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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

No Dia das Crianças, animações ajudam a explicar cirurgias para pequenos pacientes

Imagem da campanha didática da LivaNova Brasil, que usa um desenho animado para explicar o procedimento de implante da terapia VNS, destinada a crianças com epilepsia refratária. 

Médicos e marcas apostam em formas didáticas e divertidas para fazer com que os pequenos pacientes entendam procedimentos médicos


Apesar do Dia das Crianças estar se aproximando e várias campanhas com foco no público infantil ganharem a mídia, a preocupação com a saúde das crianças é algo sempre constante no cotidiano dos pais e dos médicos. Quando se trata da realização de cirurgias pediátricas ou outros tipos de intervenção médica, além de contar com o suporte da família e de bons profissionais da saúde, também é importante saber explicar para as crianças sobre o procedimento ao qual serão submetidas.

 

No entanto, ter essa conversa com as crianças pode ser, muitas vezes, algo complicado, principalmente quando a saúde delas está frágil ou a intervenção é difícil. É por isso que especialistas recomendam o uso de recursos didáticos e lúdicos que colaboram com o entendimento da criança, sem assustar, mentir ou omitir informações importantes sobre a experiência que ela terá.


Pensando nisso, marcas e instituições da área da saúde têm se preocupado cada vez mais com que os pequenos pacientes entendam implantações e intervenções médicas. Um exemplo é este vídeo desenvolvido por uma sociedade de anestesiologistas portugueses (CAR - Clube de Anestesia Regional / ESRA Portugal), que se vale de uma animação para explicar o que é a Anestesiologia para crianças em idade escolar. Já aqui no Brasil, temos o exemplo da LivaNova, empresa global de inovação médica, que produziu o vídeo a seguir, também com desenhos animados, para explicar a cirurgia realizada para a implantação da terapia VNS, indicada para pacientes diagnosticados com epilepsia refratária, ou seja, pacientes resistentes a medicamentos e para os quais a cirurgia cerebral não é recomendada.

O vídeo conta a história de Toni, criança que sofre com epilepsia refratária, e que conta com a ajuda do Dr. Kid, seu médico, e de Zinho, personagem que representa o dispositivo que será implantado por meio da cirurgia e que é tratado como um super-herói. Assista clicando no link:

 https://tinyurl.com/TerapiaVNSparaCriancas



Sobre a epilepsia/terapia VNS em crianças

A epilepsia na infância é comum - estima-se que a prevalência seja de aproximadamente 5 a cada 1000 crianças, com maior frequência na faixa etária de 0 a 9 anos de idade. Pesquisas indicam que o tratamento adequado com drogas antiepilépticas é um sucesso para aproximadamente 50% dos pacientes, podendo chegar a índices de até 75%. No entanto, cerca de 20 a 30% dos casos podem ser de difícil controle medicamentoso.

A professora Adriana Raquel Gomes conta que seu filho Theodoro, de 12 anos, apresentou uma melhora significativa após o implante da terapia VNS, tanto no controle parcial das convulsões quanto em seu desenvolvimento cognitivo. E, durante todo o processo, o médico que os acompanha no tratamento se valeu de recursos lúdicos para que Teodoro compreendesse o funcionamento da terapia. “Toda vez que vamos ao consultório, Teodoro usa uma blusa com a estampa da armadura do Homem de Ferro, porque o médico o chama assim e faz uma analogia entre o aparelho da terapia VNS e o coração do super-herói. Isso faz toda diferença, porque encoraja o paciente e explica todo o procedimento de uma forma com que a criança consiga entender a importância da terapia para a saúde dela”, relata a mãe.

Para a neurocirurgiã Alessandra de Moura Lima, que realiza implantes da terapia VNS em pacientes pediátricos, a utilização de materiais didáticos feitos especialmente para as crianças é fundamental. "Às vezes é muito difícil explicar às crianças um procedimento considerado complexo até para a maioria dos adultos. Materiais explicativos produzidos e dirigidos especialmente para elas nos ajuda muito, e com certeza deixa as crianças muito mais tranquilas, aceitando com maior naturalidade o procedimento". 

