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sexta-feira, 22 de outubro de 2021

No Outubro Rosa, Hospital São Camilo SP distribui lenços e promove consultoria de imagem e estilo a pacientes com câncer de mama

Ação, realizada nas unidades Ipiranga, Mooca, Santana e Pompeia da Rede, inclui dicas da consultora Suellen Sartorato e tem como objetivo fortalecer a autoestima das mulheres durante o tratamento


O cuidado com a autoestima é fundamental para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar da paciente com câncer de mama, sobretudo diante dos efeitos do tratamento, que podem impactar a saúde mental da mulher nesta etapa. Essa foi a motivação da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, que realizou uma ação em parceria com a consultora de imagem e estilo Suellen Sartorato, dando dicas de amarrações de lenços a pacientes em tratamento.

A iniciativa integra uma série de ações da campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, mobilizando seus parceiros e apoiadores da causa durante todo o mês de outubro, com o objetivo de propagar informação e conscientização sobre a importância da prevenção e do cuidado à saúde.

As sessões estão sendo realizadas presencialmente nas unidades Ipiranga, Mooca, Santana e Pompeia, oportunizando a participação das pacientes e acompanhantes, enquanto aguardam atendimento.

Segundo a consultora, que divulga conteúdos especiais durante a campanha Outubro Rosa todos os anos em seus canais nas redes sociais, ensinando de maneira simples e prática sobre imagem, moda e beleza que podem fazer uma grande diferença no dia a dia dessas mulheres.

“Estar em contato com as pacientes em tratamento e poder ajudá-las a resgatarem o amor-próprio, para que voltem a sorrir ao se olharem no espelho durante este momento delicado da vida, é muito gratificante”, destaca.

Entre as pacientes que participaram da atividade está Meriele, 35 anos, diagnosticada com um tumor na mama em fevereiro. A paciente realizou uma cirurgia em maio e iniciou as sessões de quimioterapia em julho, cujos efeitos incluem a queda do cabelo. Ela esteve na unidade da Mooca no último dia 14, aprendendo a fazer novas amarrações e até a brincar com o acessório.

A paciente conta que gosta de brincar com o visual e aproveita o lenço para passar a mensagem de que a beleza está muito além do cabelo. “Somos bonitas como somos, através do nosso olhar, da nossa essência, do nosso sorriso. E acredito que o lenço, a peruca, a maquiagem, tudo isso pode ser usado como uma forma de expressar nossa personalidade e encarar o tratamento com mais leveza e alegria”, afirma.

A paciente descobriu o nódulo durante um autoexame e procurou atendimento médico imediatamente. “Eu já estava preparada para o diagnóstico porque sempre li a respeito e sabia que tinha que levar a sério”, ressalta. Quando recebeu as orientações sobre o início do tratamento e soube que o cabelo poderia cair, Meriele iniciou um processo de mudança interna que envolveu toda a família.

“Eu quis mostrar para meus amigos e familiares, para as pessoas que amo, que estava bem e que ia dar tudo certo”, lembra a paciente que, ao saber que seu cabelo cairia, resolveu realizar algumas vontades que sempre teve: pintar o cabelo nas cores do arco-íris e cortar chanel.

O processo marcou uma nova fase, que ela encara como um recomeço. “Estou enfrentando o tratamento com a autoestima lá em cima. Me sinto bonita e amada, e a doença não vai me derrubar”, comemora.

Para Suellen, histórias como a de Meriele servem como exemplo de como o cuidado com a autoestima podem contribuir para o enfrentamento da doença. “É emocionante ver o resultado deste trabalho, motivando mulheres a se amarem mais e buscarem recursos para se sentirem mais bonitas”, finaliza.

 

Sobre a campanha

Considerado um dos líderes mundiais da campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, administrada pelo CFDA Foundation (Fundação do Conselho de Designers de Moda), o Brasil já soma 26 anos de ações de sucesso em prol da causa, sendo representado pelo São Camilo Oncologia como licenciado exclusivo da marca.

A unidade, que possui uma trajetória de mais de 50 anos na Mooca, oferecendo serviços especializados no tratamento do câncer, integra a Rede de Hospitais São Camilo São Paulo. 

