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segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Black Friday no varejo: como sua empresa pode se preparar?


A Black Friday é uma das datas mais importantes para o varejo. O evento, ansiosamente aguardado por muitas pessoas, é uma excelente oportunidade para alavancar as vendas, conquistar novos clientes e prosperar no mercado – principalmente com o crescimento e popularização do comércio eletrônico nos últimos anos. As empresas que se prepararem devidamente poderão conquistar não apenas esses, mas muitos outros benefícios para seu destaque frente aos concorrentes.

Mesmo que esteja presente há poucos anos no calendário brasileiro, a Black Friday já se consolidou no comércio nacional dentre companhias dos mais diferentes portes e segmentos. Com a crescente adesão dentre empreendedores, esse é o momento perfeito para aperfeiçoar a jornada de compra dos consumidores, proporcionando uma experiência rica e, consequentemente, os fidelizando à marca.


Panorama Geral sobre a Black Friday no Brasil

Em 2020, as vendas no e-commerce no Brasil chegaram a R$ 3,1 bilhão ao longo da Black Friday – um crescimento de 24,8% em comparação com 2019, segundo dados divulgados pela consultoria Ebit/Nielsen. Há apenas um mês da grande data, já está na hora dos varejistas se prepararem para a alta demanda de vendas do período, por meio de estratégias voltadas especialmente para uma maior proximidade e entendimento do perfil de seus clientes.


Como se destacar diante à concorrente?

Todas as empresas irão disponibilizar uma série de descontos e ofertas para aumentar seu volume de vendas. Por isso, o que irá fazer com que o seu negócio se destaque em meio à tanta concorrência, é a customização das promoções. A análise do histórico de compras dos clientes, suas preferências e necessidades, deve ser a base estratégica a ser implementada na Black Friday.

Essas informações serão essenciais para identificar e oferecer o que faz sentido para os consumidores – desde a busca pelo produto, sua oferta, compra e todo o pós-venda. Quanto mais personalizado for esse processo, melhor a experiência do cliente durante sua jornada de compra e, sua satisfação. Nessa tarefa, a inteligência artificial é uma das principais aliadas, com ferramentas que auxiliam no entendimento do perfil dos usuários para, a partir disso, direcionar as ofertas com base em suas preferências.


Canais digitais: use a tecnologia a favor da sua empresa

Por meio da tecnologia, é possível criar uma comunicação próxima e efetiva, o que pode proporcionar resultados ainda mais satisfatórios. Hoje em dia, existem diversos canais que garantem uma comunicação instantânea, fluída e veloz entre a empresa e seus clientes, por meio de features que enriquecem e proporcionam um maior engajamento entre as partes e uma maior credibilidade da companhia. O RCS (Rich Communication Service) e outras redes sociais com o Instagram, são alguns dos meios mais populares e importantes para essa comunicação de duas vias.


A importância do atendimento humanizado

Mesmo diante da necessidade da tecnologia, o varejo não pode se esquecer de conciliar suas estratégias ao atendimento humanizado na Black. Um olhar diferenciado ao consumidor fará toda a diferença para que se sinta importante e, volte a comprar do negócio futuramente. Enquanto uma experiência ruim, com ofertas que não fazem sentido ao seu perfil e, o despreparo dos times em atender à alta demanda, é fatal não apenas para o sucesso da empresa no evento, mas para sua perpetuidade no mercado.

 


Bernardo Borzone - diretor de receitas responsável pelas áreas de Customer Success, Comercial e Marketing na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

https://www.pontaltech.com.br/


10 filmes e séries para entender a importância do compliance

Seleção de especialistas traz produções que mostram o que a falta de compliance pode causar em famílias, empresas, países e até no mundo inteiro


O termo compliance vem do inglês "to comply” e significa "estar em conformidade". Mas, o que isso quer dizer exatamente? Na prática, o compliance tem como objetivo proporcionar segurança e minimizar riscos de instituições e empresas. Essa prática garante o cumprimento dos atos, regimentos, normas e leis estabelecidas interna ou externamente nas organizações. A inclusão do compliance pode trazer impactos positivos e uma série de benefícios às companhias como, por exemplo, atrair profissionais que pretendem fazer investimentos em empresas sólidas sem o risco de se envolver em escândalos.

Para a analista de compliance da Tecnobank, Thais Takagi, as práticas são aplicáveis em todo o mundo. “Trata-se não apenas de imposições jurídicas de conformidade com normas internas e externas, mas também, de um aculturamento empresarial ético, válido para empresas de todos os portes e segmentos", ressalta. Segundo ela, o compliance deve estar totalmente relacionado ao negócio central da organização. “Ao adotar práticas de engajamento, a instituição se fortalece, coibindo eventuais comportamentos inadequados, que podem manchar a reputação da empresa”.

Buscando entender mais sobre o assunto e ajudar quem tem interesse, alguns dos maiores especialistas do tema no Brasil fizeram indicações de filmes e séries que mostram o compliance (ou a falta dele) na prática.


