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sexta-feira, 18 de março de 2022

Abertura da exposição Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas - 26 de março de 2022

Curadoria engloba trabalhos inéditos e as séries mais importantes da carreira da artista plástica brasileira

 

A Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, apresenta Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas [Adriana Varejão: Sutures, Fissures, Ruins], exposição panorâmica de Adriana Varejão (Rio de Janeiro, 1964). A mostra é a mais abrangente já realizada sobre o trabalho de Varejão, reunindo, pela primeira vez, um conjunto significativo de mais de 60 obras, desde 1985 até 2022. 

O diretor-geral da Pinacoteca de São Paulo, Jochen Volz, assina a curadoria da exposição. A seleção dos trabalhos propõe uma narrativa da obra de Varejão, uma das artistas brasileiras mais potentes da atualidade, que evidencia a diversidade e a complexidade de sua produção.
Sua obra põe em pauta o exame reiterado e radical da história visual, das tradições iconográficas europeias e das convenções e códigos materiais do fazer artístico ocidental. Desde suas primeiras pinturas barrocas, a superfície da tela nunca é mero suporte; ao contrário, é um elemento essencial da mensagem da pintura. O corte, a rachadura, o talho e a fissura são elementos recorrentes nos trabalhos da artista desde 1992. Varejão não tem medo da ruptura e da experimentação. 

A exposição evidencia essas características e o corpo de obras ocupa 7 salas da Pinacoteca assim como o Octógono. A curadoria inclui desde as primeiras produções, da década de 80, quando Adriana ainda estudava na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, como as pinturas A praia, O fundo do mar e, O Universo, todas de 1985, e chega até as recentes pinturas tridimensionais de grande escala da série Ruínas de charque.


INÉDITOS

Para o Octógono, espaço central da Pinacoteca, serão apresentados 5 trabalhos dessa série. Dois inéditos que foram produzidos especialmente para esta exibição: Moedor (2021) e Ruina 22 (2022). Um terceiro destaque deste conjunto é Ruína Brasilis (2021), generosamente doado pela artista para a coleção da Pinacoteca de São Paulo e esteve em sua última exposição em Nova York no ano passado. 

Importante destacar que muitas das obras desta mostra tiveram pouca ou quase nenhuma visibilidade no Brasil, ganhando rumos internacionais quase que imediatamente após a sua realização. É o caso de Azulejos (1988), primeiro trabalho em que Varejão usa como referência um painel de azulejaria portuguesa, encontrado no claustro do Convento de São Francisco, em Salvador. 

A tela, que pertence a uma coleção europeia, antecede os seus famosos “azulejos” que acabaram se tornando um fio condutor para tantas outras peças, aparecendo como suporte, geometria ou objeto pictórico. Dada a importância desta matéria em sua trajetória, uma das salas da exposição está dedicada as pinturas influenciadas pela azulejaria portuguesa, entre outras a instalação Azulejões (2000) com 27 telas de 100x100cm cada. 

“O que para mim é latente nesta mostra é a maneira como Adriana Varejão trabalha com a pintura pois, desde o início, ela segue uma direção que vai além da bidimensionalidade da tela, usa elementos que rompem a matéria; são frestas, cortes, vazamentos que descortinam uma situação e dão um novo significado, como por exemplo as “vísceras” e “carnes” que se derramam em muitos dos seus trabalhos”, afirma Jochen Volz. 

Dentre as que mais exemplificam essa expansão física da obra para o espaço, são as da série das 3 grandes Línguas, produzidas em 1998, que serão exibidas lado a lado pela primeira vez: Língua com padrão em X, Língua com padrão de flor e Língua com padrão sinuoso. 

Na exposição, as três Línguas são apresentadas ao lado das pinturas Comida (1992), Azulejaria de cozinha com caças variadas (1995) e Azulejaria de cozinha com peixes (1995), entre outras. Num diálogo potente, o espectador se vê lançado entre o suporte, o fundo e as figuras das pinturas. 

Em um dos períodos de relevo da mostra, entre 1992 e 1997, Varejão se dedicou ao que podemos chamar de uma série de ficções históricas, emprestando novos significados visuais a mapas, paisagens e interiores do passado colonial. Pode-se considerar que essas obras constituem a fase mais figurativa da trajetória da artista. Uma sala da exposição está dedicada a este conjunto de obras, entre elas se destaca a pintura Autorretratos coloniais (1993) e, nela, a artista se apropria das tipologias de representação das “pinturas de castas” da América Espanhola para falar de assuntos relacionados à violência da classificação racial.

A exposição Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas tem patrocínio da siderúrgica Ternium, maior produtora de aço da América Latina e acionista da Usiminas na cota Apresenta; B3 e Itaú na Cota Platinum; Mattos Filho e Verde Asset Management na Cota Ouro; Grupo Carrefour Brasil e Ageo na Cota Prata; e Magazine Luiza e Iguatemi na Cota Bronze.



ACERVO  

Ainda para esta programação, a curadoria do museu procurou pensar em uma integração da exposição de Adriana Varejão com a nova apresentação da coleção que foi inaugurada em outubro de 2020. Desde então, Proposta para uma catequese-Prato (2014) está em uma das salas do museu.



SOBRE ADRIANA VAREJÃO  

Adriana Varejão (1964, Rio de Janeiro) vive e trabalha na cidade do Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira nos anos 1980 e, desde cedo, desenvolveu uma linguagem vigorosa e singular. Sua poética joga luz sobre referências culturais diversas e as múltiplas histórias da formação da identidade nacional se utilizando de suportes variados.

