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sábado, 19 de março de 2022

Cuidados que devem ser observados ao levar um pet para viajar de avião

Beatriz Tavares Martins, especialista em Direito do Consumidor, relata os principais pontos de atenção a serem observados ao transportar um animal em aeronaves


O transporte de animais em viagens de avião costuma causar angústia e medo em donos de pets, ainda mais posteriormente ao ocorrido com a cadela Pandora, que ficou conhecida em todo o Brasil devido à repercussão do seu desaparecimento dentro do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O animal foi encontrado somente depois de 45 dias, completamente desnutrido, desidratado e debilitado.

A advogada Beatriz Raposo de Medeiros Tavares Martins, especialista em Direito do Consumidor do escritório Duarte Moral, recomenda, em primeiro lugar, que sejam observadas as regras específicas de cada companhia aérea para transporte de pets. “Não são todas as empresas aéreas que realizam esse tipo de transporte, além disso, algumas não permitem que os animais viajem perto de seus donos na cabine do avião, ou seja, só disponibilizam o serviço de transporte de animais no porão/bagageiro da aeronave.

Nos casos em que os pets viajam no bagageiro, longe de seus donos, normalmente residem a maior parte dos problemas e é por essa razão que é de extrema importância que os consumidores, no momento em que confiarem o seu animal a um funcionário da companhia aérea, exijam um comprovante de entrega, com detalhamento de informações, como dia, horário da entrega, e identificação do funcionário que o recebeu.

As companhias têm total responsabilidade sobre os animais a elas confiados desde o momento da entrega ao responsável da empresa até o momento da efetiva devolução ao seu dono, já no destino. “A importância em exigir e guardar cuidadosamente o comprovante de entrega decorre exatamente do fato de que o dever de supervisão da companhia em relação ao animal se inicia no minuto que consta do documento o recebimento do pet pelo funcionário da empresa, de forma que qualquer desdobramento posterior, enquanto o animal ainda não tiver sido devolvido ao seu dono, será de responsabilidade da transportadora aérea”, pontua.

Assim, caso o dono chegue ao destino e não encontre seu pet, os dados que ele colheu anteriormente serão importantes. “Procure um funcionário da companhia, apresente o comprovante de entrega que você solicitou no momento em que confiou o seu animal a um colaborador da empresa, explique o ocorrido em relação ao desaparecimento do seu pet e caberá à companhia a adoção de todas as medidas para encontrá-lo”, revela a especialista em Direito do Consumidor.

A advogada alerta que, caso a companhia não ofereça auxílio na busca e trate o consumidor com descaso, existem métodos legais que podem garantir que as empresas sejam compelidas a dar o suporte necessário. “Abra um boletim de ocorrência e procure um advogado que lhe auxiliará com uma medida judicial de urgência sob pena de multa, de forma que a companhia aérea será obrigada a tomar todas as providências cabíveis e que estiverem ao seu alcance para encontrar o seu animal, seja mobilizando funcionários da própria empresa ou do aeroporto, por meio de ordem judicial específica para verificação das câmeras dos terminais, objetivando identificar o momento exato em que seu animal desapareceu, ou mesmo contratando equipes especializadas na busca de pets por meio de cães farejadores”, explica.

De acordo com Beatriz, se o animal for encontrado após um longo período, debilitado ou com qualquer problema de saúde, a companhia tem responsabilidade por todos os custos com clinicas e indenizações. “Se ele estiver com qualquer problema de saúde, apresentando desgaste ou desnutrição, um advogado também poderá ajudar, solicitando uma ação judicial indenizatória por danos morais e materiais. O dono da própria Pandora, por exemplo, solicitou uma indenização de 325 mil reais decorrentes de gastos com veterinário, medicamentos e danos morais sofridos”, finaliza. 

 

Beatriz Raposo de Medeiros Tavares Martins -  advogada, atuante há seis anos nas áreas de direito do consumidor e direito médico, pós-graduada em direito civil, já fez parte da equipe de grandes escritórios, dentre eles atuou por cinco anos junto ao jurídico do renomado Demarest. A profissional auxiliou clientes tanto nacionais quanto internacionais em demandas de expressivo valor e enorme responsabilidade, como elaboração de contratos para adequação de empresas a normas internacionais de aviação. Atuante em temas que envolvem a área da saúde, é conhecida por sua técnica e eficiência. Nos temas referentes ao direito aeronáutico, participou de rodas de debate acerca da criação de novas leis na IATA (órgão internacional de aviação) e dentro do jurídico de companhias aéreas nacionais e internacionais. Destaca-se também pelas suas brilhantes peças processuais.

 

Duarte Moral

https://duartemoral.com/

@duartemoraladv


O QUE SIGNIFICA USAR A MESMA COR DE ROUPA QUE OUTRA PESSOA


 

Astróloga explica a energia por trás desse acontecimento 

 

Todas as coisas possuem energia. Sejam objetos, pessoas, animais… e as cores. Sim! As cores também vibram energia. Você já deve ter chegado para trabalhar e se deparado com uma ou mais colegas de trabalho com a mesma cor de roupa que você escolheu, não? Mas, afinal. O que significa pessoas que usam a mesma cor de roupa?

