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quinta-feira, 6 de maio de 2021

Para noivas: confira 6 procedimentos para te deixar ainda mais bonita e confiante no grande dia

Cirurgião plástico explica os procedimentos e recomenda um preparo de no mínimo seis meses antes da cerimônia


O casamento é o momento mais esperado por muitas mulheres. O dia de princesa, acrescentado ao sim para o amor de sua vida, é especial. Os preparativos para o casamento começam pelo menos seis meses antes da cerimônia, e a noiva já começa a escolher o vestido, a maquiagem, a dieta para ficar em forma, e etc.

Algumas mulheres usam a celebração como um impulso para realizar procedimentos estéticos e cirúrgicos que já desejavam. O cirurgião plástico Lucho Montellano explica que isso é extremamente comum. "Por ser um dia muito especial e marcante, as mulheres buscam não deixar transparecer as suas inseguranças, por isso, se planejam para realizar esses procedimentos", completa. Pensando nisso, ele trouxe seis dos mais escolhidos e como se organizar para que se tenha uma boa recuperação.



Rinoplastia

A insegurança em relação ao nariz é algo que afeta muitas mulheres, por isso, muitas delas recorrem à rinoplastia. Esta é a segunda cirurgia plástica mais realizada no mundo e a primeira no Brasil, segundo uma pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) de 2019, tanto por motivos estéticos quanto por motivos funcionais. "Ela altera a estrutura nasal de acordo com o gosto do paciente e a segurança de sua saúde, e pode ser realizada em praticamente qualquer pessoa acima de 18 anos", explica Dr. Lucho.

Com duração de até quatro horas, a rinoplastia exige um repouso de sete dias, mas para que no dia do casamento o nariz esteja completamente cicatrizado e recuperado, o cirurgião recomenda que as noivas marquem a cirurgia com, no mínimo, seis meses de antecedência.



Lipoaspiração

É super comum que as mulheres, a partir do momento que ficam noivas, comecem a se exercitar e iniciem uma dieta. Ter o corpo em forma é quase um item a ser riscado na lista de coisas do casamento. No entanto, algumas pessoas podem ter dificuldade em perder peso em uma certa região do corpo, e realizam uma lipoaspiração.

"Esse procedimento pode ser em uma pequena ou uma grande área, e não deixa cicatrizes grandes, podendo até ficar em locais estrategicamente escondidos", explica Montellano. Ele ainda acrescenta que, assim como a rinoplastia, é recomendável que a cirurgia seja realizada com no mínimo seis meses antes do casamento, pois deixa edemas que precisam se recuperar. "Lembrando que é necessário, depois da recuperação da lipoaspiração, continuar com uma boa alimentação e com a prática de exercícios regulares para um melhor resultado", completa.



Mamoplastia de aumento

Uma cirurgia extremamente comum, a mamoplastia de aumento também é muito escolhida pelas noivas. Com o intuito de aumentar o tamanho dos seios, a mamoplastia de aumento também deve ser realizada com no mínimo seis meses de antecedência da grande data. "Ela tem uma recuperação bem longa e trabalhosa, pois precisamos ficar atentos para uma boa cicatrização", alerta o especialista.

Ele acrescenta que essa cirurgia precisa de cuidados prévios e futuros. "O preparo para essa operação envolve uma série de exames e a paciente precisa escolher o tipo de prótese, junto ao médico", fala Montellano. O cirurgião plástico ainda adiciona que é preciso fazer uma espécie de monitoramento da prótese para verificar se e quando será necessário trocá-la.



Estímulo de colágeno

O rosto da noiva é foco de quase toda cerimônia. A sua felicidade e emoção em cada momento acaba cativando todos os convidados. Por isso, para muitas delas, não pode haver uma ruguinha no rosto.

O estímulo de colágeno é um procedimento estético simples e que possui diferentes formas de tratamento. "Atualmente, temos procedimentos de laser que estimulam a produção de colágeno, ou até injetaveis", esclarece Montellano. Para que se tenha o efeito desejado, o cirurgião recomenda que o tratamento seja feito três meses antes do casamento.



Preenchimento e Botox

Estes dois procedimentos são bem mais comuns de se realizar que os anteriores. Porém, por ter uma grande diversidade de técnicas, a noiva precisa se atentar a qual resultado deseja e em qual espaço de tempo. "O preenchimento facial pode ser feito com ácido hialurônico, polilático ou até com fios, que serão depois absorvidos pelo corpo", fala o cirurgião.

Já o botox não demora muito para apresentar resultados. "Nos primeiros dias é comum um leve inchaço, mas logo os efeitos desejados começam a aparecer", explica Lucho. Para ele, tanto o preenchimento quanto o botox, podem ser feitos com no mínimo um mês de antecedência.


Cicatriz e reconstrução de aréola

A mastopexia, mamoplastia, ginecomastia, abdominoplastia, reconstituição de lábios leporinos e dentre outras intervenções cirúrgicas, podem provocar o surgimento de cicatrizes e a hipopigmentação em algumas partes do corpo. Estes problemas não só abalam a autoestima, como também afetam a autoconfiança de várias mulheres e homens. O que muitas pessoas ainda não sabem é que estas marcas e a perda de pigmento de áreas em cicatrização, podem ser amenizadas por meio da aplicação de tratamentos minimamente invasivos associados a eletroterapias.

Segundo a micropigmentadora, esteticista e cosmetóloga Raquel Normandia, o objetivo dessa prática é melhorar o aspecto da cicatriz, fazendo com que o local em tratamento apresente uma aparência o mais natural possível. “Esse tratamento promove uma reorganização celular e das fibras de colágeno, melhorando a oxigenação e fluxo sanguíneo no local, realinhando o tecido e uniformizando a sua tonalidade. Com isso, é possível obter uma melhora significativa na qualidade da cicatriz. Vale ressaltar que os benefícios vão muito além da estética, eles também abrangem autoconfiança e qualidade de vida, tendo em vista que as cicatrizes causam dores físicas e também emocionais”, ressalta.

