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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Você Conhece o Que é Bruxismo? Saiba Tudo Sobre Esse Problema.

O que é bruxismo? Se você acorda e os músculos da sua mandíbula estão doloridos ou está com dor de cabeça, você pode estar sofrendo de bruxismo, “se caracteriza no ato de apertar e/ou ranger os dentes e/ou enrijecer a musculatura da face. E pode acometer pessoas de todas as idades.” explica a Dra. Bruna Conde. “O bruxismo pode fazer os dentes ficarem doloridos ou soltos, e, às vezes, partes dos dentes são completamente desgastados.” Completa a cirurgiã dentista Dra. Bruna Conde, especialista em saúde bucal. 

Eventualmente o bruxismo pode causar a destruição do osso e do tecido da gengiva, e em casos mais avançados pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, como a ATM (articulação temporomandibular). A ATM é responsável pelo movimento de abrir e fechar a boca, é o encaixe da mandíbula com o resto dos ossos do crânio. É uma das articulações mais complexas do corpo humano. 

Segundo a cirurgiã dentista Dra. Bruna Conde, não é difícil encontrar alguém que apresente ou que já tenha lidado com os sintomas do Bruxismo. Ainda assim, é comum que muitas pessoas tenham dúvidas sobre o que caracteriza o quadro. “Identificar os sinais de Bruxismo nem sempre é uma tarefa tão fácil. Isso porque é comum que o Bruxismo só seja notado pelos pacientes em seu estágio mais avançado.” alerta a Dentista Antenada. “Muitas vezes, o indivíduo só percebe o Bruxismo quando os sintomas são muito intensos, quando o barulho fica persistente e alto durante a noite, quando sente cansaço na face ou quando quebra algum dente ou lente de contato por exemplo.” completa a Dra. Bruna Conde. 

A Dentista Antenada fala também que marcas na língua ou na parte interna da bochecha também podem sinalizar um quadro de Bruxismo. Por exemplo: um paciente que range os dentes costuma também apertar a língua contra os dentes involuntáriamente. Considerando isso, é muito comum que o mesmo morda a língua e a bochecha enquanto dorme. 

Na maioria dos casos, o Bruxismo é um hábito inconsciente onde não se percebe que está fazendo isto, até que alguém comente que a pessoa afetada, está fazendo um som alto de ranger os dentes enquanto está dormindo. Já para outras pessoas, descobrem quando fazem algum exame rotineiro no dentista e se dão conta de que seus dentes estão desgastados ou o esmalte dental está rachado. 

O Bruxismo pode ocorrer em qualquer hora do dia, mas é mais comum à noite, durante o sono, sendo conhecido como Bruxismo noturno, “e nem sempre possui uma causa definida, pode acontecer devido a fatores genéticos, neurológicos ou respiratórios, como ronco e apneia do sono, por exemplo, além de também poder estar relacionado com fatores psicológicos, como estresse, ansiedade ou tensão.” argumenta a Dra. Bruna Conde. 

O consumo excessivo de cafeína, álcool, fumo ou o uso frequente de drogas também pode aumentar a frequência do Bruxismo, tanto durante o dia quanto durante a noite. Além disso, o refluxo também pode favorecer o bruxismo, isso porque a diminuição do pH do esôfago aumenta a atividade do músculo da mastigação. 

O tratamento apropriado irá depender do que está lhe causando o problema. É necessário examinar detalhadamente seus dentes, o dentista vai determinar a fonte potencial do seu Bruxismo, e poderá sugerir: “O uso de um dispositivo ou uma placa de proteção dentária acrílica feito sob medida pelo seu dentista, e ajustado aos dentes, o dispositivo se encaixa sobre os dentes superiores e os protege de entrarem em atrito com os inferiores, evitando o desgaste e problemas nas articulações temporomandibulares. Ajuda também a reduzir a dor e a tensão muscular na região da mandíbula, e previne dores de cabeça provocadas pelo apertar e ranger dos dentes. Essa é uma das formas de tratamento para lidar com o Bruxismo, e não uma cura.” esclarece a especialista Bruna Conde. 

A especialista em saúde bucal Dra. Bruna Conde, alerta para que você fique atento aos sinais. Se sente dores na face, na cabeça ou no pescoço quando acorda, se possui marcas nas laterais da língua, se as bochechas também possuem marcas nas laterais, se você percebeu um desgaste recorrente nos sus dentes. É importante que consulte um profissional especialista de confiança, para dar um diagnóstico preciso e garantir que o controle contra o Bruxismo seja feito antes que ocorra mais complicações.

