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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Campanha de conscientização sobre a psoríase tem Kelly Key como embaixadora

 Cantora fará um quiz mitos e verdades em seu perfil no Instagram onde desafia outras influenciadoras digitais sobre a psoríase para dividir experiências, abordar os sintomas e diagnóstico e como é possível transformar a relação com a doença

 

Quem segue a Kelly Key nas redes sociais, onde contabiliza quase 9 milhões de seguidores, sabe que a cantora foi recentemente diagnosticada com psoríase, doença autoimune, inflamatória e não contagiosa de pele, que causa o aparecimento de lesões avermelhadas que descamam, afetando a auto estima da maioria das pessoas que convive com ela. No entanto, ela conta que, apesar do susto no início, tem se sentido muito bem. "Confesso que não imaginei que fosse uma condição crônica, achei que iria usar a medicação tópica e tudo ia melhorar, só que não é tão simples assim, a gente precisa mudar muitas questões. A psoríase não tem cura, mas tem controle por meio de diversos tratamentos. Hoje, com o que é adequado para meu caso, me sinto super bem", afirma.

Kelly explica que ficou surpresa com a reação do público quando resolveu compartilhar essa experiência com os seguidores, pois descobriu muitas pessoas vivendo a mesma situação. "Achei maravilhoso ter essa interação. Hoje eu sei que tem muitas meninas, mulheres e mesmo homens que me seguem e passam por esse problema, então é muito bom a gente trocar essa experiência", conta. A cantora ressalta que percebeu, dessa forma, que consegue ajudar outros pacientes. "Sei que não são todas as pessoas que têm acesso às informações sobre a doença, os sintomas, diagnóstico correto e o tratamento. Então, saber que de alguma maneira posso contribuir para que as pessoas se sintam melhor, é incrível", vibra.

É por isso que a artista é uma das embaixadoras da campanha de conscientização #TransformeaPsoríase em coisa do passado, iniciativa da Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson.


A campanha

Para alertar a população a respeito da importância da busca pelo tratamento mais efetivo para cada caso, a campanha traz um ensaio fotográfico com três pacientes e um vídeo, no qual eles contam suas histórias de convivência com a doença e como suas vidas se transformaram depois que procuraram novos caminhos para cuidar da psoríase. Para assistir ao vídeo acesse aqui. Além disso, Kelly Key publica hoje um quiz sobre mitos e verdades sobre a doença com a participação de outras influenciadoras também portadoras de psoríase em seu Instagram, @oficialkellykey. Entre os mitos estão:


É possível curar a psoríase?
(Mito): mas há tratamentos eficazes para controlar a doença


Tratamentos caseiros resolvem?
(Mito): a psoríase precisa de acompanhamento médico e receitas caseiras podem piorar as lesões


O sol faz mal para quem tem psoríase?
(Mito): ao contrário, com moderação o sol ajuda a amenizar os sintomas


O estresse tem relação com a doença?
(Verdade): o estresse pode desencadear a psoríase


Sobre a Psoríase

A psoríase é uma doença autoimune, inflamatória e não contagiosa da pele que pode afetar indivíduos de todas as idades, apesar de ser mais comum entre 20 e 40 anos. Estima-se que pelo menos 100 milhões de pessoas tenham a doença em todo o mundo1. O surgimento dos sintomas é imprevisível, ou seja, podem aparecer e desaparecer ao longo da vida. Autoinflamatória, a psoríase é causada por predisposição genética associada a fatores externos e/ou comportamentais como infecções bacterianas e virais e estresse emocional-.

A doença se desenvolve a partir da liberação de substâncias inflamatórias pelos linfócitos T (responsáveis pela defesa do organismo) que causam a dilatação dos vasos sanguíneos, o que faz com que outras células do sistema de defesa, como os neutrófilos, cheguem na pele. Esse processo inflamatório faz com que a pele refute e agilize a proliferação, o que tem como consequência a descamação observada nas lesões. Com o tratamento adequado esse curso inflamatório é interrompido. Em até 30% dos pacientes, o mesmo tipo de inflamação pode ocorrer nas articulações, o que leva à artrite psoriásica, outra manifestação da doença.

 


Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.

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Para reforçar a campanha de vacinação contra a Covid-19, Ministério da Saúde distribui mais 3,5 milhões de doses


Lotes com vacinas da Pfizer, Astrazeneca e Coronavac serão enviados para estados e Distrito Federal nos próximos dias 


Para reforçar ainda mais a maior campanha de vacinação da história do país, o Ministério da Saúde envia mais 3,5 milhões de vacinas Covid-19 para todo Brasil. Estados e Distrito Federal recebem os lotes nos próximos dias. Essa distribuição começou na última sexta-feira (19). Até agora, mais de 70% da população alvo da campanha está completamente vacinada.

Nessa distribuição, serão enviadas 2,3 milhões de doses da Pfizer destinadas para a vacinação de adolescentes entre 12 e 17 anos. Já as remessas de 1,1 milhão de doses da Coronavac e 136,2 mil doses da Astrazeneca serão encaminhadas para os estados da Paraíba, Bahia, Goiás e para o DF. Essas localidades requisitaram mais vacinas para completarem a imunização da população com primeira e segunda dose, em resposta a um ofício encaminhado pelo Ministério da Saúde.

Os detalhes estão no 67º Informe Técnico, disponível aqui.

O Ministério da Saúde já concluiu a distribuição de vacinas Covid-19 suficientes para a primeira e segunda dose de toda a população adulta brasileira acima de 18 anos. Esse público corresponde a cerca de 158 milhões de pessoas. No último sábado (20), a pasta lançou a campanha Mega Vacinação, para incentivar os brasileiros que ainda não tomaram a segunda dose a completarem o esquema vacinal. A ação em todo país também é focada na população que já pode se vacinar com a dose de reforço em novembro - cerca de 12 milhões de brasileiros acima de 18 anos que completaram o esquema vacinal há mais de 5 meses, segundo a recomendação da pasta.

