Pesquisar no Blog

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Banco de Sangue de São Paulo necessita de doações de sangue do tipo ‘O negativo

A instituição atende aos doadores diariamente, inclusive aos finais de semana e feriados, das 7h às 18h


O Banco de Sangue de São Paulo está com os estoques de sangue tipo ‘O negativo’ abaixo do nível ideal. Por isso, está convocando os doadores desta tipagem sanguínea para que se sensibilizem e compareçam ao local para praticarem esse gesto voluntário, deixando assim uma margem segura para os atendimentos aos pacientes internados nos hospitais.

Para se ter uma ideia da importância deste tipo de sangue nos diversos tratamentos clínicos, Bibiana Alves, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo, explica que o ‘O negativo’ é considerado universal e, portanto, em casos de extrema urgência, é o que é utilizado pelos hospitais.

"Além disso, o Banco de Sangue tem o protocolo de transfundir bolsas de sangue ‘O negativo’ em recém-nascidos de até 4 meses quando necessitam de transfusão", informa a líder de captação.

Bibiana Alves ressalta que as demandas aumentaram em razão da retomada da vida social, do retorno de cirurgias eletivas, além dos pacientes que prosseguem em tratamentos de Covid, anemias, câncer, dentre outros procedimentos. A instituição atende a mais de 40 hospitais, entre públicos e privados, em São Paulo e Grande São Paulo, incluindo a região do ABC.

O Banco de Sangue de São Paulo atende diariamente, das 7h às 18h, na Rua Tomás Carvalhal, 711, Paraíso, inclusive aos domingos e feriados, oferecendo mais possibilidades para que a população possa organizar suas agendas de forma tranquila, reservando um tempinho para a doação de sangue.

A instituição esclarece que segue rigorosamente todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 e por isso conquistou o selo Covid Free de Excelência, concedido pelo IBES - Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde, em reconhecimento por manter as melhores práticas de prevenção e enfrentamento da pandemia de coronavírus.


Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Não é permitido realizar doação acompanhado de menores de 12 anos (exceto se o menor estiver acompanhado de dois adultos, sendo necessário o revezamento dos mesmos enquanto acontece a doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Não ter diabetes em uso de insulina;

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido Doença de Chagas ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma;

Consulte nossa equipe em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.


Critérios específicos para o Coronavírus:

• Se teve contato com paciente positivo ou com suspeita de COVID-19, aguardar 14 dias;

• Se contraiu COVID-19, aguardar 30 dias;

• Aguardar 48h caso tenha tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenha tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem entrar em contato com o Banco de Sangue para entender o período que não pode doar (varia de país a país).


Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo - Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Diariamente, das 7h às 18h; incluindo sábados, domingos e feriados. Estacionamento gratuito no local.


Estação Adolfo Pinheiro (Linha 5-Lilás de metrô) oferece mostra sobre psoríase e artrite psoriásica

Dia 29/10 (sexta-feira) é o dia mundial e nacional para esclarecer sobre tratamentos disponíveis e combater preconceitos; ViaMobilidade apoia exposição relacionada ao tema


John David Rodrigues da Silva, de 32 anos, recebeu o diagnóstico de psoríase há um ano e meio. Segundo ele, não é fácil conviver com a doença. "A discriminação é grande, o preconceito é maior ainda", afirma. Ele revela que já passou por situações constrangedoras, e acredita que a melhor forma de combater o preconceito é com informação.

Dia 29 de outubro é comemorado o Dia Nacional e Mundial da Psoríase, uma data criada para conscientizar quem tem a doença sobre tratamentos disponíveis e, especialmente, para combater preconceitos. Nesse sentido, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás, em parceria com Associação Brasileira Superando o Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras, oferece uma mostra sobre o tema na Estação Adolfo Pinheiro.

A psoríase é uma doença autoimune, inflamatória e não contagiosa de pele. Tem evolução crônica e não há como preveni-la, sendo possível controlar sua reincidência. O tratamento busca reduzir o número e a gravidade das lesões e vai depender das características do paciente.

Pessoas com psoríase têm maior risco de desenvolver artrite psoriásica e algumas outras doenças, por isso é importante o acompanhamento médico.

"A ViaMobilidade, mais do que oferecer um transporte confortável, preocupa-se em oferecer aos seus passageiros informações capazes de reduzir preconceitos e contribuir com sua qualidade de vida", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da concessionária.

 

Sobre a Associação Brasileira SUPERANDO o Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras:

A instituição iniciou atendendo pessoas com Lúpus e seus cuidadores. Com o passar do tempo passou a atender pessoas acometidas por doenças reumáticas e raras. Hoje atende o público desde o público infanto-juvenil até o idoso. O trabalho da SUPERANDO está embasado em 4 pilares: Apoiar, Informar, Orientar e Advocacy.

