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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Alimentação balanceada auxilia no ganho de massa magra

Equipe de especialistas da Ajinomoto do Brasil fala sobre a importância da alimentação equilibrada no dia a dia


Um jeito simples de explicar o peso corporal é que ele se divide entre massa magra, composta pelos músculos, órgãos e ossos, e massa gorda, composta por gordura e que exerce funções importantes para o organismo, como a proteção dos órgãos vitais contra impactos, isolamento térmico, produção hormonal e reserva energética. Porém, o excesso de massa gorda, pode fazer mal à saúde e, por isso, deve ser controlado.

Além de exercícios específicos, para que haja maior ganho de massa magra e, consequentemente, redução de gordura corpórea, é necessário balancear as refeições e conciliar alimentação, treino e descanso. Pensando nisso, a equipe de Marketing-Nutrição da Ajinomoto do Brasil preparou uma lista de alimentos que auxiliam no ganho de massa magra, seguindo os direcionamentos do conceito Alimentação para Vencer - Kachimeshi®, programa de educação nutricional da Ajinomoto, que está alinhado aos direcionamentos da Política de Nutrição da Ajinomoto do Brasil e visa contribuir com a saúde e a nutrição da população.

  • Cereais e tubérculos

São fontes de carboidratos, energia essencial para o funcionamento do corpo e execução dos exercícios físicos, e se dividem em dois grupos: os alimentos fontes de carboidrato simples, como pão francês, tapioca e bolo simples, que devem ser consumidos na refeição pré-treino – por serem digeridos de forma mais rápida e liberarem glicose na corrente sanguínea com eficácia; e os carboidratos complexos, como batata-doce, arroz integral e pão integral.

“Os carboidratos complexos devem ser consumidos de duas a três horas antes das atividades físicas, ou nas refeições principais, como almoço e jantar, porque são absorvidos de forma mais lenta e liberam energia aos poucos para o organismo”, explica a gerente de Marketing-Nutrição da Ajinomoto do Brasil, Marilia Zagato.

  • Leguminosas e oleaginosas

Leguminosas são ricas em proteínas e seu consumo é ideal para quem quer ganhar massa muscular. Alguns exemplos desses alimentos são feijões e grão-de-bico, que são ótimas opções para complementar o valor nutricional do almoço e do jantar. Já as oleaginosas, como as castanhas, fornecem gorduras boas e energia, e são boas opções para serem consumidas nos lanches entre as refeições e antes dos exercícios.

“Tanto as leguminosas quanto as oleaginosas contêm fibras e nutrientes essenciais. São alimentos que ajudam a manter a saciedade por mais tempo”, afirma a executiva.

  • Carnes e ovos

Fazem parte desse grupo as carnes bovina e suína, frango, peixes e ovos. São os principais alimentos fontes de proteína, e seu consumo é recomendado durante as refeições principais, como almoço e jantar, ou ainda no café da manhã, como ovos mexidos.

“Para as refeições, é recomendada a escolha de cortes mais magros de carnes, como patinho, lagarto e peito de frango, que apresentam menor teor de gordura”, comenta.

  • Leites e derivados

Os leites e derivados, como iogurte, coalhadas e queijos, são ricos em nutrientes, proteínas, vitaminas e minerais, importantes para o bom funcionamento e fortalecimento do organismo.

São boas opções para serem consumidas no café da manhã, lanches ao longo do dia, e também pós-treino, para garantir a reposição de energia e recuperação muscular. “É comum não sentir fome logo após a prática de exercícios físicos”, destaca. “Bebidas como vitaminas de leite com frutas ou iogurte com aveia são alternativas fáceis e nutritivas, mesmo se não houver muito apetite depois de terminar o treino”.

  • Legumes e verduras

Esse grupo dispensa apresentações. As folhas e legumes são muito ricos em antioxidantes, substâncias essenciais para quem pratica exercícios regularmente, pois ajudam a combater os possíveis danos que o estresse das atividades físicas pode causar no organismo.

“Esses alimentos são importantes fontes de fibras, vitaminas e minerais, fundamentais para a saúde”, explica Marilia. “Devem ser consumidos todos os dias, no almoço e no jantar”.

  • Frutas

Além do sabor agradável, as frutas fornecem energia, fibras, vitaminas e minerais. Muitas também contêm antioxidantes, por exemplo, a vitamina C, que auxilia no aproveitamento de outros nutrientes da dieta, como o ferro.

O consumo é indicado três vezes ao dia, podendo compor o café da manhã, lanches e pré-treino. “As frutas que são fontes de vitamina C, como laranja, maracujá, tangerina e mamão, são boas pedidas para a sobremesa”, ressalta.

  • Açúcar, sal e gorduras

Esse grupo deve ser consumido com moderação, e pertencem a ele manteiga, óleos, azeite de oliva, sal, açúcar e doces. Dentre os alimentos fontes de gorduras, o azeite de oliva é rico em gorduras boas e antioxidantes, sendo uma boa opção para temperar saladas e preparar refeições.

O açúcar presente nos doces é fonte rápida de glicose para o organismo, oferecendo energia para a prática de atividades físicas, por isso, o melhor momento do dia para o consumo é na refeição pré-treino.

Além das dicas, a equipe de profissionais de Marketing-Nutrição da Ajinomoto do Brasil preparou receitas balanceadas para colocar em prática os bons hábitos de alimentação.

