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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

HISTERECTOMIA

Quando a retirada do útero é o tratamento mais indicado e quais as principais formas para a realização desta cirurgia

 

 

O útero é um órgão feminino em formato de pera, que integra o sistema reprodutor feminino. Sua principal função é abrigar o desenvolvimento do feto ao longo da gestação. Localizado na parte anterior da cavidade pélvica, o útero pode ser afetado por diversas complicações ao longo da vida.

 

Em alguns casos, a melhor forma de tratamento é a sua retirada, a histerectomia. As dúvidas sobre este procedimento e qual o método a ser adotado para a sua realização ainda são comuns. Confira a seguir as orientações do Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP.

 

Para que serve a histerectomia? 

“A histerectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção do útero para tratar alguma patologia. Ela pode ser indicada para o tratamento doenças benignas, como miomas, ou no caso de doenças malignas, como o câncer, entre muitas outras situações. A recomendação da cirurgia deve ser realizada por um especialista, após a análise da paciente e de alguns exames que ela realizará, a pedido do médico”, explica o Dr. Alexandre.

 

Principais tipos de histerectomia 

Segundo o especialista, esta cirurgia é bastante frequente em mulheres em idade reprodutiva, atrás apenas da cesárea, e pode ser realizada de diferentes formas.

 

·       Histerectomia abdominal 

Nesse método, o útero é removido através de uma incisão abdominal baixa, similar à da cesárea. É uma das formas mais tradicionais. Tem um pós-operatório que requer alguns cuidados e acarreta em uma recuperação um pouco mais lenta.  

 

·       Histerectomia laparoscópica 

Nessa cirurgia, o cirurgião insere longas pinças, através de pequenas incisões no abdômen.

 

“O processo é todo acompanho por vídeo. O útero é removido pela vagina ou pelas próprias incisões abdominais, após sua fragmentação. Este método, por ser menos invasivo que o anterior, proporciona uma recuperação pós-cirúrgica mais rápida”.

 

·       Histerectomia vaginal 

“Esse método faz a remoção do útero através da vagina, sem cortes abdominais. É o menos invasivo em relação a todos os anteriores. Desse modo, quando não há ressalvas, tende a ser o mais indicado às pacientes”.

 

Benefícios da histerectomia vaginal 

Segundo o Dr. Alexandre, o pós-operatório é menos doloroso e oferece uma recuperação mais rápida, permitindo que a mulher retorne às suas atividades em pouco tempo, a histerectomia vaginal costuma ter custos reduzidos em relação aos outros métodos e riscos menores. Há, ainda, a vantagem na questão estética, já que não deixa cicatriz.

 

“Apesar de ser mais recomendada em casos de prolapso (queda do útero), essa cirurgia também pode ser realizada para tratar outros quadros, como miomas e sangramentos, e já há estudos que eliminam algumas contraindicações que até pouco tempo atrás impediam a realização do procedimento, como a ausência de prolapso, tamanho maior do útero, cirurgias abdominais prévias ou ausência de parto normal, por exemplo”.

 

De qualquer forma, a indicação do procedimento só poderá ser confirmada pelo médico ginecologista, especialista no assunto, após avaliação da paciente. Entre outras questões, serão avaliadas a amplitude da vagina, a estrutura óssea da pelve, além de solicitados exames específicos para a avaliação pré-operatória.

 

Pós-operatório 

Os sintomas comuns no pós-operatório da histerectomia são alteração no funcionamento do intestino, acúmulo de gases e inchaço abdominal. Pequenos sangramentos também poderão ocorrer.

 

“Qualquer sintoma diferente daqueles alertados pelo médico devem ser observados e comunicados pela paciente o quanto antes”, alerta o médico. 

O tempo exato de repouso e recuperação varia de acordo com cada caso, e as atividades físicas e sexuais devem ser retomadas apenas após a avaliação e liberação do médico. A libido da mulher não é alterada após a histerectomia, no entanto, como seu útero foi removido, ela não poderá mais engravidar.

 

Fevereiro Roxo Laranja: perda auditiva pode contribuir para agravamento do Alzheimer

Ausência do estímulo sonoro afeta cognição e memória, afirma especialista do HP


Durante todo o segundo mês do ano acontece a campanha Fevereiro Roxo (Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia) Laranja (Leucemia), com o objetivo de conscientizar a população e combater a proliferação dessas doenças.

De forma ampla, conforme o Ministério da Saúde, o lúpus é caracterizado como um distúrbio crônico, que faz com que o organismo produza mais anticorpos que o necessário para manter o organismo em pleno funcionamento. Já a fibromialgia ataca especificamente as articulações, causando dores por todo o corpo, principalmente nos músculos e tendões.

A leucemia, por sua vez, é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida, enquanto o Alzheimer é neurodegenerativo e provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social. A sua causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada.

Segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), no Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade, sendo que 6% delas são portadoras de Alzheimer.

Dr. José Ricardo Gurgel Testa, otorrinolaringologista no Hospital Paulista, afirma que a perda auditiva não tratada é um fator que pode contribuir para o agravamento do Alzheimer, pois a pessoa com surdez pode se isolar do convívio social, o que afeta negativamente as funções cognitivas.

