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quarta-feira, 23 de março de 2022

Análise Comscore inédita: 97,6% dos internautas brasileiros são usuários de redes sociais

 Pesquisa da Comscore revela que o acesso às plataformas no País está acima da média na América Latina, onde o valor corresponde a 83,1% da população digital; Durante 2021, postagens geraram 29,8 bilhões de interações entre a audiência nas redes sociais, o equivalente a 81 milhões de interações diárias; No Brasil, Virginia Fonseca é a digital influencer que mais engaja nas redes sociais   

 

Parceira reconhecida para planejamento, transações e avaliação de mídia em diferentes plataformas digitais, acaba de divulgar uma análise sobre o uso das redes sociais no Brasil e na América Latina durante 2021. A empresa traz insights relevantes sobre o consumo de conteúdo, que servem de referência para guiar as estratégias digitais nos próximos meses. Os dados, obtidos por meio de pesquisas proprietárias e métricas de ferramentas confiáveis, indicam que o País tem a maior média de usuários de redes sociais em relação a outros países da região. 

A análise da companhia identificou que a penetração dos conteúdos entre os usuários únicos de redes sociais no Brasil atinge um alcance de 97,6%, ultrapassando países como México e Argentina. Além disso, os consumidores brasileiros passaram, em média, mais de 53 horas nas redes durante o último ano; o tempo de consumo foi 19,6% maior em dispositivos móveis e 51,6% menor em aparelhos desktop, o que indica que o uso de mobile é crescente. 

“Nossa vida mudou muito nos últimos anos e a maneira como descobrimos, interagimos e tomamos decisões evoluiu completamente. Por isso, a consideração de estratégias nas redes sociais é fundamental para o planejamento holístico de mídia, especialmente em tempos de crise ou incerteza. As redes sociais continuarão a atuar como um canal para atrair os consumidores e é preciso entender e se conectar com o público para expandir a participação das marcas no mercado”, comenta Ingrid Veronesi, diretora sênior da Comscore para Brasil. 

Durante 2021, a Comscore monitorou 55,7 milhões de postagens no Facebook, Twitter e Instagram. As publicações geraram 29,8 bilhões de interações entre a audiência, o equivalente a 81 milhões de interações diárias durante o ano. Em relação às categorias com mais alcance, o conteúdo gerado em publishing, mídia e entretenimento e esportes foi responsável por 67% das interações. 

Analisando o compartilhamento de interações por rede social, em países como Argentina, Brasil e Chile, o Instagram divide quase que igualmente a audiência com o Facebook. Já México e Peru ainda mantêm porcentagens mais altas no Facebook, mas a interação no Instagram já se mostra como muito relevante. 

 

Ações patrocinadas ganharam espaço 

Outro aspecto relevante trazido pelo levantamento, indica que o investimento em conteúdos patrocinados foi crescendo gradativamente no mercado latino-americano nos últimos anos. A Argentina, por exemplo, dobrou o percentual desse tipo de conteúdo entre 2018 e 2021. Já o Brasil ficou com uma das porcentagens mais altas em 2021 (5,2%), atrás apenas do México. Em relação às categorias de anunciantes que mais utilizam esse formato estão: bebidas, vestuário, esportes, programas de TV e varejo. 

 

Alcance dos vídeos e a força do TikTok 

O consumo de conteúdos no formato de vídeo também teve um crescimento significativo, entre 2020 e 2021 as visualizações dessas publicações aumentaram 62% na América Latina. A Comscore indica que ao todo houve 51,6 milhões de postagens de vídeo no Facebook, Instagram e Youtube no último ano. As publicações geraram 505 bilhões de visualizações do público, equivalente a 1.383,5 milhões de visualizações diárias em 2021. 

Entre os países, México e Brasil lideram respectivamente o volume de visualizações de vídeos nas redes sociais. Nestas nações, o número de usuários em plataformas de vídeos curtos, como Kwai e TikTok teve crescimento exponencial. O TikTok, por exemplo, atingiu a marca de mais de 53,7 milhões de usuários no Brasil, o Kwai vem logo atrás com mais de 40 milhões de assinantes. 