A instituição tem como missão: informar e orientar as pessoas com doenças reumáticas e/ou raras, no âmbito nacional, por meio de informações precisas e seguras.

 

Serviço:

Exposição psoríase e artrite psoriásica - Linha 5-Lilás de metrô

Estação Adolfo Pinheiro: até o final de outubro


5 Principais Vícios de Postura de Crianças e Adolescentes

Posturas inadequadas na infância podem levar a problemas musculoesqueléticos importantes na juventude, como desvios na coluna


O fato de passar mais tempo em casa e acompanhar a rotina das crianças e adolescentes, ajudou os pais a perceberem as más posturas adotadas pelos filhos durante as atividades do dia a dia.
 
Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em Pilates e RPG, adotar posturas adequadas desde a infância significa menos problemas musculoesqueléticos na vida adulta.

“Por isso, a pandemia contribuiu para os pais prestassem mais atenção nos movimentos e posturas dos filhos durante as aulas online, uso dos celulares e tablets e no tempo ocioso dentro de casa”.


 
Principais erros de postura na infância e adolescência


Com a ajuda da fisioterapeuta, listamos os principais vícios de postura de crianças e adolescentes. Confira.
 

1- Hora de estudar

Muitos filmes retratam as salas de aula em que os alunos costumam se debruçar na mesa na hora da aula. Normalmente, para ficar nessa postura é preciso sentar-se na ponta da cadeira e curvar o tronco para frente, o pescoço para baixo e o ombro para cima para conseguir escrever.

2- Mochila

Quase sempre a mochila escolar tem mais peso do que deveria. Quando a criança caminha ou sobe escadas com muito peso nas costas acaba projetando o tronco para frente. Isso piora a corcunda e pode causar dores nas costas e, claro, nos ombros.

3- Celular e Tablets

Nesse quesito, todas as idades estão sujeitas a adotar posturas inadequadas. Quase todo mundo tem o hábito de abaixar o pescoço na hora de usar o celular ou o tablet. Isso prejudica toda a parte cervical, pescoço e ombros.

Outro problema pode ser o desenvolvimento de uma tendinite no dedo polegar. A repetição dos movimentos sobrecarrega o tendão que flexiona e estende o polegar.


4-Tarefa de casa

Quando a criança ou adolescente usa o computador em casa, seja para estudar ou para jogar, por exemplo, também pode adotar posturas erradas. Entre elas: sentar-se em cima de uma das pernas, jogar o tronco para frente, elevar demais os ombros etc. 

5- Sentar-se em W

Esse é um dos piores erros posturais nas crianças. Essa má postura pode causar alterações ortopédicas, bem como afetar o desenvolvimento ósseo e motor. 
 
Correção deve ser precoce
 
Assim que os pais notarem as más posturas, devem procurar um especialista em fisioterapia.

"O ideal é aplicar a Reeducação Postural Global (RPG). A técnica promove a consciência corporal, trabalha movimentos direcionados para promover o alongamento das cadeias musculares e o reequilíbrio de toda a estrutura corporal”, explica Walkíria.
 
A RPG aplicada em crianças e adolescentes atua na correção, como também na prevenção de desvios da coluna, por exemplo. “Outro método que hoje está conquistando crianças e adolescentes é o Pilates, que não tem contraindicação para esse público”, reforça a fisioterapeuta.
 
Dicas
Além da fisioterapia, os pais precisam adotar algumas medidas para ajudar as crianças e adolescentes na correção das posturas.

  • Mochila: o ideal é carregar até 10% do peso corporal. Uma criança que pesa 20 Kg, só pode carregar nas costas uma mochila que pese até 2 kg. O ideal é optar pela mochila com rodinhas para os menores. Para os maiores, além do peso, é preciso orientá-los a carregar nos dois ombros e evitar curvar o tronco para frente.
     
  • Celulares: A principal dica é levar o celular na altura dos olhos. Se for um uso mais demorado, o ideal é se sentar apoiando os cotovelos em uma poltrona ou cadeira, para não sobrecarregar os ombros e aliviar a tensão nos braços.
     
  • Computador: A dica é apoiar a lombar no encosto da cadeira, sentindo o quadril se encaixar em equilíbrio dos dois lados do corpo. Os pés precisam estar encostados no chão, com as pernas formando um ângulo de 90 graus. O computador precisa estar na altura dos olhos para evitar que a pessoa abaixe a cabeça. É importante apoiar os cotovelos e antebraços na mesa para aliviar a tensão na cervical.
     