  • Arroz de forno em camadas

https://www.saboresajinomoto.com.br/receita/arroz-de-forno-em-camadas

  • Crepioca de muçarela e palmito

https://www.saboresajinomoto.com.br/receita/crepioca-de-mucarela-e-palmito

  • Frango ao molho de queijo e espinafre

https://www.saboresajinomoto.com.br/receita/frango-ao-molho-de-queijo-e-espinafre

  • Petit Suisse de Amora

https://www.saboresajinomoto.com.br/receita/petit-suisse-de-amora

Para saber mais sobre o programa de educação nutricional Alimentação para Vencer - Kachimeshi® e ter acesso a mais dicas e receitas nutritivas e equilibradas, basta acessar o site www.saboresajinomoto.com.br/alimente-se-bem/kachimeshi. Para uma avaliação nutricional completa e recomendações individuais, consulte um nutricionista.

 


Ajinomoto do Brasil

www.ajinomoto.com.br


Cirurgia plástica e a beleza padronizada sob a ótica da vitimologia

É inegável dizer que as mídias sociais perpetuam os padrões de estética que são estabelecidos pela sociedade. A Internet é capaz de destacar as insatisfações individuais ao mesmo tempo que propõe meios de consumo para tamponar faltas subjetivas.

Essa estrutura virtual que se formou ao longo dos anos com a globalização e o avance de ferramentas tecnológicas têm influenciado nos modos de subjetivação. As mídias sociais possibilitaram novas formas de contato social, embora tenha trazido aspectos positivos para as interações humanas, houve uma mescla de conteúdos que antes eram restritos ao espaço privado do sujeito e agora são expostos publicamente com o intuito de aceitação social, desse modo, levanta-se o questionamento de que uso de redes sociais pode ocasionar um impacto negativo a autoestima. De acordo com um estudo de 2015 do Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido, 27% dos adolescentes que usam mídias sociais por mais de 3 horas por dia apresentam sintomas de problemas de saúde mental.[1]

O desejo pelo imperecível é inerente ao ser humano de todos os tempos, que busca em diferentes expressões de cultura meios de exceder seu alcance corporal para além da finitude biológica[2] (Herrera, Moreno M. 2020, p. 9). Nessa perspectiva, observa-se uma extensão de perturbações comportamentais relacionadas aos padrões de beleza vinculados nas redes sociais. A busca pelo corpo perfeito e pelo rosto cada vez mais longe do natural, fazem com que os indivíduos se sintam hostilizados por não se encontrarem dentro deste parâmetro e, consequentemente adentram em situações que os colocam na posição de vítima desse sistema, que de acordo com J. Bayley podemos classificar vítima aquele sujeito que sofre perda ou afetação significativa, injusta ou indesejável em seu bem-estar[3].

Para exemplificar esta problemática, menciona-se o Brasil, que se tornou o país em que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, ultrapassando os Estados Unidos. Os dados são de uma pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), divulgada em dezembro de 2019. De acordo com o levantamento, em 2018, foram registradas mais de 1 milhão 498 mil cirurgias plásticas estéticas no país, além de mais de 969 mil procedimentos estéticos não-cirúrgicos, dentre os procedimentos mais buscados estão as próteses mamárias, lipoaspiração e abdominoplastia[4].

Essas condutas podem ser analisadas pela ótica da vitimologia, pois quando o indivíduo se expõe a uma cirurgia plástica em certo nível se comporta como vítima, pois assume condutas de auto-puesta em risco. Ao se submeter a procedimentos meramente estéticos, sofre mutilações em seu corpo pelo objetivo de expor a faceta do seu eu egótico nas plataformas virtuais, realizando performances para receber aprovação dos espectadores com likes, e de forma textual através dos comentários[5], porém, sem a reflexão aprofundada de que o desejo de modificar o corpo, que até então é percebido como individual, é reflexo das pressões sociais que cultivam ideais de beleza e de enquadramento a uma norma.

O sujeito aliena-se a esses padrões e perde o sentido de autoproteção e tutela de si próprio, gerando uma ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana, e colocando em risco o bem jurídico mais importante protegido pela norma legal que é a vida.

Recentemente, em 24 de janeiro de 2021, uma influencer brasileira veio à óbito após complicações de uma lipoaspiração realizada naquele mesmo mês[6]. As mídias sociais dão facilidades aos influenciadores de tornarem suas plataformas rentáveis, em contrapartida eles precisam estar sempre fomentando a necessidade de consumo ao público.

Com isso, demonstra-se que “ídolos “e “influenciadores”, mesmo com a capacidade de persuadir seus espectadores, transitam também como vítimas dentro desse espectro consumista e de exploração.

O caso da influenciadora citada acima reflete o paradigma de que os influenciadores também precisam se enquadrar na estética convencionada para fins de exposição e evidência, mobilizando insatisfações subjetivas e oferecendo respostas imediatas para estas questões, o influencer cumpre assim o seu papel de instigar o consumo. Percebe-se então um ciclo de retroalimentação, público e pessoas com ascensão digital são instrumentos da lógica de consumo reproduzida pelas mídias sociais.

O corpo ocupa um lugar de destaque nesse contexto, fato reforçado pelas propagandas e pelo discurso midiático, que se encarregam de criar necessidades, prometendo “soluções milagrosas” por meio de produtos anunciados, constituindo estilos de vida baseados numa falsificação espetacular, isto é, da sociedade do espetáculo (FRIDMAN, 1999)[7].

 


Emanuela de Araújo Pereira - advogada, bacharel em direito pela Universidade Católica de Brasília, especialista em direito penal e processo penal pela ATAME, mestranda em direito penal e ciências criminais pela Universidade de Sevilla – Espanha.

 

Marcela de Araújo Pereira - psicóloga, graduada pela Universidade Católica de Brasília, especialista em psicopedagogia Clínica e Institucional no Instituto Tratos e especialista e Avaliação Psicológica pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG).

 


[1] https://www.bbc.com/portuguese/geral-43910129

[2] Herrera Moreno, M. (2020). Eróstrato en Instagram. Selfies extremos, retos virales, violencia auto-grabada y otras performaciones egóticas en culturas de ocio desviado Revista Electrónica de Criminología, 03-03, 1-33.

