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quinta-feira, 13 de maio de 2021

5 táticas para vencer a preguiça, aumentar a produtividade e ter uma vida mais saudável

Freeletics
Especialista do Freeletics mostra como manter resoluções de saúde e bem-estar a longo prazo

 

Manter as resoluções de saúde e bem-estar pode ser difícil, especialmente quando as desculpas começam a aparecer. Muitas pessoas fazem planos esperando o melhor dos resultados - e essa energia pode ajudar a dar os passos necessários -, entretanto, eles nem sempre seguem como o programado.

 

“O comprometimento a fazer exercícios e a ter uma vida mais saudável não se resume àquele momento de entusiasmo no início do ano ou de uma nova fase. Para que tudo aconteça, é preciso se comprometer com um objetivo maior e colocar o plano em prática com uma série de passos menores”, explica Liora Bels, especialista em bem-estar do Freeletics, aplicativo líder em exercícios físicos e estilo de vida com uso de inteligência artificial. 

 

“Ao levantar cedo para treinar, se esforçar em exercícios com os quais tem dificuldade e tirar um tempo para limpar a mente apesar de todas as responsabilidades, é possível ter uma visão mais ampla do resultado”, destaca. Para a especialista, o grande obstáculo está em optar pelo caminho mais fácil - o "vício de sofá", que acaba influenciando nas decisões. “A mente está dizendo para treinar, de forma consistente e vigorosa, mas o vício de sofá prende ou força a apertar o botão de soneca”, completa. 

 

Para quem deseja manter o foco, o Freeletics reuniu algumas táticas para superar a preguiça e ter uma vida mais saudável - dentro e fora do local de treino. 


1. Use suas conversas internas para obter incentivo 

A conversa interna é muito simples, mas também muito poderosa. “Na verdade, é uma prática de ter um diálogo interno baseado na linguagem, que permita que você seja seu próprio guia e apoiador em sua jornada. Feito da maneira certa, ela reforça pensamentos positivos que te ajudam a manter a motivação, a lembrar de importantes pontos fortes ou conhecimentos que você possua, e podem te ajudar a encontrar seu ritmo ideal para os treinos”, explica Liora. 

 

A técnica tem sido usada por muitas pessoas, incluindo atletas olímpicos e militares das Forças Especiais para fortalecer seu foco e determinação quando estão praticando ou quando precisam usar suas habilidades em momentos decisivos. “Para quem deseja começar a praticar o diálogo interno, prestar atenção quando estiver dizendo a si mesmo algo extremamente negativo e ajustar a linguagem para ser mais realista, manter um pequeno diário de positividade ou gratidão e ter um pequeno mantra pessoal podem ajudar no processo”, pontua a especialista. 


2. Visualize seu próprio sucesso com antecedência

Visualizar o sucesso é o primeiro passo para alcançá-lo. “A técnica de visualização envolve ter pensamentos relacionados ao sucesso. Pode parecer um pouco fantasioso, porque talvez leve alguém a pensar que se trata apenas de imagens visuais que você coloca na mente, mas, na verdade, a visualização também abrange as memórias sensoriais que você tem em seu corpo”, explica Liora.

“Por exemplo, a visualização pode significar relembrar a sensação de tensão e relaxamento em seus posteriores da coxa e quadríceps enquanto você sobe uma grande ladeira na sua rota de corrida, assim como quando você está na academia treinando pernas. Assim como a conversa interna, a visualização é simples, mas poderosa”, destaca.


3. Conecte-se com outros amigos que têm objetivos similares 

Fazer parte de uma comunidade dá a sensação de pertencimento e o desejo de ajudar outros membros de um grupo. Treinar ou buscar mudanças de vida saudáveis como parte de um grupo é naturalmente mais fácil. “Ao se conectar com pessoas que têm objetivos e hábitos saudáveis semelhantes, você terá pessoas que vão te ajudar a alcançar seus objetivos da melhor forma que você precisar”, ressalta a especialista.


4. Tenha um planejamento

Para Liora, um pouco de planejamento pode ajudar muito. “Marcar a hora do treino na sua agenda é uma maneira de tornar esse compromisso mais tangível e real. Encontre um horário do dia que seja melhor para você e mantenha seu compromisso, como faria com qualquer outro. É um encontro com a sua saúde”, pontua. “Quando chegar o dia e a hora de treinar, se você ainda estiver se sentindo um pouco hesitante, é só começar e confiar em si para seguir em frente e dar o seu melhor. Coloque suas roupas de treino e vá treinar. Mesmo que não se sinta com disposição para treinar, depois de se trocar e se ajeitar no local escolhido, as coisas começarão a fluir”, recomenda.


5. Não se esqueça de se recarregar

Dias de descanso são importantes. “Existe o risco de treinar em excesso, e mesmo que você seja capaz de se motivar e superar seu vício de sofá por alguns dias consecutivos, você precisa garantir que seja sustentável para que você não se lesione ou se sinta exausto demais”, explica Liora. “Além disso, é mais fácil ter motivação para os treinos quando você sabe que terá dias de recuperação entre eles. E não são apenas uma recompensa. Seu corpo realmente precisa deles. Decida quando serão seus dias de descanso e o que você fará nesses dias. Reserve um tempo para refletir sobre o seu progresso ou desestressar e passar algum tempo fazendo algo que te faça feliz”, indica. “Com o passar do tempo, você será capaz de manter a motivação e as coisas vão acontecer de forma mais estável com a incorporação dos dias de descanso aos seus treinos”, completa Liora. 