 

 

A Epilepsia

            

A epilepsia é uma condição neurológica que afeta aproximadamente 1% da população. De acordo com a OMS, aproximadamente 50 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de epilepsia, o que a posiciona como uma das doenças neurológicas crônicas mais comuns no planeta. No Brasil, estimativas variam de 2 a 3 milhões de pessoas. Ela ocorre quando o cérebro não funciona corretamente e os neurônios produzem uma atividade excessiva e anormal, causando as crises.

                                    

O tratamento da Epilepsia é feito com uso de medicamentos, e em alguns casos são necessárias outras opções, como a cirurgia ressectiva, neuromodulação (terapia VNS) e dieta cetogênica. Com o tratamento medicamentoso correto, aproximadamente 70% das pessoas têm as suas crises completamente controladas. A cirurgia quando bem indicada é possível, consiste na retirada da região cerebral responsável pelas crises, desde que não leve a consequências ao paciente.

No entanto, grande parte dos pacientes que não respondem aos medicamentos também não são candidatos à cirurgia ressectiva. “Pessoas com epilepsia refratária resistentes ao tratamento têm grande impacto em suas vidas, seja na escola, trabalho, convívio social. Também apresentam maior risco de traumas, queimaduras, necessitam de tratamentos médicos frequentes, exames e até avaliações de emergência no pronto-socorro. Por fim, também apresentam maior risco de morte, não apenas pelas lesões que podem sofrer mas também devido a crises prolongadas, estado de mal epiléptico e morte súbita”, explica o Dr. Lécio Figueira, neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo e vice-presidente da ABE. Para muitos destes casos, a neuromodulação seria uma opção.

“A neuromodulação através do implante de estimulador do nervo vago (terapia VNS) é um tratamento aprovado há muito tempo. Nos Estados Unidos isso aconteceu em 1997 e no Brasil em 2000. Trata-se de uma opção segura e eficaz, que leva à redução na frequência e intensidade das crises, além de outros ganhos, como melhora na recuperação após crise e até mesmo no humor e comportamento. A melhora acontece de forma gradual após início da estimulação”, afirma Dr. Lécio.



“Aguardamos há algum tempo a disponibilização desta alternativa no SUS, porque, para muitos dos nossos pacientes, outras alternativas já foram esgotadas, e essa terapia poderá melhorar sua qualidade de vida". 


 

Informações Adicionais:

 

Terapia VNS - Como funciona:

 

A Terapia VNS usa um gerador, um pequeno aparelho médico como um marca-passo, que através de um condutor envia impulsos elétricos ao eletrodo ligado ao nervo vago esquerdo situado no pescoço, que por sua vez envia impulsos para o cérebro, ajudando a prevenir as alterações elétricas que causam as crises. O nervo vago é um grande elo de comunicação entre o corpo e o cérebro, responsável por enviar impulsos às partes do cérebro.   

 

 

Procedimento de implante da Terapia VNS:

 

• O procedimento da Terapia VNS não envolve cirurgia cerebral.

• A cirurgia é geralmente realizada sob anestesia geral, o que pode requerer uma curta estadia no hospital.

• Através de um pequeno corte o gerador de pulso é implantado sob a pele abaixo da clavícula esquerda ou próximo da axila esquerda.

• Um segundo pequeno corte é feito no pescoço para fixar dois pequenos eletrodos ao nervo vago esquerdo. Os eletrodos são ligados ao gerador por um condutor que fica embaixo da pele.

• Após a cirurgia, além das duas pequenas cicatrizes devido às incisões, quase não se pode notar o gerador que apresenta apenas uma leve elevação na pele do peito onde foi implantado.

Além dos estímulos programados que o aparelho realiza, é fornecido um ímã aos pacientes, o qual permite aos pacientes ou cuidadores realizarem ativação do aparelho no momento que percebem o início de uma crise. Por meio da estimulação adicional realizada é possível parar ou diminuir a gravidade das crises epilépticas. A estimulação na hora da crise é um benefício adicional da terapia de estimulação do nervo vago, com objetivo de dar mais qualidade de vida aos pacientes e suas famílias.

 

PACIENTES REUMÁTICOS SÃO MAIS SUSCETÍVEIS À TROMBOSE

Neste 13 de outubro, a Sociedade Paulista de Reumatologia alerta sobre os riscos e formas de prevenção de um dos problemas cardiovasculares que mais matam no mundo, segundo a OMS

 

A trombose atinge 180 mil pessoas no Brasil por ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. A doença é caracterizada pela formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo que causa a obstrução e inflamação na parede do vaso, dificultando o fornecimento de sangue para o corpo. Os membros inferiores são os mais atingidos. Os principais sintomas são dor, calor, vermelhidão e rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo, e é mais comum após os 40 anos.