Mais de 131,2 milhões de brasileiros já completaram o esquema vacinal, ou seja, 74% do público-alvo. A primeira dose já chegou para mais de 158 milhões de pessoas, o que representa mais de 89% do público-alvo. A imunização dos brasileiros é resultado do trabalho do Ministério da Saúde, que já distribuiu mais de 364 milhões de vacinas para todo Brasil.

 

Ministério da Saúde

 

Retomada ao trabalho presencial: como organizar um plano de retorno eficaz?

Após mais de um ano trabalhando de nossas casas, a retomada aos escritórios já está sendo planejada por muitas empresas. Tivemos muitos aprendizados durante este período, muitos deles positivos – apesar dos desafios impostos pela pandemia. Dentre esses pontos, a popularização do teletrabalho por seus incríveis benefícios foi um dos maiores e mais inesperados ganhos – preferência que não deve ser esquecida pelas companhias, muito menos deixado de ser oferecida, nesse plano de retorno.

O questionamento sobre a produtividade dos funcionários em suas casas era uma das principais preocupações de muitas organizações durante o isolamento social. Como justificativa, a provável falta de equipamentos adequados para realizarem suas tarefas, tentação ao excesso de conforto de nossos lares e, possíveis distrações eram temores compreensíveis. Porém, nem mesmo esses fatores foram capazes de atrapalhar nosso desempenho à distância.

Ficou claro que os colaboradores poderiam sim, produzir com a mesma qualidade do que se estivessem nos escritórios. Mas, a que custo isso ocorreu? O lado negativo do teletrabalho que, muitos deixaram de prestar atenção, também foi severo. O excesso e sobrecarga de trabalho ocasionou em um aumento significativo de casos de burnout, que é o esgotamento mental. Cerca de 47% dos trabalhadores tiveram uma piora em sua saúde mental durante a pandemia, desencadeando problemas como ansiedade e depressão, segundo uma pesquisa da Fiocruz.

A própria OMS prevê que essa será a doença mais comum do país até 2030. Apesar de extremamente preocupantes, os dados devem ser vistos como um grande aprendizado pelas empresas nesse momento de retomada. Afinal, se puderem escolher, nem todos os profissionais irão preferir voltar 100% aos escritórios. Segundo outro estudo feito pela Vulpi, 86,5% dos profissionais disseram preferir continuar trabalhando de maneira remota.

Empresas que optarem apenas pelo trabalho presencial podem sofrer com a escassez de mão de obra que “aceite” esse modelo. Os modelos híbrido e remoto já são uma realidade e, devem permanecer sendo possibilitados por seus inúmeros benefícios. Como exemplo, a companhia pode abranger seu quadro de funcionários ao contratar pessoas de outras regiões, o que torna mais fácil encontrar pessoas qualificadas para o cargo. Como consequência, a imagem da empresa no mercado também é extremamente favorecida, fazendo com que mais pessoas tenham interesse em trabalhar no local.

Para aquelas que optarem pelo trabalho híbrido, um cuidado especial deve ser levado em consideração: não beneficiar os profissionais que optarem por estarem presencialmente no escritório. Isso fará com que aqueles que estejam trabalhando remotamente se sintam excluídos ou deixados de lado das tomadas de decisão. É importante atender a todos os perfis de forma igual, sem discriminá-los por suas preferências.

A chave para um processo de retomada eficaz, é a comunicação. Converse com seus funcionários e entenda o que eles desejam nessa volta ao normal. A partir disso, crie uma política de retorno inclusiva e que atenda a todos os perfis. A oferta de benefícios ainda pode ser um diferencial como forma de estímulo – como por exemplo, eleger alguns dias da semana para que todos se reúnam no escritório para interagir e confraternizar. Afinal, as relações interpessoais continuam extremamente importantes.

Outra opção bastante eficaz é criar uma sede da empresa em uma região bem localizada. Assim, aqueles que preferirem trabalhar presencialmente, poderão se locomover com fácil acesso. Já existem diversos espaços de coworking que funcionam perfeitamente, unindo em um mesmo prédio diversas companhias de pequeno e médio porte.

Se pudermos extrair alguma lente positiva da pandemia, foram as oportunidades profissionais que muitos conseguiram conquistar com a contratação remota. Não há como retomar o trabalho presencial de um dia para o outro, uma vez que muitos ficarão impossibilitados por morarem longe.

Por isso, converse com seus funcionários antecipadamente, entenda o que desejam e, crie um plano de retorno adequado e que possibilite não apenas o trabalho presencial, como ao menos o híbrido. Aquelas que não elaborarem tal política bem definida ou, que tenha uma gestão de pessoas estruturada, certamente encontrarão dificuldades nesse processo. Os profissionais são o bem mais precioso de toda empresa, e devem ser levados em consideração antes da tomada de qualquer decisão.

 


Igor Castro - diretor de produtos e tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/

 

Black Friday: Consumidor deve ficar atento na hora das compras

Professora de Direito do Consumidor do UniCuritiba dá dicas para quem deseja aproveitar as promoções sem cair em armadilhas


O varejo está pronto para mais uma edição da Black Friday. Com a reabertura das lojas físicas (que no ano passado tiveram restrições em função da pandemia) e o boom no e-commerce, a expectativa é de que a data registre novos recordes em faturamento.

Em 2020, as vendas da Black Friday ultrapassaram R$ 5 bilhões – um crescimento de 31% em relação a 2019, segundo levantamento da NeoTrust/Compre&Confie. O comércio eletrônico representa 11% do total de negócios e, de acordo com estimativas da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), deve chegar ao fim do ano em 18,7%. Antes da pandemia, esse percentual nunca tinha passado de 10%.

Enquanto o varejo se anima com projeções positivas em uma das datas comerciais mais importantes do país, os consumidores precisam estar atentos para não cair em armadilhas. Conhecer seus direitos é a primeira lição antes de ir às compras.

Para ajudar quem está à espera das promoções, a professora de Direito do Consumidor e coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica do UniCuritiba, Andreza Cristina Baggio, dá algumas dicas.

