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domingo, 17 de outubro de 2021

Outubro Rosa: câncer de mama também afeta cães e gatos

O diagnóstico é feito por meio de exame físico e palpação das cadeias mamárias


O câncer de mama não é uma doença exclusiva em humanos, e o que muita gente não sabe é que ela, também, pode atingir os animais. Para o professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade UNG, Renato Dalcin, os tumores de mama são as neoplasmas mais frequentes em fêmeas caninas, enquanto em gatas é o terceiro tipo de tumor mais diagnosticado. "Machos de ambas as espécies raramente apresentam essa enfermidade, apenas (1%). Sua etiologia é multifatorial, estando envolvidos fatores genéticos, ambientais, nutricionais e hormonais", explica. 


Qual o animal está mais propício em ter o câncer de mama? 

A incidência de tumores malignos, com capacidade de disseminação para outros órgãos, nas fêmeas caninas é de aproximadamente 70%, os carcinomas de diversos subtipos são os mais prevalentes. Em gatas, cerca de 90% são malignos. Quando malignos, podem se disseminar para sítios metastáticos como linfonodos regionais e pulmão, principalmente. Cadelas de meia idade a idosas e gatas com idades entre 10 a 12 anos, não castradas. As raças de maior incidência são Poodle, Shih Tzu, Dachshund, Yorkshire, Maltês, Cocker Spaniel, Pastor Alemão, Boxer. Em felinos a raça siamês apresenta uma maior ocorrência. 


Como identificar?  

Os tumores podem se apresentar como nódulos de tamanhos variados, ulcerados ou não, com ou sem reação inflamatória ou invasão linfática. A presença de múltiplos tumores, acometendo uma ou várias glândulas mamárias é frequente em fêmeas caninas, cerca de 70%. As glândulas mamárias inguinais (M5) e abdominais caudais (M4) são as mais acometidas, possivelmente pela maior quantidade de tecido mamário presente nessas mamas. 


Diagnóstico e prevenção: 

O diagnóstico é feito por meio do histórico, exame físico geral da paciente e exame físico específico das cadeias mamárias, por inspeção e palpação individual. A palpação dos linfonodos deve ser realizada durante avaliação da paciente. Deve-se realizar exame radiográfico de tórax para pesquisa de metástase em três projeções e estadiamento clínico, além de ultrassonografia abdominal. Exame histopatológico é fundamental para determinação do diagnóstico definitivo e avaliação do grau tumoral. 

A castração antes do primeiro ciclo é a melhor forma de prevenção ou diminuição da indecência do câncer de mama, bem como a não utilização de contraceptivos. No entanto, em algumas raças, a castração precoce pode implicar no aumento de outras doenças como ósseas, musculares e em órgãos sexuais. Assim, a realização da ovariohisterectomia (OSH, castração), imediatamente após o primeiro estro (cio), pode ser a escolha mais segura. Além disso, a descoberta precoce da neoplasia favorece a diminuição do risco de metástase. 


Quais os tratamentos existentes?  

A intervenção cirúrgica é o tratamento de eleição dos neoplasmas mamários, com exceção do carcinoma inflamatório, o qual se relaciona com prognóstico ruim e baixa sobrevida. A ressecção cirúrgica pode ser curativa em muitas fêmeas caninas com tumores mamários, permite o diagnóstico histopatológico e em determinados pacientes é utilizada como tratamento paliativo para promover melhora na qualidade de vida. 

A escolha da técnica deve ser baseada no tamanho tumoral, estadiamento clínico, drenagem linfática e localização do tumor, sendo priorizada a mastectomia radical unilateral (remoção de toda a cadeia mamaria, indicada no caso de diversos tumores ou na prevenção de recidiva), ou bilateral (felinas, todas as situações). 

O procedimento para remoção da cadeia mamária contralateral, em caso de cadelas nas quais fora realizada mastectomia radical unilateral, deve ser realizado após quatro semanas da primeira cirurgia. A OSH (castração) pode ser realizada quando o tumor for removido e antes da remoção total da mana, para evitar que células tumorais caiam na cavidade abdominal. Embora a OSH não vá prevenir o futuro desenvolvimento de tumores mamários, evitará doenças uterinas e eliminará a influência hormonal feminina sobre os tumores existentes.

 


Hospital Veterinário da Universidade UNG (HOVET-UNG


Clínica Veterinária

Avenida Otávio Braga de Mesquita, 210 - Jardim Flórida, Guarulhos, São Paulo. Outras informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (11) 2464-1152.