Os cuidados devem ser redobrados com os pacientes reumáticos - condição que afeta o movimento de 12 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. De modo geral, eles são mais propensos a desenvolver trombose em função da atividade da doença que possuem e pelo uso de alguns medicamentos, como o corticóide, em altas doses. Dentre as doenças associadas mais comuns estão: lúpus eritematoso sistêmico e vasculites como arterite de takayasu, doença de behçet e arterite de células gigantes.

No entanto, a doença reumatológica que mais causa trombose é a Síndrome Antifosfolípide (SAF). "O paciente com SAF tem maior chance de ter trombose de repetição, mesmo em tratamento. Nestes casos, as mulheres jovens são as mais acometidas", explica a reumatologista Renata Rosa.

De acordo com o grupo de estudo internacional APS ACTION, pacientes brasileiros com SAF quando comparados a pacientes estrangeiros têm mais livedo reticular - manchas na pele associadas à trombose -, são mais obesos e sedentários, têm mais alteração cognitiva, isto é, dificuldade de entendimento, e menos alteração plaquetária.

Para evitar a trombose nos pacientes com SAF, o médico que acompanha o paciente deve fazer uma avaliação dos fatores de risco. Além da prescrição de remédios para prevenção, que consiste no uso de ácido acetilsalicílico e outros medicamentos que impedem a recorrência de trombos, como o marevan e a heparina. Também é importante manter o peso controlado e a saúde em dia, sempre acompanhando pressão alta, colesterol, triglicérides e glicemia.

"Neste 13 de outubro, que é o Dia Mundial da Trombose, nós fazemos um alerta quanto à pesquisa dessa doença. Inúmeras vezes o paciente tem um diagnóstico tardio e só descobre que tem SAF depois de ter mais de uma trombose", reforça a reumatologista.

 


Renata Rosa - Médica assistente do Serviço de Reumatologia no Hospital do Servidor Público Estadual e médica colaboradora da disciplina de Reumatologia pela Faculdade de Medicina do ABC - São Paulo.

 

Sociedade Paulista de Reumatologia - SPR

https://www.reumatologiasp.com.br

Facebook, Instagram e Twitter: @reumatologiasp


Dia Mundial da Trombose: conheça mais sobre e previna-se dessa doença que mata uma em quatro pessoas no mundo



Em seu 8º ano, a campanha visa aumentar a conscientização sobre coágulos sanguíneos resultantes da hospitalização e da COVID-19


Na próxima quarta-feira, 13 de outubro, médicos, legisladores e outros profissionais da saúde de todo o mundo promovem o Dia Mundial da Trombose – uma campanha que tem como objetivo alertar a população sobre os perigos dos coágulos de sangue - atualmente, um problema de saúde global urgente e crescente. A campanha, promovida pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, sigla em inglês), conecta e capacita mais de 3.000 organizações parceiras e indivíduos de mais de 120 países para unir forças na conscientização, tratamento e prevenção da doença. 

A trombose, comumente conhecida como coágulos de sangue, pode ser responsável pelo desencadeamento de uma série de condições médicas potencialmente fatais, como ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e tromboembolismo venoso (TEV). “O TEV ocorre quando um ou mais coágulos se formam em uma veia profunda, mais frequentemente na perna, e viajam pela circulação, podendo se alojar nos pulmões - condição conhecida como embolia pulmonar”, explica a Dra. Joyce Annichino, hematologista e professora do departamento de clínica médica da Unicamp. 

“Apesar do fato de uma em cada quatro pessoas em todo o mundo morrer de doenças causadas por coágulos sanguíneos, eles são uma condição muitas vezes esquecida e, por isso, uma campanha como o Dia Mundial da Trombose pode ser responsável por salvar milhares de vidas todos os dias”, explica a Profª. Beverley Hunt, presidente do Comitê Diretor do Dia Mundial da Trombose. 

Com base nesse cenário, a Dra. Joyce Annichino aponta e explica abaixo quais são os principais cernes da campanha do Dia Mundial da Trombose em 2021.  