  • Confira quais eram os valores do produto antes da promoção. Algumas empresas reajustam os preços e depois anunciam “descontos”, dando a falsa impressão de que há vantagens na compra.
  • Os direitos de quem compra na Black Friday são os mesmos de outras épocas do ano. Exija transparência e clareza nas informações sobre a qualidade do produto, preço, formas de pagamento, prazos de entrega etc.
  • Ao anunciar pontas de estoque ou mercadorias com algum tipo de defeito, o vendedor deve ser explícito. Se, mesmo assim, o consumidor aceitar o produto, a hora é ótima para negociar um desconto extra.
  • Nas compras em lojas físicas, o vendedor só é obrigado a fazer trocas quando o produto apresenta algum defeito ou falha de qualidade que torne a mercadoria inútil às necessidades do cliente.
  • Antes de conceder abatimento no preço ou fazer a devolução do valor ao cliente (em caso de defeito na mercadoria), o fornecedor pode tentar o reparo da mercadoria com defeito.
  • Nas compras pelo e-commerce, o consumidor tem a seu favor o chamado direito de arrependimento. Se, ao receber o pedido, o cliente não achar o produto adequado às expectativas, pode solicitar a devolução com as despesas sob responsabilidade do vendedor e o ressarcimento em dinheiro, não em crédito para outras compras.
  • Em função da alta do dólar e da inflação, os preços têm variado muito. O consumidor deve redobrar a atenção na hora das compras: pesquisar e comparar os valores antes de fechar o negócio é a melhor alternativa.
  • Tudo aquilo que é considerado prática abusiva pelo Código de Defesa do Consumidor também se aplica durante a Black Friday. Seja qual for a data comercial, os direitos dos clientes são os mesmos.
  • Fique atento às tentativas de venda casada.
  • Evite fazer compras por impulso ou adquirir produtos que não sejam realmente necessários. Antes de finalizar o pedido, reflita: Preciso disso? Tenho como pagar por esse produto?
  • Mesmo que as ofertas sejam tentadoras, analise o orçamento doméstico. Não vale a pena se endividar.

Para encerrar, a professora do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das principais organizações de ensino superior do país –, Andreza Cristina Baggio reforça: “Quem se sentir lesado deve procurar, em primeiro lugar, os serviços de atendimento ao consumidor da própria empresa onde fez a compra. Caso não seja atendido, a orientação é que busque ajuda do Procon.”


Ânima Educação


Contradição tecnológica: os 'cringes' pagaram a língua

Quem tem mais de 25 anos, com certeza já ouviu - ou já disse - frases como: "a tecnologia vai acabar com os empregos" ou "a tecnologia vai afastar as pessoas". É possível, ainda, listar uma dezena de citações de grandes nomes da humanidade que, no passado, viam com maus olhos a evolução tecnológica. Para trazer apenas um exemplo, Pablo Picasso disse, certa vez, que "computadores são inúteis. Eles conseguem apenas lhe dar respostas".

Sim, para nós, que somos cringes - e saber o que é isso já diz muito sobre nossa relação com a tecnologia -, o advento da internet, por exemplo, foi um processo de muito aprendizado e, por vezes, de muita dor. É claro que, ao olharmos a Geração Z e sua estranha relação com as outras pessoas - principalmente por terem dificuldade de lidar com outro ser humano sem um gadget intermediando -, ainda nos assustamos. Deveríamos?

O foco aqui é, justamente, a humanização e a grande contradição em torno de como a evolução tecnológica nos permite desenvolver relações mais próximas. Mas, para falarmos do presente e olharmos para o futuro, precisamos voltar, brevemente, ao passado. Imagine que nossos avós eram impactados por um anúncio de jornal. Um único anúncio, com a mesma imagem e o mesmo texto para atingir as mais diferentes pessoas de variadas classes sociais.

Afinal, comprar uma lata de leite condensado nunca foi um grande segredo. Um guarda-roupas era apenas mais um item da sua casa. Mas o tempo passou e nossa relação com as marcas foi mudando. Um balzaquiano qualquer adora comparar elementos parafraseando Tostines (diga para um adolescente "Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?" – ele vai olhar para você como quem vê uma assombração).

Se você comprou leite Parmalat porque foi impactado por crianças fantasiadas de animais, saiba que fez parte de um momento estratégico em nossa história, quando as ações das marcas já eram cheias de storytelling, mesmo antes desse termo ser popularizado. A título de curiosidade, a primeira menção oficial veio em 1993, com Joe Lambert, nos Estados Unidos.

Pulemos alguns anos, do fim da década de 90 para os dias de hoje. A evolução tecnológica que durante anos tirou o sono de alguns, não apenas não destruiu empregos ou afastou as pessoas como, pelo contrário, teve papel fundamental na humanização das relações. Se antes as marcas apenas "falavam" o que desejavam anunciar e a audiência "aceitava", hoje o cenário é muito diferente. Comprar um guarda-roupa, como citado acima, envolve, por exemplo, "conversar" com uma "pessoa" chamada Lu, que se tornou tão real que é tratada como uma personalidade e seguida por milhões de seres humanos.

Hoje, as marcas são vistas como seres com personalidade, que acertam e erram, que falam e escutam. Escolher uma lata de leite condensado, por exemplo, vai muito além da embalagem que traga uma moça camponesa. Hoje, conquistar seu público exige que sua marca seja alguém, de fato. Comprovando a contradição, no momento mais sensível da humanidade no século atual, foi justamente ela, a tecnologia, que nos permitiu manter as relações humanas tão próximas, mesmo distantes – e em meio a uma pandemia.

Por essas e tantas outras, que nós, cringes, pagamos a língua.

 


Cristiano Caporici - diretor de Comunicação e Marketing da Tecnobank.


