Pesquisar no Blog

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Especialista em direito internacional fala sobre conflito na Ucrânia

Para o advogado, especialista em Direito Internacional, Leonardo Leão, CEO da Leão Group, escritório especializado em imigração, de imediato, o que mais devemos sentir nos próximos dias é o aumento no preço da gasolina e de grãos como o trigo

 

O ataque comandado pelo presidente russo Vladimir Putin à Ucrânia iniciado nesta quinta-feira (24/02) causou comoção e medo em todo o mundo. A repercussão é negativa e segundo o jornal americano “New York Times”, o presidente norte-americano Joe Biden deve anunciar sanções econômicas ainda mais severas contra a Rússia. Já o The Guardian, um dos principais jornais do Reino Unido, notícia os protestos internacionais em meio a decisão de Moscou de invadir a Ucrânia. A União Europeia, por exemplo, se comprometeu a impor sanções "maciças" que causarão graves consequências à Rússia.

 

E como fica a situação do Brasil em meio ao conflito na Europa? 

Para o advogado, especialista em Direito Internacional, Leonardo Leão, CEO da Leão Group, escritório especializado em imigração, de imediato, o que mais devemos sentir nos próximos dias é o aumento no preço da gasolina e de grãos como o trigo, por exemplo. 

“Temos na zona de guerra a Rússia que é um dos maiores produtores de Petróleo no mundo, com capacidade de produção de mais de 10 milhões de barris por dia. O país é ainda o maior fornecedor de gás natural da Europa, o barril já bateu o preço de mais de U$ 100, isso faz com que tenhamos de imediato mais aumento no preço dos combustíveis no Brasil, a Rússia também é o polo de exploração e produção de diversas outras commodities, como minérios e grãos. A exportação desses bens também deve ser dificultada pelas sanções, causando ainda mais danos”, alerta Leão. 

Ainda no aspecto econômico, o conflito na Europa, com o aumento do preço do petróleo, acaba impactando diretamente na inflação mundial, e consequentemente na brasileira, que já vem sofrendo altas desde o início do ano passado. "A alta no preço do petróleo dificulta o trabalho do Banco Central de conduzir e controlar preços para controlar a inflação e isso acaba gerando adoção de taxas de juros mais altas por um longo período de tempo", afirma Leonardo Leão. 

Diante de tantos impasses e incertezas, o jogo político também pode influir diretamente para os brasileiros. Para Leonardo Leão, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, errou ao fazer uma recente visita ao presidente russo, principal responsável pelo conflito na Europa. 

“Infelizmente o presidente errou ao fazer uma visita desnecessária e manifestar apoio ao presidente Putin, economicamente e historicamente os Estados Unidos são parceiros mais importantes para o Brasil que os russos, e o que o presidente demonstrou nessa visita foi muito mais um ato contra o presidente Biden que pró Rússia, isso é muito ruim para o Brasil”, comentou o especialista em direito internacional. 

Leão ainda lembrou que o Brasil tem hoje um assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e que os próximos passos do governo brasileiro influenciará muito mais sua percepção pela comunidade internacional do que qualquer comentário feito pelo presidente Jair Bolsonaro durante sua visita a Moscou na semana passada. 

“As declarações de Bolsonaro na Rússia ao dizer que Brasil e Rússia pregam a paz mundial foram na contramão do que está sendo dito pelas principais nações, entre elas os Estados Unidos, a tendência é que o Brasil se mantenha neutro, até se abstendo de moções contra a Rússia, como foi no caso da invasão da Criméia em 2014, mas diante da gravidade da atual situação, e depois da visita inoportuna a Moscou do presidente, o Brasil pode sofrer mais críticas e pressões dos EUA”, finaliza. 

 

Leonardo Leão - É especialista em Direito Internacional, advogado, fundador e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group. Mestre em Direito pela University of Miami School of Law, com especialização na University of Miami Division of Continuing & International Education. É pós-graduado em Direito Empresarial e Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui MBA pela Massachussets Institute of Business. Tem um vasto conhecimento e histórico comprovado de mais de 15 anos fornecendo conselhos indispensáveis aos clientes que buscam orientações em relação a internacionalização de carreiras e negócios.


