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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Moda e saúde: transtornos alimentares comprometem a saúde física e mental de modelos

O mundo da moda é marcado por elegância, luxo e sofisticação. Mesmo assim, é necessário considerar que, como qualquer outro, este é marcado por alguns problemas. Neste mês, em que se comemora o Setembro Amarelo, a preocupação com a saúde mental se intensifica. 

Segundo o modelo internacional Valmor Becker, a busca por padrões de beleza é a principal responsável pelo desenvolvimento de transtornos psicológicos e alimentares.  

“Alcançar o padrão de beleza valorizado pelo mundo da moda traz prejuízos para os profissionais, especialmente no que se refere ao desenvolvimento de transtornos alimentares. Por outro lado, é importante ressaltar que esse cenário tem se tornado cada vez menos comum, uma vez que a diversidade e a representatividade têm aumentado”, explica. 

Becker conta que nunca desenvolveu um transtorno alimentar, mas que essa não é a realidade de muitos. “Sempre comi muito bem, apesar da profissão, mas existem modelos que ou deixam de comer ou seguem dietas radicais. Ambos trazem prejuízos não só para a saúde física, mas também para a saúde mental e emocional”, aponta. 

Segundo o CFP (Conselho Federal de Psicologia), existe uma série de transtornos alimentares. Contudo, os mais comuns são a anorexia e a bulimia. 

“A anorexia consiste na restrição do consumo de alimentos considerados calóricos. O grande problema é que, com o tempo, as pessoas restringem muito sua alimentação, o que traz sérios riscos à saúde. Ao mesmo tempo, é necessário destacar que o indivíduo desenvolve uma visão distorcida de seu corpo, o que o leva a acreditar que ainda está acima do peso”, explica o modelo. 

Já a bulimia é formada por dois momentos: o primeiro, que é caracterizado pela compulsão alimentar exagerada, e o segundo, no qual a pessoa se sente culpada e incomodada por ter comido tanto e, com isso, encontra uma forma de eliminar as calorias ingeridas. 

“Na bulimia, o método mais comum usado para eliminar as calorias é a indução do vômito, mas existem outros. Muitos subestimam a bulimia, mas, com o tempo, o transtorno pode se agravar e, assim como a anorexia, pode trazer sérias complicações”, aponta Becker. 

Para o modelo, a boa notícia é que, cada vez mais, essa realidade tem sido superada. “Com a mudança dos padrões de beleza e do aumento da diversidade no mundo da moda, tenho certeza de que os transtornos alimentares – bem como os psicológicos – serão menos comuns”, finaliza o modelo internacional.  

 


Valmor Becker - modelo internacional e conheceu as passarelas aos 11 anos de idade. Em seu portfólio, tem desfiles para Colcci, Calvin Klein, Chili Beans e para a marca de relógios Cartier.  


Burnout x carreira: o desafio corporativo pós-pandemia

Imagem: Anna Tarazevich / Pexels

Pandemia e home office potencializaram a Síndrome de Burnout

 

Segundo o Relatório Mundial da Felicidade elaborado pela empresa de pesquisas Gallup, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) e divulgado em março deste ano, a população mundial está mais infeliz e a pandemia de Covid-19 contribuiu para essa conclusão. Para se ter uma ideia, o Brasil, que ocupava o 29º lugar no ranking global de 95 países em 2017-2019, caiu 12 posições, ficando em 41º em 2020.

Outro levantamento, desta vez da Microsoft, feito no ano passado com a pandemia (e o modo como ela afetou o bem-estar no trabalho no mundo inteiro) como pano de fundo, revelou que 44% dos brasileiros disseram se sentir mais exaustos.

De fato, a pandemia e o home office potencializaram a Síndrome de Burnout, conhecida como síndrome do esgotamento profissional, devido ao próprio isolamento, à mudança do escritório para casa, à sobrecarga de tarefas e ao excesso de reuniões para alinhamento e controle.

Os intervalos também contribuíram para esse cenário, pois, em home office, as pessoas não costumam fazer pequenas pausas. Elas passam horas em frente ao computador, emendando reuniões, e não se levantam para tomar uma água ou um café, por exemplo. Com isso, a sensação de cansaço emocional é muito maior em relação ao físico.

Ainda, o foco nas entregas e o contexto de competitividade, as metas agressivas, os prazos e as cobranças excessivas, aliados à necessidade de ser notado e de se destacar pelas atividades que desempenha, ampliam essa carga psicológica, principalmente para quem tem dificuldade com disciplina e/ou planejamento.

Por isso, é importante que o colaborador considere alguns pontos, como aprender a administrar o tempo, estabelecer prioridades, repensar valores (e como está lidando com eles), aprender a encarar e superar frustrações, gerenciar relacionamentos, administrar conflitos - e não somatizá-los -, e que, tudo isso, seja colocado em uma troca com o seu líder.