Trombose relacionada à COVID-19  

Recentes pesquisas mostram que a COVID-19 torna o sangue mais “pegajoso”, o que pode aumentar o risco de coagulação. Além disso, os pacientes hospitalizados com COVID-19 enfrentam riscos adicionais de coágulos sanguíneos. “Estima-se que 5% a 10% dos pacientes internados em enfermaria com coronavírus tenham apresentado algum evento trombótico durante o tratamento, podendo chegar a 30% para pacientes internados em UTI – taxas muito altas se comparadas ao período pré-pandemia”, alerta Joyce.  

Esse ano, a COVID-19 fez com que a trombose ganhasse grandes holofotes nos principais jornais do mundo. Isso porque, além de contribuir para o desenvolvimento de trombose, coágulos de sangue foram apontados como um efeito colateral muito raro para certas vacinas COVID-19. “Após um ano turbulento causado pela pandemia da COVID-19, infelizmente vimos um aumento nos casos de trombose relacionados à pandemia”, comenta a Profª Bervely Hunt. “São quadros que podem ser evitados se o público em geral e a comunidade médica estiverem vigilantes sobre como reconhecer e tratar os sinais e sintomas de coágulos sanguíneos.” 


Trombose associada ao hospital 

Pacientes hospitalizados apresentam um risco aumentado de coágulos sanguíneos devido à imobilidade e/ou cirurgia. Cerca de 60% de todos os casos de tromboembolismo venoso ocorrem durante ou dentro de 90 dias de hospitalização, tornando-se a principal causa de morte hospitalar evitável. “Um dos fatores que contribuem para a formação de coágulos é a estase – a estagnação do sangue. Esse quadro é muito comum em pessoas hospitalizadas, acamadas ou com pouca mobilidade”, afirma a médica.  


Trombose relacionada ao câncer 

Pacientes com câncer têm quatro vezes mais probabilidade de desenvolver um coágulo sanguíneo grave em comparação com a população em geral. Este risco aumentado é impulsionado por fatores como cirurgia, hospitalização, infecção e distúrbios de coagulação genética por fatores específicos desse tipo de doença, incluindo tipo, histologia, estágio da malignidade, tratamentos e certos biomarcadores. 


Trombose específica de gênero 

Pílulas anticoncepcionais orais à base de estrogênio, terapia de reposição hormonal e gravidez são fatores de risco de coágulo sanguíneo para as mulheres. Elas têm cinco vezes mais probabilidade de desenvolver um coágulo sanguíneo durante a gravidez e cerca de uma em cada 1.000 mulheres grávidas desenvolverá uma trombose. “O uso de alguns anticoncepcionais podem fazer com que a paciente tenha o aumento de alguns fatores de coagulação e a diminuição de anticoagulantes naturais. Tudo isso pode favorecer a trombose”, explica a médica.  


Como se prevenir 

Aproximadamente 10 milhões de casos de trombose ocorrem anualmente em todo o mundo, mas a condição pode frequentemente ser evitada com detecção e tratamento precoces. A campanha do Dia Mundial da Trombose convida os profissionais de saúde a fornecer avaliações obrigatórias de risco da doença a todos os pacientes hospitalizados. Além disso, a campanha incentiva o público, incluindo os pacientes, a defender uma avaliação de risco para a doença. 

O Dia Mundial da Trombose compartilha estas dicas importantes para ajudar a prevenir coágulos sanguíneos: 


Fique ativo e hidratado. Defina um alarme de hora em hora e use esse tempo para se levantar, caminhar e se espreguiçar. Ficar estagnado por longos períodos pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos. Beba bastante água para prevenir a desidratação, que pode fazer com que o sangue engrosse, resultando em coágulos sanguíneos. 


Conheça os sinais e sintomas de um coágulo sanguíneo. Os sinais de alerta a serem observados são dor e sensibilidade nas pernas, vermelhidão e inchaço, falta de ar, respiração rápida, dor no peito e tosse com sangue. 


Solicite uma avaliação de risco de trombose. Todos os indivíduos, especialmente aqueles que estão hospitalizados, devem pedir ao seu profissional de saúde uma avaliação de risco de TEV, um questionário que reúne informações médicas para discernir os fatores de risco potenciais de um paciente para o desenvolvimento de coágulos sanguíneos. 

Para saber mais sobre coágulos sanguíneos, visite www.worldthrombosisday.org. 