O que transgêneros precisam saber para mudar seu nome na documentação

Até 2018, para que o transgênero pudesse mudar de nome, era necessário provar para o Estado algum motivo contundente, como problemas vexatórios, mudança de estado civil, entre outras situações nas quais seus nomes lhes causassem algum constrangimento. Hoje, graças à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu-se margem para que os transgêneros também possam mudar seus nomes sem tantas exigências. Antes, era preciso passar por cirurgia de ressignificação de gênero ou entrar com uma ação judicial.

Agora, a alteração de nome pode ser realizada em cartório. Sob orientação da suprema corte, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que os cartórios não recusassem solicitações de mudança de nome por parte dos transgêneros, desde que os requisitos mínimos de mudança de gênero sejam apresentados. Hoje, para solicitar essa mudança, é necessário apresentar testemunhas, hábitos e tudo que evidencie a situação da pessoa trânsgênera.

Apesar de muitos órgãos públicos compreenderem essa possibilidade, ainda há alguns que não aceitam, como no caso de órgãos administrativos, uma vez que não há uma lei criada para que se consolide essa possibilidade no âmbito administrativo. Ou seja, na prática, somente os órgãos ligados ao CNJ são obrigados a ceder.

Hoje, ainda existe um impasse para equiparar o nome social do RG a outros documentos. Por exemplo, uma pessoa que obteve um novo nome após adquirir a CNH queira colocá-lo também na habilitação, e a autarquia responsável se recuse, então é necessário entrar com ação na Justiça para que, judicialmente, mude o nome também na CNH.

Aqueles que entram com ação judicial para mudar o nome nas esferas administrativas  terão de esperar que todo o processo corra em curso natural, uma vez que, via de regra, não há caráter de urgência nesse tipo de solicitação. Também é importante que, com a negativa de emissão de novo documento, a pessoa transgênera entre com ação para mudança de nome em todas as esferas administrativas antes que vença o prazo de renovação de documentos, por exemplo CRM, CREA, habilitação e demais instituições administrativas para que o indivíduo não tenha confusões, tampouco complexidades em sua vida pessoal.

  

Dra. Catia Sturari - advogada especializada em Direito de Família, atuando há 12 anos na área. Formada pela IMES (Hj, USCS), em São Caetano do Sul, atualmente cursa pós-graduação em Direito de Família pela EBRADI. Condutora do programa Papo de Quinta, no Instagram, voltado às questões que envolve o Direito de Família, também é palestrante em instituições de ensino e empresas e é conhecida pela leveza em conduzir temas difíceis de aceitar e entender no ramo do Direito de Família.

 

Novo malware infecta mais de 5 mil máquinas por meio de aplicativos de jogos da loja Microsoft

 

 Imagem ilustrativa: divulgação Check Point Software

O malware Electron-bot é capaz de controlar contas de mídia social podendo registrar novas contas, iniciar sessão, comentar e curtir posts 

 

A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, identificou um novo malware que está sendo distribuído por meio de aplicativos da loja oficial da Microsoft. A CPR calculou 5 mil vítimas em 20 países até o momento; os pesquisadores orientam que os usuários excluam imediatamente os aplicativos de vários editores e produtoras. 

O malware Electron-bot, denominação dada pela equipe da CPR,  consegue controlar contas de redes sociais das vítimas, incluindo Facebook, Google e SoundCloud. O malware pode registar novas contas, iniciar sessão, comentar e curtir posts.

 

O Electron-bot tem a capacidade de:

  • “Envenenar” o SEO, um método de ataque em que os cibercriminosos criam um site malicioso e utilizam a tática de otimização do mecanismo de busca para que apareça nos resultados de pesquisa. Este método é também usado para vender outros serviços e promover outros sites.   
  • Ad Clicker, uma infecção do computador que é executada em segundo plano e se conecta constantemente a sites remotos para gerar “cliques” para anúncios, obtendo lucro financeiro com a quantidade de vezes que um anúncio é clicado.
  • Promover contas de redes sociais, como o YouTube ou SoundCloud para redirecionar o tráfego para um conteúdo específico e aumentar as visualizações e cliques nos anúncios para gerar lucros.
  • Promover produtos online, a fim de gerar lucros com cliques em anúncios ou aumentar a classificação da loja para mais vendas.

