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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Idosos ficam mais digitalizados, e apps crescem entre público com mais de 60 anos

Transações bancárias, contato com familiares e mercado online aparecem entre as funcionalidades utilizadas com mais frequência entre eles

 

O Brasil está mais conectado, e o mérito não é só da geração Z. Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2020, elaborada pelo Cetic.br, o número de pessoas com mais de 60 anos digitalizadas deu um salto de 34%, em 2020, para 50%, neste ano. Uma das justificativas para esse aumento é a pandemia da Covid-19, que fez com que muitos passassem longos períodos isolados em casa. Mas a comodidade dos serviços por aplicativo e sites já vinha ganhando espaço entre esse público desde muito antes da crise da Covid-19.

 

Em alguns segmentos, esse público tem ganhado aplicativos próprios, focados em transporte, supermercado e saúde, por exemplo. Porém, mesmo aplicativos disponíveis para o público geral há mais tempo têm sentido uma participação mais ativa desse grupo, como é o caso da Wise (ex-Transferwise), empresa de tecnologia financeira global especializada em envio de dinheiro internacionalmente, fundada há mais de uma década. De acordo com dados da fintech, 12% dos clientes brasileiros têm mais de 61 anos.


 

Filhas na Europa e transferências internacionais na palma da mão


A funcionária pública municipal Jorcelina Gracino, de 69 anos, é um deles e ficou mais online há seis anos, quando viu as duas filhas irem morar na Espanha. O reencontro presencial só aconteceu em julho deste ano, e ao longo desse intervalo ela aproveitou as funcionalidades dos aplicativos para falar sempre com a família e mandar dinheiro para elas quando necessário. 

 

"Agora sou avó de seis netos, então de vez em quando minhas filhas pedem uma ajudinha para as contas de casa ou para comprar alguma coisinha para eles. Procuro mandar um dinheiro todo mês", comenta Jorcelina, que usa o aplicativo da Wise para transferir valores. 

 

Ainda que esteja acostumada a fazer transferências digitais há anos, ela também se viu fazendo uso de mais aplicativos durante a pandemia. Durante os seis meses que ficou sem sair de casa, aproveitou os marketplaces para renovar os eletrodomésticos. "Tudo que eu precisava trocar eu pedia por sites e aplicativos - como uma chaleira nova, por exemplo", explica.


 

Aulas e terapia online para evitar contágio


A implementação de medidas mais rigorosas na pandemia também afetou outros hábitos entre o público com mais de 60 anos. A professora aposentada Christina Skaf, de 67, decidiu migrar as aulas de pilates e italiano para o online, além de começar terapia. "Faço aula particular de italiano com uma professora que está, neste momento, na Itália. Também comecei a fazer terapia durante a pandemia, e nem eu nem minha terapeuta queremos voltar ao presencial. Ela, inclusive, só está atendendo online, e alguns dos pacientes estão fora do Brasil", conta. Mesmo com a flexibilização, o formato virtual continua como seu preferido. "Eu acho maravilhoso, me habituei. Em casa eu fico relaxada, não preciso levantar mais cedo, pegar o carro, procurar lugar para estacionar, gastar com combustível." Fora os novos hábitos, Christina também faz parte do grupo que maratonou lives durante o isolamento.

 

Além de ter acesso a mais serviços, um dos principais motivadores para os idosos se conectarem é se informar sobre economia, política, esportes e outros assuntos, segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O levantamento também indica que o percentual de pessoas com mais de 60 anos no Brasil que estão online cresceu de 68%, em 2018, para 97%, em 2021.

 

"Hoje eu me baseio muito em notícias publicadas em veículos de imprensa e compartilhadas pelo meu círculo de amigos nas redes sociais. Eles são muito engajados. Antes eu acompanhava jornais televisivos, mas agora não mais, acabo utilizando mais a internet", pontua Christina.


Nova gestão do Zoológico, Jardim Botânico e Zoo Safari de São Paulo planeja investir mais de R$ 400 milhões e triplicar número de visitantes em cinco anos

Objetivo da Reserva Paulista, vencedor da licitação da concessão dos parques que integram o Parque Estadual Fontes do Ipiranga, é posicionar o complexo que reúne Zoo, Jardim Botânico e Zoo Safari entre os cinco melhores do mundo; investimentos serão direcionados à integração dos parques e modernização da infraestrutura, serviços ambientais, educacionais e científicos do complexo, além de novos serviços e atividades para o público

São Paulo, setembro de 2021- Com um ambicioso projeto de renovação e integração do Zoológico, Jardim Botânico e Zoo Safari, apoiado por um plano de investimentos expressivos, a Reserva Paulista inicia o período de gestão compartilhada em conjunto com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, a Fundação Parque Zoológico e o Instituto de Botânica. Após esse período de transição, o Consórcio assumirá integralmente a gestão dos parques, além da Fazenda Zoo São Paulo, localizada na região de Sorocaba (SP). O período de concessão é de 30 anos.