Sobre o Dia Mundial da Trombose 

Lançado em 2014 e realizado anualmente em 13 de outubro, o Dia Mundial da Trombose visa aumentar a conscientização do público, de profissionais de saúde e dos sistemas de saúde sobre a trombose e, em última instância, reduzir as mortes e incapacidades desnecessárias por doenças tromboembólicas por meio de uma maior conscientização sobre suas causas, fatores de risco, sinais, sintomas, prevenção e tratamento com base em evidências. O Dia Mundial da Trombose apoia a meta global da Assembleia Mundial da Saúde de reduzir as mortes prematuras por doenças não transmissíveis em 25% até 2025, bem como o Décimo Terceiro Programa Geral de Trabalho da Organização Mundial da Saúde 2019-2023, o Roteiro de Montevidéu 2018-2030 sobre as Doenças Não-Transmissíveis (DNTs) e a Declaração Política da Terceira Reunião de Alto Nível da UNGA sobre as DNTs.  

As organizações participantes do ISTH e do WTD agradecem o suporte dos apoiadores corporativos, incluindo os pioneiros: Bayer; Bristol Myers Squibb; Pfizer; e Johnson & Johnson, os campeões: Daiichi-Sankyo; Sanofi; e Viatris, os colaboradores: Inari Medical; e Leo, e os parceiros de impacto: Aspen; Cardinal Health; Roche; Stago; Sysmex; e Total CME. Agradecimentos especiais a John Wiley & Sons, Inc. pelo apoio financeiro do Dia Mundial da Trombose. Agradecimentos adicionais vão para Sobi por patrocinar o ISTH Congress Annual Charity 5K e beneficiar o Dia Mundial da Trombose de 2017-2021.  

 

www.worldthrombosisday.org 


Busca por tratamento de obesidade aumenta na pandemia da Covid-19

Especialista do Programa de Emagrecimento Saudável do Grupo Assim Saúde alerta para a importância da adoção de medidas simples de prevenção e autocontrole, em tempos de pandemia.

 

Considerada como uma das principais doenças crônicas pertencentes ao grupo de risco da Covid-19, a obesidade tem preocupado ainda mais a comunidade médica em todo o mundo. No Programa de Medicina Preventiva (Special Life) do Grupo Assim Saúde, o número de integrantes no Programa de Emagrecimento Saudável aumentou em 30%, quando comparado ao mês que antecedeu o início da pandemia. A situação alerta os especialistas da operadora para a seriedade do tema, principalmente, por se tratar de uma condição tão grave e que pode ser controlada ou, até mesmo, prevenida, a partir de simples medidas comportamentais e de autocuidado.

“A obesidade, por si só, já representa um grande fator de risco para a saúde das pessoas, pois gera uma série de complicações para o organismo, além de aumentar o potencial de diversas doenças, como a diabetes mellitus, a hipertensão arterial e alguns tipos de câncer. Com o cenário da pandemia da Covid-19, as estatísticas de obesidade cresceram ainda mais, principalmente, em decorrência do elevado quadro de estresse, ansiedade, sedentarismo, piora na qualidade nutricional e descontrole em relação à ingestão de alimentos pouco nutritivos e muito calóricos”, explica a clínica médica Mônica Sequeira, do Programa de Emagrecimento Saudável da operadora. 

A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a obesidade atinja, atualmente, 18,9% da população brasileira. E caso esse cenário não seja revertido, a expectativa para 2025 é que 20% dos brasileiros se tornem obesos. Segundo a médica do programa, é fundamental orientar a população no sentido de adotar um estilo de vida mais saudável e ter uma vida ativa, de forma a romper com o círculo vicioso que envolve a compulsão alimentar e o sedentarismo, e que podem, inclusive, ocasionar sérios transtornos emocionais nas pessoas. 

“É preciso ter muito cuidado com as fórmulas milagrosas e os medicamentos que prometem a perda de peso rapidamente. Ao contrário disso, o combate à obesidade exige comprometimento, foco e muita determinação. Atendemos todos os dias no ambulatório, pacientes obesos que chegam com o desejo de realizar a cirurgia bariátrica, e após concordarem em participar do programa, desistem voluntariamente da intervenção cirúrgica. Dessa forma, passam por um processo de reeducação alimentar e estímulo à atividade física, o que exige uma grande mudança no estilo de vida”, explica Mônica.

