Pesquisar no Blog

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Seis livros para se prevenir a um ataque de ransomware

Instituição dá dicas de leitura para quem quer ficar por dentro de como funciona um ciberataque


Ransomware é um código malicioso criado com o intuito de criptografar e impedir o acesso à informação armazenada em sistemas de dados. Os cibercriminosos utilizam desse artificio para forçar as vítimas a pagar um resgate em criptomoedas para recuperar o acesso aos dados perdidos. Somente no último ano, 37% das maiores empresas do mundo foram vítimas de ataques de ransomware, segundo relatório do IDC (International Data Corporation). 

A pandemia e o aumento exponencial do home office aumentam as vulnerabilidades e, consequentemente, os ataques por ransomware a empresas e pessoas de todo o mundo. 

Pensando nisso, a equipe do Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista – IDESP, escola referência nas áreas de tecnologia e gestão administrativa para cursos em pós-graduação e MBA, listou seis livros sobre ransomware, que ensinam as melhores medidas a se tomar contra esse problema. 

Confira a lista completa: 


1 - Ransomware: Defendendo-se da Extorsão Digital  


Publicado em 2017, o livro “Ransomware: Defendendo-se da Extorsão Digital”, dos autores Allan Liska e Timothy Gallo, destaca de forma prática como esse tipo de ataque funciona, como estão evoluindo nos últimos anos, como se proteger deles e os principais métodos objetivos para responder a esse tipo de ataque. O livro foi publicado pela editora Novatec. Acesse o livro aqui   



2- Cybersecurity Threats, Malware Trends, and Strategies: Learn to mitigate exploits, malware, phishing, and other social engineering attacks 

Para especialistas no assunto, o livro Cybersecurity Threats, Malware Trends, and Strategies: Learn to mitigate exploits, malware, phishing, and other social engineering attacks, do autor Tim Rains, estrategista reconhecido mundialmente, ensina a implementação e medição de resultados de estratégias de segurança cibernética. Com isso, o leitor aprenderá a reduzir riscos e custos para empresa. O livro, da editora Packt Publishing, possui 428 páginas e pode ser encontrado em língua inglesa. Acesse o livro aqui



3 - Ransomware Protection Playbook  

 

Com lançamento previsto para outubro de 2021, o livro Ransomware Protection Playbook será leitura essencial para os profissionais da área de cibersegurança. O especialista Roger A. Grimes detalha em 304 páginas os principais planos de defesa para proteção própria e da sua empresa. Acesse o livro aqui  




4 - Ransomware Revealed: A Beginner’s Guide to Protecting and Recovering from Ransomware Attacks  


 O consultor especialista em perícia forense digital e cibersegurança, Nihad A. Hassan, no livro “Ransomware Revealed: A Beginner’s Guide to Protecting and Recovering from Ransomware Attacks” ensina as melhores formas de se lidar com ataques de ransomware. O exemplar traz quais são os tipos de ransomware, estratégias de defesa, procedimentos de recuperação e muito mais. Acesso o livro aqui  



5 - Ransomware Revolution: The Rise of a Prodigious Cyber Threat  


O livro Ransomware Revolution: The Rise of a Prodigious Cyber Threat, de Matthew Ryan, fala sobre o surgimento do ransomware paralelo ao surgimento de tecnologias de criptografia e como tornou essa ameaça em uma das maiores preocupações das empresas. Acesse o livro aqui  




 6 - Wannacry Ransomware Attack: Learning the Essentials  

Wannacry Ransomware Attack: Learning the Essentials, do autor Dale Michelson, é mais uma indicação de livro indispensável. A publicação, lançada em 2017, tem 40 páginas e traz todo o essencial que você não pode deixar de saber, pois trás detalhes de duas versões de software que causou problemas a muitas empresas na Rússia, Ucrânia, Espanha, Taiwan, entre outros. Acesse o livro aqui  




 IDESP  

https://www.daryus.com.br/pos-graduacao


Oncoguia: Câncer Colorretal - 6 coisas que você precisa saber

O ator Luis Gustavo Blanco morreu neste domingo (19), aos 87 anos, em Itatiba (SP). Ele sofreu complicações por conta de um câncer no intestino. De acordo com informações da família, Luis Gustavo estava em tratamento contra a doença desde 2018. O câncer do intestino grosso, também chamado câncer de cólon e reto, ou câncer colorretal, é uma doença que atinge indistintamente homens e mulheres.

Se o câncer se formar a partir de um pólipo, pode se desenvolver na parede do cólon ou do reto ao longo do tempo. A parede do cólon e do reto é composta de várias camadas. O câncer colorretal começa na camada mais interna (mucosa) e pode crescer através de uma ou todas as camadas.

Quando as células cancerígenas estão na parede do cólon ou do reto, podem crescer nos vasos sanguíneos ou vasos linfáticos. A partir daí, elas podem ir para os linfonodos próximos ou outros órgãos.

Na maioria das vezes, o câncer colorretal se desenvolve gradativamente por uma alteração nas células que começam a crescer de forma desordenada sem apresentar qualquer sintoma. Por esse motivo, a detecção precoce é fundamental.

