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quarta-feira, 1 de setembro de 2021

OMS alerta sobre a prevenção ao suicídio

Hasty Words/Pixabay


Setembro Amarelo reforça a importância dos cuidados já nos primeiros sinais

 

 

O suicídio continua sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo, segundo as mais recentes estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

A entidade acaba de publicar o relatório “Suicide worldwide in 2019” e o documento registra que, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária, câncer de mama, guerras ou homicídios. Em 2019, mais de 700 mil pessoas em todo mundo tiraram a própria vida: uma em cada 100 mortes.

 

"Não podemos e não devemos ignorar o suicídio", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “Nossa atenção à prevenção é ainda mais importante agora, depois de muitos meses convivendo com a pandemia de Covid-19, com vários dos fatores de risco para suicídio - perda de emprego, estresse financeiro e isolamento social - ainda presentes”.


 

Primeiros sinais


Para o escritor Odil Campos - cujo ato de retirar a própria vida é abordado no livro “O Renascimento” (Editora Flor de Lis, 248 págs., R$ 45,00), à venda nas livrarias e marketplaces - a depressão e o declínio emocional são os primeiros indicativos que exigem atenção. 

 

“O distanciamento social por tempo prolongado causa danos emocionais. Mas precisamos encontrar alternativas para ocupar a mente; tais como a leitura de um livro, ver bons filmes, fazer exercícios físicos e usar a tecnologia para diminuir o isolamento afetivo”, explica.

 

Segundo o autor, as relações humanas se fundamentam nos vínculos sociais e emocionais que permitem os movimentos da vida - desde o ato de pensar, sentir, doar, trabalhar. Dessa forma, o crescimento torna-se integral.


 

Não é frescura!


De acordo com o documento da OMS, o suicídio foi a quarta causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos – vindo depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Outro estudo da OMS também demonstra que a ansiedade atinge mais de 260 milhões de pessoas no mundo. O Brasil, em 2019, era o país com o maior número de pessoas ansiosas: 9,3% da população.

 

Ciente da importância que o assunto exige, desde 2014 a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organiza nacionalmente o Setembro Amarelo. O dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante todo o ano.

 

Segundo a ABP, estudos indicam que cada caso de suicídio tem impacto na vida de outras seis pessoas de forma direta. “Aqueles que pensam em tirar a própria vida – mediante as dificuldades que surgem - devem ser acolhidos com amor e afeto para que esses atos não aconteçam. Certamente é uma situação muito delicada. Contudo, não podemos desistir. Os desafios ao longo da vida aparecem para que tenhamos novos aprendizados e possamos melhorar como um todo”, completa Odil Campos.


 

Fique atento


Para apoiar os esforços na prevenção ao suicídio, a OMS lançou uma orientação abrangente e com quatro estratégias principais.

 

A primeira dela é para limitar o acesso aos métodos de suicídio, como pesticidas e armas de fogo altamente perigosos. Em seguida, a entidade recomenda educar a mídia sobre a cobertura responsável do suicídio, pois o trabalho da imprensa pode levar a um aumento nos casos devido à imitação - especialmente se for uma celebridade ou se descrever métodos de suicídio.

 

A terceira estratégia é promover habilidades socioemocionais para a vida em adolescentes, principalmente porque metade dos problemas de saúde mental aparecem antes dos 14 anos. A orientação incentiva programas anti-bullying, entre outros. Por fim, a identificação precoce, avaliação, gestão e acompanhamento de qualquer pessoa afetada por pensamentos e comportamentos suicidas.

 

“O acolhimento, a doação e o respeito ajudam a pessoa que está em crise. Com essas atitudes, o amor penetra no coração de quem está mal e mostra a ela o quanto o apoio é importante, pois o indivíduo não se encontrará só”, completa o escritor Odil Campos.


 

Centro de Apoio


Um dos centros de apoio emocional mais atuantes no Brasil é o Centro de Valorização da Vida (CVV). Nele existe o serviço de escuta 24 horas por dia. Basta ligar para 188 e solicitar o atendimento. O serviço também está disponível via internet pelo www.cvv.org.br e-mail, chat e Skype. 

 

Brasil é campeão mundial de ansiedade; Suicídio é um dos temas abordados no livro “O Renascimento”, do escritor Odil Campos.

 


O que se sabe até agora sobre a terceira dose da vacina contra Covid-19?

Especialista diz que a terceira dose deverá ser aplicada após seis meses da segunda, quando sua eficácia começa a cair


Na última semana, alguns estados do país como, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro anunciaram a aplicação da terceira dose da vacina contra covid-19 em setembro. A decisão foi tomada pelo Ministério da Saúde após estudos científicos comprovarem que a proteção imunizante cai ao longo dos meses, mesmo em pessoas já vacinadas com a segunda dose, tendo em vista a alta de infecções e mortes entre os grupos imunizados.

Estados Unidos, Chile e Israel foram alguns dos países a adotarem a terceira fase de vacinação. No Brasil, o público-alvo da terceira dose, inicialmente, serão os idosos com mais de 70 anos ou pessoas com baixa imunidade, como explica Rubens de Fraga, médico e geriatra da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR): "Com a variante do coronavírus e a diminuição da eficácia de todas as vacinas, o Ministério da Saúde optou por iniciar a dose de reforço para os imunossuprimidos e os idosos que tomaram a vacina há mais de 6 meses".