Além disso, o payload do Electron-bot é carregado dinamicamente, o que significa que os atacantes podem utilizar o já instalado malware como porta de entrada para obter o controle total da máquina da vítima.


 

Distribuição via Aplicativos de Jogos na Loja da Microsoft Store

 

Existem diversos aplicativos infectados na loja da Microsoft. Jogos populares como “Temple Run” ou “Subway Surfer” foram considerados maliciosos. A CPR detectou diversos editores e produtoras de jogos maliciosos, em que todos os seus aplicativos estavam relacionados com a campanha maliciosa do Electron-bot:

  • Lupy games.
  • Crazy 4 games. 
  • Jeuxjeuxkeux games 
  • Akshi games 
  • Goo Games 
  • bizon case 


Vítimas

 

Até ao momento, a CPR verificou 5 mil vítimas em 20 países; a maioria delas localizam-se na Suécia, Bermudas, Israel e Espanha.


 

Como funciona o malware Electron-bot

 

A campanha do malware funciona a partir dos seguintes passos:

 

1.O ataque começa com a instalação de um aplicativo da Microsoft Store que parece ser legítimo.


2.Após a instalação, o atacante baixa os arquivos e executa os scripts.


3.O malware, que já foi baixado, persiste na máquina da vítima, executando repetidamente vários comandos enviados pelo sistema C&C (Command&Control) do atacante.

 

Para evitar a detecção, a maioria dos scripts que controla o malware é carregada dinamicamente pelo servidor dos atacantes. Isso permite que eles modifiquem a carga útil (payload) do malware e alterem o comportamento dos bots a qualquer momento. O malware utiliza a estrutura Electron-bot para imitar o comportamento de navegação de uma pessoa e evitar as proteções do site.


 

Atribuição

 

Há evidências de que a campanha de malware se originou na Bulgária, incluindo:

  • Todas as variantes entre 2019-2022 foram enviadas para uma conta de nuvem pública “mediafirecom” da Bulgária;
  • A conta de SoundCloud e a do canal de YouTube que o bot promove estão sobre o mesmo nome, “Ivaylo Yordanov”, um famoso jogador de futebol e lutador da modalidade wrestling búlgaro; 
  • A Bulgária é o país mais promovido no código-fonte.


Conclusão

 

A equipe da CPR relatou à Microsoft todos os editores de jogos detectados relacionados a esta campanha.

 

“Esta investigação analisou um novo malware chamado Electron-Bot que tem atacado mais de 5 mil vítimas globalmente. O Electron-Bot é baixado e facilmente disseminado por meio de aplicativo  oficial da Microsoft. A estrutura Electron fornece aos aplicativos Electron acesso a todos os recursos do computador, incluindo computação GPU (Graphics Processing Unit). Como a carga útil do bot é carregada dinamicamente a cada tempo de execução, os atacantes podem modificar o código e alterar o comportamento do bot para alto risco”, diz Daniel Alima, analista de malware da Check Point Research (CPR). 

 

“Por exemplo, eles podem inicializar outro segundo estágio e descartar um novo malware, como um ransomware ou um RAT. Tudo isso pode acontecer sem o conhecimento da vítima. A maioria das pessoas pensa que se pode confiar nas avaliações da loja de aplicativos e não hesita em baixar um aplicativo a partir da loja. Há um grande risco nisso, pois nunca se sabe quais itens maliciosos os usuários podem estar baixando”, explica Alima.

 


Dicas de Segurança 

 

Para o usuário se manter o mais seguro possível, orientamos seguir as dicas abaixo antes de baixar um aplicativo da App Store:

  1. Evitar descarregar um aplicativo com poucas avaliações.
  2. Procurar por aplicativos com avaliações boas, consistentes e de confiança.
  3. Prestar atenção aos nomes dos aplicativos que podem não ser iguais ao nome original.

 

 

Check Point Research

Blog
Twitter

 

Check Point Software Technologies Ltd.

Twitter 

Facebook

Blog

YouTube

LinkedIn


Economia global aponta recuperação total em 2022, segundo estudo da Mercer


Dados indicam crescimento da economia mundial neste ano.