Quanto mais cedo é diagnosticado, maiores as chances de cura da doença. O Oncoguia ressalta 6 coisas sobre a doença:

  1. É o segundo tipo de câncer mais frequente em homens e mulheres. 

·         20.520 homens e 20.470 mulheres. (estatísticas do Inca para casos diagnosticados por ano no Brasil)

 

2. Sim, você precisa prestar atenção nas suas fezes.

·         Sem tabu e sem frescura: é muito importante que você observe as suas fezes. Preste atenção também no seu hábito intestinal (mudou? Está muito variado?)

·         Ou seja, o seu cocô ficou diferente e permanece assim? Converse com o seu médico! 

 

3. A colonoscopia é o exame que previne o câncer colorretal 

·         O procedimento dura de 15 a 30 minutos e o paciente é sedado para evitar qualquer desconforto.

·         Se você tem mais de 50 anos ou se tem mais de 40 com casos da doença na família, converse com seu médico e faça exames de rotina. 

 

4. Nem todo paciente com câncer colorretal usa bolsa de colostomia. E nem toda bolsa de colostomia é definitiva.

·         Atualmente, com o avanço das técnicas cirúrgicas e das opções de tratamento, as colostomias não são uma opção frequente e quando necessárias, são muitas vezes temporárias.

 

5. Ter um pólipo não significa ter câncer colorretal.

·         Os pólipos podem ser benignos ou pré-cancerígenos, mas em alguns casos, se não forem retirados, podem se tornar malignos (câncer). 

·         Os pólipos são retirados durante a colonoscopia.

 

6. Ficar longe de salsichas, salames, linguiça e outros, é fundamental na prevenção do câncer colorretal.

Cuidar da sua alimentação é cuidar da sua saúde. 

 

Lenda bororo vira jogo digital educativo

 

Com base em relato estudado pelo antropólogo Claude Lévi-Strauss, pesquisadora da UFSCar cria aplicativo para ensinar crianças de 5 a 10 anos (ilustração: Wikimedia Commons)


Uma narrativa oral, originalmente em língua bororo, exposta em volume acadêmico escrito em francês; o texto francês vertido para o português; o material em português recriado em linguagem poética; o discurso poético convertido em jogo digital educativo: esta sequência de traduções foi o caminho percorrido por Jeriguigui e o Jaguar, uma saga indígena que se tornou também uma saga transcultural.

A história se baseia no relato As araras e seu ninho, recolhido por missionário italiano e explorado por Claude Lévi-Strauss (1908-2009) em seu livro O Cru e o Cozido, primeiro dos quatro volumes que compõem Mitológicas, a obra seminal do grande antropólogo belgo-francês. A narrativa e sua interpretação viraram poesia e aplicativo digital pelas mãos de Maria Sílvia Cintra Martins, professora do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

“Esse objeto cultural é um dos resultados do projeto ‘Tradução, poética e artefatos culturais em práticas de letramento na educação infantil’, apoiado pela FAPESP. Seu objetivo pedagógico é levar a temática indígena para crianças da Educação Infantil e do primeiro ciclo do Ensino Fundamental”, afirma Martins.

Segundo a pesquisadora, além de contribuir para a implementação do ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena no currículo escolar, conforme determina a Lei 11.645-08, o aplicativo é também uma tentativa de inovação no domínio dos multiletramentos. “Com previsão de lançamento para outubro, o aplicativo foi produzido nos moldes do gênero ‘game’, com várias fases, desafios e prêmios”, diz.

Como incontáveis lendas que povoam o universo mítico de vários povos em todo o mundo, a narrativa segue o roteiro da chamada “jornada do herói”, na qual um personagem, masculino ou feminino, geralmente jovem, enfrenta uma série de desafios para alcançar um determinado objetivo que, ao final, se revela como símbolo de sua própria realização como indivíduo. O herói ou heroína precisa vencer adversários e superar obstáculos. Mas conta com a ajuda providencial de alguém mais maduro, muitas vezes um ancião ou anciã, que o alerta sobre os perigos, o inicia em certos conhecimentos e eventualmente lhe dá um objeto com poderes protetores.

“Esse tipo de enredo, que aparece amplamente na literatura, no cinema e em tantos outros produtos culturais, exerce um enorme fascínio em crianças e adultos, porque lida com conteúdos arquetípicos que estão presentes no psiquismo de todos nós”, comenta Martins.

A saga é contextualizada junto à serra do Roncador, em Mato Grosso, e tem como protagonista o menino bororo Jeriguigui. Além dele, participam seu pai, sua avó, a onça-jaguar e vários outros animais, alguns em riscos de extinção: o urubu-de-cabeça-vermelha, as araras azul e vermelha, o jabuti, a raposa, o gavião real, o colibri, o gafanhoto. As grandes linhas do enredo são apresentadas em versos, escritos no estilo karaokê e acompanhados de áudio, logo no início do jogo:

“Você que gosta de histórias
E nasceu bem brasileiro
Vai agora se inteirar
De muito mito maneiro
Vai saber sobre xamãs
Que se transformam em jaguar
E de muitos matrinchãs
Que antes andavam em terra
Para isso tem à frente
Perigos e desafios
Tenha logo isso em mente
E vê se acerta, e não erra.”

