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segunda-feira, 3 de maio de 2021

CCBB Educativo - Arte & Educação divulga a programação de maio com atividades gratuitas para todos os públicos

Todas as atividades online podem ser realizadas ambiente digital de qualquer lugar do país


Durante o mês de maio, o programa CCBB Educativo – Arte & Educação traz uma programação repleta de atividades destinadas às crianças e famílias, artistas, comunidade escolar e público interessado. Neste mês, além das atividades presenciais, será oferecida uma vasta programação e conteúdos online, que podem ser acessados, e ter a participação do público, de qualquer lugar do Brasil.  

O público infantil poderá acompanhar as atividades propostas pelo Lugar de Criação, presencial e online, além do Múltiplo Ancestral, que neste mês traz o tema ‘Provocações sonoras’. E público em geral poderá acompanhar o curso de Laboratório de Crítica com o tema ‘Hérnia de Discos e o Tropicalismo’ e a proposta do Transversalidade, que nesse mês será  ‘Pesquisa Brincar em Casa – Projeto Território do Brincar’.  

O CCBB Educativo também possui um acervo disponível com todos os conteúdos  da programação online, tais como: Lugar de Criação, Múltiplo Ancestral, Pílulas, relatos, todos os Transversalidades, para acessar clique aqui. Para mais informações e inscrições para as atividades, acesse o site do CCBB Educativo

 

Programação presencial 

 

Domingo, 2ª-feira, 4ª-feira e 6ª-feira, às 12h e às 16h30 | 5ª-feira e sábado, às 12h

Visitas Mediadas: Exposição Ivan Serpa: a expressão do concreto*

Nas visitas mediadas os educadores se juntam ao público para dialogar, trocar ideias, compartilhar impressões sobre as obras, produzindo novos significados a partir das narrativas presentes nas exposições em cartaz. 

A exposição exibe obras do pintor Ivan Serpa (1923-1973) abrangendo sua multiplicidade estética e técnica. A mostra resume a essência da obra desse artista que, apesar de ser mais conhecido pelo Concretismo, também se aventurou pela liberdade do expressionismo, sem nunca perder contato com a ordem e a estrutura. 

Duração: 1h | Capacidade 6 pessoas, mediante agendamento prévio através da plataforma Eventim | Classificação indicativa Livre | Indicada para pessoas acima de 5 anos.  

* Visitas mediadas presenciais serão transpostas para o ambiente virtual caso os CCBB SP esteja fechado ao público. A programação completa e as inscrições estão disponíveis em www.ccbbeducativo.com/visitas.

 

5ª-feira e sábado, às 16h30 - Visitas Mediadas Em Libras: Exposição Ivan Serpa: a expressão do concreto*

Nas visitas mediadas em Libras, ocorrendo simultaneamente em português, com tradução em língua brasileira de sinais (Libras), os educadores se juntam ao público para dialogar, trocar ideias, compartilhar impressões sobre as obras, produzindo novos significados a partir das narrativas presentes nas exposições em cartaz. 

A exposição exibe obras do pintor Ivan Serpa (1923-1973) abrangendo sua multiplicidade estética e técnica. A mostra resume a essência da obra desse artista que, apesar de ser mais conhecido pelo Concretismo, também se aventurou pela liberdade do expressionismo, sem nunca perder contato com a ordem e a estrutura. 

Duração: 1h | Capacidade 6 pessoas, mediante agendamento prévio através da plataforma Eventim | Classificação indicativa Livre – Indicado para pessoas acima de 5 anos.  

*Visitas mediadas em LIBRAS acontecerão apenas se o CCBB SP estiver aberto ao público.

 

Todos os sábados, às 16h - Lugar de Criação*

Essa atividade propõe realizar o convívio com as artes e temáticas atuais, em vivências que acolhem crianças, jovens e adultos em processos e experiências de pesquisa e criação, a partir de materiais disponíveis em casa e do estímulo ao diálogo com procedimentos artísticos. 

 

 Dia 01 de maio - Oficina de Histórias

Encontro de leitura mediada de livros ilustrados, seguidos pela criação de narrativas de invenção com imagens e textos reunidos em publicações artesanais.

 

Dia 08 de maio - Oficina de Saberes

Encontro de produção de narrativas a partir dos imaginários culturais dos participantes, promovendo um diálogo das culturas locais com as exposições em cartaz.

 

Dia 15 de maio - Jogos de Arte

Encontro voltados à criação em artes, explorando brincadeiras e jogos de criação que envolvem estratégias das artes visuais, teatro, música, práticas corporais e escrita.

 

Dia 22 de maio - Oficina de Artes

Exercício de experimentação de materiais, sons e movimentos em processos artísticos voltados à criação de imagens.

 

Dia 29 de maio - Oficina de Histórias

Encontro de leitura mediada de livros ilustrados, seguidos pela criação de narrativas de invenção com imagens e textos reunidos em publicações artesanais. 

Atividade tem 1h de duração | Capacidade: 10 pessoas, mediante agendamento prévio pelo site/app da Eventim. Para esta atividade é emitido apenas um ingresso por CPF e o representante pode ser acompanhado por até 04 pessoas de sua família | Local no mezanino ou auditório | Classificação indicado para pessoas acima de 5 anos. 

* As atividades presenciais do Lugar de Criação poderão ser transpostas para o ambiente virtual caso o CCBB SP esteja fechado ao público. A programação completa e as inscrições estão disponíveis em www.ccbbeducativo.com/atividades-infantis

 

Programação digital 

De 2ª-feira a 6ª-feira. Visitas online para escolas e instituições

As visitas online realizadas pelos educadores são pautadas pela conversa em torno de temas relevantes do presente, como as produções artísticas e o patrimônio cultural como forma de construção da identidade, levando em consideração a pluralidade dos públicos. Essas atividades envolvem o contato com conteúdos das exposições em conversas e exercícios de reflexão e invenção, preparados e acessíveis para pessoas de todas as idades. 