“A necessidade de esforço para ouvir cria uma tensão capaz de interferir no funcionamento padrão do cérebro, e a condição tende a levar ao isolamento social, solidão, depressão e preocupação, gerando estagnação mental. A combinação desses fatores contribui para o esgotamento da energia mental, tirando a vitalidade necessária para funções cruciais, como lembrar, pensar e agir”, explica.

Conforme o especialista, a falta de estímulo sonoro ao cérebro afeta diretamente o desenvolvimento de funções cognitivas e da memória, pois o córtex auditivo, responsável por processar as informações e entender os sons, fica debilitado.

O som enviado para o cérebro chega desordenado e, no lugar de ativar áreas responsáveis pela compreensão de linguagem, ativa regiões do lobo frontal, relacionadas ao raciocínio, memória e tomada de decisão.

As pessoas que fazem uso de aparelhos auditivos, conforme o médico, não apresentam a mesma incidência no desenvolvimento de Alzheimer, pois o equipamento estimula as vias auditivas periféricas e centrais, beneficiando a cognição e melhorando a qualidade de vida.

“A surdez não deriva do Alzheimer, mas toda surdez pode ser reabilitada com aparelhos de amplificação sonora (aparelhos de surdez). O diagnóstico precoce e o tratamento imediato são importantes para que o declínio nas habilidades auditivas não comprometa a atividade cerebral. Também é importante passar por avaliações audiológicas regulares”, finaliza.




Doação de medula óssea

A campanha Fevereiro Roxo Laranja também chama a atenção à importância da doação de medula óssea, pois, a cada cem mil pacientes, apenas um doador é compatível.

Para se tornar um doador voluntário de medula óssea, é preciso ter entre 18 e 35 anos e estar em bom estado de saúde. Com isso, basta ir ao hemocentro mais próximo, realizar um cadastro e coletar uma amostra de sangue para o exame de tipagem HLA, sistema de antígenos leucocitários humanos.



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Carnaval sem alergia: fique de olho nessas dicas

Vai viajar no Carnaval? Aproveite, mas é bom também prevenir as possíveis alergias, muito comuns nesta época do ano. Os especialistas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) prepararam algumas dicas:

Protetor solar: Não é comum, mas pode causar dermatite de contato e desencadear coceira, vermelhidão, descamação e irritação na pele. Por isso, antes de usar um protetor solar, aplique-o em uma pequena região do corpo e espere algumas horas para verificar se houve o aparecimento de qualquer sinal ou sintoma de alergia.

Sprays de espuma: Podem causar lesões em mucosas como olhos, boca e nariz. Alguns desses sprays não obedecem às normas do INMETRO por serem importados de forma ilegal, além de serem inflamáveis. O contato prolongado com a pele pode causar sensibilidade, que é uma forma de alergia.

Insetos: Borrachudos, pernilongos podem ser evitados usando mosquiteiro na cama, telas contra insetos nas janelas, repelentes na pele (de acordo com a idade) e inseticidas. Evite ambientes abertos no início e final do dia. Cuidado com gramados onde proliferam formigas. Atenção também às vespas e abelhas, que podem ferroar e levar a reações graves, como a anafilaxia.

Pintura de rosto e corpo: Pinte pequenas áreas da pele, já que áreas extensas perdem a capacidade de eliminar toxinas e não deixam o suor sair. Muito cuidado com olhos e boca, já que essas tintas podem ser tóxicas. Não deixem as crianças dormirem sem remover a tinta com água e sabonete. Dê preferência às tintas orgânicas. Outras recomendações:

– Use produtos de qualidade certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);

– Guarde a maquiagem em lugar fresco e protegido da luz solar;

– Não use produtos que estejam com o prazo de validade vencido;

– Não compartilhe maquiagens com outras pessoas;

– Se tiver dúvidas sobre um determinado cosmético, peça orientação ao seu médico alergista imunologista.


Alergia Alimentar: No Brasil não há estatísticas oficiais, porém, a prevalência das alergias alimentares parece se assemelhar com a literatura internacional, onde cerca de 8% das crianças e 2% dos adultos são acometidos.

O camarão, muito consumido nas praias nesta época do ano, está entre os principais alimentos causadores de alergias. O fato de já ter ingerido camarão e nunca ter apresentado reação alérgica não significa que, em algum momento da vida, a pessoa não possa começar a ter alergia por esse alimento. Indivíduos com asma, rinite e dermatite atópica são um pouco mais predispostos do que a população geral.

Lembre-se de hidratar bem as crianças, oferecer alimentos leves, moderar nos doces e balas coloridos e evitar roupas que cubram todo o corpo, o que pode aumentar a sudorese, causando desidratação e insolação por excesso de calor.

 


ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
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Especialistas da Unimes falam sobre a expectativa dos medicamentos à base de canabidiol serem oferecidos pelo SUS

 

Freepik

A lei foi sancionada pelo governador do Estado de São Paulo, Tarcisio Freitas, em janeiro 

Medicamentos à base de canabidiol são utilizados para diversas doenças, como Alzheimer


No último mês, o governador do Estado de São Paulo, Tarcisio de Freitas, sancionou a lei que garante medicamentos à base de canabidiol gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A lei nasceu de um projeto criado pelo deputado estadual Caio França (PSB) e foi aprovado em dezembro de 2022 pela Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP).

A ação traz esperança de vida melhor para muitos, já que as pesquisas científicas dos últimos anos apontam que a substância traz benefícios para pessoas autistas, com epilepsia refratária e outras diversas doenças raras.