A Yara Vieira, astróloga do Astrocentro, explica que usar a mesma cor de roupa significa que duas pessoas  estão absolutamente vibrando com as mesmas energias e, muitas vezes, precisando da cura das mesmas cores. 

“Se você e um amigo usam a cor azul, pode ser que vocês precisam de tranquilidade, cura e paz. Mas se ambos usam vermelho, pode ser que precisem de mais energia, força, determinação e coragem.

Ambas as situações são somente exemplos. Mas no dia-a-dia é comum que troquemos de energia com aqueles com quem convivemos e essa troca fica cada vez mais clara quando essas sintonias acontecem”, aponta. 

A astróloga ainda explica que  para a cromoterapia, as cores têm efeitos emocionais nas pessoas, permitindo que criem estados que facilitem o bem-estar e resetem todos os efeitos e energias negativas. Algumas pessoas utilizam fibras óticas na criação de diversos pontos de luz, incontáveis, e de múltiplas cores, como se fosse um céu estrelado.

“O ambiente iluminado é capaz de mudar, nos permitir, a sentir as mudanças no ambiente que são efeitos da cromoterapia. O uso da cromoterapia na forma de ambiente iluminado ou de céu estrelado utilizando fibra ótica são técnicas amplamente difundidas em banhos, spas e piscinas que colocam luzes debaixo da água. Algumas pessoas vinculam as luzes aos chuveiros de casa e podem alterar as cores de acordo com as energias que estejam precisando naquele momento. Todas as possibilidades são importantes para a cromoterapia”, explica. 

Como a cromoterapia se relaciona ao meu guarda-roupa?

A cromoterapia é uma forma de energia de cura por meio das cores e dos espectros de luz. Todas as cores possuem ondas de frequências específicas e que fazem com que nós, seres humanos, interpretemos através da retina dos nossos olhos. As cores são partes desse espectro de frequência de luz que é naturalmente refletido em certos objetos. As cores podem significar sentimentos, emoções e recados do nosso corpo de forma consciente, ou não.

Ou seja, a cromoterapia pode estar presente em todos os aspectos da sua vida, inclusive no seu guarda-roupas. Quando utilizamos determinadas cores e outras pessoas que usam a mesma cor de roupa, significa que as nossas emoções estão nos permitindo receber as vibrações daquelas cores.

Isso significa que quando acordamos, olhamos para o guarda-roupas e escolhemos uma cor. Estamos, na verdade, pedindo ao nosso subconsciente que nos dê aquela energia de que precisamos.

O significado das cores na cromoterapia: como escolher as roupas?

Verde: O verde é considerado um dos mais curativos entre todas as cores.

Como o verde é a cor das árvores e grama, é uma escolha de cor maravilhosa para usar sempre que quiser se sentir mais em sintonia com a mãe natureza. Verde, em geral, representa a estação da primavera e um novo crescimento.

Escolha verdes brilhantes e mais claros para usar sempre que estiver embarcando em algo novo ou quiser virar uma nova página.

Usar tons mais profundos de verde, como esmeralda ou floresta, é adequado sempre que você quiser se aprofundar nas energias de aterramento da terra, um grande recurso para rejuvenescer suas energias vitais.

Azul: Usar azul ajuda a criar um local de calma e serenidade.

Vestir tons de azul do oceano é especialmente calmante. Índigo ou azuis mais escuros podem oferecer mais uma sensação de zona de conforto, quase como se você estivesse afundando em uma piscina de água quente.

Os azuis claros ou claros podem ser maravilhosamente edificantes, um bom tom de azul para escolher se você estiver se sentindo um pouco nervoso ou nervoso.


Cinza ou Preto: Vestir tons de cinza e preto pode ser depressivo.

Vamos enfrentá-lo, preto e cinza são básicos da moda. Todos nós temos o terno preto básico ou calça social preta que são obrigatórios para uma série de ambientes sociais diferentes. Além do número de alças finas que você tem pendurado na parte de trás do armário, você provavelmente escolhe usar preto porque prefere se misturar e não fazer qualquer declaração.

Vestir preto permitirá que você seja discreto em ambientes sociais, se essa for a sua intenção.


Laranja: A cor laranja te impulsiona a sair para o mundo e criar algo grandioso!

Laranja é uma cor de alta energia. Seus sucos de criatividade são extremamente inebriantes e com sabor adocicado. Usar laranja é divertido e pode fazer você se sentir bem brincalhão. Os artistas adoram brincar com tons de laranja.


Vermelho: O vermelho pode realmente dar um soco quando necessário.

O vermelho é uma cor muito poderosa e por isso é normal encontrar pessoas que usam a mesma cor de roupa nesse tom. Mas para você, lembre-se de usar o vermelho sempre que sentir necessidade de demonstrar confiança ou quiser aumentar sua autoestima. No entanto, esteja ciente de que usar muito vermelho pode fazer uma pessoa parecer um pouco intimidante para outras pessoas que podem não ter autoconfiança em si mesmas.

Usar tons mais escuros de vermelho pode parecer um pouco sombrio, então se você estiver com vontade de ficar de mau humor, vá em frente. Marrom, embora seja um tom de vermelho profundo, se você conseguir retirá-lo, pode refletir um pouco de sutileza se não o deixar para baixo.

Visualizar a cor vermelha pode ajudar a ancorar suas energias, de modo que qualquer pessoa que tenha tendências “voadoras” se beneficiará com o uso de vermelho para servir como um lembrete mental para se ancorarem ao longo do dia.