 

O estudo global de Perspectivas Econômicas 2022, da Mercer, aponta para a recuperação e crescimento da economia mundial neste ano. De acordo com a pesquisa, a retomada econômica se dará com foco no crescimento de renda, aumento do consumo e pelos investimentos.

Outra tendência para 2022, que já vem dos últimos anos, é o ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança), que continuará sendo debatido nos fóruns de decisão das empresas e mercados globais, sendo incorporadas por investidores em seus processos de seleção de ativos/fundos e que estão assumindo compromissos de longo prazo para tornar seus portfólios mais sustentáveis. 

“A economia ainda não se recuperou por completo, após os impactos gerados pela Covid-19 e 2022 será o ano para completar esse trabalho de reparação ao redor do globo. Apesar de perspectivas otimistas, é preciso dar atenção especial à inflação, que continuará sendo um risco para as economias”, comenta Mauricio Martinelli, Líder de Investimentos da Mercer Brasil. 

As recentes restrições implementadas em muitas das grandes economias pesaram sobre o crescimento global durante o primeiro trimestre de 2021, registrando um retorno gradual da normalidade apenas com o início e intensificação da vacinação. Os dados ressaltam que a reabertura econômica desencadeou uma enorme demanda reprimida, culminando com uma forte retomada da atividade econômica, e que parte desse ímpeto econômico tenha sido perdido no final do ano, devido a interrupções na cadeia de suprimentos, preços elevados de energia e crescimento mais fraco na China.

 

O cenário Brasileiro

Segundo expectativas do mercado divulgadas no último Relatório Focus de dezembro de 2021, provavelmente o Brasil se descolará das principais economias e deverá crescer 0,4%. Desemprego ainda alto, inflação desacelerando, mas ainda prejudicando o poder aquisitivo, e taxas de juros em níveis elevados devem comprometer o consumo e prejudicar a tomada de crédito (também por parte das empresas), corroborando o cenário de baixo crescimento. 

“Para os mercados, apesar de podermos esperar um ambiente ainda muito volátil e do cenário de baixo crescimento, há espaço para a Bolsa de Valores se valorizar dado o nível descontado do fechamento de 2021, considerando que ao contrário das bolsas norte-americana e europeia que registraram ganhos de dois dígitos, o Ibovespa recuou 11,93% em 2021”, ressalta Martinelli. 

Além disso, o especialista acredita que “na renda fixa, se o país não flertar com uma agenda de ruptura fiscal permanente, o que não parece ser o cenário base, as taxas de juros prefixadas e dos títulos atrelados à inflação podem vir a registrar bons ganhos, uma vez que se encontram em níveis estruturalmente altos”, finaliza. 

Acesse o estudo completo em:https://www.mercer.com.br/our-thinking/wealth/economic-outlook-for-2022.html

 


Mercer

www.mercer.com.br

 LinkedIn.

 

Maria Fumaça terá viagens ao longo de todo o carnaval


Os passeios, que terão horários especiais, poderão ser feitos entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março

 

A Maria Fumaça, administrada pela VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos –, contará com uma programação especial durante o carnaval. Com o objetivo de proporcionar aos passageiros as tradicionais viagens ligando as cidades de São João del-Rei a Tiradentes e vice-versa, no Campo das Vertentes (Minas Gerais), os passeios serão realizados diariamente, entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março. Clique aqui para conferir a agenda deste período carnavalesco.

 A venda de passagens será feita por meio das bilheterias, nas estações de São João del-Rei e Tiradentes, bem como pela internet. Pela web, clique no link do Guichê Virtual, para ser direcionado ao site responsável pela venda de passagens do trem turístico. 

A tarifa inteira para ida é de R$ 70 e a inteira ida e volta custa R$ 80. A entrada é gratuita para crianças de 0 a 5 anos, mediante apresentação de certidão de nascimento ou carteira de identidade. Têm direito à meia-entrada (50%): crianças de 6 a 12 anos, com a apresentação de certidão de nascimento ou carteira de identidade; estudantes com carteirinha válida no período e identidade com foto; e pessoas acima de 60 anos, apresentando documento de identidade com foto. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 3371-8485.

