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segunda-feira, 5 de julho de 2021

Convocação de candidato de concurso apenas pelo Diário Oficial é válida?


Os candidatos de concurso público recebem com enorme alegria os momentos em que recebem a notificação da aprovação. Contudo, por vezes há constantes dúvidas a respeito. Principalmente sobre se a convocação de candidato pelo Diário Oficial é válida. Já que em ocasiões não é tão simples quanto parece.

Sabendo como é importante para o candidato saber não apenas da aprovação, como dos passos que deverá seguir, vou comentar abaixo questões que o ajudarão a esclarecer algumas das suas dúvidas, principalmente se a convocação de candidato pelo Diário Oficial é válida.

 

Passei no concurso: o que faço agora?


Quem busca ser concursado, estudantes e inclusive aqueles que já fizeram a prova sabem que devem se acostumar com dois tipos de comunicação oficiais: edital (ou retificações) e Diário Oficial.


Acontece que é praticamente impossível acompanhar todo dia as publicações oficiais, pois envolvem muitas áreas e âmbitos.


Sendo assim, o Diário Oficial está presente em diversas fases do concurso, seja para mostrar o edital, publicar atualizações e posteriormente apresentando os resultados, e passos consequentes. Contudo, nem sempre é fácil fazer esse acompanhamento.


Eventualmente, quando os resultados dos candidatos que passaram são postados, é possível ver que diversos deles acabam não entregando a documentação requerida e perdendo o prazo de validade

 

Assim, na maioria das ocasiões, isso é resultado por não saber da convocação ou não ter recebido algum outro tipo de comunicado.


Então, se soube que passou no concurso público é necessário ir atrás da documentação e acompanhar os passos seguintes na publicação. 


Essas novidades podem ser em um curto período de tempo ou demorar um pouco conforme as vagas e processos administrativos apareçam.


Por exemplo: no ano passado muitos candidatos à Polícia Militar do Estado de São Paulo souberam após um ano que tinham passado porque perderam a publicação para o Exame de Aptidão Física que foi feito unicamente através do Diário Oficial do Estado e 5 dias após a publicação dos candidatos que passaram. Sendo assim, é importante sempre acompanhar.


 

A convocação de candidato Diário Oficial é válida sem nenhuma outra forma de comunicação?


Infelizmente, ainda não existe uma regulação que verifique todos os procedimentos de comunicação dos concursos públicos. 


Por esse motivo, não há uma resposta simples se a convocação de candidato apenas pelo Diário Oficial é válida, sem tentativa de nenhum outro meio.


Porém, é preciso que seja feita uma análise de viabilidade sobre os princípios constitucionais da razoabilidade e da publicidade. 


Sendo assim, a convocação de candidato pelo Diário Oficial é válida, mas há necessidade de levar em consideração outros meios para entrar em contato com os candidatos que já investiram tempo, estudos e sonhos para alcançar o objetivo de ser concursados.


 

Perdi a convocação de alguma parte do concurso por falta de notificação


Ainda nos questionamentos relacionados se a convocação de candidato Diário Oficial é válida está o resultado terrível onde alguém que já passou no concurso perde algum direito por falta de notificação. 


É nesse momento em que entra o direito de solicitar um recurso que solicite novamente sua convocação, nomeação, etc.


Para que seja comprovado que não foi recebida a convocação porque apenas foi feita pelo Diário Oficial é necessário preparar um recurso por via judicial. 


Em decorrência ao fato de que é inviável acompanhar durante anos o Diário Oficial, e isso atinge o chamado princípio de dignidade da pessoa.


Porém, não é sempre possível comprovar que não houve possibilidade ou notificação que se comunica ao candidato. 


Portanto, embora possa ser injusta, a convocação de candidato apenas pelo Diário Oficial é válida e, dependendo do certame, a única forma de comunicação entre a instituição e os candidatos.


 

Como acompanhar os resultados e alterações de concursos públicos?


Enquanto a convocação de candidato Diário Oficial é válida como praticamente a única forma de comunicação com o candidato, é necessário atentar-se a algumas ferramentas que permitam acompanhar os resultados. 


Assim, as horas de dedicação, estudo não serão em vão e também conseguirá chegar o quanto antes ao seu sonho.


Por isso, nossa recomendação é que anote no calendário todas as datas publicadas sobre possíveis novidades e resultados. 

 

Outra alternativa que vale a pena lembrar é sempre acompanhar o site da banca organizadora do concurso, já que não é possível acompanhar o Diário Oficial, normalmente aqui serão postadas atualizações a respeito.


Logo, procure tirar um tempo semanalmente para ir acompanhando o passo a passo e finalmente saiba que a convocação de candidato Diário Oficial é válida e pode ocorrer a qualquer momento. 


Principalmente, se o seu nome estiver na lista de espera, que são as vagas que recebem os candidatos quando os primeiros da lista não cumprem com o processo de homologação ou não se apresentam.


Finalmente, há outra forma de comunicação que também acontece eventualmente. 

 

Embora não seja uma regra, normalmente os candidatos a concurso público que passaram acabam recebendo telegramas com a notícia. 


Assim, não se esqueça de manter o seu endereço atualizado para receber possíveis notificações.

 

Portanto, embora a convocação de candidato pelo Diário Oficial seja válida e, normalmente, o método mais frequente de comunicação com os candidatos, assim como de possíveis atualizações e notificações. 


Mesmo com dificuldade, ainda é possível recorrer quando não foi possível receber ou acompanhar o Diário Oficial.


Assim sendo, quando se perde o prazo ainda há esperança no final do túnel, embora requeira uma certa luta judicial para ser reconhecida. 


Para não ter dores de cabeça, como candidato vale a pena acompanhar pelo site da banca organizadora, calendário e os meios que consiga para garantir sua merecida vaga.