Ela atua desde a reconstrução total da aréola mamária após mastectomia quando há a retirada da aréola após o câncer de mama, e em pequenas falhas ou cicatrizes provenientes de intervenções cirúrgicas, também contribuindo assim para a correção de imperfeições. “Não é apenas sobre estética, é sobre ajudar pessoas a recuperarem sua confiança e autoestima”, ressalta.

Por fim, Raquel explica que, para passar pelo procedimento é necessário, no mínimo, seis meses de pós-cirúrgico. “As contraindicações são avaliadas individualmente, seguindo as características de cada pele e cicatriz, se for o caso”, conclui. 


Entenda como o frio interfere na saúde dos cabelos


A chegada do outono começou a derrubar os termômetros e já inaugura a temporada de frio no Brasil. Além das roupas adequadas, é importante se preocupar também com os cabelos. Isso porque o clima ameno interfere na saúde dos fios e exige cuidado extra para mantê-lo hidratado.

O impacto do frio na pele é a desidratação, que acaba atingindo o couro cabeludo, levando à queda mais constante fios e a um aspecto mais opaco. Para piorar, o frio nos leva a recorrer a banhos mais quentes, que também prejudicam as madeixas.

Por isso, a hidratação deve ser intensificada neste período para que o cabelo permaneça saudável. “A primeira coisa que se deve fazer é continuar a lavá-lo, mas evitando a água muito quente, pois ela pode deixar o couro excessivamente oleoso e os fios muito quebradiços”, explica Rosângela Rocha, hairstylist, visagista e proprietária do salão de beleza Maison Rocha. Depois do banho, a dica é secar muito bem os fios para evitar a concentração de água no couro cabeludo.

Nessa estação de outono, quando as temperaturas começam a esfriar, Rosângela orienta também fazer um tratamento preventivo baseado no uso de shampoos de equilíbrio para raízes oleosas e pontas secas e alternar com a utilização de um shampoo contra quedas capilares. Ele ajudará a tonificar o couro cabeludo, controlar a oleosidade e impedir episódios de alopecia.

Ela ainda sugere intensificar as massagens associadas aos hidratantes, para ajudar na penetração das substâncias nas cutículas. “Além disso, apostar em alimentos ricos em minerais essenciais e consumir água com frequência ajudam a combater a queda da temperatura. A estrutura capilar sente essa mudança climática, e é preciso fortalecê-la de todas as formas possíveis para evitar quedas acentuadas”, sugere Rosângela Rocha.

A proteção dos fios começa pela própria pele. Mantendo-a saudável e protegida, a tendência é de que o cabelo corresponda à altura.

 

Em alta! Micropigmentação labial e de preenchimento de falhas na sobrancelha conquistam os homens



‘Eles inclusive lamentam por não terem descoberto antes o poder de reconstrução que a micropigmentação proporciona. Além do carinho à autoestima, ela os deixa mais confiantes e jovens’, conta Nanda Gamma, criadora da Gamma Beauty


Cada vez mais a micropigmentação tem conquistado o público masculino e se tornado grande aliado quando o assunto é beleza e bem-estar. De acordo com Nanda Gamma, CEO da Gamma Beauty, principal referencial nacional em micropigmentação, a técnica que antes era muito usada para tratamento de calvície, agora tem sido buscada para outras finalidades:

“O mercado de beleza para os homens têm crescido muito e a micropigmentação está virando a queridinha deles, pois além de ser um método usado para realçar traços e corrigir pequenas imperfeições, promove resultados naturais e satisfatórios”.


  


A empresária destaca que houve um aumento do público masculino na procura pelo método para cuidar da saúde dos lábios: “A micropigmentação labial, entre tantos benefícios, promove uma revitalização, hidratação, melhora o contorno que muitas vezes vai perdendo a definição com o passar do tempo. Além disso, corrige falhas e cicatrizes, proporcionando um efeito visual natural de volume no local”.

Nanda conta que a técnica também é bastante utilizada por eles para o preenchimento e correção de falhas na sobrancelha: “Uma coisa é certa, fios desalinhados derrubam qualquer visual, até dos homens. A micro oferece cuidados estéticos específicos e necessários para que eles se sintam cada vez mais satisfeitos com o aspecto físico.”

Segundo a empresária, os resultados obtidos surpreendem a clientela masculina: “Eles inclusive lamentam por não terem descoberto antes o poder de reconstrução que a micropigmentação proporciona. Além do carinho à autoestima, ela os deixa mais confiantes e jovens".

  

Saiba os 6 erros mais comuns nos cuidados com cabelos crespos

 Segundo tricologista Viviane Coutinho, o segredo para cabelos crespos belos e saudáveis está no uso de produtos adequados e a higienização correta dos fios

 

Os cabelos crespos são lindos, poderosos e cheios de personalidade. Para cuidar deles, não tem mistério: basta adotar algumas práticas no dia a dia e evitar hábitos que podem comprometer a saúde dos fios.  

De acordo com a tricologista Viviane Coutinho, membra-docente da Academia Brasileira de Tricologia (ABT), o cabelo crespo possui uma estrutura bem diferente dos fios lisos, ondulados e até mesmo cacheados. Por conta de sua individualidade, ele demanda cuidados específicos. 

“Muitas pessoas costumam acreditar que o cabelo crespo é mais resistente e isso não é verdade. Pelo contrário, o fio crespo é mais fragilizado porque a queratina não é tão bem distribuída. Por isso, requer uma rotina de cuidados que favoreça suas características”, afirma a profissional. 

Conhecidos como cabelos tipo 4ABC, os fios crespos não apresentam formatação definida de cachos, sendo mais comum o formato em “Z”. Essa forma dificulta a passagem dos óleos naturais por todo o folículo e impede que a oleosidade natural do couro cabeludo chegue até as pontas. Assim, esse tipo de cabelo tende a ser mais ressecado. 