A farmacêutica e coordenadora do curso de Farmácia da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), Juliana Altavista Gallo, explica que o fitocanabinoides canabidiol (CBD) é um composto terpenofélico e um dos 80 canabinoides presente na planta Cannabis e que apresenta propriedades terapêuticas.

“A evidência de que o CBD tem uma promessa terapêutica, ou seja, para tratamentos, decorre em grande parte de estudos que sugerem que ele pode ser neuroprotetor, cardioprotetor e anti-inflamatório. Uma lista de 18 produtos de Cannabis foram aprovados pela Anvisa, sendo que, desses, oito são à base de extratos de Cannabis sativa e dez do fitofármaco canabidiol”, comenta a farmacêutica.

Para a Doutora Andrea Anacleto, médica neurologista e professora do curso de Medicina da Unimes, a lei já é um ganho incrível para a medicina e toda a comunidade. Atualmente, quem precisa fazer o uso do medicamento precisa arcar com um custo muito alto.

“Os medicamentos serão distribuídos apenas para tratar doenças cujo uso de canabinoides esteja indicado na Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID). A substância não tem o efeito de curar qualquer doença, entretanto, alivia os sintomas”, explica a doutora.

A especialista ainda afirma que medicamentos com canabidiol na composição não são a primeira opção de tratamento e muitas vezes o paciente que faz o consumo, não pode parar de se medicar com os outros remédios que controlam a doença.

“O canabidiol age no comportamento, ou seja, em pacientes que são acometidos com Alzheimer e costumam ser mais agressivos ou agitados. O uso de canabinoides faz com que esses sintomas sejam mais controlados”, frisa a doutora.

A Lei tem 45 dias para entrar em vigor e todo o processo de cadastro de pacientes será feito pelo SUS. Para se cadastrar a pessoa deverá apresentar o laudo médico juntamente com a prescrição do medicamento.

 

Universidade Metropolitana de Santos - UNIMES


Volta às aulas: o que fazer para evitar infecções virais em crianças nas escolas

Para evitar quadros de resfriado, gripe, sinusite e entre outras infecções virais, é importante manter o nariz, a garganta e os ouvidos das crianças sempre limpos! 

 

Com a volta às aulas, é inevitável os pais se questionarem se a saúde do filho permanecerá intacta com o retorno à escola. A preocupação tem fundamento, como explica Carla Falsete, otorrinolaringologista pela ABORL-CCF. 

“O maior convívio entre as crianças, muitas vezes em ambientes fechados com pouca circulação de ar, predispõe à maior proliferação e transmissão de microrganismos, entre eles vírus e bactérias, principalmente os de transmissão inalatória e/ou por superfícies contaminadas”, esclarece a especialista. Assim, os pequenos podem ficar mais doentes ao retornarem às salas de aula. 

De acordo com a Dra. Maura Neves otorrinolaringologista pela USP, os principais quadros infantis são infecções do trato respiratório - como resfriados, gripes, sinusites, otites, amigdalites e bronquiolite -, além das roséolas. 

Os sintomas mais comuns dessas infecções virais são: 

  • Febre;
  • Coriza;
  • Congestão nasal;
  • Tosse;
  • Diminuição do apetite;
  • Maior necessidade de descanso.

 

Como evitar as infecções virais nas escolas? 

Para contornar possíveis quadros infecciosos, a otorrinolaringologista Dra. Maura Neves, explica que os cuidados dos pais devem começar em relação ao nariz do filho. Em outras palavras, eles devem fazer com frequência a lavagem nasal com soro fisiológico, que diminuirá a duração e a intensidade de possíveis sintomas gripais. “A sugestão é lavar o nariz ao menos 2 vezes ao dia”, detalha a médica. 

Dra. Carla Falsete alerta: “nesta fase as principais causas de redução de audição são excesso de cerume e otites”. Portanto, além do nariz, é importante que os pais também mantenham os ouvidos dos filhos higienizados corretamente. Para isso, não se deve usar hastes flexíveis e sim uma toalha enrolada no dedo, limpando até onde alcançar, sem forçar a entrada no canal auditivo. 

Dra. Carla ainda complementa indicando uma boa hidratação e alimentação com “comida de verdade” para garantir mais imunidade e melhor aproveitamento das aulas. Também é recomendado que a criança esteja com a caderneta de vacinação em dia para, então, estar com a saúde em ordem. 

Por fim, mas não menos importante, é fundamental que crianças acima de 2 anos e professores usem máscara diante de qualquer sintoma gripal e, se possível, não frequentem o ambiente escolar nesse caso para que assim o ciclo de contágio seja rompido. 

 

Dra. Carla Falsete - otorrinolaringologista geral e pediátrica titulada pela ABORL-CCF.
Instagram: Link

Dra. Maura Neves - Otorrinolaringologista


Depilação íntima completa pode trazer consequências negativas, segundo médic

Prática favorece o crescimento de micro-organismos e causa maior corrimento vaginal, facilitando o aparecimento


As brasileiras são conhecidas mundialmente por estarem sempre inovando na depilação íntima. Por causa do clima tropical e da frequência nas praias, existe uma expectativa de que as virilhas estejam sempre livres de pelos - o que nem sempre é positivo para a saúde. 