 

Medidas de controle e prevenção

Como medidas de controle e prevenção da obesidade, a médica recomenda a adoção de cuidados com a alimentação, se possível, com supervisão profissional, e buscar por atividades físicas que proporcionem momentos de prazer, iniciando por exercícios leves, até que o corpo adquira condicionamento físico para intensificar os treinos. 

“Com o prolongamento da pandemia, as pessoas precisam encontrar formas para manter o corpo em movimento. E isso é bastante viável com simples ajustes na rotina. Realizar caminhadas de 30 a 40 minutos, por três vezes na semana e ao ar livre, optar por subir escadas, estacionar em local mais distante que o destino ou saltar do ônibus um ponto antes do habitual, são excelentes exercícios e que fazem toda a diferença na redução dos riscos da obesidade. Além de ajudar na redução de peso, a prática de exercícios físicos auxilia no controle glicêmico e da hipertensão arterial, além de favorecer o autocontrole e a sensação de bem-estar”, destaca a médica.

 

Sobre o Programa de Emagrecimento Saudável

 

O Programa de Emagrecimento Saudável do Grupo Assim Saúde conta hoje com cerca de 5.500 pacientes, que são acompanhados por, pelo menos, 2 anos. Atua com uma equipe multidisciplinar composta por médicos, nutricionistas e psicólogos, que atendem e monitoram o beneficiário no processo de transformação dos hábitos de vida e na sua manutenção, mesmo após o término do tratamento bem-sucedido do paciente.


Dia das Crianças: Escovação adequada garante saúde bucal dos pequenos

(Imagem: GUM)
Especialista da GUM explica que cuidados diários desde a infância são essenciais para manter a boca saudável, além de prevenir contra doenças


O Dia das Crianças é comemorado em 12 de outubro e traz a reflexão sobre a garantia dos direitos e o bem-estar durante a infância. Nesse sentido, diversos temas se destacam e, entre os mais importantes, está o estímulo de hábitos que promovam e mantenham a saúde dos pequenos, algo fundamental para estimular um crescimento equilibrado. Assim, cuidados com a região bucal também são importantes, dado que a higiene no local nem sempre é feita da forma adequada.

De acordo com o Caderno de Atenção Básica da Saúde Bucal, elaborado pelo Ministério da Saúde, 60% das crianças de até 5 anos apresentam pelo menos um dente com experiência de cárie. Ainda segundo o relatório, cerca de 70% com dentição permanente sofrem com algum mal na região.

Em busca de um sorriso saudável, Queren Azevedo, consultora da GUM , marca americana de cuidados bucais, traz algumas dicas para garantir uma boa escovação e se livrar de possíveis desconfortos.

Escova de dentes adequada

Para a especialista, a escolha da escova deve ser específica para cada faixa etária, sempre levando em consideração a maciez das cerdas e a qualidade do objeto. "Nos primeiros meses de vida é indicado fazer a limpeza do bebê com gaze, massageando suavemente a gengiva. Para as crianças a higiene deve ser feita com a escova de dentes, associado a pasta com flúor e fio dental", explica.

 

Uso do flúor

Azevedo afirma que para evitar o aparecimento de cáries e prevenir contra outros tipos de problemas é ideal usar o gel dental com flúor. A consultora conta que a quantidade deve ser moderada, mas com pelo menos 1.100 ppm. "É preferível utilizar produtos voltados para os pequenos, que já vêm com fórmula adequada para o público infantil, mas deve-se atentar a quantidade indicada no rótulo. O mineral auxilia na reconstituição do esmalte dental e previne o avanço de lesões de cáries", diz.

Fio dental

Queren destaca que após o aparecimento dos dentinhos, é imprescindível a utilização do fio dental para evitar o acúmulo de restos de comida e remover a placa bacteriana. "A escovação não garante a higiene bucal completa, sendo necessário o uso do fio para limpeza completa. Como os pequenos costumam ter dificuldades, para um processo mais eficaz, os pais devem auxiliá-los durante a ocasião, e buscar por ferramentas que facilitem o processo, como fio dental com haste", declara.