Uma das artistas mais importantes de sua geração e reconhecida nacional e internacionalmente, Varejão teve seu trabalho exposto em importantes instituições como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Museum of Modern Art de Nova York e o Hara Museum of Contemporary Art, de Tóquio.

Sua obra faz parte de coleções privadas e públicas, como a da Pinacoteca de São Paulo, do Museu de Arte do Rio (MAR) e do Museu de Arte de São Paulo (MASP). No exterior, seu trabalho pode ser visto, entre outras, nas coleções da Tate, na Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, no The Metropolitan Museum of Art, e no Guggenheim Museum, Nova York. Um pavilhão permanente dedicado a sua obra foi inaugurado no Instituto Inhotim, em Minas Gerais, em 2008.



SOBRE A PINACOTECA DE SÃO PAULO  

A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade e em diálogo com as culturas do mundo. Museu de arte mais antigo da cidade, fundado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem realizando mostras de sua renomada coleção de arte brasileira e exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais. A Pinacoteca também elabora e apresenta projetos públicos multidisciplinares, além de abrigar um programa educativo abrangente e inclusivo.

 

Serviço:
 

Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas
Período: 26.03.2022 a 1.08.2022
Curadoria: Jochen Volz
 

Edifício Pinacoteca Luz

Praça da Luz 2, São Paulo, SP , 1º andar e Octógono

De quarta a segunda, das 10h às 18h. 

Ingressos no site da Pinacoteca
R
20 (inteira), R 10 (meia-entrada).
Gratuito para crianças até 10 anos e pessoas acima de 60 anos.
Sábado, gratuito para todas as pessoas.

Exposição coloca em evidência percepções estéticas sobre o tempo


Exposição coloca em evidência percepções estéticas sobre o tempo


O Centro Maria Antonia da USP inaugura, no dia 30 de março, a exposição Contar o tempo, com obras que apresentam formas diversas de percepção e apercepção sobre o tempo, partindo da ideia de não há um fluxo contínuo, homogêneo e mensurável.  

Para Dária Jaremtchuk, curadora da mostra, e vice-diretora do Centro Maria Antonia, as pessoas precisaram se reinventar com a pandemia de covid-19. “Aqueles que conseguiram vivenciar o isolamento social, enquanto esperavam pelo restabelecimento do tempo conhecido e experienciado, precisaram inventar formas diversas de contar o tempo daquelas ordenadas pela agenda do trabalho convencional. No transcurso da nova rotina criada na reclusão, a ocupação com os afazeres cotidianos se tornou um modo de organizar e mensurar a passagem do tempo.”

 

Já para os que precisaram manter os seus espaços e tempos do trabalho pré-pandemia, o cotidiano ganhou outras densidades específicas, permeado pelo medo e pela insegurança. “Além dessas desestabilizações por si sós disruptivas, as políticas públicas, entre negligentes e criminosas, contribuíram para a perda de referências e para a sensação de se estar à deriva. Os assombros diários afetaram profundamente as expectativas em relação ao tempo futuro e a crença iluminista de que a história humana se movia da barbárie à civilização foi abalada”, explica.

 

Também em 2022, com as comemorações do bicentenário da independência e do centenário da Semana de Arte Moderna, revisões críticas e balanços historiográficos serão capazes de transformar as perspectivas sobre o passado. Segundo a curadora, o recorte escolhido na exposição Contar o tempo traz obras, “que abordam de modo indireto a reflexão do imaginário moderno, do fracasso da modernização e do projeto de emancipação nacional no meio das artes”.

 

Na abertura da exposição, 30 de março, a partir das 18 horas, os artistas Aline Motta, o doutorando Elilson e o pós-doutorando João Carlos Moreno de Souza, ambos da USP, farão uma performance na Praça sem nome, que conecta os prédios do Centro Maria Antonia.

 

A curadoria destaca a reunião de artistas ligados à USP, como estudantes ou docentes, com o intuito de demonstrar a importância da formação e a presença da arte e reflexão da universidade na sociedade.

 

Artistas de diferentes gerações da USP integram a exposição: as experientes professoras, Carmela Gross, já aposentada, e Dora Longo Bahia; as mestrandas Adriana Moreno e Marina Zilbersztejn, o doutorando Diogo de Moraes, as doutoras Clara Ianni e Rosana Paulino. Ainda compõem a mostra os artistas Laís Myrrha, Marilá Dardot, Marcelo Moscheta, Talles Lopes e Walmor Corrêa.

 

Núcleo Arqueológico do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP

 

Astolfo Gomes de Mello Araujo, docente do MAE, e Maria Mercedes Martinez Okumura, docente do Instituto de Biociências (IB), são curadores do Núcleo Arqueológico que faz parte da exposição Contar o tempo. A proposta é apresentar uma visão particular de tempo: o tempo em suspensão. São exibidos cinco conjuntos de artefatos que atestam as durações milenares de diferentes culturas arqueológicas que habitaram o espaço que hoje chamamos de Brasil.

 

Além dos artefatos de pedra lascada, são exibidas cerâmicas Tupi-guarani e Kaingang, grupos muitas vezes contemporâneos e radicalmente diferentes, mas que tinham em comum essa conexão extrema com seus antepassados. Conseguiram manter seus traços culturais ao longo de várias centenas de gerações, e trazem a reflexão sobre o desenraizamento do ser humano.



Quem é a curadora

 

Dária Jaremtchuk


Vice-diretora do Centro Maria Antonia, é professora livre docente pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP). Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestrado e doutorado em Artes pela USP. Foi pesquisadora visitante, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapesp), na Brown University e na Georgetown University. É professora de História das Artes nos cursos de graduação da EACH e de pós-graduação em Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP e Estudos Culturais da EACH. No primeiro semestre de 2019, foi professora visitante na Emory University, Atlanta, pelo Programa Fulbright para a Cátedra de Estudos Brasileiros. É autora, dentre outras publicações, do livro Annabella Geiger: passagens conceituais (2007) e organizadora de Arte e política: situações (2010).

