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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Com nova alta, preço da gasolina já está 30% mais caro aponta Ticket Log

Combustível, que registrou média de R$ 4,816 em janeiro, é vendido nos postos brasileiros a R$ 6,237 nos primeiros dias do mês de setembro


De acordo com o último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o preço médio da gasolina já está 30% caro para os motoristas nos primeiros dias de setembro. Quando o valor é comparado à menor média registrada no ano, que foi em janeiro de R$ 4,816, a alta é expressiva. No caso do etanol, o período apresentou o valor médio de R$ 5,371, que quando comparado ao fechamento de janeiro, ficou 42% mais caro nos postos.

“Assim como no mês passado, setembro já começa com todas as regiões brasileiras apresentando aumentos tanto no preço da gasolina quanto do etanol. A gasolina, que não teve reajuste das refinarias desde a primeira quinzena de agosto, tem neste início de mês o reflexo do etanol anidro, que variou 1,1%, no comparativo com o fechamento de agosto”, explica Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

A gasolina mais cara foi comercializada na Região Centro-Oeste, com média de R$ 6,368, após o aumento de 1,60%, em relação ao fechamento de agosto. No Sul, o preço médio do combustível avançou 2,32%, a maior alta de todo o País, mas o valor por litro foi o menor nessa primeira quinzena do mês, a R$ 6,049. Já o etanol mais caro foi encontrado no Nordeste, a R$ 5,547, avanço de 2,32%, ante o mês passado. No Centro-Oeste, mesmo com o aumento de 4,59%, o litro mais barato foi comercializado, à média de R$ 5,014.

No recorte por estados, o Piauí apresentou a gasolina mais cara do País, a R$ 6,640. O estado com o preço médio mais baixo foi o Amapá, onde os postos comercializaram a gasolina a R$ 5,585.

O maior aumento do preço médio da gasolina foi registrado no Rio Grande do Norte, de 3,77% em relação ao fechamento de agosto. Em nenhum estado o combustível apresentou recuo nos preços nos primeiros dias de setembro.

O etanol apresentou o valor médio por litro mais alto no Rio Grande do Sul, a R$ 6,084. O combustível mais barato, por sua vez, foi comercializado em São Paulo, a R$ 4,481. Em Rondônia, os postos registraram o avanço mais significativo do País, de 10,16%.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 


Ticket Log

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Edenred

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Estudo da Kantar IBOPE Media indica que consumo de rádio aumentou e alcança 80% dos brasileiros

 A nova edição do Inside Radio traz insights sobre o perfil do ouvinte, a expansão do consumo via web, o boom dos podcasts e as tendências de investimento publicitário no meio

 

O rádio está em todos os ouvidos. Seja no dial ou via streaming, e até por telas, o rádio não deixa de acompanhar a evolução do consumo de mídia pelos brasileiros. De acordo o Inside Radio 2021, estudo da Kantar IBOPE Media sobre o cenário do meio, 80% dos brasileiros, nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas, ouvem rádio – um aumento de 2 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Cada ouvinte passa, em média, 4 horas e 26 minutos ouvindo rádio. 

Em 2021, todas as regiões aferidas pela Kantar IBOPE Media registraram aumento no alcance do meio. A Região Sul é a que mais se destaca, com 85% das pessoas declarando ouvir rádio, seguida por Nordeste (81%) e Centro-Oeste e Sudeste (ambas com 80%). 

Como o rádio atinge grande parcela da população, o perfil do ouvinte é bem equilibrado: 52% do público são mulheres e 48% homens. As pessoas de classe C são as que mais consomem esse tipo de mídia, com 43% do total, seguidas de perto pelas classes A e B (40%). Em relação à idade, os públicos que se destacam são as pessoas acima de 60 anos (21%), de 30 a 39 anos (20%) e de 40 a 49 anos (19%). 

De forma geral, os brasileiros preferem usar o rádio comum (80%), mas o consumo pelo celular aumentou em relação ao último ano: passou de 23% para 25% em 2021. Em casa (71%), no carro (24%), durante trajetos (8%) e no trabalho (2%) são os locais citados para o consumo do meio. 

“O rádio se expande através da sua capacidade de unir o melhor de dois mundos: a credibilidade e o companheirismo do dial com o dinamismo do online”, explica Giovana Alcantara, Diretora de Desenvolvimento de Negócios Regionais da Kantar IBOPE Media. 

O aumento contínuo do consumo do rádio online mostra o potencial do meio para buscar outros formatos de transmissão: 10% da população declara ter ouvido rádio pela internet nos últimos 30 dias. Esse publicou passou por dia, em média, 2 horas e 44 minutos conectados ao rádio. 

Entre os ouvintes de rádio web, o celular é o device favorito para o consumo do meio (66%), seguido pelo computador (37%) e por outros equipamentos (8%). Já o perfil do ouvinte web apresenta características distintas: ligeiramente mais masculino (51%), com uma concentração na classe AB (67%) e mais jovem, com 57% dos ouvintes entre 20 e 39 anos. 