Amarelo: O amarelo é a cor perfeita para usar sempre que seu espírito precisar de um incentivo.

Amarelo carrega as mesmas qualidades curativas associadas ao sol. Ele oferece calor, otimismo e luz.

Todos os tons de amarelo e dourado irão alegrá-lo e ajudá-lo a se sentir mais feliz. Usar o amarelo pelo mundo faz uma afirmação de afirmação. Mostra sua visão ensolarada. Com certeza, o amarelo é uma cor alegre!


Branco: Vestir-se de branco ajudará a reduzir quaisquer sentimentos persistentes de decepção ou trabalho pesado.

O branco representa limpeza e novos começos. Vestir uma blusa branca dá a sensação de ter a oportunidade de começar o dia do zero. Usar uma vestimenta branca, desde que não tenha descolorido por muito tempo lavado, pode oferecer uma aparência nova e brilhante.

 


Astrocentro

www.astrocentro.com.br

 

Modelos Curves e Plus Size, você sabe qual é a diferença?

 

Quem está de olho nas passarelas e editoriais de moda já percebeu a importância que as marcas tem dado para as mulheres fora do padrão que estávamos acostumados a ver. Há um movimento global que traz pautas importantíssimas como a diversidade e a inclusão nos diferentes espaços e o mercado da moda também está atento a isso. Em grandes desfiles nacionais, como o São Paulo Fashion Week, o número de modelos curves e plus size está finalmente crescendo. Mas, você sabe a diferença entre eles?
 

Modelos Curves
Se você vir uma modelo curvilínea, com coxas grossas, bumbum avantajado e cintura fina, saiba que essa é o que chamamos de curve ou curvy. Suas medidas variam do tamanho 40 ao 44 e sua altura deve ser no mínimo 1,70m. Elas tem portes comuns, principalmente se compararmos às mulheres brasileiras e esse é um detalhe crucial porque elas podem se reconhecer ao olhar para essas modelos. Todas são lindas e chamam a atenção do início ao fim das passarelas. Como exemplo de modelo curve brasileira, nós temos a top Letícia Vilas Boas.
 

Modelos Plus Size
O termo plus size é bem mais familiar quando falamos sobre moda feminina. Ele se refere às mulheres mais altas com quadril e costas maiores. Já as suas medidas, vão do 44 ao 52. Há alguns anos nós vemos modelos plus size desfilando para muitas marcas ou fotografando em grades campanhas e isso é sensacional. Dar visibilidade a essas profissionais é fundamental para que as mulheres na sociedade se identifiquem e percebam que a moda também pode estar a favor delas. No Brasil, uma das mais reconhecidas modelos plus size é a bela Mayara Russi. 

Agora que você já entendeu a diferença entre modelos Curves e Plus Size compartilhe com quem você conhece. Explique para alguém que tenha essas mesmas dúvidas e ajude outras mulheres a se reconhecerem na moda.


Tênis no trabalho: especialista ensina como aliar conforto e estilo em ambiente corporativo


Michelle Castro, influenciadora de moda e parceira da 5àsec, indica quais modelos são ideais para montar um visual formal e descontraído para o trabalho

 

O tênis deixou de ser sinônimo de um item exclusivo para prática de atividades físicas. Atualmente, em um mercado vasto e diversificado, o calçado se tornou aliado para manter o estilo e conforto em diferentes ocasiões, principalmente de mulheres que em um ambiente corporativo, por exemplo, tinham que usar saltos no dia a dia e em grande parte do tempo, com o objetivo de manter uma vestimenta sofisticada. Com modelos de salto alto, médio e baixo, sem cadarço, adereços, como fivelas e cores de diferentes tonalidades, o tênis é uma aposta para um look formal e, ao mesmo tempo, despojado. De acordo com Michelle Castro, economista, influenciadora de moda corporativa e parceira da 5àsec, o tênis se tornou um ‘coringa’ no vestuário da mulher. 

“O calçado pode ser usado no trabalho e, em seguida, incorporado a um happy hour. Por trazer conforto, é um aliado e tanto na rotina diária. Apostar em um tênis de cor mais neutra, como o off white, transforma um look mais sério em uma composição atual, leve e descontraída, por exemplo. Cores de paleta pastel são mais indicadas para não sobrepor as roupas e acabar sendo uma opção certeira no visual”, detalha Michelle. 

A alfaiataria é, sem dúvida, um conceito de roupa que esbanja elegância e cortes refinados, além de ser a opção principal de muitas executivas para o ambiente de trabalho. Hoje em dia, não só com sapatos sociais as peças vestem bem, já que determinados modelos de tênis transitam muito bem com este tipo de vestimenta. Calçados sem cadarço, como slip on ou mocassins, são ideais para trazer uma combinação harmônica. Segundo a consultora e parceira da 5àsec, outro modelo de tênis que combina com as composições formais são aqueles com solados aparentes. Com este tipo de calçado, o indicado é usar com calças mais modernas, como pantalona e pantacourt. Neste último caso, é possível apostar em modelos de tênis que deixem o peito do pé à mostra e que permitem alongar a silhueta da mulher. 

