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sábado, 30 de outubro de 2021

Democracia e Juventude: quatro afirmações pungentes e uma conclusão peremptória

Primeiro: o Espaço Público não é propriamente um lugar, mas uma função fundamental em toda sociedade democrática. Funciona como campo de falar e ouvir, produzindo ideias coletivas e tomando posições a partir delas. No Espaço Público, todos são iguais no direito de falar e ouvir e todos têm a liberdade de se manifestar, respeitando o propósito da fala e a dignidade do ouvinte.

Segundo: essa função de produzir decisões democráticas para o conjunto da sociedade foi uma das mais inventivas e ousadas criações dos gregos. Mas seu vigor dependia da preparação dos cidadãos para as tarefas a eles dirigidas - daí a necessária busca por conhecimento e pelo desenvolvimento de habilidades que permitissem a maior desenvoltura frente aos demais, com o propósito de aparecer e singularizar-se, não para se tornar um diferente entre iguais, mas um igual a ser lembrado pelos iguais.

Terceiro: a modernidade atrofiou o Espaço Público e reduziu a relação entre as pessoas basicamente a um circuito de bens, no qual tudo passa a ter preço e, portanto, quase nada tem valor. 

Quarto: a sociedade de consumo erigiu a economia ao posto de totem maior e o mercado tornou-se o seu sacerdote sem rosto. Os propósitos, os horizontes, principalmente dos jovens, reduziram-se a uma busca desenfreada pelas filas dos smartphones ou (e, às vezes, ao mesmo tempo) pelas filas do subemprego. E a importância da igualdade, da liberdade, da construção de uma voz comum, cívica, política, deixou de ter importância. Para alguns, aliás, tornou-se até motivo de escárnio e de raiva, como se fosse sua presença a responsável pela falta de mais bens disponíveis para atender à sede impossível de saciar do consumo desenfreado.

Conclusão: recuperar a função do Espaço Público, principalmente entre os jovens de 16 a 18 anos, é tarefa primordial para quem quer um futuro como invenção e não como repetição. Hannah Arendt já dizia que a ação, atividade humana própria da política, é a única capaz de criar o novo, e dessa natividade dependemos nós para inventarmos um país democrático, resgatando a possibilidade de construir regras de funcionamento orgânico, vitais e que recuperem a saúde do nosso país e da nossa sociedade. 

Não há saída fora disso. Ou compreendemos isso urgentemente ou não adianta arranjar culpados na horda que nos assedia. Cabe a nós enfrentá-los e vencê-los. 

 

Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.
daniemedeiros.articulista@gmail.com
@profdanielmedeiros

 

Liberação do uso de máscara em local aberto beneficia os alérgicos, aponta especialista

O Rio de Janeiro e outros estados brasileiros estão em ritmo de flexibilização do uso de máscaras, medida preventiva no combate à transmissão da Covid-19. Especialista em imunologia e medicina desportiva, o médico João Marcello Branco fez uma análise da nova fase que o país começa a encarar. Segundo o profissional, a liberação do uso de máscaras em locais abertos será benéfico principalmente para a saúde dos alérgicos, que apesar de pouco se falar sobre isso, sofreram muito com o uso deste meio de proteção contra o novo coronavírus.

"O que quase ninguém levanta até o momento é o quanto as doenças infectocontagiosas por auto contaminação devido ao uso crônico da máscara afeta pessoas que sofrem, por exemplo, de rinite alérgica, sinusite. Ao ficar o dia inteiro com a máscara, há um grande aumento da umidade e a translocação de bactérias da boca pro nariz. Essa questão de compartilhamento de ar entre pessoas que treinam em ambiente aberto, que frequentam praias, tem índices menores de contaminação do que pessoas em ambiente fechado”, explica o médico.