“A depilação íntima completa total favorece o crescimento de micro-organismos e causa maior corrimento vaginal, facilitando o aparecimento de doenças”, afirma Dra. Anaísa Dantas, ginecologista, obstetra e membro da AMCR (Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil). 

Segundo ela, os pelos pubianos servem para proteger do atrito, como em uma caminhada ou mesmo durante uma relação sexual, além de ajudar a absorver o suor produzido e criar uma barreira contra diversas bactérias. “Não ter pelos na região pode levar a doenças como celulite infecciosa e infecção bacteriana nos lábios. O fato de a pele ter sofrido danos durante a depilação também deixa a pessoa mais vulnerável a herpes e verrugas genitais (HPV)”, detalha a especialista. 

A médica destaca ainda que pode haver transmissão de doenças se as medidas de higiene do local em que se faz a depilação não estiverem sendo cumpridas. Nos procedimentos de depilação, as ceras, de maneira nenhuma, podem ser reaproveitadas, podendo ser um veículo de contaminação da pele e folículo pilossebáceo. 

“Normalmente, as infecções mais comuns são as bacterianas por contaminação local, na hora da depilação. Pode ocorrer infecção por um protozoário chamado trichomonas vaginalis, o que pode causar corrimentos”, ela reforça. 

Dra. Anaísa lembra que a depilação é algo muito pessoal, que deve atender as necessidades de cada um. “Entretanto, é importante avaliar se a questão estética compensa mais do que colocar em risco a saúde”, finaliza ela.



AMCR - Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil
https://amcrbrasil.org/#!/quem

 

Ovo cura a ressaca? Saiba como o alimento pode te ajudar a curtir a folia do carnaval

O ovo apresenta vitaminas do complexo B, necessárias para reparar as perdas que o álcool proporciona ao organismo, além de contar com minerais como selênio, magnésio, zinco e manganês que favorecem a recuperação celular 

 

Chegamos na data festiva mais animada e popular do país. Mas antes de cair na folia e mostrar ao mundo todo seu samba no pé, vale a pena entender um pouco o funcionamento do seu corpo, principalmente após a ingestão de bebidas alcoólicas. 

O carnaval e o consumo de álcool sempre andaram juntos. Dessa forma, a data festiva, por muitas vezes, é relacionada com o alto consumo de bebida alcoólica, seja na avenida ou nos bloquinhos de rua. Segundo Lúcia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil, após a ingestão da bebida alcoólica, parte do álcool é absorvida no estômago e o restante no intestino delgado. “Após a absorção, o álcool cai na corrente sanguínea e vai para o fígado, onde é metabolizado e excretado. Além de causar danos ao fígado com a famosa ressaca e para alguns vômitos, o álcool altera o comportamento, que a princípio pode deixar a pessoa mais alegre e descontraída, mas depois deprime, podendo acarretar em alterações de humor e dependência”, explica a especialista. 

Para se ter uma ideia, de acordo com o professor Marcus Vale, da Seara -- UF, 1 litro de cerveja apresenta algo em torno de 48 a 50g de álcool e a eliminação de álcool pelo organismo de um homem de 70kg é de aproximadamente 15g por hora, o equivalente a 340 ml de cerveja. Já na mulher esse processo é muito mais sensível e demorado, portanto, o dano é muito maior, interferindo inclusive nos hormônios sexuais. 

Caso tenha exagerado nas festas e precisa de uma dica prática para aliviar o mal-estar e continuar a folia, o consumo de ovos pode ser muito benéfico. Ainda segundo a nutricionista, o ovo é o alimento mais completo para essa missão e qualquer outro tipo de dieta. A praticidade, sabor, fácil acesso e funcionalidade são as características que colocam o ovo como um grande aliado. Adote um cardápio equilibrado com verduras, legumes e frutas, incluindo o ovo em sua rotina alimentar.
 

O que comer antes de sair para a folia?

Para evitar que a bebida potencialize os efeitos indesejáveis da ressaca, é preciso apostar em uma alimentação nutritiva antes de sair para as festas. “Fazer refeições que contenham ovos antes de beber retarda a absorção do álcool pelo organismo, porque o ovo é rico em proteína e em gorduras boas, dos tipos mono e poli-insaturadas”, explica a nutricionista do Instituto Ovos Brasil. Além disso, é importante se alimentar durante o consumo de bebida e intercalar o consumo de bebidas alcoólicas com sucos ou água. 

O ideal é dar prioridade para alimentos leves, nutritivos e ricos em proteína. “Uma boa pedida é o omelete que vai proporcionar saciedade, vai retardar a absorção do álcool, além de contribuir com as vitaminas do complexo B que ajudam o funcionamento do fígado”, diz a especialista.
 

O que comer para curar a ressaca?

Como dissemos anteriormente, a chamada ‘ressaca’ nada mais é do que um conjunto de sintomas mentais e físicos ocasionados devido ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, o que resulta em desidratação, aumento da atividade do fígado para eliminar o excesso de álcool do sangue e alterações do sistema nervoso devido à hipoglicemia induzida pelos altos níveis de álcool circulantes. 

