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quinta-feira, 13 de maio de 2021

6 dicas para preparar as crianças para a volta às aulas presenciais

Especialista afirma que o momento pede uma atenção especial às crianças da Educação Infantil

 

Com as aulas presenciais retornando definitivamente em escolas de todo o Brasil, os alunos experimentarão uma mudança drástica de rotina após quase um ano restritos apenas às aulas online. Mas para que essa retomada seja feita de forma segura, é preciso que pais e responsáveis deem início a um trabalho de conscientização com seus filhos, para que eles mantenham o hábito de utilizar a máscara, lavar as mãos e usar o álcool em gel também nas escolas. 

Neste momento, o principal desafio será com as crianças da Educação Infantil. É isso que conta Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga especialista em Gestão Escolar e Educação Especial. “Mesmo em carteiras separadas, é comum que as crianças pequenas dividam materiais de forma espontânea, pegando o lápis ou o brinquedo do colega emprestados. Mas isso não poderá acontecer”, aponta. Segundo ela, é nesta fase que os alunos mais precisam dessa interação com seus pares da mesma faixa-etária, por isso será necessária uma atenção redobrada por parte dos pais, responsáveis e professores. 

“Tentar manter o distanciamento social é importante. É preciso lembrar os filhos de que não pode abraçar e beijar os colegas, mesmo nos intervalos das aulas”, diz. Para minimizar que as crianças mantenham o toque, a psicopedagoga sugere ensiná-las o cumprimento com os cotovelos. Outra dica importante é pedir para que os pequenos façam seus lanches sentados, sem correr ou conversar muito próximos dos seus colegas, para evitar que gotículas se espalhem. 

A especialista aponta ainda que o melhor caminho para garantir a segurança de todos é manter as crianças em casa, no ensino online. “Ficar em casa é o ideal, mas sabemos que essa não é a realidade de grande parte das famílias brasileiras. Para estes casos, é essencial o direcionamento prévio sobre os cuidados básicos contra doença”, complementa Ana Regina Caminha Braga. 

Confira 6 dicas da especialista para preparar as crianças para a volta às aulas presenciais:

 

1. Acostumar a criança a permanecer de máscara por tempo prolongado já dentro de casa para que ela consiga fazer o mesmo durante o período na escola;

 

2. Lembrar que o lanche, brinquedos e materiais escolares são individuais e não devem ser compartilhados;

 

3. Alertar diariamente sobre a importância do distanciamento social, para que evitem abraços, beijos e conversas próximas;

 

4. Ensinar o cumprimento com o cotovelo, para minimizar o toque;

 

5. Criar o hábito de lavar as mãos e passar álcool em gel periodicamente;

 

6. Se for necessário, buscar ferramentas lúdicas na internet para auxiliar no preparo das crianças, como materiais do Mauricio de Souza ou do Ziraldo.

 

Para se destacar e ser mais competitivo, aposte na inteligência de mercado


Grande parte das marcas líderes nacionais e internacionais já reconhecem a importância de realizar um planejamento estratégico de marketing orientado a dados e isso acontece, principalmente, ao nível de controle e previsibilidade que as informações coletadas, de forma confiável, conseguem trazer para a empresa. A grande questão do momento é como fazer isso e quais caminhos escolher para desenhar este plano. 


Precisamos partir da premissa de que nem todos os gestores e líderes sabem exatamente o que é um planejamento estratégico de marketing orientado a dados ou como usá-lo para deixar o negócio sempre um passo à frente da concorrência. Por isso, é interessante começarmos do básico: a inteligência de mercado nada mais é do que uma estratégia que se desenvolve no ambiente corporativo e consiste na coleta e análise de dados para obter insights. 


Muitas pessoas costumam resumir que a inteligência de mercado é a análise de concorrentes. Embora essa realmente seja uma das principais ações, não devemos nos prender a analisar apenas informações da concorrência, mas, sim, um apanhado de vários dados que ajudarão a construir uma visão mais ampla dos possíveis problemas futuros, já antecipando soluções. 


Para deixarmos tudo ainda mais claro e não causar confusões, a inteligência de mercado ajuda empresas a criar uma autoconsciência, evitando o desenvolvimento de vícios em relação à mentalidade organizacional, estratégia e comportamento, que podem ser prejudiciais, já que não é viável inovar se estamos presos a velhos hábitos. Já a inteligência competitiva é usada para se destacar da concorrência, sem “surfar a onda” do momento. Ambas são importantes para diversos tipos de negócios na tomada de decisões.


No caso da inteligência de mercado, que é o foco deste artigo, ela tem como principal vantagem a possibilidade de conhecer mais detalhadamente o público-alvo. Desta maneira, a empresa conseguirá interpretar o comportamento do consumidor de forma aprofundada, o que é fundamental para atraí-lo e conquistá-lo, para que se torne um cliente promotor da marca. Além disso, pode ajudar a identificar a percepção do público com determinado produto ou serviço, entender a visão do consumidor sobre a marca, avaliar se a precificação está coerente, analisar os diferenciais do produto, conhecer a fundo o público-alvo, acompanhar a concorrência e entender detalhadamente o segmento, indo desde problemas até tendências, players e influenciadores. 


É importante perceber que, cada vez mais, obter apenas dados internos não é o suficiente para traduzir a complexidade do mundo dos negócios. Coletar, de forma automatizada, dados externos também é essencial. E o melhor é que hoje existem diversas tecnologias disponíveis para isso, como o Big Data, que permite construir sistemas automatizados que coletam informações e que são importantes para os objetivos estratégicos.