O contrato de concessão já foi oficializado e está em vigor desde o dia 17/09 (assinatura), o período de gestão compartilhada que deve durar cerca de quatro meses para que o grupo assuma, efetivamente, a operação dos parques. A área dos ativos concedidos tem aproximadamente 1 milhão de metros quadrados. A concessão prevê o investimento de R $417 milhões, dos quais R $320 milhões nos cinco primeiros anos. 

“As parcerias com a iniciativa privada visam atrair investimentos e melhorar a infraestrutura das áreas turísticas. Em todas as nossas concessões temos buscado também fomentar as atividades de educação ambiental para que a população, especialmente as crianças, conheça e aprenda a preservar as nossas áreas verdes”, explicou o secretário Marcos Penido.  

“Temos a missão de ampliar e modernizar os excepcionais serviços ambientais, educacionais, científicos e de recreação que já são prestados pelo Zoológico, Jardim Botânico e Zoo Safari. Com os investimentos programados, e ao lado das equipes de excelência que atuam nos parques, vamos trabalhar para oferecer a São Paulo e ao Brasil, uma experiência imersiva na natureza, de nível internacional", salienta Rogério Dezembro, sócio da Reserva Paulista e CEO da LivePark. A empresa faz parte do DC Set Group e integra o Consórcio ao lado do Grupo Oceanic (criador e responsável pelo Oceanic Aquarium entre outros atrativos turísticos de Santa Catarina), e de quatro empresas dos setores de engenharia e construção - Turita, Era Técnica, Egypt e Pavienge.

A Reserva Paulista venceu a licitação do Governo do Estado de São Paulo, em fevereiro de 2021, ao apresentar uma proposta com ágio de 132% sobre o mínimo estipulado no edital, superando a cifra de R $120 milhões.

Além do valor da outorga já pago, serão investidos mais R $200 milhões nos primeiros cinco anos, para renovação e integração dos parques, buscando torná-los uma referência mundial. 

“Queremos posicionar o Zoológico de São Paulo e o Jardim Botânico entre os cinco melhores parques de suas categorias no mundo e proporcionar experiências únicas às pessoas, aliando lazer e conhecimento através do respeito ao meio ambiente e a valorização da conservação e pesquisas realizadas pelas equipes responsáveis”, afirma Kiko Buerger, CEO do Grupo Oceanic e sócio do Consórcio Reserva Paulista. 

No Jardim Botânico, a concessão visa aumentar o uso público com a implantação de programas de educação ambiental, novos espaços de educação, cultura e alimentação, além de mais acessibilidade para os visitantes. 

No Zoológico, o compromisso da Reserva Paulista é ampliar as experiências de imersão na natureza e ampliar o bem-estar dos animais, com novos recintos e novas áreas de apoio e manejo. Estão previstos investimentos para construir habitats mais modernos, amplos e integrados, além do monitoramento de indicadores de desempenho da saúde. Além disso, a infraestrutura será requalificada com novos acessos para pedestres, ampliação do estacionamento, dos conjuntos sanitários e novo centro de visitantes, entre outras melhorias. 

Antes da pandemia, o Zoo recebia mais de um milhão de visitantes por ano e o Jardim Botânico cerca de 130 mil. O objetivo é ter um aumento significativo do público e passar a receber mais de 3 milhões de visitantes por ano em até cinco anos com as melhorias de infraestrutura. Também estão previstas novas atrações, ações de marketing e criação de canais digitais de venda de ingressos. 

“Queremos modernizar as instalações dos parques e atrair marcas-parceiras para oferecer melhor experiência aos visitantes e excelentes condições visando o bem-estar dos animais. Nosso objetivo é ampliar as boas práticas que já são adotadas no Zoológico de São Paulo e no Jardim Botânico, que são reconhecidos como referências no Brasil por especialistas e pelos programas de conservação de espécies, reprodução em cativeiro e cuidados com fauna e flora”, destaca o diretor Rodrigo Farhat, da Egypt Engenharia, sócia do Consórcio Reserva Paulista.

 

 

Sobre a Reserva Paulista

A Reserva Paulista é composta pela LivePark, que pertence ao DC Set Group, pelo Grupo Oceanic; e por mais quatro empresas dos setores de engenharia e construção: Turita, Era Técnica, Egypt e Pavienge.