A Grande Aposta 

Lançado em janeiro de 2016, o longa é uma adaptação do livro “The Big Short”, escrito por Michael Lewis, de “Moneyball” e “Um Sonho Possível”. Com um time que reúne astros como Ryan Gosling, Christian Bale, Brad Pitt e Steve Carell, o filme retrata uma história real de um grupo de investidores que “apostou” contra os bancos em 2008 e conseguiu ganhar muito dinheiro com o estouro da crise financeira. “Um dos pontos fortes do filme é que ele consegue explicar o tema, para quem não sabe o que foi esse período, de forma bem didática”, conta a diretora de Ética e Compliance e acadêmica da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ASNP), Patricia Godoy Oliveira. Assista aqui ao trailer oficial.

 

A Lavanderia

Baseado no livro “Secrency World“, "A Lavanderia" se propõe a retratar o escândalo dos Panama Papers, um vazamento de proporções gigantescas ocorrido em 2016, cujos dados sigilosos mostraram como um escritório de advocacia no Panamá dava respaldo legal para a criação de dezenas de milhares de empresas, sendo que muitas delas eram usadas para evasão fiscal e lavagem de dinheiro. Dirigido pelo ganhador do Oscar, Steven Soderbergh (da trilogia Onze Homens e um Segredo e o espetacular Contágio, entre outros), o longa de 2019 se propõe a explicar de forma didática como o esquema fraudulento funcionou. Para isso, ele coloca os dois advogados (Gary Oldman e Antonio Banderas), cujo escritório está no centro do escândalo, para falar com o espectador, mostrando, com um sarcasmo genuíno, como funcionava o sistema formado por crédito suspeito, evasão de impostos, juros, contas offshore, sonegação e lavagem de dinheiro. Tudo mastigadinho para que até o mais leigo dos espectadores entenda, o filme é embalado por roupas espalhafatosas e boas piadas. "Com excelente direção e grandes atores, A Lavanderia mostra como essas fraudes afetam a vida das pessoas comuns e como a adoção de mecanismos mínimos de integridade poderiam evitá-las", avalia o sócio e coordenador do Núcleo de Direito Administrativo da Dotti Advogados, Francisco Zardo. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Breaking Bad

Breaking Bad é uma série americana de 2008, criada e produzida por Vince Gilligan. Ela retrata a vida do químico Walter White, um homem brilhante, mas frustrado em dar aulas para adolescentes do ensino médio enquanto lida com um filho que sofre os efeitos de uma paralisia cerebral, uma esposa grávida e dívidas intermináveis. White, então, é diagnosticado com um câncer no pulmão - o que o leva a sofrer um colapso emocional e abraçar uma vida de crimes para pagar suas dívidas hospitalares e dar uma boa vida aos seus filhos. Walter resolve produzir metanfetamina de alta pureza e acaba virando um drug lord. Amplamente considerada uma das melhores séries da história, recebeu inúmeros prêmios, incluindo dezesseis Primetime Emmy Awards, oito Satellite Awards, duas premiações do Globo de Ouro e um Prêmio Escolha Popular. Em 2014, entrou para o Livro dos Recordes como o seriado mais bem avaliado de todos os tempos pela crítica.  O termo "breaking bad" é uma gíria que significa: alguém desviou-se do caminho correto e passou a fazer coisas erradas. "É a minha série predileta dentre tudo que já assisti!", assume Patrícia Godoy. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Client 9

Documentário de 2010 sobre o escândalo de Eliot Spitzer, uma estrela em ascensão dentro do Partido Democrata, conhecido como um político de bom senso e antigo procurador-geral, em 2008, que renuncia ao cargo de governador de Nova York, com apenas um ano de mandato, devido ao seu envolvimento em um escândalo sexual. "Ele era o procurador que ficou conhecido como o “Xerife de Wall Street, e depois que já tinha sido eleito governador de New York, caiu por um escândalo envolvendo uma rede de prostituição”, discorre Patricia Godoy. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Clube de Compras Dallas

Vencedor de dois prêmios na edição de 2014 do Globo de Ouro - melhor ator para Matthew McConaughey e melhor ator coadjuvante para Jared Leto - o drama "Clube de Compras Dallas" (Dallas Buyers Club) retrata a luta de um boiadeiro do Texas que vê a sua vida descontraída, virada do avesso quando é diagnosticado com AIDS e lhe dão 30 dias de vida. Determinado a sobreviver, ele decide agir pelas suas próprias mãos, rastreando tratamentos alternativos em todo o mundo por meios legais e ilegais. "O filme trata de um caso polêmico e verídico ocorrido nos Estados Unidos em que houve ausência de integridade na conduta de grandes empresas farmacêuticas e órgãos de controle estatal na regulamentação, fiscalização e punição de um cidadão que importava ilegalmente medicamentos contra o HIV. Uma bela lição sobre a exigência do compliance em todos os setores da sociedade", considera o professor do mestrado em Direito da Universidade Positivo, Fernando Mânica. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Dirty Money - Na rota do dinheiro sujo 