 

Serviço

 

Exposição Contar o tempo
Abertura 30 de março - a partir das 18 horas 

Performance dos artistas Aline Motta, Elilson e João Carlos Moreno de Souza, na Praça sem nome, ao lado do edifício Joaquim Nabuco

Onde |  Centro Maria Antonia – Edifício Joaquim Nabuco

Rua Maria Antônia, 258 – Vila Buarque – São Paulo, SP (próximo às estações Higienópolis e Santa Cecília do metrô)

Quando | De 30 de março a 19 de junho de 2022

Visitação | terça a domingo, e feriados, das 10 às 18 horas (obrigatório uso de máscara de proteção individual e apresentação de carteira de vacinação contra covid-19 com pelo menos duas doses ou dose única no caso da vacina da janssen)

Classificação | Livre

Quanto | Grátis

Informações | (11) 3123-5202


Exposição reúne o Antropoceno, Patriarcado e Masculinidade, a Invisibilidade e as suas relações

Individual do artista Milton Blaser 'Em se pisando tudo dá' será aberta no dia 26 de março, às 13h, na Galeria Casagaleria Oficina de Arte

 

O impacto da humanidade sobre a Terra, a Masculinidade, o Patriarcado, a Invisibilidade das pessoas e a relação entre eles se encontram na exposição Em se pisando tudo dá individual do artista Milton Blaser, que será aberta no dia 26 de março, às 13h, na Galeria Casagaleria Oficina de Arte, em São Paulo. O título  Em se pisando tudo dá  remete a Pero Vaz de Caminha que foi de uma época com total prevalência do Patriarcado, época que se origina uma visão de mundo que resultou no modernismo e antropoceno. E a expografia terá três pilares: as instalações Prensa e Tiranias, as colagens digitais da série Antropogenias, uma intervenção na parede lateral de tijolos entre as duas salas reforçando a invisibilidade das pessoas e uma intervenção radical e ousada no teto da galeria repercutindo na estrutura da galeria.  

“A mostra foca na inter-relação das questões do Antropoceno, o Patriarcado e a Masculinidade e na Invisibilidade das pessoas, que atuam degradando tanto a natureza e o meio ambiente como também e simultaneamente as relações entre homens e mulheres de todas as etnias, idades e nacionalidades. São os invisíveis”, define o artista. 

A mostra tem curadoria e texto crítico de Loly Demercian com participação especial e texto do consultor em diversidade e inclusão, Humberto Baltar, relatando a sua experiência pessoal como vítima das consequências da ação combinada do antropoceno e da masculinidade apontadas pelo artista. Baltar estará presente para uma conversa sobre o tema e as obras junto ao artista e à curadora no dia 26 às 14h. Lives estão programadas para acontecer durante o período da exposição. 

Na intervenção no teto da galeria, Blaser encena uma reconexão ousada com os elementos e ciclos da natureza, quebrando-o e expondo as obras aos elementos naturais. Esta quebra do teto da galeria exatamente sobre a obra propondo a entrada de um foco de luz natural e permanente, iluminando naturalmente a obra, representa um rasgo de revolta do ser humano urbano em direção ao cosmos, remetendo às questões das mudanças climáticas que atravessam o planeta e que permeiam o Antropoceno, assim como as relações da construção e destruição do entulho do teto presente na expografia, que se relaciona com os pisos usados na obra.  

A proposta da obra Prensa é trabalhar as vertentes Antropoceno, o Patriarcado, a Masculinidade e a Invisibilidade das pessoas. O Antropoceno está nos pisos usados e mostrados nos seus versos, representação simbólica da destruição do ecossistema, mapas de áreas devastadas, territórios invadidos, queimadas, mudanças climáticas, rios poluídos, barragens que se rompem. 

Essas questões remetem aos materiais utilizados nos pisos como barro, vidro, areia, que também foram coletados na natureza, trabalhados pelo homem e trazem a memória histórica do seu uso e a própria devastação do meio ambiente para produzi-los. 

O Patriarcado é exercido historicamente e dominantemente por homens brancos, cis, héteros que determinaram e determinam em escala mundial as ações que provocaram a predação voraz do meio ambiente há décadas e que causou essa nova nomenclatura Antropoceno. Não há preocupação com os bilhões de pessoas no planeta consideradas invisíveis aos seus olhos. É a dominância masculina patriarcal em sua amplitude, agindo inconsequentemente, devastando o planeta. 

As pessoas invisíveis e anônimas estão representadas na instalação com imagens em preto e branco, sombrias e sem sorrisos, sinalizando o sofrimento advindo do Antropoceno. As três questões, Antropoceno, Patriarcado e a Masculinidade e Invisibilidade permeiam a obra Prensa trazendo à reflexão do espectador a sua posição no complexo sistema em que vive, se alimenta, habita e consome. 

Já a proposta da obra Tiranias é reforçar a temática do Patriarcado e da dominância da masculinidade, aprofundando a representação simbólica da potência masculina presentes no cotidiano das decisões que afetam de forma danosa e nociva as mulheres, os próprios homens, a população e o planeta, tendo como resultado o Antropoceno. 

A simulação com colagens digitais da série Antropogenias transmuta em imagens como o capitalismo global levou o mundo à beira de uma crise ambiental irreversível, inaugurando a era do Antropoceno, época geológica marcada por profundas alterações na Terra devido à atividade humana, com predominância histórica do Patriarcado, que impõe uma heteronormatividade, que por sua vez é um comportamento catalisador da era do Antropoceno.  

