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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Mês de conscientização à doença de Alzheimer: Supera realiza ação inédita nos metrôs do Brasil

Ação acontece em São Paulo, Recife, Belo Horizonte,

Brasília, Salvador e Porto Alegre

 

Em uma iniciativa inédita, a rede Supera – Ginástica para o cérebro, realiza no próximo dia 21 de setembro – Dia de conscientização ao Alzheimer, em parceria com as principais companhias de transporte metropolitano do Brasil uma ação para chamar a atenção da população para conscientização à doença. 

 

As equipes do Supera estarão nas estações de metrôs de São Paulo, Recife, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Porto Alegre conversando com passageiros sobre o tema e alertando sobre o que pode ser feito para manter a saúde do cérebro por toda a vida. A ação nas estações de metrô acontecerá das 8h30 às 17h com distribuição de panfletos com informações sobre a doença de Alzheimer e abordagem dos passageiros observando as medidas de segurança e distanciamento.

 

A iniciativa faz parte da 3ª edição do evento “Despertando a sociedade para a saúde do cérebro”, que acontece no dia seguinte, 22 de setembro, com uma rodada de palestras de especialistas ao vivo transmitidas para todo o Brasil a partir das 14h30 no canal do Método Supera no Youtube.

 

O mês de setembro é mundialmente dedicado à conscientização das pessoas em relação à doença de Alzheimer.

 

“Mais do que falar sobre o Alzheimer, nossa missão enquanto empresa de estimulação cognitiva líder neste segmento no Brasil é ajudar o público a entender que algo pode ser feito, antecipando este cenário e oferecendo a milhares de pessoas a possibilidade de envelhecer bem e com mais saúde em todos os sentidos”, detalhou a vice-presidente do Supera no Brasil, Bárbara Perpétuo.

 

 

Como a ginástica para o cérebro atua neste sentido?


Embora seja uma doença multifatorial, quando se trata da doença de Alzheimer há o que pode ser feito para retardar o aparecimento de sintomas e principalmente ampliar o que os especialistas chamam de reserva cognitiva.


 “Como o Alzheimer é uma doença multifatorial, a prevenção também deve ser feita por vários fatores e o primeiro ponto é cuidar da saúde geral do organismo, por meio do controle das doenças crônicas – como diabetes, obesidade, cardiovasculares, hipertensão, cuidado com atividade física e alimentação, que são extremamente importantes. Uma vez que o corpo está saudável, nós temos o segundo ponto que é o lado cognitivo, utilizando estratégias cognitivas de treino mental ou ginástica para o cérebro, dando ao cérebro estímulos que envolvem novidade, variedade e grau de desafio crescente em pessoas que não tem a doença.  Quando fazemos isso estimulamos a neuroplasticidade. Uma vez que ela é estimulada, eu consigo uma reserva cognitiva robusta. Essa reserva contribui para que o cérebro seja mais resistente aos danos de uma possível degeneração da idade ou uma doença”, explicou a especialista Livia Ciacci, Mestre em Sistemas Neuronais do Supera Ginástica para o cérebro.


 A especialista chama a atenção ainda para a condição de pacientes que já tem a doença. “É importante dizer que a estimulação cognitiva ou ginástica cerebral não cura e não impede o andamento da doença já instalada, mas é uma ferramenta importante a favor da reserva cognitiva”, lembrou. O evento “Despertando a sociedade para a saúde do cérebro” é uma iniciativa do SUPERA em parceria com o a Associação Brasileira de Gerontologia (ABG)



 Serviço: “Despertando a sociedade para a saúde do cérebro”

Ao vivo do Teatro Gazeta em São Paulo

22/ 09/2021 a partir das 14h30

Onde: no canal oficial do Método SUPERA no Youtube

 

 Confira a programação:

14h30 – Abertura do evento com show artístico;

14h50 – Palestra – Entendendo a demência e a doença de Alzheimer: Panorama Global de pesquisas, tratamento e prevenção – com Dra. Jerusa Smid, neurologista da FMUSP, e Dr. Paulo Henrique Ferreira Bertolucci – neurologista da Unifesp;

16h – Palestra - COVID19: um fator de risco para o desenvolvimento de demência?  com Dr. Raphael Spera, neurologista da HC-FMUSP e Dra. Viviane Flumignan Zétola, neurologista da UFPR;

17h – Palestra - Saúde Mental: Mobilização da sociedade, envolvimento familiar e cuidadores – dicas e relatos – com Profa. Dra. Thaís Bento, da EACH-USP e do HCFMUSP, a atriz e dramaturga Beth Goulart e Silvia Pacheco Haidar, do Blog Saúde Mental e Gatices da Folha de São Paulo;

18h – Encerramento – espetáculo musical.

Onde: Canal oficial do SUPERA no Youtube – youtube.com/metodosupera

 

Para se inscrever, acesse: https://bit.ly/3DzglUc

Para participar, acesse: https://bit.ly/3BtaiP9

Além de promover mais qualidade de vida, o Método SUPERA possibilita melhor desempenho nos estudos, na vida profissional e nas atividades comuns do dia a dia, proporcionando resultados em pessoas de diferentes faixas etárias. Com mais de 350 unidades no Brasil, o método SUPERA já mudou a vida de mais de 190 mil pessoas utilizando ferramentas exclusivas que atuam diretamente na performance e desenvolvimento cognitivo, através do uso de ábaco, jogos e apostilas, sempre com novidade, variedade e desafio crescente em um método exclusivo no Brasil.


Pós-covid: reclamações de dores osteoarticulares invadem consultórios ortopédicos

Uma luta diária. A Covid-19 tem acumulado uma série de sintomas em pacientes recuperados da doença, mas que tentam vencer uma das sequelas: a sarcopenia (perda muscular).