“Essa audiência conectada, que gosta de ouvir rádio pelo celular ou no computador, também precisa ser compreendida pelas emissoras e anunciantes. Recentemente anunciamos o Extended Radio, nossa solução que possibilita a análise do consumo de rádio em seus diferentes formatos, apresentado uma visão completa do consumo no dial e online”, comenta Giovana.

 

Novos formatos e o poder da publicidade 

É inegável o espaço que o áudio, a matéria prima do rádio, tem nas nossas vidas – é uma presença importante desde as nossas primeiras palavras até se tornar esse formato de conteúdo quase onipresente. “A tecnologia tem sido uma grande aliada do áudio e tem indicado caminhos importantes para disseminação de conteúdo”, comenta Giovana. “Por exemplo, notamos que algumas emissoras têm criado canais no YouTube, investindo em transmissões do estúdio ao vivo, produzido programas exclusivos... Ou seja, quando se fala em áudio, o Rádio não se resume a só uma frequência no FM e o YouTube já não é mais um canal, apenas, para ver videoclipes ou ouvir música”, complementa. 

De acordo com o estudo, entre as pessoas com acesso à internet, música ou outros tipos de áudio no YouTube é o conteúdo mais escutado online (59%), seguido de música em apps de streaming, como Spotify, Deezer e Google Play (37%), podcasts (31%) e rádio online com a mesma programação do dial (18%). 

Além da música, os podcasts também tem conquistado mais espaço – 31% dos ouvintes com acesso à internet ouviram podcasts nos últimos três meses, um aumento de 32% em relação ao último ano. “Os podcasts oferecem a possibilidade de falar sobre os mais diferentes temas, desde aqueles de interesse geral até aos mais segmentados: são uma ferramenta para falar com todos, independentemente dos interesses, a qualquer hora e em qualquer lugar”, explica Giovana. 

Com essas diferentes possibilidades de formatos para impactar o público, também se criam mais oportunidades para marcas e anunciantes. De acordo com o Inside Radio, os comerciais que surgem entre os programas e as músicas são o formato que mais capta a atenção dos ouvintes (50%), seguido por promoções durante a programação das emissoras de rádio (28%).

 

Fonte: Kantar IBOPE Media | Carona Rádio | 13 RMs | Junho 2021

Filtro: Entre os entrevistados que ouviram rádio citaram algum tipo de comercial/publicidade

 

No primeiro semestre de 2021, quase 5 mil anunciantes investiram em publicidade no rádio. Desses, 2376 anunciantes veicularam anúncios exclusivamente no meio. 

Entre os diferentes setores que direcionaram seus recursos de mídia para o rádio, Serviços ao Consumidor (30,6%), Comércio (26,8%) e Financeiro e Securitário (7,8%) se destacam. Juntos, os três segmentos concentram quase 2/3 do investimento total em anúncios veiculados no meio de comunicação. 

O Inside Radio 2021 está disponível na íntegra para download no site da Kantar IBOPE Media.

 

Sobre o Inside Radio

Para descobrir esses e outros insights, a Kantar IBOPE Media analisou o comportamento do ouvinte de rádio em 13 regiões metropolitanas do País, responsáveis por 75% do investimento de mídia no Brasil: Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Vitória (ES), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO) e Distrito Federal.

 

Kantar IBOPE Media

 www.kantaribopemedia.com


Empresas começam a exigir comprovante de vacina para candidatos

Consultoria de RH Luandre realiza processos seletivos em que a imunização, em alguns casos, já é um requisito para contratação


Com o avanço da vacinação, algumas empresas já estão com a política de volta aos escritórios, mesmo que de forma híbrida e, por isso, para as contratações estipularam a obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacina.

Na Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, essa passou a ser uma exigência no processo seletivo de alguns contratantes. “O movimento ainda não é dominante, mas alguns empregadores têm sim exigido o comprovante de vacinação como um dos requisitos para que os candidatos passem para as próximas etapas”, afirma Gabriela Mative, superintendente de seleção da Luandre.

Entre os principais motivos está o fato de a vacinação ser categorizada como um equipamento de proteção coletiva (EPC), ou seja, o profissional que não estiver vacinado pode colocar em risco a saúde de seus colegas e, caso o setor lide diretamente com o público, dos clientes.

“É tarefa do empregador promover um ambiente seguro de trabalho a todos, por isso, a empresa que define a obrigatoriedade da vacina entre os colaboradores, precisa aplicar a mesma medida no processo seletivo”, diz Gabriela.

A Portaria 597/04, do Ministério da Saúde, artigo 5º, § 5º, já autorizava a exigência da apresentação do comprovante de vacinação, “Para efeito de contratação trabalhista, as instituições públicas e privadas deverão exigir a apresentação do comprovante de vacinação, atualizado de acordo com o calendário e faixa etária estabelecidos nos Anexos I, II e III desta Portaria” Lei 13.979 de 06/02/2020.