Marcas líderes também têm feito uso das técnicas de Growth Intelligence. Um conceito que, em razão dos seus benefícios, vem se expandindo em grande velocidade nas organizações. O termo, em geral, significa o uso do Big Data e da ciência de dados para gerar crescimento em marketing e vendas. O movimento de aliar novas tecnologias que permitam a coleta e análise de dados de forma ágil, automatizada e prática vem ganhando força no mercado e, conectado a isso, também cresce a necessidade de líderes e profissionais capazes de adicionar elementos de storytelling e atendimento humanizado em seus processos.


Escolher as plataformas que irão ajudar na análise e monitoramento dos dados é um passo muito importante e, para isso, existem recursos que podem oferecer diversos insights valiosos gratuitamente, mas também existem boas fontes que coletam dados relevantes de forma paga. Uma boa mescla do maior número de fontes possíveis é a melhor estratégia para os negócios.


Contudo, não basta apenas escolher o meio que será utilizado, a configuração adequada é igualmente importante para garantir informações verídicas que serão utilizadas nas estratégias de marketing, além de profissionais e uma equipe especializada para interpretar estes dados e convertê-los em campanhas e ações.

Diversas ferramentas podem ser úteis para ajudar a sua empresa a acertar, como o próprio IBGE, que fornece uma boa base de dados demográficos. Outro exemplo é o Mailchimp, que hoje é uma das principais plataformas de e-mail marketing da internet e permite enviar milhares de mensagens para uma base enorme de clientes de maneira automática e rápida. 


Há ainda o Google Ads, utilizado para verificar quais são as palavras mais utilizadas no mecanismo de busca do Google, possibilitando uma análise bastante completa dos interesses do seu público. Temos também o Google Trands, para analisar a frequência de buscas por termos e palavras ao longo do tempo; além do Google Analytics, que oferece um conjunto de dados completos sobre a performance de produtos específicos, pontos de vendas, dados demográficos, perfil do consumidor, demanda por região, dados de ruptura e insights para ações de marketing.


A inteligência de mercado garante uma maior sustentabilidade do negócio, pois com ações estruturadas e embasadas por insights é possível obter escolhas de marketing e decisões mais assertivas. Tenha certeza de que, com informações de qualidade e análises bem feitas, fica muito mais fácil tomar decisões e acertar nas estratégias. Olhar para fora e manter o radar ligado é o caminho certo para melhorar os processos, ganhar competitividade e se destacar no mundo dos negócios.

 




 

Cleison Dará - Analista de Marketing da Gofind, o primeiro localizador
de produtos omnichannel do Brasil

 

Qualificação profissional em TI é cada vez mais requisitada para projetos de LGPD

 Coordenadora dos cursos superiores de Tecnologia da Informação (TI) da Unyleya dá dicas de como proceder com a LGPD e explica o papel da TI para para que as empresas não sofram penalidades   

 

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, nº 13.709/18) surge com ares de obrigatoriedade e também de muita responsabilidade por parte das empresas que entendem que é preciso preservar a privacidade dos indivíduos.

Claramente, o novo regulamento traz uma série de implicações e gera ainda novas obrigações às empresas, que já vêm sendo impactadas. 

Cabe, então, ao setor de TI (Tecnologia da Informação) planejar e implementar as alterações necessárias a fim de que as corporações se mantenham de acordo com as exigências.  A coordenadora dos cursos superiores de Tecnologia da Informação EAD da Unyleya, Carla Corrêa, conta como as empresas devem proceder, qual o papel da TI e como está o mercado para o profissional especializado em LGPD. 

Sancionada em agosto de 2018 e passando a vigorar dois anos depois, a LGPD tem importante papel na defesa do consumidor. A lei tem como base a legislação europeia - GPDR (General Data Protection Regulation) e modifica o marco civil da Internet, visando garantir a privacidade de dados pessoais e permitir um controle maior sobre o que é coletado, armazenado e tratado, bem como com qual finalidade é usado, com quem e como é compartilhado. Ela determina aos titulares amplos direitos sobre seus dados, incluindo acesso, retificação, cancelamento, oposição e portabilidade. 

O tratamento das informações deve, portanto, ser transparente para o usuário. Ou seja, é direito de cada indivíduo ter conhecimento de como os dados são armazenados, processados e utilizados. É preciso, por exemplo, que seja clara a política de uso de dados para publicidade. 

A coordenadora explica que as mudanças estabelecidas pela LGPD são extremamente significativas e terão impacto sobre o setor de TI e sobre os negócios como um todo. A partir da lei em vigor, é preciso contar com um cronograma rígido que observe a finalidade de implementar as alterações necessárias a tempo, para que as empresas não corram o risco de receber as pesadas penalidades previstas.

 

Afinal, como as empresas devem proceder para se adequarem à LGPD? 

A LGPD exigirá que as empresas reavaliem suas práticas de segurança, políticas internas, códigos de ética, entre outros, com a necessidade real de processar certos dados confidenciais. 

Deve haver transparência no que se refere à lei. As organizações devem demonstrar como é feito o uso de dados dos seus usuários e clientes e como são submetidos à análise de empresas terceiras, conhecidas como encarregadas. 

Se faz, portanto, necessário aumentar, mesmo que temporariamente, o investimento em segurança e a contratação de uma assessoria especializada no processo de adaptação, uma vez que todas as mudanças devem ser feitas com celeridade. 

