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sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Parque Tecnológico Itaipu recebe iluminação especial para o Outubro Rosa e Novembro Azul

Foto: Kiko Sierich

Refletores nas cores das campanhas foram acendidos  no Globo das Bandeiras, em frente ao Edifício das Águas Fase II, dentro das dependências do Parque


O Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR), recebeu um toque especial em alusão as Campanhas do Outubro Rosa e Novembro Azul. Refletores nas cores rosa e azul foram acendidos na noite desta quinta-feira (21) para iluminar o Globo das Bandeiras, em frente ao Edifício das Águas Fase II, com o objetivo de chamar atenção para a prevenção e os cuidados com o câncer de mama e de próstata. 

 

Por todo o mundo, iluminações de prédios e monumentos, palestras e ações reforçam a importância da realização do autoexame e de exames preventivos.  

 

De acordo o diretor superintendente, general Eduardo Garrido, o propósito de unir as campanhas é para que mulheres e homens possam participar juntos nesta causa e aprender sobre os cuidados de prevenção contra o câncer. “A iluminação vem para dar mais visibilidade para essas campanhas tão importantes. São meses especiais para refletirmos sobre a saúde da mulher e do homem, principalmente a questão da prevenção e da mobilização para a detecção precoce da doença”, afirmou. 

 

A iniciativa da iluminação, que também é promovida historicamente pela Itaipu Binacional em seus prédios, passa a contar agora com a adesão do Parque Tecnológico. “A iluminação especial também passará a ser adotada em outras datas importantes ao longo do ano com as cores que as simbolizam para lembrar do cuidado e do bem-estar”, destacou o diretor superintendente.  

  

Mais ações no PTI 

  

No sentido de reforçar e lembrar sobre relevância dessas campanhas, outras ações internas voltadas para os colaboradores foram desenvolvidas por intermédio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Com a temática “Elo de atenção e cuidado com a vida”, uma bate-papo foi realizado na manhã desta última quinta-feira (21), em formato híbrido: online pelo Youtube e presencial no Auditório Cesar Lattes, seguindo todos os protocolos de prevenção.  

 

De forma inspiradora e emocionante, o colaborador do Centro de Empreendedorismo do PTI-BR, Gabriel Caus, contou a sua história de superação, desde a descoberta do câncer até a cura e a escrita de um livro. O evento contou também com a participação da enfermeira do ambulatório do PTI e Professora da Unioeste, Andrea Ferreira Ouchi França, e do enfermeiro do ambulatório do PTI e Professor da Unioeste, Helder Ferreira, que abordaram a importância de ficar atento a sinais do câncer de mama e próstata, a prevenção e a busca por ajuda médica.  

 

Entre as iniciativas, ocorreram ainda a entrega de laços, símbolos dos movimentos, e divulgação de informativos sobre as temáticas nas redes sociais internas.


A (boa) pandemia tecnológica na construção civil

 OPINIÃO

Drones, softwares de alta precisão, construção modular, realidade aumentada, robôs, BIM… Com certeza você já ouviu falar de algumas dessas tecnologias, certo? Parte delas já eram utilizadas por construtoras e incorporadoras nas obras, mas ganharam ainda mais destaque no último ano. Impulsionadas pela pandemia, as inovações tecnológicas se tornaram ainda mais relevantes no setor da construção civil. A covid-19 acelerou em pelo menos três anos a adoção de tecnologias digitais no setor da construção, segundo estudo global realizado pela consultoria McKinsey. Isso porque a transformação digital dentro das obras passou a ser uma necessidade em meio ao "novo normal” e ao jeito diferente de morar e conviver.

A busca por casas ou apartamentos maiores disparou desde o começo da crise sanitária, no ano passado. Com o isolamento social, muitas pessoas passaram a ficar mais tempo em casa e tiveram que adaptar-se ao home office e ao homeschooling, por exemplo. E essa necessidade de ter mais conforto e espaço, aqueceu o mercado imobiliário.

Para se ter uma ideia, o Brasil registrou aumento de 46,1% no número de apartamentos novos vendidos no primeiro semestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados em agosto deste ano pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). 

Mas, se as pessoas passaram a buscar residências  espaçosas, os prazos das construtoras ficaram mais apertados. Todas, sem exceção, precisaram acelerar para se adaptar à nova realidade desse mercado com demanda crescente. O tempo já era um 'item de luxo' antes da pandemia. Agora é ainda mais valioso.