“O material de base que utilizei, As araras e seu ninho, é um mito de origem de importância fundamental, pois trata da conquista do fogo pelos indígenas, na transição entre o cru e o cozido. Subtemas como a importância da preservação da natureza, a sustentabilidade e o empoderamento dos povos indígenas ajudaram a enriquecer o roteiro”, informa Martins.

A pesquisadora conta que seu maior cuidado foi evitar qualquer tipo de caracterização estereotipada dos personagens. O aplicativo não trata de indígenas genéricos – que, na verdade, não existem. Mas dos bororo, com suas feições corporais, seu modo de construir a aldeia, seus artefatos característicos. E, para isso, ela contou com a grande ajuda de Márcio Paromeriri Bororo, cantor e líder bororo.

“A pesquisa voltada para as narrativas mitológicas ocupou o primeiro semestre de 2020. Devido à pandemia, não pudemos fazer trabalho de campo. Nem ter acesso a certos acervos. Por isso, após a escolha da narrativa, realizamos, virtualmente, um levantamento de imagens – fotos e desenhos – representativas da geografia em que se inserem os bororo, dos artefatos, das peças de vestuário, dos adornos etc. Alguns volumes físicos nos ajudaram muito. Entre eles, A Epopeia Bororo, o Pequeno Dicionário Bororo/Português e a Arte Plumária e Máscaras de Danças dos Indígenas Brasileiros. As imagens foram, então, enviadas à equipe de informática contratada, para que o desenhista Hugo Cestari se baseasse nelas e em seus detalhes. E, à medida que o trabalho dele avançava, mandávamos o material para a avaliação de Márcio Paromeriri Bororo, que fez várias recomendações úteis para garantir a autenticidade”, conta Martins.

Paralelamente à feitura das imagens, a pesquisadora trabalhou na conversão da narrativa em linguagem poética. Vale lembrar que a linguagem poética é a forma, por excelência, dos grandes épicos da antiguidade: o Ramayana, o Mahabharata, a Ilíada, a Odisseia, a Epopeia de Gilgamesh etc. Foram recursos como rimas, aliterações e assonâncias que possibilitaram aos antigos memorizar uma quantidade prodigiosa de versos, antes que essas enormes narrativas transitassem da expressão oral para a escrita. São elas também que conferem um sabor especial às cantigas infantis atuais.

“O material poético foi, posteriormente, adaptado para o formato de jogo, apropriado para crianças de 5 a 10 anos. Um engenheiro de software especialista na construção de jogos nos orientou sobre como dividir as fases, sempre com novos desafios e premiações. O roteiro final possui 80 páginas, divididas em 12 fases, com seis cenários diferentes. E, no roteiro, foram introduzidos alguns jogos característicos das culturas indígenas, como o Jogo da Onça, por exemplo”, relata Martins.

A estrofe seguinte incentiva o pequeno jogador a seguir no jogo:

“Não desanime nem vá embora
O problema é bem profundo
Pois envolve todo o mundo
Países de norte a sul
Do belo planeta azul!
Vá juntando o chocalho,
O colar e o cocar
Jeriguigui nos espera
Logo o vamos salvar!
Vem conhecer mais histórias
Corre junto, aqui comigo
Veja esses animais
Alguns também em perigo”.

 

O jogo Jeriguigui e o Jaguar poderá ser acessado em outubro no site do Grupo de Pesquisa LEETRA (Linguagens em Tradução) e também em plataformas de aplicativos de jogos.

 

 



José Tadeu Arantes

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/lenda-bororo-vira-jogo-digital-educativo/36860/


Levantamento do Detran.SP mostra que desde 2015 houve queda de 1.383 óbitos no trânsito paulista

Reduções de mortes mais expressivas registradas durante esse período aconteceram entre pedestres e ocupantes de automóveis

 

Entre janeiro de 2015, quando o Programa Respeito à Vida lançou o sistema Infosiga, e agosto de 2021, houve uma redução de 1383 mortes no trânsito paulista. No ranking das vidas que não foram perdidas durante esse período destaca-se a queda de óbitos entre os pedestres, que foi de 651. Na sequência estão acidentes cujas causas não são especificadas no momento da ocorrência, com uma redução de mortes de 488. 

Outro destaque positivo nessa estatística é a diminuição de mortes de ocupantes de automóveis, que foi de 321. Entre outros modais (que incluem veículos como patinete, skate e trator) houve uma queda de 47 óbitos entre janeiro de 2015 e agosto de 2021. 

Os modais que registraram maior aumento de vítimas fatais nesse período foram o de bicicletas, que teve um crescimento de 62 casos, e o de motocicletas, com um acréscimo de 30 óbitos. Entre os ocupantes de ônibus o crescimento de mortes foi de 21 casos e entre os de caminhão, 11. 