Futuro do trabalho: pesquisa sobre COVID-19 revela que a volta integral para os escritórios ainda está incerta

Vacinação, má qualidade de vida no ambiente corporativo e burnout são os principais temas levantados, segundo healthtech HSPW


A pandemia COVID-19 continua desafiando a relação dos colaboradores com o trabalho. É o que aponta pesquisa recente da healthtech HSPW, uma plataforma de saúde preventiva voltada para o meio corporativo. De acordo com os dados levantados com mais de 2 mil usuários da plataforma, vacinação, má qualidade de vida no ambiente corporativo e burnout são temas ainda muito presentes, mesmo no ambiente virtual.

Apesar de 94% dos pesquisados terem afirmado que já tomaram, ao menos, uma dose da vacina, ainda há uma parcela significativa de pessoas que optaram por não serem vacinadas. "Nem todos quiseram responder por qual motivo não se imunizaram. Mas, a maioria afirmou que era uma opção pessoal, representando um verdadeiro desafio para as empresas", comenta Nestor Sequeiros , CEO da HSPW.

Outro dado alarmante mostra que a má qualidade de vida no ambiente corporativo ainda é um problema muito presente (45%), assim como o burnout (31%). "À medida que os negócios voltam a crescer e o número de mortes a diminuir, é preciso que as equipes de gerenciamento estejam atentas a estes dados para conseguir conduzir suas empresas neste novo cenário", afirma Sequeiros. E continua: "Mais do que nunca, percebemos que estes problemas precisam estar no plano de desenvolvimento de retorno ao trabalho. Para serem mais assertivos, os executivos precisam compreender os desafios da força de trabalho no mundo pós-pandemia, fazendo as perguntas certas para conseguir agir com mais responsabilidade para com seus colaboradores", destaca.



Executivos fazem plano de ação para apoiar o trabalho híbrido


Garantir que todos tenham a consciência de que, embora imunizados, é necessário manter as medidas preventivas, bem como avaliar e gerenciar todos os impactos emocionais do retorno são os principais desafios, segundo Angélica Nogueira, Diretora de Recursos Humanos, da Luft Healthcare, líder em serviços logísticos para o mercado da saúde. "Estamos tentando encontrar o ponto de equilíbrio tanto para aqueles que querem voltar quanto para os que gostariam de seguir em home office", explica.

Para atender a esta demanda dos colaboradores, a Luft Healthcare pretende seguir com o modelo híbrido mesmo quando decretada a possibilidade integral da volta. "Apesar dos desafios, trabalhar em casa também teve seus benefícios, como poder estar mais próximo da família, melhor aproveitamento do tempo por não haver a necessidade de deslocamento, entre outros. Por outro lado, alguns também sentiam a necessidade de retomar a sinergia adquirida no dia a dia de trabalho em time. Entendemos que o regime híbrido irá atender as expectativas de todos os nossos profissionais", relata Angélica.

Sobre a vacinação, Angélica ressalta que a política da empresa é que todos os funcionários sejam imunizados. "Considerando que trabalhamos para o mercado de saúde, temos a responsabilidade empresarial e social de tratar o tema de forma natural. Portanto, o profissional que não estiver imunizado não estará apto para trabalhar conosco. É como um motorista sem habilitação, por exemplo. Desta forma, aquele que optar por não se vacinar terá o contrato de trabalho encerrado", enfatiza.

Segundo Angélica, o maior desafio, hoje, é restabelecer o elo entre a empresa e os profissionais. "Para nós, o trabalho remoto mostrou a importância dos laços afetivos e do acolhimento. Foi neste momento que surgiu a plataforma HSPW. Isso nos trouxe mais recursos para ajudarmos nossos funcionários. Um exemplo foi a possibilidade do "pedido de ajuda", que permitiu aos colaboradores um acolhimento presencial perdido durante a pandemia. Também percebemos que alguns profissionais se sentem mais seguros para solicitar alguma mudança pela plataforma, uma vez que não precisam se expor. Tudo isso possibilitou com que nosso RH implementasse ações mais assertivas para com os nossos funcionários", destaca.




HSPW - healthtech que tem como objetivo oferecer a mais completa solução em saúde preventiva.

 

Dois anos da reforma da Previdência: os reflexos na aposentadoria especial do INSS

A aposentadoria especial foi o benefício mais prejudicado com a reforma da Previdência de 2019, que comemora dois anos neste mês de novembro. Tivemos diversas regras que endureceram a concessão dos benefícios e prejudicaram o cálculo, mas a especial foi a mudança legislativa mais assustadora.

A aposentadoria especial é uma proteção social para o trabalhador que expõe diariamente a sua saúde em risco. Tem direito a aposentadoria especial o segurado que trabalha, como exemplo, exposto ao frio, calor, ruído, agentes biológicos (como os vírus), eletricidade, dentre outros.

Pelas novas regras os trabalhadores que entraram jovens nesses serviços especiais terão que contribuir por até uma década a mais.

Antes de 13 de novembro de 2019, o segurado que trabalhou por 15, 20 ou 25 anos em condições especiais poderia se aposentar, independente da sua idade. Estes anos variavam de acordo com a exposição e atividade que exercia.

A reforma da Previdência foi draconiana para o segurado especial e deixou a aposentadoria mais difícil, porque agora é preciso cumprir uma idade mínima. Já imaginou, além de trabalhar por 25 anos exposto a ruído, ter que cumprir uma idade mínima? Isso vai tornar a saúde do trabalhador ainda mais debilitada em sua velhice.

 Além disso, o valor da aposentadoria também foi reduzido, a depender da situação do trabalhador.

No total, existem três categorias de atividades, conforme o grau de exposição. Entre elas, cada uma exige um tempo de contribuição mínimo, que, neste caso, não foi alterado pela reforma da Previdência.

São eles:

- Atividade de risco baixo: 25 anos de contribuição exposto a atividade prejudicial;

- Atividade de risco médio: 20 anos de contribuição exposto a atividade prejudicial;

- Atividade de risco alto: 15 anos de contribuição exposto a atividade prejudicial.