Quanto ao posicionamento da empresa, antes de mais nada, o ideal é que o RH e os gestores estejam preparados para identificar os sintomas que o profissional está, indiretamente, verbalizando, principalmente no que diz respeito à sua produtividade e sentimentos. Ignorar estes sinais atrapalha muito. Criar um ambiente acolhedor para que o colaborador possa expor o que está sentindo é uma ótima alternativa, pois, muitas vezes, ele necessita de ajuda para reconhecer que não está bem e não sabe como agir ou por onde começar.

Além disso, desenvolver estratégias para que o funcionário consiga amenizar o peso da rotina corporativa, criando formas de proporcionar leveza ao trabalho e às suas atividades, oferecer opções de tratamento e propor ações que visem a melhora da qualidade de vida também são importantes. Vale ressaltar que fazer com que o colaborador se sinta valorizado é um meio eficiente de ajudá-lo, já que, devido ao quadro em que se encontra, não é capaz de enxergar o seu potencial.



Claudia Paiva - psicóloga, consultora de carreira e job hunter na Aprimorha Consultoria de Carreira e Orientação Profissional. Possui 13 anos de experiência nas áreas de recolocação profissional e planejamento de carreira.

 

Covid-19: quais as diferenças entre as variantes e por que devemos tomar cuidado?

Professor de ciências biológicas explica os significados das variantes de preocupação e interesse, e também tira as principais dúvidas em relação às nomenclaturas

 

Muitas dúvidas surgem desde o início da pandemia da Covid-19. Após termos técnicos como variantes, mutações e cepas virem à tona, pode parecer cada vez mais difícil entender como um vírus funciona no corpo humano e como é possível se proteger dele. Os novos casos da variante Mu confirmados no Brasil e a velocidade do aumento de casos da Delta também preocupam em relação ao controle da pandemia no país, já que o avanço da vacinação têm contribuído com a queda de casos mais graves, internações e óbitos. 

 

Para ajudar a entender melhor o assunto, o diretor científico do laboratório de biotecnologia DNA Consult e professor na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Euclides Matheucci, Jr., tirou as principais dúvidas sobre situação atual e as diferenças de cada tipo de variante. Confira:

 

Afinal, o que são variantes?

 

Segundo o especialista é tudo parte da versão original do vírus. “Podemos dizer que uma variante é a nova versão de um vírus após ele sofrer uma mutação ao replicar nas células. Com isso sua composição genética se altera e não é mais idêntica à primeira versão dele”, explica. 

 

Qual a diferença entre mutação e variante?

 

O professor explica que as variantes surgem a partir das mutações. “Como explicado anteriormente, uma mutação é o processo de mudança que o vírus sofre após se replicar nas células e estas alterações acabam sendo esperadas com a sua disseminação. A partir desta mutação, surgem as novas variantes que tem um código genético diferente do vírus original, como se fossem novos vírus”, esclarece.

 

Qual a diferença entre uma variante de interesse e uma variante de preocupação?

 

Como forma de controle da pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu categorizações para as variantes do vírus SARS-CoV-2 que estão circulando pelo mundo, são elas: Variantes de Preocupação (VOC), do termo em inglês Variants of Concern, e Variantes de Interesse (VOI), em inglês Variants of Interest. “Essa classificação serve para que a população consiga entender as características de cada variante. Nem sempre uma nova variante apresenta mais riscos, mas é preciso entender suas diferenças e para isso existe o acompanhamento científico com o sequenciamento genético”, afirma Euclides.

 

“Dessa forma, segundo a classificação da OMS, as Variantes de Preocupação são aquelas que podem contribuir com o aumento da transmissão e possuem uma alteração considerada prejudicial para o controle epidemiológico. Elas podem ainda apresentar uma mudança do quadro clínico viral ou até mesmo demonstrar resistência às medidas sanitárias de controle, como terapias e vacinas”, explica. 

 

“Já as Variantes de Interesse são aquelas que apresentam mudanças genéticas no vírus original e causam transmissão comunitária com muitos casos ou agrupamentos, ou até mesmo podem ter sido identificadas em vários países”, completa Euclides. 