O fator encolhimento também é outro traço marcante dos cabelos crespos. “As crespas reclamam da demora no crescimento, mas isso acontece por causa do formato mesmo. Em condições saudáveis, ele apresenta a mesma velocidade de crescimento dos cabelos de outras texturas.  

Para Viviane, o principal erro na hora de cuidar dos fios crespos é deixar de entender as necessidades do cabelo. A especialista também aponta outros hábitos que devem ser evitados ou corrigidos para conquistar madeixas crespas incríveis. Acompanhe!

 

1 - Lavar o cabelo todos os dias

Por ser um produto limpante, o shampoo reduz ainda mais a hidratação dos fios, o que acaba causando ressecamento extra no cabelo crespo. Portanto, é importante que a crespa lave o cabelo com intervalos de alguns dias, sempre condicionando os fios na sequência – para repor todo o óleo que foi perdido na lavagem.

 

2 - Escolher produtos inadequados para fios crespos 

Muitos cosméticos prometem inúmeros benefícios para o cabelo, mas é necessário ter cuidado na hora de comprá-los. “O uso de produtos errados pode influenciar bastante a aparência dos seus cabelos. A grande dica é conhecer o seu tipo de cacho e sempre investir em produtos específicos para a textura crespa”, explica. 

“Quem tem cabelos finos e deseja dar um ar mais volumoso aos fios, pode apostar nas mousses, por exemplo. Já quem possui madeixas mais pesadas, deve focar na hidratação”, orienta. 

 

3 -  Usar a toalha inadequada para secar o cabelo

O simples hábito de usar a toalha errada já pode causar danos ao cabelo, pois o atrito nos fios é um dos grandes causadores do temido frizz. Toalhas mais ásperas, por exemplo, podem causar até mesmo a quebra dos fios. “Opte por toalhas mais macias e delicadas para retirar o excesso de água. As de algodão e de microfibra são acessíveis e já resolvem o problema”, indica a tricologista.

 

4 - Pentear o cabelo seco

Os especialistas na saúde dos fios não recomendam pentear o cabelo crespo quando ele já estiver seco. O ideal é desembaraçar os fios enquanto eles ainda estão molhados. “É essencial umedecer as mechas, aplicar um creme de pentear e usar pentes de dentes largos ou próprios dedos durante o processo. Já o pente garfo, bastante utilizado pelas crespas, tem a função de levantar e dar volume à raiz, então precisa ser usado nessa região”, acrescenta.

 

5 - Não apostar em uma finalização adequada

Seja creme de pentear, mousse, leave-in, óleo, spray ou gelatina, o mercado atual oferece várias opções de finalizadores. Para saber qual funciona melhor no cabelo e traz o efeito desejado quando seco, não tem jeito: é fundamental fazer testes. 

“Esse produto serve para selar a cutícula dos fios, lubrificar a fibra, além de conferir força,  resistência e emoliência. Invista em um finalizador de qualidade para sempre estar com os fios prontos para qualquer evento ou ocasião, mas cuidado: não precisa abusar na quantidade. O excesso de resíduos também pode comprometer a saúde capilar”, ressalta. 

 

6. Deixar de lado o cronograma capilar

Para ter cabelos crespos saudáveis, seguir um cronograma capilar é super importante. No caso dos fios crespos, uma das etapas essenciais é a da nutrição.  

“Não dá apenas para se preocupar com a aparência das madeixas e cuidar da superfície do fio. Além dos cuidados diários, os tratamentos profundos são maravilhosos para manter os cabelos saudáveis. Assim, será possível devolver a água, óleo e queratina que o cabelo perde no dia a dia”, completa.


Lúpus e fibromialgia são lembrados em mostra na Estação Faria Lima da Linha 4-Amarela na campanha Maio Roxo

A partir de depoimentos de pacientes, exposição busca reduzir preconceitos e conscientizar o público sobre sintomas e diagnóstico precoce dessas doenças autoimunes

Valdete Melo enfrenta o lúpus eritematoso sistêmico há mais de 15 anos. E, como várias pessoas acometidas por um problema crônico de saúde, busca formas de vencer as limitações que surgem. Seu depoimento, ao lado de outros, faz parte de uma mostra em exibição na Estação Faria Lima da Linha 4-Amarela. A exposição é uma parceria da ViaQuatro, concessionária responsável pela Linha 4-Amarela de metrô, com a Associação Brasileira Superando o Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras.

A mostra, contendo 20 painéis, foi idealizada com o objetivo de conscientizar a população sobre algumas doenças que são lembradas especialmente este mês - denominado de Maio Roxo. É um período para reflexão sobre a atenção que deve ser dada a quem convive com doença inflamatória intestinal, espondilite anquilosante, fibromialgia e lúpus eritematoso sistêmico, além de ser o mês panamericano de conscientização das doenças reumáticas.

  
Segundo a associação, são problemas que trazem grande impacto socioeconômico para o usuário e para o sistema de saúde, pois tratam-se em sua maioria de doenças imunomediadas, incuráveis e, para que sejam melhor controladas, devem ser diagnosticadas precocemente.

"Com essa ação, a ViaQuatro mostra mais uma vez que, além de proporcionar um transporte eficiente, tem a preocupação de oferecer informação que incentive a saúde e o autocuidado", diz Juliana Alcides, Gerente de Comunicação e Sustentabilidade das concessionárias.

Seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde para evitar aglomerações e levar informação para quem pode ficar em casa, a exposição também será divulgada nas páginas oficiais da concessionária no Facebook e Instagram, @ViaQuatroSP.

 

Serviço


Maio Roxo - Lúpus eritematoso sistêmico e fibromialgia


Até 30 de maio na Estação Faria Lima (Linha 4-Amarela)

Asma, doença crônica mais comum no Brasil

Aproximadamente 4 milhões de pessoas têm Asma Grave no Brasil. E, nesse grupo, há 1 milhão de casos nos quais a doença não está controlada


A doença afete cerca de 20 milhões de cidadãos, é a quarta causa de internação no país e todo ano leva à morte 2 mil pessoas, segundo dados do estudo da revista SAÚDE, com o apoio da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e da Fundação ProAr "Asma na Visão e na Vida dos Brasileiros". E ainda, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 300 milhões de pessoas sofrem de asma no mundo. No Brasil, o Ministério da Saúde indica que a doença é responsável por 400 mil internações hospitalares.