“Além das calças, o tênis também combina com bermudas de alfaiataria e vestidos, pois quebra um pouco da formalidade da composição. Um modelo de calçado que já fazia muito sucesso e hoje está em alta é o All Star, que pode ser um coringa e que transita perfeitamente entre todas as opções de roupas, cabendo em look com calças, bermudas, vestidos e saias, além de ter uma variedade de cores e tipo de materiais, como o couro”, comenta Castro. 

Para deixar o visual mais completo, lembre-se dos acessórios que trazem um visual mais harmônico para a composição. As semijoias são alternativas para valorizar ainda mais a imagem. Brincos e colares grandes são ideais para trazer um ponto de destaque na vestimenta. Neste caso, é recomendado usar as peças com roupas de cores lisas. Esta dica também vale para os tênis. Evite as estampas para não tumultuar e criar ‘brigas’ entre as tendências. Outra dica é usar lenços para incrementar o visual, principalmente nas bolsas, para criar uma combinação que seja aliada à tendência e, ao mesmo tempo, seja funcional.

 

5àsec
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Calçados da moda podem aumentar risco de lesões nos pés

Você costuma seguir as tendências da moda? Caso sua resposta seja sim, atenção! Nos últimos anos, foram lançados calçados que não são presos aos pés, ou seja, são aqueles que deixam o calcanhar de fora. Embora sejam mais fáceis de calçar, podem causar diversos problemas nos seus pés, coluna e quadris. 

Um dos itens fashionistas do momento é o mule. Esse calçado dos anos 90 voltou a ser uma tendência nos últimos anos. Além disso, ganhou versões em outros tipos de sapatos, como mocassins, tênis e tamancos.

O próprio mule ganhou modelos com a frente aberta, com saltos altos, finos, grossos e médios, lembrando, praticamente, um chinelo para ocasiões sociais.  
 
E por falar em chinelo, em 2022 foi a vez do chinelo “nuvem”, que promete ser um calçado confortável e ortopédico. Será mesmo?

Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em RPG e Pilates, é cada vez maior o número de mulheres que chegam à clínica com queixas de dores nos pés, quadris e coluna depois de começarem a usar esses calçados da moda.

“Nem sempre o que é bonito faz bem para a saúde. E essa lógica vale, também, para a saúde musculoesquelética. Há diversos problemas que podem afetar os pés quando usamos calçados inadequados, por tempo prolongado e em terrenos não apropriados”, diz.


Prenda-me se for capaz

“Os chinelos, tamancos, mules e todos os outros calçados que não ficam presos ao pé, exigem um esforço maior para permanecerem no lugar e não dão estabilidade para o tornozelo. Isso também vale para o chinelo nuvem”, comenta Walkíria.

Quando esse movimento de prender o calçado no pé é feito de forma repetitiva, pode causar uma tendinite e dores nos dedos, arco plantar, calcanhar e nas pernas.

“Além disso, dependendo do quanto a pessoa caminhou com esse calçado e em qual tipo de terreno ela pisou, podem surgir dores na coluna lombar e nos quadris. Sem contar o aumento do risco de tropeços e entorses”.

“Naturalmente, se o calçado é usado em ocasiões especiais, por poucas horas, o risco é menor. Mas, se a pessoa adotou esses sapatos no seu dia a dia, para ir trabalhar, estudar e passear, a chance de desenvolver uma fascite plantar, por exemplo, aumenta bastante”, ressalta a especialista.


Meu pé, meu querido pé

A fascite plantar pode afetar 1 em cada 10 pessoas após os 40 anos. Trata-se de uma inflamação no tecido que se estende do osso do calcanhar por toda a planta do pé, chamada de fáscia plantar.

Ao darmos o impulso para caminhar, a planta do pé é comprimida e uma força de tração é gerada. A cada passo, a fáscia é submetida a movimentos repetitivos de tração. Além de calçados inadequados, há outros fatores de risco, como obesidade, permanecer em pé por muitas horas, esportes como corrida, ter os pés planos (sem o arco plantar), ter os pés cavos (com o arco alto demais), entre outros.

Vale lembrar que os homens não estão isentos de problemas causados pelos sapatos. Para eles, o risco se torna maior com o uso de sapatênis e chinelos.


Existe calçado ideal?

O calçado ideal vai depender da ocasião, do tipo de atividade e do terreno. Contudo, uma das principais recomendações é que a pessoa deixe os chinelos para ambientes como piscina, praia e, eventualmente, em casa.

“Usar chinelos o tempo todo, além de aumentar o risco de lesões musculoesqueléticas, eleva a chance da pessoa se machucar em pedras, vidros, bater os pés em objetos cortantes etc.”, reforça Walkíria.

“Uma opção confortável para usar dentro de casa são alguns chinelos ortopédicos, que possuem um sistema de amortecimento e um solado mais alto. Para a prática de esportes, é sempre importante usar um tênis adequado ao tipo de atividade que será feita. Caso seja uma atividade de maior impacto, é preciso um sistema de amortecimento mais robusto”, comenta a fisioterapeuta.

No dia a dia do trabalho, mercado e caminhadas mais longas, o ideal é usar sapatos com saltos de 3 a 4 cm ou Anabela. Uma opção interessante são os calçados flatform. Eles têm um solado reto, com uma altura boa que dá maior estabilidade na caminhada, além de prevenir dores nos pés e nas costas.
 