“As consequências do capitalismo global, cuja força motriz foi o Patriarcado, levou o mundo à beira de uma crise ambiental irreversível, inaugurando a era do Antropoceno, época geológica marcada por profundas alterações na terra devido à atividade humana, repercutindo vigorosamente sobre todos nós: os invisíveis, os desimportantes, os anônimos”, enfatiza o artista.  O projeto expositivo como um todo, busca envolver e alertar o espectador sobre a relação entre esses dois conceitos para que juntos possam ser combatidos. 

“A possibilidade de se ver em obras de arte ainda é raridade na vivência de homens pretos. Embora no Brasil o Patriarcado seja a força motriz que impulsiona todas as esferas de poder, as masculinidades e paternidades pretas permanecem à margem dessa realidade. O apagamento e a invisibilização dos homens pretos os colocam num lugar de constante busca por ressignificação e reconhecimento, passando muitas vezes até mesmo pela reprodução de padrões nocivos, tóxicos e agressivos na busca por um lugar social que os atribua o papel de dominantes, potentes ou poderosos”, afirma Baltar. 

Segundo o consultor, essa experiência de invisibilização é também comum às mulheres, aos povos originários, ao meio ambiente, às colônias e a tudo e todos que não são o marco zero do Patriarcado. O trabalho do Milton aponta o que acontece com essa visão de mundo em que há um ideal e todo resto é vítima”, garante. 

Baltar aponta que as obras da exposição  Em se pisando tudo dá  abordam essa inquietude e anseio de sujeitos marginalizados e invisibilizados de forma sutil e ainda assim contundente. “Senti-me convidado pelo artista a me envolver ainda mais na luta pelo mundo inclusivo, plural e diverso que eu quero deixar para o meu filho e todos os que vierem depois”, afirmou.

 

Mostra individual O Homem, o Antropo, o Caos de Milton Blaser

Abertura: Dia 26 de março das 13h às 18h

Local: Casagaleria Oficina de Arte – Rua Fradique Coutinho, 1.216, Vila Madalena, São Paulo. Telefone (11) 3841-9620

Horário de visitação: De 26/03/22 até o dia 23/04/22, das 13h às 19h de terça a sexta, e aos sábados das 13h às 17h 

Entrada gratuita

 

Sobre Milton Blaser

É artista visual graduado pelo Centro Universitário Belas Artes, em licenciatura Desenho e Plástica. Participou por mais de dois anos do grupo de acompanhamento de projetos com os artistas Carla Chaim, Nino Cais e Marcelo Amorim no Hermes Artes Visuais e do grupo de estudos de produção de arte contemporânea com o curador Paulo Miyada e o artista Pedro França no Instituto Tomie Ohtake. Participou também da Clínica de Projetos do Ateliê 397.

Já expos individualmente na Casagaleria em 2019 e no Senac Jabaquara em 2018. Participou de vários salões e coletivas na Oficina Cultural Oswald de Andrade, Galeria LAMB Arts/Hermes Artes Visuais, Salão de Artes Plásticas Praia Grande, Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, Clínica geral Gran Finale Ateliê 397.

Foi premiado com medalha de ouro em Pintura com o trabalho Monge no VI Salão Internacional SINAP/AIAP. Fez cursos de Antropoceno e Natureza no Paço da Artes, na Fundação Bienal durante a 34ª Bienal, Laboratório de Aplicabilidades e palestras de Arte e Psicanálise no Adelina Instituto. Participou do grupo de estudos Filosofia na Arte Contemporânea com professores da PUC-SP e do curso de O Desenho e outros crimes do desejo na Escola Entrópica do Instituto Tomie Ohtake, com Cadu.

 

Sobre a Casagaleria e Oficina de Arte Loly Demercian

Desde 2004 estabeleceu-se como uma alternativa comercial. Dedicada à arte contemporânea, vem se consolidando como um espaço de exibição e produção de conteúdo, articulando exposições, projetos culturais, workshops, revista digital e programas públicos gratuitos, envolvendo artistas em diversos estágios da carreira. Incentivando e orientando novas ideias e projetos desenvolvidos por artistas emergentes ou já estabelecidos.

 

Sobre Loly Demercian 

Graduada em Pedagogia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1987), graduada em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2003), especializada no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) em 2004 e mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2010). 

Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, é membro do Grupo de Pesquisa em Comunicação e Criação nas Mídias (CCM) da PUC/SP, coordenado pela Prof. Dra. Lúcia Leão. É curadora independente e proprietária do Centro cultural Casagaleria e Oficina de Arte Loly Demercian. Tem experiência na área de arte/educação, história da arte e curadoria, atuando principalmente nos temas: curadoria de arte, processos artísticos, arte contemporânea, novas mídias e filosofia contemporânea. 

Realizou mais de 32 exposições em artes visuais e projetos culturais. Autora dos livros: “Arte/Educação no Ensino Médio: Um estudo sobre a utilização das novas mídias”, 2014; “Diálogos Possíveis: o tempo e a duração na videoinstalação” (Coord. Regina Giora), 2010.


Passeio Ciclístico Condor comemora os 329 anos de Curitiba


 Após dois anos sem ser realizado de forma presencial em função da pandemia, o Passeio Ciclístico Condor em comemoração ao aniversário de 329 anos de Curitiba será realizado no dia 27 de março com o apoio institucional da Prefeitura Municipal de Curitiba, por meio da Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj), e patrocínio da Flora, BRF, Unilever e 3 Corações. A expectativa é que mais de 2.500 ciclistas participem dessa edição, que terá um trajeto de aproximadamente 7 km e parte do Condor Água Verde (com concentração a partir das 8h30 e saída às 9h30) e segue até o estacionamento do Parque Barigui, em frente ao Museu do Automóvel.