Dra. Maura Neves otorrinolaringologista da ABORL-CCF explica que a asma é caracterizada pela inflamação dos brônquios, sem cura, as primeiras crises asmáticas costumam se manifestar na infância, uma vez que a doença conta com fatores genéticos e ambientais, como fumaça, poluição, pelo de animais de estimação, poeira e acúmulo de brinquedos e livros no quarto da criança.

"Os asmáticos têm brônquios hipersensíveis e esses fatores ambientais, assim como o ar frio e seco do Outono e Inverno, atuam como elementos irritantes aos brônquios, que inflamam e provocam falta de ar, dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito, chiado e tosse", enumera a especialista.

Quando tratada adequadamente e sem interrupção, os sintomas e limitações da asma são controlados, garantindo qualidade de vida e nenhum impacto na rotina do paciente. "A inconstância ou desistência do tratamento de qualquer alergia respiratória, especialmente da asma, são extremamente prejudiciais para o paciente. A base do tratamento da asma envolve o uso continuado de medicamentos com ação anti-inflamatória, com destaque para os corticosteroides inalatórios, mais conhecidos pela população como "bombinha"". Conclui Dra. Maura.

Por ser administrado via inalatória, a dosagem de corticoide é pequena e fica depositada dentro dos brônquios, ou seja, não entra em contato com a corrente sanguínea, deixando o paciente isento de ganho de peso ou de problemas no coração. Em casos mais graves, há os imunobiológicos que, de acordo com a fisiopatologia da doença, atuam como bloqueadores dos efeitos inflamatórios da asma.

O paciente precisa ser orientado desde o diagnóstico para entender que se trata de uma condição inflamatória crônica, ou seja, que requer tratamento prolongado.

 

 

Dra. Maura Neves Otorrinolaringologista

Clínica MEDPRIMUS

http://www.medprimus.com.br


Obesidade Infantil: uma em cada três crianças estão acima do peso no Brasil

No Brasil, o aumento do sobrepeso é particularmente importante, alerta o UNICEF- Fundo das Nações Unidas para a Infância 


As taxas de sobrepeso e obesidade infantil estão subindo rapidamente no cenário mundial, sobretudo no período de pandemia. A  Organização Mundial da Saúde estima que, em 2025, cerca de 75 milhões de crianças estarão obesas. 

No Brasil, atualmente, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estão acima do peso, de acordo o IBGE. Notificações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, de 2019, revelam ainda que 16,33% das crianças brasileiras entre cinco e dez anos estão com sobrepeso; 9,38% com obesidade; e 5,22% com obesidade grave. Em relação aos adolescentes, 18% apresentam sobrepeso; 9,53% são obesos; e 3,98% têm obesidade grave. 

Ilustração: Thinkstock/iStock
O sobrepeso infantil apresenta riscos à saúde da criança e pode comprometer sua qualidade de vida na fase adulta, desencadeando problemas respiratórios, colesterol, enxaquecas, diabetes, entre outras complicações. Aumentar o aleitamento materno na infância e limitar o consumo de alimentos ricos em açúcar e gordura, como refrigerantes, biscoitos e fast food também é essencial para evitar que crianças se tornem obesas e para reduzir os níveis atuais da doença, alerta a Federação Mundial de Obesidade.

Entretanto, a família tem papel fundamental para poder mudar todo esse cenário e prevenir a obesidade infantil. “É necessário que a Educação Nutricional seja incluída nas famílias. Pais e mães que incentivam e promovem bons hábitos alimentares aos filhos contribuem para o desenvollvimento de bons costumes até na vida adulta deles, diz a nutricionista Luanna Caramalac Munaro, especialista em adequação nutricional e comportamental.         

 

 Ilustração: Thinkstock/iStock

De acordo com a profissional, a família é exemplo e espelho às crianças. “Os pais devem privilegiar a alimentação saudável para eles e para as crinaças. É comum ver os pais cobrarem bons hábitos dos filhos, mas muitos deles não se alimentam bem. Antes de querer que o filho coma, é preciso da o exemplo. Via de regra os filhos seguem o padrão de comportamento dos pais na alimentação. Se os pais não têm uma alimentação saudável, dificilmente os filhos terão”, explica. 

Também é essencial que a criança participe da preparação desses alimentos,  isso ajuda a trazer consciência da importância de ter uma alimentação mais saudável. “Participar do processo e incentivar a criança a gostar fica menos impositivo e mais participativo. Esse contato com a preparação dos alimentos amplia a percepção dos bons hábitos”, finaliza a especialista.

 


Dra. Luanna Caramalac Munaro – CRN - 3 49383 – Nutricionista, atua na área da saúde integrativa com o foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas não transmissíveis, como: doenças autoimunes, depressão, infertilidade, câncer, diabetes, HAS, compulsão alimentar e emagrecimento.


Rápida liberação de leitos pode contribuir com o tratamento da Covid-19

Após 10 anos do lançamento no Brasil, ANS inclui endoscopia e prótese de disco no rol de procedimentos obrigatórios. Cirurgias ambulatoriais permitem que pacientes recebam alta com rapidez. O neurocirurgião Marcelo Perocco questiona a demora da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para credenciar estes métodos inovadores.


No mês de março de 2021, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) atualizou o rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde. Segundo dados da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), entre os métodos cirúrgicos estão a endoscopia da coluna vertebral para tratamento da hérnia de disco lombar e a artroplastia discal de coluna cervical.