Ainda não existe consenso entre os especialistas sobre até que ponto as empresas podem obrigar os funcionários a se imunizar contra a covid-19. A lei 13.979, no entanto, permite que autoridades adotem a realização compulsória da vacinação e outras medidas profiláticas para enfrentamento da emergência de saúde pública, desde que com base em evidências científicas e em análises sobre as informações estratégicas de saúde. Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) já deu ganho de causa a favor da constitucionalidade da medida em dois casos. *

Segundo a especialista da Luandre, a vacinação pode assim ser considerada interesse coletivo. “Acreditamos que mais empresas comecem a exigir o comprovante, na medida em que a vacina seja disponibilizada para toda população e conforme os colaboradores forem retornando ao trabalho presencial”, completa.

*https://www.migalhas.com.br/depeso/343181/o-empregador-pode-exigir-de-seus-empregados-a-vacinacao-da-covid-19

 


Luandre Soluções em Recursos Humanos



São Paulo é o destino nacional mais procurado pelos brasileiros até dezembro deste ano, aponta ViajaNet

Nível de confiança dos turistas aumenta e voos domésticos ultrapassam 87% do volume de vendas 

 

Com o avanço da imunização, o nível de confiança e o desejo de viajar dos brasileiros aumentaram. A cidade de São Paulo é o destino mais buscado pelos turistas que irão se deslocar de avião ainda este ano. Segundo levantamento do ViajaNet, agência virtual de turismo, que monitorou o volume de vendas de passagens aéreas para destinos nacionais para os próximos três meses, a maior região metropolitana do Brasil é responsável por mais de 15% do interesse.

 

Na segunda posição, aparece a cidade do Rio de Janeiro, com 10,4%, seguida por Fortaleza, no Ceará, com 5,8% do volume total de bilhetes emitidos para voos domésticos. Depois, surgem Recife, em Pernambuco, e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, respectivamente. Juntas, as oito cidades com maior procura por passagens para o período de outubro, novembro e dezembro, somam 55,5% do total. Confira, a seguir, a listagem completa dos destinos.

 

Volume de vendas

Cidade

15,5%

São Paulo

10,4%

Rio de Janeiro

5,8%

Fortaleza

5,6%

Recife

5,5%

Porto Alegre

5,3%

Salvador

3,9%

Brasília

3,5%

Florianópolis

(Crédito: ViajaNet)

 

Destinos nacionais em alta


Com a crise sanitária e as medidas restritivas, como o isolamento social, os planos dos viajantes precisaram ser cancelados ou adiados sem uma previsão concreta de normalização. Pouco mais de um ano e meio após o início da pandemia, uma parcela da população começa a retomar comportamentos e hábitos que mantinham em um período pré-pandêmico, como planejar viagens e se deslocar para outras regiões. 

 

Agora, há perspectivas um pouco mais precisas sobre como será a gradual retomada no setor turístico. O mapeamento apontou que o foco dos turistas são rotas nacionais. Entre o ranking dos destinos mais procurados, as regiões com praias correspondem sozinhas por mais da metade do interesse. Até o momento, a compra de passagens aéreas para voos domésticos representa 87,2% do total de bilhetes para os próximos 90 dias.

 

"Os destinos nacionais têm sido a preferência dos viajantes, especialmente as regiões mais próximas para viagens com pouca duração. Com o avanço da imunização no país, entende-se que a retomada das viagens é um reflexo positivo para o setor, além de já ser notório um maior interesse pelas viagens aéreas para os próximos meses”, ressalta Daniely de Oliveira, gerente de comunicação do ViajaNet. 

 


4 podcasts que vão te ensinar muito sobre educação financeira

Especialista dá dicas e recomenda quatro programas para aprender sobre finanças de maneira leve e descontraída 


 

Formato cada vez mais popular entre os brasileiros, os podcasts se tornaram sucesso absoluto, especialmente na pandemia. Até o final de 2020, o Spotify já tinha 2,2 milhões de podcasts disponíveis, com pelo menos 86 milhões de usuários mensalmente ativos, o que significa dizer que 25% do total de usuários da plataforma entraram em contato com essa mídia no último ano. 

 

Os bate-papos sobre finanças contribuíram com esses números, viralizando de forma crescente, já que a educação financeira passou a ser uma grande questão na pandemia - com a chegada da Covid-19, muitos brasileiros ficaram desempregados ou se viram em situação econômica inédita. “Saber lidar com o dinheiro, seja para gastar com inteligência ou programar despesas, é fundamental para evitar dívidas futuras. Além das formas convencionais, podemos aprender finanças de maneira mais leve, com livros, vídeos na internet e agora os podcasts, que podem ser ouvidos a qualquer momento do dia, enquanto realizamos qualquer outro tipo de tarefa”, destaca Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal.

 

Mas apesar da importância da educação financeira, a maioria dos brasileiros têm dificuldades de entendê-la e principalmente de praticá-la. De acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria - CNI, apenas 32% da população, ou seja, cerca de um terço dos brasileiros, conseguiu gastar menos ou guardar dinheiro no último ano. 