Também é importante que as corporações se estruturem para garantir a implantação de um DPO (Data Protection Officer) - profissional encarregado diretamente pela proteção de dados com uma assessoria jurídica de qualidade para dar apoio a todo o processo. 

“Todo desenvolvimento e operacionalidade deve colocar o usuário como ator central, oferecendo privacidade de dados, transparência no seu uso, notificações claras e trazendo configurações amigáveis para a escolha de quais informações serão cedidas”, explica Carla. 

Para adequar as operações do departamento de TI à legislação, as organizações podem contar com softwares de gestão adequados para cumprir os critérios preconizados. Com isso, o setor de TI garante a segurança dos usuários e colaboradores e evita punições para a empresa. No contexto de hackeamentos de dados, por exemplo, que estão cada vez mais sofisticados, os sistemas robustos de tecnologia precisam se inovar para reduzir erros e vazamentos.

 

Setor de TI é indispensável para que empresas estejam em conformidade com a LGPD 

Além de proteger os usuários, a equipe de TI deve estar atenta ao modo como as informações são tratadas e atuar como líder nessa jornada de transformação, auxiliando os seus clientes a ficarem em conformidade com a lei. 

Para que todos da equipe estejam preparados para este cenário, é importante qualificar os profissionais, de forma que eles entendam o que é a lei e possam tratar os dados de forma responsável. 

Além dos gestores, todo profissional de TI, entre eles, desenvolvedores de sistemas back-end e front-end, administradores de Banco de Dados, profissionais de BI e Big Data, administradores de redes, especialistas em cloud computing e analistas de segurança da informação, representam figuras importantes no cumprimento da LGPD.

 

Entre as ações que a equipe de TI deve implementar, destacam-se:

 

·         Criação da cultura de proteção de dados. Ou seja, todos devem ser conscientizados sobre como lidar com informações de terceiros. Promover minicursos e palestras sobre a LGPD para os colaboradores é muito importante;

 

·         Elaboração de novas normas de tratamento de dados pessoais, possibilitando que a legislação seja cumprida à risca, em todos os seus pontos;

 

·         Criação de novos formulários de consentimento do uso dos dados de usuários. Eles devem ser aplicados sempre, como quando alguém faz um cadastro em uma loja ou acessa um site que coleta cookies;

 

·         A relação entre LGPD e gestor de TI deve ser valorizada e o profissional deve se especializar para entender todos os pontos da legislação.

 

LGPD faz profissionais de TI serem cada vez mais requisitados 

Se os profissionais de TI já eram requisitados, agora com a criação da LGPD são ainda mais, principalmente os especialistas em segurança da informação - profissional responsável por quatro fatores que todas as empresas que lidam com dados precisam ter: confidencialidade, autenticidade, disponibilidade e integridade. Outra profissão que será requisitada pelas empresas é a do DPO. 

“Especialistas em tecnologias de armazenamento, processamento, segurança em nuvens e capacitados em LGPD, serão fundamentais a qualquer empresa”, finaliza a coordenadora dos cursos superiores de Tecnologia da Informação EAD da Unyleya. 

Os desenvolvedores de sistemas para as empresas que operam com dados (em qualquer volume) em sistemas ERP, CRM, contabilidade, entre outros, com regras de desenvolvimento adequadas e estruturas tecnológicas disponíveis serão importantes para o mundo corporativo, também.

 

Cursos de TI já apresentam em seu currículo a LGPD 

A coordenadora dos Cursos de Graduação em Banco de Dados e Redes de Computadores conta que pelo menos nesses cursos que incluem as disciplinas de Segurança em Sistemas de Informação e Segurança em Redes, já há uma abordagem para a LGPD. 

A Unyleya oferece diversos cursos de Tecnologia, todos 100% a distância. Mais informações estão disponíveis em https://unyleya.edu.br/graduacao.

 

 

Carla Corrêa Tavares dos Reis - Com mestrado em Informática (Arquiteturas de Alto Desempenho) pelo NCE/UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro - 2001) e doutorado em Engenharia de Sistemas e Computação (Mineração de Textos e BioInformática) pela COPPE/UFRJ (2011), Carla Corrêa possui graduações em Análise de Sistemas e Administração de Empresas e Especialização em Redes de Computadores. ualmente trabalha como professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência em Animais de Laboratório da Fundação Oswaldo Cruz, é professora dos cursos de Engenharia e coordenadora dos cursos superiores de Tecnologias da Informação EAD da Unyleya. rla Corrêa acumula experiência nas áreas da Ciência da Computação (com ênfase em HPC, Sistemas Paralelos, Sistemas Distribuídos, Tecnologias AWS, Ciência de Dados, Inteligência Artificial, Aprendizado de Máquina, Mineração de Textos e Bioinformática), Gestão Pública, Gestão de Projetos de TI e Governança de TI.

 

 

Unyleya

https://unyleya.edu.br/


Kantar revela mudanças de hábitos de compra em casa em todo o mundo em 2020


A pandemia tornou os consumidores mais conscientes quanto à limpeza, especialmente de casa, o que acarretou um aumento significativo das vendas globais de produtos com foco em cuidados com o lar. O relatório Winning Omnichannel da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, mostra que o mercado de FMCG (bens de consumo massivo) teve um desempenho histórico em 2020, com crescimento do valor global quadruplicando em 10% em relação a 2019 – o que representa US$ 220 bilhões a mais. 

Essa maior preocupação com a higiene do lar levou alvejantes e limpadores domésticos a experimentarem um aumento de 25% e 21%, respectivamente, tornando-se duas das seis únicas categorias que registraram crescimento de mais de 20% no mundo. 