Em todos estes anos, a campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda” já teve mais de 100 parceiros e cerca de 250 produtos licenciados, além da realização de eventos que ampliam a visibilidade do tema, como desfiles, palestras, workshops e exposições de fotos.

A instituição já arrecadou mais de R$ 82 milhões, com mais de 8 milhões de camisetas vendidas e outros produtos. “A Corrida e Caminhada contra o Câncer de Mama”, um dos eventos anuais mais conhecidos da campanha, já contou com mais de 190 mil participantes em 12 cidades brasileiras.

“A Rede São Camilo reforça a necessidade do autocuidado e trabalha na conscientização sobre uma das doenças que mais mata mulheres no mundo. É uma campanha honrosa e que faz toda a diferença em seu importante papel social. Estamos muito felizes com o sucesso deste trabalho ao longo de mais de duas décadas, nos impulsionando a seguir em frente”, complementa Dra. Aline Thomaz, CEO da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Para a campanha Outubro Rosa 2021, a ação conta com a participação ativa das marcas parceiras Hering, Cacau Show, Chamex, Lindoya Verão, Boni Natural e Jorge Bischoff, com o lançamento de produtos licenciados, além de ações promocionais e de conscientização nos pontos de venda, redes sociais e outras mídias.

 


Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp


Estabelecer uma rotina de sono adequada ajuda a fortalecer o sistema imunológico

Divulgação: Internet

Prestes a completar dois anos do anúncio da pandemia Covid-19, pesquisa avalia como está o sono dos brasileiros


Desde que foi divulgado em Wuhan na China, o primeiro caso do Coronavírus (Covid-19) no dia 31/12/2019, o estado de alerta mundial foi acionado com novas medidas sanitárias e o mundo vive momentos de caos e especulações. Prestes a completar dois anos de pandemia no Brasil, os números são avassaladores: Hoje são mais de 21M de casos registrados em todo o país, com uma somatória de mais de 603 mil mortes contabilizadas. 

Como anda a qualidade do sono dos brasileiros neste período de pandemia? Foi classificada como "Ruim". O principal fator apontado foi o estresse causado pela pandemia. É o que afirma uma pesquisa realizada pelo Royal Philips que indicou que 74% dos entrevistados enfrentam problemas de sono. Desses, 50% acreditam que a pandemia afetou diretamente a possibilidade de dormir bem e 47% dos participantes também relataram que acordam no meio da noite.

Nervosismo, ansiedade, tensão e dificuldade no relaxamento são apontados como os principais impactos provocados pela pandemia. Além disso, a maior exposição às telas de computadores e celulares, devido à necessidade de adaptação do trabalho ao modelo remoto, também pode ser um dos causadores do crescimento de relatos de noites mal dormidas. “O celular, a televisão, os tablets acabaram se tornando uma extensão do nosso próprio corpo. A luz azul emitida pelos aparelhos acaba inibindo a eliminação da melatonina, que é o hormônio liberado para induzir e manter o sono”, enfatiza Dr. André Rocha - (fisioterapeuta, com mestrado em engenharia e membro da Associação Brasileira do Sono). 

Se hidratar, estabelecer uma boa rotina alimentar e preservar o sono são essenciais para o fortalecimento do sistema imunológico durante o período de privação, mesmo quem já tomou uma ou duas doses de vacina. “Uma das funções do sono é o fortalecimento do sistema imunológico. Desta forma, um indivíduo que possui um sono adequado certamente estará mais protegido, prevenindo doenças virais. A melatonina produzida enquanto dormimos é responsável pelo fortalecimento do sistema imunológico”, explica o especialista.

Tratando-se da qualidade do sono, um estudo da Universidade Carnegie Mellon, realizado com 153 pessoas saudáveis, foi possível constatar que quem dorme menos de sete horas por noite está mais propenso a contrair resfriados e doenças relacionadas, devido à diminuição da imunidade. Baseado em estudos similares, Marcio Atalla, durante o programa Bem-Estar & Movimento na rádio CBN diz que durante o sono ou sono reparador, a gente deixa o nosso sistema imunológico mais preparado. Quando a gente dorme menos ou dorme em menor qualidade, nosso corpo acaba liberando o hormônio do estresse, o cortisol. E esse hormônio em excesso faz com que nosso sistema imunológico fique imunodeprimido, um pouco mais enfraquecido. 