Diante disso, Thaíne indica uma lista de quatro podcasts que facilitam a compreensão do tema e a mudança de hábitos para uma vida financeira mais saudável. Veja abaixo:

 

  1. Podcast Disciplina Financeira  

Comandado por Rafael Immediato, atuante no mercado há 10 anos, o Disciplina Financeira fala sobre finanças na vida real, abordando temas cotidianos como poupança, dívidas, planejamento financeiro, empreendedorismo e consumo consciente. 

 

https://open.spotify.com/show/3VBer0yUSclfFRNMLMYO4Q 

 

  1. PrimoCast 

Foca em entrevistas com convidados que tratam de assuntos como finanças, investimentos e empreendedorismo. Teve origem no canal O Primo Rico, comandado pelo agente autônomo de investimentos e escritor de diversos livros do segmento, Thiago Nigro. 

 

https://www.oprimorico.com.br/podcasts/ 

 

  1. PoupeCast 

Comandado pela planejadora financeira Nathalia Arcuri, o podcast nasceu do canal de finanças Me Poupe e traz diversas dicas sobre dívidas, financiamentos e oportunidades de investimentos., Traz também gravações de outros programas do Me Poupe. 

 

https://open.spotify.com/show/0UR7uvXIwzbEiSLZlrp9Na 

 

  1. Educação Financeira – G1 

Assim como a maioria dos sites da grande imprensa, o G1 abriu um canal com podcasts que falam especialmente sobre educação financeira, trazendo bate-papos com especialistas no setor. 

 

https://g1.globo.com/podcast/educacao-financeira/ 

 


Simplic


domingo, 19 de setembro de 2021

Dicas de pilotagem segura e técnicas de frenagem: Pitstop Salva Vidas do Detran.SP foca na segurança dos motofretistas

Evento realizado no Sambódromo deu início ao primeiro dia da Semana Nacional de Trânsito, cujo tema é “No trânsito, sua responsabilidade salva vidas”

 



O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) realizou neste sábado (18) no Sambódromo do Anhembi mais uma ação de cadastramento de profissionais ao Programa Motofretista Seguro, o Pitstop Salva Vidas. O evento foi o pontapé inicial da autarquia na Semana Nacional de Trânsito, que vai de 18 a 25 deste mês, que tem como tema é “No Trânsito, sua responsabilidade salva vidas”.

Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP, destacou o reconhecimento, o apoio e a gratidão aos motofretistas e a missão de salvar vidas e evitar acidentes: “dependemos de ações conjuntas como essa para termos um cenário cada vez melhor no trânsito. E a Semana Nacional de Trânsito traz esse propósito, vem para criar consciência para lembrarmos da importância do trânsito e enaltecer uma categoria que carregou o piano nesse cenário de pandemia. E o Pitstop vem para relembrar a importância da regularização e oferecer melhores condições de trabalho aos motofretistas”.



O objetivo da iniciativa é justamente ampliar o número de participantes do Motofretista Seguro. Mais de 5 mil profissionais já se inscreveram no programa. A inscrição no curso já está disponível no site https://www.motofretistaseguro.sp.gov.br/. O curso é direcionado aos cidadãos habilitados que pretendem desenvolver atividade de motofretista. Os requisitos para a inscrição são os seguintes:


1) Ter completado 21 (vinte e um) anos.

2) Estar habilitado,no mínimo, há 2 (dois) anos na categoria “A”.

3) Não estar cumprindo pena de suspensão do direito de dirigir, cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), decorrente de crime de trânsito, bem como estar impedido judicialmente de exercer seus direitos.


As empresas Honda e Yamaha realizaram a demonstração de técnicas de frenagem segura, além da entrega de vouchers para troca de óleo gratuito. Para Marcos Bento, Gerente de Relações Institucionais da Honda, “segurança e educação são armas importantes para termos harmonia no trânsito. A demonstração de frenagem ilustra de forma didática o que deve ser feito e o não deve ser feito a fim de evitar acidentes de motofretistas.”

Já Gerson Gomes, instrutor da Yamaha, destacou que a apresentação trouxe a importância de utilizar o freio dianteiro na frenagem e também de como evitar o ponto cego: “é importante que o condutor de moto tenha ciência de que é preciso ter muita atenção no trânsito, pois é a vida dele que está em risco. Em uma fração de segundos para acontecer um acidente. Para isso é preciso andar focado, com a posição correta e não pilotar em muita velocidade, porque o para-choque da moto é o motofretista”, conclui.

A Abraciclo disponibilizou um espaço com uma série de dinâmicas voltadas aos condutores de motos, por meio de interações temáticas sobre segurança, com vídeos educativos, esclarecimentos de dúvidas técnicas sobre pilotagem defensiva, equipamentos de segurança, manutenção e legislação, com palestras de Wilson Yasuda, da Abraciclo, e Suzane Carvalho, do Centro de Treinamento de Pilotos Suzane Carvalho.