De acordo com o ortopedista especialista em joelhos, Adilio Bernardes, quanto maior o processo inflamatório, maior a repercussão na musculatura. “O sistema nervoso, que comanda o tecido muscular, pode ser afetado pelas citocinas inflamatórias ou pelo próprio vírus, piorando a situação”, explica.

 

Segundo pesquisa da Organização Médica Norte Americana Mayo Clinic, dos 100 pacientes estudados, 80% relataram ter sentido fadiga até três meses após a infecção. Em caso de pacientes que ficaram acamados, isso se torna mais evidente. “Além da questão do covid, existe a relação do desuso pela falta de mobilidade e carga, sendo fundamental a realização de acompanhamento fisioterápico de rotina. Outro fator deve-se ao uso de medicamentos como os bloqueadores neuromusculares, usados no período de entubação, podendo causar dano muscular e contribuindo para a fraqueza muscular e, consequentemente, a fadiga”, comenta o ortopedista. 

 

Adilio pontua que a diminuição de massa muscular faz com que as articulações sofram carga maior e, para aqueles que já possuíam algum quadro degenerativo osteoarticular, ocorre a intensificação das queixas. 

 

O especialista também alerta para relatos de déficits neurológicos em membros, ocasionados pela restrição ao leito, principalmente nos casos em UTI. “Dentre eles está o nervo fibular no qual o paciente fica com o pé caído, dificultando a deambulação, mas que felizmente tende a ser transitório”, explica.

 

Recuperação

 

Diante das consequências causadas no pós-covid, que se caracterizam em fraqueza muscular e dor, o acompanhamento multidisciplinar é fundamental para a recuperação das funções de maneira satisfatória e sem riscos, principalmente em pacientes com relatos de déficits neurológicos dos membros, como é o caso das internações na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

 

Dentre os profissionais destacam-se o clínico geral, para compensação dos sinais vitais e orientação quanto à capacidade individual em relação ao nível de esforço físico. Nutricionista, para adequação de dieta e suplementação para ganho de massa muscular, e o ortopedista, para tratamento das dores através de medidas medicamentosas e orientações para fisioterapeutas e educadores físicos, com foco na retomada de exercícios.

 

O especialista alerta que aqueles que não foram acometidos pela doença devem manter um bom condicionamento muscular e evitar o sobrepeso. “Além de estar associado com quadros mais leves da doença no caso de uma eventual infecção por COVID-19, certamente facilitará a recuperação.

  

Câncer de ovário: tumor é o mais letal

Setembro é o mês da conscientização da doença. A cada 10 casos, 8 são diagnosticados em estágio avançado; especialistas alertam sobre a importância da detecção precoce


Uma doença silenciosa que não apresenta sintomas em suas fases iniciais. Uma doença que a cada ano atinge mais de 300.000 mulheres no mundo: o câncer de ovário. E foi durante a pandemia, em agosto de 2020, que a Sandra Navarro foi diagnosticada com a doença. “Eu visitava anualmente meu ginecologista, mas com a pandemia resolvi esperar um pouco por segurança. Mas não deveria! Em agosto comecei a sentir dor abdominal, a barriga começou a inchar e achei que estava intolerante a lactose. A dor persistiu e como minha mãe teve câncer de intestino busquei ajuda médica. Meu câncer já estava em estágio avançado, acometendo outros lugares. Foi tudo muito rápido. Fiz cirurgia e quimioterapia. Não é fácil, mas não podemos perder a fé. Meu objetivo é a cura”, conta Sandra, que ainda está em tratamento usando medicamentos orais e fazendo seções de anticorpos.

Setembro é mês da conscientização da doença, cujos pesquisadores do Observatório Global do Câncer (GLOBOCAN) estimam um aumento de 42% no número anual de casos até 2040, chegando a um total de 445.721 novas ocorrências.  “Assim, como a Sandra, a grande maioria das mulheres é diagnosticada em estádios mais avançados da doença. No caso do câncer de ovário, dados dos EUA mostram que o diagnóstico de doença inicial só é feito 15% das vezes, ao passo que em 59% dos casos a doença já está avançada. Cinco anos após o diagnóstico, 92% das mulheres que descobriram o câncer no início ainda estão vivas, em comparação a apenas 29% daquelas com diagnóstico em estádio avançado”, conta o médico Leonardo Roberto da Silva, oncologista do Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia e do CAISM/Unicamp.

No Brasil, o câncer de ovário é a sétima neoplasia maligna mais comumente diagnosticada nas mulheres. Para os anos de 2020 a 2022, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que 6.650 novos casos serão diagnosticados a cada ano. “Isso representa 3% de todos os cânceres detectados nas mulheres brasileiras. É o tumor ginecológico associado à maior mortalidade, com um número anual de mortes que chega a 207.000 em todo o mundo. Os dados mais atualizados de óbitos em nosso país são de 2019, quando foram registradas mais de 4 mil mortes pela doença”, expõe a oncologista Susana Ramalho, também do Grupo SOnHe e médica da Sandra.

Devido à ausência de um método eficaz de rastreamento em mulheres assintomáticas, 8 em cada 10 casos são diagnosticados em fase avançada, quando o câncer já se disseminou do ovário para outros órgãos da região pélvica e abdominal, o que reduz as chances de recuperação. Segundo o oncologista Higor Mantovani, outro integrante do Grupo SOnHe, dois fatores são responsáveis pelo diagnóstico na maioria das vezes tardio do câncer de ovário. “Não existe rastreamento para o tumor de ovário como, por exemplo, a mamografia para o de mama, o exame de Papanicolaou para o de colo uterino.

E, para complicar ainda mais, os sintomas do câncer de ovário são inespecíficos e ocorrem principalmente quando a doença está mais avançada. Além disso, são queixas que as mulheres muitas vezes acabam associando a outros problemas de saúde e não suspeitam de que podem ter a doença. Os mais comuns são o aumento de volume do abdome, dor abdominal ou pélvica, dificuldade para se alimentar, sensação de empachamento, sintomas urinários (a paciente urina mais vezes que o normal e sente urgência para urinar) e fadiga. Importante salientar que, quando causados pelo câncer, esses sintomas tendem a ser persistentes, podendo evoluir com piora com o passar do tempo”, explica o oncologista.