Diante do cenário de pandemia do novo Coronavírus, Dr. André alerta sobre os cuidados que devemos tomar em relação ao sono durante período de quarentena “Priorizar os cuidados com o sono é fundamental. Manter o horário de ir para a cama e o horário de acordar, além de evitar exposição demasiada aos equipamentos eletrônicos”, orienta. A escolha do colchão também é um fator primordial para uma boa noite de sono e com qualidade. Hoje no mercado, os colchões tecnológicos ganham destaque pela quantidade de benefícios agregados as tecnologias aplicadas. "Um colchão onde o cliente encontra mais de 50 tipos de massagens, zero bactéria, ozonioterapia - os colchões da Sono Quality saem com aparelho de ozonioterapia que inativa em 99,99% o vírus da Covid-19, densidade progressiva (promove alinhamento da coluna) são fatores que agregam valor e qualidade de vida ao móvel", finaliza André. 

 

Como problemas auditivos podem ocasionar depressão nos idosos?

A falta de atenção e cuidados com a saúde auditiva em idosos, pode ocasionar cenários de isolamento e até mesmo depressão


Com o avanço da idade, o ser humano passa, naturalmente, pelo processo de envelhecimento físico. As alterações ligadas à idade são diferentes em cada órgão, assim como no ouvido. A perda auditiva que acontece gradualmente é consequência de vários fatores externos e pode gerar, além da dificuldade de ouvir, problemas psicológicos como a depressão em pacientes da terceira idade. 

A perda progressiva da audição, conhecida como presbiacusia, acontece em função da idade, pelo desgaste fisiológico das células auditivas. Essa perda é comumente percebida em pessoas acima de 60 anos, porém, de acordo com fatores genéticos e ambientais – como exposição prévia a ruídos, ela pode se manifestar também antes dos 50 anos.

A Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães, otorrinolaringologista, otoneurologista e mestre em clínica cirúrgica pela UFPR, comenta que o portador dessa deficiência é geralmente rotulado de confuso, desorientado, distraído, não comunicativo, não colaborador, zangado e velho. “No início, a perda de audição mais acentuada é percebida nas frequências agudas, o que torna difícil a percepção das palavras principalmente com os sons /s/ e /z/, /f/ e /v/, /t/ e /d/, com frequentes trocas no entendimento da fala”, explica. Por isso é comum o idoso apresentar queixa de ouvir, mas não entender. Assim, o indivíduo faz associações das palavras ouvidas com outras semelhantes e exerce um maior esforço para ouvir, entender e se comunicar.

Com uma boa audição, além de poder ouvir, entender e trocar informações, a pessoa também consegue se antecipar e prever sinais de perigo, já que esse sentido ajuda na localização dos sons. Rita comenta que a perda auditiva se relaciona com alterações da memória e pode produzir um grande impacto negativo na vida do idoso, conduzindo-o à diminuição nas relações sociais, emocionais e até ao isolamento.

“A perda auditiva na terceira idade é um fator de limitação do indivíduo, que pode contribuir com o desenvolvimento de alguns distúrbios psiquiátricos. Por favorecer o isolamento dos portadores da deficiência devido à dificuldade de comunicação com o meio social em que vive, o idoso pode adquirir um sentimento de constrangimento em decorrência desse problema, o que pode propiciar o surgimento de um quadro depressivo”, explica Rita.

A especialista diz que os familiares do deficiente muitas vezes não têm tolerância para lidar com a falta de audição, e, normalmente, não mantêm diálogos normais com o idoso, passando somente a informar os assuntos essenciais, o que faz com que ele se sinta mal.

Nesse sentido, a melhor forma de abordar a deficiência auditiva é realizar, antes de tudo, uma visita a um médico especialista, que, após os testes auditivos, dependendo de cada caso, indica a utilização de aparelhos de amplificação sonora, além do desenvolvimento de estratégias comunicativas, treinamento auditivo e orientação familiar.

