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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Lesões na prática esportiva: como tratar?

O trauma é um evento muito comum em nossas vidas. Quem nunca levou aquela canelada numa partida de futebol? Quem nunca torceu o tornozelo? Todos sabemos que as quinas das camas odeiam nossos dedinhos dos pés, não é mesmo? Brincadeiras à parte, infelizmente os traumas leves acontecem muito, e todos devemos saber lidar com esses eventos.

 
Por muitos anos utilizamos, no meio médico, para esses traumas leves, o acrónimo "PRICE", que propõe como protocolo a proteção (P), repouso (R), ice/gelo (I), compressão (C) e elevação (E). Porém, nos últimos anos, outros conceitos vêm sendo estudados e um conceito moderno propõe a alteração do protocolo de lesão de partes moles e leves para o acrónimo chamado de "PEACE and LOVE".
 
O que motivou essa mudança foi o entendimento da complexidade do tratamento das lesões de partes moles em etapas: agudas, subagudas e crônicas. Assim, começou-se a abranger todas essas etapas de forma individualizada, buscando melhorar a cicatrização tecidual e a reabilitação. Os colegas canadenses Blaise Dubois e Jean François, em 2019, descreveram no British Journal of Sport Medicine esse novo conceito, onde o acrónimo "PEACE" seria realizado no momento agudo e "LOVE" no momento subsequente.
 
Na fase aguda, o “PEACE” é explicado da seguinte forma. O “P” é de proteção. Orientamos nos primeiros dias (do 1º ao 3º dia) cuidados com descarga do peso e restrição do movimento, para minimizar a distensão das fibras lesadas e reduzir os riscos de agravar a lesão. Porém, o repouso é controlado e minimizado, uma vez que o prolongamento pode comprometer a qualidade do tecido em cicatrização. Baseamos essa orientação e cessação da proteção conforme evolução dos sintomas álgicos.
 
O “E” é de elevação, realizada para promover a melhora do fluxo de fluidos nos tecidos. Lembre-se que a elevação do membro deve ser realizada acima do nível do coração, para promover um efeito satisfatório. Já o “A” 
é anti-inflamatório. Sabemos que os anti-inflamatórios não esteroides e o gelo são importantes no controle da inflamação, porém o seu uso deve ser limitado à fase aguda, pois a inibição da inflamação prolongada pode afetar negativamente a cicatrização desses tecidos.
 
Por sua vez, o “C” significa compressão. A pressão mecânica com bandagens elásticas limitam o edema intra-articular e a hemorragia tecidual, o que favorece o controle da dor. Por fim, o “E” quer dizer educação. Educamos os pacientes nas abordagens com tratamentos ativos, gerenciamento de cargas e mobilização precoce.
 
Logo após a fase aguda inicial (3° ou 4° dia em diante), aplicamos o “LOVE”. Iniciando com o “L”, que vem de “load”, carga em português. Sugerimos, portanto, abordagens ativas com exercícios e cargas progressivas assim que os sintomas permitirem. Em seguida, o “O” é de otimismo. Expectativas otimistas estão associadas a melhores resultados comparando com pacientes com fatores psicológicos depressivos ou ansiosos, em que preponderam o medo e desconfiança. A boa relação médico-paciente é essencial, procure sempre um profissional que ofereça segurança e demonstre conhecimento em todas suas dúvidas.
 
“O V” é de vascularização. Atividades aeróbicas devem ser estimuladas, de maneira progressiva, assim que as dores permitirem. O aumento do fluxo sanguíneo nestes tecidos lesionados melhoram o progresso da cicatrização. Finalizando, o “E”, de exercício. Com a melhora das dores, o fortalecimento muscular ajuda a mobilidade, força, propriocepção e no retorno às atividades laborais e esporte. 

Sempre que necessário procure seu médico ortopedista. Apesar da pandemia que passamos hoje, os traumas são eventos que devem ter atenção redobrada, pois infelizmente podem acarretar lesões ligamentares e fraturas que podem trazer consequências e sequelas importantes.

 


Vitor Corotti - médico ortopedista, especialista em medicina esportiva, e chefia a equipe de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC)


Asma exige controle permanente, alerta Seconci-SP

Doença que não tem cura atinge mais de 20 milhões de brasileiros de várias idades 

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 300 milhões de pessoas em todo o mundo têm asma. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 6,4 milhões de brasileiros adultos convivem com essa doença, considerada um problema de saúde pública. Incluindo crianças e adolescentes, esse número chega a 20 milhões de pessoas. Desse total, 20% apresentam a forma grave dessa enfermidade e 5% não fazem controle. Por ocasião do Dia Mundial da Asma (4 de maio), a pneumologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), dra. Marice Ashidani, alerta sobre a importância dos cuidados permanentes. 

A asma é uma doença inflamatória das vias aéreas, que acomete pessoas em qualquer idade e cujas causas são multifatoriais, caracterizadas por fatores genéticos e ambientais. Os sintomas mais comuns são a falta de ar ou dificuldade para respirar, chiado ou aperto no peito e tosse, presentes durante o dia, podendo piorar à noite ou de madrugada, comprometendo o sono”, explica a médica. 

Ainda não se sabe a causa exata desta doença, que não tem cura, mas que pode e deve ser controlada. A asma é a quarta maior causa de hospitalização no Brasil, com cerca de 300 mil internações por ano, acarretando uma média de três mortes por dia. “Nesses tempos de pandemia da Covid-19, devem ser redobrados os cuidados, porém a boa notícia é que, se a doença estiver sob controle, o paciente asmático apresenta riscos iguais ao de outras pessoas sem a doença”, afirma dra. Marice. 

Entre os fatores desencadeantes estão a exposição a elementos irritantes como ar frio e seco, poeira domiciliar (ácaro e fungos), pólen, fumaça de cigarro, pelos de animais e poluição. “Mas não estão descartados também os fatores emocionais, como ansiedade e estresse”. 

A asma muitas vezes tem início na infância, porém esta não é uma regra, pois ela pode surgir em qualquer faixa etária. “Muitas vezes há a remissão espontânea na adolescência e depois a volta da doença na fase adulta. Além da consulta clínica, o diagnóstico é feito por meio de exames, como raio-x de tórax e espirometria, que mede a quantidade de fluxo de ar que entra e sai dos pulmões”, descreve a pneumologista. 