 

Cuidados 

Devido à pandemia de Covid-19, a VLI segue com uma série de medidas para garantir a plena segurança dos passageiros e dos empregados no embarque, durante a viagem e no desembarque. Entre os procedimentos destacam-se: a limitação da quantidade de trens e de assentos; obrigatoriedade de uso de máscaras; o distanciamento social durante a venda de passagens, embarque e desembarque; aferição da temperatura dos passageiros; oferta de álcool em gel para higienização das mãos nas dependências das estações e dentro dos vagões de passageiros; separação dos acessos das entradas e saídas das estações; instalação de tapetes higienizadores; além da higienização dos assentos antes de cada passeio, bem como das áreas comuns, como balcão da bilheteria, a cada embarque.

 

Sustentabilidade e ESG na construção civil

O termo sustentabilidade sempre parece ser bem atual, afinal, cada segundo que vivemos é um pedaço do planeta que perdemos. Contudo, essa ideia surgiu no final do século XVII, quando os países europeus perceberam que poderiam reaproveitar as muitas sobras de madeiras – usadas para as construções de seus navios – para usar futuramente, evitando o descarte delas, dando, assim, um start à era do reaproveitamento. 

O conceito de sustentabilidade no âmbito da construção civil carrega um compromisso com toda a cadeia de envolvidos – desde fornecedores, clientes até o consumidor final. São ações que se praticam já no projeto, no andamento e após as construções, com o objetivo de reduzir os impactos ambientais a fim de garantir qualidade de vida hoje e para as futuras gerações. 

Nos grandes centros urbanos, onde o impacto ambiental é severo e em ascensão, o viés dessa tendência é sugerir na planta a preservação do verde, por exemplo. As árvores, plantas, frutíferas e toda área verde que foi preservada em áreas comuns em condomínios, entre uma torre e outra ou até mesmo em corredores são elementos do que foi previsto em um projeto sustentável. 

O ESG é uma sigla em inglês (environmental, social and governance) que significa em tradução livre: ambiental, social e governança. A aplicação desse termo na esfera da construção civil consiste em práticas empresariais voltadas aos critérios ambientais, sociais e de excelência em governança empresarial. Além disso, a ESG tem como principal inclinação investimentos com critérios de sustentabilidade. 

Os aspectos não-financeiros são abstraídos no molde do ESG, o que é de extrema relevância para uma organização que deseja ser sustentável. Esse modelo tem em sua vertente a abertura de informações e a medição de desempenho da gestão social e ambiental, bem como as práticas de governança de uma empresa. Sua sigla trás a visão financeira, o dinheiro dos investidores que sabem onde irão destinar seu capital. 

Sustentabilidade, no entendimento moderno, é mais do que isso. É o pensamento estratégico da companhia, que integra esses aspectos não-financeiros considerados pelo ESG (sociais, ambientais e de governança) ao modelo de negócios voltado à geração de um impacto maior para a sociedade. Porém, a sustentabilidade pode ser lida ainda por muitos como um termo ultrapassado. 

A construção civil sustentável se empenha em entregar mais que uma obra, mas sim um compromisso, uma experiência nesse conceito. As intervenções das construtoras visam diminuir ou cessar o aquecimento global, a poluição da água e do ar, as emissões de carbono e o desmatamento. Nessas ações também constam a gestão de resíduos, o reaproveitamento de água e a eficiência energética como elementos-chave durante o ciclo do projeto. 

Segundo dados da pesquisa da Amcham (2021), com 178 lideranças de organizações no Brasil, 95% dos entrevistados afirmaram que as suas companhias estão engajadas no ESG, sendo que 37% destes têm um engajamento em planejamento ativo e estão mapeando os pontos a serem desenvolvidos; 31% dizem já ter um engajamento integral e integrado ao negócio, colocando a sustentabilidade na gestão estratégica; 26% vêm construindo este engajamento adotando práticas para minimizar seus impactos socioambientais; e 89% dos interrogados expressaram que já possuem algum nível de investimento direcionado para esse objetivo. 

Enquanto a sustentabilidade tem por princípio minimizar os impactos negativos nas ações advindas do homem ao ambiente, o ESG observa os critérios e identifica oportunidades para definir um investimento responsável, sendo atualmente o termo preferido dos investidores e mercados de capitais. E, sim, o ESG está incorporado em sustentabilidade. É a direção de uma organização no sentido de um modelo de negócios sustentável. 