Fraga afirma que independentemente do fabricante tomado na primeira e segunda dose, todos serão vacinados novamente: "A terceira dose será dada independentemente da marca da vacina. Nota-se que qualquer vacina da covid não se mostra tão eficaz após 6 meses da aplicação da 2ª dose".

O especialista reforça a importância de se manter distante de aglomerações, fazer o uso da máscara e higienizar bem as mãos. "Todos devemos continuar com as medidas de proteção preconizadas pela Organização Mundial da Saúde".

O médico também chama atenção para outro ponto, a nova fase da vacinação não significará que as vacinas não são eficazes, entretanto, após os seis meses há uma redução na formação de anticorpos contra o coronavírus como foi descoberto em pesquisas realizadas em Israel, onde a terceira dose começara a ser aplicada em pessoas acima dos 30 anos.

Sobre a eficácia da terceira dose contra a variante delta, Fraga diz não haver nenhuma pesquisa até o momento: "Sabemos que as vacinas são eficazes contra a variante delta até seis meses da aplicação da segunda dose. Acredita-se que com a terceira dose haverá um reforço imunológico para combater todas as variantes".




Fonte: Faculdade Presbiteriana Mackenzie


Setembro Vermelho: quem deve fazer check-up do coração?

No mês marcado pelo Dia Mundial do Coração (29), especialistas do Hospital São Camilo SP reforçam a importância de retomar os cuidados com a saúde cardiovascular


A pandemia da Covid-19 elevou os riscos à saúde geral da população em diversos âmbitos. Seja pela falta de acompanhamento aos tratamentos para inúmeras doenças, seja pelas sequelas provocadas pela doença, a queda na realização de exames de rotina impede que doenças graves sejam diagnosticadas precocemente, impactando o sucesso dos tratamentos e a qualidade de vida das pessoas.

O cenário provoca uma reação em cadeia, conforme explica a Dra. Sueli Vieiras, cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. “Não sabemos o curso que a pandemia terá no futuro, mas cuidar da saúde do coração neste momento é mais importante do que nunca.”

A preocupação da médica reflete uma realidade no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte entre os brasileiros. Dados apontam que cerca de 300 mil indivíduos sofrem anualmente de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), levando a óbito 30% destes casos.

Além disso, um estudo promovido pela International Atomic Energy Agency (IAEA, em português Agência Internacional de Energia Atômica) sobre o impacto da Covid-19 no diagnóstico de doenças cardíacas aponta para uma estimativa de que mais de 700 mil exames de diagnóstico por imagem para detecção de doenças cardiovasculares deixaram de ser realizados em todo o mundo entre março e abril de 2020, uma redução de 42% em relação ao mesmo período no ano anterior.

Quando considerado apenas o mês de abril, a queda na realização deste tipo de exame foi ainda maior, de 64% em relação a abril de 2019.

Para a cardio-oncologista da Rede São Camilo Dra. Marina Bond, a saúde do coração merece ainda mais atenção no caso de pacientes com câncer. Essa subespecialidade da cardiologia tem como objetivo prevenir, diagnosticar e tratar as complicações cardiovasculares (cardiotoxicidade) relacionadas a cirurgias, quimio, imuno, radio e endocrinoterapia, que são realizadas no combate ao tumor.

“O tratamento para o câncer de mama, linfomas e sarcomas, por exemplo, pode causar insuficiência cardíaca, uma doença grave que requer acompanhamento, sobretudo porque trata-se de uma complicação que pode ocorrer muitos anos depois”, destaca a especialista.

Em reforço ao apelo das entidades de saúde para que a população retome os cuidados com a saúde geral, as especialistas frisam a importância do papel do check-up cardiovascular para detectar possíveis anormalidades o mais cedo possível.

Antes da pandemia, a orientação para realização dos exames cardiovasculares periódicos era, em geral, direcionada aos homens com mais de 45 anos ou mulheres após início da menopausa, além de pessoas com quadro de diabetes, obesidade, colesterol e triglicérides altos, fumantes e pacientes com histórico familiar ou que já fossem portadores de doenças cardíacas.

“Essa recomendação não mudou. No entanto, a falta de acompanhamento médico durante o longo período de isolamento social, somada aos riscos de sequela da Covid-19 àqueles que contraíram a infecção e ao aumento do sedentarismo, resulta em um cenário diferente, que nunca vivenciamos antes. Por isso, a atenção agora é maior”, alerta a Dra. Sueli.

Com o objetivo de promover a conscientização da população sobre os cuidados com a saúde cardiovascular, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo adere à campanha Setembro Vermelho, no mês marcado pelo Dia Mundial do Coração (29), iluminando as fachadas das unidades Santana, Ipiranga e Pompeia.

A Instituição também abordará o tema no decorrer de setembro, divulgando conteúdos em suas redes sociais e canais de comunicação interna, promovendo o debate e a informação a todos os seus públicos.