O tratamento pode ser pontual, para resolver uma crise aguda, porém o foco principal é o caráter preventivo, para evitar a falta de ar e consequentes prejuízos às atividades diárias, faltas ao trabalho e internações. Para tanto, por ser receitado corticoide inalado ou as conhecidas “bombinhas” broncodilatadoras. “Há um mito de que elas podem viciar ou trazer problemas ao coração, mas isso absolutamente não procede”. 

Para evitar o desencadeamento das crises, é recomendado fazer acompanhamento regular com médico especialista, evitar ambientes fechados com pouca ventilação e sem luz solar, reforçar a limpeza da casa para não acumular pó e mofo, lavar com frequência as roupas de cama e se manter longe da fumaça de cigarro. 

Dra. Marice destaca que o Seconci-SP conta com corpo clínico especializado e suporte de exames para o diagnóstico e tratamento correto dos casos de asma. “Desde que esteja sob controle, ter asma não limita em nada a vida do paciente, nem no trabalho, assim como na prática de atividade física. Porém diante de um chiado, mesmo que não seja de intensidade, mas que aparece semanalmente e atrapalha o sono, é recomendado procurar o médico, para que o quadro não evolua e se agrave”.


Sociedade Médica alerta sobre a importância da higienização das mãos e explica como fazer isso de maneira correta

Além de prevenir a covid-19, este hábito evita muitos outros tipos de doenças


Nunca se falou tanto em higienização das mãos como no último ano. A medida, indicada para prevenir diversas doenças, inclusive a covid-19, é muito eficiente, desde que realizada de maneira correta. Para comemorar o Dia Mundial de Higienização das Mãos, 5 de maio, a SMCC (Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas) está divulgando um alerta e várias dicas, elaboradas pela ANVISA, para ajudar a população a fazer todo o processo corretamente, seja com álcool em gel 70% ou com água e sabão.

A higienização correta com álcool em gel 70% demora, em média, de 20 a 30 segundos. O álcool precisa ser nessa concentração porque a presença da água facilita a entrada do produto na bactéria, além de retardar a volatilização, permitindo um maior tempo de contato. Se utilizados água e sabão, são necessários de 40 a 60 segundos. Parece muito, mas é o tempo necessário para que todas as partes das mãos sejam limpas e secas. Durante a limpeza, independentemente do produto, é preciso higienizar as palmas, os dorsos, os dedos, os espaços entre os dedos e embaixo das unhas. Se a opção for pelo álcool em gel, a pessoa deve efetuar todos os movimentos e esperar pela secagem natural. Já no caso de água e sabão, após a lavagem em si, é necessário enxaguar e secar com papel descartável. Se a torneira utilizada exigir contato com a mão, ela também deve ser fechada com a ajuda de um papel descartável. O passo a passo pode ser acessado no material disponível no site www.smcc.com.br, em um banner que está na página inicial.

De acordo com o cirurgião pediátrico Dr Rogério Fortunato, do Departamento Científico de Cirurgia Pediátrica da SMCC, lavar as mãos é um dos principais instrumentos de prevenção contra epidemias. Além do coronavírus (Sars-Cov-2), este hábito previne infecções de inúmeras doenças virais, parasitárias e bacterianas. “Os micro-organismos podem sobreviver por horas em objetos como corrimões, barras de apoio dos ônibus, nas superfícies dos celulares, maçanetas e mesas”’, comenta. “Manter a higienização constante das mãos pode evitar o contágio de muitas doenças, sendo que nem sempre o doente será você, mas alguém mais imunossuprimido que entra em contato com micro-organismos da flora transitória aderidos na sua pele”, completa Barros, que também é professor na equipe de Introdução à Prática Médica da Faculdade São Leopoldo Mandic.

Segundo o cirurgião, não há um número pré-estabelecido de lavagens diárias. Elas devem acontecer sempre que necessário ou quando há contato com áreas de risco. “Fora do isolamento, estamos dividindo um espaço coletivo e é importante pensar epidemiologicamente nos mínimos detalhes de comportamento. Em alguns países, é proibido encostar nas frutas que estão à venda. Espirrar, somente com a proteção do cotovelo, pois se utilizar as mãos (mesmo que com o lenço), aumentam as chances de os micro-organismos conseguirem outros locais para se reproduzir”, diz.

Além da higienização das mãos, é importante tomar outros cuidados que ajudam na prevenção de doenças, como evitar encostar em lugares desnecessários, principalmente em ambientes de grande fluxo de pessoas, como estádios, shows, teatros, cinemas, escolas, lojas, ônibus e metrôs. “O comportamento deve ser de mudança de hábitos, pois após a pandemia do Coronavírus, essa metodologia simples de prevenção ajudará também na diminuição de outras doenças”, reforça.


Conscientização das crianças

Para que as crianças compreendam a importâncias desses hábitos, o ideal é ter uma abordagem mais lúdica. “Se queremos mudar o futuro, devemos começar pelas crianças. O uso de máscaras com temas infantis ajuda a aumentar a adesão das crianças. Espirrar é normal para todos, mas poucos brasileiros protegem o espirro com o cotovelo, e isso deve ser ensinado nas escolas e nas casas das crianças”, orienta. “Os frascos de uso individual com temas infantis me parecem uma boa estratégia de deixar o ambiente mais leve e lúdico”, sugere o médico.

“Crianças absorvem rápido as mudanças e precisam entender o risco de passarem os micro-organismos invisíveis para os amigos e familiares mais comprometidos (idosos e imunocomprometidos). É função dos cuidadores explicar o porquê dessas novas orientações mundiais”, comenta. Para finalizar, Barros destaca que também é importante explicar às crianças os cuidados que devem ser tomados com o álcool em gel. “O risco no uso do álcool em relação às queimaduras também deve ser amplamente discutido antes de deixar os pequenos circularem com o frasco sem a presença de um cuidador responsável”, ressalta.