 

Relevância dos influenciadores 

A análise da Comscore identificou, ainda, a relevância dos influenciadores na relação com o público. Eles foram responsáveis por 8,7% de todas as publicações na América Latina no último ano, e por 49% do total de interações na região. Revendo a categoria, as celebridades são as que geram maior interação entre os seguidores, alcançando 2.768 milhões de ações em 2021. No Brasil, a influenciadora Virginia Fonseca foi quem conquistou o maior volume de interações. 

 

Autonomia do público

A análise identificou também que os consumidores estão mais exigentes em relação a práticas de negócios sustentáveis: 65% deles querem que as empresas tomem uma posição sobre valores ambientais e sociais; 70% dos millennials estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços que apoiem uma causa; 74% dos centennials (geração Z) apoiam empresas que assumem uma posição empática sobre problemas que os preocupam; e 93% dos CEOs na lista Fortune 500 discordam que suas empresas devem "se concentrar principalmente em lucro e não se preocupar com objetivos de impacto social".

A pesquisa completa da Comscore pode ser acessada em: https://bit.ly/3IgnASc.

 

 Comscore

comscore.com


3 dicas para o e-commerce garantir uma compra segura no Mês do Consumidor

Pesquisa do Massachusetts Institute of Technology aponta que vazamento de dados cresceu 493% durante a pandemia


 

O mês do Consumidor é uma das datas mais aguardadas no varejo. Porém, para um e-commerce ter bom desempenho, é preciso oferecer segurança, além de boas ofertas, já que falhas e vulnerabilidades podem expor informações sensíveis dos clientes, como dados de cartão de crédito.

 

De acordo com o Massachusetts Institute of Technology, o volume de vazamento de dados cresceu 493% na pandemia. “Deve-se buscar apoio consultivo para uma análise profunda e imparcial dos riscos, além da criação de um plano de ação para atacar rapidamente os pontos levantados, criando camadas de segurança necessárias que irão proteger os dados armazenados”, alerta Fabiano Brito, CEO da FC Nuvem, empresa do Grupo FCamara, parceira Gold da Microsoft e especialista em transformação digital. 

Pensando nisso, Fabiano preparou dicas para quem busca garantir a segurança do cliente durante a Black Friday. Confira:

 

Previna-se


“O primeiro passo deve- se estruturar seu ambiente para que dificulte o acesso aos dados e também para que recuperem eles caso aconteça o pior”, compartilha Brito. Uma ferramenta de CASB deve ser adotada para evitar o chamado Shadow IT, que dificulta o controle sobre ciclo dos dados e se tornou muito comum com a transformação digital e adesão do home office. Uma solução de XDR é indispensável para detecção de vulnerabilidades em várias camadas e pode agregar o Machine Learning para análise de comportamentos suspeitos.

 

Limite a extensão do dano


Deve-se monitorar as ações, ter controle e visibilidade de seu ambiente. Para isso, existe uma série de recursos que apoiam esse processo: ferramentas de avaliação de postura de segurança, análises contínuas de vulnerabilidades como SAST e DAST, correlacionadores de Logs (SIEM), detectores de vulnerabilidades (EDR, XDR) e adoção de metodologias e frameworks voltados para segurança, como security by design, DevSecOps e o Zero Trust. 

 

Dificulte a entrada dos invasores


Remova gradativamente os riscos nos pontos de entrada. Soluções avançadas de gestão e proteção de identidade com análise de riscos, autenticação de dois fatores e políticas de proteção proativas também devem ser adotadas. Alguns pontos de atenção são: acesso remoto, phishing via email, proteção de senhas e endpoint expostos na internet. “Uma dica para que a empresa possa se proteger é construir uma arquitetura em camadas que possa gerar barreiras a serem transpostas a possíveis ataques e com isso, não apenas desmotiva-los a continuar com a invasão, mas também proporcionar meios para rastrear e evitar o sucesso do ataque” explica o executivo.