Exames importantes do check-up cardiológico

Falta de ar, fraqueza, tontura, pernas inchadas, dor no peito e pontas dos dedos azuladas estão entre os principais sinais que indicam a possibilidade de algum comprometimento das funções cardíacas.

Além disso, caso a pessoa não tenha sintomas como estes, mas deixou de fazer exames durante a pandemia, reduziu a prática de atividades físicas e/ou percebeu aumento significativo de peso neste período, é recomendado realizar avaliação médica.

Confira abaixo quais são os exames que fazem parte do check-up:


Eletrocardiograma – verifica alterações no funcionamento do coração, identificando problemas como arritmias ou princípio de infarto.

Ecocardiograma – ultrassom que ajuda a diagnosticar patologias como sopros cardíacos, pericardites, endocardite infecciosa, cardiopatias congênitas e doenças valvulares, entre outras.

Exames de sangue para acompanhamento das taxas de glicemia, colesterol, triglicérides, troponina, creatinina, sódio, potássio, ureia, CPK e CK-MB.

Teste de esteira – avalia como o coração responde ao esforço físico.

Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) – fornece dados precisos com o monitoramento da pressão arterial por 24 horas.

Holter – checa alterações no ritmo cardíaco por meio de eletrodos, durante 24 horas.

A cardio-oncologista da Rede São Camilo ressalta que os exames são os mesmos para pacientes que têm câncer ou estão em remissão. “O importante é não deixar de fazer os exames de rotina, bem como o de rastreamento oncológico, uma vez que tanto o câncer quanto os problemas cardiovasculares têm muito mais chances de cura com o diagnóstico precoce”, finaliza.




Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp


Usa palito para limpar os dentes? Veja por que deve abandonar este hábito

O palito é pouco eficaz na higienização bucal e pode danificar dentes e gengiva


O uso de palitos para fazer a limpeza dos dentes e retirar restos de alimentos ainda é um hábito bastante comum para muitas pessoas. O objeto, geralmente feito de madeira ou plástico, está presente na maioria dos lares brasileiros, sendo disponibilizado também em restaurantes e lanchonetes. Contudo, a higiene oral feita com a utilização desse acessório é mais prejudicial do que benéfica à saúde.

O palito não substitui o uso da escova e do fio dental, que foram desenvolvidos especialmente para fazer a limpeza dos dentes e alcançar as regiões onde o palito não seria suficiente para eliminar a placa bacteriana. Ao contrário do que se imagina, o manuseio do objeto pode machucar a gengiva e danificar o dente.

Marcelo Cavenague, cirurgião-dentista e membro da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) explica que o palito não consegue se adaptar ao formato dos dentes, nem penetrar onde as bactérias se alojam. “O objetivo da higiene bucal é a remoção da placa bacteriana (ou biofilme) que tem uma aderência bastante firme à superfície dental e nada disso é possível com um palito.”

Ao colocar o palito entre os dentes, pressionando-o na tentativa de remover um resíduo de alimento, a ação pode gerar lesões, causando inflamação (gengivite) e até retração gengival, isto é, o recuo da gengiva em relação ao dente. Essa retração faz com que parte da raiz do dente fique exposta, o que pode causar sensibilidade. O uso constante do palito também aumenta as chances de abrasão, que é o desgaste da raiz do dente.

No caso de ausência do fio dental, se a pessoa recorrer ao uso do palito, o seu manuseio deve ser feito de forma delicada. “Uma vez entendido que o palito só serve para remover pedaços de comida que ficaram presos entre os dentes em último caso, quando for usado, deve ser feito com cuidado para não machucar. Após removido o resto de alimento, a função do palito acabou e não adianta ficar esfregando nos dentes, pois ele não se adapta corretamente às superfícies, nem alcança os locais necessários”, reforça o cirurgião-dentista.

Uma higiene eficaz e saudável só é possível com a utilização do material apropriado para a limpeza da cavidade bucal. O emprego de escovas com cerdas macias e fio dental, junto às orientações do cirurgião-dentista são indispensáveis.

“Fazer a limpeza de forma adequada é um processo de aprendizado que deve acontecer com a ajuda de um profissional. A maioria das pessoas faz sua higiene de forma automática e com pouca eficiência e, por isso, a avaliação de um profissional é fundamental para ajustar a necessidade de cada paciente à rotina de higiene”, comenta o doutor.

 


Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

www.crosp.org.br


Retorno às aulas: dermatologistas alertam para o risco da automedicação no tratamento de doenças dermatológicas em crianças

Escutar conselhos de amigos ou parentes ou mesmo a indicação de um atendente de farmácia pode ser um risco para o sucesso no tratamento de doenças dermatológicas que afetam crianças e até adolescentes. Por isso, os médicos lembram aos pais e responsáveis que a automedicação (induzida ou espontânea) deve ser evitada no momento de cuidar de sinais e sintomas que atingem a saúde de pele, cabelos e unhas da população infantojuvenil.

A utilização de fórmulas caseiras (chás, infusões, extratos de plantas), shampoos, pomadas, cremes ou outros medicamentos sem a devida indicação médica pode comprometer o tratamento das doenças que afetam os pequenos. Na avaliação dos especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é importante levá-los para a avaliação de um especialista, mesmo que de forma preventiva.