Eles apresentaram aos participantes dicas de segurança e pilotagem defensiva em duas rodas. Yasuda destacou a necessidade da mudança de comportamento em relação ao excesso de velocidade, a imprudência e o controle da ansiedade no trânsito. “Pilotar defensivamente é extremamente importante para preservar a vida do motociclista, não ter acidentes e ter uma convivência harmoniosa com outros modais. Nosso trabalho consiste em proporcionar uma mudança de atitude diante das dificuldades que serão enfrentadas no dia a dia, com respeito às leis de trânsito e sinalização a fim de executar o seu trabalho de uma maneira segura, pois esse segmento que é extremamente importante para toda a sociedade.”

Já Suzane Carvalho deu dicas valiosas para que o motofretista não sofra acidentes e chegue com segurança ao seu destino: “respeitar as regras de trânsito, respeitar o nosso corpo, se estiver cansado, pare e descanse; olhar o mais distante possível para onde você quer ir, sempre com uma velocidade compatível com a legislação e com o seu campo de visão. Se não estiver enxergando o que tem pela frente, não acelere”.

Como nos dois pits anteriores, a Porto Seguro realizou um check-up gratuito nos itens básicos de segurança das motocicletas, incluindo freios e luzes, além da distribuição de kits com lanche e água aos participantes, além disso, foi oferecido aos interessados informações para desconto em rastreadores para suas motos.

A Anfamoto desenvolveu uma bate-papo descontraído com ações educativas em suas tendas e o iFood também focou na segurança dos motociclistas, com um espaço voltado para educação em seguros de acidentes pessoais. Além disso, o serviço de delivery distribuiu brindes aos entregadores.

O Pitstop Salva Vidas contou com o apoio da Honda, Yamaha, Porto Seguro, Abraciclo, Anfamoto, AMABR, Sindimoto, Príncipe das Entregas, Bau & Cia, CET, PM, Cptran, Sabesp e Suhai e teve como objetivo principal o foco na segurança dos motofretistas. A iniciativa deu sequência à rede de proteção lançada pelo Governo do Estado ano passado para dar o devido amparo a uma categoria profissional que tanto tem contribuído com a população durante a pandemia.


sábado, 18 de setembro de 2021

Dia Mundial do Combate ao estresse - 23 de setembro

divulgação
google
Especialistas falam como diminuir o estresse


Há mais de dois anos de convívio com a situação de pandemia do coronavírus no Brasil, ainda é difícil definir como ficou a saúde mental dos brasileiros. Em meio a esse cenário desafiador para a mente da população global, o Dia Mundial de Combate ao Estresse, comemorado em 23 de setembro, nunca foi tão relevante.

O estresse é uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais que ocorre quando surge a necessidade de uma adaptação grande a um evento ou situação de importância. Ele pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida ou à exposição a determinados ambientes. Segundo Ester Gomes, especialista em desenvolvimento humano, é importante destacar que cada pessoa reage de forma diferente ao estresse.

“A resposta ao estresse e à pandemia da Covid-19 pode depender da formação do indivíduo, do apoio de familiares ou amigos, da situação financeira e, obviamente, da saúde física e mental. Faça uma atividade relaxante na busca pelo descanso mental, como escutar uma música, jogar algum jogo, assistir séries ou até mesmo seu programa de TV favorito”, explica a especialista.

Sintomas de estresse psicológico: Ansiedade, angústia, nervosismo, preocupação em excesso, Irritação, medo, impaciência, Problemas de concentração e de memória. Desorganização, dificuldade em tomar decisões, cometer mais erros que o habitual, esquecimentos e sensação de perda do controle.

Sintomas físicos do estresse: Problemas cardíacos e gastrointestinais, Facilidade em ficar doente, Alergias, asma, insônia, Tensão muscular, mãos frias e suadas, Dor de cabeça ou enxaqueca, problemas de pele e dores no pescoço e Queda de cabelo anormal.

Conheça alguns mudanças de hábitos que podem te ajudar a combater o estresse no dia a dia:


Plantas: Segundo um estudo da Universidade de Hyogo, no Japão, aponta que o simples contato visual com plantas pode reduzir o stress no ambiente de trabalho. A pesquisa completa, em inglês, está disponível em (https://journals.ashs.org/horttech/view/journals/horttech/30/1/article-p55.xml)

“Os benefícios para a saúde são muitos como, por exemplo: melhora da concentração, diminuição do estresse e do cansaço mental. As plantas podem reduzir os níveis de ansiedade e seu cheiro pode ajudar a melhorar a qualidade do sono e a produtividade durante o dia; prevenção de irritações nos olhos,  problemas respiratórios e  dores de cabeça; absorção de gases tóxicos do ambiente e auxiliar no controle da umidade,” explica Rayra Lira, paisagista.