O novo rol entrou em vigor no dia 1º de abril de 2021. Em contraponto, essas técnicas inovadoras já estão no mercado há mais de 10 anos. O Dr. Perocco as apresentou em uma entrevista para o Jornal Nacional, no dia 21 de julho de 2010. O médico questiona a demora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) junto a ANS, para credenciar os novos tratamentos.

"A Anvisa demora quase um ano para credenciar um novo tratamento quando a indústria pede. Outro obstáculo é a ANS, pois o procedimento só passa a ser de cobertura obrigatória pelas operadoras de saúde a partir do momento que entra no rol. Durante esses 10 anos que se passaram do lançamento da técnica no Brasil com registro dos materiais pela Anvisa, demorou praticamente 11 anos para a ANS incluir no rol. Essa morosidade dificulta muito o avanço tecnológico da medicina no Brasil. Pela comunidade europeia, a técnica já é utilizada desde o começo do ano de 2000. Demora uma década para chegar no Brasil, quando chega, demora mais um ano para ser registrado pela Anvisa e, depois, mais alguns anos para entrar na Agência Nacional de Saúde", indaga o especialista.

O neurocirurgião destaca ainda que as cirurgias ambulatoriais possuem diversos benefícios, como menor tempo cirúrgico, rápida recuperação pós-operatória e menor risco de sangramentos e infecções hospitalares. Entre as vantagens das cirurgias ambulatoriais está o tempo de alta dos pacientes, que podem voltar para suas casas no mesmo dia. Em um cenário pandêmico, uma das maiores preocupações dos profissionais de saúde é a falta de leitos nos hospitais. A inclusão da endoscopia e artroplastia discal no rol da ANS, pode contribuir de forma positiva no tratamento da Covid-19, ao liberar o paciente mais rápido e dar espaço para aqueles em estado grave, que precisam de internação.

"Com relação a Covid-19 temos a preocupação com o número de leitos em hospitais, então as cirurgias ambulatoriais que, hoje, são permitidas pela prótese e endoscopia de coluna, faz com que você consiga ter agilidade na liberação do paciente, diminuindo o risco de infecções. Assim, os leitos serão desocupados com mais agilidade para ajudar pessoas que precisam de internação. Nessa última década muitas tecnologias evoluíram e as técnicas minimamente invasivas são a prática da maioria dos cirurgiões. Sendo reservada às técnicas tradicionais apenas em alguns casos. ", explica Dr. Perocco.

O médico comemora a inclusão dessas técnicas no rol da ANS e afirma que muitos pacientes serão beneficiados. "A partir de agora a endoscopia de coluna e a prótese de disco fazem parte do rol da ANS, então a liberação cirúrgica por parte das operadoras de saúde passa a ser obrigatória. É um grande avanço para a Medicina, apesar da demora dos órgãos responsáveis", finaliza.


Vasectomia: Urologista aponta 8 mitos e verdades dessa cirurgia tão temida

A vasectomia é o procedimento de esterilização para homens, normalmente feito no próprio consultório médico, e que tem se popularizado no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país apresentou uma alta na procura por essa cirurgia, quando comparamos os anos de 2011 e 2017. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um crescimento de 20% no número de vasectomias, indo dos 30,6 mil em 2011 para os 36,7 mil em 2017. 

Apesar do número crescente, muitos homens ainda têm medo de se submeter ao procedimento, principalmente devido a diversos mitos disseminados sobre o assunto. Entre as dúvidas mais comuns: “Será que a vasectomia ausa impotência sexual? Causa dor crônica? Causa perda de sensibilidade peniana? 

Para esclarecer as dúvidas, o urologista e sexólogo Danilo Galante desmembrou os principais mitos.

 

Confira abaixo:

A cirurgia causa impotência sexual?
MITO! No procedimento, apenas os ductos deferentes são cortados, impedindo a passagem dos espermatozoides. Isso não interfere nos nervos responsáveis pela ereção, não tendo como afetá-la.

 

Perda de sensibilidade no pênis ou testículos?
MITO! Na cirurgia, os nervos da pele não sofrem qualquer tipo de intervenção. As complicações possíveis são sangramentos / hematomas, dor crônica e infecção, correspondendo a menos de 5% do total de pacientes operados.

 

Todos os pacientes têm dor crônica após serem operados?
MITO! A dor crônica pode permanecer por até três meses, mas acomete menos de 3% dos pacientes.

 

A vasectomia zera a ejaculação?

MITO! Estima-se uma diminuição aproximada de 60% no volume ejaculado. O sêmen adquire aspecto menos espesso e transparente. Portanto, a ejaculação ocorre, com volume e aspectos diferentes.

 

O orgasmo pode ser perdido?
MITO! O paciente que faz a vasectomia mantém todas as sensações de prazer, incluindo o orgasmo. Somente o volume da ejaculação é alterado.

 

É um procedimento rápido?
VERDADE! Os dois lados do escroto são operados e o tempo estimado para a realização da cirurgia é inferior a uma hora.

 

O paciente tem uma breve recuperação?
VERDADE! Já no dia seguinte, é possível retornar ao trabalho e às demais atividades cotidianas.

 

A cirurgia tem alternativas quanto ao local de realização?
VERDADE! O procedimento pode ser feito no hospital ou no próprio consultório médico, caso seja equipada para isso.

 


Dr. Danilo Galante – Formado em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com especialização em Urologia pela UNESP. Pós-graduado em Cirurgia Robótica pelo Hospital Oswaldo Cruz – SP. Doutorado em urologia pela USP, além de Fellow Observer of Johns Hopkins School of Medicine Brady Urological Institute Laparoscopic and Robotic Urologic Surgery. Membro Titular da Sociedade Brasileira  de Urologia e Instrutor do ATLS (Advanced Trauma Life Support), atua em áreas diversificadas como Cálculos Urinários; Infertilidade (incluindo Reversão de Vasectomia), Disfunção Sexual e Cirurgia Robótica.