 


Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009) - Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR

Email: ritaguimaraescwb@gmail.com

Telefone: (41) 3225-1665 - 41-99216-9009


No Dia da Saúde Bucal, pense também no coração

Você sabia que 45% das doenças cardíacas originam-se na boca? Não? Pois é verdade, um estudo do Incor revelou isso. Não é uma informação muito recorrente, mas é importante que as pessoas tenham ciência de que, ao fazer a correta manutenção de sua saúde bucal, elas também estão cuidando do coração. 

A boca humana possui cerca de 50 bilhões de bactérias de, pelo menos, 700 tipos, que causam cáries, gengivite e periodontite – e que podem penetrar na corrente sanguínea por meio das feridas comuns nesses casos.  

Uma vez circulando pela corrente sanguínea, essas bactérias podem alcançar o coração e causar infecções sérias como a endocardite, que acontece quando esses micro-organismos atingem o revestimento interno do coração. Se houver qualquer predisposição cardíaca, esse risco aumenta expressivamente. 

Além disso, como no caso da gengivite, a inflamação das gengivas pode produzir proteínas que destroem o tecido cardíacos e formam placas de gordura na coronária. Outra possibilidade é as bactérias ampliarem o nível de proteína C-reativa, que por sua vez aumenta o risco de um acidente vascular cerebral. 

Segundo o Ministério da Saúde, 30% das mortes ao ano no Brasil se devem a doenças cardiovasculares. Outro levantamento, este feito pelo Instituto do Coração (Incor), constatou que mais de 35% das mortes por problemas cardíacos e 45% das doenças cardíacas são de origem dental. Já uma pesquisa realizada pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia revelou que 60% das vítimas desse total são homens com idade média de 56 anos. 

É de preocupar, não é? Principalmente se considerarmos que uma higiene dental bem feita não depende de classe social ou situação financeira, mas da consciência a respeito de sua importância. Por isso, como cardiologista, digo que cuidar dos dentes também é cuidar do coração. 

Com isso na cabeça, os cuidados diários com a higiene bucal devem incluir uma visita semestral ao odontologista e uma atenção redobrada a possíveis sinais que a boca pode nos dar, como gengiva avermelhada, inchada ou dolorida, sangramentos, dentes amolecidos, gosto estranho na boca e mau hálito. 

Se a pessoa apresentar qualquer um desses sintomas, deve procurar um odontologista imediatamente, antes que precise também correr para um cardiologista. 

 


Nicolle Queiroz - cardiologista e professora do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro – Unisa. 

 

Confira 6 alimentos que ajudam a evitar o mau hálito

Alimentos naturais podem combater um dos maiores incômodos bucais das pessoas

O Dia Nacional da Saúde Bucal (25 de outubro) tem como objetivo conscientizar e reforçar o papel importante que a boca desempenha no corpo, com funções que influenciam na saúde do organismo como um todo. Um dos incômodos mais comuns entre as pessoas é o mau hálito, que pode ter como causas a falta de higiene bucal, desidratação ou alimentação recente. Mas, é interessante dizer: ao consumir alguns alimentos naturais, a condição pode ser evitada.

Sabendo disso, a Bio Mundo, franquia de alimentos saudáveis mais completa do Brasil, listou 6 alimentos que ajudam a evitar o mau hálito, quando consumidos em sua forma mais natural, além da ingestão diária de água. Confira:

Gengibre

O gengibre é um adstringente natural, que estimula a digestão, tornando-se um ótimo aliado para evitar o mau hálito.


Maçã

A casca da maça funciona como fio dental, fazendo uma raspagem dos dentes que livra odor indesejável e impede que os dentes acumulem bactérias.


Suco de limão

O suco tem poder adstringente e bactericida e age eliminando bactérias presentes na boca e em todo o sistema digestivo.


Hortelã

Com aroma naturalmente refrescante, a hortelã estimula e acelera a digestão. Além disso, é aconselhável mastigar as folhas para melhorar o hálito.


Salsa

O item contém um ativo chamado de clorofila, que é bactericida e combate o odor da boca.