 

 

Freeletics

www.freeletics.com


Ansiedade no trabalho: confira 5 dicas de como resolver

No passado, o tema saúde mental era considerado um tabu. Hoje, porém, discussões sobre o assunto não são apenas necessárias, como é também uma questão a ser trabalhada diariamente nas organizações junto com os líderes e departamentos de RH. Sabendo que mais de 970 milhões de pessoas em todo o mundo têm algum tipo de problema de saúde mental, não é difícil entender por que essas conversas são tão importantes, afinal, a saúde afeta vários aspectos de uma organização, desde a produtividade até a sinergia dentro do local de trabalho.


A ansiedade, uma das causas mais recorrentes nas pessoas, é um termo amplo usado para descrever diversas condições, incluindo transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico, agorafobia e transtorno de estresse pós-traumático. Segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que o transtorno de ansiedade atinge diariamente 72% dos colaboradores de uma empresa, interferindo diretamente em suas vidas, no âmbito pessoal e, principalmente, profissional.

Um dos maiores desafios dos departamentos de recursos humanos e das lideranças das empresas é saber identificar quando um colaborador está com algum sintoma. Para isso, é muito importante prestar atenção à recorrência de sensações como: dificuldade de concentração, medo constante das coisas darem errado, fadiga, irritabilidade, tonturas, náuseas, palpitações cardíacas, sudorese, tensão muscular, falta de ar, dores de cabeça e boca seca.

"A ansiedade tem como característica principal um estado de preocupação constante, que se manifesta por meio de sintomas físicos e psíquicos, podendo comprometer a qualidade do sono e o bem estar da pessoa de uma forma geral. Níveis elevados de ansiedade podem trazer prejuízos funcionais a todas as áreas da vida do indivíduo, afetando desde seus relacionamentos até o trabalho", afirma Luciene Bandeira, CEO e Responsável Técnica do Psicologia Viva, parceiro do Gympass.

Pensando nisso, o Gympass, plataforma completa de bem-estar corporativo, apresenta a seguir 5 importantes dicas de como combater a ansiedade no ambiente de trabalho. Confira!



1. Mova seu corpo
Estar atento a como o movimento o faz sentir e aos efeitos positivos dos hormônios liberados pode fazer muita diferença na maneira como você trabalha. Por isso, faça pausas: levante, respire, beba uma água, vá ao banheiro. Quando você faz uma pausa, seja porque está na hora ou porque você simplesmente sente necessidade, passe alguns minutos prestando atenção ao que está se passando pela sua mente e o que você sente.



2. Seja autoconsciente
Entenda quais são os gatilhos que geram ansiedade: mesmo que eles não possam ser eliminados de uma hora pra outra, conhecer e compreender essas razões ajuda a descobrir como agir e seguir em frente.



3.Tire folgas
Pesquisas mostram como pausas regulares são vitais para sua saúde mental, por isso, é muito valioso tirar um tempo para se distrair e reiniciar. Além de ajudar na sua saúde mental, essas pausas proporcionam mais tempo para refletir e ter autoconsciência.


4. Procure ajuda
Falar sobre ansiedade com uma pessoa que você pode confiar, seja um amigo ou um profissional, irá ajudá-lo a processar essas emoções intensas e a ter ideias para lidar com a situação. Não existe um momento errado para pedir ajuda. Fazê-lo quando precisa alivia potenciais sentimentos de culpa e pressão interna, além de fortalecer a confiança. O apoio profissional pode orientar uma empresa a construir uma equipe mais preparada, trazendo benefícios para todos. Programas de benefícios que sejam amplos, abrangentes, híbridos, múltiplas modalidades e formatos de cuidado com a mente e o corpo cumprem muito bem esse papel de manter todos os colaboradores motivados e um clima organizacional saudável.



5. Meditação Mindfulness (Atenção Plena)
Como uma característica marcante da ansiedade é a preocupação excessiva com o futuro, a Meditação Mindfulness, ou de Atenção Plena, é uma das formas mais eficazes para controlar este quadro. "Isto porque são técnicas com foco em vivenciar o momento presente, seja no trabalho ou na vida pessoal, trazendo a mente para o aqui e agora. Apesar de ser originada de filosofias orientais, inúmeros estudos médicos e científicos já foram publicados comprovando seus benefícios não apenas para redução de ansiedade, mas também para melhoria de foco e produtividade no trabalho", afirma Rodrigo Roncaglio, CEO do Guia da Alma, plataforma de terapias holísticas parceira do Gympass.




Gympass


ESPORTE E VIDA ATIVA NA TERCEIRA IDADE


Todos sabem que atividade física regular é fundamental para manutenção da saúde física e mental em qualquer idade. Com os avanços da medicina houve uma melhora na expectativa de vida mundial, daí a importância dos cuidados com a saúde, incluindo a prática esportiva, para uma maior sobrevida com qualidade. Em 2025 seremos, no Brasil, a sexta maior população de idosos do mundo.  

O que define um idoso? Antes de abordarmos os benefícios do esporte, é importante entender o conceito de idade e definir quem é idoso. Embora varie um pouco em razão dos diferentes cenários de desenvolvimento e longevidade dos países em todo o mundo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) define como idoso, em geral, pessoas com mais de 60 anos, sendo que o idoso jovem está entre 60 e 70 anos, idoso médio de 70 a 75 e muito idoso acima de 80 anos. Felizmente, essa classificação cronológica não é utilizada nos meios médicos, servindo apenas para definir privilégios na fila do banco no Brasil  

Quando se fala em saúde, o que importa é a classificação biológica, que é individual e depende da genética e da saúde atual, ou seja, duas pessoas com a mesma idade cronológica têm idades biológicas diferentes. Enquanto o idoso jovem vive de forma independente, sem restrição a atividades físicas, e o idoso médio tem alguma incapacidade física e precisa de um pouco de assistência para atividades diárias, o muito idoso, em geral, é um ser humano mais dependente de assistência para coisas do dia a dia, quando não totalmente dependente. Importante ressaltar que, em todos os casos, para idosos ou não, as doenças crônicas são levadas em consideração para definir uma avaliação e indicar atividades físicas para a manutenção da saúde global do indivíduo.     