Magnetoterapia: Uma opção de tratamento natural

A aplicação terapêutica do campo magnético de pulso, em outras palavras a magnetoterapia é historicamente muito antiga e empiricamente testada no método terapêutico

 

Uma das primeiras referências escritas do geomagnetismo e sua influência na saúde humana é um livro de W. Gilbert, o médico pessoal do Queen Elizabeth da Inglaterra, datada de 1600 (De magnete magnetiuisque corporibus et magno magnetetellure, fisiologia nova).

O médico austríaco F. Mesmer testou a influência dos ímãs em doenças articulares já em 1774 (ou seja, quando a eletricidade ainda não havia sido descoberta e praticamente nada se sabia sobre o efeito dos campos magnéticos). Ele descobriu que a influência de um campo magnético resulta em um alívio significativo não apenas espontâneo, mas, em muitos pacientes, até mesmo dor de palpação. 

Desde então muitos nomes da medicina vem testando e aprimorando o uso da magnetoterapia para diversos tratamentos musculares e recuperação de tecidos danificados. O tratamento é totalmente adequado do grupo de métodos de terapia, que inclui modalidades clássicas, como:

• Eletroterapia

• terapia de ultrassom

• fototerapia

• terapia a laser

Cada um dos métodos de fisioterapia tem suas próprias especificidades, efeitos comprovados e contra-indicações.

Eles são mutuamente substituíveis até certo ponto, mas cada um deles tem efeitos terapêuticos (especialmente analgésico, vasodilatação e miorrelaxamento) em 60-80% dos pacientes. 100% bem sucedido terapia ainda não foi descoberta. 

Portanto, é necessário buscar e desenvolver todos os tipos de alternativas e oferecer aos médicos e pacientes as opções de terapia mais amplas possíveis. O magnético a capacidade do campo de penetrar através do tecido é explicada fisicamente pelas leis de Maxwell. Já 1863 Maxwell provou matematicamente que o campo magnético variável é acompanhado por campo elétrico e descreveu as propriedades do campo eletromagnético por quatro equações.

O Fisioterapeuta e Quiroprata Rodrigo Fazio fala que esse método trata a intensidade do campo magnético, assim como o tamanho dos ímanes devem ser adaptados ao tipo de problema a tratar e, por isso, a magnetoterapia deve ser sempre feita por um terapeuta qualificado de forma a adaptá-la corretamente às necessidades de cada pessoa. Fazio destaca também os principais benefícios ao corpo da magnetoterapia:

1. Aumento da circulação sanguínea, uma vez que o campo magnético consegue diminuir a contração dos vasos sanguíneos;

2. Alívio rápido da dor, pois estimula a produção de endorfinas, que são substâncias analgésicas naturais;

3. Diminuição da inflamação, devido ao aumento da circulação e redução do pH do sangue;

4. Aumento da regeneração de células, tecidos e ossos, porque melhora o funcionamento das células

5. Prevenção do envelhecimento precoce e do surgimento de doenças, pois elimina toxinas que lesam as células e prejudicam a saúde. 

Para obter este tipo de benefícios a magnetoterapia deve ser repetida por mais do que uma sessão, sendo que o tempo de tratamento deve ser indicado pelo terapeuta de acordo com o problema a tratar e a intensidade do campo magnético.

 

Quando é utilizada

Esta técnica pode ser utilizada sempre que é necessário e possível acelerar o processo de recuperação. Assim, é por vezes utilizada na fisioterapia para ajudar no tratamento de casos de fraturas, osteoporose, lesões nos nervos, artrite reumatoide, tendinite, epicondilite ou osteoartrite, por exemplo.

Além disso, devido ao seu efeito de regeneração celular, a magnetoterapia também pode ser indicada por enfermeiros ou médicos no processo de cicatrização de feridas difíceis, como escaras ou pé diabético.

 

Especialista recomenda cuidados com a prática de exercícios físicos em casa durante a pandemia

Reprodução internet
Prática incorreta pode causar risco de lesões

 

Isolamento social e academias fechadas. Um ano após o início da pandemia do COVID-19, a prática de atividades físicas em casa tornou-se ainda mais comum. Mesmo com a necessidade de um acompanhamento profissional, o que não é possível devido a atual situação do País, os cuidados na hora de se exercitar sozinho devem ser redobrados, evitando o risco de lesões. 

 

O médico ortopedista e especialista em joelhos, Adilio Bernardes, explica que as adaptações em casa na hora de realizar uma atividade, são fatores que contribuem para uma possível lesão. “Em casa fica mais fácil isso acontecer, uma vez que teremos de adaptar situações. Uma cadeira, apoios que não são adequados, produtos comprados pela internet, tudo isso são fatores que aumentam as chances de estar fazendo os exercícios de forma incorreta, além de causar consequências, como as lesões.” 

 

O ortopedista chama a atenção para o aumento de aulas online e aplicativos de exercícios físicos. “Houve um aumento significativo e certamente tornou-se um grande aliado para a prática adequada diminuindo o risco de lesões.”

 

Dentre os problemas causados pela prática incorreta de exercícios está a chamada atraumática, como a que pode ocorrer na cartilagem. “No caso do joelho temos principalmente a lesão na cartilagem da articulação patelofemoral, lesões muito comum nas mulheres, por exemplo, podendo ser causadas ou exacerbadas pela prática inadequada”, comenta o especialista chamando a atenção para a recuperação dos pacientes. “Esses são os principais casos do dia a dia, geralmente com tratamentos conservadores através de reabilitação com fisioterapia, reforço muscular, infiltrações e alguns medicamentos conforme a dor do paciente.”

 

Exercitar-se, principalmente durante a quarentena, é fundamental para a saúde. Entre os benefícios estão o controle de doenças como o diabetes, pressão alta, menor risco de doenças cardíacas, controle do peso e melhora no bem-estar físico e mental. Contudo, a prática deve ser gradual. 

 

“É importante não extrapolar aquilo que você já tinha costume de fazer. Evitar excessos. Como toda atividade física, o início deve ser gradual. Se sentir que não está tendo nenhuma dor ou inchaço, aos poucos pode ir aumentando cargas e dias de práticas, sempre visando o fortalecimento e alongamento muscular para proteger a articulação. É importante que seu corpo se adapte a essa situação. 

Novas variantes da Covid-19: é preciso mudar as medidas de proteção?