 

Agnaldo Bastos - advogado, atuante no Direito Administrativo, especialista em causas envolvendo concursos públicos e servidores públicos e sócio-proprietário do escritório Agnaldo Bastos Advocacia Especializada


Cresce empreendedorismo entre jovens – saiba como ter um negócio de sucesso desde cedo

Economista e autor do material didático da BEĨ Educação, Paulo Costa, afirma que empreender na juventude traz vantagens profissionais e pessoais


O perfil dos empreendedores brasileiros está mudando e a tendência é que as novas gerações ocupem cada vez mais espaço nesse setor. Uma pesquisa realizada em 2019 pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) mostrou que 80% dos empresários de até 24 anos já haviam cogitado se tornar um empreendedor antes dos 18 anos. 

Seja pela necessidade de complementar a renda, ter independência financeira ou até mesmo a busca por uma realização pessoal, os jovens estão mais abertos a novas experiências e não têm medo de assumir riscos. No entanto, para gerir seu próprio negócio com sucesso, é preciso desenvolver algumas competências técnicas e socioemocionais.

Paulo Costa, economista e autor do material didático sobre empreendedorismo da BEĨ Educação, comenta algumas estratégias para quem tem vontade de ingressar nesse caminho. Ele explica que, primeiro, é preciso que o jovem exerça um olhar crítico sobre a realidade e saiba identificar dificuldades para transformá-las em oportunidades, ou seja, saiba como buscar soluções eficientes para problemas cotidianos.


Por onde começar?

Criar seu próprio negócio também é um processo de autoconhecimento, em que é preciso conhecer suas habilidades e aptidões para colocar em prática suas ideias. Nesse sentido, o especialista destaca algumas características importantes. “Ter facilidade para trabalhar em equipe é essencial. Sozinho, você até pode chegar a um bom lugar, mas com um grupo de pessoas você pode chegar ainda mais longe. Além disso, é preciso ser comunicativo e ter uma boa argumentação, para que você seja capaz de convencer as pessoas de que sua solução é boa”.

Paulo também afirma que uma das principais vantagens de começar a empreender desde cedo é ter a possibilidade de experimentar diferentes modelos de negócio sem que haja grandes prejuízos. Segundo ele, nessa fase os jovens têm mais tempo para se desenvolver e podem assumir riscos maiores.

“É preciso aprender com os erros, e quanto mais cedo você entender isso, melhor. Muitas vezes, achamos que o caminho para o sucesso é uma linha reta, e não percebemos que até os grandes empreendedores passaram por dificuldades e problemas. As pessoas crescem com medo de errar e de se arriscar, mas o empreendedorismo te ensina a lidar com isso”, complementa.


Aprender a empreender

O empreendedorismo é uma das competências gerais previstas na BNCC para o ensino básico e deve ser trabalhado de maneira transversal às outras disciplinas em sala de aula. Paulo defende que aprender sobre empreendedorismo na juventude traz muitas vantagens profissionais, mas também vantagens pessoais, já que ajuda o estudante a lidar com seus erros, assumir riscos, ter responsabilidades, tomar decisões, pensar estrategicamente, ser mais criativo e refletir sobre cidadania.  

“A escola é o ambiente ideal para trabalhar essa questão e, inclusive, ajuda os educadores a diversificar as metodologias de ensino. Em sala de aula, é comum passar conhecimentos apresentando primeiro a teoria e depois a prática, mas os alunos acabam perdendo o interesse porque aquilo fica distante da sua realidade. O empreendedorismo faz justamente o contrário, ele usa a prática do dia a dia do aluno para depois introduzir os conceitos.”


PG Advogados comenta sobre o direito à herança digital

Fotos, vídeos, áudios, arquivos de texto, e-mails, e-books, assinaturas digitais, jogos on-line e contas em aplicativos estão entre os itens que compõem o patrimônio digital 


A alta demanda do uso da tecnologia: 82% dos domicílios brasileiros acessam atualmente à internet e 140 milhões de pessoas usam ativamente as redes sociais no País, gera aumento no número de bens e serviços utilizados, publicados ou guardados em plataformas e servidores virtuais, que podem ser denominados de ativos e caracterizados como bens incorpóreos. Eles possuem valor econômico ou afetivo e compõem o patrimônio digital de uma pessoa. 

E não há dúvidas de que esses usuários têm acumulado, cada vez mais, diferentes bens digitais, fato que repercute no Direito, especialmente no que tange à herança digital, isto é, à transferência desse patrimônio quando do falecimento do titular. Este é um assunto que merece a devida atenção, principalmente em uma época que o mundo enfrenta o Coronavírus e chegou a mais de meio milhão de mortes em decorrência da doença. 

Segundo a advogada Julia Bessa, especialista em Direito Digital, do PG Advogados,  o que se verifica atualmente é que o Poder Judiciário tem negado o direito à herança digital. “Porém, essa tendência possui fundamento bastante razoável, na medida em que ainda não há legislação que regulamente especificamente o tema, tendo os magistrados entendido de maneira acertada ao negar aos familiares o pleito de acesso aos bens digitais deixados pelo falecido, em respeito aos direitos personalíssimos”, diz. 

Ela explica que os projetos de leis nº 7.742/2017, que pretendia acrescentar um artigo ao Marco Civil da Internet para que houvesse expressa determinação legal quanto ao dever dos provedores de aplicações de internet de excluir as respectivas contas de usuários brasileiros mortos, e o nº 8.562/2017, que pretendia acrescentar capítulo próprio sobre herança digital ao Código Civil para assegurar o direito dos familiares de gerir o legado digital, foram recentemente arquivados pela Câmara dos Deputados. 

A advogada salienta ainda que outros projetos sobre o tema estão em andamento e pretendem realizar alterações no artigo do Código Civil que trata sobre sucessão. “Eles apresentam como justificativa a inclusão do dever de transmissão aos herdeiros de conteúdo, contas e arquivos digitais do autor da herança, a necessidade de medida de prevenção e pacificação de conflitos sociais, ante a ausência de lei que trate do tema”,  

Os itens que compõem a herança digital podem ser exemplificados como fotos, vídeos, áudios, arquivos de texto, e-mails, e-books, ou ainda, assinaturas digitais, jogos on-line, contas em aplicativos.  Levando em consideração o grande volume de dados pessoais tratados e a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados, de acordo com a Julia, as plataformas digitais estão criando relações cada vez mais transparentes com os titulares, buscando a conformidade com a Lei, mas ainda falta uma conscientização na população sobre as normas e regras aplicáveis, ainda mais levando em conta que os termos de uso das plataformas têm apresentado certa restrição ao pedido de transferência.