“São Paulo só registrou queda nos óbitos em sinistros de trânsito graças às ações do Respeito à Vida, que tem merecido toda a atenção do governador João Doria e do vice Rodrigo Garcia. O tratamento para um trânsito ainda doente passa por educação e investimento, mas também por capacitação, sinalização e cidadania”, afirma Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.



Infosiga Agosto

Os números mais recentes do Infosiga apontam uma redução de 6,5% nos óbitos no trânsito paulista no comparativo entre agosto de 2020 e agosto de 2021. No mês passado foram registradas 419 mortes, contra 448 no mesmo mês do ano passado, uma queda de 29 casos. 

Entre os modais, o que teve maior queda na comparação entre agosto de 2020 e agosto de 2021 foi o de automóveis, com uma redução de 16,8% de mortes, seguido de motocicletas (queda de 12,9%) e bicicletas (queda de 7,7%). O único modal que registrou aumento de óbitos no período foi o de pedestres: acréscimo de 11,2%. 

No acumulado entre janeiro e agosto de 2020 e 2021, houve um acréscimo de 2,4% de óbitos de trânsito no Estado, de 3.121 para 3197 casos, em especial como consequência dos altos índices de isolamento social verificados ano passado.

 

Sobre o programa Respeito à Vida

Programa do Governo do Estado de São Paulo, atua como articulador de ações com foco na redução de acidentes de trânsito. Gerido pela Secretaria de Governo por meio do Detran.SP, envolve ainda as secretarias de Comunicação, Educação, Segurança Pública, Saúde, Logística e Transportes, Transportes Metropolitanos, Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Econômico e Direitos da Pessoa com Deficiência. 

O Respeito à Vida também é responsável pela gestão do Infosiga SP, sistema pioneiro no Brasil, que publica mensalmente estatísticas sobre acidentes com vítimas de trânsito nos 645 municípios do Estado. O programa mobiliza a sociedade civil por meio de parcerias com empresas e associações do setor privado, além de entidades do terceiro setor. Em outra frente, promove convênios com municípios para a realização de intervenções de engenharia e ações de educação e fiscalização.

Diversas medidas têm sido adotadas para reduzir a mortalidade relacionada nas rodovias do Estado de São Paulo. Entre elas, algumas de maior impacto podem ser destacadas.


Velocidade no atendimento

A redução no tempo de atendimento às vítimas de acidentes pode reduzir a mortalidade em até 60%. Em rodovias, esse aspecto é ainda mais relevante, dado os tempos naturalmente dispendidos entre o deslocamento da equipe de resgate até o local do acidente e, em situações mais graves, dali para o hospital mais próximo. Os socorristas chamam esse período crítico de “A Hora de Ouro”, que é absolutamente relevante para as estatísticas de salvamentos de acidentes de trânsito.


Iluminação em trechos urbanos. 

Estudos indicam forte redução de mortalidade em trechos urbanos de rodovias que foram iluminadas. Um estudo que reuniu resultados de 50 pesquisas referentes ao impacto sobre os acidentes da iluminação em vias previamente não iluminadas concluiu pela de redução de 60% em acidentes fatais nessas áreas.

 

4 desafios na gestão de pessoas em pequenas e médias empresas

Gerir pessoas é sempre um dos grandes desafios de qualquer tipo de empresa, independente do setor ou tamanho da organização. No entanto, para as pequenas e médias, é um ponto que deve ter atenção especial e redobrada, afinal de contas, cada erro e acerto tem efeitos maiores, já que o número de colaboradores costuma ser menor e, com isso, a perda ou ganho possui mais peso, seja na operação ou no ambiente.

Pensando em auxiliar as pequenas e médias empresas que desejam engajar mais os funcionários, a Allya, HR Tech com foco em benefícios corporativos e bem-estar financeiro, lista os quatro principais desafios na gestão de pessoas - e, o mais importante, como superá-los. 


Contratação e desligamento de funcionários

O primeiro grande desafio é, sem dúvida, a admissão ou dispensa de um colaborador. Ao contratar um profissional, por exemplo, existe o momento de adaptação. Já a dispensa  tende a ser um momento mais desagradável. Por isso, além de sempre assegurar os direitos daquele funcionário, é importante ser grato pelo tempo de serviço. Em ambientes de trabalho menores, as chegadas e desligamentos costumam ter um impacto maior e, exatamente por isso, é essencial ser sempre próximo e honesto com os outros profissionais, caso contrário, poderá mexer com as motivações e engajamento de toda a equipe.  


Licença e férias

Mesmo com uma equipe reduzida, é fundamental garantir que, quando um colaborador estiver de licença ou férias, ele não se sinta pressionado a não se desligar completamente, e nem a equipe se sinta perdida com a sua ausência. Por isso, nesses casos, é imprescindível organização: o calendário com todas as datas deve ser visível para todos os funcionários, para que consigam se adaptar da melhor maneira possível. Além disso, aposte no treinamento da equipe para que todos consigam auxiliar, caso necessário, a cobrir o profissional por aquele período.  