Depois de mais de um ano de pandemia da covid-19, o Brasil e o mundo se deparam com o surgimento de novas cepas do vírus. Apesar de algo esperado, já que é natural que esses organismos sofram mutações, o anúncio da circulação de novas variantes causa dúvidas quanto ao seu impacto no organismo, taxa de transmissão e possíveis mudanças nos protocolos de proteção à doença.

A infectologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Paula Peçanha, explica que já está comprovada a maior taxa de transmissão das novas variantes encontradas no Brasil, classificadas como P1 e P2. “O poder de contágio dessas variações do vírus da covid-19 é maior e, portanto, elas infectam mais rapidamente as pessoas. Com esse cenário, temos que manter o alerta e os cuidados contra a doença para evitar a contaminação e a disseminação destas cepas”, alerta.

Para entender os riscos e os cuidados necessários neste contexto, a especialista elenca as principais dúvidas sobre o assunto e as responde:


Novas medidas de proteção devem entrar na rotina?

Devemos manter o protocolo já conhecido e reforçá-lo durante todo esse período. Ou seja, distanciamento social, higienização frequente das mãos e uso de máscaras seguem essenciais. Se possível, há recomendação para o uso de duas barreiras de proteção nas máscaras para elevar a segurança contra as variantes. Quem não tem chance de adotar essa medida, deve garantir que a máscara esteja corretamente posicionada no rosto, cobrindo boca e nariz, sem deixar frestas nas laterais. Além disso, é importante trocar a peça sempre que estiver úmida.


O exame PCR detecta as novas cepas?

Sim, as variantes brasileiras são detectadas pelo exame PCR que temos disponível. Mas vale lembrar que existe um período dentro da evolução da doença em que pode ocorrer um resultado negativo, mesmo com a infecção já presente. Geralmente isso ocorre na fase inicial dos sintomas e, posteriormente, no décimo dia após o início dos sinais. Isso não se deve às novas cepas, mas é um alerta para não usarmos o teste como um passaporte para realizar aglomerações e descartar medidas de proteção.


É preciso se vacinar mesmo com o surgimento de variantes?

Sem dúvida. Devemos lembrar que o vírus original da covid-19 não deixou de circular, apenas ganhou a companhia de variações mais transmissíveis. Além disso, estudos preliminares das vacinas aprovadas no Brasil mostram que elas têm eficácia contra as variantes. Portanto, a vacinação segue sendo essencial e segura para o controle da pandemia e para a queda no número de mortes da população.




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Asma: os mitos que envolvem a doença

Com a pandemia, ASBAI orienta manter o tratamento

04/05 – Dia Mundial da Asma

 

Este ano, o Dia Mundial da Asma traz como tema "Descobrindo conceitos errôneos de asma".  Cerca de 10% a 25% da população brasileira têm asma. Por ano, são registradas – aproximadamente – 2 mil mortes pela doença. Por volta de 80% dos pacientes com asma têm rinite.

Os sintomas são inflamação dos brônquios, provocando falta de ar, sibilância, tosse, dor no peito e opressão torácica.

Manter o tratamento da asma prescrito pelo especialista é fundamental, principalmente durante a pandemia, segundo aponta a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

O Dr. Gustavo Wandalsen, especialista da ASBAI, responde abaixo as principais dúvidas sobre a doença:

Pessoas com asma têm maior predisposição ao contágio do Coronavírus?
Não foi documentado risco aumentado de infecção pelo novo coronavírus nos asmáticos.

Quem tem asma pode ter o quadro agravado se contrair covid-19?
Ainda se discute se há ou não risco de evolução para quadros mais graves nos asmáticos.

Quem tem asma deve manter o tratamento durante a pandemia?
Sim, é de extrema importância manter a medicação prescrita pelo especialista para o controle da doença, evitando assim quadros graves e a necessidade de ir ao pronto atendimento.

Asma é uma doença de fundo psicológico?
A asma não é uma doença de fundo psicológico, mas parte dos pacientes relata piora dos sintomas associada com variações emocionais.

Bombinha de asma pode viciar?
Não. Esse é um mito que precisa ser combatido. As medicações inalatórias utilizadas no tratamento da asma não viciam. Porém, como a doença não tem cura, apenas controle, os pacientes usualmente voltam a apresentar sintomas se suspendem o tratamento.

Remédios para asma perdem a eficácia depois de um tempo de tratamento?
Não, esse é outro mito. Mas como foi comentado, são medicamentos de uso prolongado, muitas vezes, por toda a vida.

Se não tenho mais sintomas da asma, estou curado?
Não. É muito difícil falar em cura para a asma. A gravidade da asma pode variar como o tempo, desencadeando mais ou menos sintomas e pacientes assintomáticos por longo tempo podem voltar a apresentar sintomas.

Quem tem asma não deve se exercitar?
Outro mito. Praticar atividades físicas é parte importante de uma vida saudável e do próprio tratamento da asma. Asmáticos devem evitar atividades físicas apenas quando estão em crise.
 

 


ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

https://www.facebook.com/asbai.alergia


Automedicação pode causar dependência e agravar doenças já existentes, afirma especialista do CEJAM

 Farmacêutica alerta para os riscos da "caixinha de remédios", perigo presente na maioria dos lares brasileiros

 

Hábito comum entre 77% dos brasileiros, segundo informações do Conselho Federal de Farmácia (CFF), a automedicação pode agravar doenças sérias e até mascarar sintomas importantes para que elas sejam diagnosticadas.

Assim, a data de 5 de maio marca o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, criada para conscientizar a sociedade e fortalecer os cuidados que devem ser observados no uso de medicamentos.  

De acordo com a farmacêutica Maria Cristina Tavares, que atende nas Unidades Básicas de Saúde Vila Calu e Jardim Caiçara, gerenciadas pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", ambas na zona sul de São Paulo, é necessário alertar a todos acerca dos riscos que a ingestão inadequada de fármacos pode trazer à saúde.

“A prática de medicalização inadequada pode causar reações adversas à saúde da população, impactando no crescimento de índices de intoxicação, resistências bacterianas, interações medicamentosas e reações alérgicas”, destaca.