[3]Bayley J.E. (1991) The Concept of Victimhood. In: Sank D., Caplan D.I. (eds) To Be a Victim. Springer, Boston, MA. https://doi.org/10.1007/978-1-4899-5974-4_4

[4] http://www2.cirurgiaplastica.org.br/blog/2020/02/13/lider-mundial/

[5] Herrera Moreno, M. (2020). Eróstrato en Instagram. Selfies extremos, retos virales, violencia auto-grabada y otras performaciones egóticas en culturas de ocio desviado Revista Electrónica de Criminología, 03-03, 1-33.

[6] https://emais.estadao.com.br/noticias/gente,morre-influenciadora-digital-devido-complicacoes-de-cirurgia-plastica,70003592932

[7] FRIDMAN, L. C. Vertigens Pós-Modernas. Lua Nova, São Paulo, n. 47, p. 157-177, 1999.


Rinoplastia deve ser avaliada com cuidado para não gerar gatilhos emocionais

 O fato de pacientes buscarem a intervenção como uma forma de suprir descontentamentos além da estética contribuem negativamente para a pessoa, alertam especialistas. 

 

A rinoplastia é uma cirurgia plástica que tem como proposta melhorar e harmonizar a aparência. Ao remodelar o nariz, ela também tem o bônus de oferecer bem-estar e autoestima para as pessoas que optam por esse procedimento. Embora seja uma das intervenções estéticas mais populares do país, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica o procedimento superou a lipoaspiração e foi o mais realizado em 2020, é preciso equilíbrio para que essa alteração não seja gatilho para doenças emocionais. 

De acordo com um levantamento da Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, 87% das pessoas que procuram uma cirurgia estética se sentem mais felizes com a imagem corporal em geral, além de se contentarem com a parte do corpo que foi mudada. Os dados mostram como a relação entre intervenções estéticas e emocionais são diretas. 

À exemplo da rinoplastia, um nariz desproporcional pode ocasionar uma visão distorcida do indivíduo sobre si, afetando, inclusive, suas relações pessoais e interpessoais, gerando prejuízos sociais e comportamentais. “É comum vermos pessoas acreditando que a cirurgia plástica resolverá problemas e frustrações pessoais, tais como insegurança com a autoimagem, rejeição à fotos e isolamento social, atitudes provenientes de uma possível rejeição com si mesmas. Pacientes com tal comportamento, dificilmente, estarão satisfeitos com qualquer resultado apresentado pela rinoplastia”, alerta Eduarda Granato, psicóloga especializada em psicologia da saúde pela PUC Rio.   

Embora a intervenção cirúrgica possa atenuar ou modificar os aspectos físicos indesejados e trazer significativa melhora da autoestima, refletindo assim, na autoconfiança, o médico otorrinolaringologista e cirurgião Dr. Edson Freitas aponta que não se pode dizer que ela solucionará pendências emocionais ou imperfeições imaginárias referentes a uma condição psiquiátrica. Esse conceito adotado pelo médico é comprovado em um estudo feito pelo Centro de Pesquisas e Análises Heráclito. 

 

Cuidados com os exageros 

De acordo com o neurocientista Fabiano de Abreu, em meio ao cenário de pandemia, muitos indivíduos buscam procedimentos estéticos como uma maneira de alcançar a liberação da dopamina, hormônio neurotransmissor da recompensa. “Quando a ansiedade é constante, aumenta-se a necessidade da liberação de neurotransmissores que possam trazer sensações de prazer, principalmente devido a atmosfera negativa que nos colocamos ao acionar o sistema límbico como modo sobrevivência”, comenta. 

O perigo desta interação é que disfunções nos neurotransmissores podem resultar em falta de percepção da realidade e o paciente pode passar a não entender o ideal do exagero. “Mesmo a cirurgia sendo realizada de maneira eficaz, atingindo a beleza procurada, o paciente nunca está satisfeito, sendo acometido por uma necessidade constante de mais e mais conquistas”, alerta o neurocientista, que defende que entender a verdadeira razão da cirurgia estética é crucial para, também, cuidar da saúde mental do paciente e definir a diferença numa necessidade real, ou um aprimoramento estético necessário, dos exageros.

 

Análise psicológica é fundamental 

Em casos em que essa relação de dependência fica clara, Fabiano de Abreu e Eduarda Granato apontam que que fazer uma consulta psicológica no pré-cirúrgico é uma forma honesta do profissional resolver a verdadeira necessidade do paciente e buscar, através duma visão externa e racional, a real necessidade da cirurgia, inclusive, aumentando a credibilidade do profissional, resultando em mais fidelidade dos pacientes a longo prazo.  

Em sua clínica, o otorrinolaringologista Dr. Edson Freitas une a avaliação médica da cirurgia de rinoplastia com uma análise psicológica, realizada por profissionais da área, que buscam avaliar a motivação, garantindo que se trata de um desejo genuíno e não uma tentativa de se enquadrar ao padrão de beleza imposto pela sociedade. “O objetivo é alinhar as expectativas com as possibilidades reais e técnicas. É comum atender pacientes que idealizam um nariz ‘perfeito’ com base em filtros de aplicativos, por exemplo”, aponta Dr. Edson Freitas.  

Trabalhar os medos e anseios do paciente, explicando os riscos e possíveis complicações, descrever, dentro do possível, a rotina do grande dia é essencial para que o indivíduo tenha acesso às informações necessárias e entenda o motivo pelo qual deseja realizar a rinoplastia, garantindo satisfação estética e mental.