Quando começamos a envelhecer? A partir dos 30 anos iniciamos o processo que chamamos de catabolismo, que é quando iniciamos a perda de massa óssea e muscular, a perda de força física e começamos a ganhar um percentual de gordura corporal. A partir daí, o ser humano médio perde 5% da capacidade física a cada 10 anos. Com o avanço da idade aparecem alterações hormonais, circulatórias, osteoartrose (desgaste das articulações) e diminuição de reflexo, equilíbrio e coordenação motora. A lista é grande...  

Como reduzir o ritmo desse processo tão natural quanto assustador? Se pensarmos que nosso osso é um banco que armazena massa óssea, fica fácil entender que esse processo acumulativo se inicia na infância. Quanto mais pouparmos os ossos com boa alimentação e exercícios regulares, mais estoque de massa óssea teremos no decorrer da vida. Isso vale para ossos, músculos e até para o sistema nervoso. Treinar o cérebro faz parte da brincadeira de estimular a longevidade saudável.  

Aqui já posso olhar para o principal ponto do meu artigo: o esporte na terceira idade. O idoso que pratica exercícios regularmente só tem benefícios, como o ganho consistente de massa óssea e muscular, melhora  da capacidade cardiopulmonar e neuromuscular, maior equilíbrio e flexibilidade. Além disso, praticar esportes facilita o controle da hipertensão, diabetes e obesidade, sem mencionar os ganhos mentais relativos à melhora da autoestima e à socialização, afinal, nada melhor do que compartilhar o prazer do exercício de uma caminhada com um amigo ou com o companheiro de anos de estrada.   

De acordo com o Dr. Kenneth Cooper (90 anos de idade, aquele mesmo do teste de corrida de 12 minutos e preparador da seleção de 1970), o importante para uma vida saudável na terceira idade é melhorar o funcionamento do coração e ganhar força, equilíbrio, flexibilidade, velocidade e autoestima. Sem práticas regulares de exercícios físicos, as pessoas se tornam mais lentas no dia a dia, ficando mais “duras”, com dificuldade para entrar e sair do carro, com menos equilíbrio, experimentando até quedas inesperadas – sendo que as quedas, na terceira idade, são bem mais perigosas e com consequências mais sérias do que quando estamos na faixa dos 30. Treinamento adequado e exercícios regulares podem mudar tudo isso, e para melhor.  

E aí há que se pensar na escolha: qual o melhor esporte para mim? Depende do seu objetivo e necessidade. De maneira geral, exercícios aeróbicos como a caminhada promovem benefícios relacionados à melhora das funções do coração, pulmão e outros sistemas metabólicos. Para ganhar força, resistência, equilíbrio e velocidade, o ideal é apostar – com acompanhamento de instrutor profissional – em exercícios anaeróbicos como academia e ginástica localizada, que também podem ser associados a hidroginástica se o idoso for fã de passar algum tempo na academia. O importante, independentemente do objetivo e necessidade, é que o treinamento seja prazeroso e, se possível, realizado com um grupo de amigos.  

Escolhida a modalidade, é preciso definir a intensidade e frequência ideais, e essa é uma decisão que não deve ser só sua, mas tomada em parceria com profissionais da saúde: médicos, preparador físico, fisioterapeuta, nutricionista, e isso após rigorosa avaliação. Nunca desrespeite o treino elaborado, principalmente se a opção for qualquer tipo de esporte competitivo.  

O que pode acontecer se não houver uma avaliação prévia ou se você não seguir o treino estipulado? Há possibilidades sérias de mal súbito no coração, danos graves e irreversíveis nas articulações, lesões de tendões e músculos, além de outros descontroles metabólicos que impactam diretamente em sua qualidade de vida. Partindo do princípio de que sempre é necessário avaliar suas condições físicas antes de qualquer exercício, incluindo seu coração, pulmão, pressão, articulações, postura e condicionamento físico, a adesão a um esporte ou outra atividade física tende a sempre fazer bem.  

Por fim, se observe, esteja atento a qualquer sensação diferente, aprenda a entender seu corpo. Respeite a dor, o cansaço e o mal-estar e jamais ignore esses sinais. Se doeu o joelho, mude de exercício, trabalhe o braço. Está se sentindo mal, suando muito, com o coração acelerado, pare imediatamente o treino e peça ajuda, reveja o treinamento, reavalie suas condições. Viver uma vida ativa e com as limitações da idade controladas é essencial para que se alcance boa saúde e qualidade de vida na terceira idade. 

 

 

Fábio Anauate Nicolao - Médico do Esporte, Mestre e Doutor em Ortopedia e professor do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro - Unisa 


Sexualidade e pandemia - mais de um ano se passou e como está essa relação?

Quando o mundo lá fora deixou de ser uma alternativa, o jeito foi olhar para dentro. A forma como cada um vivenciou e encarou o isolamento social foi, e continua sendo, bastante particular. Mas, uma coisa é certa, a relação com a sexualidade passou por transformações.

Com esse mundo de ponta cabeça, o medo, a ansiedade batendo à porta e o bombardeamento de notícias estarrecedoras, fica impossível manter a vida exatamente da mesma forma que antes, que dirá a libido. “Gosto sempre de lembrar que a sexualidade é um mergulho interno; diz respeito à nossa relação com a gente mesma e com o mundo que nos cerca. ” Fala Sofia Menegon, consultora de sexualidade e apresentadora do podcast Louva a deusa.