Duração: 0h50 ou 1h40/ Capacidade: grupos de até 45 pessoas, com mínimo de 10 participantes/ Classificação indicativa para pessoas acima de 5 anos/ Inscrições: www.ccbbeducativo.com/visitas

 

05/05, 4ª-feira, às 19h. Transversalidade: Pesquisa Brincar em Casa – Projeto Território do Brincar

O ano de 2020 trouxe muitos desafios para famílias e suas crianças: a vida lá fora foi reduzida a uma janela e os ambientes da casa foram os únicos espaços possíveis para o brincar. No entanto, esse também foi um período oportuno para novas descobertas. Dentro de casa, um brincar espontâneo aconteceu em todos os ambientes e o projeto de Pesquisa do Território do Brincar foi conhecê-lo a partir de conversas com 55 famílias vivendo em 18 países. A pesquisa gerou um filme e uma série de podcasts que apresentam um recorte sobre o que o brincar diz nestes tempos, e o que poderia dizer, para além de uma pandemia. Neste dia, Renata Meirelles, mestra em Educação na USP e codiretora e roteirista o longa-metragem “Território do Brincar”, Elisa Hornett, educadora e pesquisadora da infância, e Soraia Chung Saura, orientadora nos Programas de Pós Graduação da EEFE-USP, farão um relato aberto sobre o processo da pesquisa ‘Brincar em Casa’ e as produções do filme e da série de podcast. 

Encontro em formato webinar | Acessível em Libras  | 500 vagas |  Classificação indicativa para pessoas acima de 16 anos | Local: redes do CCBB e site do Programa CCBB Educativo - Arte & Educação | Inscrições: https://www.ccbbeducativo.com/cursos

 

12/05, 4ª-feira, às 14h. Laboratório de Crítica. Hérnia de Discos e o Tropicalismo

O que foi esse movimento, tão importante quanto breve, e quais as influências sobre a música brasileira? O que a turma de Caetano, Gil, Mutantes e Tom Zé, junto com maestros como Julio Medaglia e Rogério Duprat acrescentou aos já originais anos 60, e quem são os artistas que viviam essa ideia, mas não foram “da turma”? Neste dia, Paulo Sakae Tahira ou simplesmente DJ Paulão, que tem quase 30 anos dedicado à pesquisa e documentação da história discográfica nacional, guiará essa viagem. Usando os discos que definem o movimento, analisando suas capas e ouvindo suas músicas, será analisado o Tropicalismo não só como proposta musical, mas também como manifestação política e estética. 

Encontro em formato webinar | Duração 3h | Vagas: 200 | Classificação indicativa Livre – indicado para pessoas acima de 16 anos | Acesso: Evento gratuito | Inscrições: https://www.ccbbeducativo.com/cursos

 

15/05, sábado, às 10h. Data comemorativa: Dia Internacional Da Família 

Que histórias guardam as fotografias que fazemos em família? Nossos álbuns de fotos, sejam impressos ou digitais, carregam as festas, passeios, celebrações, dias comuns de convívio, brincadeiras, diferentes momentos de partilha e presença. Percorrer estas imagens é sempre uma oportunidade de celebrar a vida e honrar a passagem do tempo. Para celebrar o Dia Internacional da Família será realizada uma conversa mediada que tem como ponto de partida as fotografias de família partilhadas pelos participantes, uma forma de resgatar, valorizar e honrar as memórias das mães, pais, filhos, netos, avós,  

Encontro em formato webinar | Vagas: 100 | Classificação indicativa Livre – indicado para pessoas acima de 5 anos | Acesso: Evento gratuito | Inscrições: www.ccbbeducativo.com

 

19/05, 4ª-feira, às 15h. Transversalidades. Das histórias: arte e educação no contexto da Escolinha de Arte do Brasil (EAB)

Esse curso delineará as histórias da Arte/Educação no Brasil como processo para uma aproximação e entendimento acerca das experiências artísticas e epistemológicas realizadas na Escolinha de Arte do Brasil (EAB). Neste dia, Sidiney Peterson F. de Lima, diretor de Relações Internacionais da Federação de Arte/Educadores do Brasil, abordará parte de leituras dos arquivos da EAB, suas diferentes funcionalidades, lacunas, brechas não para trazer certezas sobre a EAB, mas como modo de colocar em circulação outros discursos sobre a EAB e a formação modernista de professoras/es de artes, a partir de perguntas elaboradas na contemporaneidade. 

Encontro em formato webinar | Acessível em Libras | Vagas: 500  | | Classificação indicativa Livre – indicado para pessoas acima de 16 anos | Local: redes do CCBB e site do Programa CCBB Educativo - Arte & Educação | Inscrições: www.ccbbeducativo.com 

 

20/05, 5ª-feira, às 14h. Processos Compartilhados. Mapas e plantas: a cartografia como ferramenta auxiliar no processo artístico

Desenhar mapas e traçar plantas baixas são exercícios cartográficos muito presentes no processo de criação e documentação da artista Sara Lana, artista e desenvolvedora brasileira. Nesse encontro, a artista compartilha com os participantes como amparar um processo artístico e apresentar ferramentas para implementar mapas colaborativos virtualmente. O público também poderá acompanhar seus trabalhos, como suporte final do desenho. 

Encontro em formato webinar | Duração 3h | Vagas: 200 | Classificação indicativa Livre – indicado para pessoas acima de 16 anos | Acesso: Evento gratuito | Inscrições: https://www.ccbbeducativo.com/cursos

 

21/05, 6ª-feira, às 10h. Lugar de Criação Digital: Inventando Simetrias

Quando algo é dividido em duas partes iguais dizemos que é simétrico. Uma folha de árvore ou uma borboleta, por exemplo, podem apresentar simetria. O conceito de simetria está presente na matemática, na geometria, na arte e na natureza e no cotidiano das pessoas. Quando algo é dividido em duas partes iguais dizemos que é simétrico. Uma folha de árvore ou uma borboleta, por exemplo, podem apresentar simetria. Neste dia, o público infantil poderá criar algumas imagens utilizando esse conceito de simetria, que ao longo da história se constituiu um elemento importante para a produção de obras de arte da arte, sejam obras figurativas ou abstratas.  