Aposte na imagem corporativa da sua empresa

O cuidado com a imagem da empresa, a boa comunicação interna e o investimento no relacionamento com o cliente são essenciais para uma boa gestão de pessoas em PMEs. Em outras palavras, a atenção com o seu negócio deve ser a mesma com os seus funcionários, clientes, fornecedores e com o mercado. Quando você trabalha com uma equipe enxuta, em um momento de crise, por exemplo, é necessário que todos joguem pelo time e tenham o mesmo discurso. A chave para isso é a cultura organizacional


Benefícios corporativos

Enquanto empreendedor, tenha uma certeza: todo desligamento de funcionário gera gastos e, se a sua empresa possui um turnover algo, isso significa que você está perdendo dinheiro. É por isso que o investimento no colaborador é uma prática econômica e muito vantajosa a médio e longo prazo. Atualmente, as pessoas não permanecem em um emprego somente pelo cargo e salário, elas querem melhorar suas aptidões e, de fato, evoluírem em qualidade de vida. Se o que toma grande parte do tempo útil de uma pessoa é o trabalho, esse mesmo emprego precisa garantir que o tempo restante seja bem aproveitado, seja na alimentação, na saúde, ou no incentivo à cultura e educação, por exemplo. Aposte em benefícios corporativos diferenciados e que, de fato, façam a diferença na rotina do funcionário. 

 



Allya

www.allya.com.br


A responsabilidade civil dos influenciadores digitais

Influenciar é o ato de exercer uma ação psicológica ou uma ascendência sobre algo ou alguém. E o influenciador é aquele capaz de influenciar comportamentos, criar tendências, servir como fonte de informação e ter um efeito direto nas decisões de quem o segue, no estilo de vida, nas opiniões e principalmente no consumo. Nos canais digitais e redes sociais, os influenciadores digitais são aqueles que possuem um público fiel e engajado e exercem uma certa dose de influência na tomada de decisão de compra de seus seguidores. Assim, por ter esse poder mediante aos consumidores, essas pessoas possuem responsabilidades civis quando indicam produtos e serviços na internet. 

E as redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e etc) têm ganhado destaque entre as estratégias digitais, em especial no que se refere ao marketing e publicidade online. 

As pessoas, de forma geral, não se atentam mais aos outdoors, ao que passa na TV, no rádio, nas revistas ou jornais, isso porque estão a todo momento conectadas no celular, no computador ou em algum aparelho com conexão na internet. Justamente por isso as empresas passaram a investir fortemente na publicidade por esses meios eletrônicos. E é por conta da enorme força que a internet ganhou que, a cada dia, as pessoas têm investido tempo e dinheiro nas plataformas, gerando empregos, compras e vendas, relacionamentos e diversas relações jurídicas. 

Nesse sentido, são diversos os estudos que vem nos demonstrando o tamanho dessa influência na vida das pessoas e por consequência, devem ser apontadas as responsabilidades desses influenciadores. 

Isto posto, como fica a responsabilidade civil dos influencers digitais perante os consumidores? 

Primeiramente, deve-se questionar a responsabilidade civil das celebridades que participam e realizam publicidade de produtos e serviços, a ponto de serem caracterizados danos em decorrência de publicidade ilícita. Em um primeiro momento as celebridades podem não ter o dever de indenizar, pelo fato de não terem relação direta com o bem anunciado, veiculando nas publicidades texto criado por outrem, a exemplo dos publicitários. 

Por outro lado, é possível entender que toda atividade profissional gera responsabilidade civil por eventuais danos, sendo obrigado a indenizar àqueles que sofrerem os danos. Vale lembrar que as celebridades recebem valores significativos para atuar em comerciais e campanhas publicitárias on-line. 

Esse tipo de publicidade desencadeia um comportamento no consumidor, em nível consciente e inconsciente, gerando uma resposta imediata devido ao conceito preexistente que se tem daquela pessoa ou grupo que está testemunhando a favor do produto, agregando-lhe valores como admiração, sucesso, riqueza, beleza, juventude, alegria, internacionalidade, tradição, notoriedade, etc. 

Ao ser verificada a violação aos direitos básicos do consumidor, por meio de publicidade enganosa e abusiva, a legislação brasileira autoriza o uso de medidas sancionatórias, as quais possuem duplo objetivo: a) punir o infrator e b) reprimir a utilização do mesmo tipo metodológico por outros agentes publicitários; tendo em vista a observância do princípio da boa-fé, que representa uma regra de conduta para ambas as partes da relação consumerista, as quais devem agir pautadas pela honestidade e lealdade. 

Em que pese a elaboração do CDC não ser concomitante ao surgimento da figura do influenciador digital e sua constante utilização nas publicidades, deve-se atribuir aos influenciadores responsabilidade de reparação frente aos consumidores, em razão da indicação de produtos e serviços. Eis que tais pessoas possuem grande poder de influência, além de contarem com a confiança de seus seguidores. 