Sofia acrescenta ainda que, com o crescimento do mercado erótico durante a pandemia, dá indícios de que muita gente passou a direcionar com mais afinco esse impulso para a vida à satisfação sexual.

No entanto, isso pode não ser uma realidade para muitos casais que intensificaram a convivência, sem a possibilidade de manter atividades habituais do mundo pré pandemia. "É certo que quando a intimidade atinge um nível em que a individualidade de perde, o interesse sexual pela parceria diminui", finaliza Sofia. 

 


Sofia Menegon - consultora de sexualidade e idealizadora da podcast Louva a deusa. Sofia levanta questionamentos sobre relacionamentos, sexo e sexualidade. Mesmo sendo pontos muito abordados por nossa sociedade, ainda é um tabu – e já mudou bastante – falar abertamente sobre esses temas, principalmente quando são mulheres as interlocutoras.  Assuntos afetivos-sexuais, mas, também, levar para o centro da conversa mais provocações.


Como manter a saúde mental, sensorial e emocional? Beto Colombo, filósofo clínico e autor bestseller dá dicas para diminuir o stress e aumentar a qualidade de vida

Com o isolamento social, quase todos nós tivemos que moldar o ritmo de nossas vidas a uma nova realidade. Muitas pessoas se declaram ansiosas com o momento que estamos vivendo, de incertezas e grandes expectativas com o presente e também com o futuro "Até quando isso tudo vai durar" ? Beto Colombo, filósofo clínico, escritor, autor bestseller, dá dicas práticas para preservar a saúde mental e administrar da melhor forma as nossas questões existenciais. Em seu novo livro, ‘Todo Caminho é Sagrado’, publicado esse mês pela Editora Gente, Beto nos traz essa reflexão, de respeitar seu próprio caminho e não se ater somente a materialidade e a razão. O autor nos oferece um olhar de quem já foi massacrado por uma rotina intensa quando empresário, e que escolheu desacelerar e ir em busca de um bem-estar existencialmente, a ostentar uma vida de sucesso corporativo, que para alguns é sinônimo de felicidade. Uma pesquisa feita pelo Instituto Sul Catarinense de Filosofia Clínica em 2019, com 2.208 executivos aponta que a principal causa da ansiedade corporativa vem das pessoas que vivem no mundo das ideias.

 

1- Conecte seu corpo a mente para desacelerar o pensamento

Saia um pouco do mundo das ideias. Com o isolamento social, desenvolvemos a tendência de ficar idealizando muito as coisas, pensando mais e agindo menos. Sendo assim, busque conectar a mente ao corpo por meio de trabalhos manuais e exercícios físicos. Faça uma caminhada de contemplação, observe tudo ao seu redor, se atenha aos detalhes que te rodeiam, sinta o aquecer do sol, a brisa, os sons perto e longe, ouça o cantar dos pássaros, diminua o passo. Quanto melhor for a qualidade dessa caminhada, mais rápido vamos voltar a corporeidade, desacelerando o pensamento.


2- Respeite o tempo das coisas.

A ansiedade, na grande maioria das vezes, é gerada por pessoas que vivem no futuro. Essas pessoas costumam acelerar a mente para chegar naquela busca que está elaborando. Ilustro esse conceito com uma das lições que o Caminho de Santiago me ensinou: não adianta uma pessoa querer concluir o caminho em vinte dias, ou então, uma semana. É até possível, mas a pessoa se machucaria demais, ou então, precisaria de ajuda. Vale a pena? É a mesma coisa com os marcos da nossa vida. Tudo a seu tempo. A ansiedade pode vir disso, o corpo respondendo que nós não estamos bem, que precisamos diminuir o nosso ritmo.


3- Confie no seu caminho

Há quem diga que ainda não encontrou um caminho na vida. Porém, essas podem ser pessoas que se perderam de si, querendo dar uma resposta à sociedade. Elas provavelmente vivem pautadas na opinião alheia, e acabam pagando um preço muito alto, já que a sociedade exige sempre mais e mais. Pode ser que lá, na sua históricidade, esteja a resposta e o caminho que se busca. Um recomeço sempre é possível, as vezes a resposta pode estar na sua intuição.


4- Não seja um escravo da razão

No meu novo livro, ‘Todo Caminho é Sagrado’, eu falo muito sobre respeitar a nossa intuição, e não se deixar guiar tão somente pela razão, pelo que é lógico. Nós vivemos em uma sociedade que dá muito valor às coisas e se esquece da humanidade, preferindo dar ouvido somente à razão, a lógica, aos números. Quantas pessoas deixaram de seguir uma profissão que se tem afinidade para escolher uma carreira que seja mais rentável? Pois bem, me parece que essas pessoas não estão respeitando o sagrado caminho que foi dado para elas. Então em ‘Todo Caminho é Sagrado’, eu falo de respeitar aquilo que nós somos, e não ser um escravo da razão. O livro trata disso, do desapego de cargos, de coisas, de pessoas, de pensamentos, da ditadura da razão.

 

 

Beto Colombo

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Como ajudar a alguém com baixa autoestima a melhorar

Você quer ajudar uma pessoa que tem baixa autoestima e não sabe como? Quer que ela se sinta melhor, só que não sabe o que dizer ou como lidar com ela?

Muita gente tem dificuldade com isso. Alguns acham que estão ajudando uma pessoa querida a se sentir melhor em relação a si mesma, mas acabam apenas piorando a situação.