Apesar de concordar com a liberação do uso de máscara ao ar livre, o profissional ainda defende o uso da proteção em ambientes fechados. “A máscara entra num fator positivo quando se fala de higiene pessoal, evitando o aerosol liberado pelo indivíduo ao tossir e espirrar, diminuindo a possibilidade de contaminação por indivíduos testados positivos para a Covid-19. O uso da máscara não foi algo preponderante para interromper a pandemia , já que precisamos esperar tanto tempo pela vacina, a população tem uma imunidade de rebanhos. É muito importante o uso de máscara em ambientes fechados, em pessoas que sabidamente estão contaminadas, com sintomas gripais… Mas as pessoas que já tem imunidade adquirida, que estão vacinadas e estão em ambiente aberto possibilitam essa flexibilização até mesmo para evitar outras infecções de vias aéreas", conclui João Branco.


Brasil na COP 26 e a aliança com o Reino Unido

 

A COP 26 - - Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas -, que acontece a partir do próximo domingo (31/10), em Glasgow, Escócia, será sem dúvida um marco global no que se refere à adoção de medidas mais ambiciosas (e tão necessárias) dos líderes globais em relação ao clima. Além de sua importância fundamental para o futuro de todo o planeta, o encontro terá especial relevância para o Brasil, que precisa assumir durante a COP 26 um papel de liderança na viabilização de soluções efetivas para os impactos e as ameaças da mudança do clima, essenciais à retomada verde da economia.

 

Para viabilizar esse protagonismo global, é importante ressaltar que o Brasil conta com aliados de peso dentro e fora do país. É o caso da Britcham – Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil, uma associação centenária que congrega empresas e entidades britânicas e brasileiras com o interesse comum de promover relações bilaterais entre o Brasil e o Reino Unido. A Britcham, pautada no consenso científico, apoia a adoção de medidas céleres de mitigação e adaptação e espera que o País não só reconheça o atual quadro de emergência climática, mas paute suas decisões a partir deste fato, dentro de uma estrutura de governança sólida, que assegure ampla transparência e participação popular.

 

A partir dessa premissa, a Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil tem promovido iniciativas de sustentabilidade e meio ambiente para engajar seus associados e parceiros, buscando fomentar a discussão e o compartilhamento de melhores práticas no tema. Entre as várias iniciativas nessa direção, um exemplo dessa atuação acontece em São Paulo, onde associados Britcham estão envolvidos com o Acordo Ambiental São Paulo, um acordo voluntário que tem como objetivo incentivar empresas, associações e municípios a assumirem compromissos voluntários de redução de emissão de gases de efeito estufa, a fim de conter o aquecimento global abaixo de 1,5º. 

 

Acreditamos que promover o diálogo para tratar sobre melhorias e soluções para o meio ambiente é essencial para unirmos forças e superarmos os desafios existentes. Dentre nossas ações, realizamos também uma reunião com associados em todo o Brasil sobre o Programa Race to Zero, campanha global que tem mobilizado empresas, cidades, governos, pessoas e instituições, com objetivo de neutralizar as emissões de gases de efeito estufa até 2050. O programa visa intensificar ações de descarbonização, atração de investimentos para negócios sustentáveis e para a criação de oportunidades de negócios voltadas a economia verde. 

Temos 40% das florestas tropicais do mundo, número que nos leva à oportunidade de - conforme a gestora global Schroders – crescimento de nossa economia em 6% a 7% ao ano se o Brasil atingir seu potencial de certificação de 1,5 bilhão de créditos de carbono ao ano. Vendido ao preço atual europeu de US$ 60, esse valor seria de US$ 90 bilhões de exportações. Para se ter uma ideia temos mais de 50% do carbono do mundo e, conservando nossas florestas, geraríamos milhões de créditos de carbono.

 

Esse é um tema que será destaque na COP26, na qual se buscará regulamentar a execução do artigo 6º do Acordo de Paris, notadamente seu Mecanismo de Desenvolvimento Sustentável deste mercado de carbono. É crucial que o Brasil envide seus melhores esforços durante as negociações para viabilizar, de modo cooperativo, a efetiva implementação deste dispositivo, encorajando, inclusive, a adoção de ajustes correspondentes que evitem a dupla contagem de emissões ou créditos transacionados e, assim, confiram maior credibilidade ao mecanismo a ser empregado.

 

Essas ações serão fundamentais para fortalecer a postura de toda a sociedade por um planeta mais sustentável. Por isso a COP 26 é aguardada com grande expectativa em todo o mundo e será fundamental para que se consolide uma realidade cada vez mais presente no nosso dia a dia: o crescente número de ações em prol da sustentabilidade e a consciência de que é preciso agir sem demora, para evitar que a situação se agrave e comprometa o futuro. 