É um documentário americano em formato de minissérie que aborda os grandes escândalos de corrupção corporativa nos Estados Unidos. São tratados, por exemplo, o caso de fraude no dispositivo catalisador de veículos a diesel da Volkswagen, e a ligação do HSBC com lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, no México. É uma obra original da Netflix, que lançou todos os 6 episódios de uma vez, em 2018. Os produtores executivos da minissérie incluem o documentarista Alex Gibney, já premiado com o Oscar. Cada episódio se concentra em um exemplo de corrupção corporativa e inclui entrevistas com os principais participantes de cada história. "A série traz um importante panorama das formas pelas quais a falta de mecanismos de integridade efetivos favorece práticas que prejudicam toda a coletividade", comenta a superintendente jurídica da Tecnobank, Luciana Sterzo. Segundo ela, Dirty Money mostra do que o capitalismo é capaz quando seus limites não ficam claros. Empresas fazem bilhões enquanto a população perde, muitas vezes, sem nem mesmo saber, e acabam virando apenas peças que geram lucro. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Enron: Os mais espertos da sala

É um documentário americano de 2005, escrito e dirigido por Alex Gibney e baseado no livro de Bethany McLean e Peter Elkind. Apresenta a ascensão e queda da corporação do ramo de energia e gás natural Enron, a sétima maior empresa dos Estados Unidos, envolvida em um esquema mascarado por uma fraude contábil. A falência da empresa de energia foi decretada em 2001 e deixou saldo de 20 mil desempregados e um bilhão de dólares na conta dos responsáveis pela fraude. As filmagens consultam analistas econômicos e ex-empregados, que denunciam Kenny Lay e Jeff Skilling como os cabeças do escândalo. O filme mostra também o envolvimento da empresa com a crise energética da Califórnia, decorrente da desregulamentação do sistema elétrico. "Esse documentário relata como surgiu a Lei SOX, depois dos escândalos em companhias de energia elétrica nos EUA. A empresa Arthur Andersen, na época, uma das maiores companhias globais de auditoria, também foi atingida. O enredo, baseado em fatos reais, retrata a importância da governança no mundo corporativo", ressalta a superintendente jurídica da Tecnobank, Luciana Sterzo. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Inside Job 

A diretora de Ética e Compliance e acadêmica da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP), Patricia Godoy, indica ainda o "Inside Job" (Trabalho Interno), mais um filme que retrata os lados obscuros de Wall Street, conduzido pelo diretor Charles Ferguson. Narrado por Matt Damon e indicado ao Oscar como melhor documentário, ele revela verdades incômodas da pior crise já vista desde 1929. Baseado em uma extensa pesquisa e séries de entrevistas com políticos, economistas e jornalistas, o longa mostra as corrosivas relações de governantes, agentes reguladores e a Academia – e expõe também uma teia de mentiras e condutas criminosas que prejudicaram seriamente a vida de milhões de pessoas, principalmente por conta de cobiça, cinismo e farsas. Os causadores de tudo isso permanecem dando as cartas na mesa. Assista aqui ao trailer oficial.

 

Ozark

É uma série de televisão americana de drama e suspense criada por Bill Dubuque, produzida pela Media Rights Capital e lançada em 2017 na Netflix. A série é estrelada por Jason Bateman, que interpreta um planejador de finanças, e Laura Linney, que faz a sua esposa, uma dona de casa que se transforma em agente imobiliária. O personagem principal desloca a família de um subúrbio de Chicago para uma comunidade de resort de verão situada nos montes Ozark, Missouri. Após um esquema de lavagem de dinheiro fracassar, ele acaba ficando em dívida com um traficante de drogas mexicano. Indicada para 18 Emmys em 2020 e levando o prêmio de melhor atriz coadjuvante em série dramática para Julia Gardner, a produção tem 20 episódios divididos em quatro temporadas. "Usei essa série várias vezes em treinamentos de combate à lavagem de dinheiro", conta a diretora de Ética e Compliance e acadêmica da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP), Patricia Godoy. Assista aqui ao trailer oficial.

 

The Corporation 


É um documentário canadense de 2003, dirigido e produzido por Mark Achbar e Jennifer Abbott, baseado em roteiro adaptado por Joel Bakan do livro "The Corporation: The Pathological Pursuit of Profit and Power" (A Corporação: a busca patológica por lucro e poder). O filme descreve o surgimento das grandes corporações como pessoas jurídicas, e discute, do ponto de vista psicológico, que, em sendo pessoas, que tipo de pessoas elas seriam. O documentário ganhou 26 prêmios, e até bons comentários do lado conservador, como da revista “The Economist”, que o chamou de “um ataque surpreendentemente racional e coerente à instituição mais importante do capitalismo”. "A obra é fundamental para que se tenha a real dimensão da magnitude dos riscos sociais que as grandes empresas adquiririam o potencial de gerar nas últimas décadas. Para quem trabalha com programas de prevenção de ilícitos em empresas, deve-se ter como premissa conhecer profundamente o contexto em que está inserido", afirma o coordenador do Núcleo Criminal na Dotti Advogados, Gustavo Scandelari. Assista aqui ao trailer oficial.