 

De acordo com o monitoramento da OMS, atualmente existem quatro Variantes de Preocupação (VOC):

 

- Alpha (B.1.1.7), identificada no Reino Unido

- Beta (B.1.351), identificada na África do Sul

- Gama (P.1), identificada no Brasil

- Delta (B.1.617.2), identificada na Índia

 

Já as Variantes de Interesse (VOI) somam cinco no total:

- Eta (B.1.525), identificada em vários países

- Iota (B.1.526), identificada nos Estados Unidos

- Kappa (B.1.617.1), identificada na Índia

- Lambda (C.37), identificada no Peru

- Mu (B.1.621), identificada na Colômbia

 

Recentemente, novos casos da variante Mu foram confirmados no Brasil e o receio se a nova mutação pode ser imune a vacina se tornou uma incógnita. Para Euclides, por enquanto não há respostas conclusivas, uma vez que é necessário acompanhar o monitoramento científico. “A variante Mu, assim como as outras variantes, está sendo acompanhada constantemente pelos órgãos científicos. Não podemos nos precipitar em temer uma variante mais do que outra. O recomendado ainda é continuar seguindo as normas de distanciamento, o uso de máscaras e realizar a higiene contínua das mãos. Apesar do avanço da vacinação, a pandemia ainda não acabou e o risco de se contaminar ainda é grande”, finaliza Matheucci. 

 


DNA Consult

www.dnaconsult.com.br


Como se aposentar por invalidez? Perito médico explica como funciona e os requisitos para a concessão do benefício


O INSS concede a aposentadoria por invalidez, atualmente chamada de aposentadoria por incapacidade permanente.A aposentadoria será concedida ao segurado que contraiu algum tipo de doença ou por estar incapacitado de exercer suas atividades laborais. Mas quais são as doenças que garantem esse benefício?

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou projeto que assegura aos aposentados por incapacidade permanente, inclusive quando decorrente de acidente de trabalho, uma renda mensal correspondente a 110% do salário-de-benefício, acrescida de 2% por ano de contribuição do beneficiário. Contudo, o médico perito Hugo Castro, que dirige a AC Peritos e tem mais de 15 anos de experiência, explica quais são as doenças consideradas pelo INSS para concessão de aposentadoria por invalidez.

"Não há uma lista de doenças que geram direito à aposentadoria por invalidez. No entanto, o INSS possui uma lista com as principais causas que podem gerar a concessão de um benefício. Como: Hanseníase, Tuberculose, Alienação Mental, Esclerose Múltipla, Cegueira, Hepatopatia Grave, Cardiopatia Grave, Nefropatia Grave.

O especialista esclarece também o que é invalidez. "Sob o ponto de vista estritamente médico-pericial, a invalidez pode ser conceituada como a incapacidade laborativa total, permanente ou com prazo indefinido, omniprofissional/multiprofissional e insuscetível de recuperação ou reabilitação profissional, em consequência de doença ou acidente. Não existe, contudo, um parâmetro objetivo e específico, verificável do ponto de vista médico estrito, que permita avaliar de forma inequívoca a capacidade laboral.

O médico lembra que a pessoa que pede o benefício deverá passar por uma avaliação médica antes de decidir se um paciente está apto para o exercício de atividade profissional. A American Medical Association (AMA) fornece um dos modelos de ACF mais aceitos e utilizados atualmente ao redor do mundo. Por esse modelo, três parâmetros devem ser levados em consideração na avaliação de aptidão para o trabalho: risco, capacidade e tolerância.

Para ter acesso ao benefício, a pessoa precisará passar por uma perícia médica no INSS. Sendo necessário levar documentos que comprovem o estado de saúde do trabalhador. Neste caso, será necessário solicitar um agendamento para realização da perícia médica, através da central 135, pelo aplicativo ou site Meu INSS. Basta acessar o site do INSS, fazer o login e clicar no item "Agende sua Perícia".

 


Hugo Castro - médico, mestre em Poder Legislativo pelo CEFOR - Câmara dos Deputados e doutorando em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Portugal. É pós-graduado em Direito Médico, em Medicina do Trabalho e em Perícia Médico-Legal. Atualmente, é Responsável Técnico pela AC Peritos, empresa brasiliense especializada na realização de perícia médica e assistência técnica judicial em demandas sobre erro médico.

 

Quais foram as competências profissionais mais buscadas em agosto por setor

A Udemy Business lista os temas de cursos online que mais cresceram em consumo na sua plataforma no último mês para setores como serviços, varejo e manufatura

 

Todo mês, a Udemy Business, o braço de treinamento corporativo da Udemy (marketplace de ensino e aprendizado online), divulga uma lista das competências/temas de cursos online que mais cresceram em consumo na sua plataforma – quem consome esses cursos são os funcionários dos milhares de clientes corporativos da empresa.

 

Essa lista, o relatório Workplace Learning Trends, mostra dados por setor (como serviços, varejo e manufatura), além de por país e também divididos entre habilidades técnicas e soft skills (como são chamadas as habilidades comportamentais).