Centro Veterinário Seres inicia atuação com terapia de células-tronco

Solução inovadora é indicada para tratamento de alta complexidade em inúmeras doenças de cães e gatos; procedimento minimamente invasivo possibilita melhora na qualidade de vida dos pets


O Centro Veterinário Seres, rede nacional de hospitais e clínicas veterinárias do Grupo Petz, firmou parceria com uma das mais renomadas empresas de biotecnologia, a Regenera Stem Cells, para ampliar seu portfólio de serviços. A partir de agora, Seres passa a oferecer um dos mais avançados procedimentos em medicina veterinária: terapia com células-tronco.

"O objetivo é intensificar cada vez mais nossa atuação científica oferecendo serviços e tratamentos de excelência em medicina veterinária. Para isso, buscamos quem mais entende de tecnologia e inovação em células-tronco para oferecer um procedimento rápido, eficaz, diferenciado e que proporcione mais qualidade de vida aos pets" afirma Dra. Valéria Corrêa, diretora Técnica da rede Petz e do Centro Veterinário Seres.

"Trabalhamos com células provenientes de tecido adiposo e seguimos uma série de processos com rigorosos padrões de qualidade. Visamos à inovação tecnológica e apresentamos nossa expertise em resultados terapêuticos inéditos mundialmente, por meio de terapias para cães e gatos de maneira segura. Estamos muito animados com essa parceria com o Centro Veterinário Seres. Sem dúvida, cada vez mais animais serão beneficiados com as descobertas da ciência e o desenvolvimento de tratamentos inovadores", conta Michele Andrade de Barros, responsável pela Regenera Stem Cells.


Tratamento inovador

A terapia com células-tronco vem sendo amplamente estudada e se tornou uma possibilidade viável de tratamento para diversas doenças em cães e gatos. Trata-se de um procedimento focado na regeneração celular, que apresenta resultados expressivos, além de não trazer riscos e não causar efeitos adversos nos animais.

De acordo com Dra. Valéria, a via de aplicação das células-tronco depende do tipo de doença a ser tratada, podendo ser intravenosa (neste caso não precisa de sedação ou preparo), intra-articular, intraglandular ou no foco da lesão. Mas, de maneira geral, é um processo rápido e minimamente invasivo. Entre as indicações mais comuns na rotina veterinária estão tratamento de: sequelas de cinomose; osteoartrose; e ceratoconjuntivite, conhecida como "olho seco".

Cada enfermidade possui um protocolo diferenciado. Após uma avaliação clínica detalhada, descartando casos de câncer e infecções virais, é que o veterinário poderá programar a aplicação e determinará a quantidade de sessões, a quantidade de células por aplicação e o local de aplicação.

 

Sobre a Petz

A Petz é o ecossistema mais completo do segmento pet brasileiro, oferecendo uma plataforma que alia experiência de compra e atendimento diferenciado na maior rede de lojas físicas do país à conveniência e agilidade de seus canais digitais. Integram ainda o ecossistema Petz os segmentos de produtos de marca própria e de serviços, no qual se destacam as principais redes do Brasil de centros de estética para pets, de clínicas e hospitais veterinários - sob a marca Centro Veterinário Seres. São 146 unidades, distribuídas nas 5 regiões brasileiras, incluindo 10 hospitais que unem conhecimento científico a equipamentos de última geração. Ao final do segundo trimestre de 2021, a Petz alcançou o índice de omnicanalidade de 86%, tornando-se referência no varejo mundial. Recentemente, o grupo adquiriu uma das maiores plataformas digitais de conteúdo e produtos exclusivos para gatos, o Cansei de Ser Gato e, em um movimento único de transformação e consolidação no segmento, comprou a Zee.Dog. A empresa é ainda responsável pelo Adote Petz, um expressivo programa de adoção de cães e gatos, com mais de 50 mil adoções promovidas. A Petz é a única empresa do setor brasileiro com capital aberto, listada no Novo Mercado da B3, nível mais alto de governança corporativa da mais importante bolsa de valores da América Latina.