A especialista destaca ainda que a pandemia de Covid-19, que fez com que a busca por medicamentos, sem eficácia comprovada contra a doença, aumentasse bruscamente. “A prática pode agravar ainda mais o quadro da doença, inclusive, desencadeando outras patologias graves”, afirma Maria Cristina.



Os riscos da “caixinha de remédios”

A veiculação de campanhas publicitárias de medicamentos e o livre acesso a determinados fármacos estimulam um hábito bastante comum na maioria dos lares brasileiros: a chamada “caixinha de remédios”, na qual é comum serem encontrados fármacos como analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e até remédios controlados.

“Algumas pessoas, inclusive, não saem de casa sem suas bolsinhas de remédios”, ressalta a farmacêutica.

A prática não é recomendada, pois, além das questões já citadas, o uso de certos remédios sem prescrição pode causar sérios efeitos colaterais, dependência e até óbito, em casos de dosagem excedida ou fortes reações alérgicas, por exemplo.

“Em casos de dores, mal-estar ou sintomas de quaisquer tipos de doenças, o ideal é sempre consultar o médico. O profissional irá levar em consideração as características do metabolismo de cada paciente para diagnosticar sintomas e, assim, recomendar a melhor medicação”, complementa a especialista.

Na tentativa de acabar ou, ao menos, diminuir a cultura da automedicação, o Conselho Regional de Farmácia (CRF) produz campanhas publicitárias educativas, principalmente por meio folders, a fim de oferecer ferramentas que sirvam para conscientizar a população sobre os riscos que ela pode trazer à saúde.



Assistência nas UBS

As Unidades Básicas de Saúde sob gestão do CEJAM implantaram o Acompanhamento Farmacoterapêutico para gestantes e pacientes diabéticos insulinodependentes, hipertensos e em tratamento da tuberculose.

“Ao desempenhar suas atribuições junto à equipe multidisciplinar no tratamento farmacológico, o farmacêutico contribui ativamente para o controle da doença”, explica Maria Cristina.

O acompanhamento farmacêutico dos pacientes é realizado por meio de consultas individuais e visitas domiciliares, nas quais são observadas a adesão à farmacoterapia. Na ocasião, os profissionais analisam o estilo de vida do usuário e as interações com medicamentos de outras patologias, entre outras questões. 




CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”


Câncer metastático: entenda o caso do Prefeito Bruno Covas

Agravamento do estado de saúde do governante de uma das principais capitais do país levanta dúvidas comuns sobre o diagnóstico e tratamento de tumores


Nos últimos dias, a equipe médica responsável pelo acompanhamento do prefeito Bruno Covas (PSDB), anunciou que novos sinais de agravamento de seu estado de saúde indicavam a necessidade dele passar por novas sessões de quimioterapia e imunoterapia - medicação que tem como principal função ativar o próprio sistema imune do paciente para que reconheça as células malignas e combata assim diretamente o inimigo - para tratar do câncer diagnosticado em 2019, localizado na transição entre o estômago e o esôfago, e que, à época, apresentava sinais de presença no fígado. O motivo, segundo informações divulgadas à imprensa, foi a descoberta de novos sinais de presença do tumor no corpo do político: além dos nódulos hepáticos, a doença estaria apresentando presença nos ossos.

Um dos pontos que faz-se necessário esclarecer é que os tumores agora detectados não significam que o prefeito tenha desenvolvido outros tipos de câncer, pelo contrário: eles têm relação direta com o diagnóstico feito há cerca de 18 meses. "Em muitos casos de pacientes com tumores malignos, mesmo com o tratamento, é possível que células cancerígenas se soltem do órgão original onde a doença está localizada e tentem ‘viajar’ para outra parte do corpo. Em geral, esse trajeto não dá certo e essas células são eliminadas pelo organismo, mas quando elas conseguem alcançar uma nova área e se estabilizar, acabam gerando uma multiplicação da doença e o aparecimento do câncer em outra parte do corpo. É o que denominamos metástase", diz Renata D’Alpino é oncologista e coordenadora do grupo de tumores gastrointestinais e neuroendócrinos da Oncoclínicas.

As metástases indicam a necessidade de ajustes nas condutas terapêuticas adotadas, de acordo com as etapas evolutivas da linha de cuidado oncológica. Essas mudanças são necessárias para que o tratamento possa surtir o efeito desejado e frear o avanço do câncer. Vale, contudo, lembrar que , embora afete outros órgãos, em casos como o de Bruno Covas, os novos tumores malignos têm as mesmas características da doença inicial e, por isso, não podem ser classificados ou tratados como sendo um câncer diferente.

"De forma simplificada, quando o câncer de localizado em uma parte do corpo causa metástases em outro órgão, as células que formam o novo tumor mantêm as suas características de origem, como se fossem uma espécie de clones. Por isso, o recomendável é seguir o protocolo de tratamento convencional indicado para o tipo de tumor primário, podendo nesta situação ser recomendada quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia", destaca a médica.

A metástase geralmente é diagnosticada por meio dos exames contínuos de acompanhamento do paciente, essenciais para que sejam tomadas medidas rápidas para dar sequência ao controle da doença. Esses testes também ajudam na escolha das abordagens a serem adotadas, que levam em conta a origem da doença, o tamanho e a extensão do tumor. "Vale sempre lembrar que o Câncer, mesmo quando tendo avançado para outras partes do corpo, pode apresentar boas respostas às terapias empregadas, assegurando qualidade de vida ao paciente mesmo quando a cura não seja possível - ainda que momentaneamente, já que ciência e a medicina evoluem a passos largos para a geração de tratamentos cada vez mais avançados visando transformar o câncer futuramente em uma doença crônica, que com os cuidados certos pode ser totalmente controlado", explica Renata D’Alpino.

Até que esse momento tão desejado seja alcançado, todavia, sempre é preciso reforçar que as palavras-chave quando o assunto são as neoplasias malignas são prevenção e detecção precoce. Neste sentido, é possível reduzir os riscos de surgimento de inúmeros tipos de tumores a partir de hábitos alimentares saudáveis, prática de atividades físicas regulares e controle do peso. No caso dos tumores gastrointestinais, a obesidade, somada à ingestão em excesso de alimentos ultraprocessados - como salgadinhos, biscoitos, enlatados, pratos congelados, macarrão instantâneo, achocolatados, refrigerantes e bebidas com sabor artificial de frutas -, figuram entre os principais fatores que podem desencadear a doença.