A reforma da Previdência estabeleceu uma idade mínima de 60 anos para o segurado especial do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de risco baixo, 58 anos para o de risco médio e 55 anos para o de risco alto.

Dessa forma, um metalúrgico exposto ao ruído (risco baixo), por exemplo, que começou a trabalhar com 20 anos de idade, poderia se aposentar antes da reforma, com 45 anos de idade, uma vez que completou 25 anos de atividade especial. Agora, com a reforma da Previdência, precisará ter pelo menos 60 anos de idade. Logo, seria necessários mais 15 anos de contribuição para ter direito à aposentadoria especial.

Para o segurado especial, a nova redação lhe garante apenas uma regra de transição.  O texto criou um sistema de pontos – equivalente à soma do tempo de contribuição com a idade do trabalhador – segundo o grau de periculosidade.

O segurado pode se aposentar ao alcançar 86 pontos, caso seja atividade especial de risco baixo; 76 pontos, se risco médio e; 66 pontos, se risco alto. Nas três situações, é exigido tempo de contribuição mínimo de 25, 20 e 15 anos respectivamente.

Desta forma, um o (risco baixo) de 54 anos de idade que contribuiu por 36 anos não precisará esperar chegar aos 60 anos de idade para se aposentar, como pede o texto da nova Previdência.

Entretanto, um segurado especial, metalúrgico (como exemplo) que tem 50 anos de idade e trabalhou por 30 anos em atividade de risco não consegue se aposentar.

A reforma da Previdência mudou o cálculo do valor do benefício a ser pago ao segurado especial. Sendo assim, trabalhadores que se aposentarem próximo ao tempo mínimo de contribuição terão uma aposentadoria menor.

Antes de novembro de 2019, o valor do benefício da aposentadoria especial consistia em 100% (não era aplicado qualquer redutor, como o fator previdenciário) da média dos 80% maiores salários do contribuinte recebidos após 1994. Ele era integral, sem redutor.

Com a reforma da Previdência, a aposentadoria especial do INSS passa a ter um novo formato de cálculo. O valor do benefício equivale a 60% da média de todos os salários, mais 2 pontos percentuais a cada ano que exceder 20 anos de tempo de contribuição para homens e 15 anos de contribuição para mulheres.

A regra vale para os graus baixo e médio de periculosidade. Por sua vez, no caso dos trabalhadores que atuam em atividade de risco alto, é acrescido 2 pontos percentuais a cada ano que exceder 15 anos de tempo de contribuição.

Importante destacar que, caso o trabalhador tenha cumprido os requisitos antes de 13 de novembro de 2019, e não pediu até hoje a sua aposentadoria, ele poderá utilizar as regras anteriores a reforma. É um direito adquirido do trabalhador, mesmo que não tenha exercido este direito.

E muitos trabalhadores não sabem que poderiam pedir a aposentadoria por tempo de contribuição utilizando período especial, e este benefício pode ser concedido pela regra antiga. Isso pode aumentar muito o valor da sua aposentadoria em 2022 e até mesmo antecipar o seu pedido.

 


João Badari - advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados

 

Nove dicas para driblar a inflação e aproveitar a Black Friday

Especialista da Fecomércio MG explica como empresários e consumidores podem fazer dessa data uma oportunidade para bons negócios

 

Lojas movimentadas e expectativa por descontos acima da média. Sinônimo de promoções e oportunidades, a Black Friday registra números expressivos para o comércio varejista. Neste ano, a data deve movimentar R$ 3,93 bilhões no país, sendo R$ 377,01 milhões em Minas Gerais. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), essa projeção é a maior registrada para o período, desde a sua chegada ao Brasil, em 2010.

Assim, o faturamento das vendas on-line e presenciais deve crescer 3,8% em relação ao ano passado. Entretanto, a data, marcada neste ano para o dia 26 de novembro, deve sofrer os efeitos da inflação em alta. Com o aumento da pressão sobre os preços, o volume faturado deve recuar 6,5% pela primeira vez desde 2016. Em outubro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país, alcançou o patamar de 10,67% para os últimos 12 meses.

Em Minas Gerais, mesmo diante da inflação, 45,2% dos empresários esperam um aumento de até 25% do volume de vendas para a Black Friday em função das ações previstas para o período. Para atingir esse objetivo, 29% das empresas mineiras planejaram ações para a data, sendo que 17,5% oferecerão descontos superiores a 50% a fim de atrair os consumidores.

O economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, destaca os diferenciais da data para o varejo, em especial aos canais digitais. “O período movimenta atividades e proporciona a integração dos ambientes físicos e on-line. Não à toa, neste ano, 11,2% dos empresários pretendem realizar vendas on-line para a data, o que requer atenção especial aos canais de atendimento”, explica.

Se você pretende driblar a inflação na Black Friday, confira as dicas do nosso economista-chefe e aproveite para vender e comprar com qualidade.

 

Dicas ao consumidor

1. Tenha um objetivo: identifique qual produto você quer ou precisa. Faça pesquisas em vários sites e filtre suas preferências. Assim, você economiza tempo e dinheiro no momento das buscas.

2. Identifique o valor regular: pesquise o valor do produto antes do anúncio da oferta. Confira se a promoção é realmente uma oportunidade e não ‘a metade do dobro do preço’.

3. Pesquise os fornecedores: faça compras com empresas que possuem bom histórico e comentários positivos de clientes. Muitos sites de busca reúnem esses dados conforme o produto e os comentários sobre a entrega.

4. Estude as formas de pagamento: algumas promoções possuem condições especiais à vista. Por outro lado, o uso do cartão de crédito sem juros pode ser a solução para realizar mais de uma compra, se você estiver sem dinheiro. Se a compra for a prazo, planeje-se e tente pagar as prestações sem se endividar.

 

Dicas ao empresário

1. Aproveite as oportunidades: o ideal é aproveitar a data – e o ‘esquenta da Black Friday’ para oferecer descontos imbatíveis, em pelo menos um artigo da loja.