Canela de Pau

Utilizada como condimento, pode ser usado como antisséptico bucal.

 


Bio Mundo

https://www.biomundo.com.br

 

Dia do Dentista: nas UTIs ou em pesquisas, profissionais ajudam a entender relação do coronavírus com a saúde bucal

 Um dos estudos mais recentes indica que problemas bucais aumentam risco de desenvolver forma grave da covid-19, especialmente em cardíacos


A importância da atuação dos dentistas tem sido ressaltada durante a pandemia, quando o atendimento a pessoas internadas e pesquisas vêm mostrando que estar atento à saúde bucal pode ajudar a diminuir a gravidade da covid-19, assim como já se sabia sobre outras doenças.

Um dos estudos mais recentes, realizado por um grupo de cientistas da Universidade do Cairo, no Egito, em parceria com membros da Academia Americana de Cardiologia, mostrou que a má saúde bucal aumenta o risco de desenvolvimento da covid-19 na forma grave, especialmente em pessoas com algum problema cardíaco. A pesquisa avaliou o estado de saúde bucal, a gravidade dos sintomas da covid e os níveis de proteína C reativa - que determinam quando há inflamação no corpo - além do tempo de recuperação de 86 pacientes egípcios com doenças cardíacas e covid-19.

“Eles confirmaram estudos anteriores que mostram que a cavidade oral é um reservatório para patógenos respiratórios e que relacionam a má higiene bucal com o risco de complicações por covid e doenças cardiovasculares”, comenta o dentista e especialista em Saúde Coletiva na Neodent, João Piscinini.

Outro estudo publicado no Journal of Clinical Periodontology, revista da Federação Europeia de Periodontologia (FEP), concluiu que problemas gengivais levam um paciente a ter 3,5 vezes mais chances de ser internado pelo coronavírus e uma probabilidade de 4,5 vezes maior de precisar de um ventilador mecânico.

As ligações entre o vírus e a boca não param por aí. Pacientes que já portam o vírus podem vir a apresentar aftas e feridas na mucosa oral, como mostrou o Journal of Dental Research. Além das doenças virais, diversas outras complicações podem indicar alertas pela boca, como sífilis, leucemia, anemia, cirrose e até diabetes.


Além dos consultórios

Dentro das Unidades de Tratamento Intensivo, os cuidados bucais se tornaram um procedimento essencial para auxiliar na recuperação e também para evitar a proliferação do coronavírus. A higienização e descontaminação da cavidade bucal de forma correta e com os materiais adequados garantem que a boca fique livre de microrganismos que podem agravar o quadro do paciente. De acordo com um manual desenvolvido e publicado pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIBI), o vírus pode agravar problemas pulmonares a partir da alteração da microbiota bucal, que é o conjunto de microrganismos que habitam a boca.

Por esse motivo, além de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, os profissionais de odontologia também integraram equipes de UTIs da covid em vários hospitais. A experiência e a atuação dos dentistas dentro desses ambientes foram primordiais para o processo de recuperação dos pacientes internados, sem colocar a equipe profissional em risco.

O especialista em Saúde Coletiva João Piscinini comenta que o perfil multiprofissional das equipes que atuam na linha de frente da covid-19 é um dos grandes aprendizados da pandemia, além do reforço da relação entre saúde bucal e saúde sistêmica. "Precisamos estar atentos aos sinais de que a boca pode nos dar de como vai a saúde de uma maneira geral. Neste período, percebemos como é crucial garantir que nosso corpo esteja forte e nutrido, em todas as áreas. O cuidado com a saúde bucal também como uma ação preventiva a outras doenças foi evidenciado”, comenta Piscinini.



Neodent®

 

Nota Informativa Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul: Surtos de Doença Diarreica

Freepik
Gastroenterites podem ter várias etiologias - bactérias, vírus, protozoários, toxinas, fungos


A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) manifesta preocupação com os surtos de diarreia aguda que estão sendo registrados no estado. Em nota elaborada em conjunto com a Sociedade Brasileira de Pediatria (Guia de Atualização. Diarreia Aguda: diagnóstico e tratamento 03/2017) e Secretaria Estadual da Saúde/CEVS é feito o alerta Epidemiológico e prestadas as orientações básicas a população sobre medidas preventivas e cuidados relacionados aos casos.