  • Na escola: Na carteira escolar, é importante apoiar a lombar no encosto da cadeira, sentar-se em cima dos ossos do quadril, encostar os pés no chão e evitar que os ombros fiquem muito elevados para hora de escrever. Claro, evitar jogar o pescoço para baixo também é importante.

Conheça formas de prevenção contra a cárie interproximal

Adobe Stock
Especialista da GUM explica como evitar o problema e manter a região bucal saudável


Frequentemente vista nos consultórios odontológicos, a cárie é um problema que afeta grande parte da população, com alta incidência entre as crianças. Segundo estimativa realizada pela Faculdade de Odontologia da USP (Universidade de São Paulo), a doença atinge cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo e sua incidência no Brasil é de 56% conforme levantamento do Ministério da Saúde.

A cárie consiste em um processo de desmineralização do dente que ocorre por causa dos ácidos provenientes da placa bacteriana. Com a ingestão de alimentos açucarados e o acúmulo de resíduos, as bactérias se acumulam e formam barreiras que são difíceis de serem removidas. Neste processo os microorganismos perfuram o esmalte dental e destroem os minerais, causando dor e desconforto à região.

Entre os variados tipos, a cárie interproximal é apontada como uma das mais alarmantes. Por ser localizada entre os dentes, seu diagnóstico e remoção são difíceis e necessitam de cuidados específicos. Pensando nisso, Queren Azevedo, consultora da GUM , marca americana de saúde bucal, aponta as principais causas e os métodos preventivos que asseguram a saúde bucal em dia.


Higiene adequada

A consultora afirma que a principal causa para o surgimento da cárie interproximal é a limpeza inadequada. Azevedo explica que o uso de escovas interdentais com cerdas macias, pasta com flúor, fio dental e enxaguante são importantes para o processo completo de higiene bucal. "As placas bacterianas são formadas devido ao acúmulo de sujeira. Portanto, realizar a escovação corretamente é fundamental para a prevenção de diversas enfermidades", diz.


Alimentação saudável

Criar uma rotina alimentar equilibrada pode ajudar a manter o sorriso em dia. De acordo com Queren, evitar pratos com muito açúcar e adicionar opções saudáveis ao cardápio é uma ótima opção. "Alimentos como legumes, frutas e laticínios são fontes de vitaminas, minerais e cálcio, que fortalecem os dentes. As fibras também são indicadas, tendo em vista que mantêm o fluxo salival, prevenindo a cárie", esclarece.


Importância do Fio Dental

Como a cárie interproximal se desenvolve entre os dentes, o fio dental é um importante aliado contra o problema. A especialista reforça que com o diagnóstico dificultoso e a alta incidência, o recurso vai além da limpeza. "Apesar da escovação ser essencial, ela não garante a limpeza total. Com o uso correto do fio dental, além de garantir a higiene, impossibilita a formação de placas bacterianas que desencadeiam a corrosão dos dentes", conta Azevedo.


Riscos do cigarro: tabagismo pode causar perda de audição, afirmam especialistas

Otorrinolaringologistas do Hospital Paulista alertam para danos auditivos que hábito traz à saúde dos fumantes

 

Não é segredo para ninguém que o tabagismo está diretamente ligado a doenças respiratórias, diversos tipos de câncer e patologias cardíacas. Mas poucas pessoas sabem que o vício pode estar associado também à perda de audição.

O Hospital Paulista, referência em Otorrinolaringologia, faz um alerta para os danos que o cigarro pode causar ao nariz, garganta e ouvido.

Segundo o otorrinolaringologista José Ricardo Gurgel Testa, a perda auditiva pode se dar por conta da diminuição de fluxo sanguíneo na cóclea, órgão localizado na parte interna dos ouvidos e responsável por captar e transmitir os sons ao cérebro.

"O cigarro é composto por uma série de substâncias químicas tóxicas e altamente nocivas, que impedem a oxigenação do organismo, causando prejuízos irreversíveis às células do ouvido, como a perda de audição", explica o especialista.

Entre os componentes, o médico cita o cianeto de hidrogênio - gás utilizado para matar baratas, cupins e outras pragas e que age exatamente bloqueando a recepção do oxigênio pelo sangue, quando utilizado em altas concentrações.

Riscos à saúde e principais doenças

Considerado um vício de cunho social, o tabagismo é uma doença causada pela dependência física e psicológica à nicotina, que afeta não apenas a saúde do fumante, mas também a das pessoas que convivem com ele.