Praticar exercícios físicos: Um recente guia divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou o exercício físico como uma das atividades que auxiliam na prevenção e no enfrentamento do estresse gerado pelo avanço da pandemia de Covid-19. De acordo com a OMS, práticas como a priorização de uma alimentação equilibrada e a realização regular de exercícios físicos simples, que podem ser praticados em casa todos os dias, são aliados para evitar que as consequências psicológicas causadas pelo atual momento se tornem duradouras.

“O exercício faz o corpo liberar endorfinas, promovendo uma sensação de bem estar. No momento que você combina uma dieta equilibrada com exercícios físicos, o bem estar vem com o bom funcionamento fisiológico, te deixando mais calmo, tranquilo e racional.” – Gui Guedes, personal trainer.


Hipnose: A hipnose é uma técnica personalizada e focal. De acordo com a história de vida de cada paciente, aplica-se a técnica mais adequada, seja para tratar ansiedade, estresse ou depressão. É uma terapia breve, focada no problema que a pessoa quer resolver. O mentor Rafael Peixoto explica que a técnica pode ser usada para ajudar a combater o estresse: “É uma ferramenta poderosíssima para que se possa controlar a mente de uma pessoa, usando-a a seu favor, tendo como objetivo principal tirar do caminho toda e qualquer crença limitante que esteja impedindo aquele indivíduo de viver o seu melhor. Na hipnose clínica, após um estado de relaxamento, o hipnotizado traz à consciência eventos antigos que estavam guardados em seu inconsciente e que se apresentam como gatilho para o trauma que está sendo tratado”.


Relações saudáveis: Segundo pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, ter uma relação saudável com amigos e família, pode até prevenir doenças. Principalmente quando se trata de estresse, e o tanto que esse sentimentozinho pode ser prejudicial para a nossa saúde mental e física. A pesquisa acompanhou cerca de 2 mil pessoas, e a partir disso concluíram que ter uma vida sem muitas preocupações, discussões e motivos para picos de nervosismos, pode ajudar a proteger o corpo do paciente contra doenças crônicas - como diabetes - além de evitar a depressão; E é isso o que a Dra. Adriana Lima, biomédica especialista em longevidade, fala sobre hoje.

“Um relacionamento vai muito além da parte sentimental, ele mexe com a parte química do seu corpo. Os benefícios, é claro, vem dos frutos de um relacionamento saudável, que deixa o seu corpo mais saudável também em consequência."

A lista de fatores positivos que uma vida sem estresse traz é longa, mas aqui vão alguns fatores.

  1. -  Oxitocina alta e em consequência, o cortisol (hormônio do estresse) fica mais baixo.
  2. - As chances de depressão caem em até 62%
  3. - Abraços podem controlar a pressão arterial, as deixando normalizadas
  4. - Beijar diminui os sintomas de alergias.

 

O setembro amarelo provocando reflexões sobre o péssimo hábito de viver se comparando aos outros

 

No momento em que retomamos discussões e reflexões sobre a prevenção do suicídio, neste setembro amarelo, temos importantes apontamentos a serem observados.  

Lembrando que um dos principais deles é não se esquecer de que, pensar na prevenção do suicídio e em ajudar a impedir potenciais candidatos de tirar sua vida, deve ser feito ao longo dos 365 dias do ano. A cada minuto alguém pode estar entrando em estado de total desespero, desamparo e depressão, a ponto de enxergar apenas o suicídio como uma solução definitiva e cruel para aninhar sua angústia. 

Uma situação dramática como essa aponta um fator que, com o advento tecnológico e as inovações de redes sociais fica muito mais evidente: a necessidade que o ser humano possui em estar sempre comparando sua vida com a dos outros, diante das exposições jogadas e expostas nas mídias. Comparar-se é natural, pois estamos em constante busca de critérios para julgar o certo e o errado. Buscamos referências a todo custo. E as redes sociais nos proporcionam isso com muita facilidade, já que se apresenta como um território bem fértil para adventos comparativos. 

Mas a maior questão é : devemos nos conscientizar de que existe o lado bom e o lado ruim de tudo. Lembra da história de que a grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa? Não. Ela não é. 

O que ocorre é que as redes sociais só demonstram o que o outro deseja mostrar. A parte que lhe importa. Nem sempre aquela pessoa da foto, com o sorriso mais lindo em um dia ensolarado, está mesmo tão feliz como está aparentando. O que se passa dentro de cada um não pode ser genuinamente evidenciado de forma real. 

Cada um possui uma individualidade e vive um determinado contexto particular. Portanto, o maior cuidado que devemos tomar é buscar entender que a internet é uma vitrine irreal. Se a comparação for desigual, certamente, o indivíduo que já se encontra fragilizado ou depressivo por qualquer que seja o motivo, poderá ter sua autoestima afetada, a partir da criação de falsas expectativas e falsas ilusões. 

Corre o risco de entrar em um processo de negação de sua própria realidade, recusa de sua trajetória individual e estará sujeito a deixar de trabalhar os mecanismos de ponderação de sua essência. 