 

Sinais de que é hora de repor o colágeno

 Não há uma idade específica para começar a reposição da proteína, mas alguns indícios apontam quando começar a se atentar à sua queda no organismo

 

Alguns especialistas indicam que a partir dos 30 anos o organismo já apresenta uma queda do colágeno, proteína fundamental para a estrutura, elasticidade e firmeza da pele, representando cerca de 70% de toda a proteína presente nela e 30% do nosso corpo. Há quem defenda que com 50 anos, os sinais de sua carência estejam bem evidentes. Fato é que quanto mais cedo o tratamento preventivo for feito, os resultados serão melhores.

Poucos sabem que há diferentes tipos de colágeno, que podem aparecer no corpo em forma de gel ou até como fibras, como é o caso dos tendões. E mais: o colágeno reforça tendões e ligamentos, bem como ajuda a sustentar órgãos e é parte importante da estrutura dos dentes e ossos.

Como explica o médico dermatologista da rede de clínicas Meu Dermato, Guilherme Kenji Ito, há vários tratamentos para estimular a produção de colágeno no organismo, como é o caso do ultrassom microfocado, conhecido popularmente como Ultraformer®, que possui um alto poder de corrigir sinais de envelhecimento e de flacidez. "Ele consegue chegar em determinadas camadas do rosto, desde a região da gordura, a musculatura, até onde temos a produção do colágeno, melhorando a papada, a flacidez do rosto e o contorno", explica.

Ele destaca também o Radiesse®, um bioestimulador que atua nos mecanismos de regeneração da própria pele para a produção de colágeno novo ao longo das semanas e meses seguintes, tornando a pele mais forte e mais elástica. "Ele é bastante utilizado na correção de queixos e maxilares para uma melhor simetria", diz.

Além disso, o Radiesse® pode ser utilizado também para dar um efeito natural, sem efeito de preenchimento. E mais: traz ótimos resultados para o tratamento de cicatrizes de acne e para marcar e delinear o contorno da mandíbula.

O médico ressalta, ainda, que há tratamentos que podem ser feitos também via oral, além de local, mas que apenas uma avaliação mais detalhada sobre as características de cada paciente poderá indicar a melhor conduta a ser seguida.

 


Meu Dermato

http://www.meudermato.com.br

 

A importância do tratamento da asma na cirurgia plástica

04/05 – Dia Mundial da Asma


“O tratamento adequado da asma, com controle das crises e uso correto das medicações orientadas pelo especialista, é fundamental para o paciente realizar qualquer cirurgia, principalmente uma cirurgia plástica”, explica o Dr. Fernando Amato, cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que – recentemente – adiou o procedimento em uma paciente por estar com a asma fora de controle.

Dr. Amato explica que cirurgias em geral não são contraindicadas para pacientes com asma, desde que este esteja preparado, ou seja, sem crises, obstruções e sem sequelas pulmonares. “A orientação é que antes de uma cirurgia eletiva, o paciente faça um pré-operatório com especialista e realize os exames necessários para liberar a cirurgia”, conta Dr. Fernando Amato.

O médico anestesista da equipe do Dr. Fernando Amato, o Dr. Carlos Henrique B. M. Lemos, orienta que, muito embora a asma não contraindique cirurgias eletivas, faz-se necessário uma consulta pré-anestésica pormenorizada na qual o anestesista vai avaliar o grau de gravidade da asma, frequência e recorrência, bem como fatores desencadeantes.

“Em alguns casos deve-se fazer um preparo pulmonar pré-operatório. Além disso, cirurgião e anestesista devem entrar em acordo quanto a drogas, melhor técnica anestésica ou combinação de técnicas. Por último, em casos de cirurgias longas, frequentemente a realização de fisioterapia respiratória pós-operatória ajuda muito na recuperação e diminui bastante o risco de pneumonia pós-operatória relacionada à asma e à anestesia”, explica Dr. Lemos.

 



Dr. Fernando C. M. Amato Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/


A vacinação contra a gripe tem impacto positivo na pandemia da Covid-19

Campanhas de vacinação nas empresas têm um papel importante na saúde das pessoas mesmo com a circulação do novo coronavírus


Que a vacinação contra a Influenza é um sucesso no Brasil, ninguém duvida. Mas qual é o papel desse imunizante em tempos de pandemia com um número absurdo de contaminados e de mortos pela Covid-19? Essa é uma questão recorrente, e o mundo do trabalho traz subsídios importantes para elucidar essas dúvidas.

Há muito tempo empresas brasileiras realizam campanhas internas para vacinar seus colaboradores e assim evitar que o vírus da gripe se espalhe. Essa vacinação corporativa, contribui e muito para reduzir o absenteísmo, manter a produtividade e evitar o consumo de medicamentos. A um baixo custo, a vacina tem eficácia comprovada em até 90% dos casos, além de ser percebida pelos colaboradores como um benefício ofertado pela empresa.

Para Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho) e diretor da OnCare Saúde explica que nesse ano, a vacinação contra a gripe ganha uma nova perspectiva, a de resguardar a população de doenças que possam impactar o sistema imunológico. A vacinação é essencial para blindar o organismo contra agentes infecciosos e bacterianos. Em tempos de uma crise pandêmica, como ocorre atualmente com a Covid-19, uma campanha como a de prevenção contra a gripe não só diminui a incidência de casos de Influenza, como também facilita no diagnóstico preciso para o Coronavírus”, ressalta. 

De acordo com o médico, nesse momento complexo para a área da saúde no País, e somada à chegada do inverno, a vacinação contra a gripe se mostra essencial para evitar a sobrecarga dos hospitais. “A imunização contra Influenza, em especial, tem grande eficácia e é considerada uma estratégia de alto impacto, pois ajuda a combater indiretamente a pandemia”, destaca Pacheco.