De acordo com o otorrinolaringologista Domingos Tsuji, o vício pode desencadear alergias respiratórias, dores de cabeça e irritações nos olhos, entre outros males. Aos fumantes, os riscos são ainda maiores, podendo causar cerca de 50 patologias diferentes, como doenças cardiovasculares e câncer, por exemplo.

Considerada uma das doenças mais graves e enigmáticas da medicina, o câncer está entre as principais causas de mortalidades para tabagistas.

Entre os tipos mais frequentes, o médico alerta para o câncer na laringe, que atinge as cordas vocais e a estrutura da laringe, podendo ser identificado ainda no início a partir de uma rouquidão.

Segundo o especialista, é de extrema importância buscar um otorrinolaringologista caso rouquidões ou disfonias apareçam, para que o motivo real do problema seja identificado e tratado.

"Outro tipo de câncer com alta prevalência em fumantes, e em pessoas que consomem muita bebida alcoólica, é o de boca, que atinge os lábios e o interior da cavidade oral, incluindo língua, gengiva e bochechas."

Tanto em fumantes como em não fumantes que convivem com o hábito, o nariz é outro órgão bastante afetado. De acordo com o Dr. Tsuji, a exposição à fumaça do cigarro amplia a irritabilidade do órgão, aumentando as chances de inflamações e piorando os sintomas clínicos de quem já tem outros tipos de rinite.

Por fim, tratando-se de um vício com danos sociais, a halitose - ou mau hálito, como é popularmente conhecida - pode ser agravada pelo hábito de fumar, quando há uma higiene bucal inadequada ou causas sistêmicas associadas, como refluxo e doenças pulmonares e de fígado.

 

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Pesquisa com macaco rhesus abre caminho para vacina contra a esquistossomose

Pesquisadores do Laboratório de Parasitologia do Instituto Butantan. Da esquerda para direita: Ana Carolina Tahira, Daisy Woellner Santos e Murilo Sena Amaral (foto: acervo de Murilo Sena Amaral)

·          

Considerada uma das 17 doenças tropicais negligenciadas (DTNs) no mundo, a esquistossomose ainda é um importante problema de saúde pública no Brasil. No entanto, o único medicamento usado no tratamento foi descoberto há mais de 40 anos. Pesquisa publicada nesta terça-feira (26/10) na revista Nature Communications mostra um caminho para o desenvolvimento de novas terapias e até mesmo de uma vacina contra essa parasitose.

Um grupo que envolve cientistas do Instituto Butantan, da Universidade de São Paulo (USP) e de instituições internacionais descobriu o mecanismo pelo qual o macaco rhesus (Macaca mulatta) desenvolve naturalmente uma resposta imune duradoura contra a esquistossomose. Essa resposta leva à autocura da doença após um primeiro contato com o parasita Schistosoma mansoni e, além disso, possibilita que o organismo do animal reaja com mais rapidez a uma segunda infecção.

O trabalho, que recebeu apoio da FAPESP, identificou nove genes da via de autofagia do parasita inibidos pela defesa imune do primata, impedindo que o Schistosoma se multiplique e contamine o hospedeiro. A autofagia é um processo que dá origem à degradação de componentes da própria célula utilizando organelas conhecidas como lisossomos e desempenha função no crescimento celular, diferenciação e homeostase.

“A via de autofagia, executada por meio dos lisossomos que fazem a ‘limpeza’ das células, é afetada no parasita pelos anticorpos do macaco. Essa via é importante para a fisiologia basal do Schistosoma mansoni e não havia sido demonstrado seu envolvimento na autocura. Pelo contrário, foi pouco estudada até agora”, diz Murilo Sena Amaral, pesquisador do Laboratório de Parasitologia do Instituto Butantan e primeiro autor do artigo, em entrevista à Agência FAPESP.

O professor da USP e cientista do Butantan Sergio Verjovski-Almeida, coordenador do estudo, destaca que a autofagia é uma importante via de remodelamento dos tecidos do parasita durante seu ciclo de vida, principalmente quando este passa do estágio de cercárias para a fase adulta.

“Localizamos mais de cem genes afetados, porém, de vias diferentes. Não quer dizer que não sejam importantes, mas, quando se encontra nove dos dez genes da mesma via sendo atingidos, é possível dizer que há uma evidência muito grande de que esse caminho pode ser a chave para a vacina”, diz.

Outro ponto destacado por Verjovski-Almeida no trabalho foi o acompanhamento dos macacos entre a cura e o chamado segundo desafio, realizado 42 semanas após a primeira infecção, que mostrou a resistência dos primatas à reinfecção, eliminando de forma mais rápida o Schistosoma mansoni.