 

Grupo FCamara - consultoria de TI para resultados em negócios, que promove transformação digital ao prover múltiplas soluções tecnológicas, com atuação nos principais players do mercado de saúde, educação, indústrias, entre outros.


Desemprego e inflação devem acompanhar brasileiros em 2022, diz economista

Professor da Esamc Santos avalia que alta do petróleo e do trigo em curto espaço de dias provoca na economia brasileira reflexos de longa duração

 

A economia tem um cenário desafiador este ano, recrudescido pela guerra na Ucrânia, pela insistência da pandemia e, no Brasil, pela indecisão política em ano eleitoral, fatores que ampliam desemprego, inflação e índices de pobreza. A avaliação é do economista Luciano Simões, professor da Esamc Santos. Segundo ele, a alta do petróleo e do trigo em curto espaço de dias provoca na economia brasileira reflexos de longa duração. Ele avalia que há poucas chances de o desemprego no País cair até dezembro, a inflação vai chegar de vários lados e, com tudo isso, fica difícil pensar no PIB positivo para este ano.  

Em 24 de fevereiro, a Rússia invadiu a Ucrânia, e os aspectos de curto prazo foram terror local e pânico no mercado de ações, pois a possibilidade de uma terceira guerra mundial começou a pairar no ar, lembrou Simões. O Euro Stoxx 600, principal indicador do mercado de ações na Europa, caiu 4,5% em algumas horas, e o Ibovespa caiu dos 112 mil pontos para 109 mil pontos em apenas duas horas de pregão, mas até às 17h, voltou aos 111.590 pontos.  

De acordo com o economista, a dinâmica dos mercados globais flutuaram de forma semelhante, com queda e ascensão durante os pregões, contexto esperado para uma situação de crise, pois investidores grandes aproveitam para comprar ações boas a preços baratos. “O que infelizmente não esperávamos eram as repercussões dessa guerra para nós”, afirmou. A economia e os impactos dos fatos recentes sobre ela tem sido tema das aulas do professor na Esamc.  

No primeiro dia da guerra, explicou Simões, o mercado começou a impulsionar o preço do petróleo, que até então estava cotado a US$ 95,86, alcançando US$ 133,00 no dia 8 se março, hoje no patamar de US$ 108,00. “Isso refletiu diretamente no preço de nossa gasolina, pois a Petrobras teve a valorização do seu produto no exterior, o que chamamos de commodities, assim, os produtos primários possuem sua cotação em escala global e em dólar. Se o petróleo valoriza no exterior, ele encarece para nós aqui no Brasil”, disse.  

O economista apontou que a alta do petróleo interfere em toda a cadeia produtiva, aumentando os custos e gerando inflação. Ele acrescentou que o dólar também subiu com a crise, assim como trigo, que estava em US$ 898,00 em 23 de fevereiro e chegou a US$ 1.362,00 no dia 7 de março, valorização de 51%. Simões comentou que o Brasil importa da região 60% do trigo consumido no País, o que trará fortes impactos para cadeia produtiva. 

O mesmo vai ocorrer com os produtos agrícolas, já que o Brasil importa 34% dos fertilizantes da Rússia e, com eventual desabastecimento, a feira ficará mais cara. “Com todos esses efeitos, a nossa inflação, que vinha de 10% do ano passado, poderá chegar a 6% em dezembro, isso porque o governo vem combatendo-a com a alta dos juros (Selic), que poderá chegar a dezembro a 12%. Temos discutido esses números nas nossas aulas na Esamc para avaliarmos o cenário econômico do País”, afirmou Simões.  

O economista lembrou que mesmo a queda da inflação tem custo para a sociedade, porque a redução dos preços pode ser resultado de vendas fracas, o que causa demissão. “Logo, o desemprego no Brasil poderá aumentar no próximo semestre e, com o juro mais caro, dificilmente atrairemos empreendedores a abrir novos negócios, pois com a Selic em 12%, fazer um financiamento fica caro para o empresário”, afirmou.