A proteína do ovo é também uma ótima alternativa para acelerar a recuperação depois da folia. O alimento possui vitaminas do complexo B, necessárias para reparar as perdas que o álcool proporciona ao organismo. Vitaminas A, E e minerais como magnésio, zinco, manganês e selênio são nutrientes antioxidantes que favorecem a recuperação celular. "Depois da folia, o recomendado é consumir refeições leves, como ovos mexidos ou ovos levemente cozidos por sete minutos com torradas, sucos de frutas e iogurte com cereais. Elas fornecem proteínas importantes para que as demandas do organismo sejam supridas e para a manutenção de nosso sistema imune", aconselha Lúcia.

 

Bloquinho de rua durante o carnaval | Imagem: PixaBay


É importante salientar que para aproveitar ao máximo é preciso estar de mãos dadas com a moderação. Mantenha-se hidratado e bem alimentado, evite misturar bebidas alcoólicas e se estiver fazendo uso de algum medicamento ou se for dirigir, não beba.
 

Instituto Ovos Brasil


Instituto Combustível Legal recomenda boas práticas para correto abastecimento e cuidados com o carro durante viagens

 

Durante viagens pelas rodovias de todo país, é importante prestar atenção no abastecimento do carro com o combustível correto e estar atento para as práticas legais nos postos. Estes cuidados são reforçados por recentes estatísticas: desde 2021, quase 60% do turismo no Brasil tem como meio de transporte preferencial o carro particular ou o ônibus, fato que foi fortalecido pela pandemia da COVID-19, conforme aponta análise do Ministério do Turismo e do IBGE.

O Instituto Combustível Legal (ICL) recomenda algumas iniciativas importantes para garantir que não existam gastos desnecessários com oficinas, troca de equipamentos e ocorra a manutenção saudável do motor e do veículo. “Este tipo de atitude promove segurança e certeza de que o carro estará em boas condições para seguir seu destino e o consumidor não será lesado por práticas ilícitas”, avalia Emerson Kapaz, presidente do ICL.

Não renunciar à nota fiscal é a primeira destas ações. Ela é a garantia, caso haja algum problema no carro após o abastecimento. É um comprovante da aquisição do combustível e uma forma de combater a sonegação de tributos. O mercado de combustíveis é o que mais arrecada impostos, e o que mais sofre com a ação dos devedores contumazes, aqueles maus empresários que fazem do não pagamento de tributos uma estratégia de negócio.

Também é necessário ficar atento aos postos que oferecem gasolina ou etanol a preços muito abaixo do mercado em virtude dos riscos de fraudes de quantidade (a bomba mostra uma quantidade no visor, mas entrega menos para o consumidor), ou qualidade (combustível misturado com outras substâncias químicas, como solventes). A mistura de metanol no combustível é um crime grave, que prejudica não só o motor, mas também a saúde do condutor. O metanol é extremamente tóxico e pode causar cegueira e morte. “Também cabe reforçar que o cliente tem direito de exigir o teste de qualidade do combustível e denunciar se considerar que existe alguma irregularidade quando abastecer seu veículo”, analisa Kapaz.

A origem da gasolina ou etanol, que abastece o veículo, também é um ponto de atenção para o motorista. No caso dos postos de bandeira branca, que não possuem uma distribuidora exclusiva, por exemplo, o estabelecimento deve informar em cada bomba qual empresa forneceu o produto. Além disso, o número do CNPJ, razão social e endereço do posto também devem estar visíveis ao consumidor.

Outra importante ação é verificar se o marcador da bomba está zerado antes de começar a encher o tanque. No caso do etanol, se o consumidor quiser checar a sua qualidade, é preciso prestar atenção a um equipamento que fica acoplado à bomba. É o chamado densímetro, uma ferramenta que fica flutuando dentro de uma ampulheta. Outros relevantes cuidados são definir com antecedência a melhor rota, ter atenção à calibragem dos pneus, não sobrecarregar o carro com peso excessivo de bagagens, alinhamento e o balanceamento do veículo para ajustar direção ou vibrações excessivas, verificar o óleo e utilizar lubrificantes com excelência de qualidade, além de averiguar as luzes de segurança e freios com troca depois de 24 meses ou revisão após 10 mil quilômetros.


Lei da Telessaúde vai cobrar responsabilidade digital em atendimentos médicos”

Para especialista, novo princípio é crucial para nortear uso de tecnologias


Recentemente promulgada, a Lei da Telessaúde (lei 14.510, de 27 de dezembro de 2022) somou novos artigos à Lei do Sistema Único de Saúde (lei 8.080, de 19 de setembro de 1990) quanto ao uso de tecnologias digitais nos atendimentos médicos -- e, entre os seus princípios estão a confidencialidade dos dados e o da responsabilidade digital (art. 26-A, IX). Mas o que é a responsabilidade digital, exatamente?

Quem responde é a advogada Nycolle de Araújo Soares, sócia e gestora Jurídica do Lara Martins Advogados, com MBA em Direito Médico e Proteção Jurídica Aplicada à Saúde. 

“Muito se fala sobre o mundo digital não ser uma ‘terra sem lei’, mas, ao mesmo tempo, as situações de desrespeito a normas e leis por meio de condutas virtuais se tornaram cotidianas -- e por isso a previsão quanto à responsabilidade digital é um aspecto muito importante da Lei da Telessaúde, principalmente considerando a sensibilidade das informações e tratativas realizadas nos atendimentos de saúde”, afirma a especialista. 