Além disso, nestes quase 12 meses de pandemia no Brasil vimos despencar os números de exames de rastreio periódicos e idas para consultas de rotina para controle da saúde em geral. "O diagnóstico do câncer em estágio inicial permite possibilidades de cura em mais de 95% dos casos, percentual que cai vertiginosamente quando a descoberta acontece já em fases mais avançadas, ficando em 25%", alerta Renata D’Alpino.


Dia Mundial de Higienização das Mãos destaca a importância desse hábito que é uma das práticas mais eficazes no combate ao coronavírus

De acordo com a OMS, 40% dos casos de diarreias, gripes e conjuntivites poderiam ser evitados com o simples ato de lavar as mãos corretamente


Visando conscientizar as pessoas sobre a importância da higienização das mãos na prevenção e combate às doenças infecciosas, principalmente, em tempos de pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou o Dia Mundial de Higienização das Mãos, celebrado em 05 de maio.

A data reforça o quanto esse hábito de lavar as mãos com água e sabão é fundamental para agir contra esses inimigos invisíveis, que são as doenças infecciosas causadas por vírus e bactérias. E, agora na pandemia, fazer a higiene constante e correta das mãos nunca foi tão necessário, pois é uma das formas mais eficazes de evitar o coronavírus. Além da Covid-19, o simples ato de lavar as mãos é eficaz e evita a contaminação de outras doenças como as gripes causadas pelo vírus influenza, os resfriados causados por vírus respiratórios, as conjuntivites - tanto bacterianas quanto virais -, doenças do trato gastrointestinal, diarreias e parasitoses.

Segundo um estudo, realizado em 2013, nos Estados Unidos, pela Michigan State University, e baseado na observação do comportamento de 3.749 pessoas em banheiros públicos, indica que 33% não usaram sabonete ao lavar as mãos; 10% sequer lavaram as mãos e apenas 5% lavaram as mãos por tempo suficiente.

Mesmo sendo simples, a lavagem das mãos necessita de atenção para que seja realizada da forma correta para eliminar todas as sujeiras e germes. Além da água e sabão, é possível higienizar as mãos com álcool 70% (em gel ou solução), quando está na rua, por exemplo, desde que não haja sujeiras visíveis nas mãos. Vale destacar que, de acordo com a OMS, 40% dos casos de diarreias, gripes e conjuntivites poderiam ser evitados com o simples ato de lavar as mãos corretamente. 


Quando lavar as mãos?

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a higienização das mãos, com água e sabão ou com soluções alcoólicas, é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções. É muito importante que essa prática seja constante, mas há momentos e situações que são extremamente necessárias. “Após o contato com superfícies com risco de contaminação; após contato com pessoas supostamente infectadas; após utilizar o banheiro; antes de comer; após tossir, espirrar ou assoar o nariz; antes e depois de tocar machucados e ferimentos; depois de mexer no lixo; depois de brincar, alimentar ou limpar um animal; depois de trocar fraldas ou ajudar uma criança a se limpar. Embora pareça óbvio, muitas pessoas não praticam esse hábito que é extremamente eficaz”, explica Milton Monteiro Júnior, enfermeiro Infectologista SCIH do Hospital HSANP.


Qual a forma correta de higienização?

Nesse momento, é importante que retire acessórios como anéis, relógios e pulseiras, pois sob esses objetos podem se acumular micro-organismos. Além disso, dê preferência para toalhas de papel descartável na hora de enxugar as mãos. O especialista explica como realizar o procedimento de forma correta e eficaz. 

  1. Molhe as mãos com água e depois coloque uma quantidade de sabão que seja suficiente para cobrir toda a área; ou aplique uma quantidade de álcool gel suficiente para ser espalhado totalmente;
  2. Esfregue toda a superfície das palmas e costas das mãos;
  3. Esfregue entre os dedos, unhas e polegares.
  4. Enxágue com água corrente abundante;

 

Observações:

- Para secar, utilize 2 folhas de papel descartável, absorvendo toda umidade.

- O punho deixou de ser um passo importante na higienização das mãos. 

“Manter as mãos limpas pode salvar vidas. Isso porque nossas mãos estão em contato constante com objetos contaminados. Assim, sempre que tocamos nesses produtos e levamos nossas mãos à boca, olhos ou nariz sem antes higienizá-las, corremos o risco de desenvolver alguma doença”, finaliza Milton.

 

HSANP


Como a alimentação pode ajudar no tratamento e controle da asma

Entenda como a ingestão de alguns tipos de legumes, frutas, vegetais, cereais, aves e peixes podem ter efeito protetor contra a asma


Comando News - A asma é uma condição dos pulmões que resulta em uma doença inflamatória que não tem cura definitiva, apenas tratamento e controle. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, estima-se que 339 milhões de pessoas têm asma no mundo, segundo dados de 2016. 


Antes da pandemia do coronavírus, três brasileiros morriam de asma todos os dias. Porém, atualmente, a inflamação pulmonar, que limita o fluxo de ar nas vias aéreas ou brônquios, é considerada uma das principais comorbidades relacionadas à COVID-19.

 

Como a alimentação pode ajudar a controlar a asma 

A alimentação tem um papel fundamental no controle da asma, pois a ingestão de alguns alimentos pode amenizar os sintomas. “Os alimentos que são fontes de antioxidantes, encontrados em legumes e frutas vermelhos, alaranjados e amarelos e em vegetais verde-escuros podem ter efeito protetor contra a asma. Além disso, o consumo de ácidos graxos poliinsaturados encontrados em alguns cereais, óleos vegetais e alimentos de origem animal também influencia positivamente no controle de processos inflamatórios”, explica Angela Federau, nutricionista e especialista em saúde da mulher. 

Uma dieta saudável pode reduzir os sintomas da asma, pois a ingestão dessas fontes diminui o poder oxidativo, consequentemente inibe o processo inflamatório dos pulmões. Sendo assim, Angela sugere alguns alimentos que não podem faltar na dieta de quem precisa prevenir ataques de asma. 