Com a pandemia, empresas passam a contratar mais pessoas jurídicas para exercer funções de CLTs

A atual pandemia do Coronavírus causou medo em muitos donos de negócios, que passaram a praticar fraudes nas relações trabalhistas para fugir dos impostos.


Neste mês a categoria de Microempreendedor Individual completou 12 anos de existência. O que poucos sabem é que apesar de ser entendida como um meio facilitador para pessoas conseguirem abrir seus próprios negócios, com o advento da pandemia causada pelo novo Coronavírus e seu impacto direto na economia, muitos desafios surgiram.

Segundo João Esposito, CEO da Express CTB – accountech de contabilidade, “Dados divulgados pela Junta Comercial afirmam que nos primeiros três meses do ano, o Estado do Rio de Janeiro registrou cerca de 15 mil novas empresas, sendo a maioria MEI. No entanto, a realidade não é exatamente assim. Poucos são os que realmente estão iniciando um negócio”. Ainda, completa “Não é difícil perceber a pejotização de trabalhos em cargos de baixos salários nos números divulgados pela Junta. O que está acontecendo é uma pejotização desenfreada”.

Atualmente os impostos para manter um funcionário em regime CLT são altos. Pessoas que estão com medo dos negócios pararem novamente, por conta da pandemia, não querem assumir compromissos trabalhistas, logo optam por contratar um PJ para a prestação de serviço. Em um contrato de prestação de serviço para pessoas jurídicas (PJs), as regras são de empresa para empresa, sendo possível negociar condições.

“Porém, a regra é clara: para o PJ não existe subordinação, pessoalidade ou habitualidade. Ele realiza o serviço na hora que define para si”, explica Esposito, que ressalta “Hoje presenciamos empresas contratando pessoas jurídicas para trabalharem em funções que não existem no MEI, cobrando horário de trabalho e subordinação. Tratam o PJ como se fosse um contratado via CLT”.

Para o empregador existem vários benefícios: não há recolhimento de INSS, FGTS, pagamento de horas extras, férias e 13º. Já para a pessoa jurídica e para o Estado o prejuízo é alto. Todos os direitos conquistados em anos de luta pelo proletariado são perdidos e o governo deixa de ter os recolhimentos esperados mensalmente.

“A única maneira de controlar essa anomalia do mercado seria criando uma fiscalização prática por parte dos órgãos responsáveis. Sem fiscalizações acontecendo fisicamente, os superintendentes não conseguem verificar as empresas que estão tocando suas operações com MEIs, e não com CLTs”, justifica o CEO.

 


Express CTB

www.expressctb.com.br

Segundo semestre tem ‘boom’ de concursos policiais em todo o país; especialista dá dicas de como conseguir conciliar calendário

Rodrigo Gomes, professor do AlfaCon Concursos, comenta quais exigências são cobradas nas provas e conta o que é preciso para aumentar as chances de aprovação


As carreiras policiais despertam a atenção e fazem parte dos sonhos de milhares de concurseiros em todo o país. Dentro da carreira pública, eles estão entre os que mais disponibilizam vagas, sendo então muito procurados por pessoas de diferentes idades. Além disso, também servem como porta de entrada para cargos com maiores remunerações e aposentadorias.

Concursos para polícia militar de estados como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Alagoas, Pará, Paraíba e São Paulo são os mais cotados para acontecerem neste semestre. Rodrigo Gomes, professores de carreiras policiais do AlfaCon Concursos, explica que a rotatividade entre aqueles que estão se aposentando faz com que a área da Segurança Pública continue contratando mais contingentes.

Por serem concursos com concorrências cada vez maiores, o nível de cobrança das bancas tem subido consideravelmente em termos de conteúdos cobrados nos últimos anos e, assim, o que se tem visto são provas que exigem conhecimentos aprofundados dos candidatos. Por isso entendê-las é fundamental para uma preparação adequada.


Entendendo os exames

Embora existam algumas distinções de função dentro das carreiras de polícia, as provas se dividem em dois eixos principais. Um deles é o eixo composto por disciplinas como Língua Portuguesa, Matemática, Raciocínio Lógico e Redação; o outro é composto pelos “quatro direitos”: processo penal, direito penal, direito administrativo e direito constitucional.

Gomes conta que, diferentemente do que acontece em exames para a Polícia Militar, o peso das disciplinas legislativas é maior na avaliação da prova do candidato. “As bancas entendem que a pessoa precisa ter um perfil mais técnico-jurídico, já que suas funções envolvem um trabalho muito crítico com o uso da lei”, explica. Os concursos para Polícia Civil costumam ser para candidatos que já tenham Ensino Superior completo, podendo ser graduação ou até mesmo tecnólogos reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação).

Concursos para Polícia Militar, por outro lado, exigem do concurseiro a comprovação de Ensino Médio. Por isso, as provas costumam avaliar o eixo básico de disciplinas, sendo as matérias do Direito apenas coadjuvantes na pontuação. O professor explica que essa maneira de organizar a administração da Segurança Pública faz com aqueles que queiram entrar nessa carreira precisem ampliar seu repertório de estudos.

“O estudante de nível médio tem poucas chances de sucesso na área policial pela quantidade de concursos ser menor. Com um ensino superior, as possibilidades de carreiras, áreas e cargo aumentam”, afirma. Como o candidato pode comprovar o nível superior apenas no momento da posse, há a possibilidade de realizar o exame enquanto cursa uma faculdade.