Sobre a Regenera

A Regenera Stem Cells é uma empresa de biotecnologia que atua na Medicina Veterinária Regenerativa, trabalhando com pesquisa e desenvolvimento de protocolos terapêuticos envolvendo células-tronco mesenquimais para cães, gatos e cavalos. Composta por uma equipe multidisciplinar, a Regenera Stem Cells tem a patente de seus processos biotecnológicos e terapêuticos aprovada nos Estados Unidos e Austrália, e requerida no Brasil, Europa e Austrália, além de ser a única com registro no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). A Regenera Stem Cells atua para difundir a terapia com células-tronco, qualificar e capacitar veterinários para que estes possam oferecer qualidade de vida e um rápido retorno às atividades dos animais.


Ansiedade de separação: Como manter o bem-estar dos pets?

Especialistas em medicina veterinária dão dicas para orientar os tutores a lidar com situações de ausência e volta à rotina

 

Durante este longo período de isolamento social, causado pela pandemia da Covid-19, a mudança na rotina para quem é pai ou mãe de pet, e ainda trabalha fora, mudou muito. A maioria passou a atuar em regime de home office e, com isso, ficou mais tempo ao lado do seu animal de estimação.

Um fato importante a considerar nesse contexto é que a rotina do pet também mudou. Para ele, ter a companhia do seu tutor 24 horas por dia é o melhor dos mundos, porém, se seus pais humanos precisam se ausentar, o pet pode sofrer com a ansiedade de separação, mesmo que seja por um curto período de tempo.

Com a retomada das atividades, como a volta às aulas presenciais e a ampliação dos horários de fechamento dos comércios, por exemplo, muitos tutores estão atarefados em suas atividades cotidianas. Com isso, o bem-estar dos cães e gatos pode ser comprometido e alguns podem até mesmo adoecer.

"Estamos sujeitos a vários imprevistos no dia a dia e isso precisa ser levado em conta nesta fase tão desafiadora. Se, porventura, os pais e mães de pets têm a necessidade de se ausentar, tanto cães como gatos correm o risco de ter o bem-estar e saúde abalados. A dependência emocional em relação ao tutor não pode ser visto como um sinal de amor, pois é, na verdade, um transtorno que pode gerar a síndrome de ansiedade de separação", explica Thaís Matos, médica veterinária e especialista da área de Confiança & Segurança da DogHero , maior empresa de serviços para animais de estimação da América Latina.

A coordenadora de conteúdo veterinário da Petlove , Jade Petronilho, corrobora a afirmação com exemplos concretos. "O cão pode apresentar comportamentos que colocam seu bem-estar em xeque, como destruir objetos, chorar, latir, se automutilar e se lamber de forma constante. Os felinos domésticos, embora costumem ser mais sutis em seus sinais, podem desenvolver questões como lambedura excessiva (muitas vezes com o arrancamento de pelos), hábito de ingerir materiais não comestíveis e irritabilidade, por exemplo. Os gatos são naturalmente mais sensíveis e estressados do que os cães, mas muitos tutores não conseguem perceber quando algo não vai bem com eles logo de cara ", sinaliza.

Todos esses sinais podem acarretar em problemas de saúde física e mental no pet, que deve ser acompanhado por um médico veterinário , a fim de manter o bem estar e saúde do animal. "É importante que o tutor consiga lidar com essas questões, pois o comportamento de dependência não nasce com o cão, ele é desenvolvido conforme a criação e convivência com o tutor", ressalta Thaís.

Para os pets que são muito apegados a alguém da família ou têm dificuldade em lidar com os momentos de solidão, as especialistas da DogHero e Petlove selecionaram algumas dicas para orientar os tutores a lidar com as situações de ausência, são elas:


Mesmo sendo desafiador, comece a praticar o "desgrude"

Se o seu pet é sua sombra, então, uma dica é pensar no que pode fazer com que ele fique mais tempo nos ambientes em que você não está. Por exemplo, deixe o pet se divertindo com um brinquedo que ele ama na sala e vá trabalhar em um cômodo da casa com a porta fechada. Isso já é um passo para ele não sofrer quando precisar se ausentar.


Jamais dê tchau ou faça festas

"Sim, é bem difícil conseguirmos resistir, mas tente fazer com que suas chegadas e saídas sejam algo natural do dia a dia e não um evento especial. Saia calmamente sem falar com o pet e retorne sem fazer um alvoroço quando abre a porta. Quando fazemos isso, especialmente com um pet mais ansioso, colaboramos para que esse estado de euforia a cada ida ou vinda seja aumentado com o passar do tempo, o que pode fazer com que ele fique o dia todo, por exemplo, esperando por esse momento único", orienta Petronilho.