No momento em que um influenciador digital indica um produto ou serviço, a sua confiabilidade agrega poder persuasivo no comportamento do consumidor, gerando segurança sobre a qualidade daquele produto ou serviço que está sendo indicado. Os influenciadores assumem, portanto, uma posição de garantidores em face dos produtos e serviços indicados. Caso as qualidades atribuídas aos produtos e serviços não sejam condizentes com a realidade, o fator de persuasão o influenciador aparece de forma negativa e prejudicial ao consumidor, confrontando, assim, os princípios da boa-fé e da confiança. 

Devem ser aplicadas às celebridades todas as diretrizes do CDC, inclusive no que concerne a responsabilidade em caso de violação aos direitos dos consumidores, tendo em vista que as celebridades são partes integrantes da cadeia de consumo, figurando ao lado de todos os outros agentes. 

Como é sabido, o CDC, considerando a vulnerabilidade do consumidor, adotou a responsabilidade objetiva do causador do dano, com base na teoria do risco. Além da responsabilidade objetiva como regra, o CDC estabelece a solidariedade entre todos os envolvidos na veiculação da oferta, sendo que o parágrafo único do art. 7º prevê que “tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo”. 

O princípio da solidariedade, que também é contemplado pela Constituição Federal, nos arts. 1º (inciso IV) e 170º, “promove a repartição de riscos sociais em vista da melhor satisfação dos consumidores vítimas de eventos no mercado de consumo. 

O Superior Tribunal de Justiça vem entendendo que a responsabilidade no que tange à publicidade se estende àqueles que a veiculam e àqueles que dela se aproveitam. 

Tratando-se de risco profissional (responsabilidade própria do profissional), tratando-se de atuação à qual a lei impõe deveres especiais (através de normas de ordem pública) não transferíveis aos consumidores, nem mesmo através de previsão contratual (ex vi arts. 1º, 51, I, e 25 do CDC), terá o fornecedor de suportar a sua falha, responder pela informação mal transmitida, pelo inadimplemento contratual ou pelo ato ilícito eventualmente resultante da publicidade falha. E notese que a jurisprudência do STJ tem considerado solidária a responsabilidade daquele que veicula e daquele que se aproveita da publicidade (art. 30 c/c 35 e art. 37 do CDC). 

Nesse compasso, os influenciadores digitais, assim como outras celebridades, devem ser responsabilizados por eventuais danos causados aos consumidores, haja vista que, como dito anteriormente, os seguidores passam a adquirir produtos e serviços com base na confiança e na boa-fé, que, aliás, são princípios norteadores do direito do consumidor. 

A celebridade, para responder pelos danos causados em decorrência de sua informação, deve ter um benefício, seja ele qual for. Em regra, esse benefício está no cachê previamente recebido ou no ganho na participação das vendas, porém haverá, ainda, responsabilidade da personalidade mesmo que a remuneração seja destinada a um órgão que diretamente esteja a ela ligado, como, por exemplo, um antigo comercial da Honda, feito pela filha de Juscelino Kubitschek, cuja remuneração foi destinada à Fundação JK, ou quando a personalidade doa o cachê para alguma instituição de caridade. 

Após a configuração da responsabilidade dos influenciadores digitais, se faz necessário estabelecer se tal responsabilidade é objetiva ou subjetiva. 

Muito se discute a respeito da responsabilidade das celebridades, e aqui se incluem os influenciadores digitais, sendo que parcela da doutrina afirma se tratar de responsabilidade subjetiva, visto que contribuem apenas com sua imagem: “pouco razoável responsabilizar a celebridade objetivamente quando apenas anuncia determinado produto sobre o qual não possui conhecimento técnico para avaliá-lo”, e se “caso demandado, deverá, portanto, provar que não agiu com culpa ao participar da publicidade viciada”. 

Por outro lado, há os que entendem que se trata de responsabilidade objetiva, tendo em vista a teoria do risco adotado pelo CDC atrelado ao princípio da solidariedade e à obtenção de vantagem econômica com as atividades promovidas. 

Nesse contexto, em razão do poder de persuasão que os influenciadores digitais exercem sobre seus seguidores, usuários de internet por meio da sociedade de exposição, bem como a confiança dispensada a eles e a vantagem econômica que recebem, entende-se que a responsabilidade dos influenciadores digitais é objetiva, tendo em vista os princípios da boa-fé e solidariedade, sem esquecer a necessária opção do legislador em proteger a parte mais vulnerável da relação consumerista que é o consumidor. 

Portanto, o influencer digital deve ter um enorme cuidado ao divulgar uma marca, um produto ou um serviço nas redes sociais, para evitar que no futuro possa acarretar problemas.