Com a alta demanda e a queda no número de unidades disponíveis em estoque, a tecnologia tem sido a principal aliada das construtoras para acelerar processos e reduzir as perdas e o impacto no meio ambiente. Nos últimos anos, as empresas do setor vêm lançando mão de novas soluções para otimizar a execução das obras e melhorar a qualidade das edificações, priorizando também os prazos de entrega.

Algumas vêm utilizando sistemas inteligentes e modernos que auxiliam e agilizam as etapas de construção. Além dos modulares, usados em larga escala, a tecnologia de ponta veio para facilitar a execução da obra e ganhou ainda mais protagonismo.

Entre os recursos aplicados às obras residenciais e corporativas, a Modelagem da Informação da Construção (BIM, na sigla em inglês) é a que mais se destaca. Essa metodologia permite criar soluções digitais, manejando coordenadamente toda a informação de uma obra. A evolução dos projetos em BIM proporciona maior domínio sobre as atividades que serão executadas. É possível prever, por exemplo, as possíveis interferências e os impactos no canteiro e antecipar soluções na realização dos projetos.

No desenvolvimento de produtos e materiais a construção civil também demonstra uma enorme evolução, com construções monolíticas em parede de concreto e a utilização de peças pré-moldadas, entre outros recursos.

A tecnologia a favor da qualidade e da gestão das obras inclui ainda a utilização de drones para o monitoramento das edificações. E o uso de tablets em campo representa outro avanço importante. Graças ao equipamento, a liderança consegue sanar dúvidas e problemas técnicos em tempo real e acessar softwares para checagem de serviços e materiais, além de poder ter controle de todas as atividades desenvolvidas.

A construção civil brasileira sempre foi uma área muito 'artesanal', pois depende diretamente da qualificação da mão de obra. Mas, nos últimos anos, principalmente durante a pandemia, foi possível perceber que as construtoras e incorporadoras têm utilizado a tecnologia a seu favor, com soluções inovadoras - muitas delas desenvolvidas aqui mesmo no Brasil. Afinal, a tecnologia e os materiais agregados à construção não apenas aumentam a produtividade durante a obra, como também são fundamentais para garantir a qualidade do produto final.

No caso da construção civil, essa pandemia de tecnologia foi benéfica a todos. Tomara que ela continue "viralizando". 

 


Daniele Cintra Sagrado - gestora de Assistência Técnica do Grupo A.Yoshii


Nos últimos 5 anos, 35 mil crianças e adolescentes foram mortos de forma violenta no Brasil, alertam UNICEF e Fórum Brasileiro de Segurança Pública

 Além disso, nos últimos 4 anos, 180 mil meninas e meninos sofreram violência sexual no País. Dados são de levantamento inédito que traça um panorama da violência letal e sexual contra crianças e adolescentes no Brasil

 

Entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes de 0 a 19 anos foram mortos de forma violenta no Brasil - uma média de 7 mil por ano. Além disso, de 2017 a 2020, 180 mil sofreram violência sexual - uma média de 45 mil por ano. É o que revela o Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, lançado nesta sexta-feira pelo UNICEF e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com uma análise inédita dos boletins de ocorrência das 27 unidades da Federação.

A violência se dá de forma diferente de acordo com a idade da vítima. Crianças morrem, com frequência, em decorrência da violência doméstica, perpetrada por um agressor conhecido. O mesmo vale para a violência sexual contra elas, cometida dentro de casa, por pessoas próximas. Já os adolescentes morrem, majoritariamente, fora de casa, vítimas da violência armada urbana e do racismo.

A maioria das vítimas de mortes violentas é adolescente. Das 35 mil mortes violentas de pessoas até 19 anos identificadas entre 2016 e 2020, mais de 31 mil tinham entre 15 e 19 anos. A violência letal, nos estados com dados disponíveis para a série histórica, teve um pico entre 2016 e 2017, e vem caindo, voltando aos patamares dos anos anteriores. Ao mesmo tempo, o número de crianças de até 4 anos vítimas de violência letal aumenta, o que traz um sinal de alerta.

"A violência contra a criança acontece, principalmente, em casa. A violência contra adolescentes acontece na rua, com foco em meninos negros. Embora sejam fenômenos complementares e simultâneos, é crucial entendê-los também em suas diferenças, para desenhar políticas públicas efetivas de prevenção e resposta às violências", afirma Florence Bauer, representante do UNICEF no Brasil.