  • Antioxidantes -  cenoura, tomate, laranja, pêssego, abóbora, brócolis, ervilha e espinafre, pois eles têm efeitos benéficos contra a asma. 
  • Ácidos graxos poliinsaturados - aveia, arroz, feijão, ervilha e soja constituem importantes fontes desse ácido. Nos óleos vegetais, a maior concentração ocorre no óleo de linhaça, sendo que os óleos de canola e soja também apresentam concentrações significativas. Além disso, está presente em alimentos de origem animal, como peixes de origem marinha, como a sardinha e o salmão, e aves.

Por outro lado, a nutricionista alerta que alguns alimentos podem desencadear crises de asma. “Apenas pela inalação de alimentos como farinha de trigo e amendoim podem desencadear crises de asma. Além disso, chocolates e doces, comidas condimentadas, leite, café, frituras e alimentos gordurosos também devem ser evitados. Dessa forma, é importante evitar alimentos que contenham alérgenos que possam desencadear reações exacerbadas”, alerta.

 

 

Sobre o Dia Mundial da Asma 

O Dia Mundial da Asma é organizado pela Iniciativa Global pela Asma, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 1998.  Em 2021, a data é celebrada nesta terça-feira, 4, em mais de 35 países. O tema da campanha deste ano é “Descobrindo conceitos errôneos sobre a asma”. 

 

 

Angela Federau - nutricionista clínica (CRN-8: 5047), pós-graduada em fitoterapia aplicada à nutrição, especializada em nutrição funcional, pediátrica e escolar. Participa como convidada de pesquisas científicas e genéticas da UFPR como mapeamento e estudo genético da comunidade Menonita e é revisora de artigos científicos e textos para sites médicos. É palestrante, escritora de livros, artigos e colunas em jornais e revistas. Nutricionista responsável pela  APSAM - Associação Paranaense Superando a Mielomeningocele. Além disso, a nutricionista é empresária do segmento alimentício e atua como parceira da Polícia Militar do Paraná e de clínicas de fertilidade.  
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www.facebook.com/AngelaFederau.Nutricionista 


5 vantagens para quem tem dupla cidadania

Consultoria migratória compartilha as facilidades de ter cidadania italiana ou portuguesa

 

Morar em outro país é um objetivo que já passou pela cabeça de quase todos os brasileiros. Seja por uma qualidade de vida melhor, ou até mesmo para aprimorar os estudos, muitos carregam essa vontade. Uma das formas que encontram para realizar esse sonho é a verificação de antecedentes de imigrantes em suas famílias, fazendo com que assim obtenham a dupla cidadania.

Um levantamento realizado pelo Serviço de Estatística da União Europeia (Eurostat), apontou que cerca de 170 mil brasileiros solicitaram residência europeia, do começo dos anos 2000 até 2019. A Aquila Company é uma consultoria migratória que auxilia a pessoa a obter sua cidadania italiana ou portuguesa, evitando que o indivíduo passe por situações burocráticas e tenha o seu processo de obtenção agilizado.

Para quem consegue ter a dupla cidadania europeia, existem muitas vantagens para usufruir. Desde descontos para educação, quanto para tempo de viagem em território europeu. A Bianca Baril, Diretora Executiva da Aquila Company, comenta algumas vantagens:


1- Direito à saúde italiana

O sistema de saúde da Itália é reconhecidamente um dos melhores do mundo. Segundo a conceituada revista de saúde The Lancet Public Health, em um estudo organizado pelo Instituto Pediátrico Burlo Garofolo de Trieste, o sistema de saúde italiano ficou entre os 10 melhores de todo o mundo.

"Em muitos lugares vemos um sistema de saúde deficitário, onde não se tem todos os recursos para poder atender com qualidade a população. Na Itália não é assim. Para quem é cidadão, o seu programa funciona muito bem e não deixa a pessoa na mão", comenta Bianca Baril.


2- Qualidade de vida

Um dos lugares mais seguros do mundo está localizado na Europa. Trata-se de Portugal, que foi eleito o quarto país mais seguro para morar, de acordo com o Global Peace Index. Além do fato de sua capital, Lisboa, ter sido escolhida a 12ª cidade com a melhor qualidade de vida, pela revista inglesa Monocle.

O Brasil ocupa posições que não são boas para quem almeja ter uma qualidade de vida boa. "Viver bem é o que todo mundo almeja, sem preocupações com a violência, e infelizmente não encontramos em nosso país", comenta a Diretora Executiva.


3- Passaporte italiano é um dos mais poderosos do mundo

Ter a cidadania italiana é sinônimo de poder. Não que a pessoa vire influente, mas os benefícios que a Itália oferece aos seus cidadãos são imensuráveis. Além de ter a possibilidade de conseguir visto de trabalho para Austrália e Nova Zelândia, por causa de um acordo com os países, a pessoa consegue livre acesso para 188 países sem a necessidade de apresentar o visto.

"Contar com o passaporte italiano, é como estar com um bilhete VIP para o mundo. Além dos benefícios como italiano, seu acesso para qualquer lugar do planeta está facilitado só por porta-lo. Esse é o resultado de uma forte diplomacia que o país tem", justifica Bianca.


4- Facilidade para viajar e acesso à trabalho em toda União Europeia

Itália e Portugal fazem parte da União Europeia, um acordo que dentre os benefícios para os cidadãos europeus está o livre acesso para todos os países da região. Como os dois países fazem parte quem obter a cidadania para um deles, automaticamente estará com a liberdade de entrar em outros territórios.

Essa vantagem pode ser muito bem aproveitada tanto para turismo, liberando a pessoa da burocracia de solicitação de vistos, quanto para quem deseja ter moradia na Europa, já que tem o trânsito livre para se estabelecer em qualquer nação que participa do acordo.


5- Desconto para quem deseja estudar

É muito comum que, principalmente, os jovens desejem ir para fora do país estudar, ter um bom intercâmbio para o seu currículo. Para quem obtém a cidadania italiana, esse pode ser um ótimo caminho para chegar às melhores universidades da Europa.

"Não é muito comum ter universidades gratuitas na Itália, mas para quem é cidadão os descontos para ensino são muito bons. Lá também tem universidades privadas, mas as públicas são a maioria. Existe a possibilidade de conseguir uma bolsa de estudos, para quem se dedicar", finaliza a Diretora Executiva.