Vinculada ao aumento do consumo alimentar das famílias in home, a categoria ‘lava-louças’ ou ‘detergentes’ subiu 12%. No entanto, os produtos para lavar roupa não foram positivamente impactados pelo fato de as pessoas saírem menos de casa, e as vendas globais dessa categoria permaneceram estáveis em 2020, depois de experimentar um crescimento modesto de 5% em 2019. 

Não está claro se esses novos hábitos de limpeza se tornarão permanentes no pós-pandemia, mas no curto prazo eles parecem prontos para ficar e continuarão a impulsionar o crescimento no setor de FMCG em 2021. 

Claramente, a dinâmica de compra mudou e os consumidores estão abastecendo seus lares de forma diferente. A mudança mais relevante vista através do estudo foi nas compras de despensa. Há um novo balanço em casa: o abastecimento é hoje 14% mais frequente e, consequentemente, não tão intenso em unidades como em anos anteriores, e em vários países o comprador conseguiu reduzir seu tíquete. Isso destaca a necessidade de entender os papéis dos canais no contexto atual e trabalhar a relevância das categorias para o comprador, pois competem em uma cesta ampla, mas reduzida nesse tipo de missão. 

Lenita Vargas, Diretora de Varejo Latam da divisão Worldpanel da Kantar, ressalta que se deve prever uma desaceleração do crescimento do consumo em casa no âmbito global. “O aumento de 10% foi algo excepcional e, embora este ano seja provavelmente maior do que nos últimos - entre 2,2% e 5,2% -, a variação dos resultados por região e setor será substancial, assim como a magnitude estará ligada à taxa de vacinação e relaxamento nas restrições de mobilidade, bem como à intensidade da crise econômica. Para os fabricantes de alimentos e bebidas é primordial entender a importância do mercado de bens de consumo massivo fora de casa em seu mercado, assim como compreender resultados em casa. Ambos precisam ser analisados, senão se terá apenas metade do panorama”, garante ela.



 

Kantar

www.kantar.com/worldpanel

SEGURANÇA PARA MULHERES PASSAGEIRAS DE APLICATIVO

99 lança inteligências artificiais que protegem passageiras sob risco de assédio


Elas detectam cenários de risco e envia somente motoristas mulheres ou mais bem avaliados


Algoritmos também disparam mensagens sobre profissionalismo e dicas de como agir


Ferramentas tecnológicas, chamadas Pítia e Atena, reduziram casos de assédio em mais de 45%



Mulheres passageiras do aplicativo de corridas 99 agora terão proteção contra assédio. Essa novidade é importante, levando em conta que as mulheres figuram como as maiores usuárias desse tipo de transporte.

O aplicativo 99 está anunciando o lançamento de novas inteligências artificiais que identificam passageiras em situação de maior risco de assédio e enviam a elas somente motoristas mulheres ou os condutores mais bem avaliados. Chamadas de Pítia e Atena, as tecnologias têm caráter preventivo e atuam em conjunto com objetivo de aumentar a segurança das passageiras do app.

Os dois algoritmos funcionam ao mapear corridas solicitadas por mulheres em situação identificadas como de maior vulnerabilidade, como viagens à noite, mais longas, chamadas por terceiros, ou partindo de regiões com bares e casas noturnas. Ao mesmo tempo, os algoritmos analisam os motoristas nas redondezas e atribuem uma pontuação a cada um, baseado em fatores como gênero, nota na plataforma e quantidade de reclamações. Esse processo é feito em milésimos de segundo e, com as informações coletadas, Pítia e Atena começam a agir.

Pítia faz o envio para passageiras mulheres apenas dos motoristas com maior pontuação de segurança. Ou seja, somente motoristas mulheres e condutores com melhor qualidade de atendimento são escolhidos para envio a elas.

Enquanto isso, Atena oferece uma camada de conscientização, enviando vídeos e textos aos motoristas antes do embarque das passageiras, orientando-os sobre a importância de manter o profissionalismo e o respeito, além de oferecer dicas de como agir.

Em quatro meses de testes antes do lançamento, Pítia diminuiu em 45% o número de ocorrências sexuais contra passageiras. Já Atena reduziu os casos em 17% em apenas uma semana.

"Com tecnologia de ponta, somos hoje capazes de identificar as situações de maior risco e atuar antes mesmo que um problema aconteça", diz Pamela Vaiano, diretora de Comunicação da 99. "Usar inteligência artificial é o mesmo que ter especialistas em segurança feminina monitorando, 24 horas, cada uma das corridas do app. Tudo isso em menos de um segundo."

Algoritmo identifica assédios também depois das corridas

Outra inteligência artificial lançada pela 99 para oferecer segurança às mulheres é uma rastreadora de comentários chamada Ártemis. Ela foi desenvolvida com consultoria da organização voltada para empoderamento feminino Think Eva e identifica automaticamente denúncias de assédio deixadas nos comentários após as corridas, banindo agressores e direcionando atendimento humanizado às vítimas.

Como funciona: quando uma viagem acaba, motoristas e passageiros são convidados a avaliar um ao outro, com estrelas e comentários. A inteligência artificial lê esses comentários e consegue identificar uma série de palavras e contextos que podem estar relacionados a assédios. Não são identificados apenas termos isolados, mas contextos onde eles estão inseridos. Isso é feito pela análise semântica do que vem antes ou depois da palavra ofensiva. Por exemplo, a inteligência artificial sabe que o comentário "o motorista foi um nojento pois ficou me perguntando coisas inadequadas" pode ser um caso de assédio, enquanto "o carro estava sujo, muito nojento" não.