 


Dra Bruna Conde - Cirurgiã Dentista.
CRO SP 102038


Olhos amarelados: o que pode ser?

Aprenda a identificar sinais de seu corpo e esteja alerta a possíveis alterações na coloração da parte branca de seus olhos para a detecção de doenças 

 

A afirmação de que olhos amarelados estão relacionados a doenças no fígado é confiável? De acordo com a Dra. Tabata Cristina Alterats Antoniaci, gastroenterologista no São Cristóvão Saúde, esta crença tem fundamento. Descubra como é possível detectar doenças observando a coloração da parte branca de seus olhos. 

De acordo com a especialista, o amarelado dos olhos “em geral ocorre devido ao excesso de bilirrubina no sangue, substância produzida no fígado a partir da destruição de glóbulos vermelhos do sangue, armazenada na vesícula para então ser eliminada nas fezes ou urina”. Assim, “quando existe algum problema nesta via, por exemplo, um cálculo da vesícula obstruindo a passagem da bile, essa se acumula no sangue e causa a coloração amarelada nos olhos”, complementa Dra. Tabata Antoniaci. 

Ainda de acordo com a especialista, dentre as causas mais comuns para essa alteração, estão:

  • Hepatites: inflamações no fígado, podendo ter origem viral (ex: hepatite A), medicamentosa ou uso excessivo de bebida alcoólica. 
  •  Cirrose ou fibrose hepática crônica:  é um estágio avançado de inflamação no fígado, que pode ser causado mais comumente pelo uso excessivo de álcool, porém vemos cada dia mais casos de cirrose por “gordura no fígado”. 
  •  Pedra na vesícula 

Porém, a médica indica outras doenças que podem resultar na coloração amarelada dos olhos, mas que trazem consigo outros sintomas. São elas:

  • Pancreatite: olhos amarelados, febre, dor abdominal intensa do lado esquerdo do abdômen. 
  • Malária: doença infecciosa, endêmica em algumas áreas do nosso país, ocorre a cor amarela pelo “ataque” do protozoário do gênero Plasmodium, que se multiplica no fígado e depois atinge a corrente sanguínea, onde invade e rompe os glóbulos vermelhos do sangue. “Devido à destruição dos glóbulos vermelhos, existe liberação de bilirrubina na corrente sanguínea, o que provoca sintomas como olhos amarelados e dor de cabeça, além de febre, suor, calafrio, náuseas, vômitos ou fraqueza”, explica a gastro do São Cristóvão Saúde.
  • Anemia hemolítica: é uma doença autoimune que leva à destruição dos glóbulos vermelhos e, com isso, acúmulo de bile na corrente sanguínea. Resulta em cansaço, prostração, olhos aparelhados, dor no peito, dentre outros sintomas.

Desse modo, ao primeiro sinal de sintomas, o paciente deve procurar seu médico de confiança, que poderá iniciar a investigação e avaliar necessidade de internação, exames e tratamento. “Inicialmente, deve-se entender a causa do problema do paciente e então buscar soluções voltadas para essa causa; por exemplo, em casos de obstrução das vias biliares por um cálculo ou pedra na vesícula, devemos desobstruir essa via para que a bile possa ser eliminada e tirar a vesícula por cirurgia, tendo um tratamento definitivo. Outro exemplo seria o uso de corticoides na anemia hemolítica, como opção de tratamento”, explica a gastroenterologista. 

Lembre-se: Sempre que haja a suspeita de uma doença, não se automedique; busque auxílio médico. “Em casos de dor intensa, o pronto socorro é o mais indicado”, finaliza Dra. Tabata. Previna-se; afinal, a saúde é o nosso bem mais precioso!


Grupo São Cristóvão Saúde


Confusão mental, vômitos e tonturas? Em idosos, estes sintomas podem estar ligados a problemas relacionados a altas temperaturas

Segundo especialistas da Amparo Saúde, é muito comum que, nestes casos, familiares e pacientes busquem respostas em exames complexos, mas a verdade é que a causa pode ser muito mais simples do que se imagina

 

Confusão mental, tontura, vômitos e convulsões em idosos. Estes são sintomas sérios e que muitas vezes são associados a doenças complexas, principalmente quando se trata de pessoas em idade já mais avançada. Mas será que estão diretamente ligados apenas com problemas mais difíceis? A resposta é ​​não! Em muitos casos, famílias buscam por respostas em diversos exames robustos, mas, em um país tropical como o Brasil, a resposta está nas altas temperaturas e isso passa despercebido por todos! 