Na prática, quando ficamos limitados a ver a vida do outro por um único ponto de vista, somos tentados a entrar em armadilhas ilusórias que alimentam apenas o que nos convém. 

Fortalece os desejos fantasmagóricos que temos em mente, contribuindo para que possamos nos sentir mais inferiorizados, sem ter o discernimento de enxergar que todos temos bons e maus momentos. Situações alegres, positivas, mas também difíceis e angustiantes. E está tudo bem. Isso é perfeitamente normal.                                                                     

 

E aqui entra a necessidade, em muitos casos, de se tirar a própria vida, movido por uma tentativa frustrada de evidenciar uma tristeza instalada e mal compreendida. Tristeza que dói. E o ato de suicídio é exatamente uma infeliz decisão de se eliminar essa dor. 

Portanto, ao perceber que as conquistas do outro estão criando empecilhos para que você consiga criar e valorizar seus próprios passos, ligue seu botão de alerta. Conscientize-se de que cada ser humano é único e tem emoções e sentimentos muito peculiares. 

Desejos, metas e conquistas são inerentes a todos. E se o outro consegue, você também pode conseguir. É importante avaliar e refletir o que possa estar lhe impedindo de ter um olhar mais crítico para perceber o que o afasta de sua felicidade. Só quando nos organizamos por dentro é que as coisas começam a tomar forma e a caminhar de vez, em todos os sentidos de nossa vida. 

E como mudar essa energia? Como alterar esses pensamentos limitantes? Saiba que uma situação não pode ser mudada apenas se enchendo de certezas negativas. Ao se comparar com os outros, ninguém está te julgando mais do que você mesmo. Fato é que estamos comprometidos com situações que podem nos impedir de seguir em uma busca por uma mente mais saudável. 

Buscamos respostas e nem sempre as encontramos de imediato. Portanto, encare sua própria mudança interna. Não se compare a ninguém. Somos seres divergentes. Lições, experiências, necessidades e trajetórias diferentes. O outro não é tão grande e especial assim como lhe parece. Não se sinta insignificante ou menor com aquilo que está sendo exposto em uma rede social. 

Aprenda a lidar com seus defeitos, pois estes temos todos, até mesmo o carinha mais feliz da internet. Aquele que parece perfeito e esbanja felicidade a todo minuto, mas que lá no mais profundo do íntimo pode estar tão destruído emocionalmente que não demonstra, não verbaliza ou mesmo não busca ajuda profissional. 

Veste apenas uma máscara irreal e fica preso a seus sabotadores. Lidamos com dificuldades diariamente e disso ninguém escapa. Fuja da tentação de entrar na desilusão imposta por um “feed” perfeito que retrata apenas melhores momentos com filtros aplicados. 

Portanto, valorize sua vida. Valorize cada dor, cada dúvida e cada conquista. Aprenda que é permitido crescer tanto com as coisas boas, quanto com as ruins que acontecem conosco. 

Tirar a vida por se sentir inferiorizado não o tornará vencedor. Será vitorioso ao conseguir reconhecer suas falhas, suas forças e dentro desse cenário poder promover um autoconhecimento que lhe permita ressaltar suas qualidades e evidenciar o que tem de melhor. 

Não meça sua vida pela régua dos outros. Lamentar aquilo que não se tem é uma forma de desperdiçar o que já possui de melhor. Sua vida importa e muito. Pense nisso e vida cada mais feliz e realizado, perseguindo seus objetivos e conquistando seus espaços merecidos.


 

Dra. Andréa Ladislau - Psicanalista, doutora em psicanálise, psicopedagoga, palestrante, administradora, membro da Academia Fluminense de Letras, colunista do site UOL e de outros veículos importantes do país.

 

Síndromes pós-Covid: Disfunções cognitivas podem causar transtornos psicológicos em pacientes

Evidências científicas já foram detectadas em outras epidemias como SARS e MERS e estudos apontam para um caminho semelhante com a Covid-19. Perda de memória recente e dificuldade de concentração são algumas alterações e demandam tratamento


Os questionamentos para as sequelas, tanto físicas quanto emocionais, causadas pela pandemia ainda estão longe de serem totalmente respondidos, mas os estudos já indicam alguns cenários das heranças que ficarão na população, e principalmente, nos pacientes. Como um dos principais problemas, a saúde mental tem sido alvo de alerta para transtornos psíquicos que podem ser ocasionados direta ou indiretamente pelo vírus e especialistas sugerem cuidados ainda mais específicos durante o processo, que ganham ainda mais destaque no mês de setembro, quando a atenção para a saúde mental fica em evidência.

De acordo com o psicólogo clínico da Amparo Saúde, Dr. Caio Machado, em um cenário pandêmico, é comum observar o crescimento de uma percepção de risco que desencadeia mudanças cognitivas e emocionais que preparam as pessoas para autoproteção. Sobretudo, porque em situações como pandemias, ocorre o aumento da frequência de emoções e interpretações negativas.