Ofereça novidades

Enriqueça a casa com itens que possam ocupar a cabeça do pet. Que tal uma caminha nova e mais confortável para ele? Ou ainda um tapete gelado (que ainda vai ajudá-lo a suportar melhor o calor)?. O tutor pode ainda optar por oferecer brinquedos que fazem o cão "caçar" o alimento ajudam bastante na missão. Tudo isso contribui para que ele passe a ter mais tempo com sua nova diversão e não fique preso à atenção dos pais. Para os felinos, os arranhadores, brinquedos, tocas, prateleiras e comedouros, são ideais para mantê-los entretidos por um bom tempo.


Mantenha uma nova rotina com o seu pet

O tutor pode ainda programar os momentos de brincadeira e as sessões de carinho, já pensando em como será num futuro pós-vacina. Se as interações com o gato forem logo pela manhã e ao final do expediente, comece desde já a acostumá-lo a ter um tempo maior com você na hora do café e depois só no comecinho da noite. Se os passeios com o cachorro serão noturnos com a volta ao escritório, então passe a dar uma volta com ele somente nesses períodos e o acostume a não criar expectativas de ir para a rua quando o sol ainda estiver aparecendo na janela .


Creche para cachorro

Não dê tchau com o coração partido, nem trabalhe com preocupação. Passe o dia sabendo que seu cãozinho está em boas mãos. Brincando o dia todo, seu cão gasta energia e fica tranquilo. A creche para cachorro é o melhor lugar para fazer novos amigos. Até quem pensa que o cãozinho é antissocial se surpreende!


Pet sitting

Com esse serviço, você não precisa se preocupar enquanto estiver fora da sua residência, pois durante sua ausência, serão realizadas visitas em sua casa, com duração de uma hora, para cuidar do seu animal de estimação. Desta maneira, seja seu pet um cãozinho caseiro, ou um gatinho dorminhoco, ele estará confortável e feliz, no local onde mais gosta, sua própria casa. O pet sitter brinca, coloca comida e água, troca tapetinho e o atende a tudo o que o pet precisa, caso seja idoso ou esteja em um tratamento especial, poderá dar os medicamentos. Muitos acham que o atendimento é só para os cachorros, mas atende a todos os pets, os gatos, hamsters, pássaros, porquinhos da Índia, répteis e até plantas.


Hospedagem domiciliar

Ideal para quem precisa se ausentar por muitos dias, uma solução amorosa para seu pet, pois ele irá passar a noite na casa de um anfitrião, treinado e capacitado, recebendo toda atenção e carinho que merece, como se estivesse em casa. É o lar que seu pet merece, pois o anfitrião cuida com amor e mantém a rotina dele como se estivesse na sua própria casa.

As orientações para os profissionais seguem todas as recomendações dos órgãos de saúde, reforçando os cuidados com higiene e saúde dos heróis, clientes e animais.

 


DogHero


Pandemia aumenta o número de adoções e faz crescer o mercado pet


Com o isolamento, nestes quase dois anos de pandemia, o número de pessoas que adotaram bichinhos de estimação aumentou consideravelmente. Alguns para fugir da solidão, outros para alegrarem seus filhos, mas o importante é que muitos animais foram resgatados, ganharam novos lares e isso aqueceu o mercado pet, um caminho sem volta, segundo especialistas.


O futuro deste mercado é promissor. Os especialistas dizem que a perspectiva de crescimento gira em torno de 85% até 2026. Até o final de 2021, o Brasil deve conquistar o sexto lugar no ranking de maior mercado pet do mundo.

Já somos o segundo no mercado mundial de alimentos para cães e terceiro em alimentos para pet, segundo o Euromonitor International.

Nos últimos anos, a indústria de acessórios e alimentos para pet cresceu bastante e confrontou a crise econômica, problemas políticos, percorrendo caminho contrário aos problemas causados pela pandemia. Com todo mundo em casa, sobrou tempo para cuidar ainda mais de seus bichinhos e quem não tinha nenhum, adotou seu primeiro amiguinho.

Neste período, o ramo veterinário foi classificado como um setor essencial, o que favoreceu clínicas e lojas a continuarem abertas. Não há dúvidas de que isso foi determinante para o setor. Muitos se reinventaram, adotando o sistema delivery e conseguiu se manter em pé.