O clima e o verão brasileiro são ótimos para aproveitar as praias, mas para a saúde pode ser muito prejudicial se você não souber boas práticas e cuidados nesta época. Para os idosos, este período é ainda mais difícil e requer muito mais atenção. A desidratação já é um problema conhecido por muitas pessoas, mas há um outro diagnóstico que muitos desconhecem e que também está diretamente relacionado às altas temperaturas: a hipertermia. 

“A hipertermia é o aumento da temperatura do corpo acima de 37.4º C, mas a causa do aumento da temperatura é diferente do da febre. Na febre, nossos mecanismos de ajustes da temperatura estão intactos, e o fator desencadeante é normalmente um processo inflamatório. No caso da hiperemia, o aumento da temperatura está relacionado à falha dos mecanismos fisiológicos de controle da temperatura. Quando as pessoas envelhecem, é natural que os mecanismos de ajuste de temperatura do corpo se tornem menos eficientes. Alguns fatores associados a isso são a redução de massa muscular, afinamento da espessura da pele, alteração dos mecanismos de sede, que leva à redução da ingesta hídrica, multimorbidades e uso de medicações diuréticas”, explica o Dr. Lucas Gurgel, Médico de Família ​​da Amparo Saúde. 

De acordo com o especialista, pacientes idosos com hipertermia podem apresentar um quadro chamado de delirium, caracterizado como alteração abrupta e flutuante do nível de consciência, com alteração do estado mental, podendo conter alucinações, agressividade, tontura, vômitos, entre outros. Por isso, em períodos de temperaturas elevadas é preciso ter muita atenção com os locais onde os idosos estejam ou frequentem, para prevenir o desenvolvimento da hipertermia. “É fundamental escolher horários alternativos para eventuais saídas de casa, bem como o momento e o local ideais para atividades que já estimulam normalmente esse aumento de temperatura, beber grande quantidade de água durante o dia, usar roupas leves e claras, evitar atividades físicas exposto a luz solar, evitar tomar café e bebidas alcoólicas e sempre usar protetor solar”, complementa o médico. 

Além da hipertermia, uma condição já mais conhecida, mas ainda assim não levada tão a sério, é a desidratação. Para jovens é algo muito comum quando expostos a atividades físicas ou tempo prolongado no sol, porém em pacientes mais idosos isso é ainda mais simples de acontecer, mesmo sem se expor a esses fatores anteriores. Isso acontece porque, com o envelhecimento, a quantidade de água no corpo humano diminui, juntamente também com a diminuição de sensação de sede, o que inviabiliza muitas vezes o diagnóstico rápido da desidratação. 

“Os familiares precisam estar sempre atentos. É muito comum que sempre imaginem diagnósticos mais complexos para estes sintomas de hipertermia e desidratação e, por isso, os idosos acabam por não encontrar a causa real, permanecendo doentes por muito tempo, algo perigoso para idades avançadas. Também é fundamental o acompanhamento periódico com um Médico de Família que conhece o histórico do paciente e pode sempre ter uma visão mais completa e precisa nos diagnósticos, além de trabalhar com o conceito de prevenção a problemas de saúde e doenças”, finaliza o especialista. 

Mas como fazer para evitar casos de hipertermia e desidratação? A alimentação é um dos fatores mais importantes e a água é essencial. Mas é preciso ir além! Confira 3 dicas da equipe clínica de nutrição da Amparo Saúde que podem auxiliar o corpo a manter sua estabilidade:

  • Atenção ao consumo de bebida alcoólica pelos idosos. O álcool favorece a eliminação de água pela urina e pode levar à desidratação mesmo com uma boa ingestão de água;
  • Vários fatores relacionados ao envelhecimento podem levar à inapetência (falta de apetite) e as altas temperaturas potencializam esse sintoma. Por isso, pode ser melhor investir em refeições menos volumosas e mais frequentes;
  • Tenha cuidado redobrado com a ingestão de alimentos fonte de proteína, como carnes, ovos e leguminosas. A necessidade desse nutriente em idosos é aumentada e em busca de refeições mais leves a tendência é reduzir o consumo desses grupos de alimentos.

 

Amparo Saúde


Mielomeningocele: hidrocefalia está presente em até 80% dos casos

Cirurgia intraútero pode ser realizada entre a 24ª e 26ª semana de gestação

 

Mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida aberta, é uma malformação congênita da coluna vertebral da criança em que as meninges, a medula e as raízes nervosas estão expostas. É um defeito congênito e o principal fator que parece estar relacionado à gênese da lesão é a deficiência de ácido fólico, nutriente essencial para a proliferação e sobrevivência celular durante a formação do embrião. Em geral, os bebês podem apresentar problemas de movimento, urinários e fecais, além de hidrocefalia, presente entre 60% até 80% dos casos. 