O que fazer com as milhas aéreas acumuladas?

Especialista da MaxMilhas dá dicas para tirar o melhor proveito dos pontos

Com o aumento das compras pela internet, a tendência é que os gastos com cartões de crédito também acelerem. E quanto mais compras via cartão são feitas, maiores são as oportunidades de acumular pontos e milhas. Segundo a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), em 2020, foram acumuladas 236,7 bilhões de milhas somente em seus programas de fidelidade associados. Porém, muita gente ainda tem dúvidas sobre o que fazer com essas milhas e acaba perdendo o que acumulou. Por isso, convidamos o gerente de negócios da MaxMilhas, Rafael Palácio, que é especialista no assunto, para dar 3 dicas infalíveis sobre como tirar o melhor proveito das milhas.


1-Aproveite as promoções de transferência com BÔNUS

O cartão de crédito é um dos principais aliados para acumular pontos. A partir da adesão ao programa de fidelidade de um banco, você acumula pontos a cada compra ou pagamento de contas e pode transformá-los em milhas aéreas transferindo esses pontos para os programas de fidelidade das companhias aéreas. Hoje, os principais são Smiles (Gol), TudoAzul (Azul) e LatamPass (Latam). Na hora da transferência, a dica é aproveitar as promoções de bônus, que têm acontecido com frequência, para que você possa potencializar seu acúmulo conseguindo 50%, 80% e até 100% de milhas extras.  


2-Saiba o VALOR das milhas

É muito importante entender que milhas valem dinheiro e calcular esse valor. Milhas não são brinde. Em algum momento, o consumidor pagou por elas, seja indiretamente ao fazer uma compra com cartão de crédito ou diretamente nos próprios programas de fidelidade. Por isso, saber quanto valem as milhas é o primeiro passo para entender se vale a pena trocar por passagem, vender para que outras pessoas viajem com elas ou fazer o resgate de um produto. Para saber o valor das milhas, é só acessar a plataforma da MaxMilhas e simular uma cotação. Por lá, é possível calcular o valor médio de cada lote de mil milhas. Se esse valor for superior ao da quantidade de milhas necessárias para o resgate do produto que você deseja, por exemplo, compensa mais vendê-las no site e comprar o produto diretamente na loja.


3-NUNCA deixe as milhas expirarem

Milhas têm data de validade. O vencimento varia de acordo com a forma de acúmulo e o programa de fidelidade, e muitos consumidores saem no prejuízo por deixarem de utilizá-las. Transformar milhas aéreas em viagens sempre foi a alternativa mais vantajosa de resgate, porém vendê-las em plataformas especializadas como a MaxMilhas também é uma boa opção. Muitas pessoas estão se planejando para viajar no futuro e garantindo as passagens agora, quando os preços e a quantidade de milhas para emissão estão mais em conta. Por isso, a venda de milhas é uma oportunidade de possibilitar a viagem dessas pessoas e ganhar um dinheiro extra, que seria perdido se o consumidor deixasse de utilizar suas milhas. Para realizar a venda, basta transferir os pontos para um programa de fidelidade, cadastrar uma oferta na MaxMilhas  e escolher uma das opções de venda disponíveis na plataforma.


CCR ViaOeste e CCR RodoAnel conscientizam motoristas durante o Maio Amarelo

Diversas iniciativas estão programadas durante o mês para sensibilizar motoristas, pedestres, ciclistas e motociclistas sobre a segurança no trânsito

 

O Movimento Maio Amarelo traz neste ano como tema Respeito e Responsabilidade, duas atitudes que todos devem tomar constantemente no trânsito. Ao longo do mês de maio, as concessionárias CCR ViaOeste e CCR RodoAnel promoverão diversas campanhas de conscientização no Sistema Castello-Raposo e trecho oeste do Rodoanel. O Maio Amarelo é uma iniciativa proposta pelo Observatório Nacional de Segurança Viária e tem apoio das concessionárias e ARTESP (Agência de Transportes do Estado de São Paulo).  

Durante os atendimentos realizados pelos profissionais da CCR ViaOeste e CCR RodoAnel nos serviços de guincho, serão distribuídos folhetos com orientações sobre a importância do uso do cinto de segurança, respeito aos limites de velocidade, cuidados ao dirigir com neblina e atenção para evitar a pane seca, que é a parada do veículo durante o trajeto por falta de combustível. Também será destacada a proibição do consumo de bebidas alcóolicas antes de dirigir.

Outra iniciativa será a divulgação de mensagem nos painéis eletrônicos das duas concessionárias, chamando a atenção dos motoristas para o tema do movimento neste ano. Será veiculada durante todo o mês a seguinte frase: Respeito e Responsabilidade - Pratique no trânsito. 

Dentre as ações previstas pela CCR ViaOeste estão nove campanhas de orientação para pedestres nas rodovias Castello Branco e Raposo Tavares. O objetivo é incentivar a travessia segura das rodovias e também está prevista a entrega de máscaras de tecido em ações que serão realizadas em Sorocaba e Alumínio. De acordo com o coordenador de tráfego da concessionária, Alessandro Pereira, a programação inclui ainda ações para motociclistas na rodovia Castello Branco, no trecho entre Osasco e Barueri, além de conscientização de motoristas em São Roque sobre os riscos de dirigir utilizando o celular e com ingestão de bebidas alcóolicas.  

No trecho oeste do RodoAnel, o destaque é a realização de 10 campanhas para sensibilização de motociclistas e quatro atividades destinadas aos pedestres. “Também serão promovidas ações nas madrugadas voltada aos motoristas de caminhão”, enfatiza o coordenador de tráfego da CCR RodoAnel, Joelson Ferreira. “A campanha Acorda Caminhoneiro tem como objetivo chamar a atenção desses profissionais que atuam com o transporte para o risco de dirigir com sono e por longas jornadas”, acrescenta.


O MOVIMENTO

O Movimento Maio Amarelo nasceu com a proposta de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.


Mais informações sobre o movimento podem ser obtidas no site www.maioamarelo.com
 

www.viaoeste.com.br /  www.rodoaneloeste.com.br


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