 



Bruno Gallucci - advogado e sócio do escritório Guimarães e Gallucci Advogados

 

Estações da Linha 13-Jade da CPTM promovem ações de saúde aos passageiros

De 21 a 23/09, as estações Guarulhos-Cecap, Eng. Goulart e Aeroporto-Guarulhos vão oferecer atendimento gratuito para promoção da saúde


Os passageiros que passarem pelas estações Guarulhos Cecap, Eng. Goulart e Aeroporto Guarulhos da Linha 13-Jade de amanhã (21) até quinta (23) poderão participar do atendimento gratuito que será realizado pelos alunos dos cursos de saúde da Universidade de Guarulhos - UNG. A ação será realizada cada dia em uma das três estações. Na terça-feira (21) ocorre na Estação Guarulhos-Cecap, na quarta (22) na Estação Eng. Goulart e na quinta-feira (23) na estação Aeroporto-Guarulhos, sempre das 9h às 15h.

Durante a ação, que acontecerá nas áreas das estações, as pessoas poderão realizar aferição de pressão, testes de glicemia e avaliação nutricional e receber algumas orientações preventivas dos futuros profissionais da saúde.

Todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 serão respeitados durante os atendimentos.


Ações de Cidadania

A iniciativa é realizada com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas a promoção do bem-estar de seus passageiros.



Serviço

Ação de Saúde nas estações da Linha 13-Jade

Das 9h às 15h

21/09 - Estação Guarulhos-Cecap

22/09 - Estação Eng. Goulart

23/09 - Estação Aeroporto-Guarulhos


Em todo o país: Concursos abertos somam mais de 5.000 vagas

 Divulgação
Mesmo com a acentuada crise econômica que gera instabilidade financeira nas mais diversas esferas e no poder público não é diferente, vários concursos públicos estão sendo abertos.

 

Isso representa uma oportunidade para você, concurseiro de plantão, intensificar ainda mais os estudos. Para aqueles que estão começando a se preparar para os certames, esse novo cenário também serve de motivação. 

Atualmente, existem mais de 5 mil vagas no país com salários que chegam a R $32 mil mensais. Veja as oportunidades de concursos abertos!

 

PGE-GO 

A Procuradoria-Geral do Estado de Goiás está oferecendo 30 vagas para o cargo de Procurador de Estado Substituto. A proposta é formalizar contratações imediatas e formar cadastro reserva. A remuneração é de R$ 32.037,13.  As inscrições devem ser feitas no site da Fundação Carlos Chagas (FCC), que é a organizadora do certame, entre os dias 2 de setembro e 1º de outubro.

 

PPMG

Está aberto edital da Polícia Penal de Minas Gerais (PPMG) e a proposta é preencher 2.420 vagas para policiais penais (agente penitenciário). As inscrições poderão ser realizadas de 22 de outubro até 21 de novembro, pelo site do Instituto Selecon. Os aprovados terão remuneração de R$ 4.631,25.

 

CRPMG

O Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais (CRP MG)  está com 430 vagas para cargos de nível médio, técnico e superior, para formação de cadastro de reserva. Os salários são de até R$3.445,80. A coordenação do certame está sob a responsabilidade do Instituto Quadrix,  e as inscrições estão abertas e podem ser feitas exclusivamente via internet até o dia 13 de setembro.

 

TJSP

O Tribunal de Justiça de São Paulo disponibiliza 266 vagas imediatas para juízes substitutos. Os profissionais selecionados vão receber vencimentos iniciais de R$28.883,97. As inscrições vão até o dia 17 de setembro, por meio do site da Fundação Vunesp.

 

TJGO

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) abriu novo edital de concurso público com 292 vagas para cartórios, no cargo de analista judiciário. 

Para participar, é necessário ter concluído curso superior em direito. As inscrições serão aceitas pelo site da Fundação Vunesp, de 6 de agosto a 7 de setembro. 

 

Ibram

O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) oferece 14 vagas em seleção aberta. Entre as exigências para participar estão possuir ensino superior completo em arquivologia ou biblioteconomia. Inscrições até 6 de setembro.

 

Sefaz/RR

Está aberto concurso da Secretaria da Fazenda de Roraima (Sefaz/RR) para auditores com 20 oportunidades para a carreira, com ganhos iniciais de R$ 2.412,97. As inscrições serão aceitas pelo site do Cebraspe a partir de 26 de agosto.

 

TJMMG

O Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJM/MG) está oferecendo 27 vagas imediatas para formação de cadastro reserva para oficiais e analistas judiciários, cargos dos níveis médio e superior, respectivamente. Os salários são de até R$4.677,09.  A condução do certame está sendo feita pelo Instituto Consulplan e as inscrições podem ser realizadas  de 4 de outubro a 4 de novembro.

 

TJSP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) oferece 845 vagas para escrevente judiciário, oportunidade que exige ensino médio completo. Os salários iniciais são de R$4.981,71. Os interessados podem se inscrever até 2 de setembro, pelo site da Fundação Vunesp.

 

As estratégias de sucesso das grandes empresas

O pequeno varejo tem um papel importantíssimo no sistema de abastecimento. Com as indústrias focadas nas grandes companhias, ele tem a missão de distribuir alimentos, bebidas e mercadorias na vizinhança onde o consumidor prioriza o comércio local. Mas, para isso, é necessário dispor de uma presença digital e fazer uso de tecnologias que tragam mais visibilidade para o seu negócio.  