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Jejum não é seguro para pacientes com câncer e nem tampouco contribui para prevenção de tumores, afirma especialista

Oncologista explica que certos regimes alimentares restritivos podem levar a severos problemas de saúde e que permanecer longos períodos sem comer não tem qualquer comprovação científica como medida protetiva ou de cura



Nos últimos dias, as redes sociais foram palco de debates sobre supostos benefícios do jejum. Entre os pontos mais polêmicos, uma influenciadora digital afirmou que o regime seria indicado para melhorar a saúde em geral e que pode ajudar na cura de diversas doenças, inclusive o câncer.

No entanto, não é o que afirma a comunidade médica, que de maneira geral, refuta as afirmações em relação aos benefícios do jejum e outros tipos de dietas restritivas como forma de prevenção ou tratamento do câncer. De fato, a nutrição inadequada é classificada como a segunda causa de câncer que poderia ser prevenida, atrás apenas do tabagismo, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA): cerca de um terço de todos os cânceres humanos está relacionado ao tipo de alimentação.

Mas é preciso atentar para informações distorcidas sobre a realidade: manter uma dieta saudável nada tem a ver com deixar de consumir alimentos por longos períodos. Pelo contrário, isso só irá promover a perda de massa muscular e causar prejuízos ao sistema imunológico pela falta de vitaminas, fibras e outros nutrientes essenciais para a manutenção da boa saúde.

Segundo Daniel Gimenes, oncologista do CPO Oncoclínicas, a adoção de comportamentos protetores, como seguir uma alimentação saudável, fazer atividades físicas com regularidade, evitar bebidas alcoólicas e manter o peso adequado são capazes de evitar 28% de todos os casos de câncer, também de acordo com estimativas do INCA. "As estimativas apontam que 625 mil brasileiros devem receber o diagnóstico da doença em 2021 e ao menos 1,5 milhão de pessoas no país estão no grupo de pessoas que se encaixam dentro do que qualificamos como 5 anos de prevalência do câncer. E, além disso, o câncer já é a segunda principal causa de morte no planeta. Esses são dados importantes que reforçam a necessidade de educarmos a sociedade sobre hábitos de vida saudáveis, sem radicalismos, como medidas possíveis que podem fazer a diferença nessas estatísticas", diz.

O médico lembra, contudo, que é essencial estar alerta para que informações distorcidas não sejam tratadas como verdades absolutas. "Existe uma grande diferença em deixar de ingerir alimentos por completo e ter uma dieta equilibrada. Uma alimentação rica em alimentos de origem vegetal como frutas, legumes, verduras e cereais, pode de fato prevenir novos casos de câncer. Já a ingestão de gorduras e processados, como enlatados, refrigerantes, bebidas prontas açucaradas e alimentos pré prontos feitos de forma industrializada geram como consequência o aumento da gordura corporal, fazendo com nosso organismo entre em curto-circuito e deixe inclusive de atentar para células malignas que deveriam ser eliminadas pelo nosso corpo, ampliando as chances delas se proliferarem".

Vale lembrar ainda que as evidências científicas apresentadas na última década têm relacionado dietas baseadas no consumo de açúcar, gorduras saturadas e gorduras trans e alimentos ultraprocessados com o favorecimento dos índices de câncer de várias formas. A exemplo disso, as mais recentes análises do Fundo Global de Pesquisa sobre o Câncer (WCRF) e do Instituto Americano de Pesquisa para o Câncer (AICR) indicam que a ingestão de fast food e alimentos com alto teor de sódio e açúcar estão aumentando em todo o mundo, levando ao crescimento global de sobrepeso e obesidade e, consequentemente, a mais casos de câncer.



Alimentação regular e balanceada no enfrentamento ao câncer

Considerando a relação entre alimentação e aumento no risco de incidência de câncer, para aqueles que desejam investir em mudanças de hábitos que efetivamente favoreçam seu bem estar, o oncologista Daniel Gimenes, defende a prevalência do bom senso. "Comer uma vez ou outra uma batatinha de saco ou consumir um hot dog é totalmente aceitável e certamente não trará nenhum malefício ao bem estar físico. O que é preciso ressaltar é que esta não pode se tornar uma rotina de refeições desregradas. Recomendo sempre exercitar a reflexão sobre experimentar algumas substituições bastante possíveis, procurando incrementar a dieta com frutas e hortaliças frescas e orgânicas. Medidas simples podem mudar o cenário por completo e favorecer largamente o equilíbrio corporal", frisa.

São algozes e podem favorecer o aparecimento de cânceres, assim como outras doenças crônicas, o consumo contínuo e excessivo de: sal; alimentos ultraprocessados; alimentos muito condimentados; temperos industrializados, que aumentam a incidência de câncer gástrico; excesso de carne e gordura animal; enlatados; carnes processadas/embutidas (salsicha, linguiça, presunto, peito de peru e blanquet de peru, bacon); nitritos e nitrato, presentes em alguns alimentos industrializados - substâncias que contribuem para conservar e realçar o sabor e estão relacionadas com maior incidência de câncer de próstata, pâncreas, cólon e reto.

E as dicas de alimentação balanceada são também valiosas para garantir melhores respostas aos tratamentos de quem recebeu o diagnóstico do câncer.
"Quem tem a doença deve ampliar o consumo de nutrientes para fortalecer a imunidade e ter o acompanhamento de um nutricionista especializado. Não é recomendado nenhum tipo de dieta restritiva, já que pode haver perda de músculo e água ao invés da perda de gordura, além de outros efeitos colaterais que não são bem-vindos, como falta de ânimo, falta de concentração, alteração no humor, letargia, alterações no sono, dores de cabeça e até prisão de ventre devido à retirada de alimentos que são fontes de fibra", ensina Daniel Gimenes.

O recomendado é que o paciente dê prioridade para uma alimentação mais equilibrada sem restrição de nenhum nutriente específico, uma comida mais fresca, menos processada e não consumir em excesso os carboidratos que são considerados indesejados, como o açúcar presente em bebidas açucaradas, doces, do açúcar de adição ou açúcar branco de mesa.