É preciso entender o que significa baixa autoestima e como as pessoas que sofrem com isso pensam e agem para enfim conseguir ajudá-las. Quer saber como ajudar efetivamente alguém importante para você que está passando por isso? Então leia o texto até o final.


É possível aumentar a autoestima de alguém?

Nesse raciocínio, o melhor jeito de ajudar uma pessoa com baixa autoestima é incentivar que a pessoa tome atitudes que deixem ela orgulhosa de si mesma . Assim, ao invés de focar em pensar positivo, a gente está focando em agir positivo. No entanto, essas atitudes positivas vão ser diferentes para cada pessoa.

Muitas pessoas dizem, por exemplo, que fazer atitudes de organização, como limpar a casa, organizar sua rotina ou cuidar de um bichinho, faz com que elas se sintam muito orgulhosas de si. Isso tem impacto na autoestima.


Como ajudar uma pessoa com baixa autoestima?

Como a gente falou ao longo desse texto, a baixa autoestima é uma opinião negativa que você tem de si mesmo. Essa opinião negativa não é apenas baseada no que você pensa sobre si mesmo, mas também baseada nas suas atitudes.

Quanto mais você preenche seu dia com atitudes que te deixem orgulhoso de si mesmo, maior será a sua autoestima. Por isso, o melhor jeito de ajudar uma pessoa com baixa autoestima não é fazendo elogios e convencendo ela de que os pensamentos dela estão errados. No lugar disso, você deve incentivá-la a praticar as ações que vão deixá-la orgulhosa de si mesma.



Eurekka


Como controlar a ansiedade

Aprenda a ter autocontrole e dominar as suas emoções


A ansiedade é um estado pelo qual todos já passaram. Muito além de somente aquele frio na barriga gostoso, a ansiedade, em níveis mais altos, pode causar sérios problemas. Situações de risco e momentos de incertezas, são os principais ativos desse estado.

A popularidade desse sentimento se dá, porque nós, humanos, tendemos a querer ter tudo sobre o nosso controle. Entretanto, não é bem assim. Em 2020 aprendemos que o futuro está fora do nosso controle e que, para vivermos bem, devemos nos adaptar às situações que surgem no decorrer da nossa vida. Mesmo que o nosso destino esteja nas nossas mãos, o futuro não está.

A ansiedade surge em diversos momentos da nossa vida. Antes de uma entrevista de emprego, esperando algum dia importante, aguardando uma resposta que pode mudar, ou não, a sua vida… estar ansioso pode derivar de vários motivos. Todavia, mesmo que comum, a ansiedade pode ser uma grande vilã no nosso cotidiano. Em níveis mais críticos, esse sentimento pode causar estresse, frequência cardíaca alta e até mesmo problemas respiratórios. Segundo Madalena Feliciano, Coach e hipnoterapeuta, “A ansiedade pode ter vários níveis. Nos mais altos, o importante é buscar ajuda especializada”.

Para os mais leves, que sofrem de sudorese, dor de cabeça leve e às vezes dor de estômago, algumas atitudes podem ser tomadas para que a ansiedade seja diminuída. Primeiramente, Madalena afirma que “Você deve reconhecer os seus momentos de ansiedade para que possa tratá-los. Saber quando e por quê você está apresentando os sintomas, pode ser a chave principal para entender esse estado”.

Para evitar as crises, ou até mesmo enquanto elas ocorrem, é importante ser gentil consigo mesmo. Não se cobrar muito e entender que está em uma situação de incerteza, pode te ajudar a se acalmar nesses momentos. A especialista afirma que “Diariamente, é crucial compreendermos e aceitarmos o ciclo da vida. Por vezes, o motivo da ansiedade é o medo da perda de algum ente querido. Mas, entender que devemos aproveitar enquanto temos vida, é essencial para termos uma jornada mais leve que foca no agora”.

Aceitar que o controle de tudo não está nas nossas mãos e confiar que, no futuro, o presente se adaptará às novas situações, é um ato de fé que devemos ter. “A preocupação excessiva, o medo e a angústia, são sentimentos ruins que surgem apenas por não sabermos acreditar. Esses podem atrapalhar relacionamentos e dificultar o convívio. Por isso, é importante deixar para amanhã o que não se pode resolver hoje”, afirma a Coach.

Para lidar com as crises, Madalena Feliciano ainda dá uma dica que pode te ajudar: “Quando estiver ansioso, anote todos os seus problemas que te preocupam. No dia seguinte, resolva-os. Você verá que a maioria tampouco é um real problema, e, para os que forem, com a cabeça mais fria e calma, a solução certamente virá”. Madalena sempre diz: “Dos 10 problemas que você acredita que tem, 09 não são problemas e 1 você irá resolver, então relaxa! “

Se sentir inútil, como se estivesse indo para um caminho desconhecido e incerto é comum na ansiedade. Por isso, é importante, não só para ser menos ansioso, como também para ter uma vida melhor em todos os aspectos, ter definido o seu propósito de vida. Todos temos um objetivo que devemos cumprir aqui na Terra e, não estar alinhado com o seu, pode te prejudicar na vida profissional e pessoal.

Para finalizar, Madalena ainda afirma que “Não só isso, para ser uma pessoa mais tranquila, ter uma alimentação mais saudável, praticar exercícios físicos todos os dias e estar sempre com uma garrafa de água às mãos, pode ser de grande ajuda no controle da ansiedade”.

 



Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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Quando o ódio se esconde na ilusão do conhecimento

Somos passionais. Sem pestanejar percebemos nosso coração pulsar em umdebate entre Palmeiras e Corinthians, entre Salgueiro e Mangueira, bolacha e biscoito. Esses são assuntos sobre os quais podemos arbitrar livremente. Escolhemos aquilo que mais reverbera em nós e o defendemos, torcemos, vibramos. Faz parte de nosso cotidiano a disputa sadia entre diferentes pontos de vista.