Os surtos de doença diarreica, em geral, são causados por vírus (rotavírus, adenovírus, norovirus, astrovirus, coronavirus). Atualmente temos vários casos de surtos em escolas, creches, hospitais cuja etiologia é o Norovirus. A doença se caracteriza pelo aumento do número de evacuações com a alteração da consistência das fezes (3 ou mais episódios de fezes amolecidas ou líquidas em 24 horas), acompanhada ou não de vômitos, dor abdominal e febre.

Surto é caracterizado como 2 ou mais casos com vínculo epidemiológico.

A transmissão usualmente se dá por consumo água ou alimentos contaminados, contato com superfícies contaminadas ou diretamente com pessoas doentes, a partir de secreções corporais. A transmissão é fecal-oral e pode ser através de alimentos ou utensílios compartilhados.

A evolução costuma ser autolimitada com resolução do quadro clínico em poucos dias. O tratamento consiste em aumentar a reposição hídrica para evitar a desidratação; repouso. Em casos mais graves ou com sintomas mais intensos, deve-se procurar avaliação em unidade de saúde. Há discussão sobre uso de Zinco e probióticos na diarreia aguda.

Recomendações para evitar surtos:


Ao identificar alunos ou trabalhadores com sintomas de DDA, realizar seu isolamento e encaminhá-lo ao serviço de saúde;

Somente utilizar água de fontes seguras (potável), tratadas, que tenham processo de desinfecção por cloro ou outra tecnologia. Se não há segurança da origem da água pode-se fervê-la por 5 minutos antes de usar na alimentação. Gelo, apenas de água potável;

A higiene das caixas dágua é recomendada a cada 6 meses;

Higienizar frequentemente os ambientes de convívio;

Pessoas com sintomas não devem manipular alimentos (devem ser afastadas do trabalho)A manipulação de alimentos, uso de sanitários deve ser precedida e procedida pela lavagem das mãos;

Os hortigranjeiros podem ser fervidos ou tratados com solução clorada (1 colher de sopa para 1 litro de água) e, após, lavados com água potável;

Nas escolas e creches especial cuidado na troca de fraldas – além da lavagem das mãos antes e depois do procedimento, limpeza do local onde houve a troca;

No momento se observa vários casos de surtos de doença diarreica aguda em Porto Alegre. Nenhuma pessoa precisou de hospitalização e quando houve investigação laboratorial, foi identificado o Norovirus.

 

 

Marcelo Matusiak

 

Bibiografia:
www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/doencas-diarreicas-agudas-dda 
Sociedade Brasileira de Pediatria. Guia de Atualização. Diarreia Aguda: diagnóstico e tratamento 03/2017
SES/CEVS Alerta epidemiológico 10/21


Como é a consulta com gineco online?

Se você já ficou em dúvida sobre quando procurar um especialista online, como é a consulta, como funciona a prescrição e quais as vantagens e limitações, este artigo é para você! 

A Telemedicina é uma forma de atendimento médico remoto que contempla telemonitoramento, teleorientação e teleconsulta e envolve todos profissionais da saúde. Os atendimentos, por exemplo, podem ser realizados através de dispositivos como tablets, notebooks ou celulares. 

A regulamentação deste tipo de atendimento é uma novidade no Brasil e vem ganhando muito espaço em tempos de isolamento social, mas também vem gerando algumas dúvidas na população. Por isso, queremos esclarecer todas elas para você aproveitar o melhor dessa opção segura e prática de cuidar da sua saúde.

 

Quando é recomendado ir ao ginecologista online? 

Se você já ficou com dúvidas sobre se deve procurar um médico ginecologista online ou ir em uma consulta presencial, listamos aqui os casos em que pode ser indicada a consulta por telemedicina. 

É importante destacar que este tipo de atendimento é recomendado em casos onde pode ser dispensado o exame físico presencial. E, alguns exemplos são:

 

             Consultas de retorno;

             Para mostrar resultados de exames;

             Orientação sobre anticoncepcional;

             Avaliação de resposta à tratamento;

             Troca de medicação anticoncepcional;

             Orientações em sexologia;

             Para sanar dúvidas.