 

No que diz respeito aos dados por setor, em agosto, para o mercado de serviços, o maior crescimento em consumo foi na habilidade de detecção de objetos, uma tecnologia relacionada à visão e ao processamento de imagens – um aumento de 176%. Já no varejo, a competência que viu o maior aumento em consumo foi desenvolvimento mobile, um crescimento de 193%.

 

Por fim, para a área de manufatura, o tema de curso que mais cresceu em consumo foi AWS CloudFormation (ferramenta de automação de infraestrutura para a plataforma de serviços de computação em nuvem Amazon Web Services), com um aumento de 156%.

 

Segundo Raphael Spinelli, diretor regional para a América Latina da Udemy, é esperado que boa parte das tendências de aprendizado identificadas no relatório seja relacionada à tecnologia. “A tecnologia e as habilidades tecnológicas exigidas dos profissionais mudam muito rapidamente. Na Udemy, o conteúdo é atualizado a todo momento, graças aos nossos mais de 65.000 instrutores no mundo todo, para que os alunos consigam estar à frente das tendências e usar as suas novas habilidades imediatamente”, diz ele.

 

Para mais dados da edição de agosto do relatório Workplace Learning Trends (inclusive informações específicas para o Brasil), clique aqui.

 

Ativos reais x Ativos financeiros: qual a diferença?

 

No mercado de investimentos é muito comum se falar em ativos, mas para aqueles que estão iniciando a sua jornada no mercado financeiro, o termo pode causar confusão. Ativo é tudo aquilo que possui um valor comercial ou bem, e pode ser negociado entre as pessoas, como imóveis, títulos do tesouro e ações. No entanto, entre eles, há o ativo real e o ativo financeiro. 

 

Para entender melhor, Cadu Guerra, CEO do Allugator, maior plataforma de assinatura de eletrônicos da América Latina, explica e elenca algumas diferenças entre eles. Confira:

 

Relação com a economia

 

Os ativos reais estão presentes no cotidiano das pessoas. Trata-se de bens físicos e estão diretamente ligados à economia real, ou seja, trazem retornos diretos para a sociedade porque estão relacionados com a sua capacidade produtiva. Por exemplo, ao construir uma loja, o investidor estará investindo em um ativo real que trará retornos para ele e para a sociedade, já que o local vai gerar empregos para a população, causando impactos diretos na economia. Como outros exemplos, temos imóveis, obras de arte, carros, equipamentos e maquinários, eletrônicos, entre outros. 

 

Já os ativos financeiros não têm presença física. Eles são representados por documentos, por isso, é intangível. Não é um bem, nem uma mercadoria, é um título ou contrato que é negociado no mercado financeiro, como moedas, ações, títulos públicos e mais. Eles são adquiridos por meio de negociações, contratos e atividades de compra e venda, e estão representados por papéis, que podem ser públicos ou privados. Diferente do ativo real, o título não tem um uso direto para a sociedade e sim os impactos que o investimento no título geram. 

 

Liquidez

 

Os ativos financeiros possuem liquidez relativamente alta, permitindo que o resgate do valor seja feito na grande parte dos casos de forma rápida, ao contrário do ativo real, que pode demorar meses para ser resgatado. Veja só: um investidor pode vender uma ação no mesmo dia na bolsa de valores; já a venda de uma casa, por exemplo, pode levar meses, o que caracteriza os ativos reais com baixa liquidez. 

 

Rentabilidade

 

Quando se fala em rentabilidade, curiosamente, os ativos reais apresentam em alguns casos melhores condições que os financeiros, uma vez que eles não sofrem tanto com os impactos da inflação. Em geral, quando uma moeda sofre com depreciação, os imóveis, por exemplo, se valorizam. Por isso, os ativos reais chamam a atenção daqueles que desejam diversificar o portfólio de investimentos e querem segurança. Mas é importante falar que tanto em ativos reais quanto em ativos financeiros, você pode ter ótimas condições para investir, o que pode te direcionar para o mais adequado é seu perfil de risco.

 

Por fim, entender as diferenças entre ativo real e o ativo financeiro permite que o investidor compreenda melhor os seus investimentos e possa realizar aplicações de forma assertiva com os seus objetivos, criando um portfólio diversificado com ativos diferentes.



Pandemia e crise econômica: como empreender?

No começo de 2020, o mundo se surpreendeu com a notícia de uma pandemia que mudaria completamente nosso modo de vida. Atualmente, após mais de um ano da chegada do coronavírus, concluímos que essas mudanças impactaram diretamente na rotina de toda a sociedade.