Para Nycolle, “não basta existir uma legislação que permita o uso da tecnologia para viabilizar acesso à saúde -- é preciso que se pense em como esse acesso pode ser utilizado de maneira segura, sem se tornar um mecanismo que oportunize outras violações, sejam elas a privacidade ou até a integridade daqueles que usam as ferramentas”. 

“O fato de a Lei da Telessaúde ter a responsabilidade digital como um princípio deverá nortear aqueles que fazem uso dela, tendo sempre que garantir o máximo de segurança para os envolvidos no atendimento, escolhendo os meios tecnicamente adequados e fazendo uso da maneira correta dessa modalidade de atendimento”, conclui.

 

Fonte: Nycolle de Araújo Soares - advogada. Sócia e gestora Jurídica do Lara Martins Advogados. MBA em Direito Médico e Proteção Jurídica Aplicada à Saúde. Pós-graduada em Direito Civil e Processo Civil. Analista de Finanças pela FGV. Especialista em Ética e Compliance na Saúde pelo Einstein. Presidente do Instituto Goiano de Direito Digital (IGDD/GO).

Apoio jurídico é essencial para garantir a operação de barter

 

Divulgação
Modalidade de comercialização é muito utilizada nas feiras de agronegócios

 

Começou a temporada de feiras de negócios oferecidas pelas cooperativas do setor agro no Sul de Minas. Esse tipo de evento tornou-se comum nas últimas décadas e uma oportunidade para cooperados adquirirem produtos essenciais com preços competitivos e pagamentos facilitados. Entre as modalidades de comercialização, a operação de barter chama a atenção pela preferência entre os produtores rurais.

O termo barter vem do inglês e significa troca, escambo ou permuta e começou no Brasil na década de 90, mas teve um grande crescimento em 2013.  No início, a operação de barter era conhecida como Operação Soja Verde, mas atualmente atende várias culturas.

O advogado especialista em Agronegócio, Consultor e Professor de Direito Vinicius Souza Barquette explica o que é a operação de barter. “Em palavras simples, o produtor rural, almejando um insumo ou um bem, faz a troca de seu produto por aquilo que é desejado, podendo ser uma operação em que a mercadoria ofertada pelo produtor será entregue a um terceiro (trading company ou cooperativa), denominado offtaker, que comprará o bem em nome dele e se tornará credor, ou podendo ser destinada diretamente ao vendedor do insumo ou maquinário”.

O advogado comenta que, em seus primórdios, a operação barter era mais simples, bastando a vontade dos envolvidos em entregar determinada quantidade de produto para receber, em troca, determinados itens. Atualmente, as operações de barter compreendem mais de uma modalidade e uma maior complexidade. Entre as várias opções, três categorias são as mais empregadas:  barter com utilização de Contrato de Compra e Venda de mercadoria já existente; barter com utilização de Contrato Futuro e trava de preço (Hedge); e barter direto com fornecedora de insumo.

Barquette explica que “em todas as hipóteses há risco de crédito, de forma que, para que seja um negócio saudável, precisa ser respaldado por instrumentos financeiros adequados, que vão desde títulos específicos do agronegócio, como é o caso da utilização da Cédula de Produto Rural, até o Contrato de Compra e Venda de Mercadoria com Entrega Futura, o Forward”.

Para que seja uma operação que beneficie todos os envolvidos, Barquette chama a atenção para a clareza que se deve ter em algumas questões na documentação da operação, como possiblidade de monitoramento da lavoura, multas de mora e de descumprimento, custeio de transporte, local de entrega ou de retirada, forma de assinatura, dentre outras. Afinal, é sempre importante lembrar que os riscos e as oportunidades contemplam todos os envolvidos na operação.

Uma maneira de garantir que a operação de barter ocorra da melhor forma possível, é o apoio jurídico em todo o processo, pois eventuais inadimplências de quaisquer das partes exigem o acesso rápido à recuperação do problema gerado.

“Cada vez mais, saber sobre as nuances do barter é importante a quem opera neste universo, tanto para quem vende quanto para quem compra. Neste cenário, os envolvidos devem se cercar de profissionais hábeis a manusear, a criar e a analisar os riscos da documentação envolvida, para que os frutos desse conhecimento possam sempre, de fato, fazer parte dos bons negócios”, finaliza Barquette.

 

Carnaval não é feriado nacional e falta no trabalho pode render demissão

 

Com o Carnaval se aproximando, que em 2023 ocorre de 17 de fevereiro (sexta-feira) a 22 de fevereiro (quarta-feira), muitos trabalhadores ficam em dúvida sobre a obrigatoriedade de a empresa liberar as folgas nos dias de folia. Blocos e festas estão liberados por todo país, assim, a pergunta que todos estão fazendo é:  Carnaval é feriado? 

Apesar de o Carnaval não ser um feriado nacional, pois não há previsão em lei federal, alguns estados e cidades declaram feriados locais ou ponto facultativo. “O Carnaval não se trata de um feriado nacional. Contudo, os estados e municípios têm autonomia para decidir sobre feriado local ou ponto facultativo. Assim, enquanto em algum estado pode ser considerado feriado, em outro pode ser considerado dia útil”, explica a advogada Cíntia Fernandes, sócia do escritório Mauro Menezes & Advogados. 

 E no caso das empresas, a advogada ressalta que os patrões têm a “faculdade de liberar seus empregados no período de Carnaval, porém não poderá fazer descontos salariais em relação aos dias em que houve a dispensa”. 