"Foi um ano complicado e desafiador, mas os resultados mostraram um crescimento expressivo, tanto no comércio de acessórios e alimentos, como também na conscientização das pessoas, em relação aos animais esquecidos nas ruas", conta Carol Botelho, do @ospaulistinhas, instagram criado por ela, para postagens de conteúdos de entretenimento e humor, com seus pets
.

Os paulistinhas @ospaulistinhas têm hoje 417 mil seguidores, E acabam, em função disso, experimentando muitos produtos novos no mercado para indicar para os fãs. Um dos brinquedos favoritos da dupla é o tapete de fuçar. " Não é só brincadeira, diversão, a bola de fuçar ou mesmo o tapete faz com que a cabecinha do animal pense, porque obriga ele a pensar como ele vai caçar o alimento."explica a Carol.

Já no começo da pandemia, em 2020, o aumento foi de 300% nas adoções de cães e de gatos. Muita gente procurou abrigos de adoção e isso impactou no setor financeiro do segmento. Já em 2021, com o poder aquisitivo menor, as adoções se estabilizaram e o abandono dos animais já está aumentando.

"Se a pessoa não tem o que comer em casa, está desempregado, muitas vezes está até sem casa para morara, a consequência é abandonar o animalzinho também, infelizmente. Mas, o fim do isolamento deve melhorar a situação, acreditamos que haverá aumento de outros serviços, como o de hospedagem, de cuidadores, adestradores e até de spa para pets", comenta Carol
.

 

Carolina De Arruda Botelho - tutora/mãe de dois fox paulistinhas, eles acabaram virando influenciadores digitais. A Carol tem uma grande preocupação com o abandono de animais, e participa de várias causas sociais, uma delas é um projeto que ajuda a arrecadar dinheiro para fazer apoio de rodinhas para animais deficientes.


Como cuidar da saúde e higiene bucal do seu pet?

Escovação ainda é a melhor forma de prevenir doenças e oferecer uma vida mais saudável para seu cachorro


Assim como nós, humanos, os pets também necessitam de acompanhamento médico desde cedo, para garantir uma vida longa e saudável e evitar problemas e doenças graves no caminho. Todo mundo já ouviu aquela velha frase “A saúde começa pela boca”, e apesar de parecer conversa de mãe, ela realmente tem um fundamento muito importante: cuidar da saúde bucal é essencial.

É na boca que estão presentes muitas bactérias que podem ser prejudiciais à saúde, tanto de humanos, como de animais. E eles têm um outro agravante: alguns pets costumam comer coisas do chão, mexer em lugares com a boca, sem saber que aquilo pode afetar à sua saúde.

“Aproximadamente 85% dos cães, acima de quatro anos de idade, apresentam doença periodontal. Portanto, uma das melhores formas de prevenção é manter a saúde bucal em dia”, explica a Dra. Maria Izabel Ribas, Mestre em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Fundadora da Odontocão.

Mas... pode escovar dente de cachorro todo dia? Qual pasta deve-se usar? E a escova? Cachorro tem cárie? A Dra. Maria Izabel Ribas respondeu às principais dúvidas dos tutores.


Qual a melhor frequência de escovação?

Sabemos que a recomendação dos dentistas humanos é para escovar os dentes sempre após as refeições, no mínimo três vezes por dia. Mas, e os cachorros? De acordo com a Dra. Maria Izabel Ribas, o ideal é escovar os dentes do seu pet no mínimo três vezes na semana.

“A escovação dental é a melhor forma de prevenir o bafo, gengivite e problemas orais frequentes nos pets como a doença periodontal. O ideal é que seja realizada com pasta de uso veterinário 1x por dia, ou ao menos 3x na semana”, afirma. A Dra. Ribas é Mestre em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Fundadora da Odontocão.

De acordo com levantamento do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-SP), a periodontite é a doença mais frequente em pequenos animais e acomete de 70% a 80% dos cães. A Dra. Maria Izabel alerta para a importância dos cuidados na prevenção de doenças. “Uma rotina de cuidados orais pode ajudar na prevenção da doença periodontal, e por consequência evitar infecção/inflamação oral, bafo e perda dos dentes”, afirma.


Qual pasta de dente pode usar?

Escovar os dentes dos pets levanta outra dúvida muito pertinente nos tutores: existe uma pasta de dente feita para isso? Obviamente, não é recomendado utilizar a mesma pasta que você, ser humano, escova os próprios dentes, pois seria prejudicial ao animal – e ele não sabe bochechar e cuspir, não é? Isso porque as pastas convencionais contêm produtos que, quando ingeridos pelos pets, podem causar intoxicação e gastrite.