 

Nesse sentido, é essencial, entre outras medidas, o combate efetivo ao desmatamento ilegal, sobretudo na região da Amazônia Legal. A perda do patrimônio florestal do país, além de afetar a credibilidade do Brasil nas negociações internacionais, repercute negativamente no mercado nacional e internacional, afetando negócios e investimentos. Assim, para ser bem-sucedido e se beneficiar das vantagens competitivas do Brasil quanto à promoção de soluções baseadas na natureza, qualquer plano de recuperação econômica deve contemplar, além de medidas de comando e controle relativas ao desmatamento, incentivos para a exploração sustentável da biodiversidade, com o desenvolvimento de uma bioeconomia inclusiva, que beneficie o próprio país e respeite povos indígenas e comunidades tradicionais. 

 

Essa retomada, além dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19, deve considerar a atual emergência climática global, já reconhecida pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). Em relatório lançado em agosto, cientistas do IPCC alertaram para o fato de que as mudanças no clima provocadas por ações antrópicas já influenciam eventos extremos por todo o planeta, causando graves impactos ambientais, sociais e econômicos. Caso não sejam tomadas medidas efetivas para uma redução imediata, rápida e em larga escala na emissão de gases de efeito estufa, não será possível limitar o aquecimento global em 1,5°C ou mesmo em 2°C acima dos níveis pré-industriais, como pretendido pelo Acordo de Paris. 

 

A Britcham reconhece os desafios inerentes a uma retomada econômica sustentável no contexto de uma crise climática que requer ações imediatas. Mas, ao mesmo tempo, acredita nas oportunidades que o Brasil tem à sua frente para não apenas promover uma economia inovadora e pujante, com ganhos socioambientais, mas também para reassumir um papel de liderança climática global. Para isso, é preciso que todos façam sua parte, incluindo o debate de assuntos prioritários que serão discutidos na conferência do clima da ONU. 

 

A boa notícia é que, como observamos aqui na Câmara Britânica, onde realizamos uma série de webinars e reuniões com especialistas sobre o tema, há entusiasmo e envolvimento de Secretários de Estado, Governadores, Ministros, entre outras partes interessadas, em temas envolvendo discussões setoriais sobre petróleo e gás, mudanças climáticas, mercado de carbono, sustentabilidade, entre outros. 

 

Assim, a Britcham está segura de que, tanto para o enfrentamento de desafios quanto para a viabilização de oportunidades, o Brasil terá o Reino Unido como um aliado estratégico, com o qual divide o interesse comum de assegurar às gerações do presente e do futuro o direito à estabilidade climática. O desafio global é enorme e exige envolvimento de todos. A COP 26 dará novo impulso a essa postura proativa e propositiva, e é fundamental que aproveitemos as lições do evento para trabalhar de maneira cada vez mais ativa em favor de soluções que nos ajudem a ter um mundo melhor.

 

A Britcham, confiante na longa e duradoura parceria entre os dois países, faz votos para que o Brasil, junto com o anfitrião do evento, assuma o papel de liderança que lhe cabe neste que é o tema vital para a sobrevivência da Terra.  

 

 

Ana Paula Vitelli - presidente da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil.


Estudantes de São Paulo criam apostilas sobre educação financeira para leigos

Denominado Academia do Dinheiro, material é disponibilizado gratuitamente pela rede social


Alunos da 2ª série do Ensino Médio do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP), estão disponíveis de forma gratuita apostilas com temas voltados à educação financeira. O objetivo do grupo, formado por Gabriel Silva Ishihara, Arthur Santos Oliveira, Júlia Fuso Duque, Mariana Vesquine de Andrade e Luiz Gabriel Bezerra Alves, sob responsabilidade do professor Eduardo de Oliveira, é obrigatóriamente econômica e financeira para leigos ou quase leigos, com uma linguagem fácil e acessível.