Como ambas as carreiras exigem o mesmo grau de conhecimento, apenas os pesos dados na hora da avaliação é que são diferentes. “Pensando dessa forma, esses alunos partem do mesmo patamar. Sendo assim, essas matérias precisam ser estudadas atentamente por todos os concurseiros, sendo eles de nível médio ou não”.

Outro ponto interessante é que essa lógica de prova acontece em quase todos os estados do país. O conselho do professor é que o aluno não faça apenas provas de sua região. “A matéria é muito extensa, então o estudante precisa prestar no mínimo em três estados, para valer o tempo e o dinheiro investido”, finaliza.

 


AlfaCon

www.alfaconcursos.com.br


Por uma educação empreendedora

Um dos maiores pensadores do século XX, Albert Einstein, certa vez disse que “educar verdadeiramente não é ensinar fatos novos ou enumerar fórmulas prontas, mas sim,  preparar a mente para pensar”. A autonomia, portanto, e não a imposição de regras e conhecimentos, seria a chave para preparar os futuros homens e mulheres responsáveis pela sociedade que conhecemos.

É preciso ter uma boa dose de paciência e coragem para ensinar autonomia. Muito mais simples é despejar conceitos e teoremas já testados e comprovados, cobrar depois que as jovens cabeças pensantes tenham decorado todos eles e, assim, conseguir resultados sólidos sem correr grandes riscos. Nesse caso, porém, onde poderíamos aplicar a inovação, testar as boas ideias, criar o inusitado? Faz parte do educar entender que as novas gerações não alçarão voo enquanto estiverem presas a um pensamento já formatado. Daí a importância de apresentar o mundo do trabalho à juventude desde cedo.

Enquanto, nas instituições de ensino, o estudante conhece e explora todas as teorias, é dentro dos ambientes profissionais que ele pode vislumbrar as possibilidades trazidas pelo diploma. Empreender é palavra que está na moda, mas não significa necessariamente abrir uma empresa. O pensamento empreendedor precisa ser praticado e vivenciado, dia após dia, dentro e fora da sala de aula. Para que a teoria funcione, ela precisa estar alinhada à prática. E, para que a prática se sustente, é necessário embasá-la em grandes volumes de teoria. Tal cenário só pode ser construído quando há um bom relacionamento entre empresas e instituições de ensino.

Professores e equipes pedagógicas são indispensáveis para apresentar aos jovens o conhecimento científico, mas não podem esquecer de permitir que esses mesmos jovens exercitem o raciocínio livre. É por meio dele que, na outra ponta dessa trajetória, eles se tornarão expoentes da inovação profissional, seja em um negócio próprio ou como colaboradores em projetos relevantes.

Por outro lado, a indústria, o comércio e outros setores precisam estar preparados para receber essas mentes, ouvir suas impressões do mundo e absorver as muitas teorias que elas carregam da formação acadêmica. Ali, crescendo em um ambiente controlado e acompanhado por profissionais mais experientes, será possível desenvolver práticas que apliquem todo esse conhecimento. O resultado dessa combinação entre teoria e prática é a oxigenação do mercado de trabalho e das instituições de ensino.

Os processos, fluxogramas e protocolos profissionais devem estar em constante renovação - e nada como o trânsito entre academia e mercado para que isso ocorra de forma orgânica. Experiências concretas como a de Maringá, no Paraná, provam essa máxima. Fundada há apenas 74 anos, a cidade é modelo de desenvolvimento até mesmo internacionalmente. Com uma economia diversificada que vai da agricultura e pecuária à excelência no segmento de software, Maringá soube aproveitar as melhores mentes formadas nas universidades para melhorar seus processos empresariais. Estudantes das mais variadas áreas estão espalhados pelos setores que movem a economia local, como as cooperativas agrícolas, os muitos serviços e as grandes desenvolvedoras de tecnologia ali instaladas.

Com isso, a mão de obra qualificada pelas próprias empresas desde o estágio ajuda a solucionar problemas e encontrar saídas importantes para velhas preocupações. O trabalho integrado entre companhia e universidade permite que as contratações sejam cada vez mais assertivas e eficazes tanto para quem busca novos talentos quanto para quem está entrando no mundo do trabalho. Dentro do setor empresarial há uma grande possibilidade de contribuição que pode vir da academia. São nossos alunos que vão inovar, criar e diversificar o portfólio das empresas e, consequentemente, a economia das cidades.

Se educar é preparar para pensar de forma autônoma, investir no relacionamento entre a educação e o pensamento empreendedor pode ser o caminho para a sociedade da inovação.

 


José Carlos Barbieri - conselheiro do Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) e reitor do Centro Universitário Cidade Verde (UniFCV).

 

Comércio forte para o pós-pandemia

O plano de vacinação para combater a covid-19 está ativo e traz esperança aos comerciantes. O país tem quase 17,5 milhões de empresas em funcionamento. Só neste ano foram abertas 1.733.229 e 551.597 encerraram as atividades. Os dados estão no Mapa de Empresas, ferramenta digital do Ministério da Economia.

Nas cinco primeiras posições do ranking das atividades desenvolvidas estão comércio de vestuário e acessórios, serviço de beleza (cabeleireiro, manicure e pedicure), comércio varejista de produtos alimentícios (minimercado, mercearia e armazém), construção civil (obras de alvenaria) e promoção de vendas.

A pandemia perturbou a economia, interrompeu muitas atividades presenciais, mas não esmoreceu o comerciante. Todavia, é preciso desburocratizar para fortalecer o setor no pós-pandemia. De acordo com o estudo Doing Business Subnacional Brasil 2021, feito pelo Grupo Banco Mundial a pedido da Secretaria-Geral da Presidência da República, os processos regulatórios empresariais ainda são demorados e complexos no país, devido, principalmente, a níveis insuficientes de coordenação entre agências nacionais e locais.

O relatório aponta que as soluções passam pela automatização, consolidação e simplificação dos procedimentos. Além da colaboração de uma equipe multidisciplinar capacitada e constantemente atualizada quanto aos regulamentos e práticas em vigor para avaliar o processo de abertura de um negócio, obtenção de alvará para construção, registro de propriedades, pagamento de impostos, obtenção de crédito e execução de contratos.