O doutor, professor em Direito do Trabalho, Eduardo Pragmácio Filho, sócio do Furtado Pragmácio Advogados, destaca que também é preciso verificar se a convenção coletiva que rege a categoria dispôs sobre o período de Carnaval. “Se não há lei, nem norma coletiva, o período será considerado dia normal de trabalho. Importante esclarecer que em muitas localidades, os prefeitos e governadores decretam ponto facultativo, mas isso só interessa aos servidores públicos respectivos, e não é considerado legalmente como feriado para fins trabalhistas, pois só é feriado o que está declarado em lei”, orienta. 

 Pragmácio Filho, que é membro da Academia Brasileira de Direito do Trabalho, frisa que a empresa também pode acertar com o empregado uma compensação no próprio mês, por acordo individual. “Ou, ainda, a empresa pode dar a folga e determinar o período descansado entre no banco de horas, para compensação posterior, se houver instituído o banco de horas”.

 

 Falta pode render demissão 

 A ausência injustificada do trabalhador no período do Carnaval será considerada falta com desconto em salário, férias, cesta básica e outros, revela a advogada especialista em Direito do Trabalho, Lariane Del Vecchio, do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados. “O funcionário pode inclusive ser penalizado com advertência e suspensão e se a conduta for reiterada, se for desidioso, pode inclusive ser demitido por justa causa”, alerta. 

O advogado Ruslan Stuchi, do Stuchi Advogados, complementa que essas regras são válidas também para os empregados que estão em home office ou trabalhando de forma remota. “Os empregadores poderão descontar dias de falta do salário, aplicar sanções disciplinares ou dispensarem trabalhadores que se ausentarem de forma presencial ou remota”. 

Eduardo Pragmácio Filho reforça que, apesar de, em princípio, os teletrabalhadores não estarem sujeitos ao controle de jornada, a regra dos feriados a eles se aplica. “Portanto, se houver uma lei estadual ou municipal ou norma coletiva vigente, é feriado.  Aplica-se a norma de regência de onde a empresa está localizada, de acordo com uma nova disposição incluída na CLT no ano passado. ”, aponta o especialista.

Segundo a advogada Cíntia Fernandes, o empregador em razão do poder potestativo pode dispensar seus empregados sem justa causa a qualquer tempo, desde que não estejam com estabilidade provisória. 

 “A dispensa por justa causa, diferentemente, depende de uma falta grave do empregado, conforme estabelece o artigo 482 da CLT e, além disso, devem ser adotados os critérios de proporcionalidade e razoabilidade na aplicação da penalidade. Assim, a falta no período de carnaval para ensejar uma dispensa por justa causa deve estar relacionada a uma conduta já reiterada anteriormente que, mesmo diante das advertências feitas pelo empregador, persistiram pelo empregado. A dispensa por justa causa por uma única falta não atende os requisitos de razoabilidade, salvo se a presença do empregado esteja relacionada a algo de extrema importância para a empresa de modo que a ausência do empregado implique em prejuízos significativos e desde que o empregado já tenha sido orientado previamente”, conclui.

 

5 técnicas indispensáveis para o seu negócio online

SEO, copywriting, storytelling… Você sabe como aplicar no seu negócio? 

 

É mais que correto afirmar que a tecnologia é um elemento presente no dia a dia dos brasileiros, principalmente após os anos de pandemia. Por conta disso, percebemos uma transformação no comportamento de consumo, isto é, as pessoas tendem a preferir fazer atividades simples como compras, reservas em hotéis, por exemplo, na palma da mão, em um aplicativo no celular.

 

Essa mudança traz uma grande oportunidade de crescimento para os negócios digitais, ou seja, aqueles que só existem no ambiente online. Apesar do que muitos imaginam, abrir um negócio digital não é somente criar um site e colocar produtos à venda. Com isso, é preciso conhecer e colocar em prática uma série de técnicas que podem garantir o sucesso ou o fracasso de uma empresa. Para que você saiba do que estamos falando, citamos as cinco mais importantes abaixo, veja:


 

1) SEO para blog

O SEO - Search Engine Optimization -, consiste em uma série de estratégias que podem ser aplicadas nas páginas de um site para melhorar a sua indexação pelos motores de busca, como o Google. Essas técnicas melhoram o posicionamento de uma marca e trazem mais tráfego orgânico, diminuindo a necessidade de investimento em tráfego pago, por exemplo.


 

2) Copywriting

"Uma copy, nada mais é do que aquele texto bem escrito que é capaz de convencer o leitor a tomar uma atitude e avançar na sua jornada de compra. Diferentemente da redação publicitária, ele é feito para ser lido de forma quase instantânea e fazer com o que o lead se torne um cliente pagante, efetivamente", explica o especialista Cristiano Oliveira, estrategista digital que já atuou em mais de 80 projetos que somados ultrapassam a marca de 90 milhões de faturamento nos últimos 2 anos.

 

O copywriter é aquele profissional escritor que sabe usar as palavras de forma estratégica para alcançar determinados objetivos como atrair e manter a atenção do seu cliente, além de persuadi-lo a comprar, baixar, seguir e continuar na jornada estabelecida para a compra ou esteira de produtos. Perfis que fazem mau uso das técnicas de copywriting, por exemplo, normalmente trazem excesso de informação, acreditando que aquilo os fazem melhores. Nesses casos, é preciso saber diferenciar características de benefícios daquilo que está sendo oferecido, afinal, quantidade não é sinônimo de qualidade, ainda mais quando vivemos em um mundo cada vez mais imediatista.