Por isso, a dica é procurar um creme dental veterinário, que não ofereça riscos ao animal, em caso de ingestão. “A pasta veterinária é formulada sem flúor ou aditivos que possam fazer mal à saúde dos cães e gatos. Tem sabor agradável, e os pets gostam de ficar lambendo o produto enquanto seus dentes são higienizados. Isso facilita a rotina de escovação dental, pois recebem a pasta como se fosse um petisco”, recomenda a especialista.

Algumas marcas de medicamentos veterinários possuem uma linha odontológica e oferecem produtos como o creme dental. É o caso da Soft Care, marca veterinária do Grupo Pet Society, maior indústria de produtos e medicamentos para pet da América Latina. A Dental Guard é uma opção bastante recomendada pelos profissionais e técnicos de veterinária. É importante pesquisar em pet shops, se oferecem produtos como creme dental pet.

O uso frequente do creme dental a longo prazo, previne uma série de doenças ao animal. “A pasta de dente feita para animais tem sabor palatável, não precisa ser enxaguada e pode ser engolida. Além de não conter substâncias nocivas, elas podem ser complementadas com ingredientes que ajudam a desorganizar a placa bacteriana, previnem a gengivite e o mau hálito”, alerta Dra. Ribas.


Saúde começa pela boca

Como já citado, de fato a saúde – tanto nossa quanto dos pets – começa pela boca. Acompanhamento odontológico é fundamental para tratar os pets e aumentar a sua expectativa de vida, podendo tê-los por perto durante mais tempo.

A médica veterinária alerta que, além da boca, o tratamento pode prevenir doenças em outros órgãos – doenças essas, que entram pela boca. “Muitos trabalhos científicos relacionam a doença periodontal com problemas em órgãos vitais como coração, fígado e rins”, declara.

“Sendo assim, prevenindo a doença periodontal estamos proporcionando longevidade e qualidade de vida aos nossos pets. A melhor forma de evitar a doença periodontal é realizar uma rotina de cuidados orais: escovação dental, uso de produtos que auxiliem no controle da placa bacteriana e visita regular ao dentista veterinário”, finaliza Dra. Maria Izabel Ribas.

 


Soft Care

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 https://www.instagram.com/softcareps/

 

Pet Society

petsociety.com.br


A primavera chegou e pede cuidados específicos com os pets: descubra quais

Insetos, plantas tóxicas e alergias são mais comuns nessa época do ano. Saiba como proteger os pets

 

A primavera chegou e, com ela, o desabrochar de flores, que deixam os ambientes mais bonitos e perfumados. Porém, para quem tem pets em casa, esse também é um momento que exige bastante atenção e cuidados, pois a estação do ano mais colorida é sinônimo de alergias, irritação e pode elevar o risco de intoxicação.

"Assim como nós, os pets também podem ter alergias que se agravam nesta época. Além disso, parasitas externos são mais comuns durante esta estação do ano, e além das irritações na pele, são responsáveis pela transmissão de diferentes doenças, podendo algumas delas até mesmo agravarem quando não diagnosticadas a tempo", alerta Priscila Rizelo, Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da ROYAL CANIN.

Se você quer saber como manter o seu gato ou cão protegido e ainda aproveitar a primavera, confira as dicas que a Dra. Priscila Rizelo da ROYAL CANIN, separou:


Pets também podem ter alergias

A primavera é sinônimo de flores, mas também de alergias respiratórias. Alguns pets sofrem com esse problema, causado por poeiras, fungos e pólen. Entretanto, a manifestação é diferente da dos humanos. Em vez de espirrar, os gatos e cães tendem a desenvolver coceiras e irritações de pele.

Isso ocorre, pois, ao ter contato com o alérgeno, o organismo desencadeia uma reação alérgica, ou seja, uma hipersensibilidade na pele, causando sintomas como vermelhidão, coceira, descamação e outras lesões. Para tentar acalmar o local, o pet acaba lambendo e coçando a região, provocando feridas e irritações.

Para amenizar o problema, algumas medidas de prevenção devem ser adotadas, como limpar as patinhas dos pets ao voltarem dos passeios, manter a umidade do ambiente nos dias mais secos e deixar sempre à disposição água fresca. O tutor também deve evitar passeios em locais com uma grande quantidade de flores, para minimizar o contato do animal com o pólen.