Walkíria recomenda que os mules, tamancos e demais calçados que não são fixos aos pés, sejam usados em ocasiões especiais para prevenir lesões nos pés, coluna e quadris. “A recomendação para se manter na moda, sem aumentar o risco de problemas, é usar por menos tempo, para ocasiões específicas”.


Problema instalado, trabalho dobrado

Todavia, se você já desenvolveu uma fascite plantar ou uma tendinite, será preciso investir em sessões de fisioterapia para devolver a mobilidade e reduzir as dores. O trabalho mais importante é o alongamento e o fortalecimento dos músculos da panturrilha e da cadeia posterior para estabilizar o tornozelo.

“Uma dica para quem dores nos pés ou usa sapatos nem sempre adequados, é realizar compressas de gelo e exercícios para relaxamento da fáscia. Para esse exercício, a pessoa deve apoiar as mãos numa parede, colocar um objeto que se encaixe na planta dos pés, com uma bolinha de tênis ou um cilindro. A partir disso, deve deslizar os pés para frente e para trás. Alongamentos também são bem-vindos”, finaliza Walkíria.

O novo chique: aprenda a usar a tendência da alfaiataria despojada

Cortes modernos tornam o traje social uma opção versátil


Destaque nas semanas de moda de Paris e Milão, a alfaiataria, que já foi parte do streetstyle neste verão, estará ainda mais presente nas vitrines na próxima estação. Mas esqueça os cortes formais! As peças chegam às lojas em modelos despojados.

Roupas de alfaiataria são aquelas que remetem aos alfaiates, costureiros que faziam peças sob medida, principalmente para o público masculino. A consultora de imagem Camile Stefano explica que essas peças têm uma longa história na moda. "Coco Chanel popularizou o uso das calças para além dos conjuntos de tailleur para as mulheres, enquanto Yves Saint Laurent apresentou pela primeira vez o smoking feminino", destaca.

Para a temporada de 2022, marcas de luxo - como a Gucci em parceria com a Adidas - trouxeram a tendência da alfaiataria sporty. Para a especialista, “blazers cropped e calças com fendas são uma adaptação da alfaiataria clássica e podem ser usados no dia a dia, inclusive combinando com tênis esportivos”.

Saias e bermudas também fazem parte dessa nova alfaiataria e, para Camile, podem ser uma opção versátil para um look formal no trabalho e estiloso para a noite. “Os conjuntos com saias ou bermudas e blazers serão a aposta das mulheres que querem estilo e praticidade”, explica.

Confira algumas inspirações para incorporar a alfaiataria de forma despojada no seu guarda-roupa:
 

  • Alfaiataria nas semanas de moda em 2022: Gucci, Moschino e Carolina Herrera apresentaram suas versões. Pinterest.


 Bruna Marquezine na semana de moda de Milão: Pinterest

 


  • Hailey Bieber com um conjunto de blazer e calça no streetstyle: Pinterest


  • Zendaya com uma versão adaptada do blazer como vestido de alfaiataria: Pinterest

 



Camile Stefano - Pós-graduada pela Universidade Belas Artes (SP), a consultora de imagem paulistana é especialista em visagismo, coloração, etiqueta e perfumaria. Possui mais de seis anos de experiência na área e, hoje, ministra palestras, cursos e workshops direcionados para imagem pessoal e corporativa. Em sua trajetória, Camile auxilia mulheres na busca pelo autoconhecimento e na melhoria da autoestima, compartilhando seu conhecimento no Instagram, em perfil com mais de 40 mil seguidores.

Roupas infantis trazem conceitos de sustentabilidade de forma divertida

 

Marca Verdê Kids chega ao mercado com peças elaboradas de forma sustentável e ilustrações que celebram a natureza

 

A conexão entre as pessoas e a natureza precisa ser estimulada desde cedo -- e essa importância vem estampada na primeira coleção de roupas infantis da Verdê Kids. A marca curitibana lança em março peças de vestuário para crianças, que seguem valores associados ao veganismo, à sustentabilidade e à responsabilidade com o planeta. De forma lúdica, com o tema “Apicultores do Futuro”, os itens trazem cores alegres e desenhos de plantas e abelhas. 

As peças foram feitas com uma parceria entre o designer Luan Valloto e o ilustrador infantil Evandro Marenda. Reconhecido pelo prêmio João Turin logo no início da carreira, Valloto já trabalhou com marcas como Morena Rosa e El Corte Inglés, antes de apostar na carreira autoral. Especializado em Ecodesign, vem desenvolvendo pesquisas há mais de seis anos sobre redução de impacto ambiental na moda. O uso excessivo de água na produção de peças fast fashion e o descarte descontrolado de tecidos causam grandes problemas no meio ambiente, e a busca por materiais mais ecológicos, sustentáveis e de menor impacto é uma tendência forte na área. 

Com este histórico, Luan Valloto era uma escolha certeira de Johny Dallasuanna, Mariana Alves e Mayara Marenda Narita, sócios da Verdê -- startup curitibana que faz curadoria de produtos de beleza e higiene veganos, eco friendly e cruelty free, e que entra agora no ramo da moda infantil com a Verdê Kids. “Quando surgiram com a proposta, fiz questão de poder contribuir com essa linha de pesquisa que eu já desenvolvia”, explica Valloto. “Me adequando à questão vegana, chegamos à conclusão de que falar das abelhas era oportuno”. A abelha é um dos diversos insetos essenciais na polinização de plantas, ou seja, na produção de alimentos vegetais: “aquela criatura que vai fazer toda a diferença no mundo, no cenário possível para nossa alimentação”, aprofunda o designer. 