Vacina contra a gripe facilita o diagnóstico do novo coronavírus e reduz as complicações da Covid-19

         As campanhas de vacinação contra a gripe, em toda a sociedade e nas empresas, trazem benefícios que vão além da imunização contra a Influenza.

         Segundo o médico e presidente da ABRESST, a aplicação de doses contra a gripe facilita o diagnóstico do novo vírus e reduz complicações. “Isso porque se um paciente apresentar sintomas compatíveis com infecção pelo coronavírus, mas também por Influenza, como febre, tosse e cansaço, e tiver tomado previamente a vacina da gripe, o diagnóstico de Covid-19 se torna mais assertivo. Outra razão para optar pela imunização é evitar que uma pessoa fique debilitada por um quadro anterior de gripe e seja ainda mais afetada com o coronavírus”.

A vacina contra a gripe é uma das mais seguras e eficientes no quesito da prevenção contra A/H1N1; A/H3N2 e Influenza B. Segundo o Ministério da Saúde, estudos demonstram que a vacina reduz entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da doença relacionadas à influenza. Os idosos estão mais propícios a sofrer complicações e a vacinação ajuda a reduzir o número de hospitalizações.

De acordo com os dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), durante o inverno a produtividade cai 20% pela falta no trabalho causado pela gripe. Ainda segundo a entidade, isso pode representar uma queda de 50% na economia das empresas.

“A imunização é uma ferramenta para proteger os mais vulneráveis contra doenças respiratórias, que podem impactar o sistema imunológico e favorecer o aparecimento de outras infecções. Por todos esses motivos, a vacinação se mostra, mais do que nunca, fundamental. A vacina contra gripe é segura e salva vidas!”, alerta Ricardo Pacheco.


Medicamento para hanseníase é promissor como tratamento domiciliar para COVID-19

Um estudo da Nature, de autoria de cientistas do Sanford Burnham Prebys Medical Discovery Institute e da Universidade de Hong Kong, mostra que o medicamento contra hanseníase, Clofazimina, aprovado pela FDA e na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde, exibe potentes atividades antivirais contra SARS-CoV- 2 e previne a resposta inflamatória exagerada associada a covid-19 grave. Com base nessas descobertas, um estudo de Fase 2 avaliando a clofazimina como um tratamento caseiro para a doença poderia começar imediatamente.

"A clofazimina é um candidato ideal para um tratamento da covid-19. É seguro, acessível, fácil de fazer, tomado como uma pílula e pode ser disponibilizado globalmente", diz o co-autor sênior Sumit Chanda, Ph. D., professor e diretor do Programa de Imunidade e Patogênese da Sanford Burnham Prebys. "Esperamos testar a clofazimina em um ensaio clínico de Fase 2 o mais rápido possível para pessoas com teste positivo para coronavírus, mas não hospitalizadas. Como atualmente não há tratamento ambulatorial disponível para esses indivíduos, a clofazimina pode ajudar a reduzir o impacto da doença, que é particularmente importante agora que vemos novas variantes do vírus emergirem e contra as quais as vacinas atuais parecem menos eficazes. "

A clofazimina foi inicialmente identificada pela triagem de uma das maiores coleções mundiais de medicamentos conhecidos por sua capacidade de bloquear a replicação do SARS-CoV-2. A equipe de Chanda relatou anteriormente na Nature que a clofazimina foi uma das 21 drogas eficazes in vitro, ou em uma placa de laboratório, em concentrações que provavelmente poderiam ser alcançadas com segurança em pacientes.

Neste estudo, os pesquisadores testaram a clofazimina em hamsters - um modelo animal para a doença - infectados com SARS-CoV-2. Os cientistas descobriram que a clofazimina reduziu a quantidade de vírus nos pulmões, incluindo quando administrada a animais saudáveis antes da infecção (profilaticamente). A droga também reduziu os danos aos pulmões e evitou a "tempestade de citocinas", uma resposta inflamatória avassaladora ao SARS-CoV-2 que pode ser mortal.

"Os animais que receberam clofazimina tiveram menos danos pulmonares e carga viral mais baixa, especialmente quando receberam a droga antes da infecção", disse o coautor Ren Sun, Ph.D., professor da Universidade de Hong Kong e distinto professor emérito da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA). "Além de inibir o vírus, há indícios de que a droga também regula a resposta do hospedeiro ao coronavírus, o que proporciona melhor controle da infecção e da inflamação".

A clofazimina também funcionou sinergicamente com o remdesivir, o tratamento padrão atual para pessoas hospitalizadas devido a covid-19, quando administrado a hamsters infectados com SARS-CoV-2. Essas descobertas sugerem uma oportunidade potencial para aumentar a disponibilidade de remdesivir, que é cara e em quantidade limitada.


Como funciona a clofazimina

O estudo mostrou que a clofazimina interrompe a infecção por SARS-CoV-2 de duas maneiras: bloqueando sua entrada nas células e interrompendo a replicação do RNA (o SARS-CoV-2 usa o RNA para se replicar). A clofazimina foi capaz de reduzir a replicação do MERS-CoV, o coronavírus que causa a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), no tecido pulmonar humano.

"Potencialmente mais importante, a clofazimina parece ter atividade de pan-coronavírus, indicando que pode ser uma arma importante contra futuras pandemias", diz o co-autor Kwok-Yung Yuen, MD, presidente de Doenças Infecciosas da Universidade de Hong Kong, que descobriu o coronavírus que causa a síndrome respiratória aguda grave (SARS). "Nosso estudo sugere que devemos considerar a criação de um estoque de clofazimina pronta que possa ser implantada imediatamente se outro novo coronavírus surgir."

 



Rubens De Fraga Júnior - professor da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia.