Aperfeiçoar o ambiente de negócios no Brasil como um todo pode contribuir para a facilidade de se fazer negócios.




Fabricio Posocco - professor universitário e advogado no Posocco & Advogados Associados

www.posocco.com.br


5 dicas para gerar uma landing page que converte

No ambiente digital, uma das principais buscas das empresas é pela captação de novos clientes. Com o auxílio das estratégias de marketing digital, a landing page pode ser uma alternativa eficaz para aumentar a conversão de leads. A página inicial de um site costuma ser mais genérica, porém, com a landing page você pode ser mais objetivo, despertar interesse e atingir seu público específico, aumentando as chances de conversão. 

Um dos fatores a se levar em consideração, está em ser assertivo na comunicação com o público-alvo e na escolha da entrega do conteúdo, que é o passo anterior ao criar a landing page. É necessário identificar os objetivos da persona (cliente ideal) para que o conteúdo disponibilizado apoie e solucione. Dessa forma, o material será relevante e despertará o desejo do visitante em recebê-lo, aumentando assim, as chances de conversão.

Abaixo, confira algumas dicas para aumentar a conversão da sua landing page:

1 - Seja objetivo

O primeiro passo é cumprir com sua principal função, que é converter: seja objetivo e direto para não ter distração do lead. Para que isso aconteça, a estrutura dessa landing page não precisa ser extensa, apenas trazer como foco o que será ofertado. Os principais elementos são:

O material de valor: conteúdo gratuito que o visitante terá acesso ao se cadastrar. Pode ser uma imagem com ilustração de e-book, um vídeo ou o convite de um evento online que irá acontecer.

Headline persuasiva: tenha um título atrativo que apresente o benefício que aquele conteúdo proporcionará ao visitante.

Formulário de cadastro: o campo que a pessoa insere seus dados para receber o conteúdo, como nome, e-mail e telefone.

Botão Call to Action (chamada para ação): botão localizado abaixo do formulário que confirma o cadastro e incentiva o visitante a realizar a ação.


2 - Versão mobile

É preciso otimizar a página para a versão mobile. Se um visitante acessar a página e essa não estiver receptiva ao uso em um celular, a empresa pode não passar credibilidade e há chances de abandono por não prover uma boa experiência ao cliente.


3 - Velocidade

Na criação da landing page, é preciso levar em consideração a velocidade de carregamento. O próprio Google, com sua rede neural, fez uma análise de landing pages mobile sobre o tempo de carregamento dos sites. A análise é com base na probabilidade do visitante abandonar as páginas ao ter que aguardar segundos de carregamento. Por exemplo, se a página levar de 1 a 5 segundos para carregar, a probabilidade de abandono cresce em 90%. Quanto mais rápido sua página carregar para o visitante, maior a retenção. Imagens com tamanhos altos, muitos elementos desorganizados e uma plataforma de criação de landing page não otimizada são fatores que influenciam no carregamento.


4 - Prova social

Se a landing page ofertar um conteúdo de e-book, por exemplo, é interessante inserir na página depoimentos de pessoas que já consumiram o conteúdo e compartilharam seus feedbacks positivos. É uma maneira de gerar ainda mais valor sobre o material e o visitante se converter em lead.


5 - Ferramentas de monitoramento

Ferramentas de mapas de calor como o Heatmap, por exemplo, ajudam a identificar o comportamento do usuário na landing page, dessa forma,  indica quais lugares ele mais passou o mouse, onde clicou, entre outros recursos. Ter isso claro, apoia ao analisar como está a experiência do usuário naquela página.

 


Rafael Wisch - CEO da G Digital, startup de desenvolvimento de softwares voltados para marketing e vendas.


Preço da gasolina registra aumento de 25% no primeiro semestre do ano, aponta Ticket Log

Etanol apresentou aumento de 36,3% no mesmo período de 2021


De acordo com o último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o preço médio da gasolina nos postos brasileiros avançou 25% quando comparados os valores registrados em junho de 2021 e dezembro do ano passado. Nesse primeiro semestre, o etanol apresentou aumento de 36,3%.

“Após o fechamento de junho, a gasolina foi comercializada nos postos a R$ 5,872 o litro, valor 1,28% acima do registrado no mês anterior. Já o etanol foi encontrado a R$ 5,032, que representa alta de 4,35%”, pontua Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

Tanto a gasolina quanto o etanol apresentaram aumento de preços em todas as regiões, na comparação com o fechamento de maio. O aumento mais significativo para ambos os combustíveis foi registrado no Nordeste, de 2,11% para a gasolina, e 5,54% para o etanol – que nos postos nordestinos foi encontrado pelo maior preço médio do País, a R$ 5,163. A gasolina mais cara foi comercializada no Sudeste e no Centro-Oeste, a R$ 5,966.

Os postos no Centro-Oeste registraram o etanol mais barato, a R$ 4,658. Já a gasolina com o menor preço médio por litro esteve no Sul, a R$ 5,683. Os menores aumentos foram encontrados no Sudeste, no caso do etanol, que teve alta de 2,14%, e no Norte, onde a gasolina avançou 0,43%.

O Amazonas foi o único estado a apresentar recuo de preços para um desses combustíveis. A gasolina nos postos teve redução de 0,50%, na comparação com o fechamento de maio, e foi comercializada a R$ 5,363. Mas foi outro estado nortista, o Amapá, que apresentou a gasolina com menor preço médio do País, a R$ 5,318. No Acre, por sua vez, o combustível segue com o preço mais caro, encontrado em junho à média de R$ 6,396 o litro.

O Rio Grande do Norte registrou o maior aumento da gasolina, de 3,70% em relação ao mês anterior. O cenário é o mesmo no caso do etanol, após aumento de 12,56% no preço médio por litro. “Nenhum outro estado apresentou alta acima de 10%”, destaca Pina.