Depois disso, uma equipe especializada faz uma rechecagem para avaliar os detalhes da ocorrência e tomar as providências cabíveis -- que incluem desde o bloqueio de agressores até o suporte humanizado em que vítimas podem escolher ser atendidas exclusivamente por outras mulheres, através de protocolos feitos pela 99 em parceria com a Think Eva, uma antropóloga e um psicólogo.

Por conta da atuação da Ártemis, são identificadas e banidas, em média, 730 pessoas por semana que cometeram algum tipo de assédio, entre motoristas e passageiros. Além disso, a inteligência artificial é capaz de aprender sozinha novos termos, tendo passado de 350 em 2018 para mais de mil hoje.

Segurança para mulheres

As inteligências artificiais fazem parte de um amplo plano de segurança feminina desenvolvido pela 99, que possui outras tecnologias como o 99 Mulher, ferramenta que permite a motoristas mulheres escolher transportar apenas passageiras; a Gravação de Áudio; e o Compartilhamento de Rota.

Além disso, a companhia promove educação e engajamento sobre o respeito às mulheres através de treinamentos para motoristas, campanhas de conscientização e o Guia da Comunidade 99, documento que promove respeito e diversidade aos mais de 20 milhões de passageiros e motoristas do app, fomentando direitos, deveres e comportamentos esperados na plataforma, além de fornecer dicas práticas e exemplos de como agir em diversas situações.


Inovações tecnológicas e sua importância para o cenário energético

Frente a um período ainda mais desafiador para a economia global, o setor elétrico passa por profundas transformações para lidar com a alta demanda e com as oportunidades que se apresentam e impactam na geração e no consumo de energia.

Consumidores mais conscientes exigem, cada vez mais, acesso à energia de qualidade, a partir de uma matriz energética limpa, confiável e sustentável. Dessa forma, a inovação tecnológica é a grande aposta para geração e melhor aproveitamento das fontes de energia renováveis.

A distribuição de energia também tem sido alvo de estudos disruptivos, como a transmissão wireless de energia. Uma startup neozelandesa já conseguiu a façanha, em pequenos trechos, é verdade, mas segue evoluindo nas pesquisas. O projeto é financiado pelo governo local, que aposta na expansão do serviço nos próximos anos.

No caso do Brasil, pelo fato de possuir um grande potencial energético, o país deve buscar uma matriz energética diversificada e sustentável. O único caminho para essa diversificação é o impulsionamento de investimentos em novas tecnologias, mitigando os impactos ambientais e promovendo a inclusão social. 

A Stemac, maior especialista na fabricação e comercialização de grupos geradores, vem inovando constantemente na oferta de seus serviços e produtos, investindo em tecnologia de ponta para criar soluções adaptadas às necessidades de seus clientes e atuando com foco na responsabilidade socioambiental.

Os equipamentos fabricados pela empresa podem ser controlados manualmente ou de forma automática, bem como operar de forma singela ou em paralelo. São fornecidos para instalação abrigada ou podem ser fabricados em contêineres silenciados, em chapa galvanizada. 

As soluções em sistemas de geração de energia, de baixa e média tensão, incluem controles microprocessados integrados, cuja tecnologia e confiabilidade permitem segurança operacional, seja para aplicações contínuas, em horário de pico ou como emergência, para falhas ou faltas da rede concessionária.

Os aplicativos de supervisão e sistemas de controle dos grupos geradores, por sua vez, facilitam o monitoramento das condições operacionais do equipamento, apresentando todas as grandezas elétricas, térmicas e mecânicas, além do histórico de eventos. As ferramentas podem ser utilizadas em dispositivos diversos, como notebooks e smartphones, permitindo controle em tempo real.

Entre as ações sustentáveis e de responsabilidade com o meio ambiente da Stemac, está a utilização de oxicatalisadores e motores com tecnologia desenvolvida para reduzir a emissão de poluentes. Com esse mesmo objetivo, a nossa fábrica, em Goiás, possui uma série de características construtivas que favorece o meio ambiente, como telhas com lentes prismáticas, que aumentam a iluminação solar, inibindo o calor e os raios solares prejudiciais à saúde, além de reduzir a necessidade de iluminação artificial.

Importante mencionar também o sistema natural de troca de ar, instalado nas paredes da fábrica, que aliado às lentes, além de reduzir o risco de contágio viral, aumenta o conforto térmico da unidade; e a estação de tratamento de efluentes e de água de reuso, bem como o reaproveitamento de 100% da água da chuva, das áreas não permeáveis, em suas operações.

O cenário atual impõe desafios e oportunidades ao mercado de energia, mas não há dúvida que o futuro do setor será renovável. Independentemente da tecnologia empregada, indivíduos, empresas, cidades e comunidades deverão combinar forças para que o cenário energético seja transformado e a matriz energética torne-se ainda mais eficaz.




Valdo Marques - Vice-Presidente Executivo da Stemac, empresa que oferece soluções em Grupos Geradores comercial, empresarial e industrial.