Fatores de risco

Segundo a Dra. Susana, o risco aumenta com o passar da idade, sendo maior entre os 55 e os 74 anos, embora mulheres jovens também possam desenvolver a doença. “Outros fatores como não ter filhos, endometriose, tabagismo, início dos ciclos menstruais em idade mais jovem e menopausa em idade mais tardia, além de fatores genéticos, são potenciais para este câncer”, finaliza.

 



Higor Mantovani - especialista em Oncologia Clínica pela Unicamp e em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ). É também mestre em Oncologia pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e oncologista do Hospital da Mulher (CAISM/Unicamp). É membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e da Sociedade Americana de Oncologia (ASCO). Higor faz parte do corpo clínico de oncologistas do Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia e atua no Radium – Instituto de Oncologia, no Hospital Madre Theodora, no Hospital Santa Tereza, na Santa Casa de Valinhos e no Hospital da Mulher (CAISM/Unicamp).

 

Leonardo Roberto da Silva - formado em Oncologia Clínica pela Universidade Federal Minas Gerais, é oncologista do CAISM/Unicamp, com função docente junto aos residentes em Oncologia Clínica da Unicamp. Mestre e Doutor em Oncologia Mamária pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, com doutorado sanduíche na Baylor College of Medicine – Houston/Texas, EUA. É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e da Sociedade Europeia de Oncologia Clínica (ESMO). Leonardo faz parte do corpo clínico de oncologistas do Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia e atua no Radium – Instituto de Oncologia, no Hospital Santa Tereza e no Hospital Madre Theodora.

 

Susana Ramalho - especialista em Oncologia Clínica pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Oncologia. É mestre em Oncologia Mamária e doutora em Oncologia Ginecológica pelo CAISM/Unicamp.Susana também é preceptora dos residentes de Oncologia Clínica do CAISM/Unicamp. Susana faz parte do corpo clínico de oncologistas do Grupo SOnHe –  Oncologia e Hematologia e atua no Radium – Instituto de Oncologia, no Hospital Santa Tereza e Santa Casa de Valinhos.

 

Grupo SOnHe - Oncologia e Hematologia

www.sonhe.med.br 

@gruposonhe.

Setembro verde: mês luta pela conscientização do câncer de intestino

Com grande incidência no Brasil, o diagnóstico e o tratamento da doença foram prejudicados devido a pandemia


Segundo tipo de câncer mais comum em mulheres e terceiro em homens, o câncer de intestino (cólon e reto) é cada vez mais incidente na população brasileira. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa era de 40.990 novos casos em 2020. Por isso, e para conscientizar as pessoas sobre a importância de ações preventivas contra a doença, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) criou o Setembro Verde.

Com tratamento e, na maioria dos casos, curável, o câncer de intestino precisa ser detectado precocemente, explica a coloproctologista do Hospital Anchieta de Brasília, Aline Amaro. "Grande parte desses tumores surge de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso", acrescenta a Dra. Aline.


Sintomas

A importância de um diagnóstico precoce se dá por se tratar de um câncer silencioso. "Ele se torna sintomático em estágios mais tardios, gerando poucos sintomas em fases iniciais", comenta a Dra. Aline.

Segundo a coloproctologista, os principais sintomas são sangramento nas fezes, alterações do hábito intestinal, alteração do formato das fezes, dores abdominais, anemia, perda de peso sem causa aparente e massa abdominal palpável. "É importante ressaltar que na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em alguns dias", ressalta.


Diagnóstico, fatores de risco e prevenção

O diagnóstico é realizado principalmente pela colonoscopia. "O exame permite ao médico visualizar a parte interna do intestino para ver se há câncer ou pólipos que podem se transformar em câncer", esclarece a coloproctologista. Caso seja localizado um pólipo, ele é retirado e passa por uma biópsia, diminuindo a ocorrência de câncer.

A idade ideal para se iniciar o monitoramento frequente do câncer é com 45 anos. Isso porque um dos fatores de risco é estar acima de 50 anos. "O histórico familiar, obesidade e uma alimentação pobre em fibra e rica em alimentos industrializados e carne vermelha, são também fatores de risco", complementa a Dra. Aline.

A coloproctologista explica que a melhor forma de prevenir o câncer de intestino é com uma vida saudável. "Evitar tabagismo e o sobrepeso, além de praticar regularmente atividades físicas e manter uma alimentação saudável, podem contribuir para a prevenção desse tipo de câncer", frisa.


Efeito da pandemia

A Dra. Aline ressaltou que a preocupação no último ano com o câncer aumentou. "Mesmo sem acabar, acredita-se que a pandemia está influenciando diretamente nos resultados oncológicos como consequência de apresentação tardia e dificuldade em fornecer investigação diagnóstica e tratamento", explica a médica.

Ela ainda ressalta que a sobrecarga de hospitais e o grande número de pacientes infectados com covid em locais de exame, tem afastado pacientes com suspeitas de câncer. "Isso gera um impacto direto nos diagnósticos precoces, porque muitos pacientes têm medo de realizar os exames e acabarem se infectando", conclui Dra. Aline.


Setembro Amarelo: 7 dicas do que fazer a favor da saúde mental

 Especialistas do LIV falam sobre a importância do olhar cuidadoso para a saúde mental, principalmente de crianças e adolescentes, dentro de casa ou na escola

 

A infância e a adolescência são momentos únicos, que influenciam diretamente na vida adulta, e cuidar da saúde mental desses indivíduos é uma necessidade. Porém, a falta de espaços de fala e de escuta em nossa sociedade para abordar esse tema muitas vezes afasta as pessoas e as famílias desse cuidado. E com a pandemia, os desafios aumentaram. Vimos um crescimento nos casos de crises, desequilíbrios e transtornos emocionais, principalmente entre crianças e adolescentes.