Classificação indicativa para pessoas acima de 3 anos | Local: redes do CCBB e site do Programa CCBB Educativo - Arte & Educação | https://www.ccbbeducativo.com/atividades-infantis

 

27/05, 5ª-feira, às 10h. Com a Palavra: Sobre Arte Contemporânea Brasileira na coleção de Andrea e José Olympio Pereira – em exposição no CCBB Rio de Janeiro

O artista Marcos Chaves surpreende com significados e valores imersos nas coisas vulgares, dissimulados no hábito ou na convenção. Faz deslocamentos imprevisíveis e produz assemblagens em tom de paródia, destilando aí a sua aguda observação sobre o mundo, da tecnologia ao lixo. Chaves nasceu no Rio de Janeiro em 1961, e iniciou sua atividade artística na segunda metade dos anos 1980. Trabalhando sobre os parâmetros da apropriação e da intervenção, sua obra é caracterizada pela utilização de diversas mídias, transitando livremente entre a produção de objetos, fotografias, vídeos, desenhos, palavras e sons. 

Classificação indicativa Livre – indicado para pessoas acima de 10 anos | Local: redes do CCBB e site do CCBB Educativo | Acesso: Evento gratuito | https://www.ccbbeducativo.com/visitas

 

28/05, 6ª-feira, às 10h - Múltiplo Ancestral: Provocações sonoras

A música nos leva para muitas paisagens. Um mesmo tema pode suscitar diferentes emoções, lembranças e desejos para diferentes pessoas. Qual o efeito de uma música em duas atrizes/escritoras? Não se trata aqui de uma letra de música. Neste dia, o Grupo Cuidado Que Mancha, tem 25 anos de trajetória, sendo os últimos 20 anos dedicados ao teatro infantil, propõe aos participantes: ao ouvir a música, o que ela gera em vocês?  

Classificação indicativa Livre – indicado para pessoas acima de 3 anos | Local: redes do CCBB e site do CCBB Educativo | https://www.ccbbeducativo.com/multiplo


Always® lança campanha #MeninaAjudaMenina, pelo fim da Pobreza Menstrual no Brasi

Pesquisa da Toluna e Mirian Goldenberg para Always aponta que uma em cada quatro meninas faltaram aula por não ter acesso a absorventes

 

Always®, marca da P&G de cuidado íntimo feminino que ao longo de toda a sua história sempre empoderou meninas e mulheres, lança hoje a campanha #MeninaAjudaMenina, pelo Fim da Pobreza Menstrual, que busca abrir ainda mais espaço para a discussão sobre a falta de acesso à produtos de higiene durante o período menstrual, além de contribuir junto à sociedade para dar a todas a oportunidade de ter um futuro melhor. Como parte de um compromisso de longo prazo pelo fim deste problema sério que impacta a vida de muitas brasileiras, Always também distribuirá até 1 milhão de absorventes para meninas sem acesso por meio de uma campanha compre e doe.

A Pobreza Menstrual é um problema que impacta a vida de muitas brasileiras e mulheres no mundo todo, principalmente aquelas com menor poder aquisitivo. Além de ser uma questão séria de saúde, ela afeta a confiança de meninas e causa a evasão escolar. Como parte da solução, precisamos trazer à tona o problema para juntos tentarmos dar um fim a ele. O acesso a itens básicos de higiene durante a menstruação não precisa ser uma das muitas barreiras que meninas tem que superar ao longo da sua vida", diz Laura Vicentini, Vice-Presidente de marketing de cuidados femininos da P&G Brasil.


Os impactos da Pobreza Menstrual no Brasil

Para dar visibilidade sobre os impactos da Pobreza Menstrual, Always realizou uma pesquisa em parceria com a Toluna1. Os resultados, que foram analisados pela pesquisadora e antropóloga, Mirian Goldenberg, mostram que a falta de dignidade na menstruação é um reflexo da desigualdade de gênero e é agravado pelo tabu em torno da menstruação. Além disso, a pesquisa revela que o índice de mulheres sem acesso à absorventes no Brasil ultrapassa bastante a estimativa global da ONU. Confira as principais descobertas da pesquisa:


• Uma entre cada quatro jovens não se sente confortável nem mesmo em falar sobre a menstruação, e mais da metade (57%) das mulheres afirmaram que a primeira menstruação as deixou menos confiantes. A busca por informação na primeira menstruação vem quase que totalmente da mãe (79%), o que mostra o aspecto íntimo e privado.


• O absorvente foi considerado pelas entrevistadas como um produto de primeira necessidade e, para elas, a falta de absorvente afeta a confiança feminina. Porém, mais de uma em cada quatro jovens (29%) revelou não ter tido dinheiro para comprar produtos higiênicos para o período menstrual em algum momento de suas vidas. Nas classes DE, esse índice é ainda maior (33%).


• A ONU estima que 1 em cada 10 meninas falte a escola durante a menstruação, e no Brasil esse índice é ainda pior. Segundo a pesquisa, no Brasil, uma em cada quatro mulheres já faltou a aula por não poder comprar absorventes. Quase metade destas (48%) tentaram esconder que o motivo foi a falta de absorventes e 45% acredita que não ir à aula por falta de absorventes impactou negativamente o seu rendimento escolar.


• Três em cada quatro afirmam que o período menstrual tem um impacto muito negativo na sua confiança pessoal. Para meninas que não tem acesso à absorventes, o impacto na confiança é ainda pior e cria um ciclo vicioso: ao faltar às aulas, elas ficam para trás nos trabalhos escolares, deixando de participar de atividades que ajudam a aumentar sua confiança e habilidades (35%, por exemplo, deixaram de praticar esportes e sentiram muita vergonha pela falta de produtos menstruais na escola) .


• Com as limitações financeiras, mulheres recorrem a alternativas, como papel higiênico, roupas velhas ou toalha de papel. Entre as mulheres de classes mais baixas, tecidos ganham ainda mais importância como substituto. Esses métodos alternativos não são seguros para a saúde da mulher. Itens de higiene durante a menstruação são uma questão de necessidade básica, mas uma parcela da população brasileira não compreende que absorventes trazem dignidade e previnem doenças.


Para a antropóloga e pesquisadora Mirian Goldenberg "de todos os dados da pesquisa, o que mais chama atenção é como a falta do absorvente abalou a confiança de 51% das mulheres, trazendo vergonha a 37%. Além disso, elas não se sentem confortáveis em falar sobre o assunto nem mesmo com pessoas próximas e ainda se sentem culpadas e inseguras com um fenômeno natural do corpo feminino, que é a menstruação. Elas escondem esses sentimentos, mas, quando perceberem que não estão sozinhas, conseguirão enfrentar juntas esse problema."