Em humanos, a esquistossomose tem cura quando o diagnóstico é feito na fase inicial da doença, eliminando o parasita do organismo e evitando o surgimento de complicações, como o aumento do fígado e do baço, além de anemia. No entanto, a pessoa não adquire imunidade como o macaco rhesus, podendo ser infectada novamente.

Estima-se que essa doença parasitária afete cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, sendo quase metade crianças. Por ano, são aproximadamente 200 mil mortes.

No Brasil, a esquistossomose está presente em 18 Estados e no Distrito Federal – oito têm transmissão endêmica (Alagoas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Espírito Santo e Minas Gerais). De acordo com dados do governo federal, 1,5 milhão de pessoas vivem em áreas sob o risco de contrair a doença. Nas regiões Nordeste e Sudeste a ocorrência está diretamente ligada à presença dos moluscos transmissores.

Entre 2009 e 2019, o país registrou 423.117 casos da doença, segundo o último boletim do Ministério da Saúde divulgado em março deste ano.

Popularmente conhecida como “barriga d’água” ou “mal do caramujo”, a doença está diretamente relacionada ao saneamento precário – a pessoa é infectada quando entra em contato com água doce onde existam caramujos contaminados pelo Schistosoma.

O ciclo da transmissão da esquistossomose começa quando um indivíduo já doente elimina ovos do parasita por meio das fezes e da urina, que vão parar em um ambiente de água não tratada. Os ovos eclodem e liberam larvas, contaminando assim caramujos de água doce, chamados de hospedeiros intermediários.

Neles, as larvas maturam e se multiplicam. Após quatro semanas são eliminadas novamente na água na forma de cercárias, podendo sobreviver por até 48 horas. Se algum ser humano andar descalço ou nadar nessa água, as cercárias penetram ativamente na pele por meio de enzimas que há em suas cabeças.

Após penetrar no ser humano, elas se desenvolvem e passam ao estágio de esquistossômulo, capazes de migrar pela corrente sanguínea e linfática e chegar aos pulmões e coração. Depois, como vermes adultos, se instalam dentro das veias dos intestinos, onde as fêmeas depositam cerca de 300 ovos por dia. Esses ovos são levados pela corrente sanguínea para o fígado, causando lesões. Alguns passam para as fezes.

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais das fezes. Já o tratamento para os casos simples é em dose única e supervisionada feito por meio de um medicamento chamado praziquantel, descoberto no início dos anos 1980 e distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Método

Para fazer a pesquisa, os cientistas trabalharam com 12 macacos rhesus, que foram infectados com 700 cercárias de Schistosoma mansoni e acompanhados até 42 semanas – durante as fases de estabelecimento, maturação e autocura.

Eles foram então expostos a uma reinfecção por 700 cercárias e monitorados por mais 20 semanas (até 62 semanas após a infecção inicial). O sangue foi coletado para estimativa da carga de vermes usando o nível de antígeno anódico circulante (CAA, sigla em inglês), para medida de marcadores inflamatórios e hematologia.

As fezes também foram analisadas para determinar o número de ovos por grama. Ao final, foi analisada a carga real do verme em cada primata.

Além disso, os cientistas fizeram, in vitro, ensaios com plasma contendo anticorpos do macaco e incubaram com parasitas jovens, detectando a morte deles. “Fizemos os ensaios para avaliar a expressão gênica e marcas da cromatina, que regulam os genes expressos a partir do DNA. Com isso, chegamos aos nove genes da via de autofagia”, explica Amaral.

Ao monitorar os níveis na corrente sanguínea do antígeno derivado do parasita, a pesquisa mostrou que a partir da décima semana uma infecção estabelecida com Schistosoma mansoni é eliminada, gerando resistência à reinfecção.

Os perfis de anticorpos sugerem que a proteção mediadora de antígenos são os produtos liberados do desenvolvimento de esquistossômulos. Na cultura, eles são mortos pela adição do plasma do macaco, coletado a partir da oitava semana após a infecção, e ainda mais eficientemente com plasma da reinfecção.

Além disso, os esquistossômulos cultivados perdem marcas de ativação da cromatina e mostram diminuição da expressão de genes relacionados aos lisossomos envolvidos na autofagia.

 

Futuro

Segundo o professor Verjovski-Almeida, o grupo está agora trabalhando na identificação dos alvos dos anticorpos. “Olhamos o fenótipo, ou seja, a consequência dos anticorpos que alteraram a expressão de genes da via. Agora, o próximo passo é verificar se esses e outros genes são alvos específicos”, conta.

A partir da identificação desses alvos, a ideia é testá-los como candidatos à vacina.