Em campanha de combate à violência contra a mulher, Linha 5-Lilás recebe a partir desta segunda-feira (18) Unidade Móvel de Atendimento às Mulheres

Veículo oferece orientação e acolhimento a vítimas nas estações Vila das Belezas e Santa Cruz; nos nichos de leitura da ViaMobilidade estão disponíveis cartilhas de prevenção e conscientização sobre o tema

                                 Atendimento gratuito realizado no Ônibus Lilás


Como medida de combate à violência contra a mulher no Brasil, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás de metrô, em parceria com a Secretaria dos Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo, recebe esta semana o Ônibus Lilás - Unidade Móvel de Atendimento às Mulheres. Ele ficará estacionado, das 10h às 16h, nos dias 18, 19 e 20 (segunda, terça e quarta-feira) na Estação Vila das Belezas, e dias 21 e 22 (quinta e sexta-feira) na Estação Santa Cruz.

Mulheres vítimas de algum tipo de violência poderão recorrer às profissionais da unidade móvel. No Ônibus Lilás, uma equipe formada por assistente social, psicóloga e advogada prestará atendimento gratuito, acolhendo a queixa das mulheres.

Segundo os organizadores, houve um aumento de casos de violência doméstica durante a pandemia de coronavírus, devido às restrições impostas pela covid-19 e pelo isolamento e um período de maior exposição em casa a potenciais agressores (maridos, companheiros, familiares). Por isso foi desenvolvida a campanha, com foco em informações que possam contribuir para que as pessoas vejam que existem meios de superar essa situação.

O Brasil é um país em que 3 em cada 5 mulheres já sofreram algum tipo de violência dentro de relacionamentos (Instituto Avon/2014) e no qual 56% dos homens já declararam ter cometido algum tipo de violência contra mulheres, como empurrões, xingamentos, socos, tapas (Data Popular/Instituto Avon - 2013). Devido a essa realidade foi criado o Dia Nacional Contra a Violência à Mulher, celebrado em 10 de outubro. Nessa data, em 1980, um movimento de mulheres se reuniu nas escadarias do Teatro Municipal, em São Paulo, para iniciar um protesto contra o aumento de crimes de gênero no Brasil (hoje conhecidos como feminicídio, quando uma mulher é morta apenas por ser mulher).

Nas estações, nos nichos de leitura, serão disponibilizadas cartilhas de prevenção à violência doméstica e um guia de serviços sobre a rede de enfrentamento.

"Além de oferecer um transporte eficiente e seguro, a concessionária também tem como meta ser referência em mobilidade humana, por isso valoriza iniciativas alinhadas aos direitos humanos e cidadania, em prol de uma sociedade mais justa", afirma Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaMobilidade.

                              Cartilha distribuída com informações preventivas e de apoio


Serviço:

Ônibus Lilás - Unidade Móvel de Atendimento às Mulheres - Linha 5-Lilás de metrô - das 10h às 16h:

Dias 18, 19 e 20 de outubro: Estação Vila das Belezas

Dias 21 e 22 de outubro: Estação Santa Cruz


CEOs, C-Levels e a falta de repertório cultural das lideranças corporativas


 

O que você considera o repertório de um executivo? As empresas pelas quais ele passou, cursos, certificações e alguns marcos alcançados na carreira? Isso seria o normal. Raramente vemos, sob essa perspectiva, os livros lidos, o interesse pela cultura, os shows frequentados e o que determinada pessoa faz quando ela não está sendo "ela do trabalho". Afinal, todo profissional vem com uma pessoa junto. E, sim, ela precisa ter interesses além do conhecimento técnico, das planilhas, números e cases do negócio. A compreensão do repertório cultural e de como ele influencia no dia a dia dos executivos de alto escalão deve ser incluída como uma real skill: nem soft, nem hard, como diz Seth Godin.

 

Comumente testemunhamos agendas de C-levels lotadas e outras lideranças da empresa ausentes. Ainda há, no imaginário corporativo, a ideia de que estar com agenda cheia é o mesmo que entregar muito. O que pode tornar a gestão desse tempo mais eficiente é justamente realizar atividades que são relegadas ao segundo plano: a leitura, a pintura, o teatro, o cinema, enfim, as mais diferentes expressões artísticas que contam a história, trazem reflexões sobre o antigo e o contemporâneo, a filosofia e o tecnológico. Uma pesquisa realizada na Flórida (EUA), mostrou que alunos que leem ficção se tornam  mais autoconscientes e reflexivos, o que facilita o desenvolvimento  de novas competências.