"A violência contra crianças e adolescentes é um problema grave, que precisa ser cada vez mais discutido por nossa sociedade. São vítimas dentro de suas próprias casas enquanto são pequenas e sofrem com a violência nas ruas quando chegam à pré-adolescência. O Poder Público precisa encarar a questão com seriedade e evitar que mais vidas sejam perdidas a cada ano", diz Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os dados desse Panorama foram obtidos pelo FBSP, por meio da Lei de Acesso à Informação. Foram solicitados a cada estado brasileiro os dados de boletins de ocorrência dos últimos cinco anos, referentes a mortes violentas intencionais (homicídio doloso; feminicídio; latrocínio; lesão corporal seguida de morte; e mortes decorrentes de intervenção policial) e violência sexual (estupros e estupros de vulneráveis) contra crianças e adolescentes. Essas informações não são sistematicamente reunidas e padronizadas, tratando-se, portanto, de uma análise inédita e essencial para a prevenção e a resposta à violência contra meninas e meninos.

 

Violência contra a criança, um crime dentro de casa

Embora o maior número de vítimas de mortes violentas esteja na adolescência, é importante olhar também para as mortes violentas de crianças. Entre 2016 e 2020, foram identificadas pelo menos 1.070 mortes violentas de crianças de até 9 anos de idade. Em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19, foram 213 crianças dessa faixa etária mortas de forma violenta.

Houve um aumento na faixa etária de até 4 anos, o que preocupa por serem mortes violentas na primeira infância. Nos 18 estados para os quais se dispõem de dados completos para a série histórica, as mortes violentas de crianças de até 4 anos aumentaram 27% de 2016 a 2020 - passando de 112, em 2016, para 142, em 2020.

No total de crianças de até 9 anos mortas de forma violenta, 56% eram negras; 33% das vítimas eram meninas; 40% morreram dentro de casa; 46% das mortes ocorreram pelo uso de arma de fogo; e 28% pelo uso de armas brancas ou por "agressão física". Esse perfil muda bastante nas faixas etárias seguintes.

 

Violência armada urbana, um crime contra o adolescente negro

Em todas as idades, as principais vítimas de mortes violentas são os meninos negros. Esse perfil, no entanto, se intensifica ainda mais na adolescência. Para os meninos, a faixa etária dos 10 aos 14 anos marca a transição da violência doméstica para a prevalência da violência urbana. Nessa idade, começam a predominar mortes fora de casa, por arma de fogo e com autor desconhecido.

Quando os adolescentes chegam à faixa etária de 15 a 19 anos, essa transição no perfil da violência letal está consolidada. As mortes violentas têm alvo específico: mais de 90% das vítimas são meninos, e 80% são negros.

O número de mortes violentas de adolescentes de 15 a 19 anos caiu de 6.505 em 2016 para 4.481 em 2020, nos 18 estados em que há dados completos de série histórica.

 

Mortes por intervenção policial

Esses meninos, pretos e pardos, morrem fora de casa, por armas de fogo e, em uma proporção significativa, são vítimas de intervenção policial.

Em 2020, nos 24 estados em que há dados (exceções são BA, DF e GO), um total de 787 mortes de crianças e adolescentes de 10 a 19 anos foram identificadas como mortes decorrentes de intervenção policial (MDIP). Esse número representa 15% do total das mortes violentas intencionais nessa faixa etária, e indica uma média de mais de duas mortes por dia no País.

 

Violência sexual, um crime com autor conhecido

A violência sexual é um crime que acontece prioritariamente na infância e no início da adolescência. Devido a problemas com os dados de 2016, a análise dos registros de violência sexual refere-se ao período entre 2017 e 2020. Nesses quatro anos, foram registrados 179.277 casos de estupro ou estupro de vulnerável com vítimas de até 19 anos - uma média de quase 45 mil casos por ano. Crianças de até 10 anos representam 62 mil das vítimas nesses quatro anos - ou seja, um terço do total.

A grande maioria das vítimas de violência sexual é menina - quase 80%. Para elas, um número muito alto de casos envolve vítimas entre 10 e 14 anos de idade, sendo 13 anos a idade mais frequente. Para os meninos, o crime se concentra na infância, especialmente entre 3 e 9 anos de idade. A maioria dos casos de violência sexual contra meninas e meninos ocorre na residência da vítima e, para os casos em que há informações sobre a autoria dos crimes, 86% dos autores eram conhecidos.