Fonte: Nature (2021). DOI: 10.1038/s41586-021-03431-4, www.nature.com/articles/s41586-02
1-03431-4


Mães Pâncreas - Amor e Resiliência

O impacto da notícia sobre filho com diabetes na vida das mães


- Atividade física, troca de informação e apoio psicológico são suportes para enfrentar a nova condição

#diadasmaes

 

Receber o diagnóstico que seu filho precisará tomar medicamento injetável para o resto da vida é uma notícia que causa impactos, e quando a notícia vem junto com outros cuidados permanentes e diários, a rotina é quebrada e invadida por preocupação, tensão e até angústia nos primeiros meses, pois será preciso reorganizar a própria vida para que sua atenção fique ainda mais focada na saúde da criança.

É o que acontece com as “Mães Pâncreas”, mulheres que têm filhos com diabetes tipo 1. Essa nomenclatura se dá pois o diabetes é uma doença crônica não transmissível na qual o pâncreas não produz insulina (diabetes tipo 1). Daí, as mães acabam ‘fazendo uma parte essencial do papel’ do pâncreas ao administrarem a insulina em seus filhos.

“É um diagnóstico familiar, uma vez que impacta a todos os integrantes da família. Mas para a mãe, abre um buraco debaixo de nossos pés. De um dia para o outro, você descobre que seu filho tem uma condição de saúde incurável, cujo tratamento é injetável, e que você terá que calcular essas doses. Você descobre que um passo em falso pode fazer um grande mal ao seu filho. Não há preparo para isso”.

O relato acima é de Lilian Pastore, mãe da Luiza, de 13 anos, diagnosticada aos 8 anos, que encontrou no Programa Correndo Pelo Diabetes (CPD) - organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo social estimular a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa com diabetes - o apoio que procurava para enfrentar a questão, compartilhando suas dificuldades do dia a dia com outras mães que participam do CPD e que recebem, além de assessoria para a prática de atividade física juntamente com seus filhos, o atendimento psicológico para as pessoas com diabetes e seus familiares.

“Saber naquele momento que o Christian precisaria de cuidados para toda a vida foi um choque. Tive meus cinco minutos de choro intenso. Depois lavei o rosto e em seguida acionei o ‘botão’ recalcular rota. Eu precisava mais do que tudo saber o que fazer. A pergunta era ‘e agora?’ E não ‘por que comigo?’”, relata Flavia Mosimann, mãe de Christian, de 10 anos, diagnosticado aos 5 anos. Flavia conheceu o trabalho do CPD por meio do Instagram e atualmente é Diretora de Impacto Social do Correndo Pelo Diabetes.


Mudança de Rota

Diminuir a carga horária no trabalho e até recorrer a uma licença profissional para adaptar toda a família à nova rotina, como alimentação balanceada, acordar várias vezes na madrugada para medir a glicemia e levar as informações passadas pelo médico para a escola que, segundo as mães, é uma das partes mais complicadas, já que a maioria das escolas desconhecesse as necessidades de uma criança com diabetes, são algumas das mudanças que acontecem repentinamente na vida das Mães Pâncreas.

“Assim como na rotina em casa, nas festas temos os famosos “combinados”. O Cristian não fica beliscando salgadinhos e doces, pois a insulina tem uma ação que dura cerca de 2 horas. E se ficar comendo durante toda a festa, vai dar a maior confusão. Então eu sempre peço pra ele sentar e comer como se fosse uma refeição”, conta Flavia.

 

Atividade Física para Mães Pâncreas

Criado em 2018, o Correndo pelo Diabetes oferece atividades físicas elaboradas para as mães, com intuito de cuidarem da própria saúde e incentivarem seus filhos a praticar exercícios, que são muito importantes para a qualidade de vida de uma pessoa com diabetes. Além disso, o CPD promove a troca de informações entre as famílias e pacientes, formando uma verdadeira rede de apoio por meio de encontros virtuais com os especialistas, informações sobre tratamentos e tipos de diabetes, além de terem um educador em Diabetes para orientação e dúvidas e conhecem outros pais pâncreas.

“Crianças acima de 12 anos podem participar do programa com acompanhamento dos responsáveis e vemos uma excelente evolução em adolescentes que participam das atividades de caminhada, corrida e Yoga. Todos ganham em saúde física, emocional, reiteram vínculo afetivo e de confiança”, explica Lilian, que se apaixonou pelo tema Educação em Diabetes quando conheceu o CPD por intermédio das redes sociais de Bruno Helman, fundador e CEO do Correndo pelo Diabetes. Hoje é a Diretora de Educação em Diabetes do CPD. 

Ela explica que as mães devem estar bem para poder cuidar da criança e a atividade física é uma das ferramentas que proporciona isso, além de outros inúmeros benefícios ao corpo, ajuda na saúde emocional, libera hormônios que trazem bem-estar e resultam em mais energia para que possam enfrentar o dia a dia.

Quanto ao suporte psicológico, também oferecido pelo CPD, Lilian conta que é inegável o quanto isso ajuda a enfrentar a notícia, as mudanças de vida e a encontrar equilíbrio para lidar com as intercorrências do dia a dia. “É como a regra do oxigênio nos aviões: primeiro se coloca no cuidador e depois na criança. Ela refletirá sua aceitação e forma equilibrada com que você lida com a condição”, conta Lilian Pastore.

A mensagem da Mãe Pâncreas Flavia para mães que acabam de receber o diagnóstico de seu filho é: “Acalmem o coração, porque vai dar tudo certo mesmo. As coisas vão se encaixando. As crianças são mais capazes do que a gente imagina. E quanto mais seu filho participar dos cuidados com o diabetes, mais tranquila vai ser a relação dele com a nova condição”. 