 

"É preciso que o profissional conheça exatamente o perfil da marca e a forma de como ela se dirige ao seu público. Assim, o texto fica perfeito e isso influencia no posicionamento e referência da marca no mercado, além de  consequentemente aumentar o faturamento do negócio", completa o especialista que está por trás da estratégia de lançamentos e alguns dos principais infoprodutores do Brasil como Carlos Magno, Isabella Peracchi, Diego Velasques, Michael Aboud e muitos outros. 


 

3) Storytelling

A capacidade de transformar seu produto em uma história ou inseri-lo em uma narrativa interessante é chamado de storytelling. A técnica tem um caráter persuasivo e pode ser utilizada dentro das estratégias de copywriting ou de SEO, para ajudar na promoção dos negócios, na ampliação das vendas e, até mesmo, em consultorias. Os influenciadores digitais, por exemplo, utilizam muito do storytelling nas postagens patrocinadas, porque eles conseguem inserir, de uma forma orgânica, o produto a ser anunciado em sua linha editorial.


 

4) Assessoria de imprensa

Pouco conhecida, a assessoria de imprensa é o braço da comunicação de um negócio responsável pelo relacionamento entre a empresa e a mídia. Com um bom trabalho desse tipo, o assessor de imprensa consegue inserir a marca de forma orgânica na mídia especializada, seja em TVs, rádios, internet ou revistas. Ao contrário do que muitos pensam, a assessoria de imprensa não é publicidade: ela consiste na inserção orgânica e na geração de autoridade. 


 

5) Análise de dados

Todo negócio é único, por isso, fazer uma boa análise de dados das técnicas utilizadas é primordial para saber qual funciona e qual deve ser deixada de lado. Independente das dicas que você coloque em prática, essa é a crucial: faça testes e analise dados, afinal, o que funciona para uma marca, pode não funcionar para outra.


Peso dos impostos em 'produtos carnavalescos' pode superar 80%

IMAGEM: Wladimir Miranda/DC
A ACSP listou itens que costumam ter alta nas vendas durante o Carnaval e apontou o percentual de tributos embutido em seus preços. A ideia foi mostrar o impacto dos impostos no consumo diário

 

Um levantamento feito pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra que a carga tributária de alguns itens comumente consumidos durante o Carnaval pode superar 80%. Esse é o caso dos destilados, como a cachaça.

O estudo, que tem como base dados do Impostômetro, alerta o brasileiro para o peso dos impostos no dia a dia. A ideia é que antes de vestir a fantasia (que tem 36,41% de tributos embutidos no preço) e espalhar confetes (43,8%), o folião se previna de uma ressaca financeira.

Em geral, itens típicos de Carnaval são considerados supérfluos, como lembra Marcel Solimeo, economista da ACSP, e portanto têm uma tributação mais elevada. Mas a mesma lógica que tributa o spray de espuma em 45,9%, também atinge o material escolar em igual proporção.

O fato é que o arranjo tributário brasileiro tende a onerar o consumo com maior intensidade, independentemente de o bem ou serviço ser de primeira necessidade ou completamente dispensável.

Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), 70% dos impostos estão ligados ao consumo, e isso causa distorções sociais graves. Como os 43,9% de impostos de uma máscara de Carnaval são os mesmo para qualquer consumidor, proporcionalmente à renda, o comprador pobre paga mais que o rico.

A tributação sobre o consumo envolve o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte e Comunicação (ICMS), o Imposto Sobre Serviços (ISS), a contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Mudar essa lógica da tributação sobre o consumo exigiria alterações profundas no sistema tributário. O novo governo tem esse objetivo no radar, embora os meios para chegar a ele sejam discutíveis.

A equipe de Lula deve apostar nas PECs 45 e 110, que já tramitam no Congresso e propõem a simplificação do sistema tributário a partir da unificação dos tributos sobre o consumo. A fusão criaria um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) com alíquota mínima de 25%. Ou seja, de maneira geral, todos os bens e serviços partiriam com essa mesma alíquota, bem inferior à média dos impostos da tabela de itens carnavalescos que ilustra esse texto.

Mas os problemas aparecem quando se particularizam algumas situações. No caso do setor de Serviços, a alíquota média passaria dos atuais 26,64% para 35,88%, para empresas do Lucro real, ou de 21,93% para 34,48%, no caso do Lucro Presumido. As contas são da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse).

Uma reforma eficiente do sistema tributário, segundo especialistas, exigiria - além da unificação dos impostos sobre o consumo - a desoneração da folha das empresas e mudanças na tributação sobre a renda, prevendo alíquotas maiores para quem tem renda maior.

Enquanto não se chega a esse ideal, cabe o alerta da ACSP sobre o peso dos impostos no nosso consumo diário, lembrando que a folia tributária se estende para além do Carnaval.

Em 2022 o brasileiro pagou R$ 2,89 trilhões em tributos, segundo cálculos do Impostômetro, valor que superou em 11,5% os R$ 2,6 trilhões registrados em 2021.

 

Redação DC
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/peso-dos-impostos-em-produtos-carnavalescos-pode-superar-80


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