 

Quando não é recomendado a consulta online com o ginecologista?

Em casos em que há novas queixas com sintomas ginecológicos, o mais indicado é que a paciente opte pela consulta presencial, por conta da necessidade de avaliação física. 

Alguns exemplos desses casos são:


             Corrimento;

             Coceira;

             Aparecimento de lesões em vulva como feridas ou verrugas;

             Dor vaginal ou vulva;

             Dor abdominal e cólicas;

             Caroço ou qualquer lesão na mama.

 

A maior parte dessas queixas ginecológicas conseguem ser resolvidas com anamnese (conversa) e exame físico. Inclusive, às vezes, o exame físico pode ajudar mais no diagnóstico do que o exame complementar (ultrassom, exames de sangue, etc). Por isso, nestes exemplos é importante a consulta ser presencial.

 

Como funciona a consulta online? 

Entenda cada passo de como funciona a consulta online com a gineco aqui na Cia. da Consulta. É muito fácil e intuitivo. Confira só: 

1) Escolha o dia e horário ideais para você. 

2) Preencha seus dados, faça o pagamento online de forma segura e ganhe 10% de desconto na consulta.  

3) No dia da consulta, você receberá um link direto para a sua videochamada com o médico.

 

Como aqui na Cia. da Consulta os atendimentos são feitos em uma plataforma própria, com toda tecnologia e segurança da informação, você não precisa baixar nenhum app. Basta escolher o dispositivo que preferir (seu computador, tablet ou celular) e acessar o link direto


para a consulta. 

4) Consulte com seu médico por chamada de vídeo.

A consulta online funciona como uma consulta normal, onde o médico vai entender o seu caso através de perguntas e fazer a orientação adequada. Cerca de 90% dos casos conseguem ser resolvidos através da consulta online. 

5) Receba os pedidos de exames, relatórios e receitas via e-mail ou WhatsApp. Todos os documentos são assinados digitalmente e portanto são válidos para imprimir em qualquer lugar.

 

Dicas para aproveitar melhor o atendimento 

O mais importante em uma consulta com o ginecologista é a questão da privacidade. Então, primeiro procure um lugar onde você fique bem à vontade para falar livremente sobre as suas queixas e dúvidas sem medo. Isso será fundamental para que o médico possa ajudar você da melhor forma. Algumas outras dicas são:

 – Esteja em um local silencioso e com boa conexão de internet; 

– Habilite a câmera e o microfone de seu dispositivo; 

– Para iniciar a consulta, abra o link enviado via Whatsapp ou SMS; 

– Em casos de pedidos de exames e/ou receitas de medicações controladas, não se preocupe, entraremos em contato após seu atendimento.

 

Vantagens e Limitações da telemedicina

Vantagens


             Mais economia

As consultas online chegam a ser cerca de 30% mais baratas que as presenciais. Isso porque os serviços de atendimento, monitoramento remotos e o armazenamento eletrônico de dados reduzem significativamente os custos. Além disso, a telemedicina reduz as visitas aos centros de emergência para casos que não são urgentes.

 

             Conveniência e comodidade

É muito mais fácil agora cuidar da sua saúde com médicos qualificados na Cia. da Consulta de qualquer lugar que você estiver. Você não precisa ficar em filas ou esperar para colocar a sua saúde em dia, agora ela está literalmente na palma da sua mão. Com agendamentos de hoje para hoje, você é sempre prioridade.

 

             Acesso ao atendimento de qualidade

Uma das maiores vantagens da telemedicina é conseguir atender pacientes que moram longe das unidades de saúde locais ou em regiões com escassez de médicos especialistas. Com as consultas online, estas pacientes conseguem ter acesso à saúde de qualidade com mais facilidade.

 

             Mais segurança em tempos de pandemia

O mais importante é a saúde de todos e com a pandemia do Covid-19 é inegável que outra grande vantagem das consultas ginecológicas online é que médicos e pacientes não precisam se deslocar até clínicas ou hospitais. Isso diminui as chances de contaminação, ao mesmo tempo que permite que você continue cuidando da sua saúde.