 

Sobre o Correndo pelo Diabetes

O Correndo pelo Diabetes (CPD) é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo estimular a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa com diabetes. Desde 2018, recebe o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e atualmente faz parte das ações do Departamento de Diabetes, Esporte e Exercício da SBD.

https://correndopelodiabetes.com/

https://instagram.com/correndopelodiabetes

5 fatos que você precisa saber sobre o tratamento com aparelho invisível Smilink

O aparelho invisível se tornou a opção mais desejada e procurada do momento para quem quer alinhar os dentes garantindo um visual discreto e um tratamento confortável. As vantagens são inúmeras e pensando nisso a Smilink, marca nacional referência no assunto, cita 5 fatos que valem destacar:

1.Substituem os fixos em várias situações

Diga adeus aos moldes de gesso, graças a tecnologia 3D, utilizada no principal exame para que seja feito o escaneamento do sorriso, o cliente já sai do consultório com uma estimativa do valor total e duração do tratamento. Com um visual esteticamente imperceptível, ao contrário do fixo, o alinhador é removível, o que garante uma melhor higiene durante e após as refeições.

2.São muito menos dolorosos

A maioria dos pacientes sente apenas um pequeno incômodo, como uma pressão, nos primeiros dias de tratamento, apenas pelo movimento que as placas alinhadoras começam a fazer desde o princípio. Em relação à fala, as primeiras palavras também podem soar estranhas ou engraçadas, mas logo a boca se acostuma com seu novo acessório e ele acaba sendo imperceptível para quem usa e para quem está de fora.

3.Não precisam de manutenção presencial mensal

Seu custo é fixo e muitas vezes inferior comparado ao tratamento com os braquetes de ferro, já que não existe a necessidade de acompanhamento mensal no dentista já que os kits de cada etapa são entregues a domicílio para o paciente. As visitas são feitas a cada dois meses apenas para acompanhamento.

4.Permitem praticar todo tipo de esporte

Quem nunca teve medo de se machucar com os braquetes de ferro ou com os aparelhos móveis que atire a primeira pedra. E era quase que inevitável separar as duas coisas, já que o esporte, principalmente o futebol, sempre foi uma prática muito comum para os brasileiros. Já com os alinhadores transparentes, a prática de esportes não tem contra-indicações, não tem risco de lesões, e como são muito adaptáveis e ajustados aos dentes podem ser utilizados com outros aparatos esportivos, exemplo snorkel.

5. O processo e resultado são previsíveis

Essa opção se torna mais previsível pois o
planejamento 3D e o molde digital feito pelo dentista fazem com que o paciente tenha uma noção da duração do tratamento e o quanto vai gastar, ao contrário do tradicional que não garante essa previsibilidade e preço. O tratamento da Smilink, por exemplo, dura em média entre 4 e 14 meses, e já na primeira consulta é possível ter essa informação.

Saiba mais sobre prevenção e combate à hipertensão arterial

Existe um dia dedicado, instituído desde 20021, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e tratamento; a enfermidade é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares e renais2 

 

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde e os riscos da doença hipertensiva, foi criado o Dia Nacional de Combate a Hipertensão Arterial, celebrado em 26 de abril1. Também conhecida como pressão alta, a enfermidade acomete uma em cada quatro pessoas adultas, chegando a mais de 50% após os 60 anos e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil3. Por isso, a data marca a luta contra a doença e traz uma reflexão sobre a sua gravidade.

A doença é caracterizada pela elevação dos níveis de pressão arterial (PA), acima de 140×90 mmHg (milímetros de mercúrio) - o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa2.

Por se tratar de condição frequentemente assintomática, a enfermidade pode evoluir e afetar órgãos como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. Ou seja, a hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares - principalmente o AVC - e renais2. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a doença já é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal3.

De acordo com o médico neurologista Dr. Gabriel de Freitas, a detecção e controle da pressão arterial é um ponto básico e fundamental de qualquer programa de prevenção, especialmente para o AVC, devendo ser esse o maior foco. "Existe uma relação muito próxima entre as doenças cardiovasculares e hipertensão. É necessário entender que o nosso cérebro é, em geral, o órgão que mais sofre as consequências da hipertensão. Quanto maior o tempo de doença, maior o risco, e quanto maiores os índices pressóricos, igualmente maiores serão as complicações. Os danos à qualidade de vida vão depender justamente das áreas cerebrais afetadas - de acordo com o local, há comprometimentos à fala, à visão, à movimentação e à coordenação dos braços e das pernas", ressalta o especialista.

Dr. Gabriel ainda comenta que é extremamente importante estar atento aos sinais de um possível AVC. Sintomas como alteração da força muscular ou formigamento, principalmente dos braços, pernas ou de um lado do corpo, assimetria facial, dificuldade na fala e movimentação da língua, dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente, perda da visão de um olho ou dos dois, vertigem e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos também podem indicar a presença de um derrame4. "Portanto, para saber se alguém pode estar sofrendo um AVC, peça para a pessoa sorrir, repetir uma frase ou cantar uma música e levantar os braços. Este é um ‘teste’ chamado SAMU - Sorria, Abrace, Música e Urgente. Caso a pessoa apresente dificuldades nestas tarefas, ela deve ser levada imediatamente a um hospital", informa o médico.

Obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão. O consumo exagerado de sal, associados a hábitos alimentares não adequados também podem colaborar para o surgimento da hipertensão arterial5.

Entre os principais sinais de alerta para alteração na função de bombeamento do sangue estão a tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão. Entretanto, a hipertensão geralmente é silenciosa, por isso é importante a medida regular da pressão arterial5.

A hipertensão arterial não tem cura, mas deve ser tratada para impedir complicações. Medidas como medir a pressão arterial regularmente, adotar uma alimentação saudável, praticar atividade física pelo menos 5 dias por semana, diminuir a ingestão de sal e o consumo de bebidas alcoólicas, não fumar, controlar o estresse e ter acompanhamento médico são fundamentais para contribuir no controle da pressão arterial e na diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares6.