Na contramão desse pensamento, ao falarmos sobre assuntos menos triviais, nosso posicionamento deveria ser outro. Contudo, experimentamos uma época onde qualquer pessoa se sente capacitada, ou mais do que isso, impulsionada a opinar sobre os mais diversos temas - inclusive sobre os quais não possui nenhum domínio ou estudo. A possibilidade de fala se transfigurou em necessidade de emissão de opinião.

De certo, com as facilidades que as novas tecnologias trazem consigo, temos muito mais acesso a informações do que em qualquer época pregressa. Basta um clique eencontramos notícias referentes às questões mais distintas de qualquer parte do mundo. E, se de algum modo isso expande nosso campo de aprendizagem, por outro nos leva a falsa ilusão de que somos peritos em áreas que fogem completamente a nossa compreensão.

Esse tipo de posicionamento pode ajudar a sedimentar uma segregação irreversível. Quando polemizamos todo novo acontecimento e discutimos rasamente as ideias que o circundam, de acordo apenas com nossa própria interpretação, destituímos o poder da formação e da educação para a consolidação dainformação. Paramos de observar o que desconhecemos e nos colocamos em uma posição de onisciência prepotente.

Freqüentemente, é nesse lugar que se instalam os maiores duelos. Quanto menos argumentos possuímos, mais cegamente nos atemos ao pouco que sabemos, sem abrir espaço para abraçar os argumentos contrários. E assim, cada vez mais nos aproximamos do ódio e nos fechamos para o desigual, desacreditando o que não coincide com os nossos modos próprios de enxergar o que desejamos.

O narcisismo é um sintoma crescente de nossos tempos. Entender-se como modelo é inevitavelmente criar um conceito prévio do que é certo ou errado, possível ou inaceitável. E quando expandimos esse modo de agir para os setores que nos são desconhecidos, reduzimos a orientação de mestres e doutores ao nível do que supomos fazer sentido. Desacreditamos a ciência. Desabonamos saberes.

Quando confiamos em possuir uma sabedoria específica sobre todas as áreas que atravessam nossa história, nos fechamos para a possibilidade de aprender. Permanecemos hermeticamente encerrados em nossas crenças em detrimento de qualquer relação com aquilo que difere de nós. Desse modo, paulatinamente, dispensamos o conhecimento porque estamos irreversivelmente presos à ilusão dele.

 



Bruna Richter -graduada em Psicologia pelo IBMR e em Ciências Biológicas pela UFRJ, pós graduanda no curso de Psicologia Positiva e em Psicologia Clínica, ambas pela PUC.     Escreveu os livros infantis: “A noite de Nina – Sobre a Solidão”, “A Música de Dentro – Sobre a Tristeza” e ” A Dúvida de Luca – Sobre o Medo”. A trilogia  versa sobre sentimentos difíceis de serem expressos pelas crianças – no intuito de facilitar o diálogo entre pais e filhos sobre afetos que não conseguem ser nomeados. Inventou também um folheto educativo para crianças relacionado à pandemia, chamado “De Carona no Corona”.  Bruna é ainda uma das fundadoras do Grupo Grão, projeto que surgiu com a mobilização voluntária em torno de pessoas socialmente vulneráveis, através de eventos lúdicos, buscando a livre expressão de sentimentos por meio da arte. Também formada em Artes Cênicas, pelo SATED, o que a ajuda a desenvolver esse trabalho de forma mais eficiente.


LAZER EM AMBIENTES ABERTOS É IMPORTANTE PARA SAÚDE FÍSICA E MENTAL

Especialistas dizem que as chances de contágio são reduzidas, ainda mais aliadas ao distanciamento social e uso de máscaras

 

Mesmo com alta nos casos de covid-19 em todo o país, a prática de lazer e atividades físicas ao ar livre, em parques e praias, é benéfica à saúde. Mas qual é o risco de frequentar ruas, praias e parques? Infectologistas dizem que o contágio pode ocorrer ao ar livre, mas as chances são muito reduzidas. Isso porque o ar livre dispersa e dilui o vírus. Mas sempre há chances de ocorrer infecções em ambientes externos.  

O risco de ser infectado ao passar rapidamente ao lado de um corredor ou ciclista em um parque ou praia não é alto, pelo menos na ausência de um espirro ou tosse, e é ainda mais baixo à distância. As atividades solitárias transmitem menos partículas que os esportes coletivos ou as brincadeiras na água, explica a Dra. Maura Salaroli de Oliveira, gerente médica da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Sírio-Libanês. “Ir sozinho ou com as pessoas da sua bolha de quarentena minimiza o risco.” 

Outro cuidado é não fazer das atividades ao ar livre um motivo de aglomeração e de estar muito próximo com aquelas pessoas que não fazem parte do nosso círculo de convívio habitual. “Então é preciso manter o distanciamento de 1,5 m das pessoas, usar máscaras e a higienização das mãos", complementa a médica.  

Os parques também têm se mostrado um ambiente tranquilo e seguro. Os brinquedos para as crianças atraem as famílias, que muitas vezes residem em apartamentos. Mesmo com um lockdown extremamente rigoroso, a Inglaterra sempre permitiu que as pessoas frequentassem parques, por 30 minutos por dia. Por fim, a infectologista aconselha que, enquanto a doença não é controlada de forma definitiva, o recomendando é evitar lugares aglomerados, em especial aquelas pessoas que pertencem ao grupo de risco para a covid-19.