Dia da Saúde Mental: Brasileiros elencam saúde mental e física como os principais fatores para uma vida saudável

Estudo realizado pela WW Brasil mostra que os temas estão entre as maiores preocupações dos brasileiros durante a pandemia

 

No dia mundial da saúde mental, 10 de outubro, um estudo realizado pela WW Brasil, antigo Vigilantes do Peso, revela que os brasileiros estão mais preocupados do que nunca com sua saúde. Dos entrevistados, 71% das pessoas acreditam que o cuidado mental é tão necessário quanto o cuidado do corpo. O estudo foi realizado entre os meses de maio e junho de 2021, com pessoas entre 18 e 70 anos.

Segundo a pesquisa, 29% dos entrevistados declaram que sua saúde como um todo é mais importante que a perda de peso e que uma visão equilibrada é extremamente relevante. "Um dos grandes tabus relacionados à vida saudável é que você precisa ser magro para ser saudável, o que nem sempre é verdade. Levar uma vida saudável é a junção de um sono de qualidade, saúde mental, exercícios físicos e alimentação balanceada. Quando balanceamos esses aspectos em nossas vidas, a manutenção do peso vem naturalmente" diz Matheus Motta, responsável pelo programa WW no Brasil.

O estudo mostrou também que 26% das pessoas acreditam que não conseguem gerar mudanças sem apoio de outra pessoa. "A busca por uma vida saudável é um tema sempre em alta na vida dos brasileiros. O importante é compreendermos a importância em buscar profissionais que te auxiliam nesse caminho, e evitar seguir dietas extremas que muitas vezes não oferecem os nutrientes necessários que o corpo precisa para se manter funcional" completa Motta.

Com o longo período de inatividade física e home office, na volta gradual às atividades em todo o país, duas grandes preocupações dos brasileiros são os quilos extras adquiridos e o impacto do isolamento na saúde mental. "A pandemia foi a pior fase que eu enfrentei. Antes eu fazia exercícios e tentava manter uma alimentação saudável mas, com tudo isso, eu acabei ganhando peso, desenvolvi hipertensão e me sentia muito mal comigo. Escolhi entrar para o programa da WW e já emagreci 13kg, tem sido um processo maravilhoso. Eles incentivam atividade física no nosso tempo e com o passar do processo nós ficamos em paz com o nosso corpo e a nossa mente" conta Nadya Rollo, usuária do aplicativo da WW Brasil.

Uma das opções disponíveis no mercado que auxiliam os usuários em uma alimentação balanceada sem a necessidade de dietas restritivas. Sua tecnologia é baseada em ciência comportamental com uma base de milhões de usuários pelo mundo. Para saber mais sobre o programa acesse https://www.vigilantesdopeso.com.br/br/planos.

 


WW Brasil (antigo Vigilantes do Peso)

corporate.ww.com


Saúde renal : prevenção começa na infância


Os rins são responsáveis por filtrar o sangue, retirando toxinas e líquidos em excesso do sangue - uma função fundamental para o corpo humano - e participam da produção de hormônios importantes na formação de glóbulos vermelhos e vitamina D. Por isso, cuidar da saúde renal desde cedo é fundamental.

Caso os rins dos pequenos não estejam funcionando bem, podem aparecer sinais que muitas vezes os pais nem percebem e quanto mais tarde o diagnóstico é feito, mais grave a doença renal pode se tornar. Por isso, os pais devem ficar atentos. Inchaços nas mãos e pés, cansaço, alteração na quantidade e cor de urina, sangue na urina, febre ou calafrios com dor na bexiga, além de ardência ao urinar são sintomas que indicam a necessidade de ir ao médico.

"A pressão alta na infância é um sinal de alerta para problema nos rins, e normalmente é diagnosticada em exame clínico no pediatra com aferição da pressão arterial. Quando há alteração, a criança é encaminhada ao especialista, um nefrologista pediátrico, para investigação, visto que 80% dos casos de Hipertensão arterial na faixa etária pediátrica está relacionada com problema renal. Muitas vezes, as malformações que atingem as crianças são detectadas por ultrassonografias até mesmo na gestação", explica a Drª Simone Vieira, nefropediatra e coordenadora médica da unidade de Hemodiálise Pediátrica da Samarim, clínica da Fresenius Medical Care que fica dentro do Hospital Samaritano. É a primeira no Brasil a ter uma unidade exclusiva pediátrica, e possui hoje capacidade de atender 40 crianças.