 


Boehringer Ingelheim

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Referências:

1. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 10.439/2002 . Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10439.htm Acesso em 07 de abril de 2021.

2- Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia (DHA-SBC), Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial - 2020. Disponível em http://abccardiol.org/wp-content/uploads/articles_xml/0066-782X-abc-116-03-0516/0066-782X-abc-116-03-0516.x14831.pdf Acesso em 07 de abril de 2021.

3 - Sociedade Brasileira de Hipertensão. Sobre a hipertensão. Disponível em http://www.sbh.org.br/arquivos/hipertensao/. Acesso em 08 de abril de 2021.

4 -http://www.blog.saude.gov.br/index.php/570-destaques/34434-saiba-quais-sao-os-primeiros-sinais-de-um-avc

5 - Ministério da saúde. O que é hipertensão. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/2960-26-4-dia-nacional-de-prevencao-e-combate-a-hipertensao-arterial-4 Acesso em 07 de abril de 2021.

6 - Sociedade Brasileira de Hipertensão. Perguntas Frequentes. Disponível em http://www.sbh.org.br/arquivos/perguntas-frequentes/


Hipertensão: Uma doença silenciosa que pode ser muito perigosa

Os brasileiros estão cada vez mais hipertensos, que é a famosa “pressão alta”. O cardiologista Roberto Yano mostra como a mudança de hábitos pode prevenir das graves sequelas desta enfermidade. 

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde revelados no final de 2020 mostram que no ano anterior cerca de 38,1 milhões de brasileiros estão sofrendo com a pressão arterial alta, a famosa hipertensão. Os números mostram que houve um acréscimo de 2,5% em relação à quantidade de pessoas com a mesma enfermidade na pesquisa feita em 2013. 

Porém, os números da pesquisa mostram duas situações preocupantes: A primeira é que, em 2019, 72,2% dos hipertensos afirmaram ter recebido assistência médica para a doença nos 12 meses anteriores à entrevista. E a outra é que os dados também revelam que a incidência é maior conforme a idade, atingindo 62,1% da população de 75 anos ou mais. 

Segundo o cardiologista Dr, Roberto Yano, quem tiver com a pressão igual ou acima de 140 por 90 mmHg deve ficar atento: “Se a pessoa encontrar valores acima de 140 e/ou 90 mmHg em 2 medidas e em dias diferentes, é bom ficar de olho, pois pode já estar hipertensa”. Os cuidados também servem para aqueles que são chamados pré-hipertensos: “Aqueles que estiverem com a pressão acima de 130 por 85 também devem começar a se cuidar, pois já se sabe que nesses valores o risco de um infarto ou um derrame já é maior”, destaca o médico. 

Silenciosa, mas traiçoeira, a pressão alta pode levar a uma série de comorbidades: “As pessoas com pressão alta acabam tendo mais a possibilidade de desenvolverem doenças cardiovasculares, como um infarto ou AVC, por exemplo. O grande problema se encontra quando se fala nos sintomas. Afinal, o paciente não sente nada no primeiro momento, então muitas vezes ela já está precisando de ajuda e nem percebe”, detalha Dr. Yano. 

Porém, quando a pressão sobe mais ainda, aí alguns sinais podem ser observados: “Pode acontecer da pessoa ter náusea, vômito e dor de cabeça. Isso acontece quando a pressão está mal controlada. Em casos mais graves, a pessoa pode ficar com a visão turva, ter alucinações visuais, sofrer confusão mental, ou até entrar em coma ou ter crises convulsivas”, alerta. Ele observa que, “dependendo da gravidade do quadro, algumas pessoas podem precisar de internação até em unidade de terapia intensiva”.

 

Mudanças de hábitos é fundamental 

Mas, antes de se preocupar com a gravidade da doença, uma boa notícia é que é possível se cuidar e evitar tamanhos transtornos. Dr. Roberto Yano orienta: “A primeira coisa é procurar um bom cardiologista, fazer o seguimento clínico, seguir à risca o que ele orienta e mudar o estilo de vida”. 

E como fazer isso? “É importante se exercitar ao menos 150 minutos por semana. Manter-se no peso adequado, afinal, a hipertensão está diretamente ligada à obesidade. Pacientes acima do peso ideal costumam ter pressão mais alta, logo o recomendado é manter o IMC sempre abaixo de 25. Para isso, nada melhor do que uma dieta balanceada, aumentando o consumo de frutas, hortaliças, laticínios com baixo teor de gordura, e cereais integrais”. 

Além disso, ele recomenda o consumo moderado de oleaginosas e reforça “a redução de alimentos ricos em gorduras, doces e de bebidas com açúcar, além das carnes vermelhas”, completa. Além disso, um grande vilão que faz parte do dia-a-dia de qualquer pessoa e deve ter seu uso reduzido é o sódio, explica o cardiologista. “O hipertenso deve usar apenas dois gramas de sódio por dia, o que dá mais em torno de cinco gramas de sal”, lembra. 

Cigarro? Nem pensar. Dr. Yano lembra que ele, “além de elevar a pressão, vai ainda acelerar o processo de aterosclerose, levando o paciente ao infarto ou ao derrame cerebral precocemente”, acrescenta. 

Além destas medidas, existem ainda os medicamentos anti-hipertensivos, que, recorda Dr. Roberto, devem ser avaliados e prescritos somente com orientação de um médico. Portanto, “se cuidem, a pressão alta é uma doença silenciosa e que pode trazer muitos problemas graves quando não tratado precocemente”, conclui.

 


Crédito - MF Press Global


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