Em 2020 - ano marcado pela pandemia de covid-19 -, houve uma queda no número de registros de violência sexual. Foram 40 mil registros na faixa etária de até 17 anos em 2017 e 37,9 mil em 2020. No entanto, analisando mês a mês, observamos que, em relação aos padrões históricos, a queda se deve basicamente ao baixo número de registros entre março e maio de 2020 - justamente o período em que as medidas de isolamento social estavam mais fortes no Brasil. Essa queda provavelmente representa um aumento da subnotificação, não de fato uma redução nas ocorrências.

 

A urgência de políticas capazes de prevenir e responder à violência

Diante desse cenário, há medidas fundamentais que precisam ser priorizadas no País, com foco em prevenir atos de violência letal e sexual contra crianças e adolescentes, e em dar respostas a esses crimes. Essas respostas pressupõem um olhar específico para as diferentes etapas de vida e para as diferentes formas de violência mais prevalentes em cada momento da infância e na adolescência.

Entre as principais recomendações, destacam-se:

• Não justificar nem banalizar a violência

• Cada vida importa, e cada criança, cada adolescente deve ser protegido de todas as formas violências. Não se pode normalizar as mortes e a violência sexual, é preciso enfrentar esses crimes.

• Toda pessoa que testemunhar, souber ou suspeitar de violências contra crianças e adolescentes deve denunciar. Proteger é responsabilidade de todos.

• Capacitar os profissionais que trabalham com crianças e adolescentes

• Eles são fundamentais para prevenir, identificar e responder às violências contra a infância e a adolescência. Ampliar a implementação da Lei 13.431, voltada à escuta protegida de crianças e adolescentes vítimas e testemunhas de violência.

• Trabalhar com as polícias para prevenir a violência

• Investir em protocolos, treinamentos e práticas voltadas à proteção de meninas e meninos.

• Garantir a permanência de crianças e adolescentes na escola

• Entendendo a escola e os profissionais da educação como atores centrais na prevenção e resposta à violência.

• Ampliar o conhecimento de meninas e meninos sobre seus direitos e os riscos da violência

• Para prevenir e responder à violência, é importante garantir que crianças e adolescentes tenham acesso a informação, conheçam seus direitos, saibam identificar diferentes formas de violência e pedir ajuda.

• Responsabilizar os autores das violências

• Garantir prioridade nas investigações sobre violências contra crianças e adolescentes.

• Investir no monitoramento e na geração de evidências

• Levantamentos como este Panorama são essenciais para entender o cenário das violências e tomar medidas para enfrentá-lo.

Cada uma dessas recomendações é essencial para mudar o cenário atual e proteger crianças e adolescentes da violência. A cada vida perdida, a infância e a adolescência inteiras são atingidas.

 

Sobre o Estudo

O Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil foi desenvolvido com base nos registros de ocorrências de violência letal e violência sexual contra crianças e adolescentes de até 19 anos de idade. Esses registros - os boletins de ocorrência das polícias estaduais - habitualmente são reunidos no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). No entanto, até recentemente, os casos envolvendo crianças e adolescentes não eram analisados de modo a destacar as especificidades desses segmentos.

Por meio da Lei de Acesso à Informação, o FBSP solicitou a cada um dos estados brasileiros os dados referentes a mortes violentas intencionais, estupros e estupros de vulneráveis, com o objetivo de obter os microdados dos boletins de ocorrência registrados nos últimos cinco anos. Essas informações não são sistematicamente reunidas e padronizadas, tratando-se, portanto, de uma análise inédita.

A qualidade dos dados obtidos de cada unidade da Federação para cada ano varia significativamente. Para alguns estados, faltam dados referentes a alguns crimes em alguns anos; para outros, não conseguimos obter alguns dados cruciais, como a idade de cada vítima individualmente. Além disso, a idade das vítimas não foi adequadamente preenchida e reportada, e, em alguns casos, os estados disponibilizaram apenas dados agregados por faixa etária para cada vítima. Varia também a consistência na disponibilidade de informações como a cor/raça das vítimas, ou o número de mortes decorrentes de intervenção policial em cada estado. As falhas da informação podem ser fruto de problemas no preenchimento do boletim de ocorrência, na informatização dos dados, na organização da base de dados daquele estado, ou mesmo na extração da informação e no reporte ao FBSP.

Além dos boletins de ocorrência, usados como base neste Panorama, há outras formas de monitorar dados de violência, como as informações do Datasus, do Ministério da Saúde. São dados diferentes e complementares, que contribuem para entender o cenário da violência no País.