 

Impactos na saúde mental

Com a pandemia prestes a completar um ano, as pessoas que trabalham diariamente em home office relatam sentir a necessidade de descansar. A coordenadora da Unidade de Psicologia do  Hospital Sírio-Libanês, Daniela Achette, recomenda o lazer e a socialização com cuidado. “O lazer é um fator protetivo para nossa saúde mental, uma vez que proporciona descanso, divertimento e desenvolvimento”. Para isso, ela indica ambientes abertos livres, espaços ventilados e enfatiza a necessidade do uso das máscaras, trocá-las após três horas de uso ou quando começarem a sentir umidade nelas e ter sempre álcool em gel. Segundo a psicóloga, apesar de necessário, o período de isolamento social intensificou um quadro de problemas psicológicos no país, como o humor deprimido, as alterações no sono, apetite, conflitos familiares, insônia, medo, irritabilidade, a sobrecarga emocional e a exaustão mental.

 


Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês

 www.hsl.org.br


Nutrição e trabalho: relação estável?


Não há como negar a correlação direta entre os alimentos e a saúde. Nosso corpo depende do aporte dos nutrientes que são essenciais para a vida. À medida que faltam, ou que algo seja consumido em excesso, nossa saúde deteriora.

 

Em torno do ano 400 antes de Cristo, Hipócrates, considerado por muitos o pai da medicina, junto com seus alunos, registrou suas observações sobre saúde, evidenciando esta relação. Tanto é que o procedimento mais recomendado por ele foi colocar o paciente em jejum, para depois iniciar uma alimentação adequada, antes de aplicar qualquer remédio que fosse. Aliás, uma das maiores preocupações de Hipócrates era que o médico não deveria receitar uma droga, ou iniciar um procedimento, que pudesse resultar em um mal maior para o paciente. E isso continua valendo!

 

Vamos ao que nos preocupa: se nos alimentarmos mal, mesmo antes que apareça alguma doença decorrente, o corpo manda sinais. Sintomas como azia, refluxo, dificuldades no sono, dor de cabeça ao acordar, irregularidades intestinais, são indicações infalíveis de uma alimentação inadequada. É claro que estes problemas resultam em sensações que influenciam nosso humor e, por consequência, o modo como encaramos a vida e seus desafios. A disposição para o trabalho muda, com repercussão na produtividade e na satisfação com o ambiente de trabalho. O impacto nas relações com os colegas é grande, mas não vem sozinha. Também sofrem as relações com amigos e familiares. A vida fica mais difícil.

 

O problema maior com uma alimentação inadequada é que os efeitos negativos, na maioria, demoram muito para aparecer. Um deles, fácil de se perceber, embora nem sempre acenda em nossa mente como um alerta, é o sobrepeso. O sobrepeso é, atualmente, um problema mundial: 82% por cento dos norte-americanos estão acima do peso ideal, 42% estão tão acima deste peso, que são considerados obesos. No Brasil 60% das pessoas está acima do peso, 27% são obesas. É pouco? Um em cada quatro brasileiros é obeso!

 

Hoje em dia, segundo a Organização Mundial da Saúde, o mundo como um todo tem mais problemas por excesso de peso do que pela falta de alimentos ou desnutrição. Veja que estes problemas não são um só: a falta de alimentos é quando as pessoas passam fome. Desnutrição é quando se come errado e falta algum nutriente essencial, de forma que a pessoa adoece. Por outro lado, excesso de peso somente surge quando se come errado. A repercussão do sobrepeso e obesidade são inúmeras. Na atual pandemia da Covid-19, ficou evidente que a obesidade é o segundo maior fator de mortalidade (ou comorbidade). Só perde, até o momento, para a idade. Ou seja, quanto maior seu sobrepeso, maior a chance de ter quadro grave da Covid-19, ou mesmo ir a óbito. O quadro mais importante, entretanto, está no fato de que as evidências científicas apontam para a obesidade como a base da grande maioria das conhecidas doenças crônicas não transmissíveis, que são pressão alta, esteatose hepática (gordura no fígado), Diabetes Tipo 2, doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, insuficiência renal crônica, demência, Alzheimer e diversos tipos de câncer, se não a maioria. Veja que, somando tudo, estas doenças são a causa de 71% das mortes a cada ano, no mundo. Pior que estas mortes são precoces, ou seja, se conseguirmos evitar as doenças crônicas, podemos pensar no aumento de em até quinze anos na longevidade da população mundial, que hoje está em 73 anos e caindo cada vez mais. Uma pessoa com uma destas doenças tem uma pior qualidade de vida com o avanço da idade, e com altos custos com os tratamentos médicos, além da incapacitação para o trabalho. Também de acordo com a Organização Mundial da Saúde, a expectativa de tempo de vida saudável, sem doenças crônicas, é de 63 anos, é a média mundial e também no Brasil. Ou seja, é bem provável que ao se aposentar a pessoa já esteja doente. Triste, não?

 

O sistema de saúde evoluiu para curar as doenças. Por mais que se fale da necessidade da prevenção, ninguém consegue desconto no plano de saúde por ter um estilo de vida saudável e índices de saúde irretocáveis. Isso quando você pode pagar um plano de saúde...

 

A prevenção de doenças tem um lado complicado, pois tem relação com crenças pessoais, religiosas e culturais, assim como esbarra no interesse comercial das indústrias de alimentos e das indústrias farmacêuticas.

 

Médicos são ensinados a diagnosticar doenças e tratá-las, e não a preveni-las. Como já dizia Hipócrates, “que o teu alimento seja o teu remédio”. Falava isso não como se ele considerasse o alimento como uma droga, que cura os males em curto prazo, mas considerava que as doenças, em sua maioria, são o resultado de uma alimentação inadequada. O avanço da ciência e as estatísticas mundiais atuais lhe dão razão.