O evento é gratuito e aberto para pessoas de todas as idades e não há necessidade de inscrição prévia. Na concentração, os primeiros 2.500 ciclistas serão presenteados com uma camiseta e uma sacochila personalizada do evento, além de participarem de sorteios de quatro bicicletas, cestas de produtos, entre outros brindes no final do percurso.

 

“Após dois anos sem poder realizar o tradicional Passeio Ciclístico Condor, agora com o avanço da vacinação poderemos novamente comemorar o aniversário da cidade de forma saudável e divertida, proporcionando um domingo de lazer diferente para a comunidade, com a prática de atividade física ao ar livre”, diz o superintendente do Condor, Wanclei Said.

 

Mais informações em www.condor.com.br/passeio-ciclistico  

 

Serviço:

Data: 27/03/2022 – Domingo

Horário de concentração: 8h30

Horário de saída: 9h30

Local de saída: Hipermercado Condor Água Verde, na Av. Água Verde, 860 (esquina com a Rua Bento Viana).

Local de chegada: Estacionamento Parque Barigui (em frente ao Museu de Automóvel)

Percurso: aproximadamente 7 km


Posselândia recebe ação do Caminhão da Saúde neste fim de semana

 

Comunidade poderá realizar consulta médica e ultrassonografias gratuitas, além de exames laboratoriais a preços populares

 

Em mais uma ação da  Associação Estadual de Apoio à Saúde (AAS), o Caminhão da Saúde  oferece consulta médica e ultrassonografias gratuitas, além de exames laboratoriais a preços populares no distrito de Posselândia, na cidade de Guapó, nos dias 19 e 20 de março, a partir das 7h da manhã. A iniciativa será comandada pelo médico Dr. Cláudio Brandão, que tem como missão garantir acesso à saúde para população carente de periferias e zona rural há mais de 10 anos. 

 Uma das bandeiras do trabalho realizado é a prevenção dos cânceres de mama e próstata, doenças que se forem diagnosticadas precocemente, a probabilidade de cura aumenta imensamente.  Outras doenças como hipertensão e diabetes, que assolam a população brasileira,  também podem ser identificadas com o atendimento no Caminhão da Saúde. Para as doenças do coração, o suporte de cardiologia se dá através da realização de eletrocardiograma laudado por especialista.  

 

Como funciona 

Para ter acesso ao serviço, basta a pessoa interessada ir ao loteamento Vale dos Sonhos com documento pessoal, fazer uma triagem e passar pela consulta. Posteriormente ele pode ser submetido às ultrassonografias e eletrocardiograma gratuitos do Caminhão, e à coleta de material para exames laboratoriais.

 

Exames gratuitos

São exames como ultrassom urinária, da mama, próstata, pré-natal, eletrocardiograma e, ainda, laboratoriais a preços populares como hemograma, glicemia, PSA, ureia e creatina. Os laudos dos exames de imagem são emitidos na hora e entregues ao paciente,  já com indicação de tratamento ou receita médica. 

 

Já os laboratoriais são enviados diretamente para o médico pelo laboratório, que entra em contato pessoalmente com o paciente, quando ficam prontos. Caso haja necessidade, uma receita médica digital é emitida e a pessoa poderá seguir com as indicações. 

 

O projeto se ancora em um sonho pessoal, mas tem como meta “cuidar de gente”, comemora Brandão , que ainda completa:  “queremos fazer isso bem”. 

 

A unidade móvel de saúde é adaptada com salas de consultas e exames que possibilitam a realização de até 80 procedimentos diariamente. Contudo, a  expectativa dos organizadores é que sejam realizados mais de 300 exames laboratoriais e de imagem durante o fim de semana.  

 

*Sobre o Caminhão da Saúde* 

Idealizado pelo médico Dr. Cláudio Brandão, que além de médico, é advogado e professor universitário, o Caminhão da Saúde surgiu do desejo de levar atendimento de qualidade aos menos afortunados e de uma inquietação e desilusão com o modelo existente de atendimento médico existente. 

 

A unidade móvel de saúde foi a ferramenta ideal para colocar a ONG Associação de Apoio à Saúde (AAS) em andamento, literalmente.  Para isso, uma carreta foi adaptada e transformada em um consultório e clínicas sobre rodas. Possui três espaçosos consultórios com mobiliário próprio, dando comodidade, aconchego e rapidez ao cuidar de pessoas em qualquer lugar. Basta estacionar e receber os pacientes.   Possui um consultório de oftalmologia, com todo o aparato para diagnosticar e tratar a maior parte das patologias visuais.  