As decisões dos empresários, investidores e empreendedores também estão dependendo do quadro político brasileiro e a indecisão natural do ano eleitoral acaba por deixar os planos em modo de espera, conforme o economista. “Novas empresas, novas vagas e crescimento da economia não virão tão já”, apontou. 

 

Bom momento para comprar ações 

Mas há também boa expectativa no mercado, a forte volatilidade no mercado de ações. Segundo Simões, para investidores é um bom momento para comprar, pois as ações de boas empresas estão baratas e, assim que a guerra passar, elas valorizam novamente, como aconteceu no ano de 2020 com a pandemia. Outro fator que ajuda é a entrada de capital estrangeiro, pois o dólar cotado a R$ 5,15 deixa a Bovespa mais atrativa para o mercado internacional. 

 

O caminho rumo à diversidade passa pelo RH

A diversidade e a inclusão no mercado de trabalho são temas que vêm dominando as discussões empresariais em todo o mundo e ganhando cada vez mais relevância nas estratégias de negócios no país. Valorizar a diversidade nos quadros funcionais é o principal caminho rumo a um futuro de sucesso, e as empresas que não acelerarem esse processo estão sob risco de serem vistas como ultrapassadas, inclusive perdendo clientes, parceiros de negócios e até profissionais talentosos.

No âmbito dessa discussão, existem questões às quais as empresas precisam estar atentas, afinal não basta propagar a preocupação com a inclusão em seus quadros de profissionais que fazem parte de minorias (mulheres, negros, LGBTQPIA+, PCDs, 50+ anos, entre outras). É preciso que os projetos de diversidade sejam feitos com o máximo cuidado e tenham monitoramento constante, com resultados mapeados periodicamente. Esse trabalho de acompanhamento, tão necessário na jornada rumo a uma inclusão efetiva, passa obrigatoriamente pela área de Recursos Humanos.

Dados divulgados na revista Forbes em 2021 mostram que 85% das empresas concordam que a diversidade é importante, mas apenas 45% têm uma estratégia de recrutamento de profissionais pertencentes aos grupos de minorias. Isso porque a implementação de uma estratégia de diversidade é um desafio que, muitas vezes, exige diversas mudanças na organização, inclusive culturais. Por sua própria natureza, a inclusão envolve uma multiplicidade de pontos de vista e um aprendizado constante. Além da escala do desafio, a possibilidade de danos à reputação associados a um erro pode parecer assustadora.

Diversificar o local de trabalho adotando medidas para garantir que ele inclua toda a demografia brasileira em seus quadros não deve ser encarado apenas como uma forma de obter vantagens competitivas, mas também como um importante movimento de garantia de direitos humanos.

Tão importante quanto isso são os benefícios tangíveis que a diversidade traz para as empresas. Destaco um estudo de 2017 da McKinsey & Company, consultoria global de gestão, mostrando que empresas no quartil superior para diversidade de gênero em suas equipes executivas eram 21% mais propensas a ter lucratividade acima da média do que as no quartil inferior, enquanto as com diversidade étnica e cultural tinham probabilidade 33% maior de ter uma margem EBIT superior, na mesma comparação.

Os jovens das gerações X, Y e Z trazem um novo conjunto de expectativas tanto para a força de trabalho quanto para o mercado. Mas um estudo da PwC aponta que 80% dos candidatos querem estar em empresas que têm políticas de diversidade em curso – ou seja, companhias que não priorizam o tema correm risco de se tornarem obsoletas.

São muitos os estudos que comprovam os ganhos das empresas com a diversidade, entre eles aumento de inovação (Hossain, 2019) e melhora na tomada de decisões (Levine, 2014). Já nas empresas lideradas por mulheres, a governança e a responsabilidade social têm excelentes resultados, aumentando ainda o bem-estar ocupacional entre ambos os sexos (Fine, 2020).