A LivePark é a primeira empresa do Brasil focada no desenvolvimento de “venues” e projetos especiais nas áreas de entretenimento, cultura e esporte e é responsável pela gestão dos parques em conjunto com os demais sócios.

O Grupo Oceanic controla o Oceanic Aquarium em Balneário Camboriú-SC, um dos mais modernos da América Latina, além de outros empreendimentos voltados à cultura, entretenimento e gastronomia. Além da experiência na gestão desses negócios, a empresa agrega um importante diferencial para o Consórcio que é o know-how específico do manejo responsável de ativos biológicos (animais e plantas) sob a legislação brasileira, uma das mais rigorosas do mundo.

As empresas Turita, Era Técnica, Egypt e Pavienge agregam um vitorioso know-how nas áreas de engenharia, infraestrutura e facilities de grandes empreendimentos, além de experiências bem-sucedidas de concessões público-privadas, aspectos fundamentais para as transformações estruturais que serão realizadas nos parques e na fazenda.


Consumidor consegue direito de rescindir contrato de imóvel e ter restituído o valor pago

Decisão do TJGO abre margem para rescisão de financiamento habitacional com garantia de alienação fiduciária

 

Um consumidor de Goiás conseguiu na justiça a suspensão das parcelas de contrato de compra e venda com alienação fiduciária sob o fundamento de direito do consumidor à rescisão do contrato. Em sua decisão, o desembargador Marcus da Costa Ferreira determinou a suspensão do pagamento das parcelas e a proibição de negativação do nome do consumidor até que haja resolução final do processo.


Para aquisição de imóveis – seja por financiamento junto ao construtor, seja por meio de financiamento habitacional – é comum que o construtor e o agente financeiro exijam a constituição de alienação fiduciária no imóvel. “Nos termos da Lei 9.514/97, alienação fiduciária ‘é o negócio jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel’", explica o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa.

 

Mas para que essa garantia real tenha efetiva validade, a mesma lei determina que "constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante registro, no competente Registro de Imóveis, do contrato que lhe serve de título", como completa o presidente da associação.


Ainda que a alienação fiduciária esteja regulada pela Lei 9.514/97 e os contratos de compra e venda mútuo pelo Código Civil, não se afasta destas operações a incidência do Código de Defesa do Consumidor, quando comprovado que o vendedor ou o mutuante atuam como fornecedor, como afirma Vinícius Costa. “Nesse caso, conforme ressaltou o desembargador, ‘a rescisão do contrato é um direito que assiste ao contratante, amparado pelas normas protetivas dos direitos dos consumidores, o que autoriza a suspensão da cobrança das parcelas restantes e a vedação da inclusão do nome do agravante como mal pagador, em decorrência do inadimplemento dessas prestações."


Segundo o advogado, para situações em que se discute a compra e a venda com alienação fiduciária, fica até mais fácil de ser resolver, pois a demanda se restringe somente ao vendedor e o comprador. “Por outro lado, nos contratos de financiamento habitacional, a demanda obrigatoriamente deverá envolver, comprador, vendedor e agente financeiro”, acrescenta Vinícius Costa.

 

Contudo, o entendimento aplicado pelo Tribunal de Justiça de Goiás abre uma margem para a intocável discussão de rescisão dos contratos de financiamento habitacional com garantia de alienação fiduciária. “Cabe destacar, nesse ponto, que a própria Lei 9.514/97, que regulamenta o Sistema de Financiamento Imobiliário reconhece uma forma indireta de resilição contratual unilateral ao prever a possibilidade do fiduciante, com a anuência do fiduciário, dar seu direito eventual ao imóvel em pagamento da dívida, dispensados os procedimentos previstos no artigo 27.” 


Conforme Vinícius Costa, o ponto de discussão desse artigo estaria, então, em como se resolveria a restituição dos valores a que tem direito o consumidor, pois, nos termos do artigo 39, do Código de Defesa do Consumidor, é vedado ao fornecedor de produtos e serviços exigir vantagem manifestamente excessiva do consumidor. “Assim como determina o artigo 51 do CDC como nulas de pleno direito as cláusulas contratuais que subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código, autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor, e estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor.”


De acordo com o presidente da ABMH, a decisão do TJGO reacende a discussão, em especial, a necessidade de um diálogo mais forte entre as leis 9.514/97 e 8.078/90 (esta última que instituiu o Código de Defesa do Consumidor) para que se busque a resolução de contratos de financiamento habitacional que estão sob risco de inadimplência e que impliquem em supressão de direitos do consumidor de reaver eventual valor pago na relação contratual. 