 

Endividamento na pandemia ganha olhar atento de especialistas e consumidores

Planejadores financeiros CFP® analisam cenário econômico e explicam como evitar situações indesejadas causadas por gastos excessivos durante o segundo ano de isolamento social

 

A pandemia do novo coronavírus trouxe transformações para além do home office e das novas práticas sanitárias: mudou também a maneira como o brasileiro lida com suas finanças. Um levantamento do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) revela que uma em cada quatro famílias possui alguém com dívidas em atraso. Nesse contexto, os planejadores financeiros certificados (CFP®) pela Planejar - Associação Brasileira de Planejadores Financeiros destacam a importância de equilibrar gastos e contar com o apoio de profissionais qualificados para assessorar o manejo do capital.


Liquidez imediata

O mesmo estudo da FGV salienta que mais de 50% das pessoas com alguma situação de inadimplência creem que tal situação está relacionada à pandemia – fatores como perda de emprego e redução de salário são apontados. De acordo com o planejador financeiro CFP®, Hugo Ferraz, que pertence ao time consultivo da Planejar, os consumidores continuam receosos. “No ano passado, a caderneta de poupança cresceu 20%, segundo a Anbima. Esse modelo reflete que o brasileiro teme as incertezas, optando por algo com liquidez imediata. Os investimentos também aumentaram significativamente, mas é importante ter em mente que podemos ser bem mais assertivos nesse quesito, quando guiados corretamente”, ressalta.

Da mesma opinião compartilha a planejadora financeira CFP® Eliane Tanabe, que faz parte da mesma equipe da Planejar. “Com orientação profissional, pode-se fazer a reserva de segurança de maneira mais estratégica e menos intuitiva. Um planejador poderia fazer essa revisão a fim de diversificar esse retorno, tornando-o mais eficiente, sem renunciar à liquidez e à disponibilidade do recurso”, complementa.


Incremento virtual

Ferraz compreende que, com o notável avanço do e-commerce durante a pandemia, as pessoas certamente gastaram mais, ao mesmo tempo em que também pouparam. “Esse perfil de caderneta se enquadra no modelo emergencial. É a precaução tradicional do brasileiro que opta pela estabilidade reconhecida quando o alerta soa”, comenta.

A respeito do boom do comércio eletrônico, Tanabe complementa que as pessoas vão às compras não porque precisam. “É um ato de lazer, sentimos prazer nisso. No isolamento, foi uma válvula de escape – logo, é preciso ver com imparcialidade. O consumo online é evidente. Existe a extrapolação, mas há também a aquisição necessária, sob a premissa da segurança – isto é, comprar de casa para se proteger – e impulsionada pelo comércio com horário restrito”.


Cautela no segundo ano de pandemia

Em contato com clientes diariamente, Ferraz notou que o endividamento pode não estar diretamente relacionado à má gestão dos recursos. “Observei que muitos prorrogaram as dívidas no ano passado e tiveram seus orçamentos mais pesados para este ano. Com isso, o lazer acaba ficando em outro plano”. Ao observar o mercado, o planejador afirma que apesar do endividamento ter aumentado, a inadimplência diminuiu. “Esse cenário sinaliza que as pessoas estão controladas, mas ainda estamos no meio da situação e temos que observar. Meu conselho é manter a disciplina, por mais que a vacinação avance”. 

Eliane Tanabe complementa que os consumidores estão apertando os cintos neste ano com diversas despesas, como celular, supermercado e viagens. “Em 2020, foi aquele baque e as decisões foram mais emocionais, afinal, ninguém sabia o que viria pela frente. Agora, sabemos lidar de outra maneira, ainda que com muitos desafios. As pessoas estão priorizando suas escolhas com cautela e agindo mais racionalmente”, destaca.

Diante desse momento que ainda demanda precaução, a Planejar indica medidas a serem tomadas em termos de compras durante o período de isolamento social: ter cuidado com as fraudes no modelo online, observando como e com que compartilha informações estratégicas; acompanhar e monitorar seu orçamento com um profissional para evitar desperdício; e estar atendo à ilusão da compra, afinal, uma dívida pode durar mais do que a satisfação emotiva gerada no instante do clique.


Olhar profissional

O planejador financeiro CFP® desempenha um papel de ser realmente um apoio concreto, trazendo racionalidade para as decisões, tornando-se um parceiro, inclusive, para desabafos e orientações. “Às vezes, as pessoas estão na iminência de tomar uma decisão crucial e precisam falar sobre isso. Nossa orientação vai para um lado mais prático e, em alguns momentos, beira à atividade terapêutica, porém com uma calculadora na mão”, afirma Tanabe.

 


Planejar - Associação Brasileira de Planejadores Financeiros  


JOVENS SE CONSIDERAM PROFISSIONAIS MEDIANOS

Estudo mostra como as novas gerações se enxergam em relação aos concorrentes no mercado de trabalho

 

Em um mundo cada vez mais competitivo, é sempre afirmada a importância de encontrar maneiras de se destacar no ambiente corporativo. Entretanto, nem todos os profissionais se preocupam com seus diferenciais. Para entender o cenário, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez um estudo e perguntou: "considerando outros candidatos do mercado, como você se auto avalia?". A pesquisa ficou no ar entre 8 e 19 de março de 2021 e contou com a participação de 31.849 brasileiros entre 15 e 29 anos.  

Mais da metade, ou seja, 55,2% (ou 17.583) dos respondentes, se consideram “na média”. Para Vitória Sorato, analista de seleção do Nube, ser “regular” não é o suficiente para trilhar uma trajetória de sucesso. “É crucial ter uma constante vontade de aprender e se desenvolver. Além disso, precisamos estar abertos a descobrir novidades no mundo dos negócios, pois há uma constante mudança à qual precisamos no atentar”, destaca.  