O etanol mais caro do País, no entanto, foi encontrado no Rio Grande do Sul, a R$ 5,750. Já o combustível com menor preço médio esteve em São Paulo, a R$ 4,222.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 


Ticket Log

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Edenred

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Como a tecnologia pode prevenir a falsificação de medicamentos

A América Latina está em segundo lugar entre as regiões com maior produção e comercialização de medicamentos falsificados


Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 700 mil mortes por ano são causadas pela venda de medicamentos falsificados. O Instituto Internacional de Medicamentos Falsificados, organização criada em 2010 para combater esse problema, revelou que a América Latina está em segundo lugar entre as regiões com maior produção e comercialização de medicamentos falsificados, depois da Ásia.

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Segurança Sanitária) houve um aumento no número de casos de falsificação de medicamentos no Brasil em 2020, por conta do aumento das compras online e do relaxamento da fiscalização, consequência da pandemia de COVID-19. Apenas nos primeiros seis meses de 2020, cinco casos foram registrados ante quatro em 2019 e três em 2018.

Há uma necessidade imediata de consolidar práticas de rastreabilidade de medicamentos na região por meio da tecnologia e de aumentar os esforços que atores da indústria e entidades reguladoras têm feito até agora.

Em 2019, foi aprovada no país a Lei 13.410, que estabelece que a indústria farmacêutica tem até abril de 2022 para implementar a rastreabilidade em sua cadeia de medicamentos. Este sistema se conectará a uma base de dados central chamada Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), que foi criada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O objetivo é conseguir traçar o histórico de localização de cada medicamento, evitando fraudes e facilitando possíveis recalls. Para isso, os medicamentos receberão, na embalagem, o “Identificador Único de Medicamentos” (IUM), que traz um código QR, além de outras informações relevantes como lote e data de fabricação.

“Com menos de um ano para o fim do prazo determinado, o setor farmacêutico precisa redobrar esforços para preparar suas cadeias de suprimentos com soluções de rastreabilidade que os preparem para atuar em conformidade com a legislação, garantindo visibilidade real dos medicamentos e a segurança dos consumidores”, reflete o Vice-Presidente da Zebra Technologies no Brasil, Vanderlei Ferreira. 


Tecnologia é vital para combater falsificação e contrabando

Além dos rótulos de identificação, o controle de temperatura por meio de etiquetas inteligentes é outra solução que está definindo a tendência de controle das cadeias de fornecimento de medicamentos e vacinas globalmente. Vários fornecedores e distribuidores do setor, comprometidos com a segurança do paciente, já iniciaram uma  corrida contra o tempo  para integrar essas soluções que ajudam a garantir o monitoramento detalhado de todos os medicamentos, desde a fabricação até a venda em farmácias.

Eles também incorporaram em suas operações outros dispositivos, como computadores móveis modernos e scanners de captura que digitalizam processos e aumentam a visibilidade da cadeia de suprimentos, consolidando informações em uma única plataforma.

“O investimento em soluções tecnológicas é um apoio fundamental no combate ao contrabando e falsificação de medicamentos e vacinas. Quando é possível identificar de onde vem uma caixa de medicamentos ou vacinas, conhecer toda a sua jornada e saber se foram violadas ou cumpridas todas as condições adequadas de manuseio e transporte, o risco de vender, comprar ou consumir um medicamento falsificado é significativamente reduzido”, afirma Ferreira. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o aumento da rastreabilidade no setor pode reduzir a falsificação de instrumentos globalmente em mais de 200.000 milhões de dólares por ano.  


Identificação, captura e análise de informações: injeção de segurança para todos os níveis da cadeia de suprimentos

A digitalização da cadeia de fornecimento de medicamentos significa segurança para todas as etapas, desde a produção até o consumo.  Com códigos de identificação e captura de dados, é possível rastrear todo o ciclo do produto. Além disso, é possível evitar erros humanos que podem ser gerados em um processo manual. Inserir informações de marcadores como número de lote, data de validade ou temperatura é suscetível a falhas.  A tinta pode ficar embaçada ou a letra ilegível. Mesmo que o regulamento seja cumprido com a inclusão das informações necessárias, não é possível ter uma verdadeira rastreabilidade do processo sem a digitalização do processo e o uso de etiquetas resistentes.

A rastreabilidade da produção, manuseio e transporte adequados de medicamentos e vacinas tem um impacto que não pode ser valorizado com qualquer moeda:  salva vidas.

 


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Vacinação lenta adia, em mais de um mês, expectativa de retomada dos pequenos negócios

Novo estudo realizado pelo Sebrae estima que níveis de faturamento de mais da metade das micro e pequenas só retornarão aos do pré-pandemia a partir de outubro


A leve queda na média móvel de novos casos de pessoas contaminadas e de mortes ocorridas pela Covid-19, e o pequeno aumento no número de doses da vacina aplicadas na população nos últimos dias não têm sido suficientes para reduzir o prazo previsto pelo Sebrae para que os pequenos negócios possam voltar aos níveis de faturamento verificados antes do início da pandemia. A nova edição do estudo do Sebrae que mede o impacto da vacinação na retomada dos pequenos negócios adiou em mais de um mês a expectativa de retomada.

De acordo com a última edição do levantamento, até 9,5 milhões de pequenos negócios (o que corresponde a cerca de 54% do universo de microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas) deverão retomar o nível de atividade equivalente ao registrado antes da pandemia até próximo dia 10 de outubro, data estimada para que metade da população brasileira esteja vacinada com duas doses ou com doses do imunizante da Janssen, que é de dose única. Na edição anterior do mesmo estudo, realizada em maio, essa data era estimada para 1º de setembro. O estudo é feito a partir do cruzamento de dados da Fiocruz, do cronograma de vacinação do Ministério da Saúde e de dados de pesquisas do Sebrae em parceria com a FGV.