 


ABMH – Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação


Smartbrain: em agosto, somente 18% dos fundos imobiliários apresentaram desempenhos positivos

Em agosto, somente 18% dos 216 fundos imobiliários que foram negociados na B3 tiveram retornos positivos. Destacaram-se o fundo Parque Anhanguera (PQAG11), que teve uma valorização de 8,54%; o Brazil Realty (BZLI11), com uma valorização de 7,14%; e, na terceira posição, o fundo Caixa SEQ Logística Renda (CXTL11), com alta de 6,23% no mês.

Conforme o estudo da Smartbrain, no acumulado de 2021 até o final de agosto, 53 FIIs de um total de 190 tiveram desempenho positivo. Os destaques foram: o General Shopping e Outlets do Brasil (GSFI11), com rentabilidade de  38,40%; o BB Progressivo (BBFI11B), um fundo que teve rentabilidade de  29,56%; e o Átrio Reit Recebíveis Imobiliários (ARRI11), que apresentou uma valorização de  20,14%.

Durante a pandemia da Covid-19, do início de março de 2020 até o final de agosto de 2021, 42 fundos imobiliários, ou aproximadamente 27% do total negociado (154), apresentaram desempenhos no azul. Os três fundos no topo do ranking são Habitat II FII (HABT11), com rentabilidade de 31,87%; o Hectare CE FII (HCTR11), um fundo que teve rentabilidade de 30,48%; e o Átrio Reit Recebíveis Imobiliários (ARRI11), que apresentou uma valorização de 24,91%.

Neste levantamento da Smartbrain os desempenhos dos FIIs consideram as variações das cotas e os rendimentos - também chamados de dividendos, que são os aluguéis.


Veja as rentabilidades dos FIIs, segundo o levantamento da Smartbrain:

O estudo considera os fundos com pelo menos 30 negócios no mês na B3 e que existem há mais de 3 meses.


Desempenhos dos FIIs agosto/21

Fundo Imobiliário

Rentabilidade Mês (%)

PQAG11 - PARQUE ANHANGUERA FDO. INVEST. IMOB.

8,54

BZLI11 - BRAZIL REALTY FDO INV IMOB

7,14

CXTL11 - FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA

6,23

MAXR11 - FDO INV IMOB - FII MAX RETAIL

5,43

RBVO11 - RIO BRAVO CRÉDITO IMOBILIÁRIO II FDO INV IMOB -FII

5,27

QAMI11 - QUASAR CRÉDITO IMOBILIÁRIO FDO. INV. IMOB.

5,15

RECX11 - FDO. INV. IMOB. REC FUNDO DE FUNDOS

4,57

JRDM11 - FDO INV IMOB - FII SHOPPING JARDIM SUL

3,99

HPDP11 - HEDGE SHOPPING PARQUE DOM PEDRO FDO. DE INV. IMOB.

3,90

FATN11 - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ATHENA I

3,01

VSHO11 - FDO INV IMOB VOTORANTIM SHOPPING

2,94

VGIR11 - VALORA RE III FDO INV IMOB - FII

2,61

ONEF11 - FDO INV IMOB THE ONE

2,57

KNCR11 - KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

2,45

RVBI11 - VBI REITS FOF - FDO. INV. IMOB

2,05

FPAB11 - FDO INV IMOB PROJETO ÁGUA BRANCA

1,90

RZTR11 - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RIZA TERRAX

1,89

KNRI11 - KINEA RENDA IMOBILIÁRIA FDO INV IMOB - FII

1,78

DEVA11 - DEVANT RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO. INVEST. IMOB.

1,44

VGHF11 - VALORA HEDGE FUND FDO. INV. IMOB.

1,33

RELG11 - FDO INV. IMOB. REC LOGISTICA

1,32

FLCR11 - FARIA LIMA CAPITAL RECEB. IMOB. I - FDO INV. IMOB.

1,17

JPPA11 - JPP ALLOCATION MOGNO - FDO INV IMOB

1,01

BBPO11 - BB PROGRESSIVO II FDO INV IMOB - FII

0,79

VVPR11 - FDO INV IMOB - V2 PROPERTIES

0,79

HGIC11 - HGI CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS FDO. INV. IMOB.

0,68

AFHI11 - AF INVEST CRI FDO. INV. IMOB - RECEBÍVEIS IMOB.