 

De acordo com a pesquisa da Talenses Group realizada com 530 executivos, chamada “O Repertório da Liderança”, 91,7% deles consideram importante ler livros de história para entender de onde viemos, mas 23% não liam nenhum gênero de negócios, 38% não liam biografias, 56% não liam, ao menos, ficção. Indo para um lado de entretenimento, 60,2% assinam entre dois a três canais de streamings, mas apenas 37,7% assistiam a quatro filmes ou mais de ficção ou documentários. Apesar do fascínio pelas artes e o hábito da leitura ser comum em todo o mundo, mesmo no Brasil corporativo, estamos distantes desse universo. 

 

Muitos conteúdos têm sido consumidos por eles através de plataformas de streamings, música ou esportes - e isso não é um problema. O real problema é que muitos deles destroem a criatividade ao reproduzir pensamentos genéricos. Ao apreciar uma obra de arte ou fazer uma leitura, determinadas partes do nosso cérebro entram em ação, permitindo que você desenvolva suas próprias reflexões, o que facilita tomadas de decisão e amplia a capacidade analítica (apenas para citar algumas competências).


Nesse cenário, é impossível não lembrar de uma jovem geração hiperconectada, que começa a entrar no mercado de trabalho e no papel fundamental que a educação e a cultura sempre terão na nossa sociedade. Na Agenda 2030, da ONU, o 4º dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável preconiza justamente isso: garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Especificamente o 4.4 prega que é necessário aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habilidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalho decente e empreendedorismo. As real skills nunca foram tão reais.

 

Alguns exercícios são muito simples e fáceis de serem feitos. Um bom começo é justamente com a leitura, nem que sejam apenas 10 minutos por dia; promover debates acerca de uma obra, fazendo esta ação junto ao time de colaboradores da empresa, por meia hora; ou até mesmo convidar um profissional e palestrante para auxiliar nesse trabalho; premiar colaboradores com livros ou ingressos para museus, teatros e cinemas, entre diversas outras ações. Cabe ao Brasil resgatar esse conceito para dentro da sua educação básica, e, aos CEOs e lideranças, fazer o mesmo exercício para alcançar voos maiores rumo ao desenvolvimento.

 

Temos muitos talentos, só nos falta a inspiração. 

 


Gabrielle Teco é CEO da Qura, hub especializada em curadoria de conteúdos para empresas e executivos.

 

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domingo, 17 de outubro de 2021

Especial Castração - Oito mitos e verdades sobre a castração

Mesmo não se tratando de uma novidade, o tema castração ainda gera muitas dúvidas. É comum ouvir perguntas como: “Meu macho vai perder a masculinidade?” ou então “Minha fêmea vai engordar?” e ainda “Meu gato vai ficar mais dentro de casa?”. Para que nossos pets possam ter uma vida mais saudável, precisamos responder, de um vez por todas, essas questões. Pensando nisso, reuni algumas sentenças bastante difundidas por aí, para você enfim saber o que é mito e o que é verdade ao se falar de castração de cães e gatos. Confira:


A castração é um ato cruel, brutal e perigoso

Mito! Quando realizada corretamente, por profissionais especializados em clínicas veterinárias, o procedimento de castração não causa nenhum sofrimento no animal. A cirurgia é simples e eficaz. No caso das fêmeas, a retirada dos ovários e do útero é feita com apenas um corte no abdômen. Já nos machos, a retirada dos testículos utiliza um procedimento ainda mais superficial, por não invadir a cavidade abdominal. Em ambos os casos, os animais recebem anestesia inalatória geral que garante a segurança da cirurgia e faz com que o pet não sinta nenhuma dor. A recuperação também é bem rápida e, já no dia seguinte, o animal tem vida normal, dez dias após a cirurgia ele deve retornar ao veterinário para a retirada dos pontos.


A esterilização pode ser feita em qualquer idade

Verdade! Não há limite de idade para que um animal possa ser castrado, mas no caso das fêmeas, para melhor prevenir a incidência de câncer e infecções no útero, é recomendado fazer o procedimento antes do primeiro cio. Em animais mais idosos é importante fazer um check-up mais detalhado antes da cirurgia para garantir o sucesso do procedimento, evitando possíveis riscos.


Fêmeas devem ter, pelo menos, uma cria antes do procedimento

Mito! Essa é uma das lendas mais famosa e, ao mesmo tempo, mentirosa. Quanto mais cedo a fêmea for castrada, menor será a chance dela desenvolver algum tipo de tumor. O ideal é que essa esterilização ocorra ainda antes do primeiro cio.


Depois de castrado, o animal tende a engordar

Mito! A castração não é, nem nunca foi, uma sentença de obesidade para cães e gatos. Contudo, além de ser normal o pet ganhar alguns quilinhos com o passar dos anos, vários fatores podem causar a obesidade, como uma dieta inadequada, ingestão excessiva de alimentos, pouca atividade física, hormônios, entre outros. Portanto, se você perceber que seu animal está ganhando peso, reduza a quantidade de ração e procure a orientação de um veterinário.