Campanha #MeninaAjudaMenina

Ao longo de sua história, Always já realizou diversas ações contra a pobreza menstrual, destinando mais de 80 milhões de absorventes às meninas que mais precisam destes itens de higiene no mundo. A marca também lançou campanhas como #LikeaGirl ou #TipoMenina, que transformou o uso dessa expressão - que contribuía para despencar a confiança das meninas durante a puberdade -, e agora em todo o mundo fazer coisas como uma menina significa fazer coisas incríveis.

Agora, a marca reforça o seu comprometimento com a causa, de forma ainda mais consistente e contínua, levantando a discussão para diferentes meios, se juntando com organizações que realizam um trabalho sério de combate à pobreza menstrual e doando produtos para meninas e mulheres de baixa renda que não tem acesso à produtos de higiene durante o período menstrual.

Na nova campanha #MeninaAjudaMenina, assinada pela Integer\OutPromo, Always convida todas as meninas e mulheres a abraçarem a causa, dando a sua voz para ajudar a aumentar a conscientização sobre o problema. Além disso, por meio da campanha compre e doe de Always, que vai de 01 até 30 de maio, ao comprar um pacote Always, as mulheres também estão doando absorvente para quem não tem acesso. A doação de mais de 1 milhão de absorventes pela marca serão destinadas para as instituições Cruz Vermelha, com distribuição no sudeste e nordeste, Fluxo sem Tabu, projeto sem fins lucrativos que luta pela democratização do conhecimento sobre menstruação e pelo acesso a higiene íntima, e para Mulheres Pela Justiça, grupo de profissionais do judiciário que fazem atendimento e acolhimento à mulheres em situação de violência.

Para ajudar na conscientização e reunir ainda mais apoio pelo fim da pobreza menstrual, a Always lança um manifesto com a participação de suas embaixadoras Sabrina Sato, Thelma Assis, Gleici Damasceno e Maíra Azevedo trazendo dados sobre a temática. Confira o vídeo nesse link . A marca também convidou a fotógrafa Maria Ribeiro, conhecida por usar a fotografia como instrumento de empoderamento feminino, por meio de ensaios naturais, artísticos e isentos de manipulação de imagens, para retratar em fotos um pouco da realidade das meninas que sofrem com a pobreza menstrual. As fotos podem ser acessadas nesse link .

alwaysbrasil.com.br/ meninaajudamenina

 


Always®

 http://www.alwaysbrasil.com

 

P&G

http://br.pg.com

http://www.pgcareers.com


Mãe de criança com deficiência visual conta sua jornada de superação

Em maio, serviço social da Laramara dá visibilidade a histórias de coragem de famílias com filhos (as) cegos (as) ou com baixa visão


Depois de perda do seu primeiro filho em decorrência da doença de Pelizaeus-Merzbacher, rara condição neurológica que afeta o sistema nervoso central, Eliana Gama conseguiu vivenciar novamente o sonho da maternidade, dando à luz ao seu segundo bebê Levi Louis dos Santos. Poucos meses depois, descobriu que seu caçula também foi diagnosticado com a mesma síndrome do seu primogênito. “Não foi fácil, mas o nascimento de Levi surgiu como uma nova oportunidade de ser mãe”, afirma Eliana.

Morador de São Paulo, Levi nasceu no dia 23 de abril de 2014, e logo no primeiro ano de vida, já apresentava os sintomas da doença como o atraso no desenvolvimento cognitivo, associado à deficiência visual. Segundo a mãe, foi desafiador no começo, mas a jornada de Levi é repleta de superações. “As pessoas que não conhecem a nossa história às vezes ficam impactadas com suas limitações, mas gosto que sempre vejam o melhor dele, pois é um garoto feliz, esforçado, interessado, comunicativo e ativo”, comenta.

Eliana conta que, nesse processo de superação, foi fundamental o apoio socioassistencial da Laramara – Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual. “Fui recebida pelo serviço social, que nos acolheu e escutou a nossa história, onde apresentei toda a minha paixão pelo meu filho e iniciamos o processo de triagem, com avaliações para entender como o Levi enxergava e se desenvolvia. Um lugar de referência e aprendizado”.

Segundo Anderson Almeida, assistente social da instituição, “Levi e sua mãe são convidados frequentes para a realização de atividades na Laramara e sempre comparecem dispostos e com um sorriso no rosto. Participam de tudo com entusiasmo e prontidão. A agitação de Levi na cadeira de rodas mostra seu desejo pela brincadeira”.

Histórias como essa, cheias de dores, medos, mas também de superação e alegria, surgem frequentemente no serviço social da instituição, que já atendeu mais de 12 mil famílias. Completando 30 anos de existência, a instituição realiza atendimentos especializados: psicossocial, atividades socioeducacionais, pedagógicas e culturais para deficientes visuais e suas famílias, sendo referência na América Latina por projetos pioneiros.

No mês das mães, a Laramara acredita que dedicação de Eliana, deve servir motivação para muitas mães que se encontram na mesma situação. “Esse trabalho não é fácil, requer paciência, aprendizado e muito amor” finaliza Almeida.

Como apoiar os projetos assistenciais da Laramara:

Com a eclosão da Covid-19, a doação para programas da Laramara que asseguram o acesso ao atendimento especializado para mães e crianças com deficiência visual caíram drasticamente. Para minimizar os efeitos nocivos da crise econômica, a instituição busca o apoio da sociedade, das empresas e do Estado com a intenção de manter seus projetos assistenciais. 


Formas de ajudar:

Imposto de Renda

Uma forma simples é a destinação de uma porcentagem, 1% para empresas e até 6% para pessoas físicas, do Imposto de Renda Devido. Quem estiver com o imposto para restituir também pode realizar doações pelo aplicativo do IR, dessa forma o contribuinte não tem nenhum custo extra.