0,66

PLRI11 - POLO FDO INV IMOB - FII RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS I

0,65

KNHY11 - KINEA HIGH YIELD CRI FDO INV IMOB - FII

0,63

NVHO11 - FDO INV IMOB - FII NOVO HORIZONTE

0,59

FLRP11 - FDO INV IMOB - FII FLORIPA SHOPPING

0,39

XPML11 - XP MALLS FDO INV IMOB FII

0,38

NEWU11 - NEWPORT RENDA URBANA FDO INV IMOB

0,34

GCRI11 - GALAPAGOS RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS - FDO. INV. IMOB

0,31

IRDM11 - FII IRIDIUM RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

0,14

RECR11 - FDO INV IMOB - FII REC RECEBIVEIS IMOBILIARIOS

0,12

BARI11 - FDO INV IMOB BARIGUI RENDIMENTOS IMOB I FII

0,09

BPML11 - FDO INV IMOB BTG PACTUAL SHOPPINGS

0,06

BNFS11 - BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII

0,01

Fonte: Smartbrain com dados da B3.

 


Rentabilidade Ano 2021

Fundo Imobiliário

Rentabilidade Ano (%)

GSFI11 - GENERAL SHOP E OUTLETS DO BRASIL FDO INV IMOB - FI

38,40

BBFI11B - BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO

29,56

ARRI11 - FDO. INV. IMOB. ÁTRIO REIT RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

20,14

XPCI11 - XP CREDITO IMOBILIÁRIO - FDO INV IMOB

16,43

VGIR11 - VALORA RE III FDO INV IMOB - FII

14,61

HABT11 - HABITAT II - FDO INV IMOB

13,77

KNCR11 - KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

12,43

BTCR11 - FDO INV IMOB - BTG PACTUAL CREDITO IMOBILIARIO

9,46

RBRR11 - FDO INV IMOB - FII RBR RENDIMENTO HIGH GRADE

8,96

PLRI11 - POLO FDO INV IMOB - FII RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS I

8,65

BNFS11 - BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII

8,64

HGCR11 - CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

8,35

KNSC11 - KINEA SECURITIES FDO. DE INV. IMOB. - FII

7,19

CPFF11 - CAPITÂNIA REIT FOF - FDO. INVEST. IMOB

7,05

JPPA11 - JPP ALLOCATION MOGNO - FDO INV IMOB

6,74

PLCR11 - FDO INV. IMOB. PLURAL RECEBIVEIS

6,62

RCFA11 - GRUPO RCFA FDO INV IMOB

6,56

RBIV11 - RIO BRAVO CRÉDITO IMOB IV FDO INV IMOB - FII

6,19

MCCI11 - FDO INV. MAUA CAPITAL RECEBIVEIS IMOB. - FII

6,07

CVBI11 - FDO INV. IMOB. VBI CRI

6,04

TRXF11 - TRX REAL ESTATE FDO. INV. IMOB. - FII

5,62

HSAF11 - HSI ATIVOS FINANCEIROS FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBI

5,48

CXTL11 - FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA

5,42

FATN11 - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ATHENA I

5,31

KINP11 - EVEN PERMUTA KINEA FII - FDO INV IMOB

4,75

RVBI11 - VBI REITS FOF - FDO. INV. IMOB

4,52

AFCR11 - AF INVEST FDO INV. IMOB. - RECEBÍVEIS IMOB.

4,31

CARE11 - BRAZILIAN GRAVEYARD DEATH CARE FDO INV IMOB - FII

4,29

NEWL11 - NEWPORT LOGÍSTICA FDO INV. IMOB.

4,02

RECR11 - FDO INV IMOB - FII REC RECEBIVEIS IMOBILIARIOS

3,94

HGPO11 - CSHG PRIME OFFICES FDO INV IMOB - FII

3,90

SADI11 - SANTANDER PAPEIS IMOB CDI FDO INV IMOB

3,72

BZLI11 - BRAZIL REALTY FDO INV IMOB

3,13

ABCP11 - FDO INV IMOB GRAND PLAZA SHOPPING

2,57

URPR11 - URCA PRIME RENDA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

2,53

CPTS11 - CAPITANIA SECURITIES II FDO INV IMOB - FII

2,45

ONEF11 - FDO INV IMOB THE ONE

2,42

FLRP11 - FDO INV IMOB - FII FLORIPA SHOPPING

2,35

KNHY11 - KINEA HIGH YIELD CRI FDO INV IMOB - FII

2,28

MGHT11 - FDO. INV. IMOB. MOGNO HOTEIS

2,27

XPHT11 - XP HOTÉIS - FDO INV IMOB - FII

2,21

BARI11 - FDO INV IMOB BARIGUI RENDIMENTOS IMOB I FII

1,79

TGAR11 - FDO INV IMOB TG ATIVO REAL

1,79

BCRI11 - BANESTES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB FII

1,67

VVPR11 - FDO INV IMOB - V2 PROPERTIES

1,46

PVBI11 - FDO. INV. IMOB. VBI PRIME PROPERTIES

1,32

RBRY11 - FDO INV IMOB RBR CREDITO IMOB ESTRUTURADO

1,25

VSHO11 - FDO INV IMOB VOTORANTIM SHOPPING

1,16

MXRF11 - MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII

1,12

KNIP11 - KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB - FII

0,68

BBPO11 - BB PROGRESSIVO II FDO INV IMOB - FII

0,18

RBVA11 - FDO INV IMOB RIO BRAVO RENDA VAREJO - FII

0,18

MGCR11 - FDO. INVEST. IMOB. MOGNO CRI HIGH GRADE

0,14

Fonte: Smartbrain com dados da B3.