Com base nesses estudos, não há dúvida de que a diversidade é fundamental para o desenvolvimento das empresas. Sendo assim, o que dificulta a implementação de projetos de diversidade?

Acredito que o ponto principal é querer realmente mudar a realidade, pois sem vontade e engajamento ninguém sai do lugar. Nesse sentido, o setor de Recursos Humanos, que é a porta de entrada da diversidade nas empresas, além de ser responsável por manter, reter e desenvolver todos os profissionais, pode facilitar o processo a partir do uso de ferramentas de avaliações psicométricas. Além de reduzir os vieses inconscientes no momento da seleção, uma vez que essas ferramentas avaliam exclusivamente as habilidades dos candidatos, e não raça, orientação sexual ou idade, elas são uma fonte objetiva de informações sobre o desempenho futuro do indivíduo no dia a dia do trabalho.

É importante não esperar mais para começar sua jornada rumo ao futuro. Você pode ampliar e desenvolver seus projetos de diversidade em sua empresa com o apoio dessas ferramentas ou a partir do trabalho de consultorias especializadas no tema, que têm a capacidade de tornar esse processo mais assertivo e eficiente. Esses são bons caminhos para que os resultados possam ser percebidos por todos na organização, nos prazos estabelecidos pelas lideranças.

  

Taís Rocha de Souza – psicóloga e diretora de Operações do Grupo Soulan.


Transformações e o futuro sustentável das organizações

A pandemia acelerou a preocupação das empresas, e da sociedade como um todo, em relação ao ESG - Environmental, Social and Governance – Meio Ambiente, Social e Governança, que passa agora a ser prioridade, colocando no topo da pauta corporativa a questão da sustentabilidade.

 

Até a década de 70, a preocupação com recursos naturais e sociais era praticamente inexistente, pois não se acreditava na falta de recursos e não havia uma grande preocupação com a qualidade das condições humanas. Foi nesse período que os cientistas começaram a alertar sobre os problemas do efeito estufa e do esgotamento dos recursos naturais, iniciando a realização de estudos sobre maneiras conscientes de explorar o meio ambiente e de forma sustentável, surgindo então a ideia de que é preciso garantir que os recursos usados hoje sejam renovados para que gerações futuras também possam usufruir deles. Junto aos estudos do meio ambiente, também surgiu a preocupação com o desenvolvimento social e as condições humanas.

A partir desses estudos, a questão socioambiental começou a ser uma preocupação das grandes organizações internacionais, que passaram a discutir sobre como desenvolver a exploração de forma sustentável, sem comprometer o próprio desenvolvimento tecnológico e social.

Essa preocupação chegou aos investidores institucionais e em 2006, juntamente com a Iniciativa Financeira do Programa da ONU para o Meio-Ambiente (UNEP FI) e o Pacto Global, foram publicados os princípios do investimento responsável - Principles for Responsible Investments (PRI), que sintetizou essa preocupação em seis princípios que devem orientar os investidores na tomada de decisões em relação aos seus investimentos.

São eles:  

1 - Incorporaremos os temas ESG às análises de investimento e aos processos de tomada de decisão.

2 - Seremos pró-ativos e incorporaremos os temas ESG às nossas políticas e práticas de propriedade de ativos.

3 - Buscaremos sempre fazer com que as entidades nas quais investimos divulguem suas ações relacionadas aos temas ESG.

4 - Promoveremos a aceitação e implementação dos Princípios dentro do setor do investimento.

5 - Trabalharemos unidos para ampliar a eficácia na implementação dos Princípios.

6 - Cada um de nós divulgará relatórios sobre atividades e progresso da implementação dos Princípios.

Desde então, o número de signatários desse compromisso tem aumentado cada vez mais. Em 2006 eram em torno de 200 investidores, hoje são mais de 3.000. Somando os recursos movimentados por esses investidores temos o valor de 120 trilhões de dólares disponível para a realização de investimentos em negócios voltados para os conceitos do ESG.