Batizado de Academia do Dinheiro, o projeto disponibiliza apostilas gratuitamente pelo Instagram @academiadodinheirobr , que tratam de temas como Inflação (Porque não podemos só imprimir mais dinheiro?), Bancos (Como abrir uma conta no banco), Consumo Excessivo (Como ao evitá- lo, economizamos dinheiro e salvamos o planeta) e Endividamento (Como sair das dívidas?). O material possui cerca de cinco páginas cada, escritas pelos alunos próprios.

De acordo com o docente Eduardo de Oliveira essa é uma geração que tem bom conhecimento de Matemática Financeira e, por isso, pode ajudar jovens e adultos a se tornarem mais conscientes com o dinheiro. “A ideia de disponibilizar apostilas, democratiza os conceitos econômicos e torna o tema mais acessível, devido a linguagem jovem e muito didática”, explica.

Um dos integrantes da equipe, Arthur Santos Oliveira, conta que o conteúdo das apostilas leva o essencial da Matemática Financeira para quem não tem oportunidade, com temas básicos e grande importância. “O projeto pretende causar um impacto positivo na sociedade, ajudando as pessoas, inclusive na pauta ambiental, considerando o consumo excessivo, aquele que acontece sem uma necessidade real, seguindo apenas a lógica da compra pela compra”, analisa o aluno.  

As apostilas podem ser acessadas também pelo link.


Habilidades do Século XXI

O trabalho realizado pelos alunos faz parte do projeto Hub (componente do Itinerário Formativo do Novo Ensino Médio) que visa desenvolver habilidades cada vez mais exigidas no mundo atual. Os estudiosos trabalham com questões que desenvolvem o pensamento criativo, inteligência emocional, resolução de problemas complexos, trabalho colaborativo, criatividade, relacionamento interpessoal, negociação, julgamento, liderança, flexibilidade de tomada de decisão, entre outras, por meio de projetos pautados nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Tudo está alinhado às propostas do Ministério da Educação, em sua Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e, principalmente, focadas em áreas de interesse específicas e competências que vão além da grade curricular tradicional.

 

Colégios Maristas

www.colegiosmaristas.com.br


sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Conheça a história do mito da Lilith, a mãe de todas as bruxas


A primeira mulher do mundo não nasceu de nenhuma costela de um homem. Como Adão, ela nasceu inteira. Deus criou Lilith da mesma forma que o primeiro homem do mundo: do barro. 

 

E por ela ter autonomia plena do seu corpo e suas ideias, não aceitou ficar por baixo durante relação sexual. E quando teve uma negativa, ela fez o que qualquer mulher livre e autônoma faria: saiu daquele relacionamento e do lugar que moravam.  

Ainda existe um longo caminho pela frente para aceitarmos a Lilith que existe dentro de cada uma de nós. Nossa liberdade, nosso potencial erótico. A Lilit, criada em 2019 por Marília Ponte, nasceu para nos conectarmos com nossa essência. O primeiro produto da empresa, o Bullet Lilit, é um vibrador no tamanho de um batom, perfeito para descobrir os seus pontos de prazer.  

 

A ORIGEM DO MITO DE LILITH


O mito de Lilith acompanha a história das sociedades patriarcais. A história que conhecemos surgiu no Alfabeto de Ben Sirá, um dos textos rabínicos do livro sagrado judaico Talmud - e virou uma piada entre os antigos rabinos e católicos. Era engraçado uma mulher não querer ficar por baixo de um homem no sexo. Que tipo de mulher faria isso? 

 

Rainha da Noite, obra em Terracota, Antiga Babilônia


A verdade é que Lilith surgiu com os primórdios da escrita humana. Na Épica de Gilgamesh, poema da mesopotâmia escrito pelos antigos sumérios que conta a origem da vida, ela era vista como um demônio da floresta. Metade coruja, metade mulher, ela se abrigava na árvore sagrada Huluppu - junto com sua serpente e ave de estimação. Quando a deusa Inanna quis morar na árvore, Gilgamesh destrói as raízes da árvore e faz uma cama para Inanna, expulsando Lilith de seu lar.  

E como sua fuga no Épico de Gilgamesh, seu nome foi constantemente apagado e desumanizado. Em certas versões da Bíblia, com a do King James, o capítulo 2 de Gênesis é completamente diferente. Adão olha para Eva e fala: "Essa, sim, é osso dos meus ossos”. 