Você também pode entrar em contato para conhecer os inúmeros projetos da Laramara para que a instituição continue atendendo centenas de pessoas mensalmente de forma gratuita ou, se preferir, pode acessar o site www.laramara.org.br/doe e fazer sua doação.



Sobre a Laramara

A Laramara é uma Instituição especializada em deficiência visual, muito atuante. Reconhecida como um importante centro de referência na América Latina, se dedica ao estudo, desenvolvimento de projetos e pesquisas na área da deficiência visual. Fundada em 1991, por iniciativa do casal Mara e Victor Siaulys, realiza atendimento especializado nas áreas socioassistencial e socioeducativa com ações complementares e atividades específicas essenciais à aprendizagem e ao desenvolvimento das pessoas com deficiência visual e com deficiências associadas.

As atividades são realizadas em grupos e os usuários dispõem ainda de atendimentos específicos de Atividades de Vida Autônoma, Braille, Soroban, desenvolvimento da eficiência visual - Baixa Visão e Orientação e Mobilidade. Disponibiliza recursos humanos para apoio à inclusão social, colabora para o aperfeiçoamento e a capacitação de profissionais e divulga suas experiências e aquisições para todo o Brasil, por meio de recursos instrucionais produzidos por sua equipe, como livros, manuais e DVDs

Laramara trouxe para o Brasil a fabricação da máquina braille e da bengala longa, indispensáveis para a educação e a autonomia da pessoa cega. Buscando a inclusão profissional de jovens, adultos e idosos com deficiência visual, ampliou seu projeto socioeducativo em 1996, realizando atendimento para essa população.

 

www.laramara.org.br / @laramaraoficial


Em meio à falta de coletas, Rotary Clubs lançam campanha para doação de sangue em SP

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• Com queda de doadores durante a pandemia, ação visa reforçar estoques do sistema de saúde


• Meta é superar 700 bolsas que beneficiarão até 2,8 mil pessoas

 

Com a campanha "Doe Sangue, Salve Vidas", o Rotary Club inicia em 24 de abril a ação na região Oeste da Grande São Paulo. A mobilização, que já acontece anualmente desde 2014, desta vez, une esforços de diversas unidades da entidade internacional para ampliar o alcance geográfico e conseguir mais doações. Com a participação dos Rotary Clubs de Barueri-Alphaville, Barueri-Tamboré, Carapicuíba, Osasco, Jandira-Santana de Parnaíba-Aldeia da Serra e Barueri-Centro Comercial Alphaville, o objetivo é reforçar os estoques do sistema de saúde, quase esgotados por causa do agravamento da pandemia do novo coronavírus.

"Este é um momento de empatia, solidariedade, apoio e cuidado com o próximo. Com o aumento diário das internações, a demanda por sangue e derivados também sobe e as reservas precisam ser continuamente reabastecidas. Doar sangue é uma ação simples, mas um ato de amor que salva vidas", afirma Celso Luiz Tracco, presidente do Rotary Club de Barueri-Alphaville.

De acordo com a Fundação Pró-Sangue, os tipos sanguíneos O+ e O-, além do A-, estão em falta em São Paulo. Já os estoques dos tipos A+ e B- estão entrando em nível de alerta. "A meta é superar 700 bolsas de sangue, beneficiando até 2,8 mil pessoas", complementa Tracco.

A unidade externa que transportará os equipamentos de coleta percorrerá os municípios em datas já determinadas, junto com a equipe e com o veículo do Hemocentro São Lucas, instituição que tradicionalmente se dispõe a apoiar as campanhas anuais do Rotary Club. Toda a estrutura apropriada para as coletas será montada em cada local de atendimento.

A capacidade de atendimento será de 18 pessoas por hora, para manter o distanciamento e a segurança de todos. Cada coleta durará, em média, 20 minutos, e para evitar filas e eventual risco de aglomerações, serão distribuídas senhas. Cada bolsa de sangue obtida será posteriormente examinada e tratada no Hemocentro São Lucas Terapia Celular. Após, passará por separação em quatro componentes que permitem usos em diferentes necessidades.

Jandira será o primeiro município a receber a equipe preparada para atender doadores voluntários, no Condomínio Nova Higienópolis. Carapicuíba, Barueri e Santana de Parnaíba, incluindo Alphaville, Tamboré e Aldeia da Serra, serão os próximos locais na programação, que segue até julho próximo.


Protocolos e cuidados

Os profissionais de saúde que atenderão os doadores estão treinados para atuar dentro das mais rigorosas regras sanitárias de segurança - incluindo protocolos contra a Covid-19.

As coletas ocorrerão sempre das 9h às 14h, e o atendimento será por ordem de chegada. Quem se dispor a participar, passará por um cadastramento, incluindo uma triagem inicial, seguida de entrevista médica (anamnese), para verificação do estado geral de saúde e demais requisitos.


Locais e datas de coleta

• 8/5 - SAS Morada dos Pássaros / Aldeia da Serra

Av. dos Pássaros, 192 - Barueri. Tel.: (11) 99689-2326

• 22/5 - Instituto São José /Jandira

Rua Dep. José Costa, 77 - Centro. Tel.: (11) 4707-4371

• 26/5 - Sede do Rotary Club Carapicuíba

Av. Sandra Maria, 501 - Jardim das Belezas. Tel.: (11) 99370-9520.

• 28/5 - Igreja Batista Memorial Alphaville

Av. Tamboré, 1.603/1.511 - Barueri. Tel.: (11) 4195-4645 / (11) 97411-1896.

• 4/6 e 5/6 - Parque Shopping Barueri

Rua General de Divisão Pedro Rodrigues da Silva, 400 / Aldeia de Barueri. Tel.: (11) 97415-8578.

• 17/7 - Alpha Shopping / Alphaville (a confirmar)

Alameda Rio Negro, 1.033. Tel.: (11) 97415-8578

• 2º semestre - Osasco, local e data a definir.

Tel.: (11) 99515-0191, com Carlos Alberto.