 

Rodrigo Luiz Sanchez - engenheiro civil e Diretor Comercial da MSB Sanchez Construtora e Incorporadora Ltda.

 

Crescimento do e-commerce na indústria é um caminho sem volta

O aumento do comércio digital provocado pela pandemia do Covid-19 tem ampliado o mercado para uma grande cadeia de serviços, como o de tecnologia para a gestão de frete em e-commerce.

 

O e-commerce vem sendo visto como um dos legados deixados pela pandemia de Covid-19 para o setor da indústria. A necessidade da digitalização dos negócios ficou evidente para todos os setores da economia, até mesmo para os mais conservadores. Afinal, um cenário com 134 milhões de usuários da internet no Brasil (dados da Agência Brasil) não pode ser ignorado. Conforme dados divulgados pelo McKinsey&Company, a participação do B2B no e-commerce brasileiro depois da pandemia aumentou 62%.  

E a tendência desse mercado é só crescer. A pesquisa Future of Retail, realizada pela Euromonitor International, empresa global de pesquisa de mercado, e o Google, prevê uma projeção de crescimento do comércio digital de 42% entre 2021 e 2025. Diante desses números e observando vantagens como maior flexibilidade e agilidade nas negociações, facilitação do controle e contato com os clientes, o e-commerce passou a ser um caminho inevitável para a  indústria.   

Na esteira do crescimento do mercado digital uma série de serviços também se desenvolvem, como é o caso das empresas que trabalham com sistemas de gestão de frete para embarcadores. A cidade de Blumenau, pólo tecnológico do estado de Santa Catarina, é um exemplo, sediando algumas das maiores empresas mundiais de sistemas para a gestão de frete do Brasil. Entre elas, está a Datafrete. Atendendo clientes em todo o Brasil, como Wine, Mallory, Ventisol, Kion, Maquira, Samsonitee entre outras, a empresa dobrou o número de clientes e funcionários em um ano. 

 

“Nesses últimos dois anos, as indústrias acabaram migrando para o e-commerce por enxergarem esse braço com cada vez mais facilidade. O nosso resultado positivo veio porque um sistema de gerenciamento de frete pode apresentar vantagens como redução de custos, mais controle, otimização da logística e apoio no monitoramento de SAC, resultando em mais produtividade”, explica o CEO e Founder da Datafrete, Luis Carlos Pivesso 

A solução oferecida pela Datafrete opera toda a logística em um sistema que se sustenta em quatro pilares: cotação de frete, tracking (rastreio, disparo de mensagem por whatsapp ou email informando o status da carga), auditoria e gestão de e-commerce. “Dependendo da operação, pela robustez do nosso sistema, é possível até mesmo reduzir a equipe dentro da empresa”, acrescenta Pivesso. 

 

Vantagens da migração da indústria para o e-commerce 

Por mais que boa parte do segmento venha  inovando e optando por entrar no e-commerce, existem algumas empresas que ainda analisam a migração. Porém, no cenário de instabilidade econômica e recessão que o varejo físico no Brasil tem vivido nos últimos anos, o e-commerce é a bola da vez e tem atraído cada vez mais fabricantes. 

Para entrar de forma rápida, menos burocrática, mais organizada e que fortaleça a marca e rentabilidade, Pivesso lista as principais vantagens para a indústria entrar no e-commerce: “Podemos falar que entrando no e-commerce a marca fica mais próxima do seu público alvo, criando um relacionamento. Além disso,  é possível oferecer um maior mix de produtos, criar experiência de marca, expandir a marca com vendas fora da cidade ou país sede,  evitar sazonalidade, utilizar marketplaces, ter maior rentabilidade, entre outras inúmeras vantagens que só geram crescimento e fortalecimento da marca”. 

Porém, Pivesso alerta que pensar no processo de logística de distribuição dos produtos é essencial e um importante aliado ao sucesso da experiência de entrega no e-commerce. "Existem processos da logística que precisam de atenção e qualidade, ainda mais quando o fluxo de produto é grande. A precisão no cálculo e cotação de frete com múltiplas transportadoras, gestão de expedição, reembolso e rastreamento, além de indicadores de desempenho são algumas ferramentas que o sistema de frete oferece à empresa para entregar qualidade ao cliente”, finaliza.  