"Vamos mudar um pouco a relação com a comida, evitando essas dietas da moda restritivas que acabam trazendo mais malefícios do que benefícios, seja para perda de peso, prevenção do câncer ou ainda durante o tratamento oncológico. Não existe uma receita mágica que nos transforme em seres com superpoderes, protegidos de toda e qualquer doença. Cada indivíduo tem suas características e necessidades específicas, por isso o ideal é sempre se consultar com um médico ou profissional de nutrição para que seja possível avaliar o seu caso e traçar um plano alimentar adequado para o seu perfil", finaliza Daniel Gimenes.

O último relatório do Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer e do Instituto Americano de Pesquisa do Câncer destaca a importância de uma dieta saudável na prevenção do câncer de forma global. Veja as principais orientações do documento que é baseado nas evidências listadas pela Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos:

● Mantenha o peso adequado;


● Siga fisicamente ativo;


● Consuma uma dieta rica em vegetais (frutas, verduras, leguminosas, grãos integrais…);


● Limite o consumo de fast food e alimentos processados ricos em gordura, amido e açúcar;


● Modere na carne vermelha e processada;


● Reduza a ingestão de bebidas açucaradas;


● Diminua o consumo de bebida alcoólica;


● Para as mães: amamentem seus bebês;


● Não fume;


● Evite exposições solares em excesso.

Também para ajudar a população em geral e os pacientes oncológicos a adotarem hábitos de vida mais saudáveis, o Grupo Oncoclínicas disponibiliza um guia completo com dicas para uma dieta balanceada com muitas cores e sabores, ideias simples para a prática de atividades físicas e outras informações para vivermos mais e melhor. O material está disponível no: www.grupooncoclinicas.com/movimentopelavida

Preconceito e falta de adaptação para a maternidade estão entre os problemas relatados por 60% das oncologistas mães

 Pesquisa realizada com médicas associadas à SBOC levantou os desafios das mulheres na luta pela inclusão e equidade de gênero na saúde

 

Dados levantados pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), por meio da pesquisa Equidade de Gênero na Oncologia, mostram números alarmantes sobre as mulheres e a maternidade na saúde. Com a participação de 203 associados, sendo 125 mulheres, o estudo revelou que 60% das oncologistas que são mães afirmam sofrer com o preconceito, a falta de flexibilidade e de adaptação dos locais de trabalho para a maternidade.

De acordo com a presidente da SBOC, Dra. Clarissa Mathias, os dados são preocupantes, mas reversíveis. “Enfrentamos o preconceito e a desigualdade diariamente e, nós da SBOC, nos vemos como responsáveis na luta pela mudança dentro da sociedade médica”, comenta. “Esta pesquisa teve o intuito de entender os desafios enfrentados pelas mulheres e buscar soluções para revertê-los. Acredito que o primeiro passo é enxergar qual e onde é a raiz do problema para conseguirmos adaptar às diferentes realidades e obstáculos enfrentados por elas, para que assim haja uma maior adaptação para a maternidade e equivalência entre os gêneros”, comenta.

Entre as experiências relacionadas à maternidade relatadas pelas oncologistas que já são mães, ou que pretendem ser, estão sugestões de colegas para que cuidem mais de suas casas e famílias, julgamentos pela dedicação à maternidade, questionamento sobre a intenção de engravidar como ponto decisivo de contratação ou promoção, comentários negativos em relação ao afastamento devido à gestação, entre outros.

Além disso, há também a falta de adaptação nos locais de trabalho para o retorno, ou o dia a dia, dessas mães, como a dificuldade da flexibilização de horários e a inexistência de locais adaptados para a amamentação ou a retirada do leite.

Para Dra. Clarissa, que é a segunda presidente mulher na história da SBOC, a maternidade deveria ser abraçada por todos, não só pelas mulheres. “Infelizmente, nós mulheres, ainda somos muitas vezes vistas como responsáveis pelo cuidado integral dos filhos. Quando há pouca divisão de tarefas com os pais ou companheiros, a situação acaba impactando no tempo que cada uma investe em sua própria carreira. Somados ao esgotamento físico, esse cenário pode, inclusive, trazer consequências psicológicas, como ansiedade e a síndrome de burnout”, alerta. “Enquanto mulheres que são mães têm dificuldade no mercado de trabalho e no desenvolvimento da vida profissional, os homens, mesmo sendo pais, não sentem o mesmo impacto”, compara.


Os desafios vão além da maternidade


Outras informações importantes entre as mulheres mapeadas pela pesquisa foram:

  • 25% já sofreram assédio sexual.
  • 50% já sofreram assédio moral no dia a dia da profissão.
  • 71% já se sentiram injustiçadas por serem mulheres, incluindo o desmerecimento de seu trabalho por parte de colegas, gestores, subordinados e pacientes.

Somados a isso, apenas 25% das médicas oncologistas ocupam cargos de liderança em seus empregos e 79% recebem salários inferiores aos colegas do sexo masculino, mesmo exercendo a mesma função.

Dra. Clarissa Mathias acredita que esse é mais um dos desafios que a SBOC está empenhada a vencer. “Hoje, as mulheres são maioria na entidade, sendo 52% do total de associados. Elas têm grande atuação na medicina como um todo e no cuidado oncológico em especial, mas ainda enfrentam barreiras para ocupar posições de gestão e comando”, comenta. “A SBOC dá um passo importante para solucionar essa problemática ao ter uma presidente mulher, mas ainda há muito trabalho a ser feito para que isso não seja exceção”, acrescenta.


Luta por representatividade

Além das dificuldades vividas pelo gênero, há, também, mais uma camada de desafios relacionados à questão de raça. Segundo a Dra. Ana Amélia Almeida Viana, oncologista baiana e mulher negra, a luta pela igualdade social é constante.