Profissionais das mais diversas áreas sofreram pressões as quais não estavam habituados. Muitos tiveram que se reestabelecer e inovar no mercado de trabalho para manter suas atividades. Segundo João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade “As áreas mais afetadas foram os segmentos do comércio, principalmente, da área de alimentação, e educação. Muitos pequenos comerciantes se viram obrigados a fechar as portas, enquanto isso, diversos alunos tiveram seu aprendizado interrompido por não ter como acessar as aulas remotas”.

Os obstáculos que surgiram para aqueles que estão imersos no mundo profissional acarretaram em um grave quadro de retrocesso para alguns setores na economia brasileira. Pensando nisso, nós separamos algumas dicas de como empreender neste período:


Setores que avançaram durante a pandemia

“Avaliar os negócios que progrediram no contexto de isolamento social é muito importante para investir de forma certeira. Durante esses quase dois anos de pandemia, negócios de delivery, e-commerce, entrega de marmitas e exercícios em casa cresceram significativamente. Mesmo que em segmentos diferentes, todos os campos têm algo em comum: o baixo contato entre indivíduos”, explica Esposito.

A transmissão da Covid-19 ocorre via contato direto com outras pessoas. Nesse sentido, é coerente que a população procure profissionais que atendam suas demandas de forma remota.


Marketing Digital

Depois de estudar os setores em crescimento, também devemos levar em consideração a facilidade proporcionada pelo meio digital. Logo, o segundo passo é investir no marketing digital para que seu produto/serviço tenha visibilidade em redes sociais e outros meios de comunicação virtuais.

“Vale ressaltar que a maior parte das negociações atualmente são realizadas de forma online, em sites de vendas, plataformas digitais e redes sociais”, ressalta o economista.

 


Express CTB

www.expressctb.com.br


Controle da ansiedade ajuda a ter bom desempenho no Exame da OAB


Primeira fase está marcada para o dia 17 de outubro. Coordenadora do curso de Direito do UniCuritiba compartilha dicas para uma boa prova  

 

Estudantes do último ano ou formados no curso de Direito inscritos no 33º Exame da Ordem dos Advogados do Brasil estão a menos de um mês de encarar a primeira fase da prova que será realizada no dia 17 de outubro. Além da rotina de estudos, o controle da ansiedade e do estresse é determinante para o bom resultado no exame. 

Quem dá a dica é a coordenadora do curso de Direito do UniCuritiba, Tanya Kozicki de Mello. Com percentual de aprovados nos exames da OAB bem acima da média brasileira, a instituição que faz parte do Ecossistema Ânima - uma das principais organizações de ensino superior do país - prepara seus estudantes ao longo de toda a graduação. 

Esse é o segredo que leva tantos estudantes ao sucesso, diz a professora. “A base é feita ao longo de todos os anos de formação. A preparação para a prova não é construída de uma hora para outra, é resultado dos estudos e da dedicação desde o início do curso, sempre com a orientação segura do corpo docente.” 

Para participar da prova não é necessário estar formado. Estudantes matriculados no 9º ou 10º períodos do curso de Direito podem fazer o Exame de Ordem Unificado (EOU), mas mesmo aprovados, só obtêm o registro profissional após apresentar o diploma ou certidão de colação de grau e histórico escolar. 

As inscrições para a 33ª edição do exame já terminaram. A primeira fase da prova será em outubro e a segunda, em dezembro. Estar preparado e seguro requer organização do estudante, ensina a professora Tanya. Entre as dicas estão: 

·         Distribuir adequadamente o tempo e definir prioridades;

·         Elaborar um plano de estudos e ter disciplina e foco para colocá-lo em prática;

·         Não deixar para estudar na última hora. A pressão e a ansiedade podem ser atenuadas se a preparação for distribuída ao longo da graduação, o que vai trazer mais segurança e tranquilidade;

·         Alguns estudantes optam por cursinhos preparatórios, mas o UniCuritiba realiza oficinas com resolução assistida de questões aplicadas em exames anteriores;

·         Vale a pena participar de maratonas de dicas e ouvir as sugestões dos professores do curso, que podem tranquilizar os examinandos.

  

Na avaliação da coordenadora do curso de Direito do UniCuritiba, os cursinhos oferecem uma oportunidade de revisão dos conteúdos que foram estudados ao longo da graduação, mas não devem ser considerados um substitutivo.  

“Buscar um reforço é uma decisão muito pessoal, mas nossa escola já proporciona uma formação sólida e o Exame é apenas uma etapa, como muitas outras que se apresentarão ao longo da vida profissional”, finaliza Tanya.


 

Ânima Educação


A alquimia da entrevista e o refogado da contratação


O que colher de uma boa entrevista sempre foi fruto de uma longa discussão. Por isso, ter a visão de vários interlocutores, cada um com seu ponto de vista e com uma visão diferente da psique humana e das virtudes de cada candidato sempre enriqueceu o debate do perfil ideal. Não esquecendo que cada entrevista pode ser também fruto de uma autoanálise do entrevistador.