"É recomendável um cuidado maior com a saúde desse público em creches e escolas, pois são locais com maior risco de contaminação pelo contato prolongado entre os estudantes. Mas se ocorrer a transmissão de alguma doença, não tente resolver o problema por conta própria. Leve a criança para a avaliação atenta e o acompanhamento de um médico dermatologista", afirma a coordenadora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD, Silvia Assumpção Soutto Mayor.


Doenças - Com o retorno gradual às aulas presenciais e às atividades em grupo, a SBD ressalta que as crianças ficam mais expostas a uma série de doenças dermatológicas. Algumas delas são bastante comuns em creches e escolas, como a pediculose do couro cabeludo. Essa doença parasitária, conhecida popularmente como piolho, é transmitida por meio de contato direto e pelo compartilhamento de objetos de uso pessoal, como bonés, escovas, acessórios de cabelo e toalhas.

Além da pediculose, outras doenças também podem incomodar e exigir cuidados, como micoses, pitiríase versicolor, molusco, impetigo e escabiose. Atenta a esse cenário, a Sociedade Brasileira de Dermatologia faz algumas recomendações aos pais, mães e adultos responsáveis para evitar que esses problemas atinjam as crianças com a retomada da rotina escolar.

Como lembrou a coordenadora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD, os adultos devem ficar atentos à saúde dos seus filhos ou crianças sob sua responsabilidade. "Não deixe de procurar a ajuda de um médico dermatologista, evitando soluções caseiras ou o uso de remédios sem a devida prescrição. Cada paciente deve ser avaliado, segundo suas necessidades, sendo que as dosagens e os períodos de uso dos medicamentes podem variar de paciente para paciente. Lembre-se: o uso indevido pode retardar o tratamento e causar problemas ainda maiores, como alergias e intoxicações", reforçou.

Para se prevenir de dificuldades na prevenção e no combate às doenças de pele, cabelos e unhas que afetam alunos e frequentadores de creches, confira as características dos principais desses problemas dermatológicos e procure ajuda, se necessário.


Escabiose

De contágio exclusivo entre humanos, essa doença surge por conta de contato direto com pessoas, roupas e outros objetos contaminados. Aproximadamente quatro dias após o contato com o ácaro (Sarcoptes scabiei variante hominis) na área infectada, surgem bolinhas que podem vir acompanhadas de bolhas d’água e coçam muito, principalmente à noite. Em geral, essa doença não afeta apenas crianças. Outros membros da família - mesmo os adultos - também podem ser acometidos. O tratamento consiste no uso de medicamentos tópicos que devem ser prescritos por um especialista, que indicará o período e a forma de aplicação. Dependendo da característica do quadro apresentado, também pode ser preciso usar medicamentos sistêmicos. Como a doença é bastante contagiosa, deve ser avaliado o tratamento para todos os contatos próximos a fim de reduzir o risco de complicações, o que reforça a importância do acompanhamento por um médico dermatologista.


Impetigo

Trata-se de uma infecção bacteriana superficial, altamente contagiosa e muito frequente em crianças. As manifestações ocorrem especialmente na face, braços e pernas. O impetigo se caracteriza pela presença de crostas amareladas ou bolhas nas áreas afetadas. Também pode atingir o paciente após algum trauma na pele, como arranhões e pequenos cortes, ou picadas de insetos. Para prevenção, os dermatologistas recomendam manter a pele sempre limpa. Também é aconselhável não coçar lesões. O tratamento pode exigir o uso de antibióticos.


Micoses

Essa doença é causada pela ação de fungos que atingem a pele, as unhas e o cabelo.
A transpiração, o calor e a umidade estão entre os fatores que favorecem o surgimento de micoses, que aparecem com maior frequência em pés, dedos, unhas e virilha. Como forma de prevenção, os médicos dermatologistas recomendam não compartilhar itens de higiene pessoal, secar bem o corpo após o banho e evitar deixar a criança com a pele úmida pelo suor por muito tempo. Também deve-se evitar deixar que as crianças caminhem descalças por áreas públicas, como ginásios, piscinas e praias. Em caso de infecção, o tratamento exige o uso de medicamentos específicos que devem ser prescritos por especialistas no assunto, que farão a escolha de acordo com as características da manifestação.


Molusco

Essa doença é uma infecção viral contagiosa. Se confunde com pequenas espinhas ou bolinhas cor da pele que são indolores e podem estar isoladas ou agrupadas. O contato direto com outra criança com molusco é a forma de contágio mais comum. Para não deixar que o vírus se espalhe para outras partes do corpo, é importante evitar o ato de coçar e mexer nas lesões. É recomendável levar a criança para avaliação do médico dermatologista, que prescreverá o tratamento adequado. Entre as abordagens possíveis estão o uso de medicamentos ou até a remoção cirúrgica das lesões. Dependendo do nível de imunidade da criança, é possível que as lesões regridam ou até desapareçam, mas isso não elimina a importância de uma consulta com o especialista.