 


Sobre o UNICEF
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos. Saiba mais em https://www.unicef.org.br

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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Outubro Rosa: Alimentação saudável pode auxiliar na prevenção do câncer de mama

De acordo com o INCA, hábitos saudáveis podem reduzir o câncer de mama em até 13%


O câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo e o segundo mais incidente em brasileiras. Por isso, durante o mês de outubro, é celebrado o mês de conscientização da doença mundialmente. Segundo dados da pesquisa "Número de casos e gastos com câncer de mama no Brasil atribuíveis à alimentação inadequada, excesso de peso e inatividade física", elaborada pela Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev) do INCA, os casos de câncer de mama podem ser reduzidos em até 13% caso houvesse a readaptação de um estilo de vida saudável com exercícios e a diminuição de alimentos ultraprocessados.

"Os estudos sobre os impactos causados por uma boa alimentação, exercícios, boa noite de sono e hidratação adequada são infinitos e trazem o mesmo resultado: uma vida saudável e com menos problemas de saúde. Com pequenas adaptações no dia a dia, adicionando pequenos hábitos mais saudáveis, já é possível ver grandes melhorias na saúde e prevenir uma série de doenças no futuro" diz Matheus Motta, Responsável pela WW no Brasil, um programa de rotina saudável baseado em quatro pilares: alimentação, exercícios, sono regulado e mindset saudável.

Só em 2021 foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres, de acordo com o INCA. Por isso, seguir as orientações médicas, realizar o autoexame e manter hábitos saudáveis são as melhores formas de prevenir ou realizar um diagnóstico precoce.

Pensando nisso, a introdução de alguns alimentos podem, comprovadamente, auxiliar na prevenção do câncer de mama. São eles:

• Frutas cítricas

Cheias de vitamina C, as frutas cítricas possuem esse micronutriente que é capaz de evitar o estresse oxidativo nas células, prevenindo formação de tumores malignos, como o câncer de mama. Alguns exemplos são a laranja, o abacaxi, o limão, a acerola, entre outros.

• Pimenta e especiarias

Pimentas vermelhas como a malagueta são ricas em capsaicina, substância que age na destruição de células com características de malignidade.

• Frutas vermelhas

As frutas vermelhas contêm fitonutrientes chamados antocianinas que retardam o crescimento de células pré-malignas e evitam a formação de novos vasos sanguíneos que podem ajudar na formação de um tumor.

• Vegetais crucíferos

Vegetais como o brócolis, a couve-manteiga e o repolho possuem um alto teor de fibras, vitaminas e sais minerais, além de compostos como o glucosinolato, que ajuda a combater a formação de células cancerígenas.

É importante lembrar que a alimentação é apenas um dos fatores que levam a uma vida saudável e prevenção a doenças. Não esqueça de se exercitar frequentemente, dormir ao menos 7 horas por dia e manter-se hidratado.

A WW possui um programa que pode te ajudar nessa busca. Acesse ww.com/br


WW Brasil (antigo Vigilantes do Peso)

ww.com/br


Os dados que você precisa sobre câncer de mama estão no Radar do Cânce

O Radar do Câncer foi idealizado pelo Oncoguia e criado com o objetivo de auxiliar pesquisadores, repórteres, associações, secretários de saúde e interessados a entender os impactos dos diferentes tipos de câncer na população brasileira, bem como identificar possíveis gaps no tratamento e na assistência desses pacientes.

Organizamos diversas fontes públicas de uma forma prática e fácil de consultar para que os interessados possam utilizar esses dados para apoiar as decisões estratégicas e a criação de políticas públicas paras as diferentes regiões e tipos de câncer.

Essa nossa organização das informações e apresentação de forma fácil e prática para os interessados tem como intuito auxiliar nos seguintes tópicos:

  • Transparência na gestão pública;
  • Contribuição da sociedade na fiscalização da gestão pública;
  • Políticas públicas mais efetivas;
  • Aprimoramento na qualidade dos dados governamentais.

O radar pode ser acessado em: http://radardocancer.org.br/ e temos um recorte especial, atualizado, sobre câncer de mama, em: http://radardocancer.org.br/painel/mama/

 

Sobre o Oncoguia

O Oncoguia é uma ONG que há 10 anos apoia, informa e defende os direitos dos pacientes com câncer, com o propósito de fortalecer, encorajar e guiar todas as pessoas que convivem com a doença para que passem por esse desafio da melhor forma possível.