 


Rentabilidade desde março/2020 até 31/08/2021

Fundo Imobiliário

Rentabilidade Covid (%)

HABT11 - HABITAT II - FDO INV IMOB

31,87

HCTR11 - HECTARE CE - FDO INV IMOB

30,48

ARRI11 - FDO. INV. IMOB. ÁTRIO REIT RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

24,91

PLCR11 - FDO INV. IMOB. PLURAL RECEBIVEIS

21,39

KINP11 - EVEN PERMUTA KINEA FII - FDO INV IMOB

21,14

BBFI11B - BB FDO INV IMOB PROGRESSIVO

21,05

EURO11 - FDO INV IMOB EUROPAR

20,89

CVBI11 - FDO INV. IMOB. VBI CRI

19,90

BARI11 - FDO INV IMOB BARIGUI RENDIMENTOS IMOB I FII

19,19

GSFI11 - GENERAL SHOP E OUTLETS DO BRASIL FDO INV IMOB - FI

17,80

XPCI11 - XP CREDITO IMOBILIÁRIO - FDO INV IMOB

14,53

HGPO11 - CSHG PRIME OFFICES FDO INV IMOB - FII

13,87

IRDM11 - FII IRIDIUM RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS

12,92

MCCI11 - FDO INV. MAUA CAPITAL RECEBIVEIS IMOB. - FII

12,87

BNFS11 - BANRISUL NOVAS FRONTEIRAS FDO INV IMOB - FII

12,85

BCRI11 - BANESTES RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB FII

12,53

BTLG11 - BTG PACTUAL LOGISTICA FDO INV IMOB - FII

9,84

CXTL11 - FDO INV IMOB CAIXA TRX LOGÍSTICA RENDA

9,79

TGAR11 - FDO INV IMOB TG ATIVO REAL

9,71

NVHO11 - FDO INV IMOB - FII NOVO HORIZONTE

9,66

NSLU11 - FDO INV IMOB - FII HOSPITAL NOSSA SRA DE LOURDES

8,81

PORD11 - POLO FDO INV IMOB - RECEBÍVEIS IMOB II - FII

8,00

KNHY11 - KINEA HIGH YIELD CRI FDO INV IMOB - FII

7,59

RVBI11 - VBI REITS FOF - FDO. INV. IMOB

7,14

KNIP11 - KINEA ÍNDICES DE PREÇOS FDO INV IMOB - FII

5,93

NPAR11 - FDO INV IMOB NESTPAR - FII

5,54

HCRI11 - FDO INV IMOB - FII HOSPITAL DA CRIANÇA

5,27

ALZR11 - ALIANZA TRUST RENDA IMOBILIARIA FDO INV IMOB

4,91

BZLI11 - BRAZIL REALTY FDO INV IMOB

4,43

RBRR11 - FDO INV IMOB - FII RBR RENDIMENTO HIGH GRADE

4,14

FIIP11B - RB CAPITAL RENDA I FDO INV IMOB - FII

4,13

MFII11 - MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I FII - FII

3,77

BTCR11 - FDO INV IMOB - BTG PACTUAL CREDITO IMOBILIARIO

3,53

VGIR11 - VALORA RE III FDO INV IMOB - FII

3,14

VVPR11 - FDO INV IMOB - V2 PROPERTIES

2,51

HGLG11 - CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB - FII

1,83

HGCR11 - CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS FDO INV IMOB - FII

1,65

MXRF11 - MAXI RENDA FDO INV IMOB - FII

0,81

JPPA11 - JPP ALLOCATION MOGNO - FDO INV IMOB

0,66

RBRY11 - FDO INV IMOB RBR CREDITO IMOB ESTRUTURADO

0,62

VINO11 - VINCI OFFICES FDO INV IMOB

0,46

RBRP11 - FDO INV IMOB RBR PROPERTIES - FII

0,25



Fonte: Smartbrain com dados da B3.