Uma das estratégias de sucesso desses pequenos negócios é o marketing omnichannel, que tem como objetivo estar presente em diversos canais, com uma única mensagem. A proposta é que o cliente tenha uma experiência unificada e igual, pois, independentemente do meio que ele se comunica com o seu negócio, não haverá diferenças entre o atendimento de um canal para o outro. 


A colaboração B2B ou entre negócios é outra atividade que ajuda. Trata-se de uma antiga prática de mercado, que visa o crescimento, por meio de parcerias e relações comerciais. Contudo, muitas empresas não adotam esta metodologia com medo de que seus dados sejam usados a favor de seus concorrentes.

 

Indústrias, varejos e distribuidores sabem, ou deveriam saber, do papel vital que os dados desempenham nas estratégias de negócio. O que estas empresas normalmente não sabem é como utilizá-los para criar uma vantagem competitiva. Informações e dados internos da empresa podem ser integrados com elementos vindos de fontes externas, como uma pesquisa de mercado com clientes, fornecedores e prestadores de serviço, e, a partir daí, trazer benefícios significativos, como ajudar a corrigir problemas no ponto de venda ou de processo logístico, por exemplo.

 

É também essencial focar na experiência do consumidor e aprimorar aspectos práticos, como campanhas, promoções, canais de venda, estoque e disponibilidade de produtos. Várias oportunidades surgem do uso desses tipos de dados, isoladamente ou em combinação, para a melhoria do processo indústria-varejo.

 

Analisar os dados é outro fator que ajuda tanto varejistas quanto indústrias a obterem ou a aprimorarem a previsibilidade de seus resultados. É uma oportunidade que estas empresas possuem para eliminar a falta de estoque, aumentar as vendas e minimizar devoluções de produtos.

 

Por fim, o trade marketing digital também pode ser um grande aliado do pequeno varejo. Ele tem como objetivo aumentar as vendas de produtos online, melhorando a experiência do consumidor no meio digital, e diminuindo a taxa de desistência de compra, por meio da gestão dos canais.

 

Isso quer dizer que o foco está na experiência do usuário em e-commerces, páginas de venda, marketplaces e aplicativos de compra online. Tudo isso, por meio de ações para impactar nas decisões de compra e aumentar as chances de sucesso nas vendas.

 

Com essas estratégias, os pequenos varejistas conseguem atender os seus consumidores com uma presença maior no digital, além de usar ferramentas que permitem uma melhor experiência que contribuem para o melhor desempenho do negócio.  

 


Cleison Dará - Analista de Marketing da Gofind, primeiro localizador de produtos omnichannel do Brasil

 

Brasil tem uma das campanhas de vacinação contra a Covid mais rápida do mundo

Apesar de um início lento, atormentado por muita controvérsia, a campanha de vacinação contra o coronavírus no Brasil é agora uma das mais rápidas e de maior alcance do mundo.

Embora ostentando um sistema de vacinação de renome mundial, o país de 213 milhões de habitantes só começou a inocular o imunizante em janeiro de 2021, várias semanas depois dos Estados Unidos, de muitos países europeus e outros da América do Sul.

Mas o país com o segundo maior número de mortes de covid-19 do mundo - mais de 588.000 mortes relatadas até o momento - viu sua taxa de vacinação contra a doença aumentar e sua taxa de mortalidade cair quando vacinas importadas começaram a chegar e a produção local começou.

Nos últimos três meses, o número de brasileiros com pelo menos um dose de vacina quase triplicou para cobrir 67,6% da população - um pouco mais do que nos Estados Unidos com 63,4% e na Argentina com 63,8%, de acordo com uma contagem da AFP.

O número de vacinados completos é muito menor, de 36% - mas o suficiente para colocar o Brasil em terceiro lugar entre os dez países mais populosos do mundo.

Com o fornecimento da vacina incerto no início, o Brasil decidiu se concentrar em dar uma primeira dose para o maior número possível de pessoas, e optou por um longo intervalo entre a primeira e a segunda dose.


'Pequena gripe'

Os problemas de logística de entrega foram em grande parte resolvidos por tentativa e erro, e as preocupações com o fornecimento são coisa do passado, com o Brasil agora produzindo suas próprias vacinas, como AstraZeneca e Sinovac sob licença.

"A aceleração foi observada de maio a junho, com a chegada e um fornecimento muito mais consistente de vacinas", disse José David Urbaez, da Sociedade Brasileira de Infectologia, à AFP.

Como resultado, de mais de 2.000 mortes diárias em junho, agora são menos de 600 por dia.

Hoje, o Brasil é o país em quarta posição mundial de primeira dose administradas - um total de 214 milhões - depois da China, Índia e Estados Unidos.

Cerca de 1,5 milhão de doses administradas, em média por dia na semana passada, e começou a dar injeções em adolescentes e doses de reforço em pessoas vulneráveis.

Um problema que o país não tem é o ceticismo em relação à vacina: mais de 90% dos brasileiros disseram às pesquisas que querem a vacina.

 


Rubens de Fraga Júnior - professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

 

Posts mais acessados