Pesquisa da Associação Brasileira de Psiquiatria mostra que, em 2020, houve um aumento de 25% nos atendimentos psiquiátricos. Além disso, 82,9% dos médicos entrevistados destacaram o agravamento dos sintomas dos pacientes após o início da pandemia. Já um relatório da Fiocruz destaca que 40% da população adulta brasileira foi afetada por sentimentos de tristeza e depressão.

Mas o que podemos fazer para acolher e cuidar da saúde mental dessas pessoas, principalmente das crianças e adolescentes? Aproveitando o mês de prevenção ao suicídio e o Dia do Adolescente, comemorado em 21 de setembro, especialistas do LIV falam sobre mitos e preconceitos envolvendo a saúde mental e dão dicas de como ações dentro de casa ou na escola podem ajudar.

 

1 - Cuide da saúde do corpo e da mente

Da mesma forma que cuidamos preventivamente da saúde do corpo para evitar doenças, também é necessário cuidar da saúde da mente para evitar o adoecimento e transtornos mentais. Não se deve esperar uma crise para cuidar da saúde mental.

"As pessoas acham que saúde mental e saúde do corpo são campos separados, quando na verdade estão totalmente interligados. Há muitos exemplos de eventos que começam na saúde do corpo e se refletem na saúde mental, assim como há transtornos mentais que levam ao surgimento ou agravamento de diversas doenças. Por isso, é primordial tratar e cuidar das duas coisas", esclarece Raul Spitz, psicólogo e consultor pedagógico do LIV.

 

2 - Viva as sensações e os sentimentos

Caso a tristeza apareça, faça a mesma coisa que faríamos se fosse alegria: viva e sinta esse sentimento. Chore, ria, grite. Caso a tristeza não apresente uma razão clara - o que não é raro de acontecer -, ela é um mistério a ser desvendado. E a resposta estará em descobrir esse motivo. Acolha seu sentimento e, se necessário, procure ajuda. Não há nenhum sentimento que não seja legítimo.

"Problemas são situações para as quais existem soluções. Tratar nosso sentir como problema é um equívoco e uma perda de tempo e energia. E, isto sim, pode nos adoecer", alerta Raul Spitz.

 

3 - Crianças também podem sentir tristeza

Há na nossa cultura uma ideia pré-determinada sobre a infância na qual as crianças precisam estar sempre felizes e comportadas. Essa ideia equivocada tem levado a um cenário de "patologização" de todo comportamento infantil que fuja a esse imaginário. Muitas vezes, aquelas que não se enquadram em certos padrões, são indiscriminadamente tidas como hiperativas ou com problemas de aprendizagem, simplificando a questão e reduzindo a criança a essa condição, sem considerar aspectos mais amplos que podem estar envolvidos.

Se sentir tristeza é normal, como saber quais fatores observar na criança para analisar a situação de sua saúde mental? "O primeiro ponto a se considerar é que nenhum sinal isolado vai apontar para um sofrimento mental. Em geral, é importante estar alerta para o conjunto de sinais e de mudanças bruscas no padrão de comportamento da criança como o desinteresse pelo ato de brincar, alterações no sono, problemas repetidos de escape de xixi ou cocô após ter aprendido a usar o banheiro, atraso na comunicação, perda de peso ou apetite, queda brusca no rendimento escolar, isolamento social, dores no corpo", esclarece Spitz.

 

4 - A escola como protagonista

É impossível falar de saúde mental de crianças e adolescentes e não citar o papel de destaque da escola nessa questão. Mesmo na fase de aulas remotas, é na instituição escolar que a criança e o adolescente encontram o convívio com seus pares e com educadores atentos ao seu desenvolvimento - e, por consequência, atentos também às mudanças em seu comportamento. Como os alunos passam muito tempo na escola, é muitas vezes nesse ambiente que surgem os vínculos e também onde manifestam suas dificuldades. Por isso, é comum que eles encontrem nesse espaço um meio de se abrir ou pedir ajuda em situações difíceis, com mais facilidade até do que no ambiente familiar.

Experiências que fomentam o desenvolvimento socioemocional no ambiente escolar, como o LIV, têm mostrado na prática como esse olhar atento da comunidade escolar para a saúde mental faz a diferença na vida dos alunos. "No LIV, a escola é vista como um espaço no qual a promoção de saúde é incentivada o ano inteiro e não apenas quando alguma situação crítica acontece. Nesse sentido, procuramos oferecer atividades voltadas à manutenção do bem-estar mental dos alunos, de modo a oferecer um espaço seguro para o desenvolvimento de suas habilidades, desde a Educação Infantil ao Ensino Médio. Incentivamos junto às escolas a prática do acolhimento, entendendo-a como um conjunto de ações que visam proporcionar espaço para falar de sentimentos e demonstrar emoções sem julgamentos prévios ou juízos de valor", conta Joana London, psicóloga, pedagoga e gerente executiva do LIV.

 

5 - Boa saúde mental é algo coletivo

Ninguém está sozinho nessa jornada, ainda que a saúde mental diga respeito a aspectos muito pessoais de cada um. Sendo assim, nunca é suficiente dizer: está tudo bem procurar ajuda. Se você sente uma dor em seu corpo, não espere essa dor se tornar insuportável para buscar um médico e descobrir o que está acontecendo. O mesmo se dá com a saúde mental. Não precisamos esperar que a vida pare ou que a gente mesmo fique paralisado diante da vida para buscar ajuda.

 

6 - Divida seus sentimentos com alguém de confiança

Diante de um dia ruim, podemos buscar ajuda com alguém de confiança, com quem possamos dividir os sentimentos que nos incomodam. Nem sempre você precisa ir a um psiquiatra para começar a buscar ajuda emocional; em sua rede de apoio, você pode buscar espaços com as pessoas de que você gosta e que podem cuidar de você em momentos de crise. Significa tentar colocar a saúde mental em um lugar diferente da urgência. Não é terapia, mas é terapêutico.