Pediculose

Conhecida como piolho, a pediculose é uma doença parasitária bastante frequente em crianças de três a 11 anos. A transmissão ocorre por contato direto. O principal sinal de contágio é a presença de coceira intensa, que pode provocar até ferimentos. Para prevenir, evite o compartilhamento de objetos de uso pessoal, como pentes, roupas, presilhas, bonés e toalhas. Também oriente seus filhos a não irem com o cabelo molhado para a escola, pois a umidade favorece a proliferação dos insetos. E um lembrete: não existe fórmula, remédio ou preventivos. Além dos cuidados citados, o ideal é não ter contato com crianças infestadas. Assim, caso seus filhos manifestem o problema, avise a escola e siga as recomendações dos médicos para que eles não espalhem a doença.


Pitiríase versicolor

Também conhecida como micose de praia ou "pano branco", essa doença é causada por fungos do gênero Malassezia. Apresenta-se clinicamente na forma de manchas brancas que descamam, especialmente nas áreas muito oleosas do corpo (pescoço, tronco, rosto) e no couro cabeludo. Os médicos dermatologistas avisam: a família deve ficar atenta aos sintomas dessa manifestação em crianças e adolescentes. Caso surjam, o especialista deve ser procurado o mais rápido possível para fazer o diagnóstico e dar início ao tratamento, que pode implicar na administração de medicamentos antifúngicos tópicos ou orais.

 

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11 dicas para auxiliar nas mudanças climáticas x imunidade!

Amanhece frio, à tarde faz sol e à noite geada. Quem é que aguenta? Esse inverno está ainda mais confuso que os demais e sem contar com a pandemia de tira-a-colo.  

Vacina contra a gripe e contra Covid-19. Remédios, vitaminas. Como será que dá para se prevenir e cuidar da imunidade com esse tempo tão instável? O Dr. Alexandre Colombini não tem a receita mágica não, mas ele elencou 11 dicas para o dia a dia e alerta sobre os cuidados essenciais para crianças, jovens e idosos, sem contar aquele grupinho que tem alergias e problemas crônicos respiratórios o ano todo.

“É bastante comum no inverno, com as sucessivas frentes frias, muitas pessoas sofrerem com alergias respiratórias, que aumentam em 40% a incidência, por conta das oscilações climáticas e do que o corpo humano tem que fazer para equilibrar sua temperatura interna. O grande vilão aqui não é só o vírus, mas o ar frio e a poluição do ar. Tomar as vacinas é fundamental, por que diminui o risco de complicações como pneumonia ou fatalidades e agora de problemas mais sérios do coronavirus,  mas são a frente fria, o tempo seco e a baixa umidade relativa do ar que contribuem para o aumento das alergias respiratórias devido à alta concentração de poluentes na atmosfera. O que leva à redução dos mecanismos de defesa do organismo, propiciando o aparecimento de doenças respiratórias como rinite, sinusite, asma e bronquite”, alerta o otorrinolaringologista.
 
De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, as alergias atingem, em média, 30% da população mundial. Porém, durante o inverno a atenção deve ser ainda maior. Por conta da inversão térmica, quando uma camada de ar frio, que é mais pesada, acaba descendo à superfície terrestre e impedindo que o ar quente, mais leve e que por isso fica retido acima, promova a circulação deste ar, aumentando a concentração de poluentes bem próximos de nós, o que resulta na irritação das vias respiratórias. 

Dr. Alexandre explica que, como a temperatura interna do nosso corpo deve ser em torno de 37 graus, em dias muito frios ocorre a vasoconstrição que desloca o sangue para o centro, deixando as extremidades mais frias, a fim de manter os órgãos e músculos em funcionamento, mais aquecidos. Já, através da respiração, há grande perda de água e calor.  Segundo o médico, quando as vias respiratórias são atingidas por um ar mais seco e frio há uma piora do sistema respiratório por que ele deve trabalhar sempre úmido para que haja a correta produção de muco no qual estão as enzimas e anticorpos protetores. 


Segundo ele, estima-se que cerca de 10% dos brasileiros apresentem quadros variados de asma, enquanto 30% sofram com rinite alérgica.

11 Recomendações do Dr. Alexandre Colombini. Confira: 

1- Beba bastante água: o ideal é ingerir dois litros por dia para manter o organismo hidratado. Isso vai ajudar muito a hidratar as vias respiratórias também.

2- Faça limpeza nasal com solução fisiológica ao menos duas vezes ao dia. Caso trabalhe em ambiente com ar condicionado, redobrar o uso por que ele resseca ainda mais as vias respiratórias.

3- Umidifique o ar seja com aparelhos próprios para isso ou mesmo com toalhas úmidas e/ou grandes bacias para que haja uma grande superfície a ser evaporada para tornar o ar mais úmido.

4 – Guarde os brinquedos de pelúcia em embalagens à vácuo depois de higienizados.

5 - Procure manter os ambientes arejados.

6 - Evite usar vassouras para limpar a casa, pois elas podem espalhar a poeira. Prefira panos úmidos.

7 - Troque a roupa de cama a cada semana.

8 – Tente ter uma boa alimentação balanceada com sopas e caldos ricos em verduras e legumes. As frutas são essenciais, principalmente aquelas que contêm vitamina C, como a laranja. Elas ajudam a prevenir gripes e resfriados.