A pesquisa que resultou no artigo Rhesus macaques self-curing from a schistosome infection can display complete immunity to challenge recebeu o apoio da FAPESP por meio de seis projetos (15/06366-218/15049-918/23693-519/09404-316/10046-6 e 18/18117-5).

O artigo pode ser lido em: www.nature.com/articles/s41467-021-26497-0.

 

 

 

Luciana Constantino

 Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/pesquisa-com-macaco-rhesus-abre-caminho-para-vacina-contra-a-esquistossomose/37161/


Novembro Azul: homens estão se cuidando ainda menos na pandemia, o que pode aumentar número de casos de câncer de próstata avançados

Exames preventivos e consulta ao urologista levam a detecção precoce e melhoram prognóstico da doença


Homens, historicamente, são menos preocupados com a própria saúde. Na pandemia, esse cenário se agravou ainda mais, o que pode refletir no número de diagnósticos de cânceres que os atingem, principalmente o de próstata, cuja detecção precoce é feita através de exames regulares e preventivos, assunto que ainda é tabu para muitos. Uma pesquisa de 2020,realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), mostrou que a procura por cirurgias eletivas urológicas caiu 50% na pandemia. Desses, cerca de 90% afirmaram que houve uma redução em 50% das cirurgias eletivas, e 54,8% relataram que as cirurgias de emergências diminuíram pela metade.

Os dados assustaram os médicos e especialistas e essa realidade mostra a importância de campanhas de conscientização como o Novembro Azul, que promove ações informativas e práticas para estimular que homens se previnam contra o câncer de próstata, o segundo mais comum do Brasil (atrás apenas do câncer de pele e, em números absolutos, com mais ocorrências do que o câncer de mama feminino).

A partir dos 50 anos, como recomenda a SBU, é muito importante que os homens façam o acompanhamento médico de prevenção. Já as pessoas com parentes de primeiro grau que enfrentaram a doença, ou ainda afrodescendentes, é necessário realizar os exames de rotina antes dos 45 anos, pois possuem maiores chances de desenvolver o câncer de próstata.

O câncer de próstata atingiu 65.840 pessoas em média em 2020, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Todos os anos, a doença tem 75% dos casos registrados em homens com 65 anos ou mais e chega a levar à óbito 15,5 mil brasileiros. Ainda é necessário quebrar o tabu da barreira sociocultural, pois essa questão faz com que muitos pacientes só descubram o tumor já em estágio avançado.

No caso do câncer de pênis, por exemplo, apesar de ainda ser pouco falado, o diagnóstico tardio leva a mais de mil amputações por ano no Brasil. Apesar do câncer de próstata ser mais comentado, é necessário chamar a atenção para outros casos que afetam o público masculino. É fundamental incentivar uma rotina de consultas e exames, podendo salvar assim a vida de milhares de pacientes anualmente.

Mesmo quando os sinais de problemas se tornam inegáveis, em muitos casos o diagnóstico efetivo da doença só acontece após insistência das parceiras. Não à toa, 70% das mulheres comparecem às consultas médicas do companheiro, segundo levantamento realizado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem do Estado de São Paulo.

"Um dos principais objetivos do diagnóstico precoce, além de permitir a adoção de tratamentos menos invasivos e promover chances de cura que podem passar de 90%, é evitar que o paciente tenha outros impactos à saúde em geral. A vigilância ativa poupa os pacientes de possíveis efeitos colaterais do tratamento cirúrgico ou radioterápico. Por outro lado, quando o câncer de próstata é identificado em estágios mais avançados, o tratamento indicado acaba sendo mais agressivo, podendo comprometer inclusive a produção de testosterona. A falta desse hormônio gera, entre outros, elevação no risco de doenças cardiovasculares, impotência sexual e distúrbios cognitivos", completa o oncologista clínico Andrey Soares, do Grupo Oncoclínicas e Diretor Científico do LACOG-GU (Latin American Cooperative Oncology Group-Genitourinary).


Tratamentos têm evoluído

O tratamento do câncer de próstata, assim como outros, depende da avaliação da extensão da doença. Nos casos de doença localizada e sem características agressivas o tratamento pode variar de cirurgia, radioterapia ou vigilância ativa, dependendo do caso.

"Em casos localizados, mas com achados de agressividade, o tratamento definitivo se faz necessário. A conduta nestes casos pode ser cirurgia, radioterapia combinada a tratamento hormonal ou até mesmo a união de todos eles. Nos casos de doença metastática, os últimos anos têm trazido ótimas notícias para os pacientes com a chegada de diversas novas drogas, tais como uma nova geração de quimioterápicos, terapias hormonais e radioisótopos, moléculas inteligentes com pequena ação radiante que pode tratar diretamente os tumores", afirma Andrey Soares.