 

 

Rotary

http://www.rotaryalphaville.com.br


COVID-19: Descubra como é o processo de desenvolvimento da vacina

Imunizante chega à população mundial, em diferentes versões, por meio de diversas farmacêuticas, e já ultrapassa 600 milhões de doses aplicadas


O mundo encara, há cerca de dois anos, uma pandemia em escala global. Apesar disso, em alguns poucos meses, dezenas de países se uniram em busca de um único objetivo: o avanço no que diz respeito ao estudo, desenvolvimento e à produção de inúmeras variantes da vacina que é a chave para o controle e a erradicação da doença que tem dizimado a população dos seis continentes - a covid-19. Cerca de 137 milhões de casos e mais de dois milhões de mortos se distribuem ao redor do mundo.

A despeito de todas as discussões acerca de tratamentos precoces a partir do uso de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina, já descartados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), existe, aqui, um fato: a vacina é o caminho mais certo para o combate a esse mal.


Mas, afinal, de que forma elas são desenvolvidas?

Segundo Thamires Pandolfi Capello - professora e advogada especialista em Direito Médico, Hospitalar e da Saúde, além de fundadora da Health Talks Br -, assim como acontece com os medicamentos, os imunizantes passam por um longo e oneroso processo. "Essas etapas consistem na fase pré-clínica, com análise laboratorial e testagem em animais, seguida da pesquisa clínica, com seres humanos, após os testes e com o registro dos resultados científicos, há a submissão à aprovação e registro na Anvisa."

Dados do Instituto Butantan apresentam as fases de desenvolvimento da seguinte forma:

Primeira etapa - corresponde à pesquisa básica, onde novas propostas de vacinas são identificadas;

Segunda etapa - realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo) que têm por objetivo demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina;

Terceira etapa - ensaios clínicos, que são classificados em estudos de Fase I, Fase II, Fase III e Fase IV. A fase I é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal demonstrar a segurança da vacina; a fase II tem por objetivo estabelecer a sua imunogenicidade; a fase III é a última etapa de estudo antes da obtenção do registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser disponibilizada para a população; a fase IV representa o momento em que a vacina é disponibilizada à população.

Thamires destaca que, no caso da vacina que nos protege contra o novo coronavírus, o procedimento foi um pouco diferente do usual. "Ante a urgência, a Anvisa editou resolução emergencial, dispensando algumas fases da pesquisa clínica, para utilização no território nacional."

E é justamente por conta dessa necessidade quase que imediata de aprovações que, apesar do quadro otimista, restam algumas ressalvas que devem ser observadas de perto, como forma de precaução. "Como os testes foram realizados com muita urgência, sem tempo para os estudos que analisam os efeitos a longo prazo, existem incertezas quanto ao tempo de imunização, efeitos adversos, por exemplo, entretanto, os testes realizados foram capazes de comprovar que as vacinas aprovadas pela ANVISA são seguras e eficazes.", pontua a advogada.


Métodos e componentes

Como temos acompanhado por meio de notícias sobre o tema, cada farmacêutica tem um método de imunização - algumas com apenas uma dose; outras, com mais de uma. Isso, segundo Thamires, é muito relativo e varia de acordo com os estudos levantados por cada instituição, que "demonstram a quantidade de reforço e de exposição de que o sistema imunológico precisa para criar uma memória contra o antígeno (doença)".

Aliás, outro ponto que merece destaque é que algumas vacinas foram produzidas com o vírus inativado e outras com o RNA (ácido ribonucleico), que é o material genético do vírus. "Toda informação sobre o vírus está lá. Quando o nosso sistema entra em contato com um pedaço do RNA, ele cria uma memória, para que, quando estiver exposto novamente a esse RNA, tenha defesa suficiente para atuar contra o vírus", destaca a professora.

"Cada vacina tem um tipo de ação, a depender do seu ativo. Tem vacinas fabricadas com o vírus inativado e outras com fragmentos do RNA, ambas atuam como forma de preparar o sistema imunológico para uma resposta rápida, caso entre em contato com o vírus real e ativo", completa Thamires Cappello.

A verdade é que, não importa se a vacina seguirá um caminho ou o outro, se estará disponível a partir de uma dose ou mais. No futuro, quando o surto da doença tiver ficado para trás, ainda nos lembraremos do poder incontestável dos estudos científicos. "O ensinamento que fica, diante deste cenário, é a valorização e importância da ciência, das faculdades públicas e dos pesquisadores. Além disso, também a valorização do SUS. A pandemia veio demonstrar como é importante valorizarmos dados científicos, especialmente para combater as fake news, que acabam por colocar em risco a saúde da população", finaliza a fundadora da Health Talks Br.



Thamires Pandolfi - Dr. Thamires Pandolfi Cappello, é autora do livro Pesquisa Clínica de Medicamentos no Brasil. Coordenadora Jurídica e membro da Comissão de Bioética do Hospital IGESP. Revisora na Revista Latino-americana de Bioética. Professora e advogada especialista em Direito Médico, Hospitalar e da Saúde. É Mestre em Direito Constitucional pela PUC/SP. Doutoranda em Ciências da Saúde na Universidade de São Paulo (USP). Coordenadora da pós-graduação de Direito Médico, Hospitalar e da Saúde da Faculdade de Ciências da Saúde IGESP (FASIG).

https://healthtalksbr.com.br/


Tendências para a telemedicina corporativa, durante e no pós-pandemia

Modalidade muito praticada durante a pandemia, tende a continuar após a pandemia e quem ganha é a saúde do trabalhador brasileiro


         A telemedicina não é novidade para ninguém e já vinha apresentando um crescimento exponencial nos últimos anos, mas a pandemia, sem dúvida foi um catalizador para a modalidade.

         Com a crise sanitária o teleatendimento deixou se ser acessório e se transformou em referência, uma ferramenta necessária e em alguns casos, a única opção para que muitos continuassem a contar com atendimento médico. O mesmo vale para a telemedicina corporativa, já que muitas empresas colocaram seus trabalhadores em home office e os atendimentos precisaram continuar, mesmo que à distância.

         Essa é uma tendência indiscutível. Vale ressaltar que da mesma forma que as videoconferências, o home office e os deliveries já existiam (mas ganharam volume com a pandemia), a telemedicina também já era praticada. No Brasil, o primeiro projeto foi implantado em 2012, pelo Hospital Israelita Albert Einstein em parceria com o Hospital Municipal M'Boi Mirim, no qual intensivistas receberam suporte de especialistas em neurologia do Einstein para casos de AVC.