 

7 - Escute os adolescentes

Uma pesquisa publicada no European Journal of Public Health, em setembro de 2020, mostra que, entre 2008 e 2017, houve um aumento de 55% na taxa de suicídios, entre jovens de 10 a 19 anos. Com a pandemia esse dado pode ter aumentado e muito. Segundo a Organização Pan-americana da Saúde, o suicídio é a terceira principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos. A escola representa um grupo coletivo decisivo que contribui para uma maior integração entre os indivíduos e seu meio social. A partir dai, imagina-se que ela tenha alguma influência na prevenção ao suicídio juvenil.

"Além de ser extremamente traumático para toda a comunidade escolar, esse tipo de episódio é difícil de lidar, especialmente devido à falta de informação sobre o tema. O papel da escola frente ao sofrimento mental é o de destinatário. A instituição escolar não deve ocupar um lugar de diagnóstico e nem de juiz. Ainda assim, pode garantir enormes benefícios para seus alunos e educadores se fomentar a criação de espaços seguros de fala e escuta", finaliza Joana London.

 


LIV - Laboratório Inteligência de Vida

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Procura por exame que auxilia a prescrição de medicamentos adequados contra transtornos mentais aumentou 444%, em 2021

Aumento da busca pelo diagnóstico preciso aconteceu durante a pandemia

 

No primeiro semestre de 2021, a procura pelo exame de farmacogenética teve um aumento expressivo de 444%, com relação ao primeiro semestre de 2020. O teste, que tem o objetivo de auxiliar psiquiatras a receitarem o medicamento mais eficaz e com o menor efeito colateral no tratamento da depressão, psicose, ansiedade e epilepsia, registrou aumento significativo no início da pandemia da Covid-19, perfazendo um total de 192% a mais de procura em 2020, comparado ao ano anterior. O levantamento é do DB Molecular, sede do DB Diagnósticos dedicada a exames genéticos e moleculares. 

De acordo com Dr. Nelson Gaburo, gerente geral do laboratório e doutor em biologia molecular, controlar essas doenças é essencial para evitar a evolução destas, já que são fatores de riscos para o suicídio. O alerta vai ao encontro da campanha Setembro Amarelo, que tem o dia 10/9 marcado como o dia mundial de sua conscientização. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 700 mil pessoas tiraram suas próprias vidas só em 2019.  Um estudo publicado pela Fiocruz aponta que sentimentos de tristeza e depressão, fatores de risco para o suicídio, afetam 40% da população brasileira adulta, já a sensação de ansiedade, foi relatada por 50% das pessoas, em 2020. 

Para Gaburo, o teste de farmacogenética para transtornos mentais tem se popularizado entre os médicos e a sua procura foi potencializada durante a pandemia. “Apesar da variedade de terapias medicamentosas disponíveis, muitos pacientes apresentam baixa resposta na efetividade do fármaco ou efeitos adversos graves, que podem fazer com que ele pare o tratamento sem a recomendação médica. Com a terapia acertada, o quadro do paciente é estabilizado, evitando assim um agravamento e consequências graves, como, em alguns casos, o suicídio”.

 

Como o exame funciona?

Por meio de uma simples coleta de sangue, o teste identifica em cada indivíduo variações presentes no genoma que podem interferir na atuação dos remédios no organismo. Há dois grupos de genes responsáveis pela resposta do medicamento. Um deles é encarregado de codificar enzimas e canais de recepção que atuam diretamente na eficácia da medicação. “Muitos dos genes que codificam essas enzimas apresentam variações genéticas que podem apresentar diferentes níveis de resposta em pessoas diferentes utilizando o mesmo medicamento. Com o exame, é possível obter informações sobre a metabolização dos fármacos utilizados ou daqueles que possam ser prescritos no futuro”, explicou Gaburo.

 

 

Centro de Valorização da Vida

Caso esteja tendo pensamentos negativos e queira conversar, o Centro de Valorização da Vida (CVV) é uma iniciativa que presta à população um suporte emocional e ajuda na prevenção do suicídio. O programa atende voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob sigilo, por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias. Para mais informações clique aqui.

 

Linfoma: 80% dos casos do câncer que afeta o sistema imunológico tem chances de recuperação quando feito o diagnóstico precoce

Na última década o termo Linfoma ganhou as manchetes após uma série de personalidades dos meios artístico e político revelarem o diagnóstico da doença.


E não é à toa que ouvir falar sobre esse tipo de câncer está mais comum: no Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano sejam diagnosticados ao menos 15 mil novos casos da doença. E, segundo a entidade, por motivos ainda desconhecidos, o número duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos.



Mas, do que se trata esse tipo de tumor?

De forma simplificada, os linfomas podem ser classificados como Hodgkin, mais raro e que afeta em especial jovens entre 15 e 25 anos e, em menor escala, adultos na faixa etária de 50 a 60 anos, ou não-Hodgkin, cujo grupo de risco é composto por pessoas na terceira idade (mais de 60 anos). Para Mariana Oliveira, hematologista do CPO Oncoclínicas, apesar de não haver prevenção por desconhecimento do que leva ao surgimento da neoplasia, a chave para deter a evolução progressiva do tumor é o conhecimento. "A boa notícia é o fato de os linfomas terem alto potencial curativo. O diagnóstico precoce é fundamental para alcançar o êxito no processo terapêutico, por isso o esclarecimento à população é essencial", afirma.

As chances de remissão em pacientes com linfomas de Hodgkin chega a superar 80% dos casos quando o diagnóstico acontece ainda no estágio inicial, enquanto os não-Hodgkin de baixo-grau (não agressivos) têm altas taxas de sobrevida, superando a marca de 10 anos.