 

Limitações


             Receituário controlado

 Se o ginecologista verificar a necessidade, poderá prescrever uma receita, atestado ou pedido de exame que serão enviados digitalmente (email e whatsapp). Caso a receita seja de uso controlado, ela só poderá ser enviada fisicamente mediante a um custo adicional da taxa de envio*.

 

             Impossibilidade de diagnóstico em alguns casos

Durante a consulta online o médico não consegue fazer um exame físico na paciente, sendo assim, caso ele sinta que há a necessidade de uma avaliação presencial, será recomendada uma consulta presencial. É importante ressaltar que este encaminhamento para consulta presencial não está contemplado no valor pago pelo atendimento à distância. 

Agora que você já conhece melhor como funciona, em quais casos procurar e quais vantagens e limitações da consulta com a gineco online na Cia. da Consulta, você tem mais uma opção para facilitar a sua vida. Não hesite em procurar ajuda médica, caso sinta algum desconforto ou tenha dúvidas em relação a sua saúde.

 

 

Felipe Folco - diretor médico da Cia da Consulta. Médico há mais de vinte anos, pela Universidade de São Paulo (USP) com especialização em Cuidados Paliativos e MBA em Gestão de Saúde. Folco atua como gestor na área há mais de quinze anos.


 

Cosméticos infantis e seus potenciais riscos às crianças

Estudo da Dra. Jackeline Alecrim, publicado no livro “Saúde da Criança e do adolescente”, demonstra que a pele infantil possui características próprias e diferentes das peles dos adultos.

 

O Brasil está entre os países que mais consomem cosméticos infantis no mundo. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), em 2013, o país ocupava o 2º lugar em consumo de cosméticos infantis. Além disso, entre 2011 e 2016, houve um aumento de vendas de cerca de 45%, demonstrando tendência de crescimento que se confirma ano após ano.

 

Por isso, é necessário que haja uma regulamentação e cuidados específicos no momento de escolher quais xampus, condicionadores e sabonetes, por exemplo, serão inseridos no dia a dia das crianças. Para a cientista, Dra. Jackeline Alecrim, é necessário levar em consideração que a pele das crianças é considerada sensível e frágil devido a imaturidade das estruturas constituintes que, posteriormente, formarão a pele com todas as funções da de um adulto.

 

De acordo com o estudo realizado pela pesquisadora, membros e do seu grupo de estudos e pelo pediatra Dr. Fabiano Tebas, a pele infantil possui diversas características que a tornam mais suscetível a problemas se submetida a um produto escolhido sem criteriosidade. O PH da pele infantil, por exemplo, é neutro, o que compromete a defesa contra a proliferação bacteriana, “Existem especificidades para cada faixa etária, a maturação da pele infantil é gradual, de modo que os cuidados devem obedecer às diferentes características fisiológicas”, explica Alecrim.

 

Os riscos de utilização de produtos não próprios para crianças vão desde queimaduras até necrose hemorrágica. Entre as substâncias presentes nesses produtos, os conservantes foram apontados como as mais propícias a causarem sensibilidades, alergias e reações adversas de modo geral.

Por isso, os órgãos reguladores e os consumidores devem agir de modo mais atencioso com os produtos destinados ao público infantil. No Brasil, o órgão responsável por fiscalizar e assegurar a qualidade de tais produtos é a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA), porém o consumidor também deve verificar as substâncias utilizadas e notificar caso ocorra qualquer tipo de alteração pós uso.

 

 

Jackeline Alecrim - pesquisadora e desenvolvedora de formulações científicas para queda capilar, distúrbios do couro cabeludo, alopecias e danos no fio; cientista e especialista em cosmetologia avançada; fundadora da empresa de cosméticos Magic Science Brasil, que é destaque nacional e internacional pela eficácia clínica de seus produtos. Jackeline também faz sucesso com dicas de saúde capilar nas redes sociais, contando com mais de 88 mil seguidores no instagram.

 

Link do livro: 

https://ayaeditora.com.br/wp-content/uploads/2021/09/L64.pdf

 

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