2. Negocie com os fornecedores: desta forma, é possível garantir um mix de produtos atrativos ao consumidor e repor rapidamente os estoques para itens que possuam alta procura, não frustrando o cliente.

3. Tenha atenção às vendas on-line: verifique desde o conteúdo dos seus canais de venda até se o servidor suportará o aumento das visitas durante o período. Isso garantirá uma boa experiência ao usuário e a conclusão da compra.

4. Fidelize o cliente: aproveite a data para ativar os canais de comunicação e manter o cliente. Com informações mais precisas sobre o perfil desse consumidor, seus interesses e desejos, é possível criar campanhas mais diretas e assertivas.

5. Diversifique as formas de pagamento: com a pandemia de Covid-19, os meios de pagamento digitais e eletrônicos ganharam terreno. Por isso, ofereça desde possibilidades de compra à vista com desconto, no dinheiro, até o uso de cartões de crédito, débito, Pix e boletos, se possível.


Como elevar as PMEs ao patamar de empresas inteligentes?

As pequenas e médias empresas representam uma verdadeira força na economia brasileira. Das mais de 50 milhões de empresas do país, temos aproximadamente 500 mil neste segmento e que estão em fase de crescimento e amadurecimento de suas operações. E um dos principais desafios é elevar a qualidade da gestão destas companhias.

Para isso, é fundamental trabalhar no tripé pessoas, processos e tecnologia, buscando um nível máximo de eficiência. Às companhias que atingem esse patamar, damos o nome de empresas inteligentes, que são aquelas capazes de atender toda a cadeia – dos fornecedores aos clientes – de forma ágil, sincronizada e eficiente.

Para atingir esse nível, é fundamental que as empresas tracem uma estratégia adequada, visando uma verdadeira jornada com foco na transformação. O ponto de partida é sempre a análise do passado e do presente da companhia, objetivando entender o nível da maturidade digital de forma muito personalizada para cada uma.

Infelizmente, o Brasil não apresenta um cenário avançado quanto ao tema. Uma pesquisa sobre Maturidade Digital das Pequenas Empresas, feita pela Cisco e IDC, analisou empresas de oito país – Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Reino Unido, Alemanha, França e Brasil. O resultado mostra que os empresários brasileiros são bastante resistentes à digitalização. Mais de 51% das PMEs do país se encontram no estágio inicial, o que faz com que o Brasil apareça na 18ª posição do ranking de maturidade digital.

Entre as justificativas dos empresários brasileiros está a resistência cultural à mudança (18%), escassez de talentos e habilidades dentro da organização (17%) e falta de tecnologias necessárias para viabilizar a transformação digital (12%). Dentro desse contexto, buscar ajuda especializada é fundamental.

Uma consultoria tecnológica com amplo portfólio de soluções é capaz de criar uma trilha de transformação, traçando uma estratégia adequada, de acordo com a perspectiva futura da empresa. E uma jornada de transformação pode passar por várias etapas.

Primeiro a empresa deve conhecer as melhores práticas do mercado, para em seguida começar a pensar na transformação tecnológica, buscando um ERP e plataformas digitais adequados ao seu negócio. Na etapa seguinte, é necessário considerar os serviços de infraestrutura e de suporte especializado.

Tendo tudo isso organizado, é hora de desenvolver soluções mais especializadas e voltadas ao setor de atuação, visando atender as necessidades exclusivas do seu segmento, seja uma indústria, varejo, serviços ou qualquer outro setor.

Finalizadas essas fases, a empresa está preparada para alçar voos mais altos, adotando soluções mais sofisticadas, como Inteligência Artificial, Business Analytics, entre outras, que são capazes de elevar a gestão do negócio a um patamar realmente superior, de empresa inteligente.

Por mais que a jornada possa parecer longa, temos vivenciado processos em que as empresas saem de uma gestão totalmente caseira, com processos manuais, e passa a um nível de inteligência em prazo de apenas 01 ano. E o mais importante é que não é necessário descapitalizar o negócio, fazendo grandes investimentos em algo que elas nem sabem ao certo como irá funcionar.

Atualmente, existem soluções de transformação que oferecem tudo isso num formato de serviço, pagando mensalmente pelo número de usuários. Dessa forma, os investimentos da empresa com tecnologia só aumentam de acordo com o seu próprio crescimento. Isso permite um planejamento financeiro muito mais adequado e assertivo, capaz de proporcionar um verdadeiro salto na gestão das PMEs, sem comprometer sua saúde financeira.

 


Fabio Barbosa - Diretor de SAP Business One na Seidor Brasil.

 

Seidor

http://www.seidor.com.br

 

Black Friday e as oportunidades de desenvolvimentos da logística 4.0

 

A proximidade da Black-Friday com as promoções irresistíveis é ansiosamente aguardada pelos consumidores do país. Este tradicional evento que ocorre na última sexta-feira de novembro (neste ano a data será no dia 26), também é ansiosamente aguardado pelos varejistas em razão do aumento expressivo de vendas tanto nas lojas físicas quanto nas virtuais. O aumento expressivo da digitalização do varejo físico em razão da pandemia, aliado à facilidade de compras on-line pelo consumidor, potencializou a demanda deste tipo de negócio, que não foi plenamente acompanhado pelas operações logísticas no que diz respeito ao nível de serviço das entregas desejadas pelos consumidores.

A ocorrência de falhas no nível de serviço, tais como atrasos, mercadorias trocadas e avariadas são comuns em situações de picos de demandas como a Black-Friday, por exemplo. A necessidade que os principais operadores logísticos de market-place possuem de contratação de mão de obra para suprir o aumento de demanda pontual é o principal elemento que pode gerar os problemas de nível de serviço. Cabe lembrar que os novos colaboradores contratados necessitam de treinamento adequado e isto acarreta certo tempo para adequação às necessidades de normalização das operações. Este tipo de problema ocorre na maior parte das vezes no ambiente de operações do armazém onde os produtos estão estocados. As falhas podem ocorrer na coleta de produtos para embalagem, na elaboração da embalagem, no endereçamento do produto e no embarque do produto. É um conjunto de operações realizadas por mão de obra nem sempre especializada a tempo de assegurar uma entrega de "pedido perfeito" (produto certo, quantidade certa, tempo certo e sem avarias), comumente conhecido no ambiente logístico como indicador OTIF - On Time In Full (pedido entregue no prazo, na sua totalidade e sem avarias).