 

Segundo a tradição da Kabbalah, conta-se que Lilit mora nos oceanos mais profundos, vigiada e censurada por guardiões supremos que não a permitem voltar à Terra.

 

A MÃE DE TODAS AS BRUXAS

Uma mulher autônoma e livre, no seu potencial erótico e feminino, considerada pária da sociedade e um demônio terrível. O mito de Lilith cunhou o arquétipo da bruxa. Não é à toa que no Manual das Inquisições Católicas, Lilith é classificada com um terrível demônio sexual, que rouba maridos e mata crianças. 

Mas mesmo com todo o ataque, o ódio e o patriarcado, Lilith resistiu. Marta Robbles, autora de Mulheres, Mitos e Deusas, argumenta: “Sempre renovada e infatigável, Lilith se aloja em cada mulher que imagina ser possível a verdadeira equidade, em cada mulher que perturba os sonhos e devaneios dos homens, naquela que menciona o inefável nome de Deus não para acatar seus desígnios, mas para salientar o alento transformador de sua própria criatividade.”

 

Lilith virou um movimento de resistência. Dos anos 70 para cá, com o neopaganismo e as revoluções feministas desde a criação do anticoncepcional, Lilith virou uma heroína. Mas a cultura popular insiste em repercutir sua visão maléfica. Na série True Blood, ela é uma vampira, mãe de um exército do mal. Em outras, como nos quadrinhos Sabrina, é uma bruxa que tenta se desvencilhar de Lúcifer e comandar o Inferno.  

 

SOMOS TODAS LILIT

Ainda existe um longo caminho pela frente para aceitarmos a Lilith que existe dentro de cada uma de nós. Nossa liberdade, nosso potencial erótico. A Lilit, criada em 2019 por Marília Ponte, nasceu para nos conectarmos com nossa essência. Livre, autônoma, completa. 

 


“Conheci o mito de Lilith quando dava meus primeiros passos na descoberta do meu próprio prazer. Descobri nela a origem mitológica da mulher livre, emancipada. Assim, entendi também que o erótico poderia deixar de preencher um espaço de culpa, vergonha e desconforto.”

Marília Ponte, fundadora da Lilit.

 

Gostosuras ou travessuras? Aprenda 5 drinks inspirados no Halloween

Bartender cadastrado no GetNinjas ensina a fazer bebidas criativas e originais no Dia das Bruxas


Nos últimos anos, o Brasil tem popularizado o halloween. Embora tenha origem internacional, é uma festividade cada vez mais valorizada no país. Para alegrar os zumbis e vampiros nessa comemoração, o bartender Flávio Felix dos Santos, que atende pelo GetNinjas, maior aplicativo para contratação de serviços do Brasil, elencou 5 receitas de drinks inspirados na temática do Dia das Bruxas. Confira abaixo todas elas e "na noite de Halloween, faça o que fizer, não durma!":


Cérebros sangrentos



Ingredientes:


- Vodka
- Licor cremoso de cacau
- Groselha


Modo de preparo:


Em um copo de shot, acrescente a vodka e vá colocando o licor aos poucos, sem mexer. Isso dará um aspecto similar ao de um cérebro. Para finalizar, coloque umas gotas de groselha para dar o toque sangrento.

 


Incrível Hulk



Ingredientes:


- Vodka
- Licor de Curaçau Blue
- Refrigerante de laranja
- Refrigerante de limão


Modo de preparo:


Em uma coqueteleira com gelo, misture a vodka e o licor em partes iguais. Ao servir no copo, adicione refrigerante de limão e, em seguida, o refrigerante de laranja (mas não mexa ainda). Sirva com canudo ou palito mexedor e peça para que seus convidados misturem o drink ao tomá-lo. Com o movimento, a bebida mudará da cor laranja para verde, se transformando no famoso personagem da Marvel.