 


Fonte: Luciana Holtz de Camargo Barros (Presidente e Diretora Executiva, Psicóloga, Psico-Oncologista, Especialista em Bioética). Temos também médicos oncologistas onluntários e podemos ajudar na busca por pacientes para personagem.

 

Amamentação protege contra o câncer de mama, mas não 'blinda' mulheres: é preciso prestar atenção a mudanças nos seios e no leite

Médica esclarece as principais dúvidas sobre o assunto


Ninguém duvida dos benefícios do aleitamento materno para a saúde do bebê, mas amamentar pode oferecer vantagens às mães que vão muito além de um maior vínculo com o filho. A prática pode ser uma aliada para se prevenir o câncer de mama, que, este ano, deve atingir cerca de 66 mil mulheres no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que o risco de contrair a doença, a neoplasia que mais mata mulheres no país, diminui 4,3% a cada 12 meses de duração do aleitamento. "Alguns processos que acontecem durante a amamentação levam à morte de células que poderiam se tornar malignas, diminuindo, desta forma, as chances de tumores nas mamas. Além disso, as taxas de determinados hormônios que favorecem o surgimento desse tipo de câncer também caem", explica a pediatra Patrícia Rezende, do Grupo Prontobaby.

Durante o Outubro Rosa, mês da campanha para conscientização sobre o câncer de mama, a médica diz que é importante alertar as mães sobre eventuais mudanças nos seios e no leite durante o período de amamentação. Isso porque o aleitamento, embora seja uma proteção, não "blinda" completamente as mulheres contra a doença. "O câncer pode surgir, ainda que raramente. É comum que dutos de leite entupidos endureçam a região dos seios, mas é preciso um acompanhamento médico para ver se não se trata de um nódulo. As mulheres devem ficar também atentas a caroços, pequenas ondulações na pele, vermelhidão, alterações na cor do leite", diz a médica.

Caso haja alguma alteração, a mulher pode fazer mamografia durante a amamentação? Se o diagnóstico for confirmado, ela pode continuar oferecendo o seio ao bebê? A mulher que já teve câncer de mama pode amamentar? As dúvidas sobre o tema são muitas. Para esclarecer, a pediatra respondeu a algumas das principais questões sobre o assunto. Confira:

É possível fazer a mamografia durante a fase e amamentação?

Sim, mas o diagnóstico pode ser mais difícil e talvez sejam necessários exames adicionais. Por isso, é importante verificar com o médico se o exame deve ser feito nesse momento, principalmente se o desmame estiver programado para logo depois.


A mulher pode desenvolver câncer de mama durante a amamentação ou logo após parar o aleitamento?

Sim, a mulher pode desenvolver câncer de mama mesmo amamentando ou logo após ter parado, já que a prática protege, mas não a torna imune ao câncer de mama, É importante que, durante essa fase, as mulheres não confundam um duto de leite entupido com um tumor. Caso sintam algum nódulo endurecido, devem procurar o médico.


Uma mulher que já teve câncer de mama pode amamentar?

Cada caso deve ser analisado individualmente. Se a mulher, por exemplo, teve que retirar a glândula da mama, não vai ter as células que produzem o leite e, por isso, não poderá amamentar. O diagnóstico de câncer de mama não é uma proibição para uma amamentação futura, mas cada caso deve ser avaliado junto ao médico.


Alteração no cheiro e coloração do leite materno podem significar alguma doença?

Algumas vezes, sim. No entanto, no início da amamentação, é comum sair um leite de coloração um pouco amarronzada ou acobreada, e isso é normal. A melhor coisa a se fazer é passar para o seu médico toda a alteração que houver, para que ele possa avaliar se é alguma mudança patológica ou não.


Como posso estimular minha produção de leite se já tive câncer de mama?

A ideia é pensar em estimular com maior intensidade a mama preservada. Você pode pensar em oferecê-la ao bebê com maior frequência após o nascimento e, desde o princípio, aumentar a intensidade do estímulo, fazendo ordenhas manuais ou com bomba elétrica após cada mamada.


É arriscado amamentar após o câncer de mama?

Os estudos já comprovaram que a amamentação após a remissão da doença não aumenta os riscos de reincidência.


É possível amamentar durante o tratamento contra o câncer de mama? E logo depois?

Durante o tratamento, não. Logo após o término, vai depender do que foi feito e da duração do tratamento. Cada caso tem que ser analisado individualmente.