Já 30% (9.574) se vêem entre os melhores. Segundo a especialista, existem algumas características chave para chamar a atenção de recrutadores durante um processo seletivo. “É vital demonstrar bastante iniciativa, postura e boa comunicação e minhas dicas são relacionadas a esses três pontos. Pesquise sobre a empresa pela qual está concorrendo a vaga, mantenha sempre boa postura e, para finalizar, se expresse de forma clara e objetiva”.  

Outros 12,1% (3.858) contam se sentir “um pouco abaixo” e sentem a necessidade de se esforçarem mais para terem sucesso. “Um profissional quando se avalia como abaixo da média do mercado, inicialmente, precisa entender o motivo de se classificar dessa forma para, então, saber como melhorar”, explica Vitória.  

Dessa maneira, caso o indivíduo se considere assim por conta da habilidade de conversação, é preciso se dedicar mais a essa questão, lendo livros ou notícias. “Existem também cursos on-line disponíveis na plataforma do Nube capazes de auxiliar bastante nesse momento de busca por vagas”, garante.  

Apenas 2,6% (834) consideram-se “muito pior” e “com pouca motivação”. Segundo a selecionadora, para estar engajado em se destacar, é essencial traçar uma estratégia com determinação em quem o profissional quer ser daqui alguns anos. Vitória ressalta algumas dicas para manter-se relevante entre os concorrentes: 

1. Mantenha-se sempre explorando novos aprendizados; 

2. Tenha foco na profissão escolhida para sua carreira; 

3. Seja comprometido com suas metas; 

4. Busque conhecimento; 

5. Confie em si mesmo.

Por fim, a selecionadora reforça: “o planejamento precisa ser construído com base em sua realidade. Isto é, se autoconhecer é fundamental, para então iniciar um processo de desenvolvimento pessoal e profissional”. 

 


Fonte: Vitória Sorato, analista de seleção do Nube

www.nube.com.br


Por trás da pirâmide financeira: entenda como funciona uma das fraudes que mais cresce no país

Especialista alerta que este tipo de golpe pode ser muito profissional e apresenta dicas para identificar empresas e esquemas de fachada 

 

 

A chamada pirâmide financeira é um dos golpes mais antigos que existe, e até por isso, também um dos mais elaborados. Diferente do conhecido marketing multinível, o esquema, considerado fraudulento, consiste em uma empresa que tem como principal fonte de receita a entrada de novos membros mediante ao pagamento de uma taxa: bitcoin, criptomoedas ou qualquer coisa que tenha grande variação de preço, acabam servindo como isca e pano de fundo para negócios de fachada, que disfarçados de instituições financeiras legalizadas, prometem ganhos astronômicos em curto espaço de tempo. Algumas inovações no formato também devem ser motivo de atenção: mais recentemente, a pirâmide tem vindo disfarçada de roda, mandala, bolha, mas todas com o mesmo funcionamento, que faz perder dinheiro.

 

O especialista em renda variável da Me Poupe! e analista CNPI, Eduardo Mira, já foi vítima de um golpe há cerca de 10 anos: “Claro que ainda não havia me especializado, muito menos conquistado minhas credenciais, mas levo essa experiência pra minha carreira, repassando também todo este ensinamento aos meus alunos e seguidores”, comenta. A armadilha, nesse caso, estava disfarçada de um site de leilões de centavos americano “Não parecia um esquema de pirâmide, parecia uma proposta bacana. No fim, a Comissão de Segurança e Câmbio dos EUA fechou tudo. Perdi mais de 2 mil dólares”, relatou. Estima-se que mais de um milhão de pessoas em todo o mundo tenham caído nessa mesma fraude, com prejuízo estimado em 900 milhões de dólares. 

 

Mas afinal, como fazer para distinguir uma pirâmide de um serviço regular de investimentos? Eduardo diz que a primeira pista é entender que somente renda fixa garante rentabilidade. “Somente a renda fixa pode garantir rentabilidade baseada na taxa SELIC -, que hoje está em 3,50% ao ano. Se você receber uma oferta de 2,3,5 ou 10% ao mês, desconfie, pois certamente é um golpe, ainda mais se a promessa estiver ligada à renda variável, como criptomoedas, bitcoin, trade ou a ações e fundos imobiliários - todos estes tipos de investimento possuem variação e ninguém pode prometer rentabilidade garantida em ativos de renda”, finaliza.

Líder comunicador tem papel de destaque na transformação digital e cultural das empresas

Durante a pandemia, as empresas têm valorizado a comunicação e alinhamento de propósitos entre líderes e colaboradores para superar desafios; André Franco, CEO da startup Dialog, explica a importância dessa comunicação

 

No momento atual, em meio a uma pandemia, os líderes e gestores tiveram que se reinventar para engajar suas equipes e manter a produtividade, mesmo em um cenário de desânimo em diversos pilares. Mas de acordo com a pesquisa Barômetro da Confiança 2021, da agência global de comunicação Edelman, para 61% dos brasileiros as empresas são as únicas instituições que confiam. Entretanto, para que essa confiança seja conquistada, tudo precisa começar dentro da empresa entre seus líderes e colaboradores. Uma pesquisa realizada pela empresa Dynamic Signal, mostra que cerca de 80% de seus colaboradores que participaram do levantamento, disseram que a ausência de comunicação acarreta em um ambiente estressante de trabalho.