Beijo do vampiro


Ingredientes:


- Vodka
- Suco de cranberry
- Licor de framboesa
- Licor vermelho (ou groselha)
- Suco de limão


Modo de preparo:

Em uma coqueteleira, coloque uma dose de vodka, três de suco de cranberry, meia dose de licor de framboesa e 10 ml suco de limão e gelo. Agite bem e sirva em uma taça de Martini. Por fim, decore o copo com licor vermelho ou groselha.



Viúva negra



Ingredientes:


- Xarope de carvão vegetal
- Suco de limão
- Vodka
- Licor cítrico incolor com sabor de laranja


Modo de preparo:


Utilize uma coqueteleira para misturar os gelos, uma dose de xarope de carvão vegetal ativado, uma colher de suco de limão, uma dose de vodka e meia dose de licor triple sec. Agite bem e sirva em copos de Martini previamente refrigerados no congelador. Para decorar, você pode colocar framboesas no copo para dar um toque elegante.


Olhos sangrentos (drink sem álcool)



Ingredientes:


- Suco de maçã
- Amoras vermelhas
- Amoras azuis congeladas
- Xarope de gengibre
- Refrigerante cítrico



Modo de preparo:


Em um copo fundo, misture partes iguais de suco de maçã, amora, 10ml de xarope de gengibre e complete com refrigerante cítrico. Utilize amoras azuis congeladas para gelar a bebida. Para servir, enfeite com olhos de plástico.

Essas indicações exóticas de drinks certamente farão a diferença na sua festa de Dia das Bruxas. Mas se preferir deixar esta tarefa para um profissional, você pode contratar pelo GetNinjas.


Dia das Bruxas: 8 harmonizações de vinhos com filmes de terror

Evino preparou uma semana com até 65% de desconto para você não passar o Halloween mal acompanhado

 

Celebrado no dia 31 de outubro, o Dia das Bruxas (ou Halloween) é uma ótima oportunidade para reunir a família e amigos para assistir a filmes de suspense e terror que marcaram gerações, como o clássico O Exorcista ou o mais recente Invocação do Mal. Para dar uma força nas comemorações, a Evino preparou de 24 a 31 de outubro uma semana de ofertas de arrepiar, com até 65% de desconto e frete grátis.

E não termina por aqui, porque o vinho também combina com cinema. Com tantas opções de títulos e rótulos pode parecer difícil acertar na escolha. Para te ajudar, o sommelier Augusto Alves separou 10 dicas de vinhos para degustar assistindo as seleções de filmes.


O Exorcista (1973)

“Um grande clássico dos filmes de terror pede por um vinho igualmente consagrado. Por isso, minha indicação é o The Original Cabernet Sauvignon 2020, a Cabernet é uma uva tinta clássica, intensa e muito difundida”, diz Alves. "Espere altos níveis de taninos e acidez, além de aromas marcantes de frutas negras e especiarias".

The Rocky Horror Picture Show (1975)

Este musical do gênero comédia dramática de terror estabeleceu o primeiro contato de muitos espectadores com o universo queer na década de 1970. A história gira em torno de um jovem casal de noivos cujo carro quebra durante uma tempestade perto de um castelo, onde eles procuram um telefone para pedir ajuda.

Sem mais spoilers, aposte em um belo vinho rosé para acompanhar o filme, o Goulart Rosé Malbec Luján de Cuyo DOC 2020 , com aromas de frutas vermelhas frescas com notas florais.


Halloween

"A série cinematográfica de 11 filmes é baseada no serial killer Michael Myers e Anciano Old Magnum Reserva 7 years Valdepeñas DOP 201 é o vinho ideal para quem gosta de maratonar séries. Feito com a uva Tempranillo, a bebida fica 12 meses em barricas, resultando em aromas potentes. Para garantir a noite de cinema, a garrafa magnum conta com 1,5L de vinho", afirma o sommelier.


Abracadabra (1993)

Três bruxas do século XVIII dispostas a manter sua juventude e imortalidade a qualquer preço viajam no tempo e chegam ao século XX após serem invocadas no Dia das Bruxas. "Um filme como Abracadabra fica bem acompanhado com Albaclara Sauvignon Blanc 2018 . Feito com Sauvignon Blanc, o vinho oferece uma aventura frutada com intensidade de aromas de abacaxi, maçã verde e aspargos", sugere Alves.