 

Sabendo de tudo isso, por que não se parte imediatamente para a ação? Já se fez isso, porém se tomou o caminho errado. A nutrição como ciência é recente e altamente contaminada por interesses comerciais. A grande maioria do que foi feito nos últimos setenta anos é de baixa qualidade e não conclusivo e, o que é pior, muitas hipóteses não se confirmaram, mas infelizmente não foram abandonadas. Só servem para prejudicar a saúde, pois ainda fazem partem de programas governamentais de recomendação nutricional e prevenção da saúde. Ou seja, muito do que se acredita ser uma alimentação saudável, de fato, não é. Assim como nenhum programa de atividade física pode compensar uma alimentação inadequada. Não quero dizer que não se deva fazer exercícios, ao contrário, eles nos trazem dezenas de benefícios. Mas, mesmo os atletas, quando mal alimentados, têm seus problemas. Só para concluir este assunto: o resultado das prescrições dietéticas e recomendações nutricionais iniciadas nos anos 1970, baseadas no medo da gordura saturada e na proposição de substituir sua energia pela proveniente de carboidratos resultou na atual pandemia de sobrepeso e obesidade.

 

A saída está em estudarmos como o ser humano evoluiu como espécie, a Antropologia Evolutiva. E aí identificarmos os alimentos que nos levaram a nos diferenciarmos dos outros primatas, que continuam a se alimentar predominantemente de frutas e vegetais. Esta diferenciação permitiu o desproporcional crescimento do cérebro que tivemos, assim como permitiu o desenvolvimento das relações sociais, culturais e de trabalho que realizamos. Existem hoje inúmeros trabalhos científicos de comprovada qualidade que apontam este caminho e que permitem indicar os alimentos saudáveis. Aqueles que não irão nos tornar doentes.

 

Adotar a prevenção da saúde como estratégia empresarial é importante, uma vez que os colaboradores chegam na empresa com hábitos alimentares formados e, como apontamos, a manutenção ou melhoria da saúde tem uma relação direta com eles. A intervenção na alimentação é superimportante, pelo diagnóstico e aconselhamento, ou seja, pela oferta de alimentos realmente saudáveis no suprimento de refeições aos membros da empresa.

 

Aí está uma das bases de sustentação, se não a mais importante, da HSPW, em sua proposta de atuar como linha de frente na prevenção da saúde. O levantamento de hábitos alimentares de forma individual permite aos gestores empresariais avaliar os excessos, as carências e as inadequações alimentares de forma geral, possibilitando as ações corretivas e o aconselhamento nutricional. Também individualmente, de forma efetiva e imediata, a plataforma possibilita a correção dos hábitos alimentares, com efeitos impactantes para o resto da vida de cada um dos colaboradores.

 

A plena saúde permite a cada um explorar suas potencialidades, possibilitando a superação de metas pessoais, em todos os campos da vida. Não existe maior satisfação do que cumprir com sucesso uma missão, qualquer que seja, e ser reconhecido por isso, mesmo que este reconhecimento venha só de você. Melhor ainda quando o reconhecimento também vem dos outros, das pessoas que o cercam. Aí está a verdadeira felicidade!

 



Mari Abreu - Com formação em nutrição clínica e atuação destacada na área de prevenção de saúde, Mari é fundadora e coordenadora do Serviço de Checkup Executivo Baiasul. Ela também é Presidente da Associação Catarinense de Saúde Preventiva, Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Membro da Associação Brasileira LowCarb e Diretora de Bem-Estar da HSPW.


Dia da Família: Se reconectar com quem amamos também foi uma consequência da pandemia

A especialista em desenvolvimento humano Ester Gomes fala como as pessoas conseguiram colocar as mágoas de lado em meio à maior crise na saúde em todos os tempos


Muitas coisas aconteceram no mundo desde a incidência do coronavírus no Brasil ano passado, mas não foram apenas as negativas que tomaram lugar. Com a seriedade que a situação exigiu de toda uma população a nível mundial, muitas famílias, amigos e até mesmo colegas de trabalho resolveram deixar todas as mágoas e brigas de lado para praticar o perdão. Pesquisas indicam que cerca de 30% das pessoas se separaram na quarentena, mas que 20% delas se esforçaram para uma reconciliação

A consultora Ester Gomes explica que relações humanas são perspectivas, que cada tipo de relacionamento teve seu momento para reflexão.

“A família que antes não tinha tempo para estar reunida, agora aproveita para curar feridas antigas e estreitar os laços. Relacionamentos amorosos se destruíram e reconstruíram, assim como amizades. Está sendo um período para botar muitas coisas em perspectiva.” Comenta a especialista.

Ester também diz levar em conta o todo o perigo provocado pela doença, e que as brigas e desentendimentos se tornaram pequenos comparados à magnitude da pandemia.

“Principalmente no período de lockdown, as pessoas botaram em uma balança as coisas que realmente importavam para elas, afinal não sabíamos quem iríamos perder com esse vírus. A prática do perdão ou até mesmo da superação foram essenciais para deixar muitos corações mais leves e muitas mentes mais tranquilas; Guardar rancor de alguém só corrói quem está sentindo, soltar isso só te dá paz.”

A especialista finaliza explicando que a comunicação sempre vai ser essencial em todos os tipos de relação humana, e que é importante tirar proveito dos novos ensinamentos que a pandemia deixou.

"Nos tornamos mais resilientes e compreensivos, além de termos aprendido a dar valor ao que realmente é importante. Que não seja necessária uma nova pandemia para aprendermos a desfazer os nós que nos amarram."


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