 

 

*Serviço* 

 

Caminhão da Saúde em Posselândia Onde:  Loteamento Vale dos Sonhos 

Horário: das 7h às 17h 

 

Exames de imagem gratuitos   

Ultrassonografia 

- Obstétrico

- Próstata 

- Abdômen Total 

- Urinário 

- Ginecológico 

- Eletrocardiogramas 

 

Laboratoriais a preços populares

Hemograma completo 

Ureia 

Creatinina

Glicemia jejum 

Perfil Hepático

Lipidograma 

Amilase Pancreática 

 

Hemocentro itinerante SAS Brasil estará em Osasco (SP) no dia 22 de março

Hemocentro itinerante SAS Brasil - Drogaria Pacheco e Roche Brasil. Foto: Renata Veronez/SAS Brasil

A iniciativa da startup social SAS Brasil, com patrocínio da Drogaria São Paulo e da Roche Brasil, percorre o país desde 2020. Ao todo, mais de 13 mil pessoas já foram beneficiadas nos anos anteriores da ação

 

A Drogaria São Paulo se uniu à SAS Brasil - startup social que leva saúde especializada a regiões de vulnerabilidade de todo o país - e à Roche Brasil, para retomar uma ação inovadora: o Hemocentro itinerante. Esta etapa conta também com o apoio técnico do Grupo H.Hemo e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo, a EMTU. Depois de passar pela região metropolitana de São Paulo, em 2020, e por cidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e do Distrito Federal, em 2021, por meio de patrocínio da Drogarias Pacheco, o banco de sangue móvel retoma a ação de volta a cidades paulistas.

Nos dias 22 de março, o banco de sangue móvel estará no Terminal Metropolitano Luiz Bortolosso (Km 21) -- plataforma A, das 9h às 15h. Outras localidades serão informadas pelo site e redes sociais da SAS Brasil. A carreta foi totalmente adaptada para as doações e segue as normas de segurança sanitária de prevenção à covid-19

Em 2020, a SAS Brasil deu início ao Hemocentro Itinerante, de forma a contribuir com a coleta de sangue de hemocentros brasileiros, além de fomentar a cultura de doação de sangue no país. Naquele ano, ao longo de cerca de dois meses e meio, mais de 2,1 mil pessoas doaram, beneficiando potencialmente quase 9 mil pessoas. Durante a campanha de 2021, centenas de pessoas doaram mais de 600 litros de sangue, que beneficiaram mais de 5 mil pacientes que precisam de transfusão. A carreta já rodou mais de 6,4 mil km pelo Brasil.  

Segundo dados do Ministério da Saúde, menos de 2% da população brasileira é doadora regular de sangue. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que esse número seja próximo a 5%. Com a pandemia, os estoques dos principais hemocentros brasileiros sofreram reduções significativas: mesmo pessoas que já tinham o hábito de doar sangue regularmente deixaram de ir aos centros recolhedores.  

“Utilizar a carreta com impacto entre uma e outra expedição da SAS Brasil sempre foi um objetivo nosso”, diz a médica Adriana Mallet, CEO da organização. “Ver este projeto entrar no terceiro ano, ainda mais maduro e com números tão significativos e parceiros tão importantes como a Drogaria São Paulo e a Roche nos faz imensamente felizes”, completa. 

Para ampliar o alcance da ação, a SAS Brasil conta, desde 2021, com o patrocínio do Grupo DPSP (formado pelas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo), que também tem em suas premissas o atendimento de qualidade e o acesso efetivo à saúde. “Esse é um projeto pioneiro que nos enche de orgulho pela sua relevância e abrangência”, ressalta Andrea Sylos, diretora comercial e de Marketing do Grupo DPSP. “O número de doações reduziu muito durante a pandemia e o Hemocentro Itinerante se propõe a reverter esse cenário. É a primeira vez que uma rede de farmácias viabiliza uma ação como essa no país”, diz ela. Segundo a executiva, “por meio da carreta, aproximamos os hemocentros de locais com amplo movimento, estimulando ainda mais pessoas a realizarem esse gesto de solidariedade tão importante e necessário. A primeira fase do projeto foi um sucesso e não tenho dúvidas que conseguiremos repetir esses bons números em São Paulo também”. 

A fim de somar mais esforços, a Roche Brasil, parceira da SAS Brasil desde a criação da startup, em 2013, também está patrocinando o Hemocentro Itinerante em 2022, como fez em 2020. "A queda nas doações de sangue é um cenário preocupante, que foi acentuado em meio à pandemia e demanda atuação proativa e solidária em prol da reposição dos estoques dos hemocentros. Seguindo o nosso propósito de não deixar nenhum paciente para trás, mais uma vez a Roche se alia à SAS Brasil, para incentivar os cidadãos a exercerem um ato humanitário e simples que pode salvar vidas”, comenta Adriana Lima, Gerente Jurídica, de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Roche Farma. 

Neste ano, a SAS Brasil conta também com o apoio técnico do Banco de Sangue Paulista, pertencente ao Grupo H.Hemo. “Parcerias como essa são importantes para podermos fortalecer os estoques de bolsas de sangue que se encontram baixos”, afirma Silvia Cioletti, diretora da Regional Sudeste do Grupo H.Hemo. “O aumento de novos casos de covid-19 e o surto de gripe em todo o país têm sido um agravante. É muito importante que as pessoas compareçam e nos ajudem a salvar vidas”, diz.

 

Serviço: Hemocentro Itinerante SAS Brasil - Drogaria São Paulo e Roche Brasil (etapa SP)

Local: Terminal Metropolitano Luiz Bortolosso (Km 21) -- plataforma A (Osasco/SP)

Data: 22 de março ( terça-feira )

Horário: das 9h às 15h

Endereço: Av. dos Autonomistas, 8000 - Osasco- SP

 

Outros locais e datas serão informados nos canais da SAS Brasil. Em todos os casos, para agendar a doação é necessário acessar o site do Hemocentro Itinerante SAS Brasil.

 

Sobre a SAS Brasil
A SAS Brasil é uma startup social que, desde 2013, leva saúde especializada a dezenas de milhares de pessoas carentes em localidades afastadas de grandes centros urbanos em todo o país. Desde o início da pandemia, a entidade atende pessoas socialmente vulneráveis também por telemedicina, com plataforma própria. Em 2020, diante da carência de sangue nos hemocentros, deu início ao Hemocentro Itinerante, que já arrecadou cerca de mil litros de sangue e beneficiou potencialmente mais de 8,5 mil pessoas.