O veganismo foi um conceito-chave em diversas etapas da produção. Na modelagem mais confortável, na escolha de materiais e de estampas, uma vida focada no menor impacto ambiental e sem usar recursos ligados a crueldade animal. “Fiz determinadas modelagens que vão ser mais confortáveis e facilitar que a criança pratique jardinagem, por exemplo. Isso também é pensar na forma de fazer a moda para que ela contribua para o uso”, destaca Valloto. 

Já Evandro Marenda ficou responsável pelas estampas, fazendo serigrafias antes da finalização das peças. Com vasta experiência em desenhos para livros infantis desde 2009, com destaque para ilustrações na Revista Ciência Hoje das Crianças, o ilustrador seguiu o conceito de apicultores em suas criações. “Fui trocando ideias com o Luan enquanto preparava as ilustrações, observando detalhes como blocos de cor e figuras geométricas, com toques de arte de rua”, Marenda explica. O resgate à natureza é explorado em desenhos de uma grande diversidade de plantas, como cactos e samambaias, além das abelhas e colmeias. 


Responsabilidade ecológica 

A coleção Apicultores do Futuro é focada em roupas que buscam impactar o menos possível o ambiente em suas produções e que nenhum produto de origem animal foi utilizado. Os materiais são naturais, sem componentes que agridam a natureza nem a pele das crianças. As peças foram desenvolvidas no formato armário cápsula, ou seja, um número reduzido de peças, feitas com qualidade e versatilidade para fazer variadas combinações. São 10 itens unissex para crianças de dois a oito anos que formam até 40 looks diferentes. Há camisetas e camisas de manga curta e manga longa, vestido, jardineira, short e calça. No site, é possível conferir não só a coleção, como também o manifesto da marca que confirma sua responsabilidade social e ecológica. 

“Nós acreditamos que só vamos conseguir mudar o mundo pelo exemplo da mudança das atitudes e escolhas dos adultos, já que as crianças aprendem bastante pelo exemplo. Quando as crianças começam a conviver com essas escolhas elas vão ter uma exigência diferente das marcas no futuro”, Mayara explica o conceito da marca. “Nossa marca foi criada com o objetivo de reforçar o quanto precisamos atuar agora com as crianças para que ela possa ser essa mudança, com isso criamos uma roupa colorida, conceitual, com tecidos sustentáveis, atóxicos, de qualidade, confortáveis com movimento para poder brincar e de qualidade”. 

 

Apicultores do Futuro 

O manifesto fala sobre o diálogo com os pequenos sobre sustentabilidade: “Apresente esse universo a seus filhos e dê a eles a chance de também se tornarem super-heróis Apicultores do Futuro”. Toda a temática das roupas, além da praticidade e beleza, também sugere esta conversa. Marenda cita algumas peças que levam frases como “Salve o futuro”, um destaque para a importância da coleção. Valloto explica: “A ideia é que, a partir dessas estampas, quem sabe um amigo, um pai, uma mãe, uma tia, possa vir a falar sobre a importância de salvar o planeta e das abelhas, de questões pertinentes à sustentabilidade”.

O conceito da coleção faz uma aproximação com a vida animal de forma responsável. “Os Apicultores do Futuro não exploram as abelhas. Eles cuidam e preservam o meio ambiente e a natureza para que as abelhas naturalmente continuem existindo”, explica o manifesto. A novidade da Verdê Kids, além de ser uma coleção de roupas, é também um convite, como aponta Dallasuanna: “apresente esse universo a seus filhos e dê a eles a chance de se tornarem super-heróis apicultores do futuro”. 


Verão no escritório: como criar looks para o ambiente corporativo em dias quentes

Consultora dá dicas para manter a elegância em dias de calor

 

Lidar com o calor não é tarefa fácil para quem trabalha em ambiente corporativo. Imagine ser uma executiva, advogada, empresária numa temperatura de 40 graus e precisar manter a credibilidade? Saber compor uma escolha sóbria e confortável em dias quentes é o dilema de muitas mulheres que precisam se vestir bem, mas que ainda possuem muitas dúvidas de qual estilo de peça ou tecido usar.

Para a consultora de imagem e estilo Ana Letícia Rezende, é possível, sim, as mulheres que ocupam cargos de destaque manterem a elegância mesmo nessa estação do ano tão quente. O que mais impacta o calor é o tecido usado, portanto, deve-se respeitar o uso de itens leves.

Ana sugere a escolha de tecidos com fibras naturais, como o algodão, o linho e a seda, que possuem boa durabilidade, deixam a pele respirar e oferecem maior conforto térmico. Tecidos com fibras artificiais, como a viscose e o acetato, também são opções confortáveis para se trabalhar no verão.

Ana Letícia lembra que, independente do clima, deve ser analisada qual é a cultura da empresa, seus valores, cargo que ocupa e a agenda do dia.