Sintomas e Tratamento

Os sintomas em geral são aumento nos gânglios linfáticos (linfonodos ou ínguas, em linguagem popular) nas axilas, na virilha e/ou no pescoço, dor abdominal, perda de peso, fadiga, coceira no corpo, febre e, eventualmente, pode acometer órgãos como baço, fígado, medula óssea, estômago, intestino, pele e cérebro.
"As duas categorias - Hodgkin e não-Hodgkin -, contudo, apresentam outros subtipos específicos, com características clínicas diferentes entre si e prognósticos variáveis. Por isso, o tratamento não segue um padrão, mas usualmente consiste em quimioterapia, radioterapia ou a combinação de ambas as modalidades", explica Mariana Oliveira.

Em certos casos, terapias alvo-moleculares, que tem como meta de ataque uma molécula da superfície do linfócito doente, podem ser indicadas. "Estas proteínas feitas em laboratório atuam como se fosse um ‘míssil teleguiado’ - que reconhece e destrói a célula cancerosa do organismo", ressalta o médico. Ainda, dependendo da extensão dos tumores e eficácia das medicações, pode haver a indicação de transplante de medula óssea.

Diante dos desafios impostos pela crescente incidência da doença, novas alternativas terapêuticas vêm surgindo para combater os linfomas, especialmente para os que não respondem aos tratamentos convencionalmente indicados. "A medicina tem avançado nos últimos anos principalmente através da terapia celular", afirma a especialista.

Ela conta que o autotransplante ,tratamento no qual é realizada uma quimioterapia mais intensa seguida pela infusão da medula do próprio paciente é uma delas. A terapia com CAR T é outra, e a principal novidade da área. Altamente especializadas, foram desenvolvidas, a partir de uma modificação genética das células, para atacar especificamente o tipo do câncer do paciente e aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration), órgão regularizador do setor nos Estados Unidos. As drogas utilizadas nestas situações obtiveram taxas de sucesso que variaram de 50% a 80% dos casos, o que é animador.

E o recente arsenal de combate aos linfomas também incluí a imunoterapia. Com bons resultados apontados por estudos e pesquisas de referência global, o tratamento estimula o organismo do paciente a reconhecer e combater as células tumorais. "De forma bastante simplificada, podemos dizer que os imunoterápicos desativam os receptores dos linfócitos e, assim, permite que as células doentes sejam reconhecidas. Isso faz com que o organismo volte a combater o tumor - e sem causar efeitos colaterais comuns a outras medicações habitualmente adotadas nos processos terapêuticos", finaliza Mariana Oliveira.

Teste para detecção de 4 vírus respiratórios com uma única amostra coletada é a novidade do Grupo Sabi

 

Desenvolvido com tecnologia de ponta, o "Mini Painel Respiratório" acaba de ser inserido ao portfólio da empresa. O exame permite detecção simultânea dos vírus SARS-Cov-2, Influenza A e B, e Sincicial Respiratório, a partir de uma única coleta de amostra

 

Eficaz, indolor e seguro, o "Mini Painel Respiratório" do Grupo Sabin, foi desenvolvido com tecnologia inovadora e alta performance. Recomendado para aplicação em pacientes de todas as idades, com algum sintoma gripal, o exame é indicado a partir do 1º dia de sintoma e com uma única amostra é possível detectar a presença de 4 vírus simultaneamente: SARS-Cov-2, Influenzas A e B, e Sincicial Respiratório.

Com coleta simples, a partir do método RT-PCR (via swab nasal ou coleta de saliva), o exame é também mais um aliado no combate à pandemia no País. "Utilizamos a técnica RT-PCR para garantir melhor especificidade e mais sensibilidade, assim contamos com um diagnóstico preciso e em casos de detecção do Coronavírus, por exemplo, é possível isolar o paciente, conter a propagação do vírus e ajudar a mitigar os casos" destacou o médico e Diretor Técnico do Grupo Sabin, Dr. Rafael Jácomo. Tamanha relevância, inspiraram o Sabin a acelerar processos e sistemas internos, para que os laudos estejam prontos em até 2 dias, para coletas em Brasília, e 3 dias úteis para unidades regionais fora da capital federal.

Disponível nas unidades COVID, espaços drive-trhu, serviço móvel e unidades hospitalares, a novidade foi mais um avanço nas estratégias de atuação do Grupo Sabin para garantir aos seus mais de 5,7 milhões de clientes saúde de excelência, atendimento diferenciado, diagnóstico ágil para rápido desfecho clínico e melhor jornada do paciente. Motivos que influenciaram também outros investimentos da empresa, como o lançamento do exame PCR feito na saliva em todas as suas unidades, entregando diagnósticos rápidos e seguros. O exame do tipo sorológico, que detecta a presença de anticorpos neutralizantes no organismo, também foi integrado ao portfólio "Este modelo de testagem começou a ser utilizado em maio deste ano e de lá para cá nos trouxe resultados importantes sobre pacientes tiveram algum tipo contato com o Coronavírus e nos fez entender se eles desenvolveram algum tipo de resposta imunológica ao vírus", explica Dr. Rafael.


Em todo o país, mais de 1 milhão de testes aplicados

De acordo com os números da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica, a Abramed, no 1º semestre deste ano, a rede privada de laboratórios do país realizou mais de 8,4 milhões de testes. O levantamento aponta ainda que entre março e junho de 2021, a média mensal de procura por testes RT-PCR foi quase 5 vezes superior à do mesmo período em 2020, chegando a mais de 1,4 milhão em todo o país.

Os indicadores da entidade integram os dados do Grupo Sabin, que desde fevereiro de 2020 - quando lançou o teste RT-PCR - até agosto deste ano já superou mais de 1,9 milhão de testes já realizados no Brasil. Números que resultam dos constantes investimentos em modelo de negócios inovadores e também consolidam a empresa como importante aliado do ecossistema nacional de saúde. A performance de ponta associada à alta capilaridade fazem do Sabin importante prestador de serviço de referência para a população, comunidade médica e hospitais.