O filtro pode ser o currículo. Mecanismos de busca ajudam, claro. Tecnologia está aí para isso. Mas é naquele velho e bom olhar que o tabuleiro de xadrez começa a movimentar as peças. A coerência da narrativa faz mais sentido do que um currículo bem redigido. O ditado de que se preparar para uma entrevista é fundamental para o sucesso nunca foi tão verdadeiro e ainda conta com poucos adeptos. Isso serve para as duas pontas da mesa, ou da tela .. Entrevistar significa também vender uma paixão e uma oportunidade concreta de despertar no candidato o interesse em se juntar a uma fórmula vencedora. Esse link tem que existir. A conexão tem que ser estável

É nas entrelinhas que sabemos o sabor da feijoada. Conversar sobre atividades e interesses praticados fora do ambiente de trabalho podem determinar a diferença entre gostar e efetivamente se dedicar a uma causa. Qual o nível de detalhe que a paixão em nós desperta?

A dicotomia entre o tempo de Chronos e o tempo de Kayros... Mas voltando à feijoada .. Pessoalmente, gosto de conversar sobre a paixão que move cada um e ver o brilho de alguém descrevendo como gosta de cozinhar, de música, de literatura ou de qualquer atividade que desperte um profundo interesse. Já me imaginei uma vez saboreando uma feijoada, onde o candidato descreveu cada passo e cada detalhe e ponto dos ingredientes. Mesmo se eu fosse vegano acho que gostaria de ter experimentado.  Se a empresa fosse essa feijoada ... quais os ingredientes que o candidato à vaga gostaria de ter?

O entrevistador passou a ser o candidato e o candidato o entrevistador? Extremos de uma tendência de equilíbrio de forças por um propósito que visa ao modelo participativo e que culmina com uma gestão saudável e colaborativa de todos. Já fiz uma provocação em uma entrevista em que, após 15 minutos de conversa, resolvi mudar as funções e mudar os papeis (Quid Pro Quo Clarice, Quid Pro Quo – para quem viu o filme o Silêncio dos Inocentes). A reação do candidato foi de perplexidade inicial, mas iniciou um outro diálogo sobre preparação. Portanto, cada uma das pontas, preparem-se para serem entrevistados e entrevistadores. Sempre um ótimo exercício.

 A feijoada tem que ser boa para quem a prepara e para quem a degusta.

 


Henning Dornbusch - mentor de executivos, com  formação em coach e sócio proprietário na JHD Consult.


Eliminado nas cotas raciais de concurso público: o que fazer?

 

O candidato eliminado nas cotas raciais de concurso, muitas vezes, se vê perdido nessa situação em que sua inscrição é rejeitada pela banca examinadora.


Isso porque, ainda que a política de cotas tenha surgido em um contexto de afirmação, a falta de um critério exato de diferenciação, entre o que é uma pessoa preta ou parda, ainda é uma questão muito sensível.

 

A política de cotas, incluída no Brasil em 2014 pela Lei n.º 12.990, diz que uma parcela das vagas de concursos públicos e de universidades públicas seja destinada a pessoas pretas ou pardas.

 

Além de outras questões, trata-se de uma estratégia de inserção das camadas economicamente hipossuficientes da sociedade em lugares historicamente ocupados por uma parcela de pessoas em sua maioria brancas. 

 

Contudo, é muito complicado definir quem se enquadra nos critérios de pessoas pretas ou pardas. Isso não apenas porque o tom de pele não é uma questão absolutamente objetiva.

 

Também, porque as marcas desse passado que prejudicou intensamente a população negra do Brasil, podem ser sentidas por filhos brancos de pais negros, o que torna a questão ainda mais complexa. 

 

No entanto, na intenção de incluir uma população hipossuficiente e igualar a estrutura, não se pode permitir às pessoas que em nada se identifiquem com a questão racial sejam beneficiadas pela política de inclusão.

 

É considerando esse ponto de vista, que a Lei n.º 12.990/2014 (Lei de Cotas) determina que:

Art. 2.º, parágrafo único: “Na hipótese de constatação de declaração falsa, o candidato será eliminado do concurso e, se houver sido nomeado, ficará sujeito à anulação da sua admissão ao serviço ou emprego público, após procedimento administrativo em que lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.”

 

Vamos analisar agora outros detalhes sobre as cotas raciais nos concursos públicos e em quais situações você pode ser eliminado.

 

A autodeclaração na inscrição do concurso 

Em um primeiro momento, é apenas o candidato o responsável por se encaixar, ou não, na política de cotas do concurso. Isso porque é no momento da inscrição que ele se autodeclara preto ou pardo.