Sobre o Grupo DPSP
Com a missão de proporcionar qualidade no atendimento, cuidados com a saúde e bem-estar a todos, o Grupo DPSP nasceu em 2011 e conta com as redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. A companhia é um dos principais players do varejo farmacêutico com aproximadamente 1.400 lojas em 8 estados do Brasil, além do Distrito Federal. Hoje, o Grupo DPSP atende seus clientes em lojas físicas, e-commerce, televendas e aplicativo. As marcas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo levam em seu DNA uma história de confiança e credibilidade no mercado nacional da saúde, preocupando-se constantemente em oferecer excelência em seus processos e a garantia da satisfação do consumidor.

Sobre a Roche
A Roche é uma empresa global, pioneira em produtos farmacêuticos, diabetes e de diagnóstico, dedicada a desenvolver avanços na ciência para melhorar a vida das pessoas. Aliando a capacidade e o conhecimento na ciência baseada em evidências, das divisões Farmacêutica e Diagnóstica, atua oferecendo medicina personalizada. No Brasil criamos soluções com todo ecossistema de saúde. Fundada em 1896, a Roche busca constantemente meios mais eficazes para prevenir, diagnosticar e tratar doenças, contribuindo de modo sustentável para a sociedade. A empresa também visa melhorar o acesso de pacientes às inovações médicas, trabalhando em parceria com todos os públicos envolvidos. Mais de 30 medicamentos desenvolvidos pela Roche estão incluídos na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, entre eles, antibióticos, antimaláricos e medicamentos contra o câncer que salvam vidas. Além disso, pelo 12o ano consecutivo, a Roche foi reconhecida como uma das empresas mais sustentáveis na Indústria Farmacêutica pelo Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI). Com sede na Basileia, Suíça, o Grupo Roche atua em mais de 100 países e, em 2020, empregou mais de 100.000 pessoas em todo o mundo. No mesmo ano, a Roche investiu 12,2 bilhões de francos suíços em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e suas vendas alcançaram 58,3 bilhões de francos suíços.


Saúde bucal: campanha “Sorrir Muda Tudo” ilumina um dos principais prédios de São Paulo

A ação social ainda prevê a distribuição de 2.500 kits infantis e adultos de higiene oral e contará com a presença do personagem Dr. Dentuço, da Colgate  

 

 

Em 20 de março é comemorado o Dia Mundial da Saúde Bucal e, para destacar a importância da data, a ABIMO - Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos -, juntamente com empresas parceiras, vai iluminar – de forma especial - a fachada do edifício da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O intuito é ressaltar a importância de transformar em hábito os cuidados com a higiene bucal e destacar a prevenção da saúde da boca por meio da Campanha “Sorrir Muda Tudo”. 

O prédio será iluminado das 18h às 22h. No período das 10h às 16h, haverá doação de 2.500 kits de higiene oral, infantis e adultos. A intervenção contará também com a presença do personagem Dr. Dentuço, da Colgate. 

 

Para receber os kits, o público deverá acessar o perfil @sorrirmudatudo no Instagram, compartilhar o último post publicado no feed, no seu story, ou postar um story usando a ferramenta dos stories com a frase: “Mostre que Sorrir Muda Tudo’’. Depois, basta apresentar para a promotora no local e receber o brinde. 

 

Sobre a Sorrir Muda Tudo  

Criada em 2019, a Sorrir Muda Tudo tem o objetivo de tornar regulares as visitas ao dentista, como parte da cultura de prevenção. A saúde da boca está ligada a doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, enxaqueca, depressão, câncer, entre outras que afetam todo o corpo. Diante do cenário atual, a missão da ABIMO nesta campanha é valorizar a odontologia e incentivar o cuidado bucal como parte fundamental para se manter saudável.

 

Sobre a ABIMO

A ABIMO- Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos, representa a indústria brasileira de produtos para a saúde que promove o crescimento sustentável no mercado nacional e internacional. Fundada em 1962, a instituição conta com mais de 300 associados e surgiu a partir da ideia de 25 fabricantes de produtos médicos e odontológicos com o objetivo de fortalecer, organizar e regulamentar o segmento. Nesses anos de trabalho, a ABIMO expandiu suas operações de suporte à cadeia produtiva através de conselhos e grupos de trabalho, os quais respondem por todos os aspectos técnicos, operacionais e associativos do setor.


Exposição no metrô de São Paulo promove conscientização sobre doença rara

Durante o mês de março, quem transitar pelas estações Faria Lima, da Linha 4-Amarela, e Borba Gato, da Linha 5-Lilás poderá visitar a exposição “Não Menospreze Os Sinais”, que faz parte da campanha de conscientização sobre a Neuromielite Óptica (NMO), uma doença rara, autoimune e de origem neurológica. A mostra é uma iniciativa das Organizações Não-Governamentais Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME) e Crônicos do Dia a Dia (CDD), e do grupo NMO Brasil. 

A exposição faz parte do movimento “Março Verde”, que este ano destaca a importância de se atentar aos sinais e sintomas da NMO. A meta é contribuir para o diagnóstico precoce e uma maior qualidade de vida para quem convive com a condição. Os painéis abordam o que é a Neuromielite Óptica, quais os sintomas, como funciona o diagnóstico, relatos de pacientes, e outros temas relacionados.