Para Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e diretor da OnCare Saúde esse é um caminho sem volta, e certamente um suporte importante para a medicina ocupacional. “Basta compararmos com o que acontece na telemedicina geral. Em pesquisa de fevereiro do ano passado (antes mesmo dos picos da Covid-19 no País) que ouviu 2.258 médicos em todo o Brasil, a maioria deles (90%), já vislumbrava na tecnologia uma forma de melhorar o atendimento à população. Com as tecnologias proporcionadas pela Telemedicina, que permitem a segurança dos dados e a privacidade entre médico e paciente, 70% deles responderam que acreditam ser possível ampliar o atendimento médico além do consultório. Sentimos a mesma disposição dos médicos do trabalho”, explica.


Tendências para a modalidade em 2021

         Como já dito, a crise sanitária que acometeu o Brasil e o mundo reforçou a necessidade de investimento na telemedicina. Como consequência novas tecnologias passaram a fazer parte das empresas de saúde ocupacional e de seu corpo de profissionais que se dedicam à medicina do trabalho.

Para o presidente da ABRESST a evolução tecnológica não para, e é assim que tem que ser. “A pandemia transformou até o rumo pré-concebido que a tecnologia na medicina tomaria. Além da importância do teleatendimento, preocupações pertinentes passaram a fazer parte do cotidiano de gestores da saúde no trabalho, como a preocupação com a segurança de dados, a ampliação do uso de inteligência artificial, o crescimento da teleconsulta e da realização de exames ocupacionais, que ganham novas dimensões com a telemedicina”, enfatiza Ricardo Pacheco. 

O médico esclarece que a telemedicina ocupacional é uma ferramenta que auxilia de forma importante o sistema de saúde público nos seus desafios diários. “Com uma gestão de saúde corporativa - tendo o teleatendimento como um dos seus pilares -, a tendência é ter um maior número de pessoas atendidas e acompanhadas por equipes especializadas e dedicadas. É uma contribuição do mundo corporativo para a sociedade com um todo”, afirma o diretor da OnCare Saúde.

         Esse suporte é imprescindível, pela dimensão do País e pela oferta de médicos. “O Brasil é o 5º maior país em termos de abrangência territorial, contudo, apresenta uma baixa concentração de médicos em locais periféricos e cuja saúde pública é extremamente ineficiente. Nesse sentido, a telemedicina (inclusive a voltada à saúde no trabalho) é uma grande aliada na luta pela democratização do acesso aos mais necessitados”, enfatiza Ricardo Pacheco.


Benefícios dos exames ocupacionais por meio da telemedicina

A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) exige que as empresas adotem uma série de protocolos com o objetivo de cuidar e monitorar a saúde do trabalhador; e a saúde ocupacional vai além das obrigações estabelecidas pela lei.

Hoje o mercado valoriza organizações que investem em cuidados com os seus colaboradores. Sem contar que atuar de forma preventiva impacta na melhoria da qualidade de vida do trabalhador e, como consequência, na produtividade e motivação para ele exercer suas atividades. E realizar os exames ocupacionais por telemedicina tem possibilitado grandes avanços na área. 

O médico e gestor em saúde lembra que a tecnologia é uma importante aliada nessa seara. “Hoje contamos com ferramentas assertivas que permitem a realização de telediagnósticos com a emissão de laudos de exames à distância, o que tem permitido que grandes organizações tornem esse processo mais dinâmico, menos oneroso e avancem para uma etapa importante que é a saúde preventiva do trabalhador”, completa o diretor da OnCare Saúde.


São muitos os benefícios da realização de exames ocupacionais por telemedicina:



·         Otimiza recursos e tempo


Todo processo de admissão e demissão de um colaborador exige uma visita a um médico do trabalho. Para alguns cargos, além da consulta, é necessário realizar exames exigidos pela lei trabalhista. E esse processo geralmente é realizado em outra clínica. O mesmo ocorre com os exames periódicos de rotina. O tempo de deslocamento e de espera para fazê-los, principalmente em grandes centros, pode despender um turno ou até um dia de trabalho.  Por isso algumas empresas têm implementado enfermarias em suas instalações e passaram a realizar exames ocupacionais por telemedicina. Assim, o colaborador faz todos os exames necessários no próprio lugar de trabalho e a empresa recebe o resultado no mesmo dia. Mais agilidade no menor tempo.



·         Reduz os custos


Com os exames ocupacionais por telemedicina a empresa tem acesso a médicos de diferentes especialidades 24 horas por dia e em todos os dias da semana, sem a necessidade de montar uma equipe médica interna, o que seria muito oneroso. Além disso, liberar diversos colaboradores em um único dia para a realização de exames impacta em redução de pessoas no dia trabalhado e, consequentemente, gera redução na produtividade, o que impacta em custos.



·         Traz maior agilidade para salvar vidas


Como sabemos, com a telemedicina ocupacional todas as informações são compartilhadas dentro do sistema, dessa forma é possível, por meio da análise do histórico de cada trabalhador, definir se um determinado indivíduo tem uma doença preexistente ou algum tipo de alergia, por exemplo. Informações como essa, são cruciais para agilizar um atendimento assertivo.



·         Imprime qualidade e praticidade


Os exames ocupacionais realizados por telemedicina não perdem nada em qualidade, se comprado aos exames presenciais. Além do mais é muito prático, já que por meio de sistemas interligados o acesso do médico a laudos se dá com maior agilidade e praticidade. Todos ganham quando o processo é eficiente, prático e rápido.



·         Padroniza os processos


Com os exames ocupacionais por telemedicina, acontece uma padronização de laudos, já que uma mesma empresa contratada emprega a mesma metodologia, mesmo que atenda uma infinidade de outras empresas. Essa padronização ajuda a manter um padrão de qualidade.



·         Promove a saúde preventiva


A possibilidade de atuar com saúde preventiva nos exames ocupacionais por telemedicina é um dos grandes diferenciais. Uma vez que se cria um ponto de contato anual com os trabalhadores de uma empresa, é possível usar algoritmos preditivos a partir do acompanhamento de exames e, com isso, evitar que o colaborador tenha doenças crônicas, como L.E.R ou doenças respiratórias, por exemplo, agravadas. 