A autodeclaração compreende esse momento em que o candidato olha para si e avalia se a política de cotas cabe para ele, ou seja, se ele entende que tem direito às vagas destinadas a pretos e pardos por questões raciais.

 

Esse mecanismo decorre justamente do fato de que apenas o candidato sabe se, pela cor ou não, sente algum tipo de identidade na questão racial, e, portanto, se as cotas se destinam a ele. 

 

Trata-se de uma questão muito sensível, pois ressoa nas oportunidades que o indivíduo possa ter perdido em sua vida em razão do preconceito histórico apenas pela sua cor.

Contudo, infelizmente, há pessoas que buscam se beneficiar de modo indevido, pois contam com a falta de uma fiscalização rígida quanto a política de cotas.

Assim, apontam que estão incluídas nesse grupo sem necessariamente se identificar com as questões complexas que essa escolha envolve.

 

A determinação da Lei de Cotas 

Para tentar conter esse problema, a Lei de Cotas (Lei n.º 12.990/2014) estabelece regras aplicáveis às pessoas que, de modo intencional e indevido, se coloquem como titulares do direito às cotas raciais, sejam excluídos do concurso público. 

 

Conforme o parágrafo único, do artigo 2.º da Lei, uma vez constatada a declaração falsa, o candidato que fraudar as cotas raciais pode ser eliminado do concurso.

 

Porém, mais uma vez, ressalto que essa análise é muito complicada. Não apenas porque o único critério é a autodeclaração do candidato, e a questão racial é extremamente sensível.

 

Mas também porque é muito difícil para o comitê de avaliação distinguir quem deve, ou não, concorrer às vagas destinadas às cotas raciais, pela mesma razão que já falamos.

 

Assim, são inúmeras as ações iniciadas na Justiça em que o candidato pede o reconhecimento da condição de preto ou pardo.

Ou, ainda, que mesmo não sendo incluído nas vagas reservadas para as cotas raciais, que seja redirecionado para a disputa pelas vagas de ampla concorrência.

 

O que fazer se for eliminado nas cotas raciais de concurso público? 

Por todas essas razões, é muito importante que você, de fato, se entenda incluído nos critérios para cotas raciais, se autodeclare preto ou pardo confiante de sua condição. 

 

Na hipótese de ser eliminado na avaliação de inclusão em cotas raciais, é muito importante que não se sinta desmotivado.

 

Além disso, se necessário, entre com ação perante a Justiça para pedir sua permanência no concurso público. É essencial que esse procedimento seja acompanhado por um advogado

 

Assim, no mínimo dos mínimos, você que foi eliminado nas cotas raciais de concurso público será redirecionado para a ampla concorrência.

 

Com isso, disputará as vagas disponíveis a todos os candidatos. Nesse caso, ainda é possível a defesa de sua condição racial. 

 

É importante lembrar que só será eliminado o candidato em que for comprovada a intenção de fraudar o concurso. 

 

A mera autodeclaração com a qual não concorde o comitê não é suficiente para excluir de forma permanente o candidato. 

 

Portanto, é essencial que você procure seus direitos após ser prejudicado, inclusive como uma forma de reforçar a política de inclusão racial. 

 

 


Agnaldo Bastos - advogado, atuante no Direito Administrativo, especialista em causas envolvendo concursos públicos e servidores públicos e sócio-proprietário do escritório Agnaldo Bastos Advocacia Especializada.

 

Black Friday no B2B: como aproveitar a data para vender mais para empresas?

A Black Friday já se tornou uma data ansiosamente aguardada por muitos brasileiros, para que consigam comprar os mais diversos produtos e serviços com descontos atrativos. Sua popularidade vem crescendo tanto que, em 2019, cerca de 418 mil pessoas compraram online pela primeira vez durante esse período, segundo o E-commerce Brasil. Por mais que o evento seja popularmente conhecido no mercado B2C, ele também pode se tornar altamente benéfico para o mercado B2B, independentemente da área de atuação.

Se as empresas se planejarem e organizarem ações com antecedência, buscando entender bem qual é o seu público-alvo, é possível aproveitar a data para aumentar o faturamento. Com o impulsionamento do e-commerce nos últimos anos e as mudanças sentidas no comportamento do consumidor, a época é certeira. Para que tenham sucesso, é importante considerar alguns pontos e estratégias que podem ser definitivos para o destaque da empresa frente à concorrência. Confira os mais importantes:

#1 Ofereça descontos e condições especiais: por mais que a data seja popularmente voltada ao consumidor final, nada impede que os descontos também sejam oferecidos para as empresas, como atrativos e diferenciais para chamar atenção. Para aqueles que já são seus clientes e conhecem seus produtos, aproveite para oferecer condições especiais para fazer com que se sintam valorizados e, continuem buscando a marca perante os concorrentes.