Os investimentos e a atenção aos colaboradores à frente do seu Núcleo Técnico Operacional, também são reconhecidos dentro e fora do país. No ano passado, o Sabin foi duplamente premiado no maior congresso de medicina laboratorial do mundo, promovido pela American Association for Clinical Chemistry (AACC), que apresentou à comunidade científica as mais importantes inovações em testes clínicos e assistências à saúde e premiou dois trabalhos do Sabin, em divisões diferentes. Um na divisão de informática e o outro na divisão de medicina personalizada. "Validation of Massive Parallel Sequencing Workflows for Germline Variants: Method-Based or Analyte-Based Approach?" e "Performance Characteristics of Massively Parallel Sequencing of a Comprehensive Panel of Genes associated with Clinical Phenotypes on Samples Obtained from Self-Collected Buccal Swab". Ambos referentes ao método de sequenciamento do DNA dos pacientes, ajudando na identificação de variantes genéticas causadoras de doenças. Este ano, um novo trabalho desenvolvido pelo time de pesquisadores e cientistas da empresa também foi reconhecido no referido congresso.

São conquistas que chancelam o compromisso da empresa em apoiar o conhecimento cientifico no Brasil e inspiram os investimentos em pesquisas de universidades e centros de referência, na atualização e produção científica de seus colaboradores, e desenvolvimento de estudos para novas metodologias diagnósticas que se consolidam no portfólio com mais de 3.500 serviços de saúde especializados nas análises clínicas, diagnóstico por imagem, check up executivo, imunização e saúde digital.

 


Grupo Sabin

https://www.sabin.com.br


Setembro Roxo conscientiza sobre a fibrose cística e a importância da respiraçã

Jardim Botanico Curitiba

Em sua 8ª edição, campanha convida a refletir sobre os benefícios físicos e mentais de prestar atenção ao ato de respirar


Vital para o corpo, o ar e a forma como respiramos também são fundamentais para a saúde mental. Respiramos profundamente para encontrar calma e equilíbrio para seguir em frente nas situações mais adversas - como em uma pandemia, ou ao descobrir uma doença ainda sem cura, como a fibrose cística. E é essa a mensagem que o Setembro Roxo - Mês Nacional de Conscientização sobre a Fibrose Cística quer trazer em 2021.

Promovida anualmente pelo Unidos pela Vida - Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística em parceria com voluntários, associações e assistência e apoiadores em todo o Brasil, a campanha traz como tema a importância de respirar, com o mote "Respira fundo, pela frente tem muito mundo".

“Enfrentamos uma pandemia e o principal aprendizado foi e ainda é: como é bom respirar. Poder respirar sem máscaras de proteção, respirar sem a ajuda de aparelhos, respirar bem sem as sequelas e sintomas da covid-19, respirar fundo depois de passar por adversidades ou até pensar na respiração como uma pausa, um momento de reequilíbrio. Percebemos que hoje as pessoas dão mais importância ao ato de respirar e, por isso, podem entender melhor a vida de quem tem fibrose cística”, explica Verônica Stasiak Bednarczuk de Oliveira, diagnosticada com fibrose cística aos 23 anos, fundadora e diretora executiva do Instituto Unidos pela Vida.

A fibrose cística é uma doença ainda desconhecida de muitos. No Brasil, estima-se que 1 a cada 10 mil nascidos vivos tenham a doença, mas somente cerca de 6 mil pessoas estão diagnosticadas e em tratamento.

Pesquisa realizada pelo Unidos pela Vida em parceria com a editora Abril e a revista Veja Saúde e lançada em maio deste ano apontou que mais de 40% dos pacientes não tiveram o diagnóstico logo ao nascer — janela ideal para investigar o problema e iniciar o tratamento —, apesar de a fibrose cística estar contemplada no exame de triagem neonatal; 25% dos entrevistados levaram pelo menos um ano para ter a doença identificada após os primeiros sintomas; e 13% só receberam o diagnóstico correto no mínimo 10 anos depois das manifestações iniciais.

A doença é genética, e não contagiosa. As manifestações clínicas resultam da disfunção de uma proteína denominada condutor transmembranar de fibrose cística (CFTR). É recessiva - deve-se herdar um gene do pai e um da mãe, obrigatoriamente - e acomete homens e mulheres na mesma proporção. A secreção do organismo é mais espessa que o normal, dificultando sua eliminação. Os sintomas mais comuns são pneumonia de repetição, tosse crônica, dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia, suor mais salgado que o normal, pólipos nasais, baqueteamento digital. O diagnóstico começa pelo teste do pezinho, logo que a criança nasce, e deve ser realizado entre o 3º e 7º dia de vida. Para confirmar ou descartar o resultado, o teste do suor deve ser realizado, e pode ser feito em qualquer fase da vida, em crianças, adolescentes, jovens e adultos que apresentem sintomas. O diagnóstico também pode ser confirmado por meio de exames genéticos.

O acompanhamento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar e o tratamento é  composto por fisioterapia respiratória diária, que contempla exercícios para ajudar na expectoração e limpeza do pulmão, evitando assim infecções; atividade física para fortalecimento e aumento da capacidade respiratória; ingestão de medicamentos como enzimas pancreáticas para absorção de gorduras e nutrientes; antibióticos; polivitamínicos; inalação com mucolíticos, que também auxiliam na expectoração e limpeza do pulmão, entre outros.

Ações no Brasil e no mundo

Torre Alta Vila BH

Como parte do Setembro Roxo 2021 estão programadas iluminações de pontos turísticos nas principais capitais brasileiras, como o Jardim Botânico, Rua da Cidadania da Regional do Pinheirinho e Arena da Baixada, em Curitiba (PR); o Allianz Parque e o prédio da FIESP, em São Paulo (SP); o Congresso Nacional, em Brasília (DF); o prédio Justiça Federal, em Recife (PE); a Arena Fonte Nova, em Salvador (BA); a Associação Comercial de Maceió (AL); a Torre Alta Vila de Belo Horizonte (MG) e a Câmara Municipal de Linhares (ES).