 


OnCare Saúde


Falta de higiene bucal pode potencializar efeitos da Covid-19

Prevenção a infecções como Covid e pneumonias podem ser minimizadas com uma boa higienização bucal, que é tida como a porta de entrada para microorganismos.


A medicina já constatou que a boca é a principal porta de entrada de microorganismos causadores de diversas doenças, principalmente as pulmonares e cardíacas. Segundo a cirurgiã dentista Loriene Galacini, é grande a proliferação do vírus na boca e nas vias aéreas. “Uma higienização deficiente pode agravar os efeitos do Covid-19 no organismo, uma vez que a boca passa a ser foco de bactérias e contaminações das mais diferentes ordens”, diz.

A dra. Loriene defende, além da higienização bucal, a escovação da língua como forma de prevenção da Covid-19 e outras infecções. “A higienização é de suma importância não só para casos de pessoas contaminadas como nos casos em que a pessoa já esteja doente, como forma de reduzir a carga viral do organismo”, afirma.

A relação entre as doenças bucais e o agravamento da Covid e pneumonias fez como que o Conselho Federal do Odontologia criasse um manual com procedimentos para a higienização bucal em pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensivas (UTI).

De acordo com o manual, a limpeza é realizada com o uso de uma substância que reduz a colônia de microorganismos na boca. Procedimentos semelhantes já vinham sendo adotados anteriormente tanto em pacientes entubados quanto aqueles que passaram por traqueostomia, com redução significativa dos casos de contaminação.

A maioria dos hospitais já adota cirurgiões dentistas em suas equipes multidisciplinares de enfrentamento à Covid-19. O protocolo de higienização bucal já é adotado e tem produzido bons resultados, com melhoria do quadro em 40% dos pacientes entubados. Um resultado significativo se levarmos em conta que a maioria dos pacientes que chegam à UTI devido à Covid vão a óbito ou tem sua sobrevida comprometida por sequelas.


 

Olívia Kiehl e Loriene Galacini - Com formação recente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Dra. Olívia desde já quer desmistificar que a odontologia não se restringe somente à saúde bucal, mas da saúde do corpo, em sua integralidade. Ela também é crítica dos procedimentos estéticos que causam desgaste e outros danos desnecessários aos dentes. Queremos trazer essa mudança para nosso cotidiano e para o dia a dia das pessoas, pois temos convicção que a odontologia não traz dor, mas conforto à vida das pessoas”, diz.


A dra. Loriene Galacini - tem mais de 30 anos de carreira, e se apaixonou pelo atendimento a pacientes especiais: atuou em diversas ações solidárias com crianças portadoras de necessidades e realizou especializações nessa área. Com doutorado em cirurgia e trauma bucomaxilofacial, a profissional é altamente capacitada para atendimentos em todo tipo de patologias bucais e também nas mais modernas tendências da odontologia estética.


Câncer de Ovário: 80% dos casos da doença são descobertos tardiamente


20% das mulheres não realizam consultas periódicas com o ginecologista
Créditos: divulgação
Quanto mais tardio o diagnóstico, mais agressivo o tratamento, que, em muitos casos, envolve cirurgias e quimioterapia


Catharina Baggio de Oliveira, 85 anos, descobriu um tumor no ovário graças ao cardiologista. Durante exames de rotina, o médico detectou um grande volume abdominal e solicitou uma tomografia do abdômen, em que foi descoberto um cisto grande, do tamanho de uma bola de futsal. “Precisaram tirar ovários e trompas. A cirurgia foi super bem e a recuperação também. Embora tenham encontrado malignidade dentro do cisto, ela não se espalhou”, conta Gilda Baggio, irmã da aposentada.

Como o câncer de ovário é assintomático na sua fase inicial, muitas vezes ele acaba sendo descoberto tardiamente. O Instituto Nacional de Câncer estima que, neste ano, mais de 6.600 mulheres serão diagnosticadas com a doença, que é considerada a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer de colo de útero e a sétima maior causa de câncer em mulheres.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 80% dos casos, esse tipo de câncer é diagnosticado quando não está mais restrito ao ovário, tendo se disseminado para linfonodos, outros órgãos da região pélvica e abdominal ou até mesmo para órgãos como pulmão, osso e sistema nervoso central, mais raramente.

“Nas fases mais avançadas esse tipo de câncer pode apresentar alguns sintomas inespecíficos como aumento de volume abdominal, dor pélvica, mal estar gastrointestinal e perda de peso. Por isso, os exames anuais são tão importantes, para identificar o quanto antes e evitar tratamentos mais agressivos”, explica a oncoginecologista do Hospital Marcelino Champagnat, Giovana Brandalize. 

Um levantamento da Federação das Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) indica que 20% das mulheres não realizam consultas periódicas com o ginecologista, a maior parte por achar que está saudável. Como o tratamento do câncer difere de acordo com a fase em que é diagnosticado, isso aumenta o número de tratamentos mais invasivos para a doença, que acabam incluindo cirurgia e quimioterapia.

“As doentes em fase inicial geralmente passam por cirurgia e quimioterapia, já as que estão com a doença mais avançada geralmente realizam cirurgia diagnóstica, seguida de quimioterapia, cirurgia para ressecção do tumor e mais uma fase de quimioterapia”, explica a médica..


Cirurgias de alta complexidade

As cirurgias são uma parte essencial do tratamento do câncer de ovário e consideradas de alta complexidade. Primeiro, elas ajudam no diagnóstico específico do tumor - maligno ou benigno - e, em seguida, podem ser necessárias para a sua ressecção completa. “O tratamento é bem complexo e agressivo, pois além do útero e ovários pode envolver a retirada de várias estruturas abdominais, como gânglios, peritônio e intestino”, complementa.


Fatores de risco

Normalmente os tumores malignos de ovário surgem por influência direta dos hormônios. Infertilidade e questões associadas com maior frequência dos ciclos menstruais mensais, como a menstruação precoce, menopausa tardia, não ter tido filhos, obesidade e tabagismo estão entre os principais fatores de risco. Por isso, o controle de peso, alimentação equilibrada e atividade física são importantes para prevenção da doença. 



Hospital Marcelino Champagnat


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