“A minha missão é essa: ajudar mulheres a fortalecerem a sua autoestima, se sentirem confiantes e seguras com sua imagem para conquistarem seus sonhos com uma identidade visual autêntica, fazendo as melhores escolhas para aprender a se vestir de si, sem regras engessadas”, explica. 

Por mais que o calor incomode, os profissionais devem respeitar o dresscode para continuar a transmitir credibilidade que precisa estar associado ao compromisso que o cargo exige.

“Veja sempre se as roupas que você usa estão condizentes com o ambiente de trabalho. Mantenha os cabelos com aspecto limpo. Mesmo no calor, pode-se fazer penteados clássicos e discretos como os coques ou rabos de cavalo, que deixam o cabelo alinhado. Invista em peças mais fluidas, com modelagens mais soltas, o que é uma ótima escolha para diferentes looks elegantes nessa estação”, sugere.

A consultora, que vem ajudando mulheres a desenvolver uma imagem profissional positiva, lembra que é muito importante aprender quais peças valorizam a sua beleza e fazer compras que façam a diferença no armário.

“Uma dica importante para se vestir bem, mesmo no verão, é ver se o tecido e as cores estão coerentes com a sua intenção de imagem e com sua posição dentro da empresa. Por exemplo: se é um ambiente de trabalho formal, o mais indicado é optar por cores neutras, como bege, preto, cinza, branco, azul-marinho, ou cores neutras coloridas, como berinjela, vinho, verde-militar, tons terrosos, nude rosé”, diz Ana Letícia.

A consultora ainda complementa que não existe certo ou errado na construção da imagem, mas, sim, o objetivo que se deseja alcançar e que muitas vezes será preciso uma ajuda profissional para cuidar da imagem e se destacar dentro de sua área de atuação.

 

Ana Letícia Rezende - Consultora de imagem e estilo pela DressCode, com formação em Direito pela Cândido Mendes, MBA em Marketing pela PUC e formação executiva em Gestão Estratégica em Negócios de Moda pela FGV. Possui cursos de especialização com grandes nomes do mercado, como: Estilo com Aysha Correa, Styling com Luciana Ulrich e Cris Pinheiro Guimarães. Personal Shopper com Márcia Crivorot, DressCode com Rachel Jordan, Mala Inteligente e Varejo e Estilo com Alanka Nasser.


5 dicas para manter a organização do closet

Closet integra a decoração do ambiente 
Se mantido sempre limpo e organizado, o closet pode agregar na decoração do quarto

 

O closet aberto já é uma tendência. O mobiliário se encaixa em diferentes tipos de decoração e confere um toque de estilo ao quarto. Por outro lado, a organização de armários abertos é fundamental para garantir a praticidade, além de deixar o ambiente mais aconchegante.

Mantê-lo arrumado pode parecer uma tarefa desafiadora, mas é possível adotar medidas práticas na hora da limpeza e organização. Separar as roupas por ocasião, tecido, cores ou estampas, por exemplo, pode auxiliar na busca por aquela peça adequada para completar o look, como também harmonizar com a decoração do cômodo como um todo.

Com o intuito de ajudar quem está disposto a colocar ordem nesse espaço, Livia Chervezan, coordenadora de decoração da Telhanorte, dá cinco dicas para valorizar ainda mais o closet.


Tempo. Como todas as atividades que demandam foco, a organização do mobiliário merece dedicação e atenção. Escolher um dia sem compromissos, em que será possível retirar todos os itens de dentro do espaço e realizar os procedimentos de limpeza são pontos básicos para se levar em conta antes de começar esse processo. “O recomendável é separar um dia ou dois, dependendo do ritmo, apenas para limpeza. Esse momento necessita de prioridade”, comenta Livia.


Planejamento. Antes de começar a organizar é preciso elencar quais serão os passos de todo esse processo. Separar as roupas coloridas, com ou sem estampa, por exemplo, pode ser um bom início. Depois, é interessante mapear onde ficarão as peças mais utilizadas, otimizando o espaço e mantendo-as em destaque.


Caixas. Roupas íntimas, malhas e enxoval de cama e banho podem ser acomodadas em caixas organizadoras. Além de boas opções por conta do espaço interno, segundo Livia, existem caixas estampadas, com tampas ou não, produzidas em diferentes materiais que aliam organização e estilo.


Bolsas, sapatos e acessórios. Quem possui muitas opções de bolsas e sapatos merece um espaço especial para acomodá-los. Em relação aos sapatos, eles podem ser enfileirados nas prateleiras do closet. Quem preferir, pode utilizar os organizadores - produtos ideais para closet que possuem pouco espaço.

As bolsas, em função do seu volume, podem ser guardadas em saquinhos especiais. Nesse caso, escolha os que são produzidos em TNT (tecido não tecido). Isso garante que a peça não acumule poeira ou que o material estrague.


Usou? Guarde. Essa é a dica de ouro para manter o espaço organizado por mais tempo. Muito além de onde e como acomodar as peças, a rotina de retirar e guardar os pertences após o uso com certeza fará com que o tempo investido na organização seja recompensado. “Assim nada ficará acumulado ou fora do seu devido lugar, como aquelas peças que deixamos em outros cômodos da casa”, finaliza Livia.

