce  

Estudos da consultoria Opinion Box realizados este ano mostram que os sites evoluíram e tornaram as compras mais fáceis. Essas ferramentas se consagraram os espaços favoritos para realizar as compras no Brasil. Além do processo ser menos burocrático, muitos inovaram nos produtos oferecidos, como os serviços por assinatura, assim como a opção de seguros para celulares junto à mercadoria e as vendas com cashbacks  

Todas essas inovações estão melhorando as experiências do cliente e contribuindo para a rentabilidade dos produtos. 

 

2 – Aplicativos da própria empresa  

Além dos sites, os aplicativos das próprias empresas também estão sendo cada vez mais usados pelos consumidores. O acesso ao celular hoje é maior que qualquer outro dispositivo, segundo o IBGE. Assim, otimizar o canal de venda para esse tipo de tecnologia é com certeza a melhor escolha se a ideia é fomentá-la. 

 

3 – Live e-commerce  

Por falar em inovação, não tem como deixar de comentar o quanto a transmissão ao vivo está movimentando o mercado digital e se tornando um canal de venda on-line muito aderido pelos jovens. Unindo entretenimento e espaço de venda confortável, a taxa de conversão tem sido expressiva. Vale a pena conferir como essa modalidade funciona para 2023. 

 

4 – Marketing automatizado  

Por fim, entre os novos canais de vendas, também está o marketing automatizado, que explora tecnologias como chatbots e assistentes virtuais nas plataformas digitais. Embora não seja uma ferramenta tão nova assim, muitos varejos ainda estão descobrindo grandes oportunidades de captação de potenciais clientes com essa tecnologia.  

Agora você já sabe quais canais de vendas on-line estarão em alta para investir no próximo ano. Que tal inspirar a sua equipe de vendas? 

 

Tatiany Martins Diretora Comercial da Pitzi


Pitzi
www.pitzi.com.br
@pitzibrasil

 

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