 

Então, não é novidade que uma boa comunicação dentro de uma empresa é essencial para um ambiente menos estressante e mais harmônico. Para André Franco, CEO da startup de comunicação interna e RH Dialog.ci, é importante que, em meio à transformação digital e cultural que as empresas vêm vivendo por conta da pandemia, os líderes encontrem formas de se comunicar e engajar com seus colaboradores. “A cultura de trabalho já vinha mudando, os colaboradores querem se sentir ouvidos, serem protagonistas. Com o distanciamento social obrigatório, novos canais precisam dar espaço à participação horizontal dos colaboradores. Criar o senso de pertencimento e oportunidades de escuta ativa”, explica.

 

Além disso, é necessário ressaltar a importância de deixar claro para os colaboradores a cultura e os valores da empresa, para que eles se sintam mais parte do que estão vivendo e realizando. “Os colaboradores devem ter acesso aos comunicados das lideranças e porta-vozes da empresa, para que tenham consciência dos aspectos positivos da corporação. Este alinhamento é de extrema importância para que fique claro aos colaboradores o propósito enraizado na corporação e que eles possam passar adiante para os seus times. Esse entendimento pode resultar na melhor entrega de resultados, além de gerar mais produtividade quando o colaborador estiver imerso na cultura corporativa”, complementa.

 

A liderança como forma de ligação entre empresa e colaborador

 

Para lidar com a nova geração de colaboradores, principalmente em meio a uma pandemia, é necessário adaptar-se à forma que eles têm maior propensão de consumir informação e se engajar. Para André Franco, o uso de tecnologia e formatos que se assemelham com redes sociais podem ser boas alternativas. “Acredito que além de atrair colaboradores, estas alternativas geram métricas de alcance, absorção e engajamento para os gestores. Isso porque é um local criado apenas para essa comunicação da empresa, com uma linguagem mais informal, para chegar em colaboradores de todos os cargos”, explica.

 

Uma boa dica é encontrar os influenciadores internos da empresa, já que todas têm alguns colaboradores que são mais “populares”. “Esse colaborador pode ajudar tanto no processo de comunicação dentro da empresa, quanto engajar outros da equipe. A companhia pode levar esse colaborador para conhecer diferentes setores e unidades da empresa e incentivá-los a postar conteúdos em canais horizontais de comunicação interna, descentralizando a função que normalmente é atribuída a um único departamento, criando assim uma cultura de comunicação horizontal”, sugere André. 

 

Para finalizar, é importante também ressaltar que a comunicação da empresa pode andar de forma integrada com o RH. “As redes sociais corporativas também tornaram possível entregar métricas aos gestores de RH, e ter uma visão clara do alcance, absorção e eficácia dos comunicados internos. Essa é uma ótima forma para que os líderes saibam exatamente onde precisam melhorar sua comunicação e o engajamento de colaboradores. Com a Covid-19, isso também é mais do que necessário para medir como está o interesse dos colaboradores em casa”, acrescenta.

 


Dialog

https://www.dialog.ci/ 

 

MSF anuncia retomada de operações de busca e resgate no Mediterrâneo

Em 2021, mais de 500 já morreram tentando fazer a travessia a partir da Líbia


Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou hoje o relançamento de suas atividades de busca e resgate no Mediterrâneo central para salvar as vidas de refugiados e migrantes que tentam realizar a travessia marítima mortal a partir da Líbia.

Desde 2015, as equipes médicas de MSF que trabalham em navios de busca e resgate testemunham com horror a tragédia humana que acontece às portas da Europa, enquanto milhares de pessoas se afogam no mar ou são devolvidas à força, enfrentando condições terríveis na Líbia. Desta vez, MSF está fretando seu próprio navio, o Geo Barents, para resgatar pessoas em perigo e fornecer atendimento médico de emergência.

“Nosso retorno ao mar é o resultado direto da política negligente da Europa, de não oferecer assistência no mar, que está condenando pessoas à morte”, disse Ellen van der Velden, coordenadora de operações de MSF para busca e resgate.

Até agora, neste ano, mais de 500 pessoas morreram tentando cruzar o Mediterrâneo central. Um terrível naufrágio ocorreu em 22 de abril e custou pelo menos 130 vidas. Quem não morre no mar corre o risco de ser interceptado ao longo da costa da Líbia pela guarda costeira do país, apoiada pela União Europeia, e regressar à força à Líbia. A maioria acaba arbitrariamente trancada em centros de detenção perigosos, onde estão expostos a maus-tratos, violência sexual, exploração e até sob ameaça de morte.

“Ao longo dos anos, os governos europeus deixaram progressivamente de efetuar  resgates no Mediterrâneo central, interrompendo a ajuda a pessoas em perigo e obstruindo deliberadamente, quando não criminalizando, o trabalho tão necessário das ONGs de busca e resgate”, diz van der Velden. “Essas políticas abandonaram milhares de homens, mulheres e crianças, que ficaram à deriva no mar e se afogaram na fronteira ao sul da Europa.”

MSF pede o fim do apoio da UE à Guarda Costeira da Líbia e do retorno forçado de pessoas à Líbia. “Não vamos ficar em silêncio diante desse desastre causado pelo homem”, diz van der Velden. “O apoio da EU, financiando o sofrimento destas pessoas, deve cessar imediatamente. Os estados-membros europeus devem garantir que um mecanismo específico e proativo de busca e resgate, liderado pelos estados, seja relançado com urgência no Mediterrâneo central.”

Nos últimos 50 anos, MSF tem fornecido ajuda médico-humanitária de emergência para pessoas em algumas das crises mais desafiadoras do mundo. Hoje, MSF está voltando ao mar para cumprir o imperativo humanitário de salvar vidas.

 

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