A castração reduz riscos de problemas de saúde

Verdade! O risco de animais desenvolverem tumores em idade avançada é bastante reduzido com a castração, que também evita a ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis. No caso das fêmeas essa redução é ainda mais perceptível. Nas cadelas castradas, por exemplo, a incidência de câncer de mama é de 26%. Quando esterilizadas antes do primeiro cio, essa incidência cai para 0,5%. Já nas gatas, a castração antes dos seis meses de vida previne 90% dos tumores de mama.


Os animais ficam mais educados

Verdade! Muitos problemas de comportamento, como a necessidade de urinar para demarcar território, a agressividade relacionada à disputa pelas fêmeas e as escapulidas noturnas de gatos, são reduzidos ou eliminados com a castração. Isso porque grande parte dessas atitudes são motivadas por questões sexuais que objetivam a disputa por um macho ou uma fêmea. No entanto, a cirurgia não interrompe as manias desses animais, por isso é recomendável fazer o procedimento antes que esses hábitos sejam criados.


Os machos perdem masculinidade depois da cirurgia.

Mito! O animal castrado não perde suas características de guarda, nem de faro, apenas perde o desejo de atividade sexual. Assim, machos castrados não se tornam homossexuais ou “menos machos”. Cães e gatos comprovadamente apenas copulam para procriação e não por prazer. Dessa forma, a castração só contribui para que este instinto seja eliminado.


Castração custa caro

Mito! Não há dúvidas que o valor pago por uma castração é infinitamente menor do que todo o custo envolvido em criar ninhadas, que ainda poderão acabar no abandono, ou do que os altos custos que envolvem um tratamento ou cirurgia em um animal com um tumor, por exemplo. Além disso, muitos médicos veterinários realizam castrações com preços mais acessíveis para ajudar a população que não possui condições financeiras para realizar o procedimento e ainda contribuir com a diminuição dos animais abandonados.

Enfim, espero ter esclarecido grande parte das suas dúvidas sobre esse procedimento que é tão importante para a saúde dos nossos animais. Acho que vale a pena ressaltar que a castração, além de ser um belo ato de amor, é também uma grande responsabilidade. Por mais que filhotinhos sejam lindos, para o bem de todos, precisamos contribuir com os animais que estão sofrendo com abandono, dando também a eles uma oportunidade de serem vistos e cuidados. Então, pense nisso e faça a sua parte!

 

 

Gabriela Muniz - formada em Medicina Veterinária e proprietária da Clínica Veterinária Cuidar.

antiga CV Lins, a Clínica Veterinária

Telefone (11) 5572-9959 ou 5084-5641

 

Casa nova: dicas para que os pets se adaptem bem à mudança

Adestrador cadastrado no GetNinjas lista dicas para que tutores consigam diminuir o estresse do cão ao mudar de casa



Seja por conta do trabalho/estudo remoto ou pela diminuição de renda, muitos brasileiros mudaram de endereço na pandemia. Segundo um estudo do QuintoAndar em parceria com a Offerwise, um em cada seis entrevistados se mudou. Além de todos os preparativos que envolvem a mudança, os tutores de pets têm que atentar-se com a adaptação do bichinho de estimação na casa nova. Pensando em ajudar os pais e mães de cães com essa transição, José Jorge Sales, adestrador cadastrado no GetNinjas, aplicativo de contratação de serviços, dá dicas de como fazer com que o momento seja menos estressante para todos.


Visita prévia:

Quando o novo imóvel for escolhido, é interessante que os tutores levem o pet para conhecer o local. Segundo José, essa visita é importante, pois dessa forma o animal se aventura pelo espaço, conhece os novos cheiros e também demarca território, sem a correria da mudança. Durante as idas, é recomendável que os tutores mostrem o local correto das necessidades fisiológicas, brinquem com o cachorro e deem os petiscos favoritos. "Os tutores devem possibilitar que os cães façam uma associação positiva com a casa e que entendam que um espaço novo não é necessariamente algo ruim", explica o adestrador.


Tempo de adaptação:

Apesar de serem territorialistas, o tempo de adaptação dos cachorros não costuma se alongar muito. "Os cães costumam ter um tempo de adaptação rápido em comparação com os gatos. Os felinos demoram um pouco mais e levam, em média, um mês para se estabelecerem em um espaço novo", comenta o profissional. Entretanto, durante essa transição, os pets podem desenvolver comportamentos incomuns por conta da ansiedade e estresse, tais como tentar fugir, latir com mais frequência, fazer as necessidades no lugar errado e até destruir coisas. Para lidar com essas situações, os pais do cachorro devem ter paciência e se empenharem na construção de uma rotina acolhedora para o animalzinho.