Ele frisa ainda que novas perspectivas de tratamento pregam união de terapias, foco nas informações para conscientização sobre a doença e condutas voltadas ao olhar integral e individualizado para cada paciente, prezando pela qualidade de vida.


Atenção aos sintomas e formas de prevenção

A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. É um órgão pequeno e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. Ela envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Cabe à próstata produzir parte do sêmen.

Por conta dessas atribuições, alguns dos sintomas do câncer de próstata são dor ao urinar ou presença de sangue na urina. Não existem indícios que apontem medidas preventivas que possam contribuir ativamente na redução dos riscos de desenvolvimento deste tipo de tumor, mas investir em uma rotina alimentar equilibrada e exercícios físicos é sempre recomendável.

"Há uma associação - ainda que pequena - entre atividade física e a diminuição de chances de aparecer câncer de próstata. Ainda que não haja conclusões mais detalhadas sobre a associação dos hábitos de vida e a incidência desta tipo de tumor masculino, o INCA e o Ministério da Saúde concordam que uma rotina saudável, alimentação balanceada e outros fatores ligados ao bem-estar podem ajudar na prevenção não só deste, como de diversos outros tipos de carcinomas", pontua Andrey Soares.

Por isso, a relação mais importante, segundo o oncologista do Grupo Oncoclínicas, é o autocuidado proativo e preventivo, além de uma mudança significativa sobre a importância da prevenção.


ESCUTE SEU CORPO: A MELHOR PREVENÇÃO CONTRA O CÂNCER DE MAMA É A CONSCIENTIZAÇÃO E A PRÁTICA DO AUTOEXAME


A chegada do mês de outubro traz diversas sensações. É aquele pensamento de que o ano passou voando, de que chegou a hora de planejar as férias da família, bater as metas finais da empresa e preparar tudo para as festas de confraternização. Mas, não podemos esquecer de uma das principais marcas do mês de outubro: a conscientização sobre o câncer de mama. Outubro Rosa é um período especial, afinal nos dedicamos em prol de alertar a sociedade e principalmente o público feminino, sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença.

Quando uma mulher sofre com o câncer, todas as outras sentem um pouco da sua dor, não é à toa que há diversos exemplos de mães, irmãs, filhas, amigas e conhecidas que rasparam suas cabeças em solidariedade. A sororidade ainda é algo vivo entre nós. Uma cabeça raspada contra a própria vontade, consequência da quimioterapia e medicações envolvidas no processo de tratamento, afetam diretamente a autoestima da mulher, assim como a remoção de uma mama quando identificado um câncer maligno na região. O câncer de mama é um dos mais comuns no Brasil, atingindo 28% dos casos quando considerados todos os tipos de câncer. As mulheres com mais de 50 anos representam 80% dos casos segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), mas as jovens ainda assim devem estar em estado de alerta.

Não existe remédio melhor que a prevenção. Por isso, nós apoiamos projetos que estão lutando em prol da diminuição do câncer de mama. São histórias incríveis e inspiradoras de transformação. A ONG Mulheres de Peito, desde 2017, vem ajudando mulheres com vulnerabilidade financeira a conseguir um diagnóstico precoce através de exames. A atitude impacta diretamente na oportunidade de tratamento, e diminuição do índice de mortalidade causado pela doença, uma vez que diversas mulheres com a suspeita do câncer são privadas de acesso a exames para o diagnóstico precoce devido a situação financeira.

O Arte Com Paixão também conquistou o nosso coração com a sua missão na reconstrução da autoestima de mulheres que enfrentaram o câncer. Nesse projeto em especial, pessoas que passaram por tratamentos de quimioterapia e perderam os pelos das sobrancelhas, ou tenham realizado a mastectomia (retirada da mama) têm a oportunidade de tentar um novo começo. Com tatuagens cosméticas e micropigmentação essas mulheres ganharam a chance de conquistar o amor-próprio de novo.

No Outubro Rosa deste ano, a agência, em que sou CEO, além de apresentar e apoiar projetos incríveis, desenvolveu um material ilustrativo e informativo, com o objetivo de orientar as mulheres sobre a forma mais simples de identificar um possível câncer de mama: escutar o próprio corpo. No nosso guia ‘Escute seu Corpo', além de mais informações sobre os projetos citados, e entrevistas exclusivas com especialistas, há um passo-a-passo de como fazer o autoexame. O nódulo na mama é um dos principais sintomas desse tipo de câncer, e pode ser facilmente identificado através do toque na região do seio. Mudanças no tamanho e formato do órgão também devem ser observadas e compartilhadas com o seu médico se identificadas.