“É bem comum lidar com pacientes e colegas que não percebem ou entendem que sou a médica responsável pela condução do atendimento, ou mesmo que olham com estranheza para os meus cabelos crespos - assumidos há dez anos, após um colega dizer que minha aparência não era adequada", conta. "Sou grata pela oportunidade de representar a comunidade crescente de profissionais de saúde pretos e pretas que vêm tão bravamente buscando espaço nos meios acadêmicos e assistenciais. Sei que falar em nome deles é tarefa de grande responsabilidade, mas também me enche de alegria”, compartilha Dra. Ana.

Para contribuir com a superação desses entraves, a SBOC acaba de formar seu primeiro ‘Comitê de Lideranças Femininas’. “Nosso objetivo é trazer representatividade para mulheres por meio das lideranças de suas áreas, além de demonstrar para a sociedade médica, como um todo, que é preciso fazer mudanças no dia a dia. Direitos iguais não significa que mulheres e homens precisam fazer as mesmas coisas ou trabalhar da mesma forma, pelo contrário. Para que as mulheres alcancem a equidade de gênero serão necessárias adaptações, já que os desafios e realidades femininas são bem diferentes entre elas e ainda mais comparadas às masculinas”, avalia Dra. Clarissa.

A presidente da SBOC reforça que entre as principais iniciativas do comitê estão: o levantamento da quantidade de oncologistas mulheres no país e daquelas que lideram unidades de oncologia; planejamento de ações a partir dos resultados encontrados; e publicação de artigos científicos sobre a problemática. “Vamos juntos trabalhar para uma sociedade mais inclusiva e equitativa”, conclui Dra. Clarissa.

 


Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC)


Consulta oftalmológica deve ser anual a partir dos 40 anos

Avaliação é essencial para prevenir doenças como glaucoma e corrigir a presbiopia 


Você sabia que o sistema visual é um dos mais afetados pelo processo natural do envelhecimento? Segundo a oftalmologista Dra. Maria Beatriz Guerios, especialista em glaucoma, a partir dos 40 anos, é fundamental fazer um check-up ocular.
 
“Há uma série de alterações que podem ser causadas pelo processo do envelhecimento que afetam a saúde ocular. Podemos citar diminuição da acuidade visual, do campo visual periférico, bem como da acomodação, da noção de profundidade, da discriminação das cores e da captação das formas em movimento dependendo da condição que afeta o olho”, comenta a oftalmologista.
 
Outra mudança importante é que há uma lentidão para adaptar a visão do claro para o escuro (contraste), bem como a redução da capacidade de se adaptar ao excesso de luminosidade.


 
Vista cansada


A principal queixa após os 40 é a famosa “vista cansada” (presbiopia). Muitas vezes, a pessoa só procura o oftalmologista quando começa a ter dificuldades para ler de perto.

Estima-se que a presbiopia tenha uma prevalência de 25% a partir dos 40 anos. Entretanto, quando diagnosticada, metade dos pacientes não usam as lentes corretivas. 
 
“A presbiopia afeta a visão de perto. O principal sinal da instalação da presbiopia é a necessidade de afastar o objeto da leitura, como livros, jornais, revistas ou até mesmo o celular, e maior necessidade luz para conseguir enxergar”, explica Dra. Maria Beatriz.
 
A presbiopia está ligada à perda da capacidade de contração do músculo ciliar, associada ao endurecimento do cristalino. Para focalizar objetos próximos, há um esforço maior da musculatura em manter o cristalino curvo e, com a idade, o cristalino vai endurecendo, dificultando essa acomodação.
 
Quem já tem um erro refrativo, como miopia, astigmatismo e hipermetropia, precisa fazer consultas regulares também, pois a idade pode alterar o grau, para mais ou para menos.



Cegueira e envelhecimento: tudo a ver


As doenças que podem levar à cegueira são mais prevalentes na população após os 40 anos. Entre as mais prevalentes estão o glaucoma, a catarata senil e a degeneração macular relacionada à idade.
 
“O glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. A principal forma de prevenção é medir a pressão intraocular anualmente. É importante ressaltar que é uma doença silenciosa, que pode se manifestar quando a perda da visão já aconteceu”, ressalta Dra. Maria Beatriz.  
 
A catarata senil é uma causa de cegueira reversível, ou seja, após cirurgia a visão volta. Além disso, pode ser prevenida.
 
 
“Embora todos iremos passar pelo envelhecimento do cristalino, é possível prevenir a catarata. Entre os principais cuidados estão evitar a exposição dos olhos à luz solar sem óculos com proteção ultravioleta, não fumar, controlar o uso de bebida alcoólica e manter o diabetes controlado”, afirma a especialista. 
 
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma doença pouco conhecida da maioria da população. “Entretanto, é uma das principais causas da perda da visão na terceira idade. A DMRI atinge a mácula, área nobre e central da retina, responsável por enxergarmos os detalhes e as cores”, relata a médica.
 
Com o envelhecimento, a região recebe menos oxigênio e, para compensar essa deficiência, os vasos sanguíneos começam a se reproduzir descontroladamente. A DMRI causa a perda da visão central e tem difícil tratamento. É importante dizer que a doença pode estar ligada ao estilo de vida. Portanto, hábitos saudáveis podem ajudar na prevenção.


 

Alerta aos diabéticos


Outra causa importante da perda da visão em pessoas com mais de 40 anos é a retinopatia diabética. “O diabetes mal controlado mantém a taxa de glicose alta. Isso danifica os vasos sanguíneos da retina, causando diversas alterações vasculares. Em quem tem diabetes, a vista embaçada é um sinal de alerta. Além disso, o diabético deve ser acompanhado regularmente por um oftalmologista”, reforça Dra. Maria Beatriz.


 
Viva mais e melhor


É importante ter em mente que, apesar da expectativa de vida do brasileiro ter aumentado nos últimos anos, é preciso viver mais e melhor. Portanto, cuidar da visão de forma preventiva durante toda a vida pode garantir que a pessoa, na terceira idade, preserve sua autonomia e independência, aspectos fundamentais para uma boa qualidade de vida.

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