9 - Lave as mãos com álcool gel e evitar o contato com a boca, nariz ou olhos,  por são portas de entradas dos vírus e bactérias.

10- Tenha um bom sono e um bom descanso, se possível.

11- Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados, pois essas doenças são adquiridas pelo ar. Ao espirrar, coloque um lenço ou a mão só se puder lavá-la em seguida, ou vai transmitir a doença assim que tocar qualquer superfície.
- Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;
 

Os vírus da gripe podem ficar até cerca de três dias em superfícies impermeáveis como corrimão, metrô, trem, uma maçaneta de uma porta, sabia? Mouses, touchpads e teclados de todo o tipo também armazenam vírus, por isso ele recomenda evitar usarmos de outras pessoas, ou sempre lavar as mãos com álcool gel após utilizarmos.
 
“Já aqueles que são alérgicos ou que têm rinite alérgica, bronquite ou asma são mais sensíveis nessa época do ano e sofrem mais. Devem previamente consultar o médico para poderem se fortalecer, evitando quadros mais graves", finaliza o especialista.




Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.

A origem psicológica do mau hálito

Conheça uma das fontes dessa condição


O mau hálito é uma condição que afeta 40% da população mundial, segundo a OMS. Embora muitas vezes se pense que esse problema está relacionado somente à falta de higiene bucal, ele também pode estar ligado aos problemas emocionais.

Segundo a cirurgiã dentista presidente da Associação Brasileira de Halitose, Dra. Cláudia Gobor, “o estresse é uma das grandes causas da halitose. Apesar do desconhecimento sobre isso, o mau cheiro bucal ligado ao estresse é decorrente da diminuição na produção salivar”. Assim, nem sempre a ocorrência do mau hálito está ligada a algo que foi consumido ou a uma falha de higienização.

Isso ocorre porque momentos diários que possam ser estressantes ou deixar a pessoa nervosa, ocasionam a boca seca pela descarga de adrenalina no organismo. Desse modo, com a pouca salivação, ocorre a descamação das células epiteliais da mucosa bucal, que podem ser depositadas na parte posterior da língua e ali sofrem uma decomposição por bactérias que existem neste dorso lingual, causando o mau hálito.

Dessa forma, a Dra. explica que “em outras palavras, o estresse causa a boca seca e a boca seca causa a alteração de hálito”. Assim, para evitar o mau hálito em decorrência do estresse, é importante combater a boca seca. Para isso, beber bastante líquidos diariamente e mascar chicletes sem açúcar para estimular a salivação pode ajudar.

Não só beber mais líquidos, é essencial também que se reduza ao máximo o consumo de bebidas como café, álcool e chá, já que promovem a desidratação. Para finalizar, a cirurgiã dentista ainda relembra que o básico funciona: “cuidar da higiene bucal escovando os dentes após todas as refeições, usando o fio dental ao menos uma vez ao dia e higienizando corretamente a língua são atitudes que tendem a manter a saúde bucal e o hálito agradável”.

 


Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Halitose e Atual Conselheira Consultiva

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Setembro laranja, como fugir da cultura da obesidade

Pediatra desmistifica ideia de que estar "cheiinho" é sinal de saúde na infância


O ato de comer é fundamental para o bom funcionamento do organismo. É preciso ingerir nutrientes e calorias para manter a saúde. No entanto, com o passar dos anos o comer também se tornou um ato social e acabou, com isso, perdendo a boa prática da saúde.

Prova disso é que muitos de nós crescemos ouvindo que a gestante deve "comer por dois", que a criança deve "rapar o prato para crescer" e assim por diante. "Nossa cultura ainda busca o comer bastante para ficar saudável e constatamos isso quando vemos a alta incidência da queixa ‘meu filho não come’ nos consultórios pediátricos", destaca Dra. Renata Anicetto, pediatra da SBP e membro da Liga da Cozinha Afetiva, que diz que as frases automatizadas do dia a dia reforçam, na verdade a cultura da obesidade.

Segundo a médica, não é porque a criança está em crescimento que significa que precise comer mais. Desde a amamentação o bebê já tem a capacidade de modular a quantidade de leite sugada de acordo com o tamanho da fome. Por isso, é essencial saber respeitar a regulação de fome e saciedade de cada um - algo natural e individual.

Pais e cuidadores também devem evitar barganhas cuja recompensa é comida. "Ao invés de falar ‘se você se comportar, te dou um sorvete’, use ‘vamos jogar bola no parque’. Assim, não associamos o comer à recompensa e ao prazer exclusivamente", propõe a pediatra.

Dra. Renata lembra que, segundo dados da UNICEF, o sobrepeso e a obesidade são frequentemente identificados em crianças de 5 anos em todos os grupos de renda, bem como em todas as regiões brasileiras. Isso se explica, em parte, porque alimentos industrializados passaram a ser parte da rotina alimentar e houve diminuição na prática de atividade física. "Esse quadro faz com que uma em cada três crianças de 5 a 9 anos possua excesso de peso no Brasil. Entre os adolescentes, 17,1% estão com sobrepeso e 8,4% já são considerados obesos", alerta.

A médica lembra as recomendações do Guia Alimentar do Ministério da Saúde como uma das maneiras de combater a cultura da obesidade:

• Amamentar até 2 anos ou mais, oferecendo somente o leite materno até 6 meses.