Além disso, manter a cama e os locais favoritos de descanso do seu cão limpos, pois isso ajuda a remover a poeira e a caspa, um terreno fértil para parasitas que causam coceira. Os cães também devem tomar banho para ajudar a remover agentes irritantes da pele, mas sempre com um xampu adequado para eles. Já os gatos não devem tomar banho regularmente.

Loções hidratantes também podem ajudar. E enquanto você cuida da pele do seu cão, preste atenção a qualquer arranhão. Se seu cão está machucando a pele, é hora de uma visita ao Médico-Veterinário.


Mantendo os parasitas externos afastados

Outro agravante desta estação é o aumento da incidência de parasitas externos, como pulgas, carrapatos, moscas e pernilongos. Eles são os responsáveis pela transmissão de doenças que, se não diagnosticadas a tempo, podem ser fatais. "Nesta época do ano, os passeios com os gatos e cães são mais frequentes, por isso, deve-se manter a aplicação do ectoparasiticida em dia", indica a Médica-Veterinária.

Além disso, é preciso ter cuidado também com abelhas e formigas que, apesar de não serem insetos transmissores de doenças, podem ocasionar crises alérgicas nos pets através de suas picadas.


Pets e plantas: cuidado em dobro!


Sabemos que os pets são seres curiosos e que adoram novidades e a primavera é a melhor época para deixar a casa mais colorida com plantas e flores. Porém, antes de escolhê-las, é preciso saber que algumas espécies de plantas possuem substâncias que são tóxicas para os animais, podendo colocá-los em risco, caso entrem em contato direto com essas plantas ou ingerirem uma parte delas.

As plantas tóxicas mais comuns são lírios, dama da noite, hera, glicínia, espada de são jorge, comigo-ninguém-pode, costela de adão, jiboia, copo de leite, samambaia, violeta, hibisco, avenca, tulipa entre outras. Mas isso não significa que você não pode tê-las em casa, só deve deixar em um local longe do alcance do seu pet.

E, caso ele goste de interagir com plantas, existem alternativas que não causam danos, como a orquídea, além de ervas como hortelã e manjericão. A valeriana ainda tem propriedades calmantes e pode ser uma boa escolha para pets agitados.

 



ROYAL CANIN®

https://www.royalcanin.com/br

 

Técnica deverá permitir explorar a biodiversidade de peixes da Amazônia sem capturar animais


A megadiversidade de peixes da Amazônia em uma gota d'água (imagem: David de Santana e Douglas Bastos)

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·       Uma expedição científica pela bacia do rio Javari, na fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, mostrou ser viável usar o chamado sequenciamento de DNA ambiental para investigar a diversidade de peixes da Amazônia. O método consiste em extrair as moléculas de DNA presentes em amostras de água para depois avaliar, por meio de marcadores genéticos, a quais espécies pertencem.

Publicado na revista Scientific Reports, o estudo também abordou as limitações atuais da técnica para o estudo de ambientes altamente diversos, como o amazônico.

“Precisamos continuar capturando e identificando os animais pelos métodos tradicionais para criar bibliotecas de material genético. Elas servirão de referência para comparar com o que for encontrado nas amostras de água. Com os avanços da técnica, é possível que em alguns anos possamos saber todos os peixes presentes num lugar sem capturá-los”, diz Carlos David de Santana, pesquisador associado do Museu Nacional de História Natural da Smithsonian Institution, nos Estados Unidos, e primeiro autor do estudo.

O trabalho integra o projeto “Diversidade e evolução de Gymnotiformes”, apoiado pela FAPESP e coordenado por Naércio Menezes, professor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZ-USP). “A extração do DNA de amostras de água cria uma expectativa extremamente favorável à preservação do meio ambiente, pois os meios usuais de coleta de amostras de animais que vivem no ambiente aquático incluem uso de redes e outros apetrechos de pesca, que acabam causando impactos”, explica Menezes, coautor do artigo.

Durante 18 dias, o grupo de pesquisadores percorreu toda a bacia do rio Javari. Em três dos 46 pontos onde ocorreram as coletas de peixes foram colhidas amostras de água. No total, a coleta resultou no surpreendente número de 443 espécies capturadas, sendo mais de 60 delas novas para a ciência.