Entre os dias 01 e 30 de setembro, haverá exposição informativa na estação do metrô Higienópolis-Mackenzie e, ainda em São Paulo, no dia 08, será feita uma projeção mapeada na fachada da FIESP, que começará às 18h e será desligada às 6h do dia seguinte.

Além disso, até o dia 22 de novembro acontece o desafio internacional Volta ao Mundo pela Fibrose Cística, com o objetivo de completar um percurso total de 40 mil km — que corresponde a um giro pelo globo —, convocando pessoas para praticar atividades esportivas, com os devidos cuidados (máscara, evitando aglomeração, ao ar livre, entre outros).  A ação é organizada pela Equipe de Fibra, que faz parte do Programa de Incentivo à Atividade Física do Instituto Unidos pela Vida e visa incentivar a prática de exercícios físicos entre pessoas com fibrose cística e público geral. Todas as informações estão disponíveis tanto no aplicativo da Equipe de Fibra quanto no hotsite do desafio, em suas versões em português (www.voltaaomundofc.org.br) inglês (www.aroundtheworldcf.org) e espanhol (www.vueltaalmundofq.org).

A equipe do Instituto também produziu podcasts que serão lançados todas as sextas-feiras no canal do Unidos pela Vida no Spotify https://spoti.fi/2XS4hNz e no Youtube https://www.youtube.com/institutounidospelavidafibrosecistica, com conteúdo informativo e entrevistas com profissionais da saúde e pessoas diagnosticadas com fibrose cística

 

Sobre o Unidos pela Vida: Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística

O Instituto Unidos pela Vida foi fundado em 2011 pela psicóloga Verônica Stasiak Bednarczuk de Oliveira, diagnosticada com fibrose cística aos 23 anos. Sua missão é fortalecer e desenvolver o ecossistema da doença por meio de ações que impactem na melhora da qualidade de vida dos pacientes, familiares e demais envolvidos.  Em 2020, pelo terceiro ano consecutivo, foi eleito entre as 10 Melhores ONGs de Pequeno Porte do Brasil pelo Instituto Doar, da Rede Filantropia, e do O Mundo que Queremos. Em 2019, também foi eleito como a melhor prática do Terceiro Setor do Paraná pelo Instituto GRPCOM, além de já ter recebido mais de 25 prêmios que destacam sua transparência e profissionalismo ao longo dos 10 anos de existência.

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Saiba por que quase 80% das mulheres tiveram alterações na menstruação durante a pandemia

 

Ao longo da pandemia, muitas mulheres tiveram (ou têm tido) irregularidade no ciclo menstrual. Um estudo desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) identificou que 77% das mulheres relataram alterações no ciclo menstrual durante a pandemia.

 

“O momento em que vivemos traz uma carga imensa de ansiedade e estresse, causando mudanças no número de dias do ciclo menstrual, número de dias de menstruação, fluxo menstrual, coloração e odor da menstruação, além de alterações na libido”, afirma a Dra. Fernanda Torras, ginecologista e obstetra, membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), da SMB (Sociedade Brasileira de Mastologia) e da ABCGIN (Associação Brasileira de Cosmetoginecologia).

 

Segundo ela, quando o corpo é colocado sob pressão constante ou excessiva, ele secreta os hormônios do estresse: cortisol e adrenalina. “A adrenalina fornece energia, por exemplo, para correr diante de um perigo eminente. O cortisol aumenta a função cerebral e interrompe ou diminui as funções que o corpo considera não essenciais. O cortisol sinaliza o corpo para diminuir funções não vitais como a reprodução, enquanto a adrenalina prepara-o para sobreviver ao estresse”, explica Fernanda Torras.

 

Dito isso, o estresse repentino ou prolongado pode ter grandes efeitos nos hormônios reprodutivos, sendo uma maneira de “proteção e preservação“ do corpo em momentos de ansiedade intensa, tornando improvável que uma mulher engravide durante estes períodos.


 

Como isso acontece


Segundo a ginecologista, o cortisol altera os padrões de secreção de um hormônio chamado GnRH que, consequentemente, altera a secreção de dois outros hormônios essenciais ao funcionamento ovariano e a ovulação: o luteinizante (LH) e o folículo estimulante (também conhecido como FSH).

 

“Quando os níveis de LH e FSH são baixos, os ovários podem não produzir estrogênio adequado para ocorrer a ovulação e, consequentemente, a menstruação, causando as alterações no ciclo menstrual. Essas alterações não resultam necessariamente na cessação total do ciclo menstrual, podendo levar desde o início do sangramento antes do esperado (ciclos mais curtos) até atrasos menstruais que duram meses”, conta Fernanda Torras.


 

E quem toma pílula?


De acordo com a especialista, o atraso não acontece com quem faz uso de pílulas anticoncepcionais. “Isso porque elas fazem com que as mulheres tenham uma menstruação ‘artificial’, ou seja, a menstruação não acontece pelos hormônios naturais, mas pela ingestão de hormônios contidos na pílula (estrogênio e progesterona) e independe do funcionamento do ovário”.


 

Nenhum atraso menstrual é normal


Mesmo as alterações menstruais causadas por estresse ou ansiedade não são normais. Segundo ela, são situações que pedem avaliação. “Qualquer mulher com atraso menstrual, que não utiliza nenhum contraceptivo, primeiramente deve excluir uma gestação. Excluída a gestação, aconselho a mulher a realizar registros dos ciclos menstruais e qualquer sintoma relacionado a ele, por três meses. Se o seu ciclo menstrual continuar anormal, procure avaliação médica. Se houver parada total da menstruação, vá ao especialista antes desse período”, recomenda Fernanda Torras.

 

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