 

 

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Novos tamanhos de roupas femininas prometem abraçar todos os biotipos brasileiros


A moda brasileira feminina promete ficar mais real para atender a todos os biotipos com a reformulação de novos tamanhos de roupas feita pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A norma NBR 16933 inclui informações sobre os centímetros e oferece novos referenciais de medidas com base em dois tipos de corpos mais observados nas brasileiras: "retângulo" e "colher". 

A proposta dessa padronização é evitar discrepâncias e desproporções, como destaca a professora do curso de Design de Moda da Estácio, Maria Paula Guimarães. “Há uma enorme dificuldade em relação à padronização dos tamanhos de roupas femininas no Brasil. Esse problema tem se agravado nos últimos dois anos, principalmente pelo avanço do e-commerce durante a pandemia da Covid-19. A reformulação das normas da ABNT se mostrou mais eficiente, uma vez que foi baseada em uma extensa pesquisa de corpos da mulher brasileira realizada pelo SENAI-SETIQT. Diferentemente da moda masculina e infantil, a feminina apresenta uma variedade muito grande de modelos, cortes e estilos que refletem necessariamente nas modelagens das peças e, consequentemente, na adequação aos diversos tipos físicos da mulher brasileira”, ressalva. 

A professora analisa que o referencial é um avanço para estabelecer um padrão brasileiro e fala de um erro comum na modelagem para mulheres gordas -- público que tem mais dificuldades de encontrar sua numeração em lojas de departamento e grifes consagradas.  

“A definição pelas medidas de busto, cintura e quadril, como proposto na ABNT 16933, é um bom caminho para se estabelecer um padrão brasileiro, embora possa ser mais confuso ao oferecer um maior número de parâmetros. Com relação ao plus size, ainda é uma fatia do mercado pouco explorada. Um erro frequente nessa modelagem é se basear na relação altura/peso. Muitas vezes, roupas de tamanho GG estão associadas a uma altura acima do padrão, o que não reflete a realidade, sem considerar as medidas do quadril, abdome e busto”, ilustra Maria Paula Guimarães. 

Uma aliada que pode ajudar na definição dos tamanhos é a tecnologia 3D. “O 3D é uma alternativa, porém é muito pouco acessível financeiramente. Pequenas marcas, que constituem uma grande parcela de confecções no Brasil, podem não ter acesso a softwares eficientes e bem desenvolvidos para cumprir o objetivo”, observa a professora da Estácio.

 

Estácio


Moda dopamina: alto astral e bons sentimentos por meio das cores

Loja Lelilu/Shopping Estação Goiânia
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Depois de dois anos de pandemia, nova tendência da moda reflete o anseio da população e o otimismo por tempos melhores


A dopamina é um neurotransmissor responsável por levar informações para várias partes do corpo e, quando liberado, provoca a sensação de prazer, recompensa, humor e aumento da motivação. A substância está envolvida nas emoções, nos processos cognitivos, no controle dos movimentos, na função cardíaca, no aprendizado, na capacidade de atenção e, embora seja produzida naturalmente pelo corpo, seus níveis podem ser aumentados por meio de fatores externos.  

A princípio, esse é um tema científico que não parece se encaixar no contexto da moda. No entanto, nesse momento pós-pandemia de Covid-19, a moda dopamina surgiu como uma tendência que promete felicidade, renovação e desejo por dias melhores por meio de peças coloridas.  

“As cores nunca estiveram com tanto destaque como agora. Estamos convivendo ainda de certa forma com o coronavírus e perdas, mas a esperança por dias melhores também é real e nada melhor do que cores, o elemento de maior impacto em nossa imagem, para representar esse desejo”, diz a consultora de moda e sócia do Espaço Integrado de Moda do Shopping Estação Goiânia, Maristela Barbosa. 

 

Mudança no modo de vestir 

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Nos últimos dois anos, a Covid-19 provocou diversas mudanças de comportamento na população e, inclusive, no modo de se vestir. Inicialmente, a busca era pelo conforto, diante dos dias de quarentena e confinamento. Posteriormente, com o home office, houve uma grande procura por acessórios, para pontos focais de atenção durante as reuniões virtuais.  

Atualmente, com o avanço da imunização e o retorno de atividades presenciais, prevalece entre as pessoas a sensação de otimismo e, por isso, muitas buscam, por meio das roupas, a energia para lidar com os novos desafios e as novas rotinas, após tantas transformações.  

De acordo com Maristela Barbosa, até as pessoas mais discretas estão apostando nas cores como forma de “alegrar” um pouco mais as produções. Ela destaca que, independente das cartelas cromáticas e temperaturas, as cores marcam presença e ajudam nessa busca por energias mais vibrantes.  

“Cores frias e quentes, fortes, intensas, vibrantes, estavam presentes no inverno e se colocam mais fortes ainda no verão. Muito rosa, verde, laranja e azul chegam em combinações cromáticas e também em estampas contrastantes, sempre remetendo muita comunicação, estilo e para quem acredita bons sentimentos e vibrações”, afirma ela.  

Ainda conforme a consultora, as pessoas têm buscado mais cores e alto astral em todos os segmentos do vestuários. Roupas, calçados, acessórios e até nas maquiagens, que estão mais coloridas. “Geralmente, muitas pessoas consomem cores, mas de forma mais acanhada. E até mesmo essas estão investindo nas cores por meio dos acessórios, por exemplo, que também são grandes aliados nessa nova moda dopamina”, finaliza Maristela.


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