 

Serviço:

Exposição -- Não Menospreze Os Sinais

Estação Faria Lima, da Linha 4-Amarela: até 31 de março

Estação Borba Gato, da Linha 5-Lilás: até 02 de abril



Sono de qualidade é fundamental para a saúde mental e a felicidade

Estudos internacionais mostram que dormir bem melhora a qualidade de vida e o humor. Sob o tema “Sono de qualidade, mente sã e mundo feliz”, o Instituto do Sono promove uma semana de atividades para celebrar o Dia Mundial do Sono, comemorado em 18 de março.

 

Vital para o descanso e o equilíbrio do corpo, o sono restaura o organismo, repõe energia e regula o metabolismo. Pessoas que não dormem bem podem ter irritabilidade, falta de atenção, fadiga e até desenvolver transtornos psiquiátricos. A pandemia contribuiu para piorar a qualidade de sono da população em todo o mundo. No Reino Unido, a Universidade de Oxford realizou uma pesquisa online com 18.642 crianças e adolescentes, entre 8 e 19 anos, de 230 escolas para avaliar o impacto das restrições da covid-19 na qualidade de sono, felicidade e relações pessoais. Segundo o estudo, publicado em fevereiro em 2022 na revista Sleep Advances, os participantes que relataram ter boas noites de sono foram os disseram estar felizes (49%) e se relacionar bem com outras pessoas em casa (42%).

Pesquisadores da Central Queensland University, na Austrália, examinaram a relação entre o humor de adolescentes e a duração de sono manipulada em laboratório. Jovens entre 15 e 17 anos passaram por 3 fases. Na primeira, dormiram 5 horas por 5 noites. Na segunda, tiveram 7,5 horas de duração de sono por 2 noites. Na última, dormiram 10 horas também por 2 noites. Ao ter apenas 5 horas de sono, os adolescentes declararam estar deprimidos, confusos, ansiosos com medo e raiva. Já quando tiveram ficaram 10 horas na cama relataram estar mais felizes.

Embora a felicidade seja algo imaterial, a médica Helena Hachul, pesquisadora do Instituto do Sono, afirma que vários estudos mostraram que dormir bem contribui para manter a mente sã e regular o humor.” Além da boa qualidade de sono, a pessoa deve ter uma vida equilibrada, que combina alimentação balanceada, exercícios físicos, lazer, convívio com amigos e família”, explica.

“Sono de qualidade, mente sã, mundo feliz” é o tema de uma série de ações do Instituto do Sono para comemorar o Dia Mundial do Sono, celebrado em 18 março. Entre elas estão ações em redes sociais, 3 lives dadas por especialistas da entidade, o sorteio de 5 exames de polissonografia basal com consulta pré e pós-exame e a concessão de 10% sobre os cursos do Instituto para os alunos que se matricularem entre 18 a 24 de março. Veja abaixo a programação completa.


O Sono em nossas vidas

O Dia Mundial do Sono é uma oportunidade importante para examinar o papel do sono na vida das pessoas. Noites mal dormidas comprometem a regulação emocional e do humor, contribuindo para o desenvolvimento de distúrbios como ansiedade e depressão. Do ponto de vista físico, a privação de sono provoca a queda da imunidade, ganho de peso e aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

As três edições da pesquisa EPISONO, realizadas entre 1986 e 2007 pelo Instituto do Sono, revelaram que mais de 60% da população paulistana têm problemas de sono, sendo os principais a insônia (45%), o ronco (42%) e a apneia obstrutiva do sono (33%). A insônia atinge mais as mulheres e o ronco mais os homens.

Durante a noite, ocorrem de 4 a 5 ciclos de sono completos: sono superficial (estágios 1 e 2), profundo (estágio 3) e sono REM.O sono profundo tem a função de restaurar o corpo. Já o REM restaura a parte psíquica do organismo. É neste estágio que acontecem os sonhos. De acordo com a médica Helena Hachul, para uma boa qualidade de sono é preciso ter uma duração de sono adequada, estabelecer uma rotina com horários definidos para dormir e acordar, manter uma alimentação equilibrada, evitar refeições pesadas e bebidas estimulantes próximo ao horário de ir para cama e não usar celulares e tablets 2 horas antes de dormir.

Confira agora as atividades programadas pelo Instituto do Sono:

· Ação nas mídias sociais -- Nas mídias sociais, os especialistas da entidade darão dicas de como dormir melhor, abordarão os principais distúrbios de sono e também esclarecerão dúvidas do público.

· Lives -- Pelo Instagram do Instituto do Sono, serão transmitidas 3 lives, entre 19 e 20 horas: 

o Dia 21 -- Sono e jogos eletrônicos. Moderador: Dr. Gabriel Pires (biomédico). Palestrante: Prof. Fulvio Scorza (neurofisiologista).

o Dia 22 -- Como o sono das crianças influencia no sono dos pais e cuidadores. Moderadora: Dra. Sandra Doria (otorrinolaringologista). Palestrante: Dra. Letícia Soster (neuropediatra).

o Dia 23 -- Sono e produtividade: efeitos da privação de sono. Moderadora: Dra. Erika Treptow (pneumologista). Palestrante: Dr. Marcio Zanini (psiquiatra). 

· Sorteio de 5 exames de polissonografia basal com consulta pré e pós-exame -- Para participar, basta seguir o perfil do Instituto do Sono pelo Instagram e marcar 3 amigos ou parentes que têm dificuldades para dormir. De 18 a 24 de março, haverá sorteios diários. Cada um contemplará uma consulta (teleconsulta), um exame de polissonografia basal e um retorno (teleconsulta). 

· Desconto de 10% nos cursos do Instituto do Sono -- para matriculas realizadas entre 18 e 24 de março.

 

 

Instituto do Sono

http://www.institutodosono.com./

 

AFIP - Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa

https://www.afip.com.br/

 

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