• Oferecer alimentos in natura ou minimamente processados, além do leite materno, a partir dos 6 meses.

• Oferecer água própria para o consumo à criança em vez de sucos, refrigerantes e outras bebidas açucaradas.

• Oferecer a comida amassada quando a criança começar a comer outros alimentos além do leite materno.

• Não oferecer açúcar nem preparações ou produtos que contenham açúcar à criança até 2 anos de idade.

• Não oferecer alimentos ultraprocessados para a criança.

• Cozinhar a mesma comida para a criança e para a família.

• Zelar para que a hora da alimentação da criança seja um momento de experiências positivas, aprendizado e afeto junto da família.

• Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade da criança e conversar com ela durante a refeição.

• Cuidar da higiene em todas as etapas da alimentação da criança e da família.

• Oferecer à criança alimentação adequada e saudável também fora de casa.

• Proteger a criança da publicidade de alimentos.

 



LIGA DA COZINHA AFETIVA

@ligadacozinhaafativa

 

Dra. Renata Aniceto - CRM 88006  • Médica formada pela Faculdade de Medicina do ABC • Pediatria e Hematologia pela FMUSP /SP • Especialização em Nutrologia pela ABRAN /SP e Nutrologia Pediátrica pela Boston Medicine University • Atua em consultório pediátrico,atendendo gestantes,crianças e adolescentes através do olhar da Medicina Preventiva. • Empreendedora e criadora de conteúdo digital em saúde,em 2008 criou o projeto "Cozinha Experimental -da teoria à prática ". Através de cursos práticos com enfoque em Medicina culinária e Nutrição Afetiva, capacitou centenas de mães e de médicos pediatras no que há de mais atual em alimentação infantil. • Seu conhecimento e experiência na área valeram um convite para fazer parte da "Liga da Cozinha Afetiva", o qual enxergou como uma grande possibilidade de expandir conceitos em alimentação, saúde,estilo de vida e afeto.

  

Partiu Congelar?

Campanha da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva incentiva a preservação da fertilidade feminina através do congelamento de óvulos

 

O comportamento feminino vem mudando ao longo dos anos, e cada vez mais as mulheres estão postergando a maternidade. Seja pela busca de estabilidade profissional e financeira, pela falta de parceiro (a), por questões de saúde, entre outros, a verdade é que as mulheres estão tendo filhos mais tarde.

Nesta nova realidade, a maternidade mais do que nunca precisa ser planejada, pois a fertilidade feminina tem prazo de validade. Mas já é possível "driblar "o relógio biológico permitindo que a mulher possa escolher seu melhor momento para ser mãe. Através do Congelamento de Óvulos, o sonho da maternidade pode ser estendido e realizado no período mais adequado.

Segundo a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), a procura pelo procedimento vem aumentando significativamente nos últimos anos, crescendo 50% em função da pandemia causada pelo coronavírus.

É importante esclarecer que as mulheres estão biologicamente no auge da sua fase reprodutiva entre 25 e 35 anos. Portanto, o ideal é fazer o congelamento de óvulos nesse período, criopreservando os gametas ainda jovens.

Contudo, muitas mulheres deixam para realizar o procedimento com uma idade mais avançada, porém, as chances de sucesso diminuem muito. Isso porque o envelhecimento reduz drasticamente a quantidade e a qualidade dos óvulos, interferindo diretamente nas chances de uma gestação. Sendo assim, a idade recomendada para o congelamento é até os 35 anos.

Embora essa seja a idade recomendada, os especialistas da clínica acreditam que mulheres acima dos 35 anos, que também desejam preservar sua fertilidade, podem se submeter ao procedimento.

"Os avanços da tecnologia nos permitem ampliar as possibilidades para a mulher moderna. Além disso, essa técnica de Reprodução Assistida permite também que mulheres que passarão por tratamentos oncológicos possam preservar as possibilidades de uma gestação no futuro", diz o médico especialista em reprodução humana, Dr. Nilo Frantz, especialista em reprodução humana à frente da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva.

 

Então, Partiu Congelar?

A Nilo Frantz Medicina Reprodutiva criou essa campanha para incentivar a preservação da fertilidade através do congelamento de óvulos, permitindo que a mulher ganhe mais tempo para decidir "se" e "quando" quer ser mãe. Para isso, duas ações fazem parte do lançamento da campanha.

A websérie Partiu Congelar, conta a história de duas profissionais da Nilo Frantz, mulheres que há mais de 20 anos trabalham na área de reprodução assistida e agora resolveram congelar seus óvulos. São cinco episódios com Fernanda Robin e Joana Chagas, que compartilham com o público suas jornadas particulares de decisões e etapas do congelamento, realizado pela especialista em reprodução humana, Simone Mattiello.

Já nas clínicas de São Paulo e Rio Grande do Sul, a campanha além de focar na disseminação de informação, oferece descontos de até 20% no procedimento com o objetivo de democratizar o acesso ao tratamento.

O primeiro vídeo da websérie pode ser assistido no link.