Essa mudança de paradigma, no sentido de que os negócios devem ser preocupar com o meio ambiente, questões sociais, além da governança, tem como fundamento o desenvolvimento sustentável não só do meio-ambiente ou do âmbito social, mas do próprio negócio.

Um bom exemplo de empresa com foco no ESG é a Faber Castell, que replanta árvores nos lugares onde ela extrai madeira para produzir seus lápis, como uma questão autoconsciente, garantindo a manutenção dos recursos para continuar construindo seu principal produto e, assim a sua própria sustentabilidade como negócio.

A mídia também desempenhou um papel fundamental para conscientizar a população sobre o consumo de produtos ou serviços de empresas que estivessem comprometidas com a questão ESG, estimulando ainda mais as companhias interessadas em cativar esse público, a adotarem esse sistema.

Uma empresa que investe em ações ESG tende a passar maior credibilidade aos investidores e, também, aos seus colaboradores, fornecedores e clientes, por estar seguindo os padrões inovadores e sustentáveis, além de estar em conexão ao inconsciente coletivo da sociedade, que também incorporou essa ideia ao seu estilo de vida, uma vez que todos querem que as gerações seguintes também possam usufruir dos recursos e manter o legado de conscientização desenvolvido na segunda metade do século 20.

Outra tendência ESG é gerar economia à própria população, poupando-a de ter que arcar com os custos gerados com problemas ambientais que as empresas deixavam ou explorar recursos os quais elas ficariam sem.

Daí por que o poder público também se mostra cada vez mais suscetível a essa ideia. Vale mencionar o fomento do governo do Paraná, além de linhas de crédito específicas do Finame e do BNDES, que incentivam a adoção de energia renovável e a instalação de sistemas de micro e minigeração de energia elétrica fotovoltaica, eólica ou de biomassa, que permitem que a produção excedente de energia elétrica renovável possa ser compartilhada com o sistema das distribuidoras concessionárias tradicionais, gerando ainda crédito adicional para seus produtores.

Vale lembrar que a Governança Corporativa se pauta pelos tradicionais pilares de transparência, prestação de contas, equidade e responsabilidade corporativa. E dentro desse pilar de responsabilidade corporativa já havia a preocupação com o compliance e a responsabilidade socioambiental. Mas com o suporte dos investidores e da própria sociedade, que cada vez mais vem pautando as ações corporativas voltadas para o ESG, a sua implementação veio para ficar.

  

Monica Bressan - especialista em governança corporativa, compliance, ISO 37001, ISO 31000, contratos e finanças.


Poupatempo disponibiliza mais de nove mil vagas para o mutirão de renovação de CNH deste sábado (26)

 Essa é mais uma oportunidade para os condutores com habilitações vencidas entre setembro e outubro de 2020 possam regularizar a situação a tempo 

  

O Poupatempo promove no próximo sábado (26) o último mutirão do mês para a renovação de CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Os motoristas que tiveram os documentos vencidos entre setembro e outubro de 2020, e agora precisam regularizar a situação até o dia 31 de março deste ano, podem aproveitar mais essa oportunidade. Na ação anterior, promovida em 19/3, foram realizados 3,8 mil atendimentos.  

De acordo com estimativas do Detran.SP, aproximadamente 200 mil motoristas estão com as habilitações vencidas neste período. E, para atender principalmente esse público, serão mais de nove mil vagas distribuídas nos postos de atendimento do programa. O agendamento para a ação foi liberado nesta quarta-feira (23) e já pode ser realizado nos canais digitais – portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital e totens de autoatendimento.  

Nos dois primeiros meses de 2022, o Poupatempo realizou cerca de 600 mil atendimentos para renovações de CNH, sendo 390 mil por meio das plataformas digitais e outras 210 mil de forma presencial nos postos. Ao longo de 2021 foram 4,2 milhões de solicitações para o processo de renovação da habilitação no Poupatempo e, desse total, mais de 2,8 milhões (65%) foram realizadas de forma online.   