Tanto a deficiência de ácido fólico no organismo como o uso de medicações que interferem no metabolismo deste nutriente (aminopterina, carbamazepina, metotrexate, fenobarbital, fenitoína, primidona, trimetoprin, ácido valpróico, dentre outras) aumentam o risco de mielomeningocele.

 Existem dois tipos de cirurgias que podem ser realizadas para mielomeningocele: a cirurgia intraútero, em geral entre a 24ª e 26ª semana de gestação, e o tratamento cirúrgico após o nascimento, preferencialmente até 48 horas após o parto.

O Dr. Ricardo Santos de Oliveira, médico neurocirurgião pediátrico, conta que realizar a cirurgia precocemente pode minimizar o risco de infecções associadas aos nervos expostos e pode ajudar a proteger a medula espinhal de algum trauma adicional. “Durante o procedimento, o neurocirurgião pediátrico reconstrói os tecidos. Há necessidade do fechamento minucioso da medula espinhal e das camadas mais superficiais como músculo e pele”, explica o especialista.

 Desde 1992, o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomenda o uso de 0,4 mg diários de ácido fólico para todas as mulheres em idade reprodutiva pelo menos 3 meses antes de engravidar. Para as mulheres com risco aumentado, é recomendado o uso de 0,4 mg diários e aumento da dose para 4 mg ao planejarem a gestação. 

 

Dr. Ricardo de Oliveira - Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRPUSP). Doutor em Clínica Cirúrgica pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorados pela Universidade René Descartes, em Paris, na França e pela FMRPUSP.

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Conheça 5 sintomas no pênis que devem servir de alerta para homens buscarem um médico

Especialista aponta sinais que podem ser indicativos de situações graves e exigem tratamento e acompanhamento médico  

 

Dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Urologia apontam um aumento de 1.604% nas amputações de pênis no Brasil nos últimos 14 anos. No total, foram 7.213 procedimentos realizados, uma média de 515 remoções penianas por ano. A principal causa é o câncer de pênis que, apesar de ser mais frequente em homens a partir dos 50, também inclui os mais jovens nas estatísticas. A amputação, em grande parte dos casos, é resultado da demora no diagnóstico -- já que geralmente homens não são tão atentos à saúde, negligenciam sintomas e tardam em buscar atendimento médico. Quando buscam, o câncer normalmente está em estágio avançado. 

Ainda há muitos tabus em torno da saúde masculina, como o mito de que se cuidar vai contra a virilidade. O preconceito e a falta de informação não influenciam somente nos casos de câncer de pênis, mas em todas as condições comuns de saúde do homem, como o câncer de próstata, que representa quase 30% dos diagnósticos de câncer no país, segundo o Instituto Nacional do Câncer. Se diagnosticado precocemente, tem até 90% de chances de cura. Mas o preconceito e a desinformação dificultam isso. 

O urologista Carlos Bautzer, que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), reforça que é importante e necessário que o homem tenha mais atenção com a saúde, principalmente no que envolve o pênis. “Os homens precisam entender que o autocuidado é de extrema importância. Quando você não interage com seu pênis, não identifica pequenos sinais que podem indicar a necessidade de uma visita ao médico. E podemos estar falando de câncer de pênis, mas também de outras condições, como disfunção erétil, câncer de próstata, doenças sexualmente transmissíveis. Seja qual for o caso, quanto mais tarde o diagnóstico, maiores as chances de sequelas e outras complicações”. 

Bautzer destaca cinco sintomas na região do pênis que devem ser um alerta para homens buscarem atendimento médico. Confira:

 

Surgimento de manchas ou lesões

Sintoma mais visível aos olhos, manchas no pênis podem significar diversos problemas, desde falta de higiene até alguma infecção ou doença sexualmente transmissível. Além de usar camisinha nas relações sexuais, o urologista reforça a importância da higiene na região, para evitar a proliferação de bactérias e o surgimento de outras complicações. Outras alterações na pele do pênis também devem ser observadas, pois podem ser sintoma de câncer, como mudança na cor ou espessura da pele, feridas, nódulos, lesões de cor marrom-azulada, entre outras.

 

Dificuldade de iniciar a micção

A dificuldade na hora de começar a urinar ou até a dificuldade em esvaziar a bexiga por completo pode ser indício de hiperplasia prostática benigna, uma condição que consiste no aumento de tamanho da próstata e afeta cerca de 80% dos homens com mais de 50 anos. Apesar de benigna, é importante tratá-la, para voltar a ter qualidade de vida.