 

Datafrete - Localizada em Blumenau, Santa Catarina, Datafrete é uma empresa com foco no desenvolvimento de soluções para a gestão de fretes e logística de embarcadores. O sistema integra e-commerces e indústrias com as transportadoras, facilitando os processos de gestão dos transportes e monitoramento das entregas com mais de vinte soluções desenvolvidas. 


Inadimplência no varejo de moda avança e fecha na casa dos 8% em janeiro

Índice Meu Crediário aponta que 8,12% das parcelas do crediário - agora também conhecido como ‘buy now pay later’ - estavam atrasadas em até 90 dias no encerramento do mês, enquanto o indicador era de 7,59% em dezembro

 

A inadimplência do crediário no varejo de moda em janeiro de 2022 registrou alta de 6,53% em relação ao mês de dezembro de 2021. O levantamento revela que 8,12% das parcelas do crediário estavam atrasadas entre 61 e 90 dias no encerramento do mês de janeiro, enquanto o indicador era de 7,59% no mês anterior. Na comparação anual, o aumento é de 32,24%, uma vez que o índice ficou em 5,50% em janeiro do ano passado. Os dados em questão são do Índice Meu Crediário, pesquisa mensal que mede os níveis de inadimplência em cerca de 200 redes varejistas do país. 

 

Realizado pelo Meu Crediário - fintech especializada no setor - o levantamento possui um nível de confiança de 95%. Vale ressaltar ainda que o índice de inadimplência de janeiro de 2022 refere-se às compras realizadas pelos consumidores em outubro de 2021 e que estão atrasadas entre 61 e 90 dias. Após esse período, o cliente já é considerado inadimplente pelos órgãos de proteção de crédito. 

 

Segundo Jeison Schneider, CEO do Meu Crediário, a alta observada em janeiro é explicada por uma junção de fatores. “O aumento da inadimplência é um reflexo da disparada da inflação e do ticket médio das compras ao longo de 2021. Além disso, existe uma participação relevante de clientes novos na carteira dos lojistas. Eles costumam ter uma inadimplência um pouco maior do que os clientes antigos, o que contribui para o aumento do índice de uma forma geral”, analisa. 

 

Quanto ao substancial avanço anual da inadimplência, o executivo ressalta que esta variação vem seguindo um padrão. “Apesar do aumento de 32,24%, a taxa se mantém estável desde julho de 2021, quando a alta em relação ao mesmo mês do ano anterior ficou em torno de 30%. Temos que destacar ainda que a tendência já era de que o índice sofreria um aumento natural neste início de ano”, pontua. 

 

Diante deste cenário, Schneider explica que é importante para o lojista que trabalha com crediário fazer um estudo minucioso sobre a atual carteira de clientes. “O bom cliente de antes pode estar com problemas financeiros neste momento. Por isso, uma análise mais aprofundada da carteira pode ajudar a equilibrar essa conta. Também é importante estar atento às oportunidades, pois clientes que antes pagavam à vista, podem agora buscar o crediário para manter o consumo”, finaliza.

 

Proprietário de um sistema de gestão especializado no crediário próprio multicanal e pioneiro na modalidade ‘buy now pay later’ no Brasil, o Meu Crediário idealizou o levantamento com intuito de trazer um panorama completo sobre o desempenho da modalidade no varejo de moda brasileiro. Dentro do setor, o crediário hoje representa em média 40% do faturamento dos lojistas.

 

Solução garante pagamento aos lojistas


A fim de aperfeiçoar a modalidade, a fintech também lançou recentemente o Meu Crediário Garantido, que oferece ao lojista a garantia do recebimento das parcelas do crediário, mesmo se o cliente não efetuar o pagamento. “Nossa expectativa é que mais lojas passem a buscar por essa solução, que também é operada pelas parceiras Tidas e Servipa. O serviço agrega mais tecnologia e praticidade na operação de vendas a prazo dos varejistas que já possuem crediário próprio”, finaliza Schneider. 