Importante ressaltar que o serviço presencial será disponibilizado no horário habitual de cada unidade, mediante agendamento prévio, que deve ser feito nos canais eletrônicos de forma gratuita. A prioridade é atender aqueles que estejam com a habilitação para vencer ainda neste mês e precisam realizar alterações no documento, como transferência interestadual, por exemplo.    

A renovação simplificada deve ser feita preferencialmente de forma remota, tanto pelo Poupatempo quanto pelos canais do Detran.SP. Para isso, o motorista não precisa comparecer presencialmente em uma unidade, bastando seguir o passo a passo do atendimento online, realizar o exame médico na clínica indicada durante o processo e o novo documento chegará ao endereço de cadastro, pelos Correios. 

Vale lembrar que motoristas que tenham CNH nas categorias C, D ou E precisam realizar o exame toxicológico em laboratório credenciado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) com antecedência, pois o laudo poderá ser solicitado durante o exame médico. O exame é válido por dois anos e meio para menores de 70 anos e tem a mesma validade da CNH para maiores de 70 anos. Outra opção é o motorista solicitar o rebaixamento de categoria, o que também pode ser feito pelos canais digitais, inclusive durante o processo de renovação simplificada.  

Desde a reabertura das unidades, após o período mais crítico da pandemia, o Poupatempo atende de forma presencial apenas os serviços que ainda não estão disponíveis nas plataformas digitais, como a primeira via do RG, transferência interestadual e alteração nas características do veículo, por exemplo, sempre mediante agendamento prévio. O programa mantém ainda protocolos sanitários para a segurança de colaboradores e da população.   

As demais opções, além da própria renovação simplificada de CNH, como licenciamento de veículos, consulta de IPVA, Atestado de Antecedentes Criminais, Carteira de Trabalho Digital, seguro-desemprego, Carteira de vacinação digital da Covid-19, entre outras, estão disponíveis nos canais eletrônicos do Poupatempo. Atualmente, mais de 190 serviços podem ser acessados pelo portal, app e totens de autoatendimento do Poupatempo.  

 

Renovação da CNH  

 

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar ou atualizar os dados, o motorista agenda e realiza o exame médico na clínica credenciada indicada pelo sistema.   

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão do EAR na CNH, precisa passar também pela avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado.   

Se for aprovado nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pela Senatran para acessar a CNH Digital, que tem a mesma validade do documento físico, disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a CNH digital também pode ser consultado pelos canais eletrônicos do Poupatempo.   

Para evitar deslocamentos e proporcionar mais conforto e comodidade, o cidadão irá receber a CNH física, pelos Correios, no endereço indicado pelo motorista. 

 

Calendário com os novos prazos de CNH:   

Mês/Ano de Vencimento 

Prazo Máximo 

Setembro/2020 

Outubro/2020 

Março/2022 

Novembro/2020 

Dezembro/2020 

Abril/2022 

Janeiro/2021 

Fevereiro/2021 

Maio/2022 

Março/2021 

Abril/2021 

Junho/2022 

Maio/2021 

Junho/2021 

Julho/2022 

Julho/2021 

Agosto/2021 

Agosto/2022 

Setembro/2021 

Outubro/2021 

Setembro/2022 

Novembro/2021 

Dezembro/2021 

Outubro/2022 

Janeiro/2022 

Fevereiro/2022 

Novembro/2022 

Março/2022 

Abril/2022 

Dezembro/2022 

Maio/2022 

Janeiro/2023 

Janeiro/2023 

Junho/2022 

Fevereiro/2023 

Fevereiro/2023 

Julho/2022 

Março/2023 

Março/2023 

Agosto/2022 

Abril/2023 

Abril/2023 

Setembro/2022 

Maio/2023 

Maio/2023 

Outubro/2022 

Junho/2023 

Junho/2023 

Novembro/2022 

Julho/2023 

Julho/2023 

Dezembro/2022 

Agosto/2023 

Agosto/2023 

 

 Serviço:  

Mutirão para renovação de CNH: acontecerá nas unidades do Poupatempo, com nove mil vagas. Em função de feriado municipal, o posto de Carapicuíba estará fechado e não participa da ação deste sábado (26). 