Rotina:

"Os animais de estimação se adequam muito bem com rotinas, e quando você se muda e há uma alteração no dia a dia, consequentemente, os animais se sentem frustrados e estressados por estarem em um ambiente desconhecido", comenta o profissional. Sendo assim, apesar da mudança de casa ser uma grande alteração no cotidiano dos cães, é interessante que os tutores busquem minimizar a quebra do cotidiano. Na prática, os pais de cachorros devem, na medida do possível, manter os horários dos passeios e os horários de alimentação do animal.


Sem estresse:

Além de evitar que mudanças profundas na rotina do animal aconteçam, os tutores também devem se atentar ao próprio comportamento. A mudança de casa pode ser desgastante e estressante, mas esse nervosismo também pode afetar o comportamento dos pets, tanto durante, quanto depois da mudança.



Mito ou verdade: Gatos podem tomar leite?

Uma das principais dúvidas dos proprietários dos gatos é justamente sobre sua alimentação. Afinal, os bichanos podem tomar leite?

 

A veterinária Melanie Marques explica

 

Adoráveis, companheiros e divertidos. Os gatos são bons animais que podem servir de companhia para qualquer pessoa. Quando domesticados, passam a fazer parte da rotina da família e merecem toda a atenção, inclusive em relação à sua alimentação. 

É nessas horas que muitos de seus donos ficam com a seguinte dúvida: Eles podem ou não tomar leite? Qual é a dosagem ideal? Com a palavra, a veterinária Melanie Marques explica e orienta os proprietários. 

Segundo Melanie, a resposta para essa pergunta é: “Sim e não”. Mas, como assim? A veterinária conta que, “quando filhotes, como todos os animais mamíferos, os gatinhos alimentam-se do leite da mãe. Para digerir a lactose (o açúcar do leite), o organismo deles produzem a enzima necessária para a digestão do leite materno”. 

Porém, “conforme os gatos crescem, eles se adaptam a ingestão de alimentos sólidos. Como o organismo é perfeito, ele vai gradualmente decaindo a produção da enzima lactase. Como consequência disso, os efeitos de se dar leite é prejudicar o sistema digestório e intestinal, já que, devido a não assimilação adequada - ou seja digestão - do leite”. A veterinária detalha que nesses casos o animal pode sofrer de gases, diarreia e ter até dores abdominais. 

Mas, por que em alguns animais eles tomam leite e “nada” acontece? De acordo com a veterinária, “nem todos os felinos domésticos deixam de produzir a lactase de forma similar, tanto a quantidade quanto o tempo que ela será cada vez menos produzida. Mesmo assim, é muito importante lembrar que gatos não podem reclamar de desconforto ou dores, por isso cabe a nós - humanos- sermos responsáveis com as recomendações veterinárias”, completa.

Diante isso, Melanie Marques deixa uma dica: “Ainda que eles gostem do leite, não convém fornecer o alimento. Ele tem sim muitos nutrientes, mas para nossos amigos felinos, o melhor é oferecer uma alimentação balanceada, especialmente produzida para suprir todas as necessidades deles e sem fazer nenhum mal”, completa.

 

 

Créditos: Divulgação

 MF Press Global 


Proliferação de carrapatos e pulgas aumenta em períodos de calor e umidade

Os tutores devem ficar atentos à “doença do carrapato” e à febre maculosa que podem afetar, inclusive, humanos. A ação preventiva – utilizar produtos específicos antes mesmo de visualizar os parasitas – é a melhor forma de proteger os animais

 

O calor e a umidade aumentam consideravelmente a possibilidade de infestação de pulgas e carrapatos nos animais de estimação. Esses parasitas, além de causar muito desconforto, podem transmitir doenças graves, inclusive para humanos. Por isso, adotar ações preventivas, como cuidados com o ambiente onde o animal vive e a utilização de produtos específicos são fundamentais para proteger a saúde dos animais e com quem eles convivem. 

“A melhor forma de atuar é sempre a prevenção. É preciso conscientizar os tutores para o uso periódico de produtos que combatam os parasitas”, orienta Cristiano Anjo, gerente de Marketing de Pet da Elanco para o Brasil e Cone Sul.

O desconforto mais comum causado pelos parasitas é a coceira, mas é preciso ter em mente que este é apenas um dos males. Carrapatos são responsáveis pela transmissão de hemoparasitoses, que são doenças em que o parasita infecta células do sangue. Entre elas, é importante mencionar a erlichiose, babesiose, anaplasmose e rangeliose, transmitidas pela picada do carrapato Rhipicephalus sanguineus. Conhecidas como ''doença do carrapato'', são graves, silenciosas, se manifestam de diversas formas e podem levar o animal à óbito. 

Outro risco para pets, e também para humanos, é a febre maculosa, uma infecção causada pela Rickettsia rickettsii, que é transmitida pelo “carrapato estrela” por meio de sua picada. A transmissão da doença para as pessoas acontece quando o carrapato infectado pica o humano, inoculando a bactéria por meio da saliva do parasita, diretamente para a corrente sanguínea. 