 

Meu Crediário - Fintech


Pandemia aumenta a demanda por planejamento sucessório

As mortes repentinas provocadas pela covid-19 fizeram lideranças empresariais do país se atentarem para a necessidade de que seus negócios sobrevivam para as próximas gerações 

 

 

Planejamento sucessório sempre foi um assunto espinhoso e negligenciado no Brasil, tanto que, em 2019, 40% das iniciativas nacionais ainda não tinham plano de sucessão, como revelou uma pesquisa da PwC. A consequência disso é que conflitos entre herdeiros são a maior causa de quebras societárias no país. E mais: apenas 19% dos negócios brasileiros resistem até a 3ª geração. Contudo, esse cenário passou por transformações após a pandemia da covid-19. Afinal, a insegurança repentina obrigou os gestores atuais a pensarem e planejarem o futuro de suas empresas para que possam sobreviver a eles. Agora, o mercado apresenta uma maior abertura e demanda por este tipo de estruturação corporativa. 

 

De acordo com a advogada Stefanie Daltoé, sócia da Marins Bertoldi Advogados, a conversa sobre planejamento sucessório, nesta nova realidade, desperta menos relutância. “A pandemia mudou a mentalidade das nossas lideranças. Depois de tantas mortes inesperadas, houve um despertar para a necessidade de deixar a sucessão estruturada”, explica. Até porque, como demonstra um estudo da KPMG, 85% do sucesso de empresas familiares está relacionado à harmonia entre gerações e à preparação de sucessores. 

 

Em Chapecó, Santa Catarina, por exemplo, município conhecido como capital nacional da agroindústria, Stefanie notou uma procura crescente por estruturação sucessória, destacando que existem mais fatores envolvendo essa recente demanda. “Os líderes, principalmente os mais jovens, estão interessados, também, na questão sucessória ligada à gestão corporativa por causa desse movimento de valuation das empresas, ou seja, eles querem estar bem no mercado de compra e venda”. Desta forma, a sucessão, a preparação de novos administradores, o acordo de acionistas e a organização de níveis hierárquicos entre tomadores de decisão, para citar alguns instrumentos, têm sido peças importantes de governança, tornando os negócios brasileiros mais atrativos. 


 

Benefícios do planejamento sucessório

 

Apesar de tudo, conforme o também advogado e sócio da Marins Bertoldi, Maurício Maciel, o principal benefício do planejamento sucessório continua sendo dar perenidade às empresas. “Claro que com isso conseguimos evitar litígios,  proporcionar economia tributária e assegurar a vontade da gestão anterior, mas, o mais importante, independente dos herdeiros,  é garantir que o negócio permaneça vivo e longevo”. Para tanto, é preciso uma avaliação especializada, que vai entender e diagnosticar, entre outras coisas, o contexto e o arranjo familiar, a formação empresarial, o patrimônio, os interesses e as principais necessidades da organização. 

 

Maciel ainda alerta que a falta de um bom planejamento sucessório, que traga clareza em relação ao futuro e alinhe expectativas, pode acarretar em conflitos e afetar a sustentabilidade do negócio. “Por isso é essencial esse olhar de governança corporativa. Debatemos com os sócios a criação de estruturas que permitam identificar as características que se deseja para os futuros gestores, de modo que se possa, antecipadamente, preparar candidatos que sejam da família ou que sejam profissionais externos, sempre no melhor interesse da empresa e, indiretamente, de todos os familiares. Também vamos identificar qual é o melhor modelo de governança para realizar a sucessão patrimonial, aplicar expertise tributária no momento da transmissão de patrimônio, que podem ser bens e imóveis ou ações da companhia, e, assim, realizar um planejamento sucessório completo”, explica.

 

Sobre a questão tributária, Stefanie complementa que há uma carga muito alta no momento da morte, principalmente quando relacionada a pessoas jurídicas, e que é importante se antecipar para evitar prejuízos.  “ Neste momento de dor e luto, por falta de planejamento, muitas vezes, surge a necessidade de herdeiros se desfazerem de parte do patrimônio para arcar com a tributação. Portanto, é mais aconselhável que todos estejam preparados”, finaliza.

 

 

Marins Bertoldi Advogados


Posts mais acessados