O Estranho Mundo de Jack (1993)

Cansado de realizar anualmente o Dia das Bruxas, o Rei das Abóboras, Jack Skellington, decide sair da cidade em busca de novas festividades até atravessar o portal do Natal e descobrir naquela região um ambiente de muita alegria.

"Para desvendar a descoberta do Rei das Abóboras, nada melhor como apostar no Echeverria Reserva Carménère 2019 , um rótulo que tem como característica um dos símbolos natalinos: a Carménère, uma uva que coleciona fãs pela intensidade de aromas vegetais", indica o sommelier.


A Noiva Cadáver (2005)

"O espumante é o clássico dos casamentos, por isso a sugestão é o Le Calleselle Extra Dry Prosecco di Treviso DOC para acompanhar a jornada de Victor e Victoria, cujo casamento está sendo arranjado pelas famílias", conta Alves. Em meio aos preparativos, Victor fica nervoso e vai sozinho à floresta para ensaiar seus votos, e se depara com o braço esquelético de Emily, uma noiva que foi assassinada.


Invocação do Mal (2013)

Um casal e suas filhas se mudam para uma casa nova em que coisas estranhas começam a assustar, tanto com as crianças quanto os pais. Preocupados, eles procuram ajuda de investigadores paranormais que descobrem que algo muito poderoso e do mal reside ali.

"Para harmonizar com os sustos, separe a taça e o Tierra Del Mar Tannat Reserva 2019 . A uva Tannat é conhecida pelos altos níveis de taninos que podem assustar quem não a conhece. Com passagem em barrica, o vinho fica ainda mais potente, com notas de frutas negras e especiarias", diz o sommelier.


Corra (2017)

Um jovem fotógrafo descobre um segredo sombrio quando conhece os pais aparentemente amigáveis da sua namorada. "Indo bem para o sul da Argentina temos a região da Patagônia, onde se encontra a Bodega del Fin del Mundo, responsável pela elaboração do Gran Reserva Fin Del Mundo Patagonia 2019 . Este rótulo conta com quatro uvas potentes: Cabernet Sauvignon, Malbec, Cabernet Franc e Merlot, que juntas deixarão todos fixados no vinho e filme", afirma Alves.


IT: A Coisa (2017 e 2019)

Um grupo de crianças investiga o desaparecimento de jovens de sua cidade e descobrem que o culpado é Pennywise, um palhaço cruel que se alimenta de seus medos. "Para equilibrar os momentos de tensão, a linha de vinhos em lata Vibra! é uma ótima pedida. Leves, frutados e fáceis de beber, são os vinhos perfeitos para perder o medo de experimentar novidades", indica o sommelier.


Nós (2019)

A família de Adelaide e Gabe decide passar um final de semana na praia e tem uma pequena surpresa. O que parecia ser um momento de lazer para aproveitar os dias ensolarados se torna um cenário de terror após a família ficar refém de um grupo misterioso com aparência iguais às deles. "Assista a ‘Nós’ com uma boa taça de Croix d'Or Pinot Noir Pays d'Oc IGP 2019 . A Pinot Noir é uma casta antiga com diversos clones por aí e aromas de morango e cereja", conclui.


Halloween: Quais são os mitos envolvidos sobre a existência do gato preto?

Pets com pelagem de coloração escura muitas vezes são vítimas de preconceitos, violência,
superstições e lendas

Sabemos que a história da civilização está recheada de crenças populares que continuam a influenciar o modo de pensar das pessoas ao redor do mundo. Muitas delas foram criadas na Idade Média, a exemplo do Halloween. A tradicional "festa das bruxas" é celebrada em diversos países e tem como característica uma mistura de tradições, desde antigas práticas celtas, rituais religiosos romanos e tradições folclóricas da Europa.

Na era medieval, propagava-se ainda que os gatos pretos eram feiticeiras transformadas em animais, que traziam mau agouro e por isso, eram perseguidos e mortos. Já em outras culturas, como no antigo Egito, os gatos eram considerados criaturas mágicas que podiam conceder "boa sorte" aos seus tutores e pessoas que cuidavam deles. E, na Pérsia antiga, maus-tratos a um felino preto eram equivalentes a maltratar um espírito amigo (criado para fazer companhia ao homem durante sua passagem na Terra).