O presidente do Sebrae, Carlos Meles, destaca que o Sebrae tem acompanhado, cuidadosamente, o nível de vacinação da população, pois a imunização é o único meio capaz de devolver a economia ao eixo da normalidade. “A última pesquisa sobre o impacto da pandemia que fizemos, junto com a Fundação Getúlio Vargas, deixou explícito que apenas a abertura das empresas e a diminuição das restrições não são suficientes para recuperar o faturamento. Sem vacinação, não há retomada”, pontua Melles. “Já estamos na terceira edição do estudo que correlaciona a vacinação e a atividade econômica e, infelizmente, verificamos que a campanha de imunização não tem acompanhado a necessidade de retomada dos pequenos negócios. O resultado é que tivemos de adiar mais uma vez a expectativa”, complementa.

As primeiras empresas a perceberem sua recuperação são os negócios que atuam principalmente nos setores relativamente menos atingidos pela crise e que teriam uma reação mais rápida ao contexto de vacinação da população, como Comércio de alimentos, Logística, Negócios Pet, Oficinas e Peças, Construção, Indústria de Base Tecnológica, Educação, Saúde e Bem-estar e Serviços Empresariais.  Outros setores da economia, pelas suas particularidades, retornariam mais lentamente ao estágio verificado antes do início da pandemia. É o caso dos segmentos de Bares e Restaurantes, Artesanato e Moda, que só retomariam esse nível de atividade por volta do dia 10 de novembro, quando 100% das pessoas com mais de 25 anos estariam imunizadas.

O setor de Beleza só alcançaria o estágio de faturamento equivalente ao pré-pandemia em 21 de dezembro e os setores de Turismo e Economia Criativa devem demorar ainda mais, voltando ao patamar de faturamento anterior ao início da crise apenas em 2022, mesmo que 100% da população já tenha sido vacinada até dezembro desse ano.


Metodologia

Especialistas apontam que o SUS tem capacidade de aplicar até 3 milhões de doses diárias, sendo que, atualmente, o ritmo de vacinação está próximo a 1,1 milhão de doses/dia. De acordo a 3ª edição da análise do Sebrae, chegando próximo à capacidade do SUS, até 20 de julho 100% dos idosos com mais de 60 anos e dos profissionais da saúde estariam imunizados com duas doses, ou no caso do imunizante da Janssen, com a dose única da vacina. Já no dia 14 de setembro, esse grupo seria ampliado com o restante dos grupos prioritários, que incluem profissionais da educação, segurança, transportes, industriais e pessoas com comorbidades. A partir daí, no dia 2 de novembro, 100% das pessoas com mais de 40 anos teriam sido imunizadas. Também nessa data, chegaríamos a dois terços da população totalmente imunizada, chegando a 100% da população em 21 de dezembro.


Prêmio Sebrae de Jornalismo

Estão abertas as inscrições para a 8ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo. A iniciativa vai reconhecer o trabalho de profissionais da imprensa na cobertura dos temas relacionados ao universo dos micro e pequenos negócios do país. Com etapas estadual, regional e nacional, a premiação terá como tema central: "A importância da micro e pequena empresa para o enfrentamento da pandemia". Os interessados têm até o dia 31 de agosto de 2021 para inscreverem por meio do site do Prêmio. Participe!


15 termos contábeis que você precisa saber

Freepik - @Racool_studio
Dora Ramos, CEO da Fharos Contabilidade e Gestão, apresenta de forma descomplicada as terminologias mais utilizadas no mercado


Quem nunca leu uma matéria referente ao Imposto de Renda e ficou confuso com alguns termos usados? Ou você, empreendedor, foi pesquisar algo referente à abertura de uma empresa e não entendeu grande parte do que lia?

É muito comum ter dúvidas nessas horas. Em muitos momentos, linguagens mais técnicas ou termos que não são do conhecimento da maioria são amplamente utilizados para informar assuntos que são de utilidade pública.

Para descomplicar essas terminologias, Dora Ramos, CEO da FHAROS Contabilidade e Gestão Empresarial empresa com mais de 30 anos de experiência na área contábil, apresenta de forma descomplicada os vocabulários mais utilizados no mercado:

  1. Ativos: tudo que pode ser convertido em dinheiro de alguma forma, ou seja, seus bens e direitos.
  2. Balanço Patrimonial: demonstração sobre a situação financeira da empresa.
  3. Capital de giro: dinheiro necessário para garantir a continuidade da companhia para cumprir seus deveres.
  4. Capital social: é o valor investido e colocado à disposição por cada um dos sócios de uma corporação para colocá-la em funcionamento.
  5. Fluxo de caixa: movimento de entradas e saídas de dinheiro de uma organização.
  6. Inadimplência: é o descumprimento de alguma obrigação financeira até a data de vencimento.
  7. Lucro: é o resultado da empresa após apurar a diferença entre suas receitas e despesas e resultado desta operação é sempre positivo, ou seja, ocorreu ganho, o valor das receitas maior que as despesas.
  8. Malha Fina: significa que o sistema da Receita Federal identificou diferença ou conflito entre as informações transmitidas pelas empresas e órgãos, e essas informações são diferentes das prestadas/entregues para Receita Federal, apontando um erro ou ausência de informação em sua Declaração Imposto de Renda Pessoa Física.
  9. Patrimônio: soma de bens, obrigações e direitos de uma empresa ou pessoa.
  10. Regime Tributário: conjunto de leis para determinar como a empresa pagará seus tributos.
  11. Rentabilidade: o valor de retorno de uma aplicação.
  12. Simples Nacional: regime tributário para micro e pequenas empresas que faturam até R$4,8 milhões, com o intuito de diminuir a burocracia e os custos de pequenos empresários, criando um sistema unificado de recolhimento de tributos.
  13. Sociedade Anônima: sociedade empresarial dividida por ações, no qual seus acionistas têm sua responsabilidade limitada ao valor das ações que possuem.
  14. Sociedade Limitada: sociedade empresarial em que cada um dos sócios tem uma participação definida, com bate nas cotas da empresa.
  15. Tributos: cobranças obrigatórias que devem ser pagas a partir de alguma ação, seja por comprar um imóvel, ou vender algum produto/serviço.