Esse cenário apresenta uma excelente oportunidade de implantação de automação dos processos de armazém nas empresas que operam a logística do e-commerce. A elevada quantidade de entregas, a grande quantidade de tipos de produtos e o excessivo fracionamento de pedidos tornam o conjunto de operações de armazéns de e-commerce um ambiente amplamente favorável à "Logística 4.0".

A denominação de logística 4.0 é derivada da designação de "Indústria 4.0". Essa expressão remete às bases de automação de operações de chão de fábrica, aí incluída as etapas de logística. Quando se trata de ambientes complexos, tais como as operações de armazéns que atendem e-commerce, a logística 4.0 é uma solução que apresenta viabilidade técnica e econômica em curto prazo, se levarmos em conta os prejuízos de falhas de nível de serviço como elemento de compensação de custos. A logística 4.0 é um composto de uso de tecnologia, que converge para o atendimento de pedido perfeito com um nível de qualidade próximo à perfeição, também chamado de "Método Six Sigma", cujo indicador de desempenho tem como alvo um erro aproximado de apenas 4 operações para cada milhão de operações realizadas.

Para que a Logística 4.0 ocorra e os consumidores tenham seus pedidos atendidos à perfeição, é necessária a realização de investimento pesado em equipamentos tecnológicos avançados tais como: RFID e NFC (transponders, antenas coletoras e sistemas de controle), robôs paletizadores, robôs de coleta, esteiras para separação de pedidos de forma automática (picking), além de ferramentas computacionais tais como pacotes dotados de inteligência artificial, adoção de blockchain para rastreabilidade das informações captadas pelo RFID e NFC, pacotes de data minning para captar dados que constam em Big-datas (grandes bancos de dados gerados pelas informações dos blockhain) e que estão invisíveis aos olhos até dos mais experimentados profissionais. Um estudo informal conduzido em aula na Universidade Presbiteriana Mackenzie, apontou para um retorno de investimento sobre a compra de equipamentos de automação de até 3 anos para robôs paletizadores, com utilização em três turnos de trabalho).

A adoção da logística 4.0 seria um importante passo para que as operadoras logísticas erradiquem as perdas por falhas no OTIF (entrega de pedido perfeita), principalmente nos picos de demanda de consumo como o Black Friday, Natal, Dia das Mães, etc., e com excelentes possibilidades retorno no curto e médio prazo.

 


Mauro Roberto Schlüter - professor de Logística da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.

 

O poder da gentileza

O mês de novembro traz uma comemoração muito especial e essencial para estes tempos pandêmicos e de tanta polarização política: o Dia da Gentileza. Ser gentil é uma virtude que todos queremos sentir nos outros, mas que poucos se preocupam em desenvolver. É algo que, quando verdadeiramente praticado, contagia os que estão à nossa volta e torna o ambiente mais agradável e, por que não, mais produtivo. Todos querem estar em um ambiente onde a gentileza impera.

A gentileza é uma virtude que deve ser praticada. É algo intencional que, paulatinamente, é internalizado, ou seja, é uma virtude que pode ser aprendida e ensinada. Mas como ensinar a gentileza? Com conversa e, sobretudo, exemplos. Quando uma família conversa com seus filhos sobre a importância de tratar o próximo com respeito e suavidade, está ensinando a gentileza. Quando um motorista dá passagem para outro condutor, está demonstrando gentileza para as crianças que estão no banco traseiro do carro e ensinando gentileza para o condutor do outro automóvel. Quando um professor se abaixa e conversa com uma criança suavemente, olhando nos seus olhos, está ensinando a gentileza.

Lembro-me de, como professor, esperar os alunos na porta do laboratório cumprimentando um a um com um sorriso e um bom dia. Isso é ensinar a gentileza. É um comportamento que, às vezes, é subestimado ou confundido com fraqueza por uma sociedade absolutamente envolta na aspereza das preocupações diárias, mas que, quando praticado intencionalmente, tem o poder de conquistar corações e se espalhar, tornando, ao final, o ambiente mais cordial, mais gentil. A gentileza é uma virtude que tem o poder de transformar a sociedade em um espaço melhor para se conviver.

A grandeza da gentileza está colocada na abrangência dessa virtude. Quem quer realmente ser gentil, contagiando e transformando o local onde está, precisa ir além do afeto, do querer bem amigos e familiares. É necessário ser gentil com todos que nos cercam. E isso não significa ser inocente, muito pelo contrário. Em Aristóteles, a gentileza pode ser rapidamente associada a valores como o amor, a humildade e a temperança, porém, eu a considero, sobretudo, firmemente casada com a virtude do respeito.

A falta da gentileza, tal qual o respeito, traz a negligência, e o excesso, a idolatria. A falta da gentileza é negligenciar a sociedade e a força do bem conviver, o que acarreta, em última instância, em prejuízo para o indivíduo. Estar em um ambiente onde o desrespeito e a aspereza imperam é ruim para as relações humanas, pouco produtivo, insalubre. Ao tratar com aspereza uma pessoa, construímos barreiras invisíveis que atrapalham a comunicação e dificultam as relações com os outros.

O excesso de gentileza, por sua vez, é confundi-la com o aceitar qualquer atitude e não falar a verdade por ela ser dura demais. Verdades precisam ser ditas, mas isso pode ser feito com leveza e respeito. Ao ver uma criança cometendo um erro, o adulto deve repreendê-la, com firmeza, porém, com doçura. Um colega de trabalho, superior hierarquicamente ou não, tem o dever de alertar o outro quando este estiver errando. Alertar com dados, informando o que acredita estar errado, de forma respeitosa. E o colega que está recebendo esse alerta deve aceitar a informação com educação, agradecendo e, depois, usando-a da melhor forma possível. Isso é verdadeiramente ser gentil: falar a verdade com respeito e empatia, querer o bem do todo: da empresa e do ambiente onde se está inserido.