As mulheres têm realizado muitas conquistas em diversas esferas sociais, e a informação e conscientização podem ser a chave para essas mudanças e vitórias femininas. Para diminuir a taxa de mortalidade e pluralizar a oportunidade de tratamentos contra o câncer de mama é muito importante valorizar essa pauta no mês de outubro. Por isso, compartilhe com as mulheres que você ama sobre a importância de fazer o autoexame e se informar sobre a doença. Juntas podemos lutar em prol da diminuição dessa patologia que afeta tanto a vida de diversas mulheres no Brasil.

 


Mônica Schimenes - fundadora e CEO da MCM Brand Experience


QUANDO A MÁSCARA CAIR COMO ESTARÁ O SEU SORRISO?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como bem-estar físico, mental e social. Saúde não é apenas a ausência de doenças ou patologias físicas, mas sim o bem-estar em seu sentido mais amplo. A autoestima é uma questão fundamental para manter a sensação de bem-estar e os vínculos sociais, o que influencia diretamente na saúde do indivíduo. O NUBE (Núcleo Brasileiro de Estágios) realizou uma pesquisa com mais de 4 mil jovens entre 15 e 18 anos, no ano de 2019 com o tema ‘Como está sua autoestima?’ e revelou que diversos jovens têm sofrido com a falta de amor-próprio e a baixa estima. Aproximadamente 21% dos que responderam as questões vivem altos e baixos quando se trata de autoestima, e mais de 1.600 jovens apontaram sua estima como muito baixa e disseram viver dificuldades por conta disso.

Os dentes e a saúde bucal podem influenciar diretamente na autoestima, uma vez que o sorriso é uma das partes do rosto que chamam atenção, não é à toa que a procura por tratamentos odontológicos estéticos cresceu nos últimos anos. O Conselho Federal de Odontologia (CFO) apontou o Brasil como o segundo país com maior procura por mudanças odontológicas no mundo, e revelou que R 38 bilhões são movimentados no mercado da odontologia estética por ano.

Um sorriso bonito faz a diferença desde os primeiros anos de vida e impacta diretamente na forma como as crianças vão se relacionar e no desenvolvimento da sua autoconfiança. Não é raro os pais levarem seus filhos ao dentista desde muito novos para tratar e prevenir cáries, fluorose, perda precoce dos dentes de leite e a má formação da arcada dentária. Dessa forma os pais contribuem com a saúde bucal dos filhos, que vai muito além da boa aparência dos dentes. Quando cuidamos dos dentes mantendo uma rotina de higiene adequada, além de garantir um ponto positivo para a autoestima no futuro, você mantém a saúde bucal e evita diversos problemas odontológicos.

Uma das melhores formas de manter um sorriso bonito e a saúde bucal em dia, é realizar uma excelente escovação e uma limpeza direcionada nas partes que estão mais vulneráveis. Por isso o método GBT (Guided Biofilm Therapy), da EMS (Electro Medical System) auxilia na identificação das partes que mais necessitam de atenção na hora da higienização. Além de ser uma forma mais clara de ajudar o paciente a cumprir sua rotina básica de cuidados, a GBT oferece conforto, melhora a experiência com o profissional, estabelecendo confiança e garantindo o retorno em outras consultas, uma vez que o paciente não é submetido a procedimentos invasivos e dolorosos ao cuidar da sua saúde bucal.

Durante a pandemia, como foi a sua rotina de higiene bucal? No confinamento social, que não tinha data certa para acabar, você continuou indo ao dentista? Com a obrigatoriedade do uso de máscaras houve um grande benefício: de uma maneira simples, a população conseguia se proteger da contaminação do novo vírus. Mas, por outro lado, será que o uso de máscaras trouxe impactos negativos em algum outro aspecto de saúde, respiratório ou odontológico, por exemplo? Uma pesquisa do CFO revelou que 82% dos 42 mil dentistas continuaram trabalhando durante a pandemia, atendendo casos diversos. Manter uma rotina de higiene bucal adequada, sabendo qual o seu caso específico, e realizar visitas regulares ao dentista são passos fundamentais para manter a saúde bucal, durante e após o fim da quarentena. Quando a máscara cair, como estará o seu sorriso?

 

Gislaine Sachetti - Dental & Medical LATAM Educational & Product Training Specialist - assuntos relacionados à educação - as academias SDA e SDCA, atividades de comunicação e parcerias na região, relacionamento com as instituições, congressos e eventos e líderes de opinião nos mercados de atuação.


Posts mais acessados