Esses são alguns dos termos mais utilizados na contabilidade, e que certamente apoiará os empreendedores que estão iniciando seus negócios 

Vale destacar que em caso de dúvidas mais específicas, as pessoas devem contatar um contador que apresentará soluções específicas de acordo com as necessidades apresentadas. 

 


Dora Ramos - Consultora contábil com mais de 30 anos de experiência, além de terapeuta holística e reikiana há 25 anos. Empreendedora desde os 21 anos, é CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial, empresa reconhecida pela excelência na prestação de serviços como Gestão Contábil, Gestão Fiscal, Gestão de Departamento Pessoal, Legalização, Assessoria Pessoa Jurídica e Assessoria Pessoa Física.


Calibração de pneus com nitrogênio: ganho de até 10% na primeira vida útil do pneu

A Air Products explica a tecnologia que garante economia e menos paradas para recalibragem

 

Quem dirige sabe a importância de manter veículos sempre em bom estado para evitar acidentes. Para quem trabalha com transporte esse cuidado tem de ser redobrado, principalmente quando o assunto é pneu.

Em comemoração ao Dia do Caminhoneiro, 30/6, a Air Products explica as vantagens da utilização dessa tecnologia, principalmente para pneus de veículos pesados, que rodam grandes distâncias.

“O ar comprimido, utilizado para encher os pneus dos veículos, é uma mistura de gases, sendo os principais oxigênio e nitrogênio. Nesse caso, a perda de pressão pode chegar a cinco libras por semana. Quando oferecemos a calibragem apenas com nitrogênio para frotas de caminhões, diminuímos esse tempo entre calibragens por uma razão simples: as moléculas desse gás são maiores e demoram mais para sair pela borracha do pneu, que é permeável”, explica Omar Abreu, Vendedor Técnico da Air Products. Na prática, veículos de transporte que utilizam ar comprimido precisam ter seus pneus calibrados semanalmente ou no máximo a cada 15 dias. Com o nitrogênio, esse tempo se prolonga para até 45 dias.

Outro ganho proporcionado pelo nitrogênio é em economia. “O segundo maior custo do transporte rodoviário hoje é, sem dúvida, o pneu, perdendo apenas para o combustível. O nitrogênio representa em média 5 a 10% de ganho na primeira vida útil do pneu e economia de cerca de quatro pneus por mês para frotistas”, completa Abreu.

As carcaças também podem ser reutilizadas mais vezes com a utilização do gás. Segundo Abreu: “trabalhando com ar comprimido, a temperatura e a pressão dos pneus variam muito devido aos contaminantes como água e óleo. Com o uso de nitrogênio que é um gás totalmente inerte, estável, isento de umidade e óleo, a temperatura e calibragem ideal do pneu é mantida por mais tempo preservando a estrutura interna. Em média, é possível ter uma reforma a mais por carcaça, o que também gera ganho ambiental, uma vez que significa melhor aproveitamento do pneu e menor geração de sucata”.

A calibragem com nitrogênio acontece por meio da filtragem do ar comprimido de um compressor comum feita por equipamentos de geração local, as “Membranas PRISM®”, no caso das frotas de caminhões, instalados nas oficinas. “O nitrogênio está na atmosfera, então estes equipamentos fazem a separação do nitrogênio de outros componentes para o abastecimento. Em geral, os frotistas instalam o equipamento em mais de uma oficina, o que permite ao caminhoneiro rodar com tranquilidade até chegar a outra localidade e realizar nova calibragem com nitrogênio”, finaliza Abreu.

 

Saiba como se beneficiar profissionalmente desse recurso


No momento que estamos vivendo atualmente, onde os olhos do mundo estão virados para a pandemia causada pela Covid-19 e a maior parte da população está em casa para evitar a propagação do vírus, muitos estão perdendo seus empregos e negócios, famílias estão ficando sem fonte de renda, justamente em decorrência do estado de quarentena.

A única opção para manter as atividades em dia é o home office, trabalhar em casa, em sua maioria através do computador. Basta uma conexão de internet e o aparelho para que o mundo se torne acessível novamente, então, tanto empresas como empregados terão de se adaptar.

“Para os serviços que podem ser feitos em casa, recrutadores estão procurando pessoas que saibam trabalhar em casa, já tenham experiência ou disciplina o bastante, afinal, não é algo tão fácil de se confiar”, conta Madalena Feliciano, CEO do Outliers Careers e IPCoaching.

Porém, para conseguir ser contratado em uma situação de quarentena, as únicas opções de comunicação com pessoas distantes são através de mensagens de texto, ligações e vídeo chamadas – as preferidas pelos recrutadores, pois é possível ver a desenvoltura do profissional, as expressões e a apresentação.

Madalena conta quais os principais pontos em que você precisa prestar atenção para se dar bem em uma entrevista por vídeochamada:

Roupa: Apesar de estar em casa, a aparência ainda é fundamental nesse momento, afinal, é a imagem que você vai passar e com um pouco mais de dificuldade, pois estará na frente da câmera e não pessoalmente. Procure se vestir de acordo com o trabalho para o qual está sendo entrevistado.

Foque apenas na entrevista: Deixe o celular no modo silencioso e não o use enquanto está ao vivo, deixe outros aplicativos e abas do computador fechados para não receber notificações e, caso tenha companhia em casa, deixe claro que não poderá ser incomodado.

Aprenda a lidar com a câmera: Ao falar, não encare a tela para se olhar, é como se estivesse falando com um espelho, e não a outra pessoa. Encare a câmera, assim, a imagem que o recrutador terá é que você está olhando nos olhos dele.

Pratique: Quanto mais você se preparar, falar as respostas que planeja dar e se sentir confortável durante a vídeochamada, melhor se sairá. Não deixe que a falta de experiência nessa modalidade seja um obstáculo.

“A internet, agora, é a melhor forma que temos para estar em contato com o mundo. O que podemos – e devemos fazer, é nos aprimorar para não sair prejudicado”, finaliza Madalena.

Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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