De acordo com a Dra Simone, é raro a doença renal crônica em crianças, e normalmente a causa está em má formação e doenças hereditárias. O acompanhamento regular com o pediatra e o encaminhamento ao especialista diante de algum sinal de doença renal para o tratamento precoce e correto pode preservar a função renal.

"As crianças estão ingerindo muitos alimentos com sódio, gorduras. A alimentação dos pequenos é fundamental na prevenção quanto à saúde renal. Eles precisam beber muito líquido, diminuir sal, açúcar e gorduras e ingerirem mais frutas, legumes, carne branca. O sódio é um conservante e está presente em muitos alimentos industrializados que as crianças consomem", alerta.

Medidas preventivas farão realmente a diferença no crescimento e desenvolvimento das crianças, pois o bom funcionamento dos rins é imprescindível para garantir a vida saudável. Na vida adulta, muitas pessoas em hemodiálise são diabéticas ou perderam a função renal devido a hipertensão arterial não controlada. Atitudes saudáveis desenvolvidas já na infância podem impedir o aumento da incidência de diabéticos, hipertensos e doentes renais no futuro. Abaixo, listamos dicas para cuidar da saúde renal desde a infância:


DICAS DE PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA DESDE A INFÂNCIA:

Aleitamento materno exclusivo: protege contra desidratação e algumas doenças. O uso de outros leites, ao invés do materno, provoca sobrecarga nos rins do bebê devido à grande quantidade de sal e proteína.

Evitar sal, açúcar e alimentos industrializados: o consumo de produtos industrializados e fast-food tem impacto direto na saúde infantil com aumento da incidência de cálculos renais, obesidade, diabetes e hipertensão arterial.

Manter a criança hidratada: incentivar as crianças a beberem água e evitar exposição prolongada ao sol.

Praticar atividades físicas regularmente: crianças que praticam atividades físicas se tornam adultos mais saudáveis e com menor risco de lesão renal. O sedentarismo leva a complicações como hipertensão arterial e diabetes da infância até a idade adulta.


Acompanhamento pediátrico regular:

- Aferir pressão arterial em crianças nas consultas de rotina com o pediatra

- Controlar o peso corporal da criança.

- Evitar uso de anti-inflamatórios.



Região Sudeste registra gasolina acima de R$ 6 pelo terceiro mês consecutivo, aponta Ticket Log

Combustível foi comercializado 2,56% mais caro em relação a agosto, a R$ 6,338


De acordo com o mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o preço da gasolina na Região Sudeste registrou, pelo terceiro mês consecutivo, média acima de R$ 6 nos postos de abastecimento. O combustível foi comercializado a R$ 6,338, o que representa uma alta de 2,56% quando comparado à média de agosto. Neste mês, a gasolina comercializada na Região apresentou a segunda maior média do País, ficando atrás apenas do Centro-Oeste.

No Rio de Janeiro, o preço do combustível segue se destacando entre os 4 estados com a maior média, comercializado a R$ 6,675 – um aumento de 2,3% em relação ao mês anterior. Já em São Paulo, o cenário é inverso, com o litro da gasolina vendido pelo menor preço médio da Região, a R$ 5,839. 

O etanol seguiu o mesmo padrão que a gasolina e foi comercializado com a maior média nas bombas fluminenses, a R$ 5,668. O combustível também apresentou o maior avanço em comparação com o mês anterior, que resultou em um aumento de 4,01% no preço médio. Já nos postos paulistas, o etanol foi encontrado pelo menor preço, a R$ 4,524, mas com a maior variação na região para o combustível, alta de 5,70%, no comparativo com agosto. 

“Ainda que o preço da gasolina nos postos da Região Sudeste tenha fechado o trimestre acima de R$ 6, quando comparado ao etanol na relação 70/30, é a opção mais econômica para os motoristas que abastecem em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro”, aponta Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil. 

O diesel e o diesel S-10 foram comercializados a R$ 4,765 e R$ 4,834, respectivamente. Já no recorte por estado, Minas Gerais apresentou o maior preço médio tanto para o tipo comum (R$ 4,870), quanto para o tipo S-10, a R$ 4,930. Em contrapartida, em São Paulo, as bombas marcaram o cenário inverso. O primeiro foi comercializado a R$ 4,677 e o segundo a R$ 4,724 – menores médias da Região.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.




Variações e correlação gasolina x etanol

 



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