Nilo Frantz Medicina Reprodutiva

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Covid-19: Equipe de enfermagem explica os cuidados com os efeitos colaterais das vacinas

Já é comprovado que a vacinação é uma forma segura e eficaz de prevenir doenças e salvar vidas. Graças aos inúmeros imunizantes existentes foi possível erradicar a varíola do mundo e controlar doenças como a poliomielite, as sequelas da rubéola em recém-nascidos e os surtos de febre amarela. Ou seja, se vacinar é de suma importância, pois age na prevenção de diversas patologias infecciosas, além de reduzir a morbidade e a mortalidade de várias delas.

Contudo, ainda existem pessoas que se recusam à vacina por medo dos possíveis efeitos colaterais. Mas segundo a equipe de enfermagem da Docway, liderada pela médica e Head de Operações, Carolina Pampolha, e pela coordenadora de enfermagem Gláucia Duarte, não há motivos para se preocupar: a maioria dos danos secundários ocorrem em apenas 1 ou 2 dias após a vacinação, desaparecendo logo em seguida e fornecendo imunização a longo prazo ao indivíduo.

Confira quais são e como cuidar dos efeitos colaterais mais comuns da vacina contra a Covid-19:

Febre: Deve aumentar a ingesta hídrica, manter repouso e deixar o ambiente bem arejado. Pode fazer uso de antitérmico de sua preferência. Em caso de febre persistente, acima de 72 horas, procurar um serviço de atendimento médico para avaliação.

Dor no local da aplicação: Deve fazer compressa fria no local e utilize analgésico para aliviar a dor. Evitar massagear, passar cremes ou pomadas e realizar compressas quentes. Caso persista o inchaço, vermelhidão ou saída de secreções, procurar avaliação médica.

Dor no corpo: Indicado repouso e uso de analgésico de sua preferência. Alimentação equilibrada e ingestão de líquidos também são importantes.

Dor de cabeça: Fazer uso de analgésico de uso habitual e repousar.

Náuseas: Fazer uso de antieméticos de uso habitual. Avaliar sinais de desidratação, como: redução do volume urinário, mucosas secas. Fracionar as alimentações e estimular a ingesta hídrica. Caso apresente sinais de desidratação ou vômitos persistentes, procurar um serviço de saúde.

Dor de garganta: Aumentar a ingesta hídrica, realizar lavagem nasal e tomar anti-histamínico de costume e anti-inflamatório. Alimentos leves e frios também são indicados.

Tosse: Aumentar a ingesta hídrica, realizar lavagem nasal e inalação com soro fisiológico, assim como manter o ambiente limpo e arejado.

Diarreia: Aumentar a ingesta hídrica e fracionar as alimentações. Evitar alimentos ricos em fibras, folhagens e leguminosas.

Reações adversas graves/raras: Em caso de alergias, urticárias ou sinais de trombose (vermelhidão, dor, inchaço, dormência, e calor no membro), procurar imediatamente um serviço de atendimento médico. Pacientes que apresentam desconforto respiratório sem sintomas gripais, também devem ir até um serviço de saúde para avaliação médica.

Saiba mais: síndrome do grande trocanter afeta adultos acima dos 40 anos

Estudo realizado pela Sociedade Brasileira do Quadril mostra que a média de idade de pessoas que desenvolvem a doença é de 55 anos

 

Pouco conhecida entre pacientes que se queixam de dores no quadril e nas articulações, a síndrome do grande trocanter, também conhecida como bursite de quadril, está ganhando cada vez mais destaque e abordagens na área da saúde. De acordo com estudos publicados sobre a doença, a síndrome se dá por conta de um desequilíbrio biomecânico da musculatura, onde um músculo atua mais do que outro, gerando o enfraquecimento do glúteo médio e o processo inflamatório, que causa as dores locais.

De acordo com o médico ortopedista e traumatologista William Dani, membro da Sociedade Brasileira do Quadril (SBQ), a síndrome do grande trocanter interfere em atividades diárias dos seres humanos, causando dores para dormir de lado, dificuldades para subir e descer escadas e nos afazeres domésticos. “Essas queixas são comuns em pacientes já diagnosticados com a doença”, afirma. “Ela se destaca em pacientes com maior idade, acima dos 40 anos, que são os mais suscetíveis”, destaca o especialista.

Um estudo realizado pela SBQ com 900 pacientes com bursite de quadril mostra que a média de idade das pessoas que desenvolveram a doença está em 55 anos. O especialista William Dani destaca que, além da idade, existem outros fatores envolvidos no desenvolvimento da síndrome. “A bursite no quadril também pode ser desenvolvida quando o paciente tem algum trauma no local, como pequenas batidas”, explica.

Para completar, William Dani conta que existe tratamento para a síndrome do grande trocanter. “Para o alívio dos sintomas e do processo inflamatório, realizamos um tratamento por meio de medicamentos”, comenta o médico. “Em seguida, há o encaminhamento do paciente para a realização de atividades físicas, que passam por alongamentos e reforço muscular”, complementa. O especialista alerta ainda que há a possibilidade do retorno da síndrome em pacientes com idades bem avançadas. “É preciso ter um cuidado extra com idosos, tanto no tratamento quanto no retorno da doença por conta da baixa estabilidade da musculatura”, completa William Dani.


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