 

Dificuldade frequente em manter uma ereção

Nem sempre a dificuldade de manter a ereção na relação sexual é um problema. Porém, quando isso se torna frequente, pode ser indicativo tanto de disfunção erétil, condição que atinge mais de dez milhões de brasileiros, quanto de problemas cardíacos -- já que a ereção envolve a circulação sanguínea. Quanto antes o homem buscar atendimento médico para investigar as causas, melhor o tratamento para que a ereção retorne ao nível normal.

 

Fluxo urinário fraco ou interrompido

A alteração no fluxo urinário do homem pode ser indicativo de câncer de próstata. Outros sinais que pedem atenção são a micção frequente - principalmente no período da noite, sangue na urina ou no sêmen e fraqueza nas pernas. Em estágio inicial, o câncer não provoca nenhum sintoma, por isso a importância de manter os exames de próstata em dia. Com o diagnóstico precoce, as chances de cura chegam a 90%.

 

Liberação involuntária de urina

A liberação de urina “sem querer” durante um esforço físico, como ao tossir ou espirrar, pode ser indicativo de incontinência urinária. A vontade excessiva de fazer xixi também pode ser outro indicador. A incontinência urinária tem tratamento e devolve a qualidade de vida para quem sofre com essa condição.


Mochila pesada pode causar lesões nas crianças

Fisioterapeuta e professora da UNG, Erika Gouveia, traz dicas para evitar problemas


Com o retorno às aulas presenciais, os pais precisam ficar atentos quanto ao peso que será colocado nas mochilas dos filhos. Crianças e adolescentes estão sujeitos a lesões durante o ano letivo, devido à sobrecarga de peso, o que podem ocasionar sérios problemas de postura.

Por essa razão, a professora do curso de Fisioterapia da Universidade UNG, Erika Gouveia, dá dicas de como evitar problemas provocados pelo excesso de peso. "Um dos acometimentos no curto prazo é a contratura muscular, que é quando o músculo contrai de maneira incorreta. No médio prazo, podem ocorrer desalinhamento da coluna e lesões ligamentares e musculares. A hérnia de disco é outro incômodo que compromete o estudante que usa 'excesso de bagagem'", alerta a fisioterapeuta.

O aconselhável, de acordo com a especialista, é que a mochila não pese mais de 10% do peso corporal da criança. Importante também que a bolsa tenha duas alças para distribuir a carga de peso e não sobrecarregar apenas um ombro. "Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma criança ou um jovem em idade escolar (entre 6 e 18 anos) deve transportar mochilas que possuam menos de 10% do peso do seu corpo. Assim, a mochila de uma criança com peso 30kgs não deve ultrapassar os 3kgs. O ideal é que o peso seja dividido de forma equilibrada, para não haver sobrecarga nos dois ombros e não causar nenhum prejuízo à coluna e à postura”, explica.  

Ainda de acordo com a professora, as mochilas com rodinhas também são aceitáveis, mas, se puxadas de maneira inadequada, os riscos continuam. “A alça do carrinho precisa ter a altura adequada, próximo ao quadril, para que a criança não faça uma força excessiva para se curvar e arrastar a bolsa. Todo esforço feito de maneira incorreta provoca lesões tão sérias quanto carregar mochilas nas costas", orienta.

Por fim, a fisioterapeuta recomenda que o aluno leve somente o material que será utilizado no dia da aula, evitando carga desnecessária. “Se possível, deixe alguns materiais em casa ou guardados em armários nas escolas. O principal é a criança e o adolescente não esquecerem de utilizar a mochila na altura correta, ou seja, a alça deve estar ajustada e o fundo da mochila acima da região lombar”, conclui.


Nova técnica para perda de peso com balão deglutível dispensa anestesia e sedação

Procedimento permite reduzir em 10% a 15% o peso corporal em aproximadamente quatro meses

 

Pessoas com sobrepeso ou obesidade inicial contam com o auxílio de uma nova técnica para perder peso. O procedimento utiliza um balão deglutível, que é ingerido pelo paciente e alcança resultados em um período de aproximadamente quatro meses, com perda entre 10% e 15% do peso corporal total. Como não se trata de uma cirurgia, a metodologia dispensa sedação e anestesia. 

O Dr. João Henrique Lima, cirurgião do aparelho digestivo e endoscopista do Hospital VITA, explica que o procedimento ajuda não somente na perda de peso, mas também na reeducação alimentar. Segundo o médico, o balão deglutível é recomendado para pessoas com sobrepeso ou obesidade inicial, mas pode ser utilizado em qualquer paciente obeso. “É uma inovação nesta parte de balões gástricos que auxilia na perda de peso com a utilização do balão deglutível. Diferente dos balões convencionais, que são balões de silicone, para os quais é necessária a implantação por endoscopia digestiva, esse balão é ingerido pelo paciente no formato de uma cápsula”, relata o Dr. João Henrique. 