"Em relação a pacientes que contraíram a doença e se recuperaram, o impacto da Covid-19 está muito além do que somente os danos pulmonares. Apesar de ser uma doença respiratória, o vírus acomete muito o sistema vascular e, como o cérebro é rico em vasos, fica mais fácil perceber a relação entre a doença e os quadros neuropsiquiátricos apresentados. Assim como questões provocadas pelo déficit cognitivo, as alterações e desordens mentais, como dificuldade de concentração e perda de memória recente, podem interferir no trabalho e nas relações sociais e, com isso, levar à depressão, ansiedade, angústia e agressividade", afirma.

Muitos estudos estão sendo feitos desde o início da pandemia para trazer visões mais completas sobre este cenário. Ainda em 2020, uma publicação científica analisou as sequelas psiquiátricas em epidemias anteriores como a SARS e a MERS, que também tiveram incidências de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, depressão, transtorno de pânico e transtorno obsessivo-compulsivo em avaliações de 1 a 50 meses.

Já nos estudos relacionados à Covid-19, uma publicação feita na revista Lancet Psychiatry, que contou com a participação de 230 mil pacientes, sendo a maioria norte-americanos, apresentou dados bastante relevantes, sendo este o principal deles: um em cada três sobreviventes da Covid-19 foi diagnosticado com algum distúrbio cerebral ou psiquiátrico em até seis meses após a internação pela doença.

Vale ainda ressaltar que, em relação aos pacientes que já apresentavam algum transtorno mental antes de ser acometido pelo novo coronavírus, há evidências de agravamento do quadro de saúde mental ou o surgimento de um novo transtorno.
"Mesmo os mecanismos não estando totalmente claros ainda, o que podemos afirmar nesse momento é que, de fato, ocorrem prejuízos sociais e de saúde a longo prazo, mesmo após os pacientes terem se recuperado do quadro agudo, principalmente quando há diversos relatos de alterações neurológicas que são corroboradas com esse potencial invasor neuronal cada vez mais reconhecido do vírus SARS-CoV-2. Por isso, é importante associar o tratamento com acompanhamento de neuropsicólogos, fazendo avaliações profundas de disfunções cognitivas para o planejamento do melhor tratamento", completa o psicólogo.

Confira os sintomas que devem ser observados com atenção, de acordo com a equipe clínica de psicólogos da Amparo Saúde:

Perda de memória recente;
Dificuldade de concentração;
Alterações visuoperceptivas;
Dificuldade de compreensão ou entendimento;
Dificuldade com o julgamento e raciocínio;
Dificuldade de planejamento e execução de tarefas;



Amparo Saúde


Setembro Amarelo: Pandemia deixa distúrbios psicológicos menos escondidos embaixo do tapete

A pandemia trouxe, entre muitas mudanças, uma maior visibilidade para a doença mental. Agora na vitrine, distúrbios psicológicos como depressão e ansiedade passaram a ser mais discutidos, e também menos escondidos para baixo do tapete. Para a psicóloga Maria Rafart, essa é a mudança mais positiva desde que o mundo virou de ponta cabeça por causa do novo coronavírus.

“Esta é, em minha opinião, a maior mudança, e a mais positiva, que separa 2019 de 2021. As pessoas têm menos vergonha de dizer que sofrem de algum distúrbio mental, porque se sentem mais acolhidas. Em 2020, muitas empresas ainda não tinham estabelecido programas sólidos de ajuda aos colaboradores em sofrimento psicológico. Tudo era novidade, o home office, o esgotamento mental, a ansiedade de desconhecer o futuro. O choque de ver tantas pessoas em desgaste mental acordou todos para um olhar mais compreensivo”, diz a especialista.

Ainda de acordo com a psicóloga, as empresas passaram a ter um olhar mais atento e acolhedor aos quadros de transtornos psicológicos de seus funcionários. “Quando se perde a vergonha de dizer que se está doente, aí é que se percebe o quanto há de gente que precisa de ajuda e de apoio psicológico. O ano de 2021 é o ano dois da pandemia, e ela ainda não acabou. Além de cada um estabelecer suas estratégias individuais para controle de seu sofrimento psíquico, como buscar terapia, por exemplo, os departamentos de recursos humanos já possuem um olhar mais acolhedor sobre os colaboradores, e programas permanentes de apoio estão em funcionamento”. 

E o reconhecimento da importância de dar atenção a essas doenças psicológicas possibilitou o crescimento de discussões sobre o tema. “Nunca se ouviu falar tanto de palestras sobre qualidade de vida, sobre empoderamento e sobre doenças mentais. As palestras que sou solicitada a proferir hoje, por exemplo, não recebem mais a maquiagem de “palestras motivacionais” - os responsáveis dos RH’s me solicitam diretamente para falar sobre uso excessivo de internet, sobre ansiedade, sobre transtornos mentais. Chamar as doenças mentais pelo próprio nome parece o maior ganho de uma pandemia que nos trouxe tantas perdas”. 


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