A mulher que fez implante de silicone terá mais dificuldade para receber o diagnóstico de câncer de mama? E para amamentar?

Mesmo cirurgias pouco invasivas podem alterar amamentação. A prótese pode sim dificultar o diagnóstico do câncer de mama e o aleitamento. A maior parte das técnicas atuais não lesiona as glândulas, porém, pode haver, no corte do mamilo, alteração na enervação que leva à dificuldade de amamentação.


O Mau Hálito e a Qualidade de Vida

 Estudo mostra o efeito que a halitose tem na vida dos pacientes


Baseados em informações fornecidas por pacientes durante as avaliações para diagnosticar as causas e consequências da halitose, membros da Associação Brasileira de Halitose (ABHA) observaram que muitos têm em comum a perda de qualidade de vida. A partir dessas informações, a ABHA fez uma pesquisa para saber se essa perda é uma causa ou uma consequência da halitose. Intitulada “O Mau Hálito e a Qualidade de Vida”, a pesquisa foi realizada em âmbito nacional, no ano de 2008.

Num total de 127 entrevistados, verificou-se que 76% dos participantes foram alertados por pessoas de seu convívio social e/ou familiar. E, embora 49% dos participantes tenham recebido o alerta com constrangimento, 48% acharam que quem o alertou fez bem, 35% interpretaram esta atitude como uma demonstração de afeto e 10% consideraram que a pessoa que o alertou foi corajosa. 

Constatou-se neste estudo que 99% desses participantes acham que quem tem halitose deve ser alertado. “Este dado é de extrema relevância, pois derruba o mito de que a pessoa portadora de halitose se sente ofendida e de que não se deve alertar sobre o problema”, afirma a Dra. Cláudia C. Gobor, atual conselheira e ex-presidente da Associação Brasileira de Halitose.

A maioria (88%) considera que a halitose tenha provocado mudanças em sua vida. Sendo 36% no âmbito social, 30% afetivo e/ou 31% profissional. Eles acreditam que a halitose os tenha tornado retraído (23%), inseguro (26%), com baixa auto-estima (14%), anti-sociais (14%), tristes (10%), deprimidos (5%) e/ou extremamente triste (3%). 

Gobor explica que os dados acima são muito comuns e preocupantes. “A Halitose é um problema que deve ser levado a sério. Isso porque, além da saúde física, ela afeta também a saúde psicológica das pessoas”, comenta. Por fim, 92% dos pacientes pesquisados revelaram que a halitose prejudica sua qualidade de vida, sendo que 64% destes classificaram este prejuízo como “muito” ou “totalmente”.

"Embora a halitose não seja uma doença, ela costuma provocar mudanças no padrão comportamental do indivíduo e que estas acabam por afetar suas relações interpessoais, sua segurança, espontaneidade e auto estima, o que termina por comprometer a sua saúde emocional”, alerta a especialista. Sabe-se que a saúde emocional é de fundamental importância para todos os aspectos da vida do indivíduo e, portanto, podemos afirmar que todos os profissionais da área da saúde, em especial médicos, dentistas e psicólogos devem dar uma atenção especial a esta queixa em seus pacientes.

Outro fator importante que a pesquisa revelou é que a população deve, sim, falar abertamente sobre este assunto e avisar, sem receios, a pessoa que possui o hálito alterado. “Os benefícios deste ato serão bem maiores que quaisquer constrangimentos que possam haver”, explica Gobor. A pesquisa revelou que, após sentirem um eventual constrangimento, 93% dos portadores de mau hálito desenvolveram um sentimento de gratidão e admiração com relação à pessoa que lhes avisou, por terem sido comunicadas de seu problema e permitir-lhes assim, procurar ajuda.

 


Dra. Cláudia Christianne Gobor
Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente da Associação Brasileira de Halitose e Atual Conselheira Consultiva
https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
Instagram: @bomhalitocuritiba

Facebook: @bomhalitocuritiba


SAÚDE: Ação leva mutirão de cirurgia para crianças com deformidades nas mãos

 

Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão realizará serviço em diversas localidades do Brasil


Médicos cirurgiões da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) realizarão mutirão para procedimentos em crianças que possuam algum tipo de deformidade grave nas mãos ou membros superiores, em diversas localidades do Brasil.