Hoje em dia ainda é muito comum ouvir histórias de sorte e azar associadas aos animais dessa cor. Por terem uma pelagem de coloração escura, os gatos pretos muitas vezes são vítimas de preconceitos, violência, superstições e lendas que, em muitos casos, acabam por prejudicar suas vidas.

Dados científicos revelam que a coloração escura pode ser considerada uma característica vantajosa desses pets. Os gatos pretos são caçadores habilidosos, pois, em muitos ambientes, devido a sua pelagem negra, não são identificados por suas "vítimas", com isso e são eficazes para o controle de insetos, pequenos répteis e roedores.

"Um gato preto é um gato doméstico com melanismo, o que lhe confere a coloração escura de sua pelagem. A coloração preta decorre da atuação de um gene recessivo que causa melanismo nesses felinos, de modo que quaisquer colorações de suas pelagens são suprimidas e substituídas pela coloração negra. O intenso acúmulo de melanina altera a coloração original dos olhos fazendo com os gatos pretos quase sempre tenham olhos verdes, cobre ou amarelos", explica Thais Matos, médica veterinária da DogHero, maior empresa de serviços para pets da América Latina.

Portanto, se encontrar um gato preto neste período de Halloween, saiba que o pet precisa ser tratado com respeito, carinho e amor, como qualquer outro animal de estimação. Veja abaixo alguns mitos existentes e saiba mais verdades sobre esses pets:

Gatos tem 7 vidas?

Mito. Normalmente, o que deve ser levado em consideração ao avaliar sua idade e expectativa de vida é o estilo de vida do pet, englobando fatores como alimentação saudável e consumo de água, por exemplo. Gatos domésticos, que não possuem um acesso frequente à rua, vacinados e castrados e de alimentação balanceada, podem viver por muitos anos. Pode ser que até ultrapassem a marca dos 14 anos de vida. É preciso destacar que os gatos são animais delicados, que podem ter a expectativa de vida influenciada por fatores como a mudança repentina de ambientes, como quando mudamos de casa, ou até mesmo a perda de seu tutor.

Esses animais sofrem como alvo de preconceitos e, infelizmente, muitos não hesitam em maltratá-los. Isso também acaba causando uma diminuição considerável na expectativa de vida dos gatos. Mesmo um pet, com lar e família, quando tem acesso constante à rua, pode ter sua expectativa de vida reduzida por conta desses mesmos fatores, ainda que não estejam tão expostos como os gatos de rua.


Existe somente uma raça de gato preto?

Mito. De acordo com a Cat Fanciers’ Association, maior associação de criadores de gatos do mundo, existem 22 raças diferentes que podem ter pelos com tonalidades sólidas de preto. A raça Bombaim, com olhos que lembram a cor do cobre e uma pelagem preta e curta é a mais conhecida. Esses gatos costumam ser bastante afetuosos com seus tutores, desde que sejam socializados e tratados de maneira amorosa e saudável.


Gato preto dá azar?

Mito. Não importa a cor do seu gato, o que importa é o afeto, o carinho e o cuidado que você tem com ele. Não é a cor que limita ou condiciona qualquer tipo de sorte, ou falta dela, mas sim, a falta de cuidado, respeito e amor. O gato preto é dócil e amoroso, portanto ele dá amor e não azar.


Gato preto é agressivo?

Mito. Ao contrário do que a maioria pensa, o gato preto é educado, leal e, acima de tudo, muito disposto a socializar. No entanto, sua natureza é a de um espírito livre, então ele pode simplesmente adorar vagar sozinho e ficar por horas em contato com a natureza. As fêmeas podem ser mais irascíveis, já os machos, são considerados mais calmos e astutos. Em geral, são felinos leais e não estão dispostos a agressividade com seus semelhantes. São doces, prudentes e adoram ser mimados. Tendem a ser mais tolerantes a ambientes com humanos, inclusive, com crianças. Aceitam de modo mais fácil a convivência com outros animais. São companhias ideais para os lares que já tenham outros pets.

 


DogHero  


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