Data: sábado, 26 de março. 

Horários de atendimento: habitual, de acordo com unidade escolhida e mediante agendamento prévio. Os locais e endereços podem ser consultados no portal www.poupatempo.sp.gov.br


5 dicas do que você precisa saber para fechar um bom negócio na troca de carro em 2022

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Especialista afirma que é necessário um planejamento para evitar agir por impulso diante das oportunidades 


O que acha de começar 2022 com um carro novo na garagem? Por conta dos impactos da pandemia, o mercado automotivo teve que paralisar a produção dos zero quilômetros devido a falta e a consequente alta no custo de matérias-primas. Na prática, esse contexto resultou na valorização dos automóveis usados e semi-novos, o que faz deste um ótimo momento para a troca de carros.  

De acordo com Daniel Abbud, fundador e CEO da Dryve, plataforma digital que por meio da sua rede exclusiva de agentes autorizados oferece produtos e soluções automotivas ao cliente final, fechar um bom negócio é sinônimo de planejamento em vez de simplesmente agir por impulso diante das oportunidades. Desta maneira, o executivo reuniu as cinco principais dicas que devem ser levadas em consideração na hora da troca de um carro. Confira abaixo: 

 

Defina o seu objetivo 

O primeiro passo para ter sucesso na mudança de um automóvel é ter em mente o seu objetivo final. Ou seja, é preciso definir o modelo de interesse. Nesta etapa, uma ótima sugestão é refletir sobre as reais necessidades que o motivam a realizar essa troca. Outro ponto importante é pensar no seu perfil como motorista. Para uma pessoa solteira, por exemplo, um tipo compacto e econômico pode ser uma alternativa. Já para uma família com filhos pequenos, o modelo deve ser mais espaçoso e com mais acessórios de segurança . 

 

Priorize o orçamento 

Atualmente, a aquisição e manutenção de um veículo é uma das razões que leva o brasileiro ao endividamento. Portanto, além de refletir sobre o estilo de vida durante a troca de um carro, é necessário procurar não comprometer o orçamento. Neste caso, um modelo que apresenta um bom custo benefício à primeira vista na verdade pode gerar outras despesas a médio e longo prazo que exigem uma atenção especial. Antes de fechar o negócio, é importante avaliar questões como preço do seguro, IPVA, facilidade de encontrar peças, manutenção e consumo do combustível. 

 

Pesquise! 

Depois de definir as suas preferências, vem a etapa da pesquisa a fim de encontrar as melhores ofertas. Nesta fase, uma dica para otimizar o tempo sem pecar na assertividade do processo é ir em busca de marketplaces do setor automotivo. Estas plataformas costumam reunir milhares de anúncios em um único local, que já foram até mesmo filtrados para evitar a ocorrência de golpes. 

 

Informe-se sobre o histórico do veículo à venda 

Durante a troca de um carro, é fundamental se informar sobre o histórico do veículo em que se tem interesse. Confira se houve revisões, troca de peças, batidas, acidentes e acionamento do seguro, que são imprescindíveis para entender as condições de funcionamento do carro a ser adquirido e prever problemas futuros. 

 

Valorize o seu automóvel 

Para não ter o carro usado desvalorizado no momento da revenda, é necessário que todas as revisões e manutenções preventivas tenham sido feitas. Com o veículo bem cuidado, a avaliação feita pelo possível comprador será otimizada. Aqui, também é importante cuidar da aparência e interior do veículo, visto que a primeira impressão é decisiva. Para alcançar a melhor avaliação possível, é fundamental que o carro esteja limpo, sem riscos e amassados, além de pneus novos.

 

Dryve - startup uma plataforma digital que por meio da sua rede exclusiva de agentes autorizados oferece produtos e soluções automotivas ao cliente final.


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