Uma das ações será em Niterói, no Rio de Janeiro, onde os procedimentos ocorrerão no Hospital Getúlio Vargas de Niterói (Getulhinho). Para participar, as inscrições podem ser feitas até o dia 3 de novembro, no link https://bit.ly/3p3ko6u. Os responsáveis pela criança devem acessar o formulário de cadastro e preencher os campos com as informações solicitadas, descrevendo o problema que requer a cirurgia. Todos os formulários serão avaliados quanto a possibilidade de tratamento na campanha e, se o caso for escolhido, a equipe responsável pela ação social vai entrar em contato para passar as orientações sobre a avaliação médica e o agendamento da cirurgia.

Outro local que receberá o mutirão será Belém, no Pará. Os procedimentos serão realizados de 1 a 2 de novembro, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, das 7h às 18h, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Pará e Associação Médica Brasileira (AMB).

Todos os serviços credenciados da SBCM, em várias partes do Brasil, também se organizam para a realização da ação.

Deformidades que poderiam ser satisfatoriamente corrigidas na infância acabam desenvolvendo deficiências físicas definitivas na vida adulta, resultando, pelo expressivo número de casos, em uma enorme perda de força produtiva à nação e elevando custos institucionais de incentivo à inclusão social e de inserção no mercado de trabalho. A Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, consciente da gravidade deste cenário, decidiu dedicar o ano de 2021 ao tema de atenção às mãos das crianças, concentrando suas ações no tratamento cirúrgico das deformidades congênitas e lesões traumáticas da mão pediátrica.

 


SBCM - Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão

http://www.cirurgiadamao.org.br/

 

Anvisa concede registro sanitário de novo medicamento para o tratamento de câncer de mama em estágio avançado

Trastuzumabe deruxtecana é resultado da colaboração global entre Daiichi Sankyo e AstraZeneca. Tecnologia, destinada a tratamento de adultos com câncer de mama HER2+ metastático, deve chegar ao mercado brasileiro no primeiro semestre de 2022

 

Os laboratórios Daiichi Sankyo e AstraZeneca estabeleceram uma parceria tecnológica para o desenvolvimento de tratamentos para tumores HER2+. O trastuzumabe deruxtecana, que acaba de ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), representa um avanço da ciência no desenvolvimento de terapias-alvo, nas quais os fármacos são direcionados apenas às células cancerígenas.

Voltado ao tratamento de tumores HER2+, considerados mais agressivos e com tendência à metástase, o medicamento é um ADC (conjugado anticorpo-medicamento) injetável com indicação em monoterapia para o tratamento de adultos com câncer de mama HER2+ metastático ou não ressecável, que tenham recebido dois ou mais regimes de tratamento baseados em anti-HER2. ¹

ADC é a sigla em inglês para conjugado anticorpo-medicamento. É uma terapia alvo que usa um biomarcador como alvo para o tratamento. É conhecida entre os médicos como uma estratégia "Cavalo de Tróia", porque o anticorpo carrega com ele um fármaco que só vai ser ativado quando o anticorpo se ligar à célula cancerosa. ²

O tratamento com trastuzumabe deruxtecana consiste em aplicações a cada 3 semanas, até a progressão da doença ou toxicidade não manejável. A infusão inicial é de 90 minutos, enquanto as subsequentes podem durar 30 minutos.

De acordo com o Global Cancer Observatory (GLOBOCAN), em 2020, o câncer de mama ultrapassou os tumores de pulmão e se tornou o tipo de câncer mais incidente em todo o mundo. ³ Uma em cada 8 mulheres desenvolverá a doença durante a vida. ⁴ No caso dos pacientes com câncer de mama, cerca de 15% a 20% dos casos serão HER2+.

"O registro sanitário do medicamento no Brasil representa esperança para pacientes e familiares, visto que neste estágio, quando há progressão da doença as opções sequenciais de tratamento ficam limitadas. Com a aprovação no Brasil do trastuzumabe deruxtecana, ampliam-se as expectativas, com qualidade de vida e boa tolerância ao medicamento.", explica Gabriela Prior, diretora de Assuntos Médicos da Daiichi Sankyo Brasil.


Sobre a divisão de Oncologia da Daiichi Sankyo

Comprometida em proporcionar qualidade de vida e bem-estar para as pessoas, a Daiichi Sankyo é uma empresa mundialmente orientada à pesquisa e inovação de medicamentos. Para seguir seu compromisso em oncologia, a companhia está empenhada em transformar a ciência, a fim de criar tratamentos significativos para pacientes com câncer nos mais altos padrões de excelência e qualidade.

 


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