 

Conheça os 3 fundos de previdência que mais renderam no C6 Bank

Fundos mais rentáveis disponíveis no banco digital tiveram remuneração entre 6% e 11% em 12 meses


A previdência privada, um dos produtos de investimento que o C6 Bank oferece em sua plataforma, tem ganhado cada vez mais espaço como uma forma de complementar a renda da aposentadoria paga pelo INSS. Ela tem um funcionamento parecido com o de fundos de investimentos, mas com um objetivo bem específico: garantir renda para um futuro mais confortável. 

O investidor pode, naturalmente, planejar renda extra para a terceira idade de outras maneiras, investindo em outros produtos. Mas, segundo especialistas em finanças, se o plano é ter renda para quando não se está mais trabalhando, a previdência privada oferece algumas vantagens importantes em relação aos demais produtos de investimento, como a praticidade dos aportes mensais automáticos e os benefícios tributários e sucessórios. 

O C6 Bank tem mais de 30 opções de fundos de previdência privada em sua plataforma de investimentos. Nos últimos 12 meses, os que apresentaram a maior rentabilidade foram: 

- Studio Icatu 49 Previdenciário FI MM (11,47%)

- Icatu Kadima Fie Prev FIC de FI MM Créd Priv (9,43%)

- Icatu Seg Duration FI RF (6,24%)

Para ver essas e outras opções ofertadas pelo banco, basta selecionar C6 Invest na home do app e, depois, Previdência. O usuário pode navegar pela lista de fundos de previdência ou fazer uma simulação, considerando a idade com a qual deseja se aposentar e quanto deseja receber por mês.

 

Vantagens

Na previdência privada, o usuário pode programar investimentos mensais automáticos com débito direto em conta. Assim, não há o risco de esquecer de fazer a aplicação ou de aportar menos do que o pretendido para alcançar o montante desejado no futuro. 

Outro benefício está na tributação do imposto de renda. As taxas que incidem sobre a previdência privada são diferentes de outros produtos, e o investidor escolhe se deseja ser tributado de forma progressiva ou de forma regressiva. No primeiro modo, o tributo é calculado com base no valor escolhido para resgatar ou receber mensalmente. No segundo, a tributação está relacionada ao período de investimento – quanto mais tempo ele mantiver o dinheiro aplicado, menor é a alíquota de IR. 

A previdência privada ainda apresenta outras duas vantagens: diferentemente dos fundos de investimentos comuns, os fundos de previdência não cobram taxa de performance nem come-cotas; e é possível fazer um planejamento sucessório do investimento, com vantagens relacionadas a inventário, imposto de transmissão, custos advocatícios e indicação de beneficiários. 

Em seu canal no YouTube, o C6 Bank explica como funciona a previdência privada e vários outros produtos de investimento: https://www.youtube.com/c/C6BankOficial/.

 


C6 Bank

https://www.c6bank.com.br


Madero: IPO ou Recuperação extrajudicial?

                                                                                                                                                                       

Nas últimas semanas vimos notícias sobre a situação financeira da rede de restaurantes Madero, cujo balanço do 1T2021 apontou endividamento bancário elevado (aproximadamente 4x o EBITDA da empresa, o que já configura distress), sendo grande parte dessas dívidas com vencimento em até 12 meses.

O cenário vivido pelo Madero não é diferente do cenário que viveram os 250 mil bares e restaurantes que fecharam as portas na pandemia, somente no estado de São Paulo. O que muda é que o Madero ainda tem balanço patrimonial para lastrear a emissão de novas dívidas para sustentar sua geração negativa de caixa, e a confiança de seus principais financiadores para a rolagem da dívida.

As demonstrações financeiras do Madero demonstram claramente a deterioração do patrimônio líquido, queda na geração de caixa, aumento expressivo no endividamento e redução de receitas e margens. Até aí, tudo normal e dentro do esperado num cenário de crise como o vivido atualmente.

O que chamou a atenção foi o aumento do imobilizado no ano mais marcado pela crise. Foram R$230mm investidos em imóveis de terceiros, R$44mm em equipamentos, R$30mm em informática, R$17mm em móveis, entre outros, que totalizaram R$370mm. Além do prejuízo ter aumentado em R$268mm, e a liquidez caído consideravelmente, a empresa se alavancou para financiar não só seu capital de giro, mas novos investimentos. Liquidez caindo, alavancagem operacional aumentando, financiada com taxas de rolagem cada vez mais elevadas. Sinal de alerta.

Concordo que na crise é que surgem as oportunidades, e talvez a gestão tenha percebido grandes vantagens de negociação de pontos comerciais, e resolveu expandir na contramão da crise, apostando numa retomada mais acelerada, e que ainda não veio. Entretanto essa alavancagem financeira adicional trouxe certo risco financeiro.