Segundo Cristiano, a maior parte dos tutores aplica produtos em seus animais somente após a visualização dos parasitas. O conceito de prevenção ainda não está consolidado no Brasil. “Por isso consideramos fundamental disseminar informações sobre os hábitos dos parasitas e destacar que as doenças transmitidas pelo carrapato vêm crescendo no país devido às condições ambientais favoráveis e também à adaptação dos carrapatos ao meio urbano”, afirma. 

Outro ponto de atenção é o ambiente onde o animal vive. “Para se ter uma ideia, em infestações por pulgas e carrapatos, cerca de 95% dos parasitas estão no ambiente e somente 5% no corpo do animal”, destaca o executivo.

 

PREVENÇÃO - Para prevenir e eliminar carrapatos e pulgas e ainda reduzir o risco da transmissão de doenças provenientes desses parasitas, Cristiano indica o produto Credeli™, lançado recentemente pela Elanco. “É um comprimido mastigável, pequeno e saboroso. Ele atua rapidamente protegendo cães filhotes, a partir de 8 semanas de idade, e adultos”, explica. Segundo Cristiano, depois de ingerido, o medicamento elimina 100% dos carrapatos em até 8 horas, e 100% das pulgas em até 6 horas. Cada embalagem contém 3 comprimidos, um para cada mês, totalizando 90 dias de proteção.

O medicamento tem 100% de aceitação em 70 diferentes raças de cães, incluindo as raças “Toy”, como Chihuahua e Yorkshire Terrier.

 


Elanco Animal Health

 

Doenças infectocontagiosas em felinos

Entenda por que a prevenção é a melhor alternativa para a saúde do seu bichano


Com uma população de 141,6 milhões de pets, o Brasil já é o segundo país com maior número de animais de estimação. Desse total, 24,7 milhões representam gatos, de acordo com dados de 2019 da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET). "A população de felinos cresce muito, ano a ano. É importante que voltemos nossas atenções a eles, que representam uma parcela bastante significativa dos animais de companhia hoje", diz o médico-veterinário Alexandre Merlo, Gerente Técnico de Animais de Companhia da Zoetis.

Seja o seu bichano mais livre ou de apartamento, como diz "A História de uma gata", de "Os Saltimbancos", o cuidado é imprescindível. "Doenças infectocontagiosas são muito comuns e causam problemas sérios nos felinos. Algumas podem ser evitadas com vacinas, mas há outras em que nem o tratamento é satisfatório", explica Merlo.

Destacamos aqui algumas dessas principais doenças:


Panleucopenia

Causada por vírus, é também conhecida como parvovirose dos gatos. Filhotes são altamente propensos a essa doença, cujos sintomas principais são vômitos acompanhados ou não de diarreia, febre e tristeza. Se não tratada a tempo, pode ser letal.
"Não há medicamento que elimine o vírus. Por isso, a prevenção é a melhor alternativa", recomenda Merlo.
Para isto, a Zoetis recomenda Felocell CVR, Felocell CVR-C e Fel-O-Vax. Indicadas para animais a partir de 8-9 semanas de vida.


Manifestações do Complexo Respiratório Felino (CRF)

Bastante comuns, têm alta prevalência em animais que vivem ou que já viveram em colônias. O CRF é causado por três agentes principais - o herpesvírus felino, o calicivírus felino e a bactéria Chlamydia felis.

A transmissão se dá por meio de contato direto com secreção ocular, nasal e oral. Também há a transmissão indireta, quando um gato doente tosse ou espirra, por exemplo, eliminando partículas contendo os agentes que contaminam fômites como comedouros, bebedouros e brinquedos.

"Há animais que nunca conseguem eliminar os agentes após a infecção e, nesses casos, a vacina pode ajudar a evitar crises. Para os animais que nunca foram infectados, a vacina é uma ferramenta ainda mais importante", orienta o especialista.

Contra essas manifestações, a Zoetis recomenda Felocell CVR, Felocell CVR-C ou Fel-O-Vax, sendo que apenas as vacinas Felocell CVR-C e Fel-O-Vax protegem contra a clamidiose. São indicadas para animais a partir de 8-9 semanas de vida.


Leucemia viral

Doença incurável, é causada por um vírus que afeta o sistema imune dos gatos, facilitando o aparecimento de infecções por bactérias e mesmo de alguns tipos de tumor. A transmissão acontece principalmente quando um animal infectado lambe outros gatos, uma vez que o vírus é excretado em abundância na saliva. "É uma doença silenciosa, na maioria das vezes, e, se diagnosticada tardiamente, pode não ter tratamento curativo", esclarece o médico-veterinário.

Fel-O-Vax é a recomendação da Zoetis. Indicada para animais a partir de 8 semanas de vida.

 


Zoetis

http://www.zoetis.com.br


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