#2 Use estratégias de escassez e urgência: as campanhas realizadas durante a Black Friday são curtas e por tempo limitado. Nesse cenário, estratégias que reforcem a sensação de unidades limitadas ou urgência na escassez, podem ser um forte atrativo de vendas para a companhia.

#3 Invista na mídia online: não basta desenvolver um bom site da empresa, sem utilizar outras mídias online em conjunto para alcançar um maior público. Invista nos canais nos quais seus clientes estejam, para que a mensagem desejada chegue ao público com maior assertividade e retorno.

#4 Crie newsletters personalizadas: campanhas via e-mail com segmentação dos usuários é uma ótima forma para disseminar e compartilhar as melhores novidades da sua empresa. Durante a Black Friday, aproveite a newsletter para informar as principais promoções e, o tempo limitado para adquiri-los.

#5 Não perca o timing: a Black Friday costuma ser realizada em novembro. Até lá, as empresas devem se preparar com antecedência para que estejam prontas para atender um público maior devido aos descontos e promoções. O ideal é começar a se estruturar cerca de dois meses antes, dependendo do tempo de cada caso.

#6 Acima de tudo, não se esqueça que o comprador é uma pessoa: por lidar diretamente com outras empresas, o mercado B2B tende a se distanciar do contato pessoal. Este é um erro muito comum, mas que deve ser evitado ao máximo – afinal, mesmo negociando com outra organização, quem estará na outra ponta será uma pessoa, que deverá ser conquistada por meio de uma relação próxima para a prosperidade da parceria.

De nada irá adiantar criar uma super Black Friday, se ela não chegar até os potenciais clientes. Por isso, aposte em uma comunicação próxima, segmentada e assertiva em todos os canais utilizados. Surpreender seu público é estar um passo à frente, assim como se preocupar em inovar a forma de se relacionar com seu cliente – seja aprimorando o processo de vendas, o atendimento ou utilizando formas e canais mais modernos. Não deixe essa oportunidade passar.

 


Bernardo Borzone - diretor de receitas responsável pelas áreas de Customer Success, Comercial e Marketing na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

https://www.pontaltech.com.br/

 

KAYAK: Buscas de voos para os EUA sobem até 353% após anúncio da reabertura para estrangeiros vacinados

Imagem de Maksym Yemelyanov para Adobe Stock
Dados do KAYAK mostram dez cidades com crescimento superior a 160% nas pesquisas de passagens aéreas

 

Segundo dados levantados pelo KAYAK na quarta (22), durante o começo desta semana houve aumento nas buscas por passagens para diversas cidades dos Estados Unidos. As que tiveram maior crescimento de buscas são Newark (+353%), Fort Lauderdale (+341%), Orlando (+281%), Chicago (+273%) e Miami (+247%). O aumento nas buscas vem após o anúncio no começo da semana de que o país receberá viajantes internacionais totalmente vacinados contra Covid-19 a partir de novembro. 

De acordo com os dados, o estado da Flórida é o mais procurado pelos brasileiros, com três cidades (Fort Lauderdale, Orlando e Miami) entre as mais pesquisadas, seguido da Califórnia, com dois destinos (San Francisco e Los Angeles). Para Gustavo Vedovato, Country Manager do KAYAK no Brasil, a reabertura dos EUA é fundamental para o cenário turístico. 

“Essa é uma notícia muito boa para o turismo. Os Estados Unidos é um país importante para o mercado de viagens por ser um dos destinos principais para os turistas e por ser especialmente querido dos brasileiros. A reabertura deve aquecer ainda mais o setor que vem retomando as atividades gradualmente, além de dar perspectivas otimistas para 2022”, comenta Gustavo.

Metodologia: Levantamento calculado com base na busca de voos no KAYAK, saídos do Brasil para os Estados Unidos. Os dados são de buscas e preços no período entre 20 e 22/09/2021.

 

Quanto aos valores de passagens, o levantamento mostra que o preço médio das viagens a Orlando é R$3.570; a Los Angeles, R$3.777; a Miami, R$4.163; e a Nova York, R$4.138. Na comparação semanal, os preços para Miami subiram 9%, enquanto Orlando, Nova York e Los Angeles recuaram 4%, 2% e 4%, respectivamente.

Para ficar atualizado sobre as restrições para conter o avanço da COVID-19 de cada país, além de saber quais destinos estão abertos para viajantes brasileiros, vale checar o Mapa de Restrições e conferir as regras vigentes para o seu destino.

 


KAYAK

 www.KAYAK.com.

 

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