A companhia está sendo forçada a negociar waivers de covenants com bancos, linhas adicionais com taxas de juros mais elevadas (também recorrendo ao famoso descontando recebíveis), e se comprometendo contratualmente a entregar um EBITDA mais elevado, a fim de reduzir a alavancagem financeira, em curto espaço de tempo, sob pena de vencimento antecipado das dívidas. 

Chamo a atenção para a composição do ativo imobilizado da empresa, em que R$ 573mm são benefícios em imóveis de terceiros que, no caso de descumprimento de contratos de locação, seriam praticamente perdidos (fora as multas aplicáveis). Se fizermos um cenário de insolvência ou liquidação, sobraria pouco ativo para pagamento dos credores, que seriam basicamente quirografários.

Apesar de os credores terem flexibilizado termos contratuais e concedido mais crédito para a empresa, momentaneamente (criou-se um folego de 6 meses a um ano), por entender que o cenário macro irá se estabilizar e a empresa vai voltar aos trilhos que vinha seguindo, e a velocidade do ramp-up de consumo, a retomada da receita e margem devem ser acompanhadas de perto.

A entrada do Carlyle, em 2019, aportando R$700mm com absoluta certeza garantiu a sobrevivência do negócio, que, caso contrário, dificilmente teria robustez financeira para conseguir tais negociações e o IPO para captar recursos, a fim de reduzir a alavancagem, será um divisor de águas.

Caso a empresa consiga o IPO bem sucedido, conseguirá melhorar seu mix de capital e provavelmente sairá da crise fortalecida (o investimento feito durante a crise vai com o tempo passar a dar resultado, e boa parte da concorrência simplesmente quebrou). Acredito que pela composição das partes interessadas no negócio, esse seja o cenário mais provável, ou, se não um IPO, uma capitalização por parte dos sócios ou um private placement.

Caso o IPO não aconteça, restará talvez mais uma rodada de negociação com bancos, que poderá ser feita dentro de um contexto de recuperação extrajudicial, como fez a Restoque que, também severamente afetada pela pandemia, renegociou suas dívidas com parcela bullet de R$1.1 bi para 2025. A composição dos ativos/ garantias da Restoque (varejo) é mais ou menos a mesma do Madero, benfeitorias em imóveis de terceiros, alguns ativos, e estoques.

A recuperação extrajudicial se aplica quando a gravidade da crise é menor, ainda reversível, e, sobretudo, quando ainda há confiança e bom relacionamento entre devedor e seus credores, como parece ser o caso do Madero. Nela, o stay period (período de suspensão das execuções) é restrito aos credores abrangidos pelo plano de recuperação extrajudicial e, neste, é possível incluir quase todas as dívidas, até mesmo trabalhistas (desde a reforma pela qual a lei passou no final do ano passado). Ficam de fora as dívidas tributárias e as que estariam excluídas da recuperação judicial ordinária, tais como as garantidas por alienação fiduciária e as decorrentes de contratos de adiantamento de câmbio.

Na extra, o pedido poderá ser apresentado com 1/3 de adesões de credores abrangidos, para obtenção de stay period por 90 dias, prazo no qual a empresa poderá chegar aos exigidos 50%+1 voto, necessários para homologar o plano (e, com isso, sujeitar os credores dissidentes, aqueles que não concordaram com a proposta do devedor). Os credores podem ser reunidos por espécie ou por natureza de crédito, o que possibilita flexibilidade na montagem da estratégia de negociação com aqueles que serão sujeitos ao pedido.

Em um claro movimento de desjudicialização da crise, há incentivo para que as empresas passem a usar mais esse instrumento, inclusive com a proteção dos negócios jurídicos feitos no âmbito da recuperação extrajudicial, que não são passíveis de revogação, o que traz segurança aos credores e, muito especialmente, a terceiros que estejam dispostos a adquirir ativos.

No caso do IPO, tudo ficará bem. Caso não ocorra, resta saber como Bradesco, BTG Pactual, Banco do Brasil e demais credores vão reagir neste cenário. Uma recuperação extrajudicial faria sentido, ainda mais pela fragilidade das garantias dos créditos envolvidos.

Eu, como adoro Madero, espero que a qualidade de sempre continue mantida, e que até o final deste ano tenhamos um desfecho positivo para a empresa.

 


Estevão Seccatto Rocha - professor de Turnaround na FIA Business School. Engenheiro naval (Poli/USP), extensão em economia (Harvard), finanças e marketing (FEA/USP), tecnologia (Singularty University), mestrando (University of Liverpool). Foi head global de M&A da Atento (NYSE), reestruturador de empresas pela KPMG e IVIX , diretor da G4S (LSE) e associado no private equity Artesia. Assessorou mais de uma centena de empresas. www.turnaroundtalks.com

  

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