Locais onde a gentileza impera, com a força da verdade e do bem querer o outro, são ambientes inspiradores, onde gostamos de estar e que queremos bem. Que o mês de novembro possa ser um momento de reflexão sobre a intencionalidade da gentileza. Queira ser gentil. Em pouco tempo, você sentirá o poder dessa virtude tão menosprezada: as pessoas passarão a lhe tratar melhor, você se sentirá inspirado para ser gentil com mais pessoas, e o ambiente à sua volta será transformado. Pratique a gentileza e ajude o nosso planeta a ser um lugar melhor para viver e conviver.

 


Celso Hartmann - diretor executivo dos colégios do Grupo Positivo.

 

Espaço home office em casa se tornou essencial para profissionais brasileiros

Arquitetas da Vila 11 apresentam série de dicas para criar uma estação de trabalho em espaços reduzidos, de forma funcional e confortável

 

No último ano, grande parte das empresas tiveram que se adaptar ao modelo de home office, seja de forma permanente ou híbrida. Enquanto parecia temporário, muitas pessoas improvisaram um espaço em seus lares. Porém, como essas novas modalidades ganharam ainda mais força entre as companhias, muitas pessoas preferiam preparar uma estação de trabalho permanente, se atentando ao bem-estar e conforto.

Como nem todo mundo conta com um escritório em casa e muitos moram em apartamentos com uma metragem menor, é preciso considerar alguns fatores para tornar o espaço mais prático e agradável, garantindo o foco e a produtividade durante o expediente. Confira abaixo algumas recomendações das arquitetas da Vila 11 , empresa nacional que desenvolve, administra e opera residências para locação long-stay em São Paulo.

 

Bem-estar e conforto

Maria Clara Auler, arquiteta da companhia, afirma que é importante dispor de itens que garantam bem-estar e conforto. "Sem dúvidas ter uma cadeira adequada é essencial para conseguir trabalhar em casa. Isso faz com que a boa postura seja mantida e evita dores no corpo em excesso, já que passamos a maior parte do dia sentados". Outro tópico abordado pela profissional é que comprar uma pequena escrivaninha, um monitor e outros itens de escritório, ajudam muito no momento de adaptar o ambiente.

 

Ambiente silencioso

De acordo com Sandra Nita, também arquiteta da empresa, desde o começo da pandemia, as pessoas precisaram se adaptar aos poucos, até chegarem no cenário de trabalho ideal. "Ponto essencial é estar um ambiente onde é possível fechar uma porta e se isolar. Não é necessário ter um cômodo apenas para trabalhar, mas estar dentro de um quarto, sem que haja passagem de pessoas e que seja silencioso, já é um grande passo para conseguir desenvolver seu trabalho melhor", relata a profissional.

 

Iluminação ideal

Outro ponto que as arquitetas consideram fundamental é ter uma boa iluminação do ambiente, seja ela natural ou por meio de luzes artificiais. "Estar próximo a uma janela é uma boa estratégia, mas caso não seja possível, por conta do espaço limitado, uma luminária de mesa consegue suprir essa necessidade de ter um espaço com mais claridade", afirma Maria Clara.

 

Cores claras para as paredes

As cores das paredes também são fatores a serem levados em consideração. O ideal é ter paredes com cores que trazem calmaria, como tons mais claros, já que garantem mais poder de concentração. "Como se trata de gosto pessoal e da personalidade de cada um, não é uma regra a ser seguida à risca. Além disso, caso queira investir em cores, sem ser nas paredes, pode usá-las em detalhes, como porta-canetas, mousepads, vasinhos de plantas, entre outros artefatos decorativos", recomenda Sandra.

 

Um bom fundo também é fundamental

Como os profissionais começaram a passar muito tempo em reuniões virtuais, o fundo da casa acaba ficando à mostra para o restante da equipe. É preciso pensar em um espaço que não deixe a bagunça aparecendo. Caso não tenha muitas escolhas, um biombo com painel branco ou uma parece lisa podem ser opções.

 

Vila 11


ClearSale monitora em tempo real as tentativas de fraudes na Black Friday

Site vai apresentar de hora em hora informações sobre possíveis pedidos fraudulentos; estimativa é de aumento de 52% em relação ao ano passado

 

Com a expansão do e-commerce e cada vez mais brasileiros comprando pela internet, as tentativas de fraudes no varejo online também vem crescendo ao longo do tempo. Para acompanhar de perto estes movimentos, a ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude nos mais diversos segmentos, vai monitorar em tempo real as tentativas de fraude durante a Black Friday 2021. 

De hora em hora, será possível ter uma visão geral sobre estes possíveis golpes e ver métricas como região mais atingida e quais itens foram mais alvo dos criminosos. Ao final do período, a empresa vai disponibilizar um relatório completo com todos os dados. As informações estarão disponíveis no site: https://blackfridayhorahora.com.br/ 

De acordo com a ClearSale, essas práticas devem crescer 52% na Black Friday de 2021.

Em quantidade de tentativas, em 2020 houve 22.467 pedidos fraudulentos, sendo 9.822 no dia 26/11 e 12.645 no dia 27/11. Já para 2021, a estimativa é que o e-commerce registre 34.089 pedidos fraudulentos, sendo 14.834 no dia 25/11 e 19.255 no dia 26/11. 

“Nosso estudo mostra que as fraudes vão representar de 0,88% dos pedidos no dia 25/11 e 0,50% no dia 26/11. Traduzindo os números, as tentativas de golpe serão altas, mas o aumento exponencial de pedidos regulares faz com que os percentuais sejam baixos em relação ao volume total”, afirma Omar Jarouche, Diretor de Marketing e Soluções.


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