Nos pontos em que o DNA ambiental foi coletado, 201 espécies foram capturadas pelos métodos tradicionais. A análise do DNA ambiental, porém, só deu conta de identificar com precisão (em nível de espécie) 58 (26%) das amostras.

“Uma das explicações para isso é a falta de material genético de referência em bancos de dados que possa servir de comparação. Nessa localidade em particular, porém, havia ainda o fato de muitas espécies serem completamente novas, desconhecidas mesmo pelos métodos tradicionais de identificação”, explica Gislene Torrente-Vilara, professora do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em Santos, outra coautora do estudo.

A pesquisadora liderou a expedição como parte do projeto Amazon Fishapoiado pela FAPESP, que resultou numa nova compreensão da distribuição das espécies de peixes da Amazônia (leia mais em: agencia.fapesp.br/31621).

 

DNA em 100 mililitros de água

Para sequenciar o DNA ambiental, os pesquisadores primeiro coletaram amostras de 100 mililitros de água em cada um dos três pontos predeterminados. A água passou por um filtro através de uma seringa e, então, foi misturada a uma solução que impede que o DNA se degrade.

Atualmente, para identificar espécies de peixe presentes no DNA ambiental, o marcador genético mais utilizado no mundo é um fragmento do DNA mitocondrial conhecido como 12S. Para encontrar essa pequena parte do código genético na água, os pesquisadores utilizaram kits de extração de DNA tanto para sangue quanto para tecidos. Excrementos ou qualquer parte do animal que estiverem na água podem ser “capturados” pela técnica.

O 12S, no entanto, é um trecho do código genético com uma evolução lenta. Por isso, possivelmente, não dará conta de identificar todos os peixes no nível de espécie, uma vez que na Amazônia muitas divergiram em mais de uma poucos milhões de anos atrás, o que é considerado recente em termos evolutivos.

Também por esse motivo, o DNA ambiental foi capaz de fazer um retrato preciso apenas das ordens de peixes presentes nas amostras. Além disso, foi possível diferenciar as comunidades presentes em rios daquelas que habitam os igarapés, riachos que adentram a mata.

Com a maior diversidade desses animais de água doce no mundo, a Amazônia contabiliza 18 ordens, subdivididas em 60 famílias. São mais de 500 gêneros e um número superior a 2.700 espécies.

“Mesmo com uma biblioteca adequada será muito difícil conseguir identificar tudo ao nível de espécie com apenas esse marcador. Dois poraquês que divergiram recentemente, por exemplo, Electrophorus voltai e E. electricus, poderão aparecer como uma única espécie”, conta Santana (leia mais sobre as espécies de poraquê em: agencia.fapesp.br/31422).

Nos próximos anos, contudo, espera-se que a técnica tenha avançado a ponto de ser possível sequenciar mais de um trecho de DNA simultaneamente e então definir com precisão as espécies. Até lá, é preciso criar as bibliotecas genéticas de referência. Santana acrescenta que pretende catalogar material genético de pelo menos todas as famílias de peixes amazônicos e da maior parte dos gêneros.

Nesse contexto, os autores ressaltam que os museus de história natural são as instituições ideais para criar as bibliotecas genéticas de referência e armazenar amostras do ambiente. À medida que as tecnologias avançarem, o material depositado poderá ser sequenciado com precisão cada vez maior.

“Os museus buscam preservar amostras da biodiversidade por longuíssimos horizontes temporais, disponibilizando-as para serem estudadas por gerações futuras. Para manter material genético viável por tão longo tempo, porém, essas instituições precisam implantar ou expandir significativamente suas crioinstalações, com readequações de seus espaços físicos e aquisição maciça de equipamentos como ultra freezers e tanques de nitrogênio líquido”, conclui Aléssio Datovo, coautor do estudo e curador de peixes do MZ-USP. A instituição foi a primeira no Brasil a depositar amostras de DNA ambiental.

A técnica tem ainda potencial para realização de monitoramento ambiental e mesmo para engajar escolas e comunidades ribeirinhas na conservação do meio ambiente, por meio de programas de ciência cidadã (leia mais em: agencia.fapesp.br/36745).

O artigo The critical role of natural history museums in advancing eDNA for biodiversity studies: a case study with Amazonian fishes pode ser lido em: www.nature.com/articles/s41598-021-97128-3.

 


André Julião

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/tecnica-devera-permitir-explorar-a-biodiversidade-de-peixes-da-amazonia-sem-capturar-animais/36980/


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