Após a cápsula ser ingerida o balão se infla no estômago e a equipe médica faz uma checagem por meio de uma radiografia. Em seguida, o balão é enchido com cerca de 550 ml de uma solução líquida a base de soro fisiológico. Para isso é utilizado um tubo bastante maleável e tolerável pelo paciente. A durabilidade de permanência do balão é de aproximadamente quatro meses, tempo ideal para a eficácia do tratamento. 

De acordo com o Dr. João Henrique, a válvula do balão tem uma solução biodegradável que se dissolve após o período de quatro meses. “Por ter uma membrana fina, como um papel filme, aquele utilizado em culinária, permite a passagem por todo o trato digestivo e intestinal, até que o balão dissolvido é eliminado pelas fezes”, explica o cirurgião. 

 

Dispensa de endoscopia

Um ponto importante a ser destacado no procedimento é a dispensa da necessidade de endoscopia para o acompanhamento ou para perfuração e retirada do balão. O Dr. João Henrique enfatiza que o tempo, de apenas quatro meses, é o suficiente para a perda de peso. Nesse período é realizado acompanhamento pela equipe médica e nutricional, o que permite que o resultado seja atingido no tempo estipulado. 

Os balões endoscópicos, que permanecem no estômago entre seis meses e um ano, têm uma redução de peso corporal apenas igual ou ligeiramente maior, entre 15% a 20%.

 

Programa acompanha o tratamento 

O balão deglutível é acompanhado de um programa pelo qual o paciente é monitorado sobre a massa gordurosa, massa magra, perda de peso, qualidade de sono, entre outros fatores. “Ou seja, muito mais do que um balão, é um programa específico de tratamento e de perda de peso. Lembrando que nenhum balão gástrico faz mágica e o resultado depende muito do acompanhamento e do comprometimento do paciente com o tratamento”, destaca o Dr. João Henrique. 

A ideia básica é o processo de reeducação alimentar para que o paciente consiga ter a perda de peso e, principalmente, melhorar os hábitos e qualidade de vida.  A técnica permite, mesmo após a saída do balão, a manutenção da perda de peso a longo prazo.

 

Acompanhamento multidisciplinar 

Durante o tratamento o paciente passa a ter um acompanhamento multidisciplinar, com um seguimento nutricional indicado por um profissional nutricionista. Nesse período é identificado o padrão de alimentação e a rotina alimentar passa a ser mais bem definida. 

O paciente também é estimulado a iniciar ou continuar com atividades físicas. “Em alguns casos, inclusive, o paciente tem suporte psicológico de forma a entender melhor a relação com a comida de forma mais consciente”, afirma o médico.  No período de tratamento o paciente é monitorado e ocorre o acompanhamento dos resultados.

 

Sintomas e restrições 

Inicialmente, nos primeiros três ou quatro dias, o balão ocupa um espaço no estômago como um corpo estranho. Por conta disso, alguns pacientes podem apresentar sintomas como náuseas, cólicas ou sensação de vômito. “No entanto, a maioria dos pacientes tolera bem essa fase inicial, sem dificuldades”, ressalta o médico. 

Segundo o especialista, as únicas restrições, que impedem o uso do balão deglutível, são para pacientes que já fizeram cirurgia bariátrica prévia ou que fizeram alguma outra cirurgia de estômago.

 

Passo a passo do procedimento: 

1 - O paciente ingere a cápsula com um copo de água e ela é colocada no estômago;

2 - Uma vez no lugar, é feito um raio-x para confirmar o posicionamento adequado;

3 - O balão é preenchido com 550 ml de uma solução líquida a base de soro fisiológico;

4 - É feito um segundo raio-x para garantir que o preenchimento seja completo.

Enquanto está no estômago, o balão cria uma sensação de plenitude e saciedade. Dessa forma, o paciente ingere menos alimento. 

O progresso é acompanhado pela equipe médica e pelo paciente por meio de um aplicativo. Também é utilizada uma balança e um aparelho que monitora a saúde.

 

Obesidade no Brasil 

A Pesquisa Nacional de Saúde 2019, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que entre 2003 e 2019 passou de 12,2% para 26,8% a proporção de obesos entre a população com 20 anos de idade ou mais. Entre as mulheres a obesidade subiu de 14,5% para 30,2% e entre homens passou de 9,6% para 22,8%. Os números revelam que, no Brasil, em 2019 uma em cada quatro pessoas de 18 anos de idade ou mais estava obesa, o equivalente a mais de 40 milhões de pessoas.

 

Hospital VITA 

www.hospitalvita.com.br


Dia Mundial da Obesidade (4/3): pesquisas indicam que um em cada quatro brasileiros será obeso em 2030

 Novas técnicas de cirurgias bariátricas têm avançado como alternativas para pacientes

 

Onze anos e 165 quilos separam André Martins do antes e pós-bariátrica. Apesar do sobrepeso, o gatilho para o vendedor cogitar o procedimento para redução de peso foi uma ciatalgia (dor no nervo isquiático) que o deixou 30 dias preso a uma cama. “Eu só levantava para ir ao banheiro e tomar banho, e literalmente chorava de dor. A bariátrica foi a decisão mais acertada da minha vida”, relembra.  

Na primeira consulta com o cirurgião bariátrico Caetano Marchesini, do Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), André estava com 28 anos e 250 quilos. Apesar de ainda não apresentar nenhuma comorbidade grave como diabetes e pressão alta, precisou de acompanhamento psicológico e eliminar 50 quilos antes de se submeter ao procedimento. Para ajudar nesse processo, usou balão gástrico por seis meses. “Dois meses após a retirada do balão eu realizei a cirurgia. O médico disse que se eu estivesse com mais de 200 quilos não realizaria o procedimento. Para o meu emagrecimento, além do balão, a terapia foi fundamental. Hoje vejo a importância desse processo.” 

Cerca de 15% dos pacientes operados voltam a ganhar todo o peso que perderam em até dois anos se não aderirem ao tratamento pré e pós-cirúrgico multiprofissional sério e intensivo. “Ao contrário do que alguns imaginam, o processo exige uma preparação prévia importante. Muitos precisam perder peso ou equilibrar diabetes e doenças cardiovasculares para poder realizar o procedimento com segurança. O acompanhamento com equipe multidisciplinar, que inclui psicólogo ou psiquiatra, nutricionista, endocrinologista e fisioterapeuta também é fundamental”, explica o médico. 

 

Técnicas 

André foi submetido à técnica duodenal switch, em que é realizada uma ressecção longitudinal do estômago, preservando anatomia e fisiologia básica. Uma pequena porção do duodeno também é preservada, contribuindo para melhor absorção dos nutrientes como proteínas, cálcio, ferro e vitamina B12. Esse tipo de técnica não é tão utilizada quanto o bypass gástrico em Y de Roux, procedimento mais realizado no mundo e que consiste na redução do estômago e na alteração do intestino e a Sleeve, em que o estômago é cortado e transformado em um tubo, sem alteração intestinal. 

Nos últimos 10 anos, a cirurgia via robótica tem crescido também na rotina dos cirurgiões bariátricos. Apesar de atualmente menos de 5% dos procedimentos serem realizados via robótica, ela tem papel importante nos pacientes chamados super-obesos, que são pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 50 kg/m². “O principal benefício dessa técnica está no aumento da capacidade visual para o cirurgião  proporcionando uma imagem ampliada e tridimensional, permitindo visualizar detalhes da cirurgia e diminuir riscos de sangramentos e lesões. O robô também tem a capacidade de estabilizar o movimento das mãos retirando qualquer tremor, além de dar ao cirurgião um terceiro braço, o que traz maior autonomia no andamento da operação”, afirma Marchesini. 

De acordo com especialistas, as pessoas elegíveis para realizar o procedimento são as que estão com IMC entre 35 kg/m² e 40 kg/m² com comorbidades ou acima de 40 kg/m² sem a presença de outras doenças diagnosticadas. Recentemente, a cirurgia foi aprovada também em pacientes com diabetes e IMC entre 30 e 35, porém, existem alguns critérios nesses casos que devem ser obedecidos.  

 

Retirada de Pele

Após o procedimento, alguns pacientes acabam ficando com excesso de pele e recorrem à cirurgia plástica. Redução da pele dos braços, na região das coxas, abdômen, assim como a mamoplastia são comuns, mas os médicos alertam que elas só podem ser realizadas no mínimo a partir de 18 meses da cirurgia e com a liberação do cirurgião bariátrico. 

“Não existe uma regra geral, mas normalmente quem perde mais de 50, 70 quilos fica com excesso de pele que incomoda não apenas esteticamente, mas nas funcionalidades diárias. Nesses casos, a cirurgia é essencial”, explica o cirurgião do Hospital Marcelino Champagnat, Alfredo Duarte. 

 

País obeso 

Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que 22% da população adulta no Brasil está obesa. O índice é maior que a média global, que está em 13%.  Pesquisa financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) prevê que esse índice salte para 26% em 2030, ou seja, um em cada quatro brasileiros estejam obesos.  

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Metabólica e Bariátrica aponta que mais de 5 milhões de brasileiros são elegíveis para o procedimento. Os últimos dados sobre o número de cirurgias bariátricas realizadas por planos de saúde mostram que a quantidade de procedimentos subiu 68%, entre 2011 e 2020; já os realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) caíram na mesma proporção.


Atrasos no desenvolvimento infantil devem ser avaliados a partir dos cinco meses

Especialista em intervenções precoces e diretora do BakyKids Centro de Especialidades, Daniella Sales Brom afirma que uma equipe multidisciplinar ajuda muito no diagnóstico e no tratamento 

 

“Se com cinco ou seis meses a criança não solta gritinhos, não tem intenção para comunicar, não olha, não brinca, não manipula brinquedos ou não pega na comida, já temos protocolos padronizados, nacionais e internacionais, para realizar as avaliações. As avaliações propriamente ditas de comunicação motora da fala, de expressão mesmo, podem ser feitas a partir do momento que a criança adquire balbucios.”, explica Daniella Brom, fonoaudióloga e diretora do BakyKids Centro de Especialidades, que acaba de ser aberto em Goiânia. 

Segundo ela, as opções de testes e avaliações clínicos para diagnosticar atrasos de fala e linguagem, síndromes e casos de crianças com o Transtorno do Espectro Autista evoluíram muito nos últimos anos, mas ainda encontram no senso comum e nas crenças populares seus maiores obstáculos.

“É preciso ter cuidado com essas crenças porque às vezes podem contribuir para que os pais neguem a realidade e isso pode prejudicar o diagnóstico e tratamento de condições atípicas. A ideia de que ‘cada criança tem seu tempo’, por exemplo, pode atrasar a busca da família por ajuda e diminuir as opções de intervenções e tratamentos precoces para as crianças”, diz Daniella.

 

1 ano de idade é um marco importante para o desenvolvimento infantil 

Desde os primeiros 15 dias de vida em diante já existem avaliações, como a observação do frênulo da língua, feito ainda na maternidade. Depois, existem algumas avaliações audiológicas de rastreio para ver se a criança escuta, porque é por meio dessa audição que a criança vai desenvolver a comunicação falada e uma linguagem expressiva. 

Mas, com um ano de vida, a criança precisa ter no seu vocabulário palavras como mamã, papá, água ou águ, bobó (vovó) e precisa ter um vocabulário de fala. “Esse é um marco pontuado pelas referências científicas, então é preciso sim ter um marco de fala com um aninho. E, a partir daí, as avaliações são cada vez mais minuciosas para perceber também as questões mais sutis não só da comunicação, mas também do desenvolvimento neurológico da criança”, explica Daniella. 

O profissional habilitado e preparado para trabalhar com essas questões da comunicação é o fonoaudiólogo, desde prevenção, orientação, tratamento ou intervenção e estimulação. “Nosso trabalho não é apenas com a criança, mas com a família toda. Atualmente, com a vida mais corrida e o uso das telas, muitas vezes falta incentivo à fala e à interação. Então, é preciso orientar a família de forma geral”, finaliza a fonoaudióloga.

 

Marcos do Desenvolvimento Infantil

  • Até os quatro meses é esperado mexer os olhos em todas as direções, sorrir para as pessoas, alcançar brinquedos, sustentar a cabeça, empurrar as perninhas e imitar sons;
  • Até os seis meses, o bebê rola nas duas direções, reconhece familiares, responde com sons ao que ouve, tenta pegar objetivos, começa a se sentar sem apoio e ri ou grita;
  • A partir dos nove meses, começa o apego com familiares, entende o “não”, balbucia palavras “mama” e “papa”, faz movimento de pinça com os dedos e se senta sem suporte;
  • Com 12 meses, o bebê responde comandos simples de voz, tenta reproduzir palavras, copia gestos, fica de pé apoiado, tem coisas e pessoas favoritas e pode dar passos;
  • Aos 18 meses, ele entrega objetos às pessoas, fala palavras simples, acena a cabeça para “sim” e “não”, aponta para partes do corpo e anda sozinho;

·         Ao completar 24 meses, a criança é capaz de imitar os outros, gosta de brincar com outras crianças, conhece nome de familiares e objetos, fala frases de duas a quatro palavras, já aprende